Disfunção Erétil. MCR Manual de consulta rápida. Definição de Disfunção Erétil (DE) 1,2. Prevalência 3,4. Fisiopatologia 5
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- Carolina Morais Gesser
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1 em Guia disfunção rápido erétil Disfunção Erétil Sidney Glina CRM-SP Chefe da Clínica Urológica do Hospital Ipiranga Professor Livre Docente Faculdade de Medicina do ABC Gabriel Bastidas CRM: (VEN) Urologista pela Universidad de Carabobo - Venezuela Andrologista pelo Instituto H. Ellis - Brasil Chefe do setor da Andrologia no Instituto Docente de Urología, IDU - Venezuela Definição de Disfunção Erétil (DE) 1,2 Incapacidade de obter ou manter uma ereção por período suficiente para a prática satisfatória da relação sexual. Configura-se DE se a falta de ereções ou a ocorrência de ereções muito curtas prolongar-se por mais de três meses. Impacto Pessoal da DE: efeito profundo nas relações íntimas, na QoL 2 e na autoestima. Prevalência 3,4 Mais de 150 milhões de homens em todo o mundo e 5 milhões de brasileiros relatam sintomas de DE. Os dados do Massachusetts Male Aging Study (Estudo de Massachusetts sobre Envelhecimento Masculino) indicaram que a prevalência de DE em qualquer grau é de 39% em homens de 40 anos e de 67% naqueles com 70 anos de idade. DE e Diabetes: A prevalência da DE entre homens diabéticos varia de 35% a 90%. DE após Prostatectomia Radical: A pesquisa mostrou que de 25% a 75% dos homens apresentam DE pós-operatória. Fisiopatologia 5 Causas psicológicas: ansiedade, medo de falhar, depressão, sentimentos de culpa, histórico de abuso sexual, problemas no relacionamento com a parceira, estresse geral. Causas orgânicas: vascular (aterosclerose), neurogênica (esclerose múltipla, doença de Parkinson, paraplegia, quadriplegia, acidente vascular cerebral, cirurgias pélvicas), hormonal (hipogonadismo, hiperprolactemia), anatômica (Doença de Peyronie), medicamentosa (anti-hipertensivos, benzodiazepínicos, inibidores seletivos da recaptação da serotonina). Causas mistas. Diagnóstico 2,6 Testes diagnósticos limitados são recomendados pela Associação Americana de Urologia (AUA) e pela Organização Mundial de Saúde (OMS) para homens com DE; não há um padrão-ouro diagnóstico. O levantamento detalhado do histórico e o exame físico são suficientes para se fazer um diagnóstico adequado e iniciar o tratamento.
2 1. Avaliação Inicial Histórico Clínico Revelar afecções comórbidas, fatores de risco ou medicações que contribuam para a DE Verificar adequação da ereção, alteração da libido Qualidade e tempo para obtenção da ejaculação e do orgasmo Dor genital sexualmente induzida ou curvatura do pênis (doença de Peyronie) Função sexual da parceira Histórico Sexual (Preencher o IIEF-5 ver abaixo - opcional) EREÇÃO RÍGIDA MATINAL OU COM MASTURBAÇÃO PROVÁVEL INTEGRIDADE ORGÂNICA 7 Histórico Psicossocial Revelar fatores de risco para DE (por exemplo, ansiedade, depressão ou sentimento de culpa). Identificar fatores desencadeantes Exame Físico Pressão arterial, frequência cardíaca circunferência abdominal, peso e altura. Sistema cardiovascular Sistema neurológico Sistemas geniturinários (incluindo exame do pênis, dos testículos e retal digital) Exames Laboratoriais (EL) Nível de glicemia em jejum Painel de lípides Nível de testosterona total pela manhã
3 2. Exames Laboratoriais Adicionais na Disfunção Erétil Testes Diagnósticos Opcionais EL (testosterona total e/ou biodisponível, prolactina). Consulta com psicólogo e/ou psiquiatra Avaliação e Testes Diagnósticos Especializados Avaliação profunda dos aspectos psicossexuais e do relacionamento Testes neurofisiológicos (vibrometria, latência do reflexo bulbocavernoso) Avaliação da tumescência e rigidez penianas noturnas Testes endocrinológicos especiali zados (estudos da função do eixo hipotálamo-pituitáriagonadal, RNM da sela túrcica) Diagnósticos vasculares (ultras-sonografia duplex, fármacocavernosometria e cavernosogra fia penianas, arteriografia penia na, ressonância nuclear magnética) Escore (a soma de 5 respostas representa o escore IIEF-5) -normal >22 8 Como você classifica seu grau de confiança de que pode conseguir e manter uma ereção? Muito baixo Baixo Moderado Alto Muito alto Quando você tinha ereções com estímulo sexual, com que frequência suas ereções eram suficientemente rígidas para a penetração? Durante a relação sexual, com que frequência você conseguia manter sua ereção após penetrar sua parceira? Quase nunca ou nunca Quase nunca ou nunca Algumas vezes Algumas vezes Às vezes A maioria Quase sempre ou das vezes sempre Às vezes A maioria Quase sempre ou das vezes sempre
4 Escore (a soma de 5 respostas representa o escore IIEF-5) -normal >22 8 Duração a relação sexual, qual o seu grau de dificuldade para manter a ereção até completar a relação sexual? Extrema mente difícil Muito difícil Difícil Um pouco difícil Sem dificuldade Quando você tentava manter uma relação sexual, com que frequência ela era satisfatória para você? Quase nunca ou nunca Algumas vezes Às vezes A maioria Quase sempre ou das vezes sempre Tratamento da DE 9 A meta é diagnosticar e tratar a DE, e, quando possível, não tratar os sintomas isoladamente. A DE pode estar associada a fatores modificáveis ou reversíveis (incluindo fatores relacionados ao estilo de vida ou a medicações), que podem ser modificados antes ou concomitantemente com o uso de terapias específicas. Perder peso, caminhar 30 (3x/semana) e parar de fumar diminui o risco de ocorrer DE 8 Causas psicológicas Causas vasculares/neurológicas Psicoterapia e/ou Inibidores da fosfodiesterase tipo 5 (PDE-5i) 1ª linha: - IPDE-5i 2ª linha: - injeção intracavernosa - Terapia com bomba de vácuo 3ª linha: - Implante de próteses penianas
5 Tratamento da DE 9 Causas hormonais Causas medicamentosas Reposição dos níveis de testosterona Diminuição dos níveis de prolactina Retirar o medicamento e/ou associar IPDE 5i quando a retirada do medicamento não for possível Como funcionam os inibidores da PDE-5 (fosfodiesterase tipo 5)? Estimulo Sexual Oxido Nitríco Guanil ciclase Vasodilatação GTP GMP GMPc Ereção PDE 5 inibidor Referências 1. NIH Consensus Conference: Impotence. JAMA 1993;270: Heidelbaugh JJ. Am Fam Physician 2010;81(3): Referenced from 4. Johannes CB et al. J Urol 2000;163(2): McVary KT. NEJM 2007;357(24): Montague DK et al. J Urol 2005;174: Glina S. Esquema Geral para investigação da DE. In:Glina S et al (eds). Disfunção Sexual Masculina. São Paulo: Instituto H. Ellis, Adapted from Rosen RC et al. Int J Impot Res 1999;11: Lewis RW, Fugl-Meyer KS, Corona G, Hayes RD, Laumann EO, Moreira ED Jr, Rellini AH, Segraves T. Definitions/epidemiology/risk factors for sexual dysfunction. J Sex Med. 2010;7(4 Pt 2): Tel.: (11) Planmark Editora Ltda. Todos os direitos reservados.
6 Laboratórios Pfizer Ltda. mini bula Rua Alexandre Dumas, 1860 São Paulo - SP CEP CNPJ / Copyright Pfizer Ltda Todos os direitos reservados. Wyeth Indústria Farmacêutica Ltda Rua Verbo Divino, 1400, 3º, 7º e 8º andares, Bairro Chácara Santo Antônio, São Paulo, SP, CEP
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