PROCESSO-CONSULTA CFM Nº 2.231/2002 PC/CFM/Nº 07/2003. O consulente solicita ao CFM que se pronuncie sobre o que se segue:

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "PROCESSO-CONSULTA CFM Nº 2.231/2002 PC/CFM/Nº 07/2003. O consulente solicita ao CFM que se pronuncie sobre o que se segue:"

Transcrição

1 PROCESSO-CONSULTA CFM Nº 2.231/2002 PC/CFM/Nº 07/2003 INTERESSADO: C. R. C. F. ASSUNTO: Morte encefálica RELATOR: Cons. Solimar Pinheiro da Silva RELATÓRIO EMENTA: O médico que participa da retirada de tecidos, órgãos ou partes do corpo humano destinados a transplantes ou tratamento não pode participar do procedimento de morte encefálica, nem ser responsabilizado pelo mesmo. O diagnóstico de morte encefálica deve ser feito segundo os critérios constantes na Resolução CFM nº 1.480/97. O consulente solicita ao CFM que se pronuncie sobre o que se segue: "Pertenço à equipe de transplantes renais da Santa Casa de Poços de Caldas. Em abril de 2000, participei de uma retirada de rins de um doador cadáver com diagnóstico de morte encefálica realizada conforme as orientações da Resolução nº 1.480/97 e autorização de doação assinada pela família. Atualmente, estou arrolado em um inquérito policial, pois a família alega que o diagnóstico de morte encefálica realizado pelo neurocirurgião assistente e o outro médico que acompanhava este caso (médico do CTI) foi realizado em vigência de drogas depressoras do SNC (no caso Dormonid, realizado por estes médicos 8 horas antes de iniciar o protocolo sendo neste tempo suspenso este medicamento e não mais realizado em nenhum momento durante o protocolo). Informo, ainda, que este protocolo só terminou 26 horas após seu início com a confirmação inequívoca de morte encefálica através da realização de uma arteriografia cerebral de 4 vasos. PERGUNTO: 1. Quais as drogas depressoras do SNC, a que se refere a Resolução nº 1.480/97 como critério de exclusão ou interrupção do protocolo? 2. Dormonid é uma destas drogas? 3. Mesmo sendo o Dormonid interrompido 8 horas antes do início do protocolo e sabendo-se que a meia vida deste medicamento é de 2 e ½ h, em média, e máxima de 6 horas, isto seria motivo de exclusão para realizar o protocolo? 4. Qual a irregularidade realizada pela equipe de transplantes, lembro que a mesma não participou do

2 diagnóstico de morte encefálica e só exerceu o seu trabalho após ser acionada pela CNCDO local e quando todo o protocolo foi concluído e após autorização expressa da família e não conhecia os passos anteriores? 5. Caso fique constatada alguma irregularidade anterior a participação da equipe de transplante renal e levandose em conta que essa equipe desconhecia todos os passos anteriores, mesmo assim ela poderia ser punida? 6. Qual é o grau de hipotermia a que se refere a Resolução nº 1.480/97? É abaixo de 32,2 graus Celsius? PARECER A Resolução CFM nº 1.480/97, ao referir-se a substâncias depressoras do SNC como impeditivas para a realização do protocolo de morte encefálica, não cita nenhuma em particular, mas sabe-se que os barbitúricos quando utilizados para induzir coma em pacientes com TCE, procedimento esse usado quando não é mais possível um controle apropriado da pressão intracraniana, podem permanecer por longo tempo em ação. Recomenda-se, inclusive, a realização de dosagem do nível de barbitúrico antes de se iniciar o protocolo de ME, caso o paciente tenha feito uso de barbitúrico, claro. O Midazolam, embora seja uma droga depressora do SNC, tem efeito extremamente fugaz, excetuando-se as situações especiais, aí incluída a insuficiência renal crônica. No caso em tela, é meu entendimento que 8 (oito) horas é tempo por demais suficiente para que nenhum efeito sedativo seja creditado ao Midazolam, apesar de o consulente não ter fornecido a idade, a dosagem da medicação e a situação da função renal do paciente. Entendo, ainda, que o fato de o paciente ter feito uso de Midazolam há 8 horas não pode ser considerado fator de exclusão do protocolo de morte encefálica. A equipe de transplantes não pode, em nenhuma hipótese, participar do diagnóstico de morte encefálica. Se isso ocorresse macularia com suspeita insanável o diagnóstico e a Lei nº 9.434/98, que em seu artigo 3º cita: "Art. 3º - A retirada post mortem de tecidos, órgãos ou partes do corpo humano destinados a transplante ou tratamento deverá ser procedida de diagnóstico de morte encefálica, constatada e

3 registrada por dois médicos não participantes das equipes de remoção e transplante, mediante a utilização de critérios clínicos e tecnológicos definidos por resolução do Conselho Federal de Medicina." É entendimento, portanto, deste relator, que no presente caso o consulente não pode sequer ser questionado sobre o assunto, haja vista que só atuou como membro da equipe de transplante e em momento algum participou do diagnóstico de morte encefálica, segundo o seu próprio relato. Sobre hipotermia, diga-se que para fins de diagnóstico de morte encefálica considera-se 32,5º C o limite para a inclusão no protocolo, ou seja, pacientes com temperaturas corporais inferiores a esta estariam impedidos de submeter-se ao diagnóstico de morte encefálica. Este é o parecer, SMJ. Brasília, 19 de agosto de SOLIMAR PINHEIRO DA SILVA Conselheiro Relator Parecer aprovado em Sessão Plenária Dia 16/1/2003 PROCESSO-CONSULTA CFM N 3.910/2003 Parecer CFM n 18/2004 INTERESSADO: Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo ASSUNTO: Caracterização de morte encefálica em prematuros RELATOR: Cons. Solimar Pinheiro da Silva EMENTA: Crianças menores de sete dias e prematuros não podem ser submetidos a protocolo de morte encefálica.

4 PARTE EXPOSITIVA Um médico do estado de São Paulo questiona ao CREMESP no seguinte teor: Considerando a Resolução n 1.480/97, gostaria de saber como é possível caracterizar a morte encefálica em prematuros?. Esta questão foi então repassada para o CFM. PARECER A vida é sempre incerta e a morte incerta sempre certa. Morrer é necessário, inquestionável e fatal! Na própria natureza da vida, a morte está escrita e inscrita. A morte vem de fora e vem de dentro do ser vivo. Bem, mas a questão real é como caracterizar a morte encefálica em prematuros. A resposta está na própria resolução citada, em seu último considerando, que diz ainda não haver no tocante a prematuros e crianças menores de 7 dias consenso sobre a aplicabilidade dos critérios utilizados na resolução. É bem verdade que os saberes e a tecnologia evoluem, mas no âmbito dos exames complementares que a Resolução cita, ainda há a possibilidade da cintilografia cerebral para crianças diminuindo a possibilidade dos artefatos dos eletrencefalogramas. Contudo, para crianças menores de 7 dias e prematuros ainda não há consenso sobre a aplicabilidade dos critérios utilizados no Brasil, o que equivale a dizer que no presente momento não se faz diagnóstico de morte encefálica em prematuros. O CFM fica no aguardo de que trabalhos científicos, novas tecnologias e a própria evolução do conhecimento possam trazer mudanças neste considerando de sua resolução n 1.480/97. CONCLUSÃO

5 Ainda não há consenso sobre a aplicabilidade dos critérios utilizados para diagnosticar morte encefálica em crianças abaixo de 7 dias e prematuros, o que equivale a dizer que ambos não devem ser submetidos ao protocolo de morte encefálica. Este é o meu parecer, SMJ. Brasília, 25 de março de SOLIMAR PINHEIRO DA SILVA Conselheiro Relator Parecer aprovado em sessão plenária Dia 14/5/2004 Imprimir PROCESSO-CONSULTA CFM Nº 8.563/2000 PC/CFM/Nº 42/2001 INTERESSADO: Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo ASSUNTO: Diagnóstico de morte encefálica RELATOR: Cons. Solimar Pinheiro da Silva APRESENTAÇÃO: EMENTA: O diagnóstico de morte encefálica deverá ser feito baseado no inteiro teor da Resolução CFM nº 1480/97, considerando-se a hora do óbito aquela registrada no Termo de Declaração de morte encefálica, devidamente preenchido e com o exame complementar anexado. Pacientes em morte encefálica devem se tornar doadores de órgãos ou terem seus suportes descontinuados por seu médico assistente. O Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo encaminha, em 27 de setembro de 2000, consulta do dr. R.A.V. acerca da conduta a ser tomada nas seguintes situações:

6 1- Diagnóstico de morte encefálica em possível doador de órgãos e tecidos: a) O exame confirmatório (considerando-se qualquer dos métodos aceitos) deve ser feito após as duas avaliações clínicas ou pode ser feito entre as 6 horas que se interpõem entre os exames clínicos? b) Que horário deve ser considerado como o horário do óbito do paciente: o horário do último exame feito (seja clínico ou gráfico) ou exclusivamente o horário da prova confirmatória? 2)- Indivíduo em morte encefálica que tem recusa para doação (familiar ou expressa em documento): a) Se é constatada a morte encefálica clínica, mas existe recusa familiar (ou própria, caso conste em documento de identificação), deve o médico manter o suporte ventilatório e demais cuidados até que ocorra a parada cardíaca? Qual a conduta a ser tomada? b) Pode o médico responsável pelo atendimento desse indivíduo desligar os aparelhos? Em caso afirmativo, é preciso exame complementar gráfico para tomada de conduta? Que respaldo tem para tomar a conduta? c) No caso da norma não permitir o desligamento dos aparelhos desse indivíduo em questão, se estiver ocupando leito de UTI, o plantonista ou médico responsável pode transferir o indivíduo com morte encefálica clínica para outra unidade (enfermaria ou PS)? C1) Em caso afirmativo, quem autoriza a transferência por parte da equipe médica? Deve haver consentimento familiar? Deve haver confirmação gráfica antes? C2) Ainda em caso afirmativo, manter o indivíduo com morte encefálica na UTI não seria abusivo ou antiético, já que estaria sendo ocupado um leito com paciente sem prognóstico, passível de transferência? 3- Oferta de órgão para comércio: Se o médico recebe uma proposta de venda/compra de órgãos, a quem ele deve se reportar? É preciso reportar o caso a alguém? 4- Reportagens: a) A quem se recorre contra entrevistas/reportagens que transmitem meiasverdades? b) É lícito ter consigo uma cópia do que foi dito, em forma de gravação?

7 c) Há direito assegurado de réplica no mesmo meio de comunicação? d) E quando são feitas montagens e edições parciais, não se pode exigir a reportagem na íntegra? PARECER O diagnóstico de morte encefálica pode e deve ser feito em qualquer paciente que esteja em coma arresponsivo, com grau 3 na escala de Glosgow, independentemente de ser possível doador de órgãos ou não. Excluem-se os pacientes que estejam em hipotermia, tenham usado medicamentos depressores do SNC ou bloqueadores neuromusculares. A Síndrome do Locked-in e o estado vegetativo persistente fazem parte do diagnóstico diferencial. A possibilidade de se fazer o exame complementar entre a primeira e a segunda avaliação clínica vem tomando corpo no meio dos colegas que trabalham na área e não há ilícito ético nesta prática, no meu entendimento. É inaceitável iniciar-se pelo exame complementar, mas se a primeira avaliação clínica já foi feita nada impede que se faça o exame complementar antes da segunda avaliação. O paciente deverá ser considerado em morte encefálica quando todos os critérios constantes da Resolução CFM nº 1.480/97 forem preenchidos. Defendemos a tese de que desde que confirmada a morte encefálica o médico está autorizado a desligar os aparelhos e retirar o suporte que mantém o cadáver com o coração em atividade. Nem sempre isto é tão simples e a participação à família deve ser sempre feita. Todos os documentos (protocolo/exames complementares) devem ser muito bem guardados, por razões óbvias. O comércio de órgãos de que trata o consulente está completamente descartado na atualidade com a mudança na Lei nº 9.434/97. A Medida Provisória nº , de outubro de 2000, diz em seu artigo 9º: "É permitida à pessoa juridicamente capaz dispor gratuitamente de tecidos, órgãos e partes do próprio corpo vivo, para fins terapêuticos ou para transplantes em cônjuges ou consangüíneos até o quarto grau, inclusive, na forma do parágrafo 4º deste artigo, ou em qualquer pessoa, mediante autorização judicial, dispensada esta em relação à medula óssea". Entendemos que a necessidade de autorização judicial para doação de órgãos inviabilizou a possibilidade de comércio..

8 Este é o parecer, SMJ. Brasília, 20 de março de SOLIMAR PINHEIRO DA SILVA Conselheiro Relator Parecer aprovado em sessão Plenária Dia 21/11/2001 PROCESSO CONSULTA CFM N 1722/88 PC/CFM/Nº 27/1990 INTERESSADO: UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE DEPARTAMENTO MATERNO INFANTIL ASSUNTO: HAVENDO MORTE ENCEFÁLICA, PODE-SE OU NÃO SUSPENDEROS MEIOS ARTIFICIAIS DE MANUTENÇÃO DA VIDA? RELATOR: CONSELHEIRO LUIZ CARLOS SOBANIA O conceito de "Morte Encefálicas" já está definido clínica e tecnicamente como diagnóstico de morte e portanto não existe contradição entre o art. 66 e o art. 72 do Código de Ética Médica, pois o art. 66 está vedando utilizar meios destinados a abreviar a vida do paciente e no presente caso não mais existe vida. Não existem dúvidas e é este conceito que possibilita o desenvolvimento dos transplantes sem necessitar dos transplantes intervivos e portanto com menos lesões corporais desnecessárias. Há a necessidade de que cada Unidade de Terapia Intensiva adote um protocolo de morte encefálica aceito internacionalmente e que sejam preenchidos os critérios Éticos principalmente no que diz respeito ao artigo 72 do Código de Ética Médica, que diz: É vedado ao Médico: "Art. 72: Participar do processo de diagnóstico da Norte ou da decisão de suspensão dos meios artificiais do prolongamento da vida de possível doador, quando pertencente à equipe de transplante.", e que a morte encefálica seja atestada por no mínimo 2 (dois) profissionais que tenham conhecimento específico da área, tudo com a aprovação da Comissão de Ética do Hospital.

9 Quando um paciente for considerado em "Morte Encefálicas", portanto considerado em óbito, o médico responsável pelo paciente, antes da suspensão dos meios artificiais de sustentação de funções vegetativas, deverá comunicar o fato a família, para que a mesma possa ter tempo ate de questionar o diagnóstico, pois essa prática ainda não entrou claramente na cultura do povo, e possa até solicitar outro profissional para confirmar o diagnóstico, sendo este o momento para discutir a possibilidade da doação de órgãos para um transplante. É o nosso parecer, s.m.j. Curitiba, 04 de junho de LUIZ CARLOS SOBANIA Cons.Relator Aprovado em Sessão Plenária Dia 14/07/90 PROCESSO-CONSULTA CFM Nº 3.047/2001 PC/CFM N 53/2003 INTERESSADO: Conselho Regional de Medicina do Estado de Minas Gerais ASSUNTO: Presença do neurologista no diagnóstico de morte encefálica RELATOR: Cons. Solimar Pinheiro da Silva EMENTA: Neurocirurgiões e pediatras com área de atuação em neurologia pediátrica têm formação neurológica equivalente à do neurologista, estando capazes de estabelecer diagnóstico de morte encefálica conforme o previsto na legislação vigente. O conselheiro Hermann Alexandre Vivacqua von Tiesenhausen, do CRM/MG, não satisfeito com o anterior Parecer CFM nº 28/2000, sobre a presença de neurologista/neurocirurgiões no diagnóstico de morte encefálica, volta ao tema perguntando pontualmente: Neurologista, com título de especialista, exclui o neurocirurgião, para efeito do estabelecido no Decreto n de 30/6/97? A sua consulta é pertinente, pois à época da elaboração do parecer anterior (setembro/2000) havia a esperança de que o art. 16 do parágrafo 1º tivesse nova redação de acordo com o entendimento do CFM, que era o de que para o diagnóstico de morte encefálica seria necessário o cumprimento da Resolução n 1.480/97 com o protocolo preenchido e assinado por dois médicos, no mínimo. Não haveria necessidade que fosse neurologista, mas sim que tivesse tido treinamento e estivesse capacitado para tal.

10 Ocorre que a ABN, por seu presidente, de viva voz defendeu no Seminário sobre Transplantes (políticas de fomento de captação de órgãos), ocorrido em agosto/2000, a permanência integral do texto do art. 16, parágrafo 1º, e o mesmo não foi mudado. A consulta, portanto, é de grande importância e mais ainda a sugestão para que o CFM, mediante resolução, resolva este impasse. Era nosso entendimento que o CFM não poderia fazê-lo, mas o CRM do Paraná já o fez. Considerando tal fato, resolvo acatar a sugestão e sugiro ao CFM a elaboração de resolução sobre o assunto. Sabe-se que na formação de um médico neurocirurgião ou de um pediatra com área de atuação em neurologia pediátrica entram ensinamentos das áreas de neurofisiologia, neuropatologia, neuroanatomia, clínica neurológica e afins, tal qualmente ocorre com o médico neurologista. Considerando-se que a formação acadêmica é equivalente para estes profissionais, é de se entender que para o diagnóstico de morte encefálica, diagnóstico clínico, eles tenham a mesma capacidade. Este é o parecer, SMJ. Brasília, 11 de julho de SOLIMAR PINHEIRO DA SILVA Conselheiro Relator Parecer aprovado em sessão plenária Dia 7/11/2003 PROCESSO-CONSULTA CFM Nº 7.311/97 PC/CFM/Nº 12/98 INTERESSADO: Hospital São Lucas da PUCRS

11 ASSUNTO: Morte encefálica aspectos legais para desligar os aparelhos RELATOR: Nei Moreira da Silva EMENTA: Os critérios para verificação de morte encefálica não se aplicam apenas às situações de transplantes de órgãos. Os médicos devem comunicar aos familiares a ocorrência e o significado da morte encefálica antes da suspensão da terapêutica. CONSULTA Em 13/11/97, o hospital da PUCRS protocolou junto a este Conselho Federal a seguinte Consulta: "Frente à resolução do Conselho Federal de Medicina nº de 1997, que normatiza e define critérios de morte encefálica em pacientes nas suas diversas faixas etárias, as unidades de tratamento intensivo (UTIs) Adulto Pediátrica e Neonatal do Hospital São Lucas da PUCRS, abaixo representadas por suas chefias, assim como o Comitê de Bioética deste Hospital vêm solicitar o Vosso posicionamento no que se refere a: a. esta resolução refere-se à constatação de morte apenas para fins de transplante ou aplica-se a qualquer paciente internado em UTI, mesmo àqueles que não candidatos a doação de órgãos para transplante? b. Aplicando os critérios estabelecidos por esta resolução, constatando-se a morte encefálica de um paciente não candidato à doação de órgãos, os médicos, dentro dos aspectos legais, PODEM (estão amparados legalmente para) suspender a terapêutica de suporte (ventilação mecânica, vasopressores, etc)? Neste caso, precisam da concordância da família? c. Dentro dos aspectos legais, morais e éticos, após constatada a morte encefálica, obedecendo os critérios estabelecidos por esta resolução, os médicos DEVEM suspender toda terapêutica de suporte (ventilação mecânica, vasopressores, etc)? Se devem, como se conduzir se a família não concordar?"

12 PARECER A constatação da morte encefálica nos termos da Resolução CFM Nº 1.480/97 tem a sua maior motivação e aplicabilidade nos casos de transplantes de órgãos, em vista da necessidade de retirada dos mesmos antes que se instale a degradação hemodinâmica que venha a comprometer o seu aproveitamento. No entanto, conforme se depreende da leitura dos seus considerandos, outras situações além dos transplantes estão contempladas. Assim, por exemplo, o descompasso entre a oferta e a demanda de leitos de terapia intensiva gera situações em que mesmo sem a perspectiva de transplante, a verificação de morte encefálica em um paciente permitirá a utilização daquele leito de UTI por outro paciente ainda viável quanto à sobrevida. Igual preocupação também se aplica ao prolongamento da dor que se impõem aos familiares dos pacientes em morte encefálica, submetidos a uma espera infrutífera que tem apenas um inexorável desfecho: a parada cardíaca. Nesses casos, indaga-se: têm os médicos o poder/dever de suspender a terapêutica de suporte? Necessitam de concordância da família? E se a família não concordar? Sobre o tema, existe manifestação deste Conselho Federal, no Parecer nº 27/90, da lavra do Cons. Luis Carlos Sobânia, abaixo transcrito em parte: "Quando um paciente for considerado em "Morte Encefálica", portanto considerado em óbito, o médico responsável pelo paciente, antes da suspensão dos meios artificiais de sustentação de funções vegetativas, deverá comunicar o fato à família, para que a mesma possa ter tempo até de questionar o diagnóstico, pois essa prática ainda não entrou claramente na cultura do povo, e possa até solicitar outro profissional para confirmar o diagnóstico..." Pensamos ser esta a conduta acertada frente a estas situações: explicar a família a ocorrência e o significado da morte encefálica e a total impotência da medicina em reverter tal condição. A partir de então, prolongar os cuidados passa a configurar injustificável obstinação terapêutica, sem qualquer benefício para o "paciente" ou sua família. Fica ainda uma questão: se a família recusar-se a aceitar a interrupção dos cuidados, ainda que tal posição tenha sido referendada pelo médico de sua confiança, têm os médicos assistentes o poder de interrompê-los? Pensamos que sim, pois a verificação da morte por quaisquer critérios é um ato de competência do médico. No entanto, deverão ter os médicos a sensibilidade para que este seu poder não venha a constituir-se em uma causa adicional de dor àqueles que já passam pelo sofrimento da perda de um ente querido e que devem encontrar no médico uma mensagem de alívio e solidariedade. É o parecer, SMJ. Brasília, 2 de março de NEI MOREIRA DA SILVA Conselheiro Relator Parecer aprovado em Sessão Plenária do dia 17/06/98

PROCESSO-CONSULTA CFM Nº 8.077/07 PARECER CFM Nº 16/08 INTERESSADO: S.J.W ASSUNTO:

PROCESSO-CONSULTA CFM Nº 8.077/07 PARECER CFM Nº 16/08 INTERESSADO: S.J.W ASSUNTO: PROCESSO-CONSULTA CFM Nº 8.077/07 PARECER CFM Nº 16/08 INTERESSADO: S.J.W ASSUNTO: Exigência, pelo médico, de fornecimento de materiais e instrumentais de determinada marca comercial para realização de

Leia mais

DOCUMENTOS E ORIENTAÇÕES QUE DEVEM SER OBSERVADOS PARA TRANSPLANTES COM DOADOR VIVO EM RELAÇÃO A CENTRAL ESTADUAL DE TRANSPLANTES DO PARANÁ

DOCUMENTOS E ORIENTAÇÕES QUE DEVEM SER OBSERVADOS PARA TRANSPLANTES COM DOADOR VIVO EM RELAÇÃO A CENTRAL ESTADUAL DE TRANSPLANTES DO PARANÁ DOCUMENTOS E ORIENTAÇÕES QUE DEVEM SER OBSERVADOS PARA TRANSPLANTES COM DOADOR VIVO EM RELAÇÃO A CENTRAL ESTADUAL DE TRANSPLANTES DO PARANÁ Através do presente sintetizamos as exigências legais previstas

Leia mais

Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante

Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante POR QUE CRIAR CIHDOTTs? 6294 hospitais no país Necessidade de descentralização Equipes localizadas dentro do hospital notificante

Leia mais

PARECER CREMEC Nº 07/2011 26/02/2011

PARECER CREMEC Nº 07/2011 26/02/2011 PARECER CREMEC Nº 07/2011 26/02/2011 PROCESSO-CONSULTA - Protocolo CREMEC nº 9287/10 INTERESSADO Dr. Franklin Veríssimo Oliveira CREMEC 10920 ASSUNTO Responsabilidade de médico plantonista e do chefe de

Leia mais

EMENTA: Auditoria Hospitalar Relação Contratual entre Hospitais e Operadoras de Saúde CONSULTA

EMENTA: Auditoria Hospitalar Relação Contratual entre Hospitais e Operadoras de Saúde CONSULTA PARECER Nº 2442/2014 CRM-PR PROCESSO CONSULTA N. º 157/2010 PROTOCOLO N. º 20097/2010 ASSUNTO: AUDITORIA HOSPITALAR RELAÇÃO CONTRATUAL ENTRE HOSPITAIS E OPERADORAS DE SAÚDE PARECERISTA: CONS.º DONIZETTI

Leia mais

PARECER CRM/MS N 11/2012 PROCESSO CONSULTA CRM-MS N 03 / 2012 ASSUNTO: Falta a plantão médico PARECERISTA: Conselheiro Faisal Augusto Alderete Esgaib

PARECER CRM/MS N 11/2012 PROCESSO CONSULTA CRM-MS N 03 / 2012 ASSUNTO: Falta a plantão médico PARECERISTA: Conselheiro Faisal Augusto Alderete Esgaib PARECER CRM/MS N 11/2012 PROCESSO CONSULTA CRM-MS N 03 / 2012 ASSUNTO: Falta a plantão médico PARECERISTA: Conselheiro Faisal Augusto Alderete Esgaib EMENTA: O médico poderá faltar a um plantão preestabelecido,

Leia mais

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO O(A) paciente, ou seu responsável, declara, para todos os fins legais, especialmente do disposto no artigo 39, VI, da Lei, 8.078/90 que dá plena autorização ao

Leia mais

ACOMPANHAMENTO GERENCIAL SANKHYA

ACOMPANHAMENTO GERENCIAL SANKHYA MANUAL DE VISITA DE ACOMPANHAMENTO GERENCIAL SANKHYA Material exclusivo para uso interno. O QUE LEVA UMA EMPRESA OU GERENTE A INVESTIR EM UM ERP? Implantar um ERP exige tempo, dinheiro e envolve diversos

Leia mais

PROCESSO-CONSULTA CFM 55/12 PARECER CFM 39/12 INTERESSADOS:

PROCESSO-CONSULTA CFM 55/12 PARECER CFM 39/12 INTERESSADOS: PROCESSO-CONSULTA CFM nº 55/12 PARECER CFM nº 39/12 INTERESSADOS: ANS; S.A.R.G.; Cremesp; Cremepe; S.C.F.; Febrasgo ASSUNTO: Cobrança de honorários, por médicos obstetras, pelo acompanhamento presencial

Leia mais

CONSULTA Nº 37.748/2015

CONSULTA Nº 37.748/2015 1 CONSULTA Nº 37.748/2015 Assunto: Sobre atestados que ultrapassam mais de um dia de licença efetuados por médicos do Programa Mais Médicos, sem a assinatura do médico tutor ou supervisor. Relatores: Conselheiro

Leia mais

PROCESSO-CONSULTA CFM Nº 4.728/08 PARECER CFM Nº 10/09 INTERESSADO:

PROCESSO-CONSULTA CFM Nº 4.728/08 PARECER CFM Nº 10/09 INTERESSADO: PROCESSO-CONSULTA CFM Nº 4.728/08 PARECER CFM Nº 10/09 INTERESSADO: Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem ASSUNTO: Tempo de guarda de exames radiológicos; RELATOR: responsabilidade

Leia mais

Imprimir. Em 29 de março do mesmo ano, o dr. R.S.S. respondeu ao interessado nos seguintes termos:

Imprimir. Em 29 de março do mesmo ano, o dr. R.S.S. respondeu ao interessado nos seguintes termos: Imprimir PROCESSO-CONSULTA CFM Nº 1.955/01 PC/CFM/Nº 10/2002 INTERESSADO: Sociedade Santamarense de Beneficência de Guarujá ASSUNTO: Reformulação da Resolução nº 1.076/81 RELATOR: Cons. Luiz Salvador de

Leia mais

SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO ESTADO DO PARANÁ CENTRAL ESTADUAL DE TRANSPLANTES DO PARANÁ

SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO ESTADO DO PARANÁ CENTRAL ESTADUAL DE TRANSPLANTES DO PARANÁ SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO ESTADO DO PARANÁ CENTRAL ESTADUAL DE TRANSPLANTES DO PARANÁ MANUAL DO PACIENTE TRANSPLANTE DE CORAÇÃO CURITIBA 2012 Índice 1. Objetivo... 3 2. O que é a Central Estadual

Leia mais

FABIANA PRADO DOS SANTOS NOGUEIRA CONSELHEIRA CRMMG DELEGADA REGIONAL UBERABA

FABIANA PRADO DOS SANTOS NOGUEIRA CONSELHEIRA CRMMG DELEGADA REGIONAL UBERABA FABIANA PRADO DOS SANTOS NOGUEIRA CONSELHEIRA CRMMG DELEGADA REGIONAL UBERABA FABIANA PRADO DOS SANTOS NOGUEIRA CONSELHEIRA CRMMG DELEGADA REGIONAL UBERABA Conjunto de normas que definem os aspectos da

Leia mais

PROCESSO CONSULTA Nº 04/2014 PARECER CONSULTA Nº 19/2014

PROCESSO CONSULTA Nº 04/2014 PARECER CONSULTA Nº 19/2014 PROCESSO CONSULTA Nº 04/2014 PARECER CONSULTA Nº 19/2014 Solicitante: DRA. F. F. D. G. CRM/GO XXXXX Conselheiro Parecerista: DR. WASHINGTON LUIZ FERREIRA RIOS Assunto: PAGAMENTO DOS HONORÁRIOS MÉDICOS

Leia mais

Mesa redonda: TRANSPLANTE DE ÓRGÃOS E TECIDOS

Mesa redonda: TRANSPLANTE DE ÓRGÃOS E TECIDOS VI CONGRESSO DE BIOÉTICA DE RIBEIRÃO PRETO Mesa redonda: TRANSPLANTE DE ÓRGÃOS E TECIDOS Maria Cristina Komatsu Braga Massarollo Escola de Enfermagem- USP massaro@usp.br TRANSPLANTE DE ÓRGÃOS Modalidade

Leia mais

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO O(A) paciente, ou seu responsável, declara, para todos os fins legais, especialmente do disposto no artigo 39, VI, da Lei, 8.078/90 que dá plena autorização ao

Leia mais

Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo Autarquia Federal Lei nº 3.268/57

Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo Autarquia Federal Lei nº 3.268/57 Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo Autarquia Federal Lei nº 3.268/57 CONSULTA nº 110.469/11 Assunto: paciente menor, genitores separados, fornecimento prontuário Relator: Laide Helena

Leia mais

10/04/2015 regeral_133_146

10/04/2015 regeral_133_146 Seção VI Da Transferência Art. 96. A UNIR aceita transferência de discentes oriundos de outras instituições de educação superior, de cursos devidamente autorizados, para cursos afins, na hipótese de existência

Leia mais

PROJETO DE LEI Nº, DE 2009

PROJETO DE LEI Nº, DE 2009 PROJETO DE LEI Nº, DE 2009 (Do Srs. Dr. Talmir e Miguel Martini) Dispõe sobre cuidados devidos a pacientes que se encontrem em fase terminal de enfermidade. O Congresso Nacional decreta: Art. 1º Todo paciente,

Leia mais

ORIENTAÇÕES GERAIS AOS PESQUISADORES

ORIENTAÇÕES GERAIS AOS PESQUISADORES ORIENTAÇÕES GERAIS AOS PESQUISADORES 1 Pesquisador responsável é a pessoa responsável pela coordenação e realização da pesquisa e pela integridade e bem-estar dos sujeitos da pesquisa (Res.196/96 II.4).

Leia mais

PARECER CREMEB N 12/09 (Aprovado em Sessão da 1ª Câmara de 05/03/2009)

PARECER CREMEB N 12/09 (Aprovado em Sessão da 1ª Câmara de 05/03/2009) PARECER CREMEB N 12/09 (Aprovado em Sessão da 1ª Câmara de 05/03/2009) Consulta nº 159.756/08 Assuntos: - Filmagem em interior de UTI. - Legalidade de contratação de médicos plantonistas como pessoa jurídica.

Leia mais

CONSULTA FUNDAMENTAÇÃO. Quanto às obrigações do médico plantonista ou médico de guarda, o nosso Código de Ética Médica orienta que é vedado ao médico:

CONSULTA FUNDAMENTAÇÃO. Quanto às obrigações do médico plantonista ou médico de guarda, o nosso Código de Ética Médica orienta que é vedado ao médico: PARECER CREMEB Nº 33/12 (Aprovado em Sessão Plenária de 23/10/2012) EXPEDIENTE CONSULTA Nº. 214.608/11 ASSUNTO: Implicações éticas da conduta profissional de médico, único plantonista da unidade, quanto

Leia mais

Sociedade Mineira de Pediatria

Sociedade Mineira de Pediatria Sociedade Mineira de Pediatria Ética, Profissionalismo e Judicialização da Saúde José Carvalhido Gaspar Pediatra do Hospital Márcio Cunha Ipatinga Membro do Comitê de Ética e Bioética da SMP Conselheiro

Leia mais

CONSULTA Nº 164.517/2013

CONSULTA Nº 164.517/2013 1 CONSULTA Nº 164.517/2013 Assunto: Sobre como SAMU deve proceder em certas situações na sala de Regulação Médica do 192, procedimentos em diversas situações, na sala de Regulação Médica do 192, devido

Leia mais

CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA DO ESTADO DO PARANÁ

CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA DO ESTADO DO PARANÁ PARECER Nº 2488/2015 ASSUNTO: CONVÊNIO DETERMINA FIM DE INTERNAÇÃO DE PACIENTE PSIQUIÁTRICO SEM CONDIÇÕES DE ALTA PARECERISTA: CONS. DR. MARCO ANTONIO S. M. RIBEIRO BESSA EMENTA: Prazo de Internação de

Leia mais

PARECER CFM nº 14/15 INTERESSADO: Sr. Newton de Souza Carneiro Realização de exame de ressonância magnética Cons. Aldemir Humberto Soares

PARECER CFM nº 14/15 INTERESSADO: Sr. Newton de Souza Carneiro Realização de exame de ressonância magnética Cons. Aldemir Humberto Soares PARECER CFM nº 14/15 INTERESSADO: Sr. Newton de Souza Carneiro ASSUNTO: Realização de exame de ressonância magnética RELATOR: Cons. Aldemir Humberto Soares EMENTA: A responsabilidade de serviços com ressonância

Leia mais

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO O (A) paciente, ou seu responsável, declara, para todos os fins legais, especialmente do disposto no artigo 39, VI, da Lei, 8.078/90 que dá plena autorização

Leia mais

PARECER N.º 81/CITE/2012

PARECER N.º 81/CITE/2012 PARECER N.º 81/CITE/2012 Assunto: Parecer prévio à intenção de recusa de autorização de trabalho em regime de horário flexível a trabalhadora com responsabilidades familiares, nos termos do n.º 5 do artigo

Leia mais

PARECER TÉCNICO I ANÁLISE E FUNDAMENTAÇÃO:

PARECER TÉCNICO I ANÁLISE E FUNDAMENTAÇÃO: PARECER TÉCNICO ASSUNTO: Solicitação de parecer acerca de Técnico de Enfermagem lotado no Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) de transtorno mental acompanhar paciente internado em outra instituição,

Leia mais

CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA DO ESTADO DE MATO GROSSO

CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA DO ESTADO DE MATO GROSSO 1 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 PARECER CONSULTA CRM-MT Nº 07/2014 DATA DA ENTRADA: 07 de janeiro de 2014 INTERESSADA: Sra. M. C. da S. CONSELHEIRA CONSULTORA: Dra Hildenete Monteiro Fortes ASSUNTO: classificação

Leia mais

ADMISSÃO HOSPITALAR PARA AVALIAÇÃO

ADMISSÃO HOSPITALAR PARA AVALIAÇÃO ADMISSÃO HOSPITALAR PARA AVALIAÇÃO (Secção 2 da Lei de Saúde Mental de 1983) 1. NOME DO DOENTE 2. NOME DO RESPONSÁVEL PELO SEU TRATAMENTO (O SEU MÉDICO RESPONSÁVEL ) 3. NOME DO HOSPITAL E ENFERMARIA Porque

Leia mais

PARECER CRM/MS N 06/2012 PROCESSO CONSULTA CRM-MS N 28/2011. ASSUNTO: Guarda de Prontuário Médico

PARECER CRM/MS N 06/2012 PROCESSO CONSULTA CRM-MS N 28/2011. ASSUNTO: Guarda de Prontuário Médico PARECER CRM/MS N 06/2012 PROCESSO CONSULTA CRM-MS N 28/2011 ASSUNTO: Guarda de Prontuário Médico PARECERISTA: Conselheiro Faisal Augusto Alderete Esgaib EMENTA: A guarda do prontuário médico compete à

Leia mais

Você conhece a Medicina de Família e Comunidade?

Você conhece a Medicina de Família e Comunidade? Texto divulgado na forma de um caderno, editorado, para a comunidade, profissionais de saúde e mídia SBMFC - 2006 Você conhece a Medicina de Família e Comunidade? Não? Então, convidamos você a conhecer

Leia mais

RECOMENDAÇÃO CFM Nº 8/2015

RECOMENDAÇÃO CFM Nº 8/2015 RECOMENDAÇÃO CFM Nº 8/2015 Recomenda a criação, o funcionamento e a participação dos médicos nos Comitês de Bioética. O CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA, no uso das atribuições conferidas pela Lei nº 3.268,

Leia mais

COMISSÃO INTRAHOSPITALAR DE DOAÇÃO DE ÓRGÃOS E TECIDOS PARA TRANSPLANTES

COMISSÃO INTRAHOSPITALAR DE DOAÇÃO DE ÓRGÃOS E TECIDOS PARA TRANSPLANTES COMISSÃO INTRAHOSPITALAR DE DOAÇÃO DE ÓRGÃOS E TECIDOS PARA TRANSPLANTES A Comissão Intra Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes-CIHDOTT tem por objetivo a organizar todo o processo

Leia mais

PARECER CREMEB 24/11 (Aprovado em Sessão Plenária de 20/09/2011)

PARECER CREMEB 24/11 (Aprovado em Sessão Plenária de 20/09/2011) PARECER CREMEB 24/11 (Aprovado em Sessão Plenária de 20/09/2011) Expediente Consulta nº. 207.437/11 Assunto: Exigência do titulo de especialista para atuar como diarista em unidade de terapia intensiva

Leia mais

CONSULTA Nº 3.188/2011

CONSULTA Nº 3.188/2011 1 CONSULTA Nº 3.188/2011 Assunto: Sobre internações compulsórias. Relator: Conselheiro Mauro Gomes Aranha de Lima. Ementa: Não se pretende esgotar todos os procedimentos previstos em lei para a internação

Leia mais

EMENTA: Regularidade da exigência de plantões em diversas áreas CONSULTA

EMENTA: Regularidade da exigência de plantões em diversas áreas CONSULTA CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA DO PARANÁ RUA VICTÓRIO VIEZZER. 84 - CAIXA POSTAL 2.208 - CEP 80810-340 - CURITIBA - PR FONE: (41) 3240-4000 - FAX: (41) 3240-4001 - SITE: www.crmpr.org.br - E-MAIL: protocolo@crmpr.org.br

Leia mais

PROJETO DE LEI Nº, DE 2011 (Do Sr. Nelson Bornier)

PROJETO DE LEI Nº, DE 2011 (Do Sr. Nelson Bornier) PROJETO DE LEI Nº, DE 2011 (Do Sr. Nelson Bornier) Dispõe sobre doação de sangue e células do corpo humano vivo para fins de transplante de medula óssea e de outros precursores hematopoéticos, e estabelece

Leia mais

RESOLUÇÃO CFM nº 1.480/97

RESOLUÇÃO CFM nº 1.480/97 RESOLUÇÃO CFM nº 1.480/97 O Conselho Federal de Medicina, no uso das atribuições conferidas pela Lei nº 3.268, de 30 de setembro de 1957, regulamentada pelo Decreto nº 44.045, de 19 de julho de 1958 e,

Leia mais

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO O (A) paciente, ou seu responsável, declara, para todos os fins legais, especialmente do disposto no artigo 39, VI, da Lei, 8.078/90 que dá plena autorização

Leia mais

COMITÊ DE ÉTICA EM PESQUISA DA ESCOLA DE SAÚDE PÚBLICA DO CEARÁ

COMITÊ DE ÉTICA EM PESQUISA DA ESCOLA DE SAÚDE PÚBLICA DO CEARÁ COMITÊ DE ÉTICA EM PESQUISA DA ESCOLA DE SAÚDE PÚBLICA DO CEARÁ 1. ORIENTAÇÕES PARA ELABORAÇÃO DO TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO (TCLE) A importância do TCLE. A Resolução CNS 196/96 afirma

Leia mais

NORMAS PARA INICIAÇÃO CIENTÍFICA DA FACULDADE UNIGRAN CAPITAL

NORMAS PARA INICIAÇÃO CIENTÍFICA DA FACULDADE UNIGRAN CAPITAL PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA - PIBIC NORMAS PARA INICIAÇÃO CIENTÍFICA DA FACULDADE UNIGRAN CAPITAL Capítulo I Da Natureza e das Finalidades Art. 1º Por Iniciação Científica

Leia mais

Qd. 702 Sul, Conj. 01, Lt. 01 Centro Fone: PABX (63) 2111-8100 Fax: 2111-8108 Informática (63) 2111-8111

Qd. 702 Sul, Conj. 01, Lt. 01 Centro Fone: PABX (63) 2111-8100 Fax: 2111-8108 Informática (63) 2111-8111 PARECER CRM-TO nº 08 / 2015 INTERESSADO: Auditoria Médica XX XXXXX XXXXX - XX ASSUNTO: Consulta sobre solicitação de exames complementares para SCREENING sem embasamento na literatura médica científica

Leia mais

Como conseguir a inscrição no Cadastro Técnico Único?

Como conseguir a inscrição no Cadastro Técnico Único? 1 Este Manual se destina a você, paciente, que tem indicação de transplante renal e tem como objetivo informá-lo dos procedimentos adotados sobre o processo de doação-transplante com doador cadáver, bem

Leia mais

A indicação de afastamento do trabalho e de aposentadoria tornou-se

A indicação de afastamento do trabalho e de aposentadoria tornou-se EDITORIAL DO CFM Sex, 08 de Maio de 2009 Ato Médico Pericial: Implicações Éticas e Legais A indicação de afastamento do trabalho e de aposentadoria tornou-se tarefa de peritos e de juntas médico-periciais

Leia mais

CONSULTA Nº 91.404/2012

CONSULTA Nº 91.404/2012 1 CONSULTA Nº 91.404/2012 Assunto: Dificuldades com internações de pacientes dependentes químicos, encaminhados por ordem judicial Relator: Conselheiro Mauro Gomes Aranha de Lima. Ementa: Hospital psiquiátrico.

Leia mais

CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA

CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA RESOLUÇÃO CFM Nº 1.982/2012 (publicada no D.O.U. de 27 de fevereiro de 2012, Seção I, p. 186-7) Dispõe sobre os critérios de protocolo e avaliação para o reconhecimento de

Leia mais

Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. Banco de Tecidos Salvador Arena

Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. Banco de Tecidos Salvador Arena Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo BANCO DE TECIDOS MÚSCULO-ESQUELÉTICOS Nº SNT 35205 SP 17 CC. 010062310 INFORMAÇÕES PARA CREDENCIAMENTO DE EQUIPES PARA TRANSPLANTE DE TECIDO OSTEO-CONDRO-FÁCIO-LIGAMENTOSO

Leia mais

SUPRIMENTOS - FORNECEDORES

SUPRIMENTOS - FORNECEDORES SUMÁRIO 1. OBJETIVO... 2 2. ÂMBITO... 2 3. CONCEITOS... 2 4. NORMAS E LEGISLAÇÕES APLICÁVEIS... 3 5. INSTRUÇÕES GERAIS... 3 6. PROCEDIMENTOS... 4 7. NATUREZA DAS ALTERAÇÕES... 7 8. ANEXOS... 7 Elaboração:

Leia mais

PERGUNTAS E RESPOSTAS NOVAS REGRAS PARA ESCOLHA DE BENEFICIÁRIOS

PERGUNTAS E RESPOSTAS NOVAS REGRAS PARA ESCOLHA DE BENEFICIÁRIOS PERGUNTAS E RESPOSTAS NOVAS REGRAS PARA ESCOLHA DE BENEFICIÁRIOS 1 - O que é Beneficiário Indicado? Qualquer pessoa física indicada pelo Participante conforme definido no regulamento do Plano. 2 - O que

Leia mais

Normas Acadêmicas do CEPE

Normas Acadêmicas do CEPE Normas Acadêmicas do CEPE A presente norma (diretriz) do CEPE (Centro de Estudos em Psicobiologia e Exercício) tem o objetivo de organizar e de sistematizar as atividades acadêmicas por ele desenvolvidas

Leia mais

POLÍTICA CARGOS E SALÁRIOS

POLÍTICA CARGOS E SALÁRIOS 1. OBJETIVO Estabelecer critérios de remuneração, baseados na legislação brasileira vigente e nas regras definidas pela Secretaria Executiva e Conselho Curador, com o objetivo de constituir uma estrutura

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SANTA CRUZ DO SUL UNISC CURSO DE ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO REGULAMENTO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO CAPÍTULO I DA NATUREZA

UNIVERSIDADE DE SANTA CRUZ DO SUL UNISC CURSO DE ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO REGULAMENTO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO CAPÍTULO I DA NATUREZA UNIVERSIDADE DE SANTA CRUZ DO SUL UNISC CURSO DE ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO REGULAMENTO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO CAPÍTULO I DA NATUREZA Art. 1º Este Regulamento estabelece a normatização das disciplinas

Leia mais

-VIA DA UNIMED- CONSENTIMENTO INFORMADO - OBRIGATORIAMENTE NECESSÁRIO PARA CIRURGIA DE VASECTOMIA.

-VIA DA UNIMED- CONSENTIMENTO INFORMADO - OBRIGATORIAMENTE NECESSÁRIO PARA CIRURGIA DE VASECTOMIA. Após Preenchimento entregar: ORIGINAL NA ULP; 01 CÓPIA P/ HOSPITAL; 01 CÓPIA P/ MÉDICO. -VIA DA UNIMED- CONSENTIMENTO INFORMADO - OBRIGATORIAMENTE NECESSÁRIO PARA CIRURGIA DE VASECTOMIA. DECLARAÇÃO DO

Leia mais

CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA

CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA RESOLUÇÃO CFM nº 1.957/2010 (Publicada no D.O.U. de 06 de janeiro de 2011, Seção I, p.79) A Resolução CFM nº 1.358/92, após 18 anos de vigência, recebeu modificações relativas

Leia mais

I CIHDOTT Curso para Implantação de Comissão Intra Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes. Central de Transplantes de Goiás

I CIHDOTT Curso para Implantação de Comissão Intra Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes. Central de Transplantes de Goiás I CIHDOTT Curso para Implantação de Comissão Intra Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes Central de Transplantes de Goiás Ministério da Saúde Secretaria de Atenção à Saúde Sistema

Leia mais

Nele também são averbados atos como o reconhecimento de paternidade, a separação, o divórcio, entre outros, além de serem expedidas certidões.

Nele também são averbados atos como o reconhecimento de paternidade, a separação, o divórcio, entre outros, além de serem expedidas certidões. No Cartório de Registro Civil das Pessoas Naturais são regis- trados os atos mais importantes da vida de uma pessoa, como o nascimento, o casamento e o óbito, além da emancipação, da interdição, da ausência

Leia mais

LEI Nº 9.434, DE 04 DE FEVEREIRO DE 1997

LEI Nº 9.434, DE 04 DE FEVEREIRO DE 1997 LEI Nº 9.434, DE 04 DE FEVEREIRO DE 1997 Dispõe sobre a remoção de órgãos, tecidos e partes do corpo humano para fins de transplante e tratamento e dá outras providências. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, faço

Leia mais

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 11, DE 28 DE NOVEMBRO DE 2012

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 11, DE 28 DE NOVEMBRO DE 2012 INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 11, DE 28 DE NOVEMBRO DE 2012 Estabelece os critérios de concessão de acesso ao Sistema de Gestão de Convênios e Contratos de Repasse SICONV. O SECRETÁRIO DE LOGÍSTICA E TECNOLOGIA

Leia mais

CONSULTA Nº 76.842/2013

CONSULTA Nº 76.842/2013 1 CONSULTA Nº 76.842/2013 Assunto: Sobre a hipótese diagnóstica correta no preenchimento de uma declaração de nascimento vivo. Relator: Conselheiro Henrique Carlos Gonçalves e Dr. Luiz Frederico Hoppe,

Leia mais

EMENTA: Fisioterapeuta nomeado como perito por juiz/ responsabilidade profissional CONSULTA

EMENTA: Fisioterapeuta nomeado como perito por juiz/ responsabilidade profissional CONSULTA PARECER Nº 2406/2013 CRM-PR PROCESSO CONSULTA N.º 01/2013 PROTOCOLO N. º 27768/2012 ASSUNTO: FISIOTERAPEUTA NOMEADO COMO PERITO POR JÚIZ/ RESPONSABILIDADE PROFISSIONAL PARECERISTA: CONS.ª KETI STYLIANOS

Leia mais

GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE

GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE FLUXO ESPECIAL PARA DECLARAÇÕES DE ÓBITO COM INFORMAÇÃO DE ÓBITOS MATERNOS DECLARADOS, BEM COMO DE ÓBITOS DE MULHER EM IDADE FÉRTIL EM MUNICIPIOS NÃO CODIFICADORES COM ÓBITOS DE OCORRÊNCIA E RESIDÊNCIA

Leia mais

Conselho Federal de Medicina Veterinária

Conselho Federal de Medicina Veterinária RESOLUÇÃO Nº 1071, DE 17 DE NOVEMBRO DE 2014 Dispõe sobre a normatização de documentos emitidos pelos serviços veterinários de clínica e cirurgia destinados aos animais de companhia, com relação a declarações,

Leia mais

CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA DO ESTADO DE SÃO PAULO

CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA DO ESTADO DE SÃO PAULO Aizenaque Grimaldi de Carvalho Conselheiro do CREMESP Especialista em Medicina do Trabalho Especialista em Medicina Legal e Perícias Médicas Ex Vice-Presidente da Associação Nacional de Medicina do Trabalho

Leia mais

TEXTO INTEGRAL DA INSTRUÇÃO CVM Nº 168, DE 23 DE DEZEMBRO DE 1991, COM AS ALTERAÇÕES INTRODUZIDAS PELA INSTRUÇÃO CVM Nº 252/96.

TEXTO INTEGRAL DA INSTRUÇÃO CVM Nº 168, DE 23 DE DEZEMBRO DE 1991, COM AS ALTERAÇÕES INTRODUZIDAS PELA INSTRUÇÃO CVM Nº 252/96. TEXTO INTEGRAL DA INSTRUÇÃO CVM Nº 168, DE 23 DE DEZEMBRO DE 1991, COM AS ALTERAÇÕES INTRODUZIDAS PELA INSTRUÇÃO CVM Nº 252/96. Dispõe sobre operações sujeitas a procedimentos especiais nas Bolsas de Valores.

Leia mais

Faculdade de Medicina Universidade de São Paulo CREMESP rayer@usp.br

Faculdade de Medicina Universidade de São Paulo CREMESP rayer@usp.br Faculdade de Medicina Universidade de São Paulo CREMESP rayer@usp.br Podemos pensar em duas éticas: a ética do próprio indivíduo e a ética do outro. Das diferenças e semelhanças entre elas é que surgirá

Leia mais

PARECER CONSULTA Nº 006/2012 CRM/PA PROCESSO CONSULTA Nº 387/2012 PROTOCOLO N 2844/2012 INTERESSADO: N.B

PARECER CONSULTA Nº 006/2012 CRM/PA PROCESSO CONSULTA Nº 387/2012 PROTOCOLO N 2844/2012 INTERESSADO: N.B PARECER CONSULTA Nº 006/2012 CRM/PA PROCESSO CONSULTA Nº 387/2012 PROTOCOLO N 2844/2012 INTERESSADO: N.B. PARECERISTA: CONSELHEIRO ARISTÓTELES GUILLIOD DE MIRANDA. Ementa: Dispõe sobre responsabilidade

Leia mais

Perguntas e Respostas sobre Gestão Patrimonial

Perguntas e Respostas sobre Gestão Patrimonial Perguntas e Respostas sobre Gestão Patrimonial 1) Como fazer uma doação de um Bem para o Instituto Federal do Paraná Câmpus Curitiba, adquirido com recursos de Projetos de Pesquisa? Deverá comunicar o

Leia mais

Manual do Estagiário

Manual do Estagiário CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA PAULA SOUZA FACULDADE DE TECNOLOGIA NILO DE STÉFANI - JABOTICABAL Manual do Estagiário CURSO DE TECNOLOGIA EM BIOCOMBUSTÍVEIS 2º Semestre de 2014 Sumário 1 Informações

Leia mais

Análise e Tramitação de Projetos nos Comitês de Ética em Pesquisa

Análise e Tramitação de Projetos nos Comitês de Ética em Pesquisa Análise e Tramitação de Projetos nos Comitês de Ética em Pesquisa Versão 3.0 1 Histórico de Revisão Versão Autor Data Descrição Equipe suporte Criação do 1.0 Plataforma Brasil 01/11/2011 Documento 1.1

Leia mais

www.transplante.rj.gov.br

www.transplante.rj.gov.br f AMOR E DOAÇÃO DE ÓRGÃOS S A N D R O M O N T E Z A N O 2 5 / 1 0 / 1 4 O que é transplante? O transplante é um procedimento cirúrgico que consiste na troca de um órgão (coração, rins, pulmão, e outros)

Leia mais

CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO REGIMENTO INTERNO

CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO REGIMENTO INTERNO CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO REGIMENTO INTERNO CAPÍTULO I DO CONSELHO, ATRIBUIÇÕES E SUA COMPOSIÇÃO Art. 1.º- O Conselho Municipal de Educação de Carlos Barbosa, criado pela Lei Municipal nº1.176 de

Leia mais

1º Anexo a estas Normas haverá um conjunto de Resoluções de caráter transitório que legislarão sobre assuntos específicos do Programa em Astronomia.

1º Anexo a estas Normas haverá um conjunto de Resoluções de caráter transitório que legislarão sobre assuntos específicos do Programa em Astronomia. NORMAS DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ASTRONOMIA DO ON Capítulo 1 Das disposições gerais Capítulo 2 Da constituição do Corpo Docente Capítulo 3 Da orientação do aluno Capítulo 4 Da admissão e matrícula

Leia mais

PARECER Nº 001/JBBONADIO/2009. Assunto: Pedido de Inscrição de pessoa jurídica com a indicação de dois responsáveis técnicos.

PARECER Nº 001/JBBONADIO/2009. Assunto: Pedido de Inscrição de pessoa jurídica com a indicação de dois responsáveis técnicos. PARECER Nº 001/JBBONADIO/2009 Assunto: Pedido de Inscrição de pessoa jurídica com a indicação de dois responsáveis técnicos. Antes de tecer qualquer comentário acerca do assunto, vale lembrar que em 2004,

Leia mais

ASSUNTO: Peculiaridades do transporte de pacientes pelo SAMU 192. RELATOR: Cons. Luiz Augusto Rogério Vasconcellos

ASSUNTO: Peculiaridades do transporte de pacientes pelo SAMU 192. RELATOR: Cons. Luiz Augusto Rogério Vasconcellos EXPEDIENTE CONSULTA N.º 209.644/11 PARECER CREMEB Nº 21/13 (Aprovado em Sessão Plenária de 21/05/2013) ASSUNTO: Peculiaridades do transporte de pacientes pelo SAMU 192. RELATOR: Cons. Luiz Augusto Rogério

Leia mais

Folha de informação rubricada sob nº. do processo nº. (a) P. CoBi nº.: 010/2004 Termo de Responsabilidade Internação Involuntária.

Folha de informação rubricada sob nº. do processo nº. (a) P. CoBi nº.: 010/2004 Termo de Responsabilidade Internação Involuntária. P. CoBi nº.: 010/2004 Título: Termo de Responsabilidade Internação Involuntária. Solicitante: Subcomissão de Análise de Informações sobre Paciente SAIP - IPq Ementa: Internação Involuntária em Psiquiatria.

Leia mais

EMENTA: Paciente internado por mais de 15 dias - Honorários médicos Pagamento a cada 3 dias de visita Discriminação. CONSULTA

EMENTA: Paciente internado por mais de 15 dias - Honorários médicos Pagamento a cada 3 dias de visita Discriminação. CONSULTA PARECER Nº 2418/2013 CRM-PR PROCESSO CONSULTA N.º 16/2013 PROTOCOLO N. º 4071/2013 ASSUNTO: HONORÁRIOS MÉDICOS - PACIENTE INTERNADO POR MAIS DE 15 DIAS PARECERISTA: ADV. ANTONIO CELSO CAVALCANTI DE ALBUQUERQUE

Leia mais

RESOLUÇÃO CREMEC nº 44/2012 01/10/2012

RESOLUÇÃO CREMEC nº 44/2012 01/10/2012 RESOLUÇÃO CREMEC nº 44/2012 01/10/2012 Define e regulamenta as atividades da sala de recuperação pós-anestésica (SRPA) O Conselho Regional de Medicina do Estado do Ceará, no uso das atribuições que lhe

Leia mais

EDITAL PROGRAMA AMBIENTA NOVELIS PELA SUSTENTABILIDADE 5ª Edição 2014-2015

EDITAL PROGRAMA AMBIENTA NOVELIS PELA SUSTENTABILIDADE 5ª Edição 2014-2015 EDITAL PROGRAMA AMBIENTA NOVELIS PELA SUSTENTABILIDADE 5ª Edição 2014-2015 A Novelis, líder global em laminados e reciclagem de alumínio, está presente em 11 países com 26 instalações operacionais e conta

Leia mais

Cartilha de Extensão de Benefício do Plano Empresarial aos Beneficiários.

Cartilha de Extensão de Benefício do Plano Empresarial aos Beneficiários. Cartilha de Extensão de Benefício do Plano Empresarial aos Beneficiários. Contributários demitidos ou exonerados sem justa causa e/ou aposentados. www.saolucassaude.com.br 01_ DIREITOS E DEVERES DO BENEFICIÁRIO

Leia mais

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 002/ProEn/ProPPEC/2005

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 002/ProEn/ProPPEC/2005 INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 002/ProEn/ProPPEC/2005 REGULAMENTA A REALIZAÇÃO DE PROJETOS DE PESQUISA, EXTENSÃO, TRABALHOS DE CONCLUSÃO DE CURSO, DISSERTAÇÕES E TESES DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS COM SERES HUMANOS.

Leia mais

REGULAMENTO DA DISCIPLINA ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO DOS CURSOS SUPERIORESDE GRADUAÇÃO DO CEFET-PR. Capítulo I DO ESTÁGIO E SUAS FINALIDADES

REGULAMENTO DA DISCIPLINA ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO DOS CURSOS SUPERIORESDE GRADUAÇÃO DO CEFET-PR. Capítulo I DO ESTÁGIO E SUAS FINALIDADES REGULAMENTO DA DISCIPLINA ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO DOS CURSOS SUPERIORESDE GRADUAÇÃO DO CEFET-PR Capítulo I DO ESTÁGIO E SUAS FINALIDADES Art. 1º - O Estágio Curricular, baseado na lei nº 6.494,

Leia mais

Funcionamento das comissões hospitalares metropolitanas que funcionam sob a gestão do Imip RELATOR: Cons. Mauro Luiz de Britto Ribeiro

Funcionamento das comissões hospitalares metropolitanas que funcionam sob a gestão do Imip RELATOR: Cons. Mauro Luiz de Britto Ribeiro PARECER CFM nº 4/13 INTERESSADO: CRM-PE ASSUNTO: Funcionamento das comissões hospitalares metropolitanas que funcionam sob a gestão do Imip RELATOR: Cons. Mauro Luiz de Britto Ribeiro EMENTA: Em obediência

Leia mais

RESOLUÇÃO CFM nº 1598/2000 (Publicado no D.O.U, 18 de agosto de 2000, Seção I, p.63) (Modificada pela Resolução CFM nº 1952/2010)

RESOLUÇÃO CFM nº 1598/2000 (Publicado no D.O.U, 18 de agosto de 2000, Seção I, p.63) (Modificada pela Resolução CFM nº 1952/2010) RESOLUÇÃO CFM nº 1598/2000 (Publicado no D.O.U, 18 de agosto de 2000, Seção I, p.63) (Modificada pela Resolução CFM nº 1952/2010) REVOGADA pela Resolução CFM n. 2.057/2013 Normatiza o atendimento médico

Leia mais

Validade, Vigência, Eficácia e Vigor. 38. Validade, vigência, eficácia, vigor

Validade, Vigência, Eficácia e Vigor. 38. Validade, vigência, eficácia, vigor Validade, Vigência, Eficácia e Vigor 38. Validade, vigência, eficácia, vigor Validade Sob o ponto de vista dogmático, a validade de uma norma significa que ela está integrada ao ordenamento jurídico Ela

Leia mais

PERGUNTAS E RESPOSTAS CONDUTORES DA TOCHA OLÍMPICA RIO 2016

PERGUNTAS E RESPOSTAS CONDUTORES DA TOCHA OLÍMPICA RIO 2016 PERGUNTAS E RESPOSTAS CONDUTORES DA TOCHA OLÍMPICA RIO 2016 1. Quando se dará o início da indicação de condutores? O início se dará às 10h00 do dia 10 de setembro de 2015. 2. Posso me indicar para ser

Leia mais

Marcelo c. m. pessoa

Marcelo c. m. pessoa Marcelo c. m. pessoa CRM 52670502 CIRURGIA PLASTICA INFORMAÇÕES SOBRE TRATAMENTO MÉDICO-ESPECIALIZADO SOLICITAÇÃO E AUTORIZAÇÃO PARA TRATAMENTO Eu, identidade número expedida por, solicito e autorizo ao

Leia mais

PERGUNTAS FREQUENTES NOVO REGIME DE TRIBUTAÇÃO DE IMPOSTO DE RENDA:

PERGUNTAS FREQUENTES NOVO REGIME DE TRIBUTAÇÃO DE IMPOSTO DE RENDA: PERGUNTAS FREQUENTES NOVO REGIME DE TRIBUTAÇÃO DE IMPOSTO DE RENDA: Vejam quais são as principais questões que envolvem o Novo Regime de Tributação e esclareçam suas dúvidas. 1) Como era o tratamento tributário

Leia mais

REGULAMENTO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE CONTROLE E AUTOMAÇÃO DA FAG CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

REGULAMENTO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE CONTROLE E AUTOMAÇÃO DA FAG CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES REGULAMENTO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE CONTROLE E AUTOMAÇÃO DA FAG CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Art. 1º O presente Regulamento tem por finalidade normatizar

Leia mais

MÓDULO 5 Movimentações

MÓDULO 5 Movimentações MÓDULO 5 Movimentações Bem-vindo(a) ao quinto módulo do curso. Agora que você já conhece as entradas no HÓRUS, aprenderá como são feitas as movimentações. As movimentações do HÓRUS são: Requisição ao Almoxarifado:

Leia mais

NORMA BRASILEIRA DE CONTABILIDADE NBC TSC 4410, DE 30 DE AGOSTO DE 2013

NORMA BRASILEIRA DE CONTABILIDADE NBC TSC 4410, DE 30 DE AGOSTO DE 2013 NORMA BRASILEIRA DE CONTABILIDADE NBC TSC 4410, DE 30 DE AGOSTO DE 2013 Dispõe sobre trabalho de compilação de informações contábeis. O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições

Leia mais