Técnicas Compensatórias em Drenagem Urbana Aplicadas no Campus da UFScar

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1 Técnicas Compensatórias em Drenagem Urbana Aplicadas no Campus da UFScar Natália TECEDOR, 1 Luana Fernanda da Silva BAPTISTA, 2 Mayara Caroline FELIPE, 3 Ademir Paceli BARBASSA 4 Resumo O excesso de impermeabilização do solo, originados pela ocupação urbana desregulada, trouxe impactos consideráveis ao território. Sendo assim, o traçado urbano se mostra fundamental na ordenação do espaço como forma de estimular o escoamento adequado das águas pluviais urbanas, principalmente com o uso das técnicas compensatórias. Sua aplicação estimula o desenvolvimento sustentável, pois além de possibilitar novos conceitos de planejamento urbano, integra as questões ambientes ao espaço urbano a partir da melhoria da qualidade das águas da chuva. Para uma melhor compreensão da questão, parte-se da análise de aplicação das estruturas de drenagem alternativa construídas no campus da UFSCar em uma microbacia experimental, com o intuito de se verificar sua funcionalidade e aplicabilidade. Palavras-chave: Drenagem Urbana. Escoamento superficial. Técnicas compensatórias. Poluentes. 1. Introdução As relações humanas e os conflitos físicos encontrados no espaço urbano são reproduzidos diretamente na nossa sociedade e em suas interações sociais. Quando reconhecemos os processos históricos e físicos pelas quais ela se constrói, observamos que as necessidades humanas caminham em paralelo com as transformações físico-espaciais identificadas ao longo do tempo. Dentro deste contexto, o Brasil se caracteriza por passar por um processo de desenvolvimento urbano há aproximadamente 60 anos. Se em 1960 cerca de 70% da população vivia no meio rural, em 2010 este cenário se inverteu, com 84,4% da população morando em áreas urbanas (Censo 2010, IBGE). Ou seja, novas perspectivas de 1. Universidade Federal de São Carlos natytecedor@hotmail.com. 2. Universidade Federal de São Carlos baptista.luana@yahoo.com.br. 3. Universidade Federal de São Carlos mayara_felipe@hotmail.com. 4. Universidade Federal de São Carlos barbassa@ufscar.br. 18

2 vida fizeram com que a população migrasse para as cidades, visando à possibilidade de maiores oportunidades e qualidade de vida. A migração, difundida pelo acesso a melhores condições de vida em áreas de concentração tecnológica (Agra et al., 2001), trouxe para o país consequências estruturais, sociais e ambientais. A necessidade de grandes deslocamentos facilitou a implantação de grandes estruturas viárias, alterando a formação do sítio natural e provocando uma mudança no perfil das bacias hidrográficas. A impermeabilização de extensos trechos permitiu a alteração dos cursos d água e fenômenos naturais do ciclo hidrológico se tornaram um problema urbano. Áreas passíveis de inundações foram ocupadas, carreando em novos pontos de alagamento e alterando de forma severa o comportamento original das águas e da paisagem natural. A ausência de planejamento permite uma urbanização desordenada nas áreas de bacias e de pontos de várzea, possibilitando o aumento do volume das vazões; a velocidade de escoamento superficial; e o aumento do tempo de concentração, impactos estes que também ocorrem em decorrência do desmatamento e da erosão do solo. O estudo do escoamento das águas pluviais visa reduzir os impactos do sistema de drenagem provenientes da malha urbana. Por ser diretamente influenciado pelo excesso de impermeabilização do solo e pelo o acúmulo de resíduos sólidos, o aumento de velocidade de escoamento cria novos pontos de alagamento e facilita a sua ocorrência. Por isso, o planejamento adequado, aliado ao estimulo ao uso e aplicação de técnicas compensatórias de manejo das águas pluviais devem promover a diminuição dos impactos gerados e o estímulo à permanência de áreas com cobertura vegetal, possibilitando um escoamento natural, uma proteção ao solo e a remoção de poluentes. Portanto, este objeto se propõe verificar a funcionalidade e aplicabilidade de estruturas compensatórias construídas em escala real no campus da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), localizada na cidade de São Carlos SP. Partindo de uma microbacia experimental será compreendido como estas estruturas funcionam e quais as suas influências, positivas e negativas, influenciam na elaboração das paisagens urbanas. Por outro lado, ter-se-á como foco os aspectos qualitativos e quantitativos das águas pluviais, abrangendo assim sua importância para o estímulo a um desenvolvimento sustentável. 2. Metodologia O artigo baseia-se na análise de revisões bibliográficas de artigos científicos, livros e manuais de técnicas compensatórias. Tais referências incidirão sobre a relação entre desenvolvimento sustentável e o escoamento 19

3 das águas pluviais, tornando possível identificar os parâmetros que influenciam na aplicação de estruturas compensatórias e nos posteriores resultados de sua implantação. Para isso, este artigo se baseia nos projetos realizados por Gutierrez (2011) e Lucas (2011) em uma trincheira de infiltração, por Angelini Sobrinha (2012) em um poço de infiltração e em um plano de infiltração/detenção em fase de aplicação pelos presentes autores. Essas estruturas foram projetadas e construídas em escala real, em uma microbacia experimental, no campus da UFSCar em São Carlos SP (Figura 1). Figura 1 Campus da UFSCar e localização da microbacia piloto. Fonte: G-Hidro, Discussão 3.1 Aspectos gerais Uma das consequências da Revolução Industrial foi o estímulo à concentração da população mundial em áreas urbanas. Neste contexto, o Brasil se caracteriza por uma intensa urbanização iniciada na segunda metade do século XX, quando cerca de 30% da população viviam nas cidades (MARICATO, 1997). Segundo o IBGE (2010), 84% da população brasileira vive em áreas urbanas. Ou seja, houve uma abrupta inversão num período inferior a cinquenta anos. Dessa forma, Baptista et al. (2011) destacam alguns impactos causados por esse crescente aumento populacional urbano ao longo das décadas, como a alteração do ciclo hidrológico e do meio ambiente; a redução da interceptação; o armazenamento superficial; a infiltração; e um aumento dos volumes de escoamento superficial, visto que há um acréscimo de áreas impermeabilizadas e a água que antes infiltraria agora acaba escoando. 20

4 Para exemplificar de forma sucinta estes impactos, a Figura 2 faz uma contraposição entre uma área pré-urbanizada, onde de 100% da água que precipita, cerca de 40% evaporam, 10% escoam superficialmente e 50% infiltram, se transformando em água subterrânea. Entretanto, em uma área urbanizada, a porcentagem de água precipitada que infiltra e se transforma em água subterrânea cai para 32%, a que evapora 25% e a que vai escoar superficialmente chega a 13%, além de um diferencial de 30% que tem como destino o esgoto pluvial. Figura 2 Características do balanço hídrico numa bacia urbana. Fonte: Tucci e Mendes (2006). 21

5 Tucci (1995) explica que o desenvolvimento urbano ocasiona uma impermeabilização do solo através de telhados, ruas, calçadas e pátios. Sendo assim, a parcela da água que antes se infiltrava diretamente, passa a escoar pelos condutos, aumentando o escoamento superficial. Da mesma forma, o volume que antes escoava lentamente pela superfície do solo e ficava retido nas plantas, com a urbanização, passou a escoar no canal, ordenando uma maior capacidade de escoamento das seções das tubulações. Para elucidar esse contraste, a Figura 3 demonstra as diferenças entre os hidrogramas de uma bacia natural e do período referente à posterior urbanização. Hidrograma da área urbanizada Vazão Hidrograma da área não urbanizada Tempo Figura 3 Hidrograma de uma área urbanizada e não urbanizada. Fonte: Tucci (1995). Portanto, fica evidente que a interferência humana no meio ambiente se caracteriza por ser um processo que atravessa diversas temáticas, reafirmando a multidisciplinaridade das quais os cenários urbanos são construídos. 3.2 Aspectos qualitativos das águas pluviais As alterações do equilíbrio do microambiente estão diretamente relacionadas com as modificações que ocorrem na cobertura vegetal através de construções e ruas pavimentadas. Consequentemente, há uma interferência no processo de infiltração da água pluvial no solo, bem como no sistema de drenagem urbana e no aumento da emissão de radiação nas superfícies através do ciclo térmico (GUTIERREZ, 2011). A interferência neste processo permite identificar as características físicas, químicas e biológicas que irão retratar o grau de pureza da água e indicar a origem das suas impurezas (GUTIERREZ, 2011). Dessa forma, a Tabela 1 apresenta as impurezas encontradas nas águas e sua origem. Do ponto de vista da qualidade das águas pluviais, os impactos gerados pela urbanização são também significativos, já que a carga de poluição que essas águas carregam nos primeiros instantes da chuvas são relevantes. Até recentemente, as águas pluviais eram consideradas relativamente limpas. 22

6 Entretanto, mostram-se, na realidade, superiores as cargas poluentes dos efluentes sanitários (BAPTISTA et al., 2011). A Tabela 2 apresenta a comparação de cargas de poluentes de efluentes sanitários e de águas pluviais, observando-se que há parâmetros mais elevados nas águas pluviais do que o esgoto sanitário. Os poluentes que ocorrem na área urbana variam muito, desde compostos orgânicos até metais altamente tóxicos. Alguns poluentes têm origem em diferentes funções no ambiente urbano, tais como: fertilizantes e inseticidas; chumbo proveniente das emissões dos automóveis; e os óleos de vazamento de caminhões, ônibus e automóveis. A fuligem resultante das emissões de gases dos veículos, das indústrias e da queima de resíduos se deposita na superfície e são lavados pela chuva. A água, resultante desta lavagem, já chega aos rios contaminada. Assim, os principais poluentes encontrados no escoamento superficial urbano são os sedimentos, as bactérias, os vírus patogênicos, os nutrientes, os metais pesados, os hidrocarbonetos de petróleo e as substâncias que consomem oxigênio (TUCCI, 2005). Tabela 1 Associação das impurezas encontradas nas águas e sua origem. Origem Impurezas Contato da água com os minerais do solo e rochas Cálcio Ferro Fosfatos Sódio Zinco Manganês Bicarbonatos Carbonatos Nitratos Silicatos Sulfatos Magnésio Atmosfera Hidrogênio livre (H+) Bicarbonatos Sulfatos Cloretos Decomposição de matéria orgânica Amônia Cloretos Nitratos Sulfitos Hidrogênio Nitritos Radicais Orgânicos Organismos vivos Fontes antropogênicas Bactérias Vírus Algas Íons inorgânicos Metais pesados Moléculas orgânicas Fonte: FCTH (2002). 23

7 Tabela 2 Comparação das cargas poluentes das águas pluviais e servidas. Intervalo de tempo Relação da carga poluente das águas pluviais e de esgotamento sanitário Ano Dia Hora SST 1/2 ½ 50 DBO 5 1/27 1/6 4 DQO 1/9 ½ 12 TKN 1/27 1/7 3,5 Pb Zn 1/ Hg 1/1 7 Cd 1/1 5 SST- Sólidos Suspensos Totais; DBO- Demanda Bioquímica de Oxigênio; DQO- Demanda Química de Oxigênio; TKN- Nitrogênio Total Kjeldahl; Pb- Chumbo; Zn- Zinco; Hg- Mercúrio; Cd- Cádmo. Fonte: BAPTISTA et al., 2000 citado por BAPTISTA et al., Além da contaminação decorrente do escoamento superficial, a composição química da água da chuva é uma combinação das gotículas que compõem as nuvens e das substâncias que se agregam às gotas de chuva no decorrer da precipitação. Portanto, a água da chuva retrata as características da massa de ar, no que diz respeito ao conteúdo de partículas e gases solúveis em água que atravessam as gotas de chuva durante a precipitação. Nota-se a evidência desse fato na variação da composição química da água pluvial em relação ao tempo, e que pode ser observado no decorrer de um evento de precipitação. Outra evidência é a relação inversa que há entre o total de íons dissolvidos e a quantidade de chuva precipitada, indicando que a maior parte dos íons presentes na água da chuva se incorpora a ela durante a precipitação (DE MELLO, et.al.,2006). O transporte atmosférico dos poluentes pode ser arrastado até centenas ou milhares de quilômetros a partir do local de origem. A carga de contaminantes atmosféricos em países altamente industrializados como, Alemanha, França e Inglaterra é disseminada para outras regiões através dos ventos (SÁ, 2005). Por isso, as medidas tomadas para controle da poluição atmosférica são extremamente importantes para mitigar o problema. No 24

8 entanto, alguns pesquisadores alertam para o fato de que o controle tecnológico para reduzir a poluição atmosférica nas vizinhanças das fontes poluidoras tem gerado outras consequências. Os poluentes, quando lançados por altas chaminés, ocupam uma faixa entre 150 e 600 metros do solo, sendo assim mais facilmente transportados pelos ventos e atingindo maiores distâncias (STERN et al., 1984; SILVA FILHO et al., 1993 apud SÁ, 2005). As deposições atmosféricas compõem um dos importantes mecanismos da redistribuição e ciclagem dos inúmeros elementos químicos sobre a superfície do planeta, exercendo, assim, um papel importante nos processos biogeoquímicos costeiros e continentais. O conhecimento qualitativo e quantitativo das deposições atmosféricas é relevante para o entendimento dos ciclos biogeoquímicos de elementos e da influência das atividades dos seres humanos nestes processos (DE MELLO, et.al.,2006). Entretanto, também é importante salientar que a água de chuva contém impurezas mesmo na ausência da influência humana, sendo que o equilíbrio com o CO 2 (330 mg/ L) atmosférico causa uma fraca acidez (ph= 5,7), que é considerado uma fronteira natural na sua caracterização (FORNARO, 2006). Por isso, como forma de atenuar todos os problemas relacionados à qualidade das águas pluviais e aos impactos causados no sistema hidrológico, através da impermeabilização do solo, do aumento do escoamento superficial e do aumento das vazões de pico, hoje são utilizadas (e estimuladas a serem implantadas) medidas compensatórias e de controle em drenagem urbana em diversas localidades, principalmente nos países desenvolvidos. 3.3 Técnicas compensatórias A necessidade de novas formas de gestão das águas pluviais se deu a partir da análise de que as técnicas utilizadas visavam apenas situações de cheias e grandes tempestades. Por isso, durante a década de 70, surgiram às chamadas técnicas compensatórias, cujo objetivo é buscar minimizar os efeitos da urbanização sobre os processos hidrológicos, beneficiando tanto a qualidade de vida quanto a preservação ambiental (BAPTISTA et al., 2011). Tais técnicas são estruturas que visam à retenção e infiltração de águas precipitadas, fazendo com que as vazões sejam rearranjadas temporalmente e que haja uma diminuição do volume escoado, visando à redução das inundações e obtendo ganhos na qualidade das águas pluviais. Essas estruturas podem assumir diferentes formas, podendo ser incorporadas ao meio ambiente e as áreas urbanas, através de espaços para estacionamento, áreas de lazer, parques e quadras esportivas. Para Baptista et al. (2011), as técnicas compensatórias podem ser classificadas em três metodologias: 25

9 t Técnicas para controle na fonte: inseridas em pequenos conjuntos e associadas a pequenas superfícies de drenagem, sendo elas: poços de infiltração, valas e valetas, micro-reservatórios domiciliares e telhados armazenadores. t Técnicas lineares: inseridas junto com os sistemas viários, pátios, estacionamentos e arruamentos com grandes áreas de drenagem associadas, através de pavimentos porosos, valas de detenção, trincheiras de infiltração e planos de infiltração e detenção. t Técnicas para controle centralizado, que são bacias de detenção e retenção associadas às áreas de drenagem de maior porte. Portanto, no campus da UFSCar foram adotadas três diferentes tipos de técnicas compensatórias, escolhidas conforme alguns aspectos: t Aspectos físicos: a topografia local apresenta uma declividade satisfatória; por não pretender deixar um aporte permanente de água; por não optar pela existência de um exutório permanente e pelo nível do lençol freático ser profundo. t Aspectos urbanísticos e de infraestrutura: pela disponibilidade de espaço e por não haver interferência direta das redes existentes no local. t Aspectos sanitários e ambientais: pela filtração da água no solo, limpando os contaminantes e não ter risco sanitário pela água não ficar estagnada no local. A primeira técnica construída no campus é denominada filtro-valatrincheira de infiltração (FVT), e foi implantada por Lucas (2011). Segundo Baptista et al. (2011) as trincheiras são técnicas compensatórias lineares implementadas junto à superfície com pequena largura e profundidade, porém com dimensões longitudinais mais significativas. Podem ser usadas em canteiros centrais e passeios, ao longo do sistema viário, em jardins, áreas verdes ou terrenos esportivos. Lucas (2011) define trincheiras como estruturas de infiltração que tem como finalidade receber a água de escoamento superficial e armazená-la provisoriamente, facilitando a infiltração desta no solo, fazendo com que diminua as vazões e os volumes de escoamento para a drenagem convencional e contribuindo também para a melhoria da qualidade da água pluvial (Figura 4). Mostram-se na Tabela 3 as dimensões do sistema construído por Lucas (2011). 26

10 Tabela 3 Dimensões do sistema FVT. Filtro Trincheira Vala Comprimento (m) 43,50 40,00 43,50 Largura (m) 4,30 0,80 8,00 Profundidade (m) 0,00 1,30 0,45 Volume (m³) 0,00 19,55 90,18 Fonte: Lucas (2011). O funcionamento do sistema FVT ocorre seguindo as seguintes etapas: 1ª Etapa a água precipitada nas áreas de captação é dirigida pela rede de drenagem predial até uma canaleta; 2ª Etapa na canaleta é realizada a medição da vazão resultante do escoamento superficial; 3ª Etapa o escoamento é distribuído para o filtro gramado; 4ª Etapa o filtro gramado contribui com perdas com infiltração e armazenamento em depressões e na remoção de poluentes; 5ª Etapa as águas são conduzidas para a vala de infiltração onde também ocorrem perdas por armazenamento; 6ª Etapa após o escoamento pela vala as águas ficam retidas na trincheira de infiltração; 7ª Etapa em caso de extravasamento as águas são encaminhadas para a rede convencional existente (LUCAS, 2011)(Figura 4). Figura 4 Visualização esquemática da trincheira. Fonte: G-Hidro, Outra técnica construída no campus, um poço de infiltração, se destina ao controle centralizado, e foi abordado por Angelini Sobrinha (2012). Poços de infiltração são estruturas pontuais de controle na fonte e caracterizam-se por necessitar de pequenas áreas para sua implantação. Tem função de minimizar as vazões de pico e aumentar a quantidade de água que infiltra no solo, contribuindo para a diminuição do volume do escoamento superficial (ANGELINI SOBRINHA, 2012). Já o esvaziamento da água neste 27

11 dispositivo pode ser por infiltração no solo ou pelo lençol freático. Em locais onde a camada superficial é pouco permeável e as camadas mais profundas permeáveis, este dispositivo se mostra como uma solução bastante adequada (BAPTISTA et al., 2011). O poço de infiltração se localiza no prédio destinado ao Núcleo de Formação dos Professores, e recebe as águas provenientes de parte do telhado. O poço foi construído com anéis de concreto perfurado e revestido com manta geotêxtil. Suas laterais internas e externas foram revestidas com tijolos furados e manta geotêxtil e sua base foi assegurada com bloco de concreto, sendo que no fundo foi colocado uma camada de brita nº 3. O tubo de PVC perfurado serve tanto de suporte a instalação do medidor de nível que foi colocado no interior da estrutura quanto para coletar amostras de água. O dispositivo de entrada do poço contém: uma tampa de metal, manta geotêxtil, uma camada de areia grossa e uma camada superficial de brita nº 3 (ANGELINI SOBRINHA, 2012). O poço apresenta 1,10 m de diâmetro interno; 1,30 m de profundidade e um volume de 1 m³. O funcionamento do poço segue as seguintes etapas: coleta do escoamento pluvial do telhado do prédio até as canaletas gramadas; condução das águas precipitadas pelas canaletas gramadas até o vertedor triangular; medição das vazões de entrada; passagem pelos filtros de areia e geotêxtil; passagem pelo geotêxtil interno ao poço em toda a área das paredes e pelo fundo; passagem pelos furos dos anéis de concreto e distribuição pelas camadas de tijolos internos e externos; passagem pelo geotêxtil externo e infiltração nas paredes e no fundo do poço (Figura 5). Figura 5 Esquema do transporte das águas pluviais para o poço de infiltração. Fonte: G- Hidro,

12 Uma última técnica implantada no campus da UFSCar foi um plano de infiltração. Esta, porém ainda está em fase de estudo pelo grupo. O plano de infiltração pode ser definido como uma área rebaixada coberta com gramado nas laterais, e que recebem água pluvial vindas de superfícies impermeáveis. (MOURA, 2005). Baptista et al. (2011) definem planos quando suas dimensões longitudinais não são muito maiores que as transversais e sua profundidade é reduzida. Esse tipo de estrutura deve ser utilizado em terrenos com baixa declividade, visto que em terrenos acidentados a água ganha velocidade e permanece pouco tempo em contato com o solo não permitindo sua adequada infiltração, principal característica deste dispositivo (HOLZ e TASSI, 2007). O funcionamento do Plano de Infiltração ocorre seguindo as seguintes etapas: 1ª Etapa a água precipitada no telhado é dirigida pela instalação predial pluvial até uma canaleta; 2ª Etapa na canaleta é realizada a medição da vazão resultante do escoamento superficial; 3ª Etapa a água então é direcionada para uma canaleta preenchida com brita com a função de distribuíla e evitar erosão; 4ª Etapa após a brita, a água chega ao plano de infiltração onde ficará armazenada temporariamente até sua infiltração no solo ou sua saída por um dispositivo instalado no final da estrutura. O plano de infiltração foi projetado com uma forma de arco de elipse, sendo a dimensão do semieixo maior de 25,85 metros e do semieixo menor de 19,90 metros. O volume total da estrutura é de 111,34 m³. Mostra-se na Figura 6 o plano de infiltração em estudo. Figura 6 Plano de infiltração em estudo. Fonte: G-Hidro,

13 4. Conclusões O acréscimo do volume escoado tem afetado tanto a população, com o número cada vez maior e mais frequente de inundações e pontos de alagamento, quanto também à qualidade das águas pluviais, que cada vez mais apresentam poluentes. Com o surgimento das técnicas compensatórias, uma possível solução para estes problemas foi desenvolvida. Visando diminuir o volume e a velocidade do escoamento superficial, elas permitem proporcionar um rearranjo das vazões, diminuindo o número de inundações e gerando também um ganho com relação à qualidade das águas pluviais. No entanto, no Brasil, a rede de drenagem urbana ainda faz uso total da rede convencional, ou seja, a tubular. Além disso, por ser ausente em determinadas localidades, a implantação e a análise de um manejo das águas pluviais de forma sustentável fica prejudicado. Entretanto, considerando os exemplos internacionais, verifica-se, num primeiro momento, que estas estruturas tem-se apresentado como elementos satisfatórios no combate a inundações, pois mitiga os impactos no sistema; favorece a melhoria da qualidade da água pluvial, já que permite menos gastos com tratamento das águas; estimula a prevenção da poluição do solo e das águas; e fomenta a construção de uma paisagem urbana mais natural e agradável, gerando uma melhor qualidade de vida. Portanto, as estruturas estudadas e implementadas no campus da UFSCar poderão servir como exemplo e modelo de possíveis técnicas a serem implantadas no controle da velocidade e quantidade do escoamento superficial, bem como na qualidade das águas pluviais. 5. Referências Bibliográficas AGRA, S. G., ARAÚJO, P. R., COLLISCHONN, W., CRUZ, M. A. S. E SOUZA, V. C. B. Valorização da água no meio urbano: um desafio possível. In: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE RECURSOS HÍDRICOS, 14., 2001, Aracaju, SE. Anais. Aracaju, ANGELINI SOBRINHA, L. Monitoramento e modelagem de um poço de Infiltração de águas pluviais em escala real e com filtro na tampa. São Carlos. Dissertação (Mestrado em Engenharia Urbana) Universidade Federal de São Carlos UFSCar, BAPTISTA, M.; NASCIMENTO, N.; BARRAUD, S., Técnicas Compensatórias em Drenagem Urbana: Porto Alegre: ABRH, 2ª edição, p.318, DE MELLO, W; SOUZA, P.; MALDONADO, J. Composição química da chuva e aporte atmosférico na Ilha Grande, RJ: Química Nova: Rio de Janeiro: vol. 29, n. 3, FORNARO, A. Águas de chuva: conceitos e breve histórico. Há chuva ácida no Brasil: Rev. USP: n.70, pp , FUNDAÇÃO CENTRO TECNOLÓGICO DE HIDRÁULICA FCTH. Projeto Difusão Tecnológica em Recursos Hídricos. ROMERA e SILVA, P. A.; AZEVEDO, F. Z. de; ALVAREZ. 30

14 E. J. S.; VALENTE, A. A. (Equipe do Módulo 4). Avaliação da qualidade e aspectos de saneamento e saúde (CD- ROM) GUTIERREZ, L. A. R. Avaliação da qualidade da água da chuva de um sistema Filtro-Vala- Trincheira de infiltração no tratamento do escoamento superficial direto predial em escala real em São Carlos SP. 198 p.(dissertação de Mestrado em Engenharia Urbana). Universidade Federal de São Carlos UFSCar, São Carlos, SP IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Censo LUCAS, A. H. Monitoramento e Modelagem de um sistema Filtro Vala Trincheira de infiltração em escala real. São Carlos. Dissertação (Mestrado em Engenharia Urbana) Universidade Federal de São Carlos UFSCar, MARICATO, E. Habitação e Cidade. 7ª ed. São Paulo: Editora Atual, 1997, 80 p. MOURA, T. A. M. Estudo experimental de superfícies permeáveis para o controle de escoamento superficial em ambientes urbanos. Brasília. Dissertação (Tecnologia Ambiental e Recursos Hídricos) - Universidade de Brasília, SÁ, S. S. de. Caracterização geoquímica das precipitações atmosféricas do Município de Rio Grande, RS. Dissertação (Mestrado em Oceanografia Física, Química e Geológica) Fundação Universidade Federal do Rio Grande, FURG: Rio Grande, RS, p.91, TUCCI, C. E. M. Inundações Urbanas. In: Carlos E. M. Tucci; Rubem La Laina Porto; Mário T. de Barros. (Org.). Drenagem Urbana. Drenagem Urbana. 1ed.Porto Alegre: Editora da Universidade (UFRGS) - ABRH Assoicação Brasileira de Recursos Hídricos, v. 1, p , TUCCI, C. E. M.; MENDES, C. A.. Curso de Avaliação Ambiental Integrada de Bacia Hidrográfica. Ministério do Meio ambiente Secretaria de Qualidade Ambiental. Rhama consultoria Ambiental, TUCCI, C. Gestão de Águas Pluviais Urbanas: Ministério das Cidades: Global Water Partnership: Wolrd Bank: Unesco

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