Contrato que transmite propriedade de algo por um preço sem fins lucrativos
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- Alice Sousa Klettenberg
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1 Acto Acto Civil Contrato que transmite propriedade de algo por um preço sem fins lucrativos Importancia do registo comercial na constituição do registo comercial Art. 874 e ss C. Civ Acto Comercial Contrato que transmite propriedade de algo por um preço para revenda ou aluguer Art. 463 e 464 C. Com Requerer Caracteristicas Actos objectivos São regulados pelo código comercial Não dependem de que pratica Actos subjectivos Contratos de comerciantes que não sejam exclusivamente civis 3 condições: 1 positiva e 2 negativas Art. 13 C. Com. +Uma das partes é comerciante - Não ser exclusivamente civil - O contrário do acto não resultar Requer-se na conservatória da área Requer-se acompanhado pelos documentos que o comprovam O requerente é o dono legitimo ou representante Dá publicidade à situação juridica Se definitivo dá personalidade juridica Tem caracter constitutivo, as sociedades ficam autonomamente formadas Fica sujeito a deveres e obrigações Estabelecimento Comercial O que é Meios materiais organizados onde a empresa desenvolve a sua actividade economica Tipos Principal Sede Secundários Sucursais Agências Delegações
2 Tipos de sociedades Civil Caracteristicas Não têm registo comercial Contrato de sociedade entre duas ou mais pessoas que tenham por objecto uma actividade económica de natureza civil Não têm personalidade juridica Art. 997 C. Civ. Têm regime especial de responsabilidades e obrigações Tipos Profissionais liberais Pescador Artesão Art. 230 e 464 C. Com. Pecuario Comercial Caracteristicas Têm registo comercial O objectivo é a pratica de actos comerciais Art. 1 CSC Têm personalidade juridica e adoptam um tipo de sociedade comercial Tipos Em nome colectivo Por quotas Anónima Comandita simples Comandita por acções Objecto Comercial Art. 10 do CSC Forma Comercial Civil sob a forma comercial Caracteristicas Têm registo comercial O objectivo é a pratica de actos não comerciais e adoptam um tipo de sociedade comercial Têm personalidade juridica Sem fins lucrativos Tipos Colectividades Sociedades desportivas Fundações Objecto Civil Art. 1/4 CSC Forma Comercial Criação de sociedade Ocorra um facto juridico que revista a Acordo entre duas ou mais pessoas natureza de um contrato Contrato Contribuição com entrada Socio de capital entrada de capital Socio de industria entrada com serviço Estipular a actividade económica Art. 992/2 CSC Estipular a distribuição de lucros Registo comercial
3 Dissolução da sociedade O que é Forma de extinção da sociedade Tipos Imediata Pelo facto de ocorrer um caso, a dissolução dá-se logo após Após a dissolução Art. 141 CSC Através de procedimento administrativo Art. 142 CSC Entra em liquidação Liquidatarios são os membros da administração Devem requerer a inscrição da dissolução no registo comercial Art. 151 e 145 CSC Após ocorrer um caso, é necessário deliberação dos sócios ou sentença judicial para a dissolução Direito civil em questões comerciais O Direito civil tem um caracter subsidiário relativamente ao Direito comercial No caso de direitos e obrigações comerciais não se enquadrarem no Regime do C. Comercial, nem no seu espírito serão decididos pelo Direito Civil Art. 3 C. Com. Cooperativa Grupo de pessoas associadas em nome colectivo, em que a adesão é voluntária e livre A composição e o capital é variável com o número de sócios, dai diz-se que tem variabilidade do capital Art. 18 C. Coop.
4 Protesto O que é Acto formal da competencia dos notários, que serve para comprovar a recusa por parte do sacado de Quem faz O portador que pode ser ou não o sacador, conforme houve ou não endosso Aceite de letra, livrança ou cheque Pagamento de letra, livrança ou cheque Agrupamento complementar de empresas Caracteristicas Objectivo principal Perante o portador todos os intervenientes na letra são responsáveis pelo pagamento Art. 47 LULL Destina-se a pequenas e médias empresas cooperarem entre elas para melhorar a sua actividade económica Caracteristicas Lei 4/73 de 4 de Junho Podem agrupar-se sem perder a sua personalidade juridica Partilhar lucros é objectivo acessório Para se associarem têm de já ter actividade económica Formam-se sem capital próprio Funciona com uma empresa no mercado, concorre com empresas fora do seu agrupamento Tem registo comercial Adquire personalidade juridica DL 430/93 de 25 de Agosto Lei 4/73 de 4 de Junho
5 Socios nas sociedades comerciais Os seus direitos e obrigações variam com o valor da sua participação no capital social Art. 22/1, 251/1, 266/1, 458/1 e 384/1 CSC Obrigações Prestações acessórias Art. 209 e 287 CSC Efectuar suprimentos Art. 244/1 CSC Prestações suplementares Art. 210 a 213 CSC Direitos Individuas, iguais para todos os sócios Por quotas A informação e convocar Assembleias gerais Art. 214/1, 248/2, 277, 285 e 286 CSC Direitos de preferência por entrada de dinheiro no aumento de capital Direito de transmissão de participação social Em nome colectivo Transmissão de património O voto Art. 190/1 CSC Em vida atraves de negócio Por morte atraves de herança Art. 328 e 329 CSC Nas sociedades anónimas não pode ser anulada por contrato Art. 225 CSC Alterações nas sociedades comerciais Modificações, são alteração dum elemento da sociedade Transformações, são sociedades que alteram o seu tipo social Art. 130 e 140 CSC Alteração de sócios Alteração de normas legais alteração de atitude da sociedade Art. 85/1, 86 e 24/5 CSC Alteração de clausulas do contrato Art. 266, 267, 458, 460, 240/1 e 265 CSC
6 Sociedades coligadas Relações simples de participação Art. 483 e 484 CSC tem relações entre si Relação participação reciproca Art. 485 CSC Baseia-se na participação duma sociedade no capital de outra Baseia-se na participação entre sociedades, em que ambas têm participação da outra A partir de participações de 10% a sociedade tem informar todas as aquisições Aquela que comunicar à outra ter atingido os 10% da outra primeiro, pode continuar a adquirir mais até atingir o dominio, a outra não pode passar os 10% em sociedades anónimas, por quotas, comandita por acções Relação de dominio 486 e 487 CSC Art. Baseia-se em uma sociedade ter participação que lhe dê o dominio sobre outra Dominio pode ser por participação maioritária no capital Relação de grupo Baseia-se em relações entre um grupo de sociedades Dominio por dispor de mais de 50% de votos Dominio por poder designar mais de 50% de membro de administração Dominio total do grupo Art. 488 a 491 CSC Dominio paritário Art. 482 CSC Contrato de subordinação Art. 493 a 508 CSC Obrigações especiais dos comerciantes Adopção de uma firma Denominação da sociedade DL 42/89 3 de Fevereiro Escrituração mercantil Inscrição de certos actos no Registo Comercial Realização de balanço Livro que dá a conhecer as suas operações Art. 29 C. Com. comerciais e a sua fortuna Publicitar a situação juridica DL 403/86 de 3 Dezembro O balanço anual lançado no livro Art. 62 C. Com. inventário e balanço Prestação de contas Após cada negociação Art. 63 C. Com. Transacções em curso, no final de cada ano No contrato de conta corrente em tempo de encerramento
7 Cisão de sociedades Modalidades Cisão simples Parte do patrimonio é utilizado para criar nova sociedade Utilização de parte ou todo o património da sociedade para investir noutra sociedade Cisão - Dissolução A sociedade é dissolvida em duas ou mais partes deixando de existir, cada parte é inserida nova sociedade Art. 124/2 e 126/2 Cisão - Fusão Uma parte de uma sociedade junta a outras partes de outras sociedades que estejam no mesmo processo Regras Art. 120 a 122, 126 e 129 CSC Responsabilidade do comerciante em nome individual Caracteristicas Por divida é ilimitada, todo o seu patrimonio responde pela divida São dividas contraidas no exercicio do comercio No caso de casal, as dividas do comerciante é da responsabilidade de ambos Art. 601 C. Civ. Art. 15 C. Com. Art. 1691/1 C. Civ.
8 Contrato de agencia Principal Dono do negócio que contrata o serviço Tem como objectivo Agente Obrigações Respeitar instruções que não ponham em causa a sua autonomia a prestação dum serviço trabalha por conta própria, com ou sem exclusivo Fornecer toda a informação pedida da sua actividade por tempo indeterminado, Promove a celebração de contratos por conta do principal Prestar contas nos termos acordados caso o contrato não tenha estipulado prazo. Recebe comissão pelo trabalho Manter segredo sobre a actividade Direitos Não fazer concorrencia ao principal Avisar de impossibilidade temporaria de desempenho da actividade Esperar boa-fé do principal Receber toda a informação que necessita sobre a actividade Examinar a escrita Retribuição pelo seu serviço DL 178/86 3 de Julho Comissões especiais Indemnização por clientela
9 Marca Objectivo Distinguir os produtos ou serviços de uma empresa dos de outra Garantir qualidade ao consumidor Publicidade Aquisição Através de registo concedido pela autoridade administrativa competente Composição Duração Nomes de pessoas Desenhos Letras Números Sons Formas do produto Formas da embalagem Frases publicitárias Não pode ter falta de capacidade distintiva. 10 anos, renovavel por periodos iguais Mutuo mercantil Emprestimo de dinheiro ou coisa fungivel Tem a função de servir para acto comercial Caracteristicas É sempre retribuido Na falta de convenção a taxa de juro é calculada sobre o valor Não tem restituição de valor Modelo germânico de governação de sociedades anónimas Art. 278 CSC Trespasse Modelo dualista constituido por Contrato que transmite definitivamente um estabelecimento comercial Conselho geral e de supervisão Conselho de administração executivo Revisor oficial de contas Essa transmissão deve ser acompanhada pela transferencia dum conjunto de elementos materias não pode ser dado ao estabelecimento outro destino funcional
10 Contrato de concessão comercial O titular dos direitos de comercialização, dá direitos a outro de comercializar numa outra zona geográfica Obriga-se a fornecer os bens necessários O concessionario obriga-se a comprar o produto para revenda ao consumidor final Património Conjunto de direitos e obrigações susceptíveis de avaliação Responsabilidade limitada Responsabilidade ilimitada Função interna Função externa Apenas parte do patrimonio serve de garantia Todo o patrimonio serve de garantia Meio de realização do titular Garantia para os credores Sociedades por quotas e anónimas Contrato de locação financeira Leasing O titular dos direitos obriga-se mediante retribuição, a ceder o gozo temporário de uma coisa a outra parte A parte que encontra-se com o objecto pode no final do contrato adquiri-la mediante pagamento de preço determinado Patente A invenção tem de Ser novidade A sua actividade ser inventiva Ter aplicação industrial A invenção não pode Perturbar a ordem pública Perturbar a saúde pública Perturbar os bons costumes Contrato de Franchising Criar noutro local e sobre outro dono a mesma empresa, para que ele a possa explorar Vantagens Tem fiscalização do titular original O originário tem a vantagem de ter ganho sem ter despesas na abertura da nova empresas O novo empresário inicia a actividade já conhecida, com mais possibilidade de sucesso
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