UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ ORLANDO LUIZ WERNER

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1 UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ ORLANDO LUIZ WERNER Trabalho de Iniciação Científica A NÃO INCIDÊNCIA DO IPI NA COMERCIALIZAÇÃO DE MERCADORIAS IMPORTADAS PARA REVENDA DESTINADAS A CONSUMIDOR FINAL OU ESTABELECIMENTO NÃO INDUSTRIAL ITAJAÍ 2014

2 ORLANDO LUIZ WERNER Trabalho de Iniciação Científica A NÃO INCIDÊNCIA DO IPI NA COMERCIALIZAÇÃO DE MERCADORIAS IMPORTADAS PARA REVENDA DESTINADAS A CONSUMIDOR FINAL OU ESTABELECIMENTO NÃO INDUSTRIAL Trabalho de Iniciação Científica desenvolvido para o Estágio Supervisionado do Curso de Comércio Exterior do Centro de Ciências Sociais Aplicadas Gestão da Universidade do Vale do Itajaí. Orientador: Prof. João Thiago Fillus ITAJAÍ 2014

3 Agradeço a Deus, principalmente pela oportunidade de vivenciar esta aprendizagem e por ter me guiado até este momento. Agradeço aos meus pais, Paulo e Leila, pelo apoio não só durante estes quatro anos, mas em todas as etapas da minha vida, sem eles nada disso seria possível. Aos amigos, que me fizeram rir mesmos nos momento mais difíceis, em especial aos colegas que vivenciaram junto comigo esta jornada. Agradeço também ao meu orientador Prof. João Thiago Fillus, pela dedicação nas orientações, e pelo encorajamento durante todo este ano, e um obrigado aos demais que participaram direta ou indiretamente da minha formação.

4 Lembre-se que as pessoas podem tirar tudo de você, menos o seu conhecimento.. (Albert Einstein).

5 EQUIPE TÉCNICA a) Nome do estagiário Orlando Luiz Werner b) Área de estágio Direito Tributário c) Orientador de conteúdo Prof. João Thiago Fillus d) Responsável pelo Estágio Prof. Natali Nascimento

6 RESUMO O comércio internacional permite a troca de mercadorias e serviços entre Estados, e essa prática se torna cada vez mais comum e necessária com o advento da globalização. O acesso a tecnologias, o estabelecimento de políticas sociais e econômicas e a troca de informações fortalece cada vez mais esse cenário. Ao exportar um produto, o govero do país de origem faz todo o possível, desde que haja de forma legal, para permitir que esse bem chegue de forma competitiva no mercado global, esse incentivo vai desde a isenção de tributos, como também pode ser feito por meio de subsídios oferecidos ao exportador. Com isso há a necessidade de tributar um produto importado quando este chega ao país, para haver equilíbrio com o que é produzido no mercado interno, um dos tributos presentes nessa etapa é o Imposto Sobre Produtos Industrializados. Contudo, quando o importador revende este produto no mercado interno o mesmo é obrigado por lei a recolher mais uma vez o referido imposto, fazendo com que o produto importado fique mais caro, e tratando-o de forma inconstitucional e diferenciada do que acontece com o mesmo produto que é produzido no país. O principal objetivo da pesquisa é demonstrar que essa prática do legislador está equivocada e serão utilizados para isto legislações e doutrinas, que permitam chegar a essa conclusão. Com o trabalho finalizado, pode-se identificar que o legislador onera o importador de forma incorreta e incostitucional, pois a tributação exigida na saída das mercadorias de seu estabelecimento vão contra os princípios constitucionais. Palavras-chave: Imposto Sobre Produtos Industrializados. Importação. Não incidência.

7 6 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO Objetivo geral Objetivos específicos Justificativa da realização do estudo Aspectos metodológicos Técnicas de coleta e análise dos dados TRIBUTOS E A OPERAÇÃO DE IMPORTAÇÃO Conceituação tributária Legislação CRFB/88, CTN e Regulamento Aduaneiro Tipologia tributária Impostos Taxas Contribuições de Melhoria Empréstimos Compulsórios Contribuições Sociais Tributação Federal nas Operações de Importação Imposto de Importação II Imposto sobre Produtos Industrializados IPI PIS-Importação e COFINS-Importação Taxa de Utilização do Sistema Siscomex - TUS Adicional ao Frete para a Renovação da Marinha Mercante - AFRMM Tributação Estadual nas Operações de Importação Imposto de Circulação de Mercadorias e Serviços de Transporte Municipal e Interestadual e Telecomunicações ICMS Lançamento Tributário, Crédito Tributário e Suspensão de Tributos O fato jurídico tributário das exações federais e sua verificação nas operações de importação no Brasil Conceito de Importação Fato jurídico tributário na operação de Importação O IMPOSTO SOBRE PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS - IPI O Imposto sobre Produtos Industrializados Conceito Competência tributária constitucional Legislação aplicável ao IPI Hipótese de incidência tributária Critério material Critério temporal Critério espacial Critério pessoal A Relação jurídica tributária Sujeitos passivos do IPI Responsáveis Critério quantitativo Base de Cálculo Alíquotas Os princípios constitucionais tributários e o IPI... 71

8 4 A NÃO INCIDÊNCIA DO IMPOSTO SOBRE PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS NA COMERCIALIZAÇÃO DE MERCADORIAS IMPORTADAS PARA REVENDA DESTINADAS A CONSUMIDOR FINAL OU ESTABELECIMENTO NÃO INDUSTRIAL Introdução A verificação do problema: o IPI na operação de revenda de mercadoria importada quando destinada a consumidor final ou estabelecimento não industrial Revenda de mercadoria no mercado interno O comércio de mercadorias A Legislação aplicável Consumidor final Estabelecimento não industrial O Imposto Sobre Produtos Industrializados nas operações de importação Finalidade Critérios constitucionais para sua validação A nacionalização da mercadoria importada e suas consequências jurídicas A legislação infraconstitucional e sua dicotomia ao permissivo constitucional previsto no art Posicionamento dos Tribunais superiores brasileiros quanto a não incidência do IPI na comercialização de mercadorias importadas para revenda destinadas a consumidor final ou estabelecimento não industrial Posicionamento do Tribunal Regional Federal da 4ª Região Posicionamento do Superior Tribunal de Justiça Posicionamento do Superior Tribunal Federal CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIAS ASSINATURA DOS RESPONSÁVEIS

9 8 1 INTRODUÇÃO O comércio exterior é uma atividade essencial para qualquer país, e permite aos mesmos buscarem fora de suas fronteiras recursos que estes não encontrem em seus territórios, desde matérias primas até novas tecnologias. Dentro dessas relações de comércio os produtos importados, na maioria da vezes, tem um valor mais baixo do que é praticado no mercado interno, devido aos benefícios que esse produto obteve em seu país de origem, para ser competitivo no mercado inernacional. Devido a isso, ao chegar no país importador esse produto é atingido por uma série de tributos, que variam de acordo com as leis de cada Estado, para que o mesmo não prejudique a economia interna, o primeiro objetivo da pesquisa visa tratar destes tributos e de suas legislações. No Brasil, os tributos presentes nas importações são: Imposto de Importação, Imposto Sobre Produtos Industrilizados, PIS-Importação, COFINS Importação, Taxa Siscomex e AFRMM, estes presentes no âmbito federal, além do ICMS que é de responsabilidade estadual. Dentre os tributos citados acima, o de maior relevância para esta pesquisa é o IPI, que além de atingir o produto no momento do desembaraço aduaneiro das mercadorias, a legislação prevê que este mesmo tributo onere mais uma vez o bem importado, quando este dá saída do estabelecimento do importador para o mercado interno, tornando o custo dessa importação ainda mais elevado, o capítulo três deste estudo será totalmente voltado a este imposto, atendendo ao segundo objetivo que busca trazer a legislação do IPI e focar-se em seu fato gerador. Contrário a essa exigência feita pelo legislador e visando reduzir os custos da importação, que são bastante elevados devido à alta carga tributária do país, a pesquisa tem como principal objetivo verificar a não incidência do Imposto Sobre Produtos Industrializados na comercialização de mercadorias importadas para revenda destinadas a consumidor final ou estabelecimento não industrial, e assim equiparar o tratamento entre importador quando este age como comerciante e o comerciante interno, quando ambos se encontram na mesma situação, este assunto será tratado no capítulo quatro, e vai atender ao último objetivo estabelecido: justificar a não incidência do IPI nas importações para revenda destinadas a consumidor final ou estabelecimento não industrial, baseado em doutrinas, no texto

10 constitucional e apontar os posicionamentos de tribunais superiores referentes ao tema Objetivo geral Demonstrar por meio de legislação e de forma teórica a não incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) na revenda de mercadorias importadas destinadas a consumidor final ou estabelecimento não industrial. 1.2 Objetivos específicos Conceituar os tributos presentes nas importações, abrangendo a legislação de cada um deles e trazer o conceito de importação. Apresentar a legislação vigente do IPI nas importações, com foco no fato gerador do mesmo. Justificar a não incidência do IPI nas importações para revenda destinadas a consumidor final ou estabelecimento não industrial, baseado em doutrinas, no texto constitucional e apontar os posicionamentos dos tribunais superiores referentes ao tema. 1.3 Justificativa da realização do estudo O trabalho busca oferecer por meio de legislação e jurisprudências uma melhor forma de compreender a não incidência do IPI em casos específicos de importações de mercadorias para revenda; será viável pela existêcia de legislação específica que aborda o assunto, por meio de livros e artigos científicos e por ser um

11 10 tema de grande discussão, o que permite ter acesso a informações sempre atualizadas. Para o acadêmico traz, além do conhecimento e aprendizado, um diferencial para o mercado de trabalho, pois o conhecimento adquirido pode ser utilizado de forma prática no comércio exterior. Para a Universidade e para o curso de Comércio Exterior, o tema, por ser inovador e estar inserido no contexto do curso, torna-se uma fonte para futuras pesquisas e consultas em novos projetos. Para a sociedade serve como fonte de informação para empresas que atuam na área, pois o mateiral pode ser utilizado dentro da mesma como forma de reduzir custos em suas importações. 1.4 Aspectos metodológicos A abordagem do trabalho, será feita pelo método qualitativo, A pesquisa qualitativa também formaliza, mas procura preservar a realidade acima do método. (DEMO, 2001, p.10). Os meios para realização do trabalho serão por pesquisa bibliográfica, A pesquisa bibliográfica é desenvolvida com base em material já elaborado, constituído principalmente de livros e artigos científicos. (GIL, 2002, p. 44). Conforme Marconi e Lakatos (1996, p. 24): A pesquisa bibliográfica é um apanhado geral sobre os principais trabalhos já realizados, revestidos de importância, por serem capazes de fornecer dados atuais e relevantes relacionados com o tema.. A pesquisa terá fim descritivo, Nesse tipo de pesquisa, não há interferênciado do pesquisador, isto é, ele descreve o objeto de pesquisa. Procura descobrir a frequência com que um fenômeno ocorre, sua natureza, características, causa, relações e conexões com outros fenômenos. (BARROS; LEHFELD, 2007, p. 84).

12 Técnicas de coleta e análise dos dados A fonte de dados para realização do trabalho será feita a partir de dados secundários, por meio de livros, revistas, artigos científicos, material disponível na internet, legislação específica e jurisprudências. Com a análise e futura interpretação dos dados, será possível a elaboração do trabalho, e apresentação do mesmo em texto dividido em capítulos.

13 12 2 TRIBUTOS E A OPERAÇÃO DE IMPORTAÇÃO Este capítulo abordará os conceitos dos tributos presentes na importação, tanto no âmbito federal como estadual, suas respectivas legislações e classificações, seus sujeitos ativos e passivos, hipóteses de incidência, sendo abordada também a definição de importação, suas características, regras e conceitos, em especial neste tipo de operação no Brasil. 2.1 Conceituação tributária De acordo com o Código Tributário Nacional (CTN), artigo 3 : Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada.. (BRASIL, 2014). Examinemos, analiticamente, a disposição do Código: Tributo é toda prestação pecuniária compulsória significa prestação em dinheiro, representando obrigação de dar....em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir a forma usual de satisfazer o tributo é em moeda corrente; porém, nada impede que possa o pagamento do tributo ser feito por algo equivalente à moeda, desde que a legislação ordinária de cada entidade tributante assim o determine, como faculta o Código Tributário Nacional. [...]. Que não constitua sanção de ato ilícito essa expressão serve para distinguir o tributo da multa, que sempre representa uma sanção pecuniária pela prática de ato ilícito. [...]. O que a expressão significa é que a cobrança de tributos não representa imposição de penalidade. Instituída em lei tributo é obrigação ex lege contrapondo-se à obrigação ex voluntate. Tributo só pode nascer da lei. As obrigações contratuais não podem se opostas às obrigações tributárias. [...]. E cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada significa que a cobrança de tributos só se processa por meio de atos administrativos vinculados, isto é, sem qualquer margem de discrição do agente público, que deverá portar-se fielmente como prescrito no mandamento legal para a edição do ato do lançamento, que é a constituição do crédito tributário, [...]. (HARADA, 2013, p ). O tributo é uma forma encontrada pelo Estado de recolher um determinado valor de seus contribuintes, mesmo que para isso não tenha sido prestado um serviço, e nem como forma de sanção por uma transgreção à lei. Sendo assim, o

14 13 tributo incide pelo fato de que o contribuinte está inserido em certa situação em que a lei prevê a obrigação de cumprir com um determinado valor a ser repassado ao Estado, permitindo assim fornecer ao mesmo, por meio do tributo, fundos para seus cofres, cabendo ao Estado utilizá-lo conforme suas necessidades. (BASTOS, 2002). 2.2 Legislação CRFB/88, CTN e Regulamento Aduaneiro No Brasil, o Sistema Tributário Nacional é regido por leis, decretos e, principalmente, pela Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 (CF/88); a partir destas fontes é possível criar e majorar tributos, de acordo com a necessidade do Estado. A Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 sobreleva-se como base e como parte do ordenamento jurídico pátrio. Na qualidade de base, serve de fonte material primária (o povo que a auto-impõe ao aprovála) e, como parte, exsurge como forma deste ato primeiro e fundacional que se presta a servir de fundamento (base) de validade de todas as demais normas que venham a ocupar o seu devido lugar no ordenamento jurídico.. (TAVARES, 2009, p. 105). De acordo com Martins (2005, p. 46), A Constituição é como um esqueleto ou um tronco de árvore. O esqueleto dá sutentação ao corpo. O tronco da árvore dá sustentação a toda árvore. A Lei Maior dá sustentação a todo o ordenamento jurídico tributário.. Mesmo sendo a principal fonte do Direito Tributário, não cabe a CF/88 criar os tributos, mas sim, delegar os mesmos a normas e leis específicas, a responsabilidade pela criação e majoração dos tributos cabe às leis complementares e ordinárias. Competência vem do latim competentia, de competere (estar no gozo ou no uso de, ser capaz, pertencer ou ser próprio). A competência tributária consiste no poder atribuído pela constituição ao ente público para exigir o tributo a ele pertinente. As normas de competência tributária são normas de estrutura da federação. São uma garantia do contribuinte. É uma prerrogativa em que o ente pode criar e cobrar o tributo que lhe é pertinente. Representa um limite constitucional ao poder de tributar, pois o ente não pode exigir tributo não previsto na Constituição.. (TAVARES, 2009, p. 135).

15 14 As leis complementares e leis ordinárias fazem parte de nosso sistema jurídico, mas uma difere da outra no momento de sua a aprovação, enquanto a lei complemenatr exige [...] um processo legislativo diferenciado (aprovação por maioria absoluta dos membros de cada casa legislativa). (CASTELLANI, 2012, p. 111), a lei ordinária é [...] aprovada por quorum simples nas casas legislativas (maioria dos presentes apenas). [...].(CASTELLANI, 2012, p. 113). Como lei complementar para tratar dos tributos tem-se o Código Tributário Nacional (CTN), que é previsto no artigo 146 da CF: Art Cabe à lei complementar: I - dispor sobre conflitos de competência, em matéria tributária, entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios; II - regular as limitações constitucionais ao poder de tributar; III - estabelecer normas gerais em matéria de legislação tributária, especialmente sobre: a) definição de tributos e de suas espécies, bem como, em relação aos impostos discriminados nesta Constituição, a dos respectivos fatos geradores, bases de cálculo e contribuintes; b) obrigação, lançamento, crédito, prescrição e decadência tributários; c) adequado tratamento tributário ao ato cooperativo praticado pelas sociedades cooperativas. d) definição de tratamento diferenciado e favorecido para as microempresas e para as empresas de pequeno porte, inclusive regimes especiais ou simplificados no caso do imposto previsto no art. 155, II, das contribuições previstas no art. 195, I e 12 e 13, e da contribuição a que se refere o art (BRASIL, 2014). A lei complementar a que se refere o art. 146 da atual Constituição é a Lei nº 5172/66 (Código Tributário Nacional). De acordo com Tavares (2009 p. 110): É o Código Tributário Nacional, à luz do art. 146, III, da CF/88, a lei de normas gerais de Direito Tributário, ou melhor, a lei sobre leis de tributação, isto é, seus preceitos apresentam-se no cenário jurídico nacional na qualidade de normas gerais de sobredireito tributário, sobrepondo-se, por conseguinte, às ordens jurídicas parciais da própria União, dos Estados-membros, do Distrito Federal e dos Municícpios. Ainda dentro do Direito Tributário voltado ao Comércio Exterior, pode ser citado o Regulamento Aduaneiro, criado a partir do Decreto n em 5 de fevereiro de 2009, o qual: Regulamenta a administração das atividades aduaneiras, e a fiscalização, o controle e a tributação das operações de comércio exterior.. Identificadas as principais leis que regem o Sistema Tributário Nacional, é possível apontar uma ordem estabelecida a partir da CF/88, pois com base nela, são criadas as leis e decretos para que possam ser estipulados os tributos, e

16 estabelecidos suas alíquotas e legislações específicas conforme será visto mais adiante Tipologia tributária Conforme previsto na Carta Magna, no artigo 145, são permitidos aos Estados, Distrito Federal e aos Municípios, instituir os seguintes tributos: impostos, taxas e contribuição de melhoria. Art A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir os seguintes tributos: I - impostos; II - taxas, em razão do exercício do poder de polícia ou pela utilização, efetiva ou potencial, de serviços públicos específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos a sua disposição; III - contribuição de melhoria, decorrente de obras públicas..(brasil, 2014). Como transcrito, neste artigo são comentados apenas três tributos, são eles: imposto, taxa e contribuição de melhoria, mas ainda existem duas espécies tributárias que são citados pela CF/88, nos artigos 148 e 149, que são os empréstimos compulsórios e as contribuições sociais. Do ponto de vista de Bastos (2002, p. 221): [...] o art. 145 prevê os impostos, as taxas e a contribuição de melhoria, dando a entender até que seriam os únicos, posto que não enumera os demais. No entanto, os arts. 148 e 149 contemplam, respectivamente, os empréstimos compulsórios e as contribuições sociais de intervenção no domínio econômico e de interesse das categorias profissionais ou econômicas.. É permitido a União por meio de lei complementar instituir os empréstimos compulsórios, conforme artigo 148: Art A União, mediante lei complementar, poderá instituir empréstimos compulsórios: I - para atender a despesas extraordinárias, decorrentes de calamidade pública, de guerra externa ou sua iminência;

17 16 II - no caso de investimento público de caráter urgente e de relevante interesse nacional, observado o disposto no art. 150, III, "b".. (BRASIL, 2014). Segundo artigo 149, também compete a União, instituir contribuições sociais: Art Compete exclusivamente à União instituir contribuições sociais, de intervenção no domínio econômico e de interesse das categorias profissionais ou econômicas, como instrumento de sua atuação nas respectivas áreas, observado o disposto nos arts. 146, III, e 150, I e III, e sem prejuízo do previsto no art. 195, 6º, relativamente às contribuições a que alude o dispositivo. (BRASIL, 2014). Assim como aos Estados, Distrito Federal e Municipíos, em caso específico, conforme artigo 149-A: Art. 149-A Os Municípios e o Distrito Federal poderão instituir contribuição, na forma das respectivas leis, para o custeio do serviço de iluminação pública, observado o disposto no art. 150, I e III. (BRASIl, 2014). Os tributos podem ser divididos quanto à competência, podendo ser: federais, estaduais, distritais e municipais, e podem ser classificados quanto à sua função em fiscais, extrafiscais e parafiscais. No tributo fiscal, o Estado arrecada valores para o bem geral da coletividade, como no imposto. Tributos extrafiscais são tributos que têm por objetivo a interferência no domínio econômico, mas também para restringir certas condutas das pessoas como de atividades nocivas. Exemplo seria o tributo contra cigarro. Tributos parafiscais (ao lado do Estado) são tributos vinculados à satisfação de certas situações que não são características do Estado (exemplo: as contribuições sociais).. (MARTINS, 2005, p. 100). Todo tributo, assim deve respeitar determinados princípios do direito tributário, um deles e o principal dentro do que se refere à tributação é o princípio da legalidade, outros como o princípio da anterioridade, igualdade tributária, uniformidade, serão tratados em item específico dentro da pesquisa. Para que o tributo possa ser exigido, é necessário expressa previsão legal. Tal previsão foi denominada de princípio da legalidade, da reserva da lei, da legalidade tributária, da estrita legalidade e da estrita legalidade tributária.. (MARTINS, 2005, p. 80). Sob a ótica do artigo 97 do CTN, tem-se o seguinte: Art. 97. Somente a lei pode estabelecer: I - a instituição de tributos, ou a sua extinção; II - (...); III - (...); V - (...) ; VI - (...).. (BRASIL, 2014).

18 17 Ainda de acordo com Martins (2005, p. 85): [...]. Um ato administrativo que pretenda exigir tributo é simplesmente nulo. O vínculo obrigatório não pode surgir se não existir uma norma legal que determine seu nascimento, em relação a determinado fato jurídico, ao qual a lei atribua a eficácia de fazer surgir uma obrigação tributária.. Como visto, tem-se que, para se criar e majorar um tributo há a necessidade de vinculação e existência de uma lei, assim, há o entendimento de que, salvo previsão na prórpria CF/88, uma norma de menor importância não pode alterar determinado tributo, se divergir do que foi previsto em lei. Por fim, fora verificado no presente item como os tributos se classificam (impostos, taxas, contribuições de melhorias, empréstimos compulsórios e contribuições sociais), além das formas em que os mesmos se dividem, como são atingidos por certos princípios (como o da estrita legalidade tributária, por exemplo), e suas previsões na Constituição Federal de Nos próximos itens, serão tratados de forma mais aprofundada cada uma das espécies tributárias, começando pelos impostos Impostos O CTN traz em seu artigo 16 o conceito de imposto como: Imposto é o tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação independente de qualquer atividade estatal específica, relativa ao contribuinte. (BRASIL, 2014). O imposto se caracteriza por incidir sobre uma ocasião em que determinado sujeito (contribuinte) está ligado, tendo este a obrigação de recolher tal tributo, que não dever ser vinculado, e deve atender ao interesse coletivo. Na CF/88 são previstos no âmbito federal, segundo artigo 153, os seguintes impostos: Art Compete à União instituir impostos sobre: I - importação de produtos estrangeiros; II - exportação, para o exterior, de produtos nacionais ou nacionalizados; III - renda e proventos de qualquer natureza; IV - produtos industrializados;

19 V - operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a títulos ou valores mobiliários; VI - propriedade territorial rural; VII - grandes fortunas, nos termos de lei complementar.. (BRASIL, 2014). 18 Ainda dentro da CF/88 nas esferas estadual e distrital conforme artigo 155, tem-se os seguintes impostos: Art Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre: I - transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos; II - operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior; III - propriedade de veículos automotores.. (BRASIL, 2014). E relativo aos Municípios a CF/88 prevê em seu artigo 156: Art Compete aos Municípios instituir impostos sobre: I - propriedade predial e territorial urbana; II - transmissão "inter vivos", a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza ou acessão física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão de direitos a sua aquisição; III - serviços de qualquer natureza, não compreendidos no art. 155, II, definidos em lei complementar.. (BRASIL, 2014). No CTN, nos artigos 19 e 23 encontram-se os impostos presentes no Comércio Exterior, que são respectivamente o Imposto de Importação (II) e Imposto de Exportação (IE), veja-se: Art. 19. O imposto, de competência da União, sobre a importação de produtos estrangeiros tem como fato gerador a entrada destes no território nacional.. (BRASIL, 2014). Art. 23. O imposto, de competência da União, sobre a exportação, para o estrangeiro, de produtos nacionais ou nacionalizados tem como fato gerador a saída destes do território nacional.. (BRASIl, 2014). O Imposto de Importação é normatizado pelo Decreto-Lei nº 37, de 18 de novembro de 1966, e será abordado no subitem deste capítulo. No Regulamento Aduaneiro também são citados os Impostos de Importação e Exportação, nos artigos 69 e 212 respectivamente, e o Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI) é citado no artigo 237 (este imposto será tratado no capítulo 3 desta pesquisa). Veja-se:

20 Art. 69. O imposto de importação incide sobre mercadoria estrangeira.. (BRASIL, 2014). Art O imposto de exportação incide sobre mercadoria nacional ou nacionalizada destinada ao exterior.. (BRASIL, 2014). Art O imposto de que trata este Título, na importação, incide sobre produtos industrializados de procedência estrangeira.. (BRASIL, 2014). 19 Para Carraza (2012, p. 595): O imposto se quisermos fugir da definição pela negativa sempre tem por hipótese de incidência ou um comportamento do contribuinte, ou uma situação jurídica na qual ele se encontra.. Quanto ao fato gerador, este se caracteriza pelo nascimento da obrigação de se pagar um determinado tributo, vinculado a uma lei. A lei erige como fato gerador um comportamento qualquer extraído da realidade e, uma vez ocorrido este, estará o sujeito passivo colhido pela força tributária do Estado. (BASTOS, 2002, p. 225). Os impostos ainda podem ser divididos em pessoais e reais, e diretos e indiretos. A doutrina tem feito críticas à divisão dos impostos em pessoais e reais, argumentando que nada teria de jurídica, já que, do ponto de vista do Direito, o crédito tributário é decorrente de uma obrigação jurídica e, como sabemos, a obrigação é sempre pessoal. (BASTOS, 2002, p ). Quanto à divisão por direto e indireto, um Imposto direto tem como exemplo o Imposto de Renda (IR), já que nesse caso ele incide diretamente sobre o patrimônio do sujeito passivo, ou contribuinte, sua principal característica é de que o mesmo se limita conforme a capacidade econômica do contribuinte. Em relação ao Imposto indireto, este não atinge a pessoa de acordo com sua renda, ou se está dentro de uma classe alta ou baixa, mas incide de acordo com a prática do contribuinte, não levando em conta sua condição financeira. (BASTOS, 2002). Os impostos, de acordo com o que foi visto, têm presente em seu fato gerador uma ocasião em que o contribuinte está inserido, apesar de em alguns casos serem determinados pela capacidade contributiva do mesmo, dentro do comércio exterior essa característica acaba por não ser tão importante, tendo como exemplo o II, que incide sobre o produto importado, com uma alíquota previamente estabelecida.

21 Taxas A taxa é um tributo que pode ser cobrado tanto de pessoa física ou jurídica, pela prestação de um serviço fundamental, ou por imposição do governo ou de determinada organização política ou governamental; é citada na CF/88 no artigo 145: Art A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir os seguintes tributos: I - (...); II - taxas, em razão do exercício do poder de polícia ou pela utilização, efetiva ou potencial, de serviços públicos específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos a sua disposição; III - (...)..(BRASIL, 2014). De acordo com Bastos (2002, p. 227): É a modalidade escolhida pelo Constituinte para permitir a cobrança, pelo Estado, de valores por ele dispendidos em função de uma atividade sua. Essas despesas podem ser de duas ordens: ou ocorridas em razão da prestação de um serviço público, ou com a prestação do poder de polícia. De fato, não há outras modalidades de taxas no nosso sistema, embora, em tese, possam ser concebidas e, de fato, existam em outros Estados.. A taxa pode ser dividida em duas modalidades, sendo elas: taxa de serviço e taxa de polícia. De acordo com Tavares (2009, p. 79): [...] as duas modalidades de taxas encontradas em nosso ordenamento jurídico e passíveis de instituição: as taxas de serviço (que encontram suporte fático na realização de serviços públicos compulsoriamente fruíveis) e as denominadas taxas de polícia (cujo suporte fático reside no exercício regular de poder de polícia por parte da Administração Pública).. No contexto do comércio exterior, tem-se a Taxa de Utilização do Siscomex (TUS), que será tratado no item 2.4.4, a mesma está prevista no artigo 306 do Regulamento Aduaneiro, veja-se: Art A taxa de utilização do SISCOMEX, administrada pela Secretaria da Receita Federal do Brasil, será devida no registro da declaração de importação, à razão de (Lei n o 9.716, de 1998, art. 3 o, caput e 1 o ): I (...); e II (...).. (BRASIL, 2014). Os tributos podem ser divididos em vinculados ou não vinculados, a Taxa se classifica como tributo vinculado, onde Martins (2005, p. 113) assevera: A taxa é um tributo vinculado, pois sua receita será destinada ao custeio da atividade prestada pelo Estado. Envolve contraprestação pelo serviço

22 prestado ou posto à disposição do contribuinte. Não pode o produto da arrecadação da taxa ser transferido para outros fins, mesmo para obras públicas, pois é vinculado ao serviço ou poder de polícia.. 21 Por fim, taxa é um tributo altamente específico, dentro de suas duas modalidades, taxa de serviço e taxa de polícia, é possível reconhecer seu conceito, e motivo pelo qual está sendo cobrada, como exemplo da TUS, que só será cobrada em razão da utilização do Sistema Siscomex Contribuições de Melhoria A Contribuição de Melhoria é um tributo vinculado que será cobrado em razão de obra pública que traga um benefício ou valorização de um imóvel, sendo que este valor será repassado aos contribuintes de forma equivalente à valorização do mesmo. Como visto, a Contribuição de Melhoria é o último dos tributos elencados pelo artigo 145 da CF/88; Art A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir os seguintes tributos: I (...); II (...); III - contribuição de melhoria, decorrente de obras públicas..(brasil, 2014). E tem a seguinte definição: A contribuição de melhoria é um tributo cobrado em decorrência de obras públicas. É um tributo da modalidade vinculada, porém indireta, pois além da atuação do Estado, necessário se faz que se interponha uma consequência desta a ocorrência de valorização imobiliária.. (BASTOS, 2002, p. 232). Portanto, para que esse tributo possa ser cobrado, o mesmo deve ter como fato gerador um benefício, ou a valoriazação de um imóvel, do contribuinte, oriundo de uma obra pública. A sua cobrança é legitimada sempre que da execução de obra pública decorrer valorização imobiliária, fundada no princípio da equidade. De fato, não é justo que toda comunidade arque com o custo de uma obra pública

23 que traz benefício direto e específico a certas pessoas. [...]. (HARADA, 2013, p. 322). 22 Alguns exemplos dese fato gerador são citados por Harada (2013 p. 323), [...] execução de obras de pavimentação de vias e logradouros públicos, hipótese em que é fácil a delimitação da zona de influência benéfica. [...].. A Contribuição de Melhoria é conhecida por ser o mais justo dos tributos, pois não traz uma perda real para quem está arcando com o valor, devido à valorização do seu bem imóvel e é cobrada de forma proporcional e de acordo com a capacidade do contribuinte. Da mesma forma que se procura impor de maneira justa a tributação, proporcionalizando os seus ônus à capacidade contributiva de cada um, assim também não é aceitável que o Estado reparta desigualmente os lucros advindos da sua atuação. Daí o dizer-se que a contribuição de melhoria é o mais justo dos tributos. O seu propósito, além de auferir recursos para os Poderes Públicos para que possam custear, ao menos em parte, as grandes obras públicas e, consequentemente, multiplicar as possibilidades da sua realização, volta-se também à captação dessa maisvalia.. (BASTOS, 2002, p. 233). Nesse caso, apesar de o Estado buscar por meio desse tributo uma forma de recuperar o valor que foi por ele investido sem que houvesse auxílio do tributário, esse custo não representa um prejuízo para o mesmo, pois trouxe um benefício ao seu imóvel que acaba abatendo esse valor. (BASTOS, 2002) Empréstimos Compulsórios O Empréstimo Compulsório é um tributo exclusivo da União, com difícil aprovação graças a sua singularidade e já foi questionado quanto a seu caráter de tributo, mas essa questão deixou de existir com a previsão na CF/88 no artigo 148: Art A União, mediante lei complementar, poderá instituir empréstimos compulsórios: I - para atender a despesas extraordinárias, decorrentes de calamidade pública, de guerra externa ou sua iminência; II - no caso de investimento público de caráter urgente e de relevante interesse nacional, observado o disposto no art. 150, III, "b".. (BRASIL, 2014).

24 23 específicos: Como se percebe este tributo é exclusivo da União e será instituído em casos A criação do empréstimo compulsório é privativa da União. Não é tributo do qual possam valer-se Estados e Municípios. Além do mais, é indispensável a utilização da lei complementar. Só por esta via pode ser instituído o empréstimo compulsório. Constata-se que, embora mantida, essa figura tributária sofreu limitações na constituição de 1988, que vão desde a redução das hipóteses de seu cabimento, é dizer, das ocorrências em função das quais se viabiliza a sua cobrança, até a escolha de uma espécie normativa de mais difícil aprovação, como é a lei complementar, para sua instituição.. (BASTOS, 2002, p. 237). Os recursos provenientes do Empréstimo Compulsório, que serão necessários em caso de calamidades, guerra ou investimento de caráter urgente, devem segundo Jardim (2011, p. 152), [...] destinar-se àquelas finalidades, devendo, ao depois, ser devolvidos ao contribuinte, então emprestador, sob pena de configuração de confiso ao revés de tributo.. A instituição desse tributo pode surgir por determinados acontecimentos, que trazem uma despesa muita elevada aos cofres públicos, podem ser elas, [...] decorrentes de calamidade pública, de guerra externa ou sua iminência, e os casos de investimentos públicos de caráter urgente e de relevante interesse nacional [...] (CARRAZA, 2012 p. 637), apesar disso, estes acontecimentos não se caracterizam como hipótese de incidência desse tributo, mas uma necessidade de majorar ou criar o mesmo. Assim, por exemplo, a ocorrência de calamidade pública não é, nem pode vir a ser, a hipótese de incidência de qualquer empréstimo compulsório. Apenas autoriza o Congresso Nacional a, dentro do campo priviativo da União, criar ou aumentar um empréstimo compulsório.. (CARRAZA, 2012, p. 637). O Empréstimo Compulsório é um tributo instituído com exclusividade pela União e só será aprovado mediante lei complementar devido à sua especificidade, diferente dos demais tributos não há uma situação em que ele deva ser criado ou majorado, ou uma situação em que o tributo seja cobrado normalmente, pois o mesmo só pode ser criado em razão de um acontecimento incomum ou de uma grande necessidade de fundos para os cofres públicos, e os valores com ele recolhidos devem estar sempre vinculados a esta causa.

25 Contribuições Sociais A Contribuição Social é um tributo instituído pela União, visando obter por meio desta, recursos para financiar determinados setores específicos, se divide em: contribuições de intervenção no domínio econômico e contribuições de interesse de categorias profissionais ou econômicas. É citada pela CF/88 no artigo 149: Art Compete exclusivamente à União instituir contribuições sociais, de intervenção no domínio econômico e de interesse das categorias profissionais ou econômicas, como instrumento de sua atuação nas respectivas áreas, [...].. (BRASIL, 2014). Harada (2013, p. 324) diz o seguinte sobre as Contribuições Sociais: [...]. A contribuição social, caracteriza-se pelo fato de, no desenvolvimento pelo Estado de determinada atividade administrativa de interesse geral, acarretar maiores despesas em prol de certas pessoas (contribuintes), que passam a usufruir de benefícios diferenciados dos demais (não contribuintes). Tem seu fundamento na maior despesa provocada pelo contribuinte e na particular vantagem a ele proporcionada pelo Estado.. Devido ao fato de as Contribuições Sociais estarem geralmente ligadas a um fim específico, elas são normalmente classificadas com um conceito próximo ao de imposto, pois podem ou não serem vinculadas a uma exação estatal, apesar disso existem casos em que o tributo tem uma classificação mais próxima a de taxa. (BASTOS, 2002). Sobre a divisão existente das Contribuições Sociais, Harada (2013, p. 329), traz o seguinte conceito para as Contribuições de intervenção no domínio econômico: Como se verifica do caput do art. 149 da CF, a contribuição de intervenção no domínio econômico representa instrumento de atuação da União na área econômica, de sorte a não permitir sua utilização com finalidade arrecadatória. [...]. Sendo assim, esse tributo tem um caráter extrafiscal, já que por meio dele percebe-se [...] que a União tem nítido interesse em intervir na economia. [...] (CASTELLANI, 2012, p. 63).

26 Para a Contribuição de interesse de categorias profissionais ou econômicas, Castellani (2012, p. 62) traz o seguinte conceito: 25 As contribuições corporativas são a espécie de contribuição especial que visa custear as atividades da União relacionadas ao interesse de determinadas categorias profissionais ou econômicas.. As Contribuições Sociais são utilizadas de algumas formas, como um instrumento para interferir no domínio econômico, caso das contribuições de intervenção no domínio econômico, que tem como característica o caráter extrafiscal, e quanto às contribuições de interesse de categorias profissionais ou econômicas, estas buscam recursos para gerenciamento de determinado setor ou categoria de profissionais e ambas são instituídas pela União, para atuar em determinada área, conforme sua necessidade. 2.4 Tributação Federal nas Operações de Importação Dentro das Operações Federais de Importação têm-se previstos os seguintes tributos: Imposto de Importação (II), Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), PIS-importação e Cofins-importação, Taxa de Utilização do Sistema Siscomex (TUS) e o Adicional do Frete para a Renovação da Marinha Mercante (AFRMM). Alguns destes tributos como o II e o IPI servem para equiparar o produto importado ao do mercado nacional, e outros são cobrados em virtude de um serviço prestado ou utilizado, além das contribuições. O artigo 153 da Carta Magna assevera: Art Compete à União instituir impostos sobre: I - importação de produtos estrangeiros; II - (...); III - renda (...); IV - produtos industrializados; V - (...); VI - (...); VII - (...).. (BRASIL, 2014). Estes dois tributos, II e IPI aparecem no Código Tributário Nacioal, sendo um deles como imposto sobre o Comércio Exterior, nos artigos 19 e 46. Vê-se:

27 26 Art. 19. O imposto, de competência da União, sobre a importação de produtos estrangeiros tem como fato gerador a entrada destes no território nacional.. (BRASIL, 2014). E quanto ao IPI: Art. 46. O imposto, de competência da União, sobre produtos industrializados tem como fato gerador: I - o seu desembaraço aduaneiro, quando de procedência estrangeira; II (...); III (...).. (BRASIL, 2014). O PIS-Importação e Cofins-Importação são citados no artigo 249 do Regulamento Aduaneiro: Art A importação de produtos estrangeiros está sujeita ao pagamento da contribuição para o PIS/PASEP-Importação e da COFINS- Importação. (BRASIL, 2014). abaixo: A Taxa de Utilização do Sistema Siscomex, aparce no artigo 306 conforme Art A taxa de utilização do SISCOMEX, administrada pela Secretaria da Receita Federal do Brasil, será devida no registro da declaração de importação, à razão de: I (...); e II (...).. (BRASIl, 2014). E, finalmente, o Adicinal ao Frete para a Renovação da Marinha Mercante, consta no artigo 575: Art O desembaraço aduaneiro fica condicionado ainda à informação do pagamento do adicional ao frete para renovação da marinha mercante, ou de sua isenção, pelo Ministério dos Transportes.. (BRASIL, 2014). Assim sendo, tem-se dentro da Tributação Federal nas Operações de Importação, dois impostos, sendo eles: Imposto de Importação e Imposto Sobre Produtos Industrializados, uma Taxa, Taxa de Utilização do Sistema Siscomex, e três contribuições, que são: PIS-Importação, Cofins-Importação e Adicional ao Frete para a Renovação da Marinha Mercante, estes tributos serão comenatados de forma mais abrangen nos itens abaixo.

28 Imposto de Importação II O Imposto de Importação é regido pelo Decreto-Lei nº 37, de 18 de Novembro de 1966, tem caráter extrafiscal, ou seja, o tributo não visa arrecadação e sim equiparar o produto ou bem de procedência estrangeira ao produto nacional, para que não haja um desequilíbrio do mercado interno, o mesmo incide nas importações de produtos estrangeiros e sobre a bagagem de viajante que proceda do exterior. Segundo Decreto-Lei nº 37/66, Art.1º - O Imposto sobre a Importação incide sobre mercadoria estrangeira e tem como fato gerador sua entrada no Território Nacional.. (BRASIL, 2014). No Regulamento Aduaneiro em seu artigo 69 têm-se o seguinte: Art. 69. O imposto de importação incide sobre mercadoria estrangeira. Parágrafo único. O imposto de importação incide, inclusive, sobre bagagem de viajante e sobre bens enviados como presente ou amostra, ou a título gratuito.. BRASIl, 2014). Conforme Jardim (2011, p ): O imposto sobre a importação, assim como o imposto sobre a exportação, incidem sobre operações de venda e compra de mercadorias, bens e serviços, realizadas no plano internacional. Também conhecido impropriamente com a designação de tarifa aduaneira ou direitos aduaneiros, é um dos mais antigos impostos na história da humanidade.. Portanto, a hipótese de incidência do imposto é sobre mercadorias estrangeiras, e seu fato gerador é à entrada desta no Território Nacional. Existem dois tipos de alíquotas para cálculo do II, que são a alíquota específica e a alíquota Ad valorem, segundo artigo 2º do Decreto-Lei nº 37/66: Art.2º - A base de cálculo do imposto é: I - quando a alíquota for específica, a quantidade de mercadoria, expressa na unidade de medida indicada na tarifa; II - quando a alíquota for "ad valorem", o valor aduaneiro apurado segundo as normas do art.7º do Acordo Geral sobre Tarifas Aduaneiras e Comércio - GATT.. (BRASIl, 2014). II = VA

29 28 O valor aduaneiro é composto pelo valor da mercadoria em reais, mais custos de frete e seguro, além do custo de THC ou Capatazia, conforme artigo 77 do Regulamento Aduaneiro: Art. 77. Integram o valor aduaneiro, independentemente do método de valoração utilizado: I - o custo de transporte da mercadoria importada até o porto ou o aeroporto alfandegado de descarga ou o ponto de fronteira alfandegado onde devam ser cumpridas as formalidades de entrada no território aduaneiro; II - os gastos relativos à carga, à descarga e ao manuseio, associados ao transporte da mercadoria importada, até a chegada aos locais referidos no inciso I; e III - o custo do seguro da mercadoria durante as operações referidas nos incisos I e II.. (BRASIl, 2014). As alíquotas que serão utilizadas para cálculo do imposto estão presentes na Tarifa Externa Comum (TEC), e incidirão sobre o valor gerado pela base de cálculo do imposto, conforme artigo 22 do Decreto-Lei nº 37/66: Art.22 - O imposto será calculado pela aplicação, das alíquotas previstas na Tarifa Aduaneira, sobre a base de cálculo definida no Capítulo II deste título.. (BRASIL, 2014). Os sujeitos passivos contribuintes e responsáveis pelo recolhimento do imposto são citados no Decreto-Lei nº 37/66, diz-se no artigo 31: Art.31 - É contribuinte do imposto: I - o importador, assim considerada qualquer pessoa que promova a entrada de mercadoria estrangeira no Território Nacional; II - o destinatário de remessa postal internacional indicado pelo respectivo remetente; III - o adquirente de mercadoria entrepostada.. (BRASIL, 2014). solidários: O artigo 32 do mesmo Decreto trata dos responsáveis e responsáveis Art. 32. É responsável pelo imposto: I - o transportador, quando transportar mercadoria procedente do exterior ou sob controle aduaneiro, inclusive em percurso interno; II - o depositário, assim considerada qualquer pessoa incubida da custódia de mercadoria sob controle aduaneiro. Parágrafo único. É responsável solidário: I - o adquirente ou cessionário de mercadoria beneficiada com isenção ou redução do imposto; II - o representante, no País, do transportador estrangeiro;

30 III - o adquirente de mercadoria de procedência estrangeira, no caso de importação realizada por sua conta e ordem, por intermédio de pessoa jurídica importadora. c) o adquirente de mercadoria de procedência estrangeira, no caso de importação realizada por sua conta e ordem, por intermédio de pessoa jurídica importadora; d) o encomendante predeterminado que adquire mercadoria de procedência estrangeira de pessoa jurídica importadora.. (BRASIL, 2014). 29 Dentre os contribuintes tem-se o importador, destinatário de remessa postal e adquirente da mercadoria, entre os responsáveis pelo o imposto há o transportador e o depositário, e os responsáveis solidários podem ser dividios em: adquirente da mercadoria com redução ou isenção do imposto, adquirente nos casos de importação por conta e ordem de terceiros, ou representante do transportador estrangeiro no País. Conclui-se que o Imposto de Importação, como sua própria denominação já diz, incide sobre toda operação que envolve a entrada de mercadorias, bens ou serviços no Território Nacional, o imposto respeita o princípio da legalidade, mas por ser um imposto de caráter extrafiscal o mesmo não respeita determinados princípios tributários temporais, como o Princípio da Nonagesimal e o Princípio da Anterioridade (estes serão tratados em item específico dentro da pesquisa), pois cabe ao tributo regular as operações de comércio exterior e intervir no domínio econômico Imposto sobre Produtos Industrializados IPI O Imposto sobre Produtos Industrializados é administrado pelo Decreto nº 7.212, de 15 de Junho de 2010, assim como o Imposto de Importação, este também tem caráter extrafiscal, e sua incidência ocorre sobre produtos industrializados sendo eles nacionais ou estrangeiros. Segundo artigo 2º do Decreto nº 7.212: Art. 2 o O imposto incide sobre produtos industrializados, nacionais e estrangeiros, obedecidas as especificações constantes da Tabela de Incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados - TIPI (Lei n o 4.502, de 30 de novembro de 1964, art. 1 o, e Decreto-Lei n o 34, de 18 de novembro de 1966, art. 1 o ).. (BRASIL, 2014).

31 Produto industrializado conforme artigo 46 do CTN: Art. 46. O imposto, de competência da União, sobre produtos industrializados tem como fato gerador: I (...); II (...); III (...). Parágrafo único. Para os efeitos deste imposto, considera-se industrializado o produto que tenha sido submetido a qualquer operação que lhe modifique a natureza ou a finalidade, ou o aperfeiçoe para o consumo. 30 As alíquotas do imposto são reguladas pela Tabela de Incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados (TIPI), onde as mesmas podem ser zero ou chegar a mais de 300% dependendo do produto ao qual se aplicam. Segundo Harada (2013, p ): [...]. A partir da Tabela de IPI aprovada pelo Decreto nº , de , iniciou-se a seletização gradual do imposto até chegar na Tabela atualmente em vigor que contém várias alterações, quer no que tange ao rol dos produtos excluídos da tributação, quer no que se refere à variação de alíquotas. Hoje, as alíquotas vão do zero até 330%, como no caso dos cigarros.[...]. O IPI é o tema principal desta pesquisa, e o mesmo será melhor abordado no capítulo 3, por enquanto, foi visto que este tributo é um imposto extrafiscal, regido pelo Decreto nº 7.212, e que suas alíquotas estão estabelecidas na TIPI PIS-Importação e COFINS-Importação Os tributos que serão abordados nesse item são o PIS/PASEP (Programas de Integração Social e de Formação do Patrimônio do Servidor Publico) Importação e COFINS (Contribuição Social para o Financiamento da Seguridade Social) Importação, onde ambos são classificados nas espécies tributárias como Contribuição Social, e incidem nas operações de importação. Será abordada a hipótese de incidência dos tributos, suas alíquotas, o sujeito ativo e passivo, a base de cálculo, e a legislação que trata de cada um deles.

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