A INCLUSÃO DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA POR MEIO DAS TECNOLOGIAS COMPUTACIONAIS

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1 A INCLUSÃO DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA POR MEIO DAS TECNOLOGIAS COMPUTACIONAIS Debora Tiemi Priscila Guerrero Tamires Marques RESUMO As tecnologias têm contribuído para a inclusão de pessoas com algum tipo de deficiência na sociedade. Por isso, torna-se necessário ter conhecimento e saber como utilizar essas novas tecnologias. Tendo em vista que nem todos têm conhecimento dessas ferramentas, foi proposto um estudo que mostrasse como a tecnologia pode ajudar na inclusão dessas pessoas, expondo a relação entre as novas tecnologias computacionais e seu uso. Para tanto foi realizado um levantamento bibliográfico das áreas de Tecnologia Assistiva, Tecnologia Digital de Informação e Comunicação, além de um estudo sobre a situação e a inclusão de pessoas com algum tipo de deficiência no Brasil. Como resultado foi apresentado diversos recursos que estão envolvidos com informática ou dispositivo computacional. Foi possível observar que essas tecnologias são úteis e até mesmo essências para garantir aos deficientes seu espaço na sociedade e minimizar as barreiras encontradas no acesso a informação e conhecimento. Palavras-chave: Acessibilidade. Educação. Tecnologias digitais de informação e comunicação. Tecnologias Assistivas. 1 Aluna do 2º semestre do curso de ADS no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo (IFSP) 2 Alunas do 6º semestre do curso de ADS no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo (IFSP)

2 1. INTRODUÇÃO A Constituição Federal de 1988 garante em seu artigo 5º a igualdade de todos perante a lei e ainda assegura a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade. Com relação ao direito à igualdade, cabe nos remeter a um pensamento do filósofo grego Aristóteles que dizia Tratar os iguais igualmente e os desiguais, desigualmente, na medida de sua desigualdade. Quando analisamos o pensamento de Aristóteles fica claro que só conseguimos atingir a igualdade para todos quando cada um é tratado na medida de sua necessidade e desigualdade e não quando todos são postos no mesmo patamar e é dado o mesmo tipo de tratamento. Nesse sentido de igualdade, deve ser pensado especialmente nos direitos daquelas pessoas que possuem algum tipo de necessidade especial permitindo à mesma a sua inclusão na sociedade de forma que se sinta igual perante os demais mesmo com a sua deficiência. Sendo assim, é proposta a apresentação de recursos que estão envolvidos com a informática ou com qualquer dispositivo computacional a fim de que estudantes, profissionais ou interessados nessa área possam conhecer possíveis soluções para atender ao mercado de um público específico, mas cada vez mais consciente e exigente quanto aos seus direitos. A tecnologia exerce um grande papel na tarefa de auxiliar a inclusão de portadoras de deficiência, em particular as Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação, conhecidas como TDIC e as Tecnologias Computacionais Assistivas uma vez que estas tecnologias conseguem gerar uma mudança no ambiente que pode garantir o acesso da pessoa especial. Apesar de existir diversas tecnologias voltadas para atender à essas necessidades, nem todas são tão conhecidas como deveriam. Por isso a importância de se fazer uma reflexão e um estudo que tenha como objetivo a conscientização e a exposição dessas tecnologias que garantem a inclusão e a acessibilidade das pessoas com algum tipo de deficiência. 2

3 A realização desse estudo foi feita através de estudo bibliográfico sobre a deficiência no Brasil, a inclusão desse grupo, as Tecnologias Assistivas e as Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação. Essas novas tecnologias estão aparecendo hoje em dia como um importante horizonte de novas possibilidades para autonomia e inclusão social da pessoa com deficiência. 2. DADOS DO BRASIL Segundo resultados do Censo 2000 realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no Brasil, 14,5% da população são pessoas com deficiência, ou seja, aproximadamente, 24,6 milhões de pessoas apresentaram algum tipo de incapacidade ou deficiência. Nesse censo foram consideradas pessoas com ao menos alguma dificuldade de enxergar, ouvir, locomover-se ou alguma deficiência física ou mental. Destas pessoas com deficiência, aproximadamente apenas 9 milhões estão trabalhando. Ainda segundo o IBGE, entre as 16,6 milhões de pessoas com algum grau de deficiência visual, quase 150 mil se declararam cegos e entre os 5,7 milhões de brasileiros com algum grau de deficiência auditiva, um pouco menos de 170 mil se declararam surdos. À medida que a idade aumenta, maior é a possibilidade de a pessoa possuir algum tipo de deficiência. Assim, é possível concluir que quando um país possui uma população com maior faixa etária, maior será a taxa daquelas portadoras de deficiência e maior será a necessidade de atender estes casos. Ainda sobre os dados brasileiros, os homens predominam os casos de deficiência mental, física e auditiva; já as mulheres encontram-se mais os casos de dificuldades motoras ou visuais. 2.1 Dados do Brasil na educação e mercado de trabalho 3

4 Na análise dos índices relacionados à educação e mercado de trabalho, é possível perceber a falta de inclusão da criança, adolescente e adulto com deficiência na educação e no mercado de trabalho. Com relação à educação, a taxa de escolarização das crianças de 7 a 14 anos de idade portadoras de deficiência é de 88,6% (seis pontos percentuais abaixo da taxa de escolarização do total de crianças nesta faixa etária que é de 94,5%). Em relação ao grau de instrução, as diferenças são acentuadas: 32,9% da população não é instruída ou possui pelo menos de três anos de estudo é portadora de deficiência. 3. DEFICIÊNCIA A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que existam, no mundo inteiro, mais de um bilhão de pessoas com deficiência, isto equivale a 15% da população global. A OMS (2011) também define deficiência como [...] um termo genérico que cobre as limitações de atividade e restrição de participação. O termo também é definido na lei, mais precisamente no artigo 3º, inciso I, do Decreto n , de 20 de dezembro de 1999 (ANEXO 1). Neste, o termo deficiência é definido como sendo toda perda ou anormalidade de uma estrutura ou função psicológica, fisiológica ou anatômica que gere incapacidade para o desempenho de atividade, dentro do padrão considerado normal para o ser humano. Esse decreto mencionado faz a regulamentação da Lei no 7.853, de 24 de outubro de 1989 que, por sua vez, dispõe sobre a Política Nacional para a Integração da Pessoa Portadora de Deficiência, consolida as normas de proteção, e dá outras providências Os quatro modelos Quando o assunto de deficiência é discutido no âmbito global, as atitudes, suposições e percepções a respeito dele são, segundo a Classificação Internacional 4

5 de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (ICF), geralmente agrupadas em quatro modelos: Modelo caritativo: vê as pessoas com deficiência como vítimas da sua incapacidade e essas pessoas com deficiência não são capazes de se ajudar e de levar uma vida independente; Modelo médico: vê as pessoas com deficiência como pessoas que têm problemas físicos que precisam ser curados sendo assim, é a pessoa com deficiência que precisa ser mudada, não a sociedade ou o ambiente à sua volta; Modelo social: vê a deficiência como um resultado do modo como a sociedade está organizada e, como a sociedade não está bem organizada, as pessoas com deficiência enfrentam discriminação e barreiras à participação; Modelo baseado em direitos: é semelhante ao do modelo social mas possui o foco no cumprimento dos direitos humanos. Aqui, a sociedade precisa mudar para garantir que todos tenham oportunidades iguais para participar dela. A assistência não é uma questão de humanidade ou caridade, mas sim um direito humano básico que todos podem reivindicar. Hoje em muitos países as políticas públicas para pessoas com deficiência superaram a visão do modelo médico e adotaram o modelo baseado em direitos. 4. INCLUSÃO Conforme o Ministério da Saúde: Incluir quer dizer fazer parte, inserir, introduzir. E inclusão é o ato ou efeito de incluir. Assim, a inclusão social das pessoas com deficiências significa torná-las participantes da vida social, econômica e política, assegurando o respeito aos seus direitos no âmbito da Sociedade, do Estado e do Poder Público. A inclusão é um processo amplo e gradativo que envolve uma mudança na sociedade e em cada ser que a compõem de modo que ela consiga receber e abrigar todo o tipo de diversidade e, neste processo, há uma modificação em diversos setores como o da saúde, cultura, educação, trabalho e lazer. 5

6 4.1. Deficiência e Inclusão Antigamente, o problema de inclusão era visto como responsabilidade única e exclusiva da pessoa com deficiência, ou seja, a pessoa era obrigada a se adaptar à sociedade. Foi a partir da época de 60 que a situação das pessoas com deficiência começou a mudar e a responsabilidade da inclusão foi transferida para a sociedade. A grande dificuldade enfrentada hoje pelas portadoras de deficiência é o fato de não conseguirem ser inseridas na sociedade porque, por mais que existam leis que façam a proteção dos direitos dessas pessoas especiais e que tenha mudado a forma de serem tratadas e vistas, há ainda uma grande barreira enfrentada por elas para fazerem parte do meio onde vivem. Essas lacunas existentes na inclusão da pessoa especial partem tanto da família da mesma, onde muitas vezes não possui condições financeiras, culturais e psicológicas para ajudar, quanto da sociedade como um todo e poderes públicos que não possuem um plano de inclusão eficiente. Conforme Prado (2006, p. 11) relata: [...] o impedimento não está na pessoa, mas sim na relação da mesma com o ambiente. Portanto, é o meio ambiente que é deficiente, não possibilitando acesso a todas as pessoas, não lhes proporcionando a equiparação de oportunidades. Assim, é responsabilidade da sociedade se adequar para poder acolher as diferenças e promover condições de acesso para todos os cidadãos, seja ele possuidor de deficiência ou não. Esse acesso inclui os serviços coletivos de saúde, educação, trabalho, locomoção, segurança entre outros. 5. TECNOLOGIAS ASSISTIVAS A Tecnologia Assistiva ou TA é um termo utilizado para identificar todo o conjunto de recursos e serviços que contribuem para proporcionar ou ampliar habilidades funcionais de pessoas com deficiência. Essa tecnologia tem como objetivo gerar vida independente e inclusão das pessoas com deficiência. Conforme Cook e Hussey (1995) a Tecnologia Assistiva inclui: 6

7 [...] uma ampla gama de equipamentos, serviços, estratégias e práticas concebidas e aplicadas para minorar os problemas funcionais encontrados pelos indivíduos com deficiências. A tecnologia assistiva junto com as tecnologias digitais de informação e comunicação são hoje um meio para que pessoas com necessidades especiais consigam realizar atividades e tarefas que, até algum tempo atrás, eram vistas como impossíveis de serem praticadas por pessoas com deficiência Pesquisas Ainda são poucas as pesquisas que são realizadas nesta área de TA, mas a cada dia são feitos novos dispositivos, novos programas de software e novas descobertas que acabam ampliando a possibilidade de inclusão das pessoas com deficiência. O Instituto de Tecnologia Social (ITS Brasil) realizou a Pesquisa Nacional de Tecnologia Assistiva, em parceria com a Secretaria de Ciência e Tecnologia para a Inclusão Social (Secis), do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT). Neste estudo realizado, foram identificadas as instituições brasileiras que se dedicam à pesquisa e ao desenvolvimento tecnológico no campo da acessibilidade e autonomia das pessoas com deficiência. Também foi a partir desta pesquisa que o Portal Nacional de Tecnologia Assistiva foi criado. Esse portal abriu uma nova etapa de pesquisas com o objetivo de futuramente construir um catálogo on-line de ajudas técnicas e criar um centro tecnológico na área da Tecnologia Assistiva Recursos da Tecnologia Assistiva A organização e a classificação dos recursos de tecnologia assistiva são realizadas de acordo com objetivos funcionais a que os recursos se destinam. Abordaremos a seguir recursos que estão envolvidos com a informática ou com qualquer dispositivo computacional. 7

8 Comunicação Aumentativa e Alternativa (CAA) É a área onde as ajudas técnicas à comunicação são inseridas, ela é considerada como uma área que se propõe a compensar temporária ou permanentemente a dificuldade do indivíduo em se comunicar. A CAA é destinada a atender pessoas incapazes de fornecer às suas próprias necessidades diárias de comunicação através de meios naturais como a fala, o gesto ou a escrita. Algumas pessoas possuem dificuldade para utilizar a fala e até a escrita como forma de comunicação. Para estes casos, a comunicação através de gestos manuais, expressões faciais e corporais, símbolos gráficos, fotografias, gravuras, desenhos, linguagem alfabética e ainda objetos reais, miniaturas, voz digitalizada, dentre outros é uma alternativa adequada para se utilizar como meio de efetuar a comunicação face a face de indivíduos incapazes de usar a linguagem oral. Há softwares especiais que conseguem fazer a conversão de texto em símbolos e em voz ou realizar o contrário, converter símbolos em texto e em voz. São recursos da CAA que envolvem alta tecnologia: Vocalizadores Os vocalizadores são recursos eletrônicos de gravação/reprodução que ajudam a comunicação das pessoas em seu dia-a-dia. Esses equipamentos são compostos por sistemas de comunicação sofisticados que utilizam como base vozes gravadas ou sintetizadas. A maioria dos vocalizadores grava as mensagens digitalmente e essas mensagens são acessadas por teclas sobre as quais são colocadas imagens ou palavras, que correspondem ao conteúdo sonoro gravado. Quando a tecla de cada figura ou texto é pressionada, sua mensagem pré-gravada é imediatamente reproduzida e com volume ajustável. 8

9 Figura 1 - Exemplo de Vocalizador. Fonte: Computador com softwares específicos Esses computadores garantem grande eficiência à função comunicativa. Temos alguns exemplos de softwares específicos que auxiliam a comunicação das pessoas com deficiência: InterComm: programa de correio eletrônico indicado para pessoas com dificuldades de acessibilidade, dificuldades motoras ou na utilização da escrita. Escrita Com Símbolos: é um software que incorpora diversas ferramentas que têm como finalidade facilitar a aprendizagem de pessoas com dificuldades de comunicação e o trabalho do educador na organização das atividades. O software associa uma imagem ou símbolo a palavras que sejam escritas pelo usuário. Também é fornecida a funcionalidade do usuário ouvir tudo o que escreveu. 9

10 Recursos de acessibilidade ao computador É o conjunto de hardware e software desenvolvidos para fazer com que o computador fique mais acessível, podendo ser utilizado por pessoas com privações sensoriais e motoras. São exemplos desses equipamentos: Teclados modificados, Teclado de Conceitos ou IntelliKeys Os teclados modificados, de conceitos ou IntelliKeys constituem uma alternativa à forma convencional de inserir informação no computador, substituindo o teclado e/ou o mouse. Esse tipo de teclado permite o acesso de qualquer pessoa com deficiência física, visual ou cognitiva que tem dificuldade em usar um teclado padrão. O teclado possui lâminas, que podem ser trocadas podendo se adaptar à deficiência da pessoa, possuindo uma superfície sensível ao toque. Sua versatilidade na troca das lâminas, simulando os vários tipos de teclados, desde os mais comuns até teclados que substituem um mouse chega até a facilitar o acesso à internet. Figura 2 - Exemplo de Teclado IntelliKeys. Fonte: Acionadores: comutadores ou switches 10

11 São acionadores especiais. Os comutadores ou switches são uma alternativa para as pessoas com dificuldades motoras acessarem o mouse e o teclado. Através do uso de switches ou comutadores, a pessoa pode escolher as opções desejadas ou habilitar o programa desejado. Quando esses acionadores são usados, um quadro é apresentado para o usuário e este é varrido de forma sequencial por um cursor acompanhado de luz e/ou som, que percorre todas as opções existentes até chegar à opção que o usuário deseja. De acordo com Cook e Hussey (1995), os switches ou comutadores podem ser de diferentes tipos, embora os mais usados sejam os de pressão. Qualquer um destes switches pode dar acesso a programas de computador ou a emuladores de teclado. Figura 3 - Exemplo de Acionadores. Fonte: Softwares de reconhecimento de voz Esse software é designado para as pessoas que possuem dificuldade para usar um mouse ou teclado. O software de reconhecimento de voz possui a capacidade de identificar a pessoa falando. Este tipo de software aceita comandos de voz no computador ou ditados na forma gramatical de texto. 11

12 Ponteiras de cabeça O apontador de cabeça é um aparelho que torna possível o acesso ao computador por meio de um pequeno transmissor que se coloca na cabeça. Essa ponteira faz com que simples movimentos de cabeça simulem movimentos que seriam realizados no computador. Figura 4 - Exemplo de Ponteira de Cabeça. Fonte: JsvoXGLb2vQ/TbFyXrNGdpI/AAAAAAAABlA/PKc0T0Mx_zQ/s1600/foto15.jpg Síntese de voz O processo de síntese de voz (processo de produção artificial de voz humana) auxilia na acessibilidade das pessoas deficientes visuais. Há o sistema texto-voz que faz a conversão do texto em linguagem normal para voz e outros sistemas que fazem a interpretação de representações linguísticas e símbolos em voz. Monitores especiais: com tela de toque. São monitores que permitem a interação direta através de toque na tela permitindo que a pessoa com necessidades especiais possa ter uma interação natural podem realizar atividades como mover objetos, abrir menus e desenhar ou pintar diretamente com o dedo ou ponteira emborrachada. 12

13 Figura 5 - Exemplo de monitor sensível ao toque. Fonte: Sistemas de controle de ambiente O sistema de controle de ambiente utiliza um controle remoto para a pessoa com limitações motoras poder executar diversas atividades na residência. São atividades comuns como o ligar, desligar e ajustar aparelhos eletro-eletrônicos, abrir e fechar portas e janelas, receber e fazer chamadas telefônicas e até acionar sistemas de segurança. Esse controle remoto pode ser acionado de forma direta ou indireta Auxílios para cegos ou para pessoas com visão subnormal São aqueles equipamentos que permitem a independência das pessoas com deficiência visual na realização de tarefas cotidianas e simples (cozinhar, uso de calculadora, consulta ao relógio, uso de termômetro e aferição de pressão arterial, identificação do estado das luzes - acesas ou apagadas, identificação de cores e peças do vestuário, identificação de chamadas telefônicas, escrever etc.) e que para elas apresentam empecilhos devido a sua deficiência. São exemplos de equipamentos: 13

14 Impressoras Braille O Braille é um formato de escrita e leitura tátil utilizado por cegos e surdocegos. A impressora Braille faz a conversão de texto eletrônico para o Braille. Figura 6 - Impressora Braille Fonte: Lerparaver - Impressoras Braille Linha Braille ou Display Braille Assim como a impressora Braille, a linha Braille é destinada para pessoas por cegas e para surdo-cegos. Consiste num hardware que exibe de modo dinâmico em Braille a informação da tela que está ligada a uma porta de saída do computador. É um dispositivo de saída tátil para visualização das letras no sistema Braille. É por intermédio de um sistema eletromecânico que conjuntos de pontos são levantados e abaixados conseguindo uma linha de texto em Braille. 14

15 Figura 7 - Linha Braille. Fonte: Lerparaver - Linhas Braille Agendas eletrônicas. Agenda em formato eletrônico desenvolvida de forma especial com o layout desenvolvido para ter o uso facilitado por pessoas deficientes visuais Auxílios para pessoas com surdez ou com déficit auditivo Equipamentos que auxiliam as pessoas com deficiência auditiva. São exemplos de equipamentos: Equipamentos infravermelhos Aparelhos para surdez Telefones com teclado-teletipo (TTY) Sistemas com alerta táctil-visual 6. TECNOLOGIAS DIGITAIS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO - TDIC De acordo com Valente (2005) as TDICs compreendem a junção de diferentes mídias, diferenciando-se das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) pela presença das tecnologias digitais. Nesse contexto, temos que na TDIC o computador serve como instrumento principal e a Internet como mídia. 15

16 Com essas tecnologias, é possível encontrar maneiras mais dinâmicas, criativas e democráticas de interação, porém, todas essas novas formas de interação trazem também uma diferença entre os usuários que fazem uso da mesma uma vez eles possuem conhecimentos e experiências diferentes com relação à tecnologia fazendo, portanto, diferentes formas de uso. Neste artigo vamos focar em um grupo específico da TDICs: o de softwares especiais de acessibilidade: programas especiais de computador que possibilitam ou facilitam a interação da pessoa com deficiência com a máquina Educação especial Os educadores, durante muito tempo, lutaram para que crianças e jovens com necessidades especiais tivessem acesso à educação podendo fazer parte de escolas e de salas de aula regulares. A Educação Especial é um ramo da educação que atua com a contínua elaboração de métodos especiais que auxiliam o desenvolvimento de alunos com variados tipos de necessidades especiais. Segundo Glat (2007), pode-se ver esta modalidade de ensino tradicionalmente como um sistema paralelo que atende o aluno com graves dificuldades de aprendizado. A tecnologia também é empregada na educação especial. Segundo Galvão Filho e Damasceno (2006), dentre os grupos de tecnologias utilizadas na educação especial, está a criação de softwares, que é a alta tecnologia voltada à acessibilidade de pessoas com necessidades especiais. Possíveis, devido ao avanço tecnológico da informação e comunicação, tais recursos integram o aluno ao sistema de computadores, e cada vez mais ganham espaço na sociedade TDIC e Educação Realizando uma pequena introdução histórica, foi na década de 1950 que ocorreram as primeiras experiências com a informática no contexto educacional em outros países. No Brasil, essas experiências só se iniciaram vinte anos depois, na década de

17 As novas TDICs trouxeram mudanças socioculturais, tanto nos processos de comunicação em geral como nos processos de produção, organização do trabalho e na formação das pessoas, aqui, principalmente na educação. Silva (2009, p.12) salienta que essa educação se desenvolve na cibercultura constituída como conjunto de técnicas (materiais e intelectuais), de práticas, de atitudes, de modos de pensamento e de valores. Quando o meio utiliza a TDIC para o fim especifico de conhecimento e troca de informações, todos os seus elementos visuais e recursos hipermidiáticos (ferramentas que combinam recursos áudios-visuais e interativos) precisam fornecer aos usuários um ambiente expressivo. Este ambiente expressivo deve ser legível e com boa navegabilidade interativa e participativa para conseguir estimular e reforçar a aquisição das competências e habilidades específicas, de acordo com os objetivos pedagógicos que foram estabelecidos. As tecnologias computacionais exercem um grande papel na educação. Tajra (2008) faz uma pequena análise e apresenta pontos que justificam a importância da atuação da informática na educação como, por exemplo, os programadores de soluções que levam ao aluno a atividade lógica e matemática, os editores de textos que podem ser utilizados como caminho para abordagem das habilidades linguísticas, os softwares para a criação de gráficos e imagens implicando nas habilidades criativas e a utilização da internet como meio de pesquisa e comunicação fomentando o exercício do conhecimento. Capovilla (1997) relatou em sua pesquisa das TDICs na área de diagnóstico, tratamento e reabilitação de pessoas com distúrbios de comunicação e linguagem: 6.3. Recursos das TDICs Já temos no Brasil um acervo considerável, e em acelerado crescimento, de recursos tecnológicos que permitem aperfeiçoar a qualidade das interações entre pesquisadores, clínicos, professores, alunos e pais na área da Educação Especial, bem como de aumentar o rendimento do trabalho de cada um deles. 17

18 Simuladores Nos simuladores, todas as opções de comando e movimento do teclado e do mouse podem ser exibidas na tela e selecionadas, de forma direta ou por varredura. Esses simuladores também podem ser acionados por ruídos pequenos ou movimentos voluntários feitos por diversas partes do corpo ou com o uso de outros acionadores Simuladores de Teclado Os simuladores de teclado foram criados para as pessoas que possuem comprometimento motor de nível moderado a severo. Esses simuladores quando executados consistem em exibir na tela do computador, a imagem de um teclado fazendo com este assuma o papel do teclado físico. Esse teclado virtual pode ser utilizado de duas maneiras: por acionamento direto (com cliques do mouse sobre suas teclas) ou por mecanismos automáticos de varredura (controlada por diferentes acionadores). Podemos citar alguns exemplos de teclados virtuais como: teclado virtual do sistema operacional Windows, o software Teclado Mágico (software espanhol de Jordi Lagares) e o software Teclado Amigo. Figura 8 - Teclado Virtual da versão Windows XP Fonte: Lr_BZ99_CkM/TgmRQTQLsmI/AAAAAAAJM/_2ABykgfPsc/s1600/teclado_virtual_Windwos_XP.JPG 18

19 Figura 9 - Software Teclado mágico. Fonte Figura 10 Software Teclado Amigo. Fonte: www. s a c i. o r g. b r /? m o d u l o = a k e m i & parametro=3847 (kitsaci2) Simulador de Mouse Nos simuladores de mouse, podemos encontrar dois tipos. O primeiro tipo de simulador é direcionado para pessoas com comprometimento motor severo e em seu funcionamento, o simulador exibe uma imagem de uma barra com botões que 19

20 representam todas as funções possíveis de um mouse. Assim como no simulador de teclado que citamos acima, esse simulador de mouse pode ser acionado por mecanismo de varredura automática controlada por diferentes acionadores. Um exemplo desse primeiro tipo de simulador é o software Rata Plaphoons (software espanhol). Figura 11 - Software Rata Plaphoons. Fonte: Já o segundo tipo de simulador de mouse também se dirige para pessoas com comprometimento motor severo, porém que possuem o controle da cabeça preservado. Neste tipo de simulador, há um controle da seta do mouse por meio de movimentos da cabeça ou ate mesmo do nariz que são captados por uma webcam É por meio desses movimentos que é possível realizar todas as tarefas ou comandos realizados com o mouse físico. São exemplos desse tipo de simulador os softwares HeadDev, HeadMouse e o CameraMouse. Figura 12 - Software HeadDev Fonte: 20

21 Figura 13 - Software HeadMouse Fonte: Figura 14 - Software Camera Mouse Fonte: Leitores de Tela Desenvolvidos principalmente para as pessoas que são deficientes visuais, os softwares leitores de tela fornecem informações por síntese de voz sobre todos os elementos que são exibidos na tela do computador, fazendo principalmente a leitura 21

22 dos elementos textuais e cujos comandos são executados exclusivamente no teclado comum. São exemplos de softwares leitores de tela: jaws, dosvox, windows bridge e virtual vision. Figura 15 - Software Jaws Fonte: Figura 16 - Software DosVox Fonte: Ampliadores de Tela e Lupa Virtual Os ampliadores de tela são softwares que fazem a ampliação de toda a tela, de determinadas áreas da tela ou da região onde se encontra a seta do mouse. A lupa virtual tem o mesmo objetivo. Esses tipos de softwares foram desenvolvidos para as pessoas com baixa visão. São exemplos de softwares: a lente de aumento 22

23 do sistema operacional Windows, Amplificador Magnifier do sistema operacional Linux e a Lupa virtual. Figura 17 - Lente de aumento do Sistema Operacional Windows Fonte: Figura 18 - Lente de aumento Magnifier do Linux Fonte: kxpprzoc5b4/t5_zqj2fyai/aaaaaaaabyk/cj5an514xhq/s1600/captura%2bde%2btela%2bde%2 B %2B11%253A27%253A32.png 23

24 Figura 19 - Lupa Virtual Fonte: phnneaf1amm/tndvcmxnzgi/aaaaaaaadh0/zq419anj6dw/s1600/lupa-virtual.jpg Opções de Acessibilidade Sistema Operacional Window As opções de acessibilidade do sistema operacional Windows podem ser acessadas pelo painel de controle. Essas opções fornecem recursos que podem realizar modificações nas configurações do computador para que o mesmo possa ser adaptado de acordo com a necessidade do usuário (teclado virtual, mouse, teclas de aderência, alto contraste na tela etc) Softwares para comunicação alternativa Permitem a comunicação por meio de símbolos, imagens, textos ou síntese de voz, no computador. Nestes softwares, a utilização de símbolos de diferentes métodos de comunicação alternativa ou símbolos personalizados que são capturados de diferentes fontes (além de textos e sons) são comumente utilizados. O publico direcionado para este tipo de software trata-se de pessoas com comprometimento motor de nível moderado a severo, com incapacidade de comunicação oral. Alguns softwares desse gênero são: Plaphoons (software espanhol) e Comunique. 24

25 Figura 20 - Software Plaphoons Fonte: Figura 21 - Software Comunique Tela de Escrita Fonte: Preditores de texto Os preditores de texto são voltados para aquelas pessoas que possuem um comprometimento motor de nível moderado a severo que faz com que a digitação de textos seja mais lenta ou com erros frequentes. 25

26 Esses softwares fornecem após as primeiras letras serem digitadas pelo usuário, uma lista de sugestões de palavras mais prováveis e possibilitam que o usuário escolha a palavra desejada por meio de teclas de atalho. Há alguns desses softwares que chegam até guardar as palavras que mais frequentemente são utilizadas pelo seu usuário e fazem a inclusão dessas palavras em listas. Um exemplo deste tipo de software é o software brasileiro Eugênio. Figura 22 - Software Eugênio Fonte: MicroFenix É um software desenvolvido para pessoas com deficiência física cuja lesão impossibilita ou dificulta a capacidade de comunicação verbal e/ou a coordenação motora necessária para o uso do computador. Este software combina a edição de mensagens pré-estabelecidas, com síntese de voz para comunicação alternativa, e que possui também teclado virtual, simulador de mouse e outras funcionalidades. 26

27 Figura 23 - Software microfênix Fonte: Holos Sistema educacional O Holos é um sistema que foi desenvolvido pela Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) de Bauru (SP). Este software é flexível, pois possibilita ao educador definir parâmetros em cada atividade, individualizando a experiência de ensino e aprendizagem. 7. CONSIDERAÇÕES FINAIS Conforme exposto até o momento, é de suma importância a existência de Tecnologias Assistivas e Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação para a inserção de pessoas com deficiência na sociedade e no acesso à informação e ao conhecimento. Quando há a inclusão das pessoas com deficiência, elas passam a ter as mesmas oportunidades que os demais e, com isso há uma diminuição nos espaços encontrados hoje em diversos setores e atividades como, por exemplo, educação, trabalho, lazer e cultura. Essa inclusão faz com que estas pessoas sejam apresentadas à vida em sociedade. 27

28 O objetivo central das Tecnologias Assistivas e das Tecnologias Digitais de Informação e comunicação é proporcionar à pessoa com deficiência maior independência, qualidade de vida e inclusão social, através da ampliação de sua comunicação, mobilidade, controle de seu ambiente, habilidades de seu aprendizado e trabalho. Essas novas tecnologias ampliam as possibilidades de uma vida com mais independência, autonomia e inclusão tanto social como também digital aos cidadãos com algum tipo de deficiência. O papel dos desenvolvedores de sistemas torna-se fundamental para criar facilidades para os portadores de deficiências. A criação de programas e sistemas voltados a este público pode trazer à máxima de Aristóteles, citada no início deste artigo para o nosso cotidiano, identificando cada necessidade e se moldando à ela, criando-se a verdadeira inclusão e não apenas àquela teórica, existente muitas vezes apenas em documentos, porém pouco praticada. 28

29 REFERÊNCIAS BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado. Disponível em: < Acesso em: 05 jun BRASIL. Decreto n , de 20 de dezembro de Lex: coletânea de legislação federal. Disponível em: < Acesso em: 13 jun BRASIL. Ministério Público da Saúde. A inclusão social das pessoas com deficiência. Disponível em: < essoas%20com%20deficiencias.pdf>. Acesso em: 05 jun CAPOVILLA, Fernando C. Pesquisa e desenvolvimento de novos recursos tecnológicos para educação especial: boas novas para pesquisadores, clínicos, professores, pais e alunos. Boletim Educação/ UNESP, n. 1, COOK, A. M.; HUSSEY, S. M. Assistive Technologies: Principles and Practice. St. Louis, Missouri: Mosby, GALVÃO FILHO, T. A. e DAMASCENO, L. L. Tecnologia Assistiva para autonomia do aluno com necessidades educacionais especiais. Revista Inclusão. Brasília: Secretaria de Educação Especial do Ministério da Educação (SEESP/MEC), ano 2, n. 02, p , GLAT, R.; FONTES, R. S.; PLETSCH, M. D. Uma breve reflexão sobre o papel da Educação Especial frente ao processo de inclusão de pessoas com necessidades educacionais especiais em rede regular de ensino. Cadernos de Educação. Duque de Caxias/RJ, v.6, p , INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. IBGE e CORDE abrem encontro internacional de estatísticas sobre pessoas com deficiência. Disponível em: < 38&id_pagina=1>. Acesso em: 07 jun ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE. Discapacidad y salud. Disponível em: < > Acesso em: 14 jun PRADO, A. R. de A. Acessibilidade na gestão da cidade. In: ARAÚJO, Luiz Alberto David (Coord.). Defesa dos direitos das pessoas portadoras de deficiência. São Paulo: Revista dos Tribunais, SATORETTO, M. L. ; BERSCH, R. Assistiva: tecnologia e educação. Disponível em < Acesso em: 15 jun

30 SILVA, M. Docência presencial e online: sugestões de interatividade na cibercultura. In: DIAS et al. (Orgs.). O digital e o currículo. Braga, Portugal: Universidade do Minho, p , TAJRA, S. F. Informática na Educação: novas ferramentas pedagógicas para o professor na atualidade. 8. ed. São Paulo : Erica, VALENTE, J. A. Pesquisa, comunicação e aprendizagem com o computador. In: ALMEIDA, M. E. B.; MORAN, J. M. (Orgs.). Integração das tecnologias na educação. Brasília: SEED,

31 ANEXO 31

32 DECRETO N.º 3.298, DE 20 DE DEZEMBRO DE Regulamenta a Lei n.º 7.853, de 24 de outubro de 1989, dispõe sobre a Política Nacional para a Integração da Pessoa Portadora de Deficiência, consolida as normas de proteção, e dá outras providências. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso das atribuições que lhe confere o art. 84, incisos IV e VI, da Constituição, e tendo em vista o disposto na Lei n.º 7.853, de 24 de outubro de 1989, DECRETA: CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 1º A Política Nacional para a Integração da Pessoa Portadora de Deficiência compreende o conjunto de orientações normativas que objetivam assegurar o pleno exercício dos direitos individuais e sociais das pessoas portadoras de deficiência. Art. 2º Cabe aos órgãos e às entidades do Poder Público assegurar à pessoa portadora de deficiência o pleno exercício de seus direitos básicos, inclusive dos direitos à educação, à saúde, ao trabalho, ao desporto, ao turismo, ao lazer, à previdência social, à assistência social, ao transporte, à edificação pública, à habitação, à cultura, ao amparo à infância e à maternidade, e de outros que, decorrentes da Constituição e das leis, propiciem seu bem-estar pessoal, social e econômico. Art. 3º Para os efeitos deste Decreto, considera-se: I - deficiência - toda perda ou anormalidade de uma estrutura ou função psicológica, fisiológica ou anatômica que gere incapacidade para o desempenho de atividade, dentro do padrão considerado normal para o ser humano; II - deficiência permanente - aquela que ocorreu ou se estabilizou durante um período de tempo suficiente para não permitir recuperação ou ter probabilidade de que se altere, apesar de novos tratamentos; e III - incapacidade - uma redução efetiva e acentuada da capacidade de integração social, com necessidade de equipamentos, adaptações, meios ou recursos especiais para que a pessoa portadora de deficiência possa receber ou transmitir informações necessárias ao seu bem-estar pessoal e ao desempenho de função ou atividade a ser exercida. Art. 4º É considerada pessoa portadora de deficiência a que se enquadra nas seguintes categorias: I - deficiência física - alteração completa ou parcial de um ou mais segmentos do corpo humano, acarretando o comprometimento da função física, apresentando-se sob a forma de paraplegia, paraparesia, monoplegia, monoparesia, tetraplegia, tetraparesia, triplegia, triparesia, hemiplegia, hemiparesia, amputação ou ausência de membro, paralisia cerebral, membros com deformidade congênita ou adquirida, exceto as deformidades estéticas e as que não produzam dificuldades para o desempenho de funções; II - deficiência auditiva - perda parcial ou total das possibilidades auditivas sonoras, variando de graus e níveis na forma seguinte: a) de 25 a 40 decibéis (db) - surdez leve; b) de 41 a 55 db - surdem moderada; c) de 56 a 70 db - surdez acentuada; d) de 71 a 90 db - surdez severa; e) acima de 91 db - surdez profunda; e f) anacusia; III - deficiência visual - acuidade visual igual ou menor que 20/200 no melhor olho, após a melhor correção, ou campo visual inferior a 20º (tabela de Snellen), ou ocorrência simultânea de ambas as situações; IV - deficiência mental - funcionamento intelectual significativamente inferior à média, com manifestação antes dos dezoito anos e limitações associadas a duas ou mais áreas de habilidades adaptativas, tais como:

33 a) comunicação; b) cuidado pessoal; c) habilidades sociais; d) utilização da comunidade; e) saúde e segurança; f) habilidades acadêmicas; g) lazer; e h) trabalho; V - deficiência múltipla - associação de duas ou mais deficiências.

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