Ministério da Fazenda. Economia Brasileira em PERSPECTIVA. Edição Junho/Julho 2010

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1 Economia Brasileira em PERSPECTIVA 7 a Edição Junho/Julho 2010

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3 da Fazenda Sumário Atividade Econômica Destaque: Crescimento do PIB em Mercado de Consumo de Massa Inflação Juros e Crédito Panorama Internacional Redução da Vulnerabilidade Externa Política Fiscal Destaque: Indicadores Fiscais de Poupança Pública, Investimento Público, Consumo Governamental e Descentralização Glossário

4 NOTA O relatório Economia Brasileira em Perspectiva é publicado bimestralmente pelo Ministério. O documento consolida e atualiza as principais variáveis macroeconômicas resultantes da condução da política econômica, conseqüência do trabalho conjunto das Secretarias SPE, STN, SAIN e RFB que compõem o Ministério.

5 Economia Brasileira em PERSPECTIVA Atividade Econômica Ministério

6 Destaque Brasil retoma ciclo de crescimento sustentável a partir de 2010 Conforme projeções da primeira edição deste relatório, a economia brasileira retomou rapidamente a um novo ciclo de crescimento, registrando expansão de 2,7% no 1º trimestre de 2010 e de 11,4% em termos anualizados. Com o fim dos estímulos fiscais e monetários, a partir do segundo semestre, a economia brasileira volta a caminhar em ritmo sustentável de crescimento. Para 2010 em diante, esperamos ritmo de crescimento médio de 5,7%. Ministério Atividade Econômica Crescimento médio do PIB (% a.a.) 0,0 0, ,3 2,7 1,3 Média 1,7% , , ,2 PAC 1 PAC 2 6,5 4,0 6,1 5,1 Média 3,6% Média 5,7% -0, *2011*2012*2013*2014* Média ( ) Média ( ) Média ( ) * Estimativas Ministério O PAC é um programa estratégico de investimentos que combina medidas de gestão e obras de infraestrutura. Dados em: % anual Fonte: IBGE Elaboração: Ministério 6 6

7 Destaque Investimentos e consumo das famílias puxam PIB de 2010 A retomada do ritmo de crescimento da economia brasileira tem sido capitaneada pelo vigor do mercado doméstico e a aceleração no ritmo de execução do PAC. Destaque para os investimentos, representados pela Formação Bruta do Capital Fixo, que estão crescendo a um ritmo 3 vezes superior ao do PIB, garantindo assim, a ampliação da capacidade instalada e a redução das pressões inflacionárias. Ministério Atividade Econômica Estimativas da Composição da Expansão do PIB em 2010 (% a.a.)* 6,5 20,4 6,6 6,9 2,8 29,6 PIB Formação Bruta de Capital Fixo Consumo das Famílias Consumo do Governo Exportações Importações Dados em: % anual * Estimativas Ministério Fonte: SPE / Ministério Elaboração: Ministério 7 7

8 Destaque Mercado interno garante rápida recuperação da economia em 2010 O crescimento da renda e do emprego em 2010 será responsável pelo aumento no consumo das famílias. O elevado nível de investimentos públicos e privados possibilitará nível de demanda acima de 9% neste ano. Ministério Atividade Econômica Decomposição do Crescimento do PIB (% a.a.) 9,1 0,2 2,7 2, ,0 5,7 1,1 1,7 0,7-0, ,5 7,4 5,3 6,1 2,7 3,2 4,0 0,5-1,4-1, ,5 5,1 0,1-0,2-0,3-2,2-2, * Demanda Interna Demanda Externa Líquida Demanda Agregada Dados em: % anual * Estimativas Ministério Fonte: IBGE Elaboração: Ministério 8 8

9 Destaque Continuidade do crescimento sustentável no País Cenários Alternativos - PIB 2010 Ministério Atividade Econômica 2010 = 6,5% a.a = 7,0% a.a = 7,5% a.a. 1º trim 2010 Trim. realizado 2,74 2,74 2,74 Mesmo trim., ano anterior 8,95 8,95 8,95 2º trim 2010 Trim. anterior, ajuste sazonal 0,53 0,93 0,67 Mesmo trim, ano anterior 3º trim 2010 Trim. anterior, ajuste sazonal Mesmo trim, ano anterior 4º trim 2010 Trim. anterior, ajuste sazonal Mesmo trim, ano anterior 7,00 0,66 5,50 0,78 4,75 7,25 0,93 6,00 1,32 6,10 6,75 1,75 6,75 1,71 7,50 Dados em: Trim.anterior, ajuste sazonal: % trimestral imediatamente anterior, com ajuste sazonal, considerando a trajetória de crescimento para o ano de 2010 Mesmo trim., ano anterior: % trimestral, mesmo período do ano anterior * Estimativas Ministério Fonte: SPE / Ministério Elaboração: Ministério 9 9

10 Destaque Após décadas de estagnação, PIB per capita volta a crescer A partir de 2006, o PIB per capita passa a crescer de forma sistemática e com maior distribuição de renda (nova classe média) acompanhando o crescimento da economia. O crescimento do PIB per capita no período praticamente ficou estável, enquanto que no período o aumento foi de cerca de 24%. Com o crescimento do PIB estimado em 6,5%, o valor previsto para o PIB per capita é de R$ 17,3 mil. Ministério Atividade Econômica PIB (R$ bilhões) e PIB per capita (R$ mil) (a preços de 2009) , crescimento ( ) 24,3% 17, crescimento ( ) 3,5% PIB (R$ bilhões de 2009) PIB per capita (R$ mil de 2009) PIB per capita (Crescimento) Dados em: R$ bilhões e R$ mil, a preços de 2009 * Estimativas Ministério Fonte: IBGE e Banco Central Elaboração: Ministério 10 10

11 Confiança da indústria recua pelo segundo mês consecutivo A queda reflete acomodação em relação ao ritmo acelerado do primeiro trimestre de Esta é a segunda queda seguida do índice em relação ao mês anterior. Em junho, o ICI já havia registrado recuo de 0,7% ante maio. O Índice de Confiança da Indústria caiu 1,5% em julho ante junho, de 115,3 para 113,6, segundo dados da FGV. Atividade Econômica Índice de Confiança da Indústria (pontos, com ajuste sazonal) Otimista Pessimista 75,7 Dez 08 75,1 Jan 09 76,2 Fev 09 78,0 Mar 09 82,6 Abr 09 87,0 Mai 09 90,6 Jun 09 95,7 Jul ,2 Ago ,6 Set ,0 Out ,6 Nov ,4 Dez ,6 Jan ,8 Fev ,5 Mar ,3 Abr ,1 Mai ,3 Jun ,6 Jul 10 Dados em: pontos, com ajuste sazonal Fonte: FGV Elaboração: Ministério 11 11

12 Demanda das empresas por crédito tem 3ª queda consecutiva Segundo Serasa Experian, a procura por crédito pelas empresas recuou 0,7% em junho na comparação com o mês anterior. No acumulado do ano, as grandes empresas lideraram a demanda por crédito, avançando 13,3% na comparação com o primeiro semestre de 2009; as micro e pequenas empresas obtiveram alta de 10,5% e as de médio porte registraram variação negativa de 8,3%, em termos anualizados. Atividade Econômica Indicador de Perspectiva do Crédito às Empresas (número-índice) (média 2008=100) , Jan 07 Jul 07 Jan 08 Jul 08 Jan 09 Jul 09 Jan 10 Jun 10 Dados em: númeroíndice (média 2008 = 100) Fonte: Serasa Experian Elaboração: Ministério 12 12

13 Produção industrial recua em quase todas as atividades industriais em junho Após o fim dos estímulos a produção recuou ao longo do segundo trimestre. Merece destaque nos dados divulgados da produção industrial em junho a queda disseminada (20 dos 27 setores). No acumulado em 12 meses, o crescimento da produção industrial aumentou de 4,5% em maio e para 6,5% em junho. Atividade Econômica Índice de Produção Industrial (média 2002 = 100) ,8 131, , Jul 07 Set 07 Nov 07 Jan 08 Mar 08 Mai 08 Jul 08 Set 08 Nov 08 Jan ,8 Mar 09 Mai 09 Jul 09 Set 09 Nov 09 Jan 10 Mar 10 Mai 10 Jun 10 Dados em: númeroíndice, com ajuste sazonal (média 2002 = 100) Fonte: IBGE Elaboração: Ministério 13 13

14 Produção industrial cai pelo terceiro mês consecutivo No mês de junho, a produção industrial caiu 1,0% em relação ao mês anterior. Dentre as atividades que tiveram a maior queda destacam-se máquinas e equipamentos de informática (-11,6%), vestuários e acessórios (-8,1%) e mobilário (-10,0%). Mesmo assim, no segundo trimestre, a indústria apresentou variação positiva de 1,4%, com ajuste sazonal. Para 2010, projetamos que o crescimento da produção industrial atinja variação positiva de 11,5%. Atividade Econômica Produção Industrial (% mensal, com ajuste sazonal) 0,4-1,2 3,7 0,3-1,7 1,6 Abr 08 Mai 08 Jun 08 Jul 08 Ago 08 Set 08 Out 08 Nov 08 Dez 08 Jan 09 Fev 09 Mar 09-2,3-7,5 3,0 2,4 0,7 1,1 1,6 1,4 2,2 1,1 1,6 3,2-12,2 1,2 1,4 3,4-0,7 Abr 09 Mai 09 Jun 09 Jul 09 Ago 09 Set 09 Out 09 Nov 09 Dez 09 Jan 10 Fev 10 Mar 10 Abr 10 Mai 10 Jun 10-0,8-0,2-1,0 Produção industrial Dados em: % mensal, com ajuste sazonal Fonte: IBGE Elaboração: Ministério 14 14

15 Bens de Capital recuam pela primeira vez desde de março de 2010 A produção industrial de bens de capital recuou 2,1% em junho, sendo que equipamentos de transporte responderam por queda de 4,0% ante crescimento de 3,8% em maio. Os bens de consumo duráveis também apresentaram queda (3,2%) explicada por veículos automotores. Para o decorrer do ano, esperamos recuperação nos dados de produção de bens de capital em função da grande gama de investimentos que estão ocorrendo pelo País. Atividade Econômica Bens de Capital (%) ,0 20,6 20,4 20,3 19,4 17, ,5 23,8 11,0 25,0 16,3 3,7 Jun 08 Jul ,3 11,6 8,0 36,7 3,7 23, ,6-23, ,2 39,4 36,3 1,3-14,4-14,4-24,4-21,4-3,3-22,0-16,9-2,5-2,9-29,3-22,6-7,0-7,7-24,4-10,8-12,2-14,0-17,1-17,5-15,4-19,3-20,2 Ago 08 Set 08 Out 08 Nov 08 Dez 08 Jan 09 Fev 09 Mar 09 Abr 09 Mai 09 Jun 09 Jul 09 Ago 09 Set 09 Out 09 Nov 09 Dez 09 Jan 10 Fev 10 Mar 10 Abr 10 Mai 10 Jun 10 26,8 5,9 % ante mesmo mês do ano anterior % acumulada no ano ante o mesmo período do ano anterior, com ajuste sazonal Dados em: % Fonte: IBGE Elaboração: Ministério 15 15

16 Produtividade real na indústria volta a crescer A indústria brasileira volta a investir em inovação e redução de custos com objetivo de ampliar sua capacidade competitiva. A indústria brasileira, longe de apresentar o que alguns chamam de desindustrialização, passa pelo processo de ampliação de sua produtividade e diversificação de suas plantas. A nossa indústria responde por 22% do PIB e 26% dos empregos e 68% do valor exportado. Atividade Econômica Produtividade Real e Folha de Pagamento Real por Trabalhador (% a.a., acum.12m.) , Jan 04 Jun 04 Nov 04 Abr 05 Set 05 Fev 06 Jul 06 Dez 06 Mai 07 Out 07 Mar 08 Ago 08 Jan 09 Jun 09 Nov 09 1,7 Mai 10 Folha de Pagamento Real por Trabalhador Produtividade Real (produção total / horas trabalhadas na produção) Dados em: % acumulado em 12 meses Fonte: IBGE Elaboração: Ministério 16 16

17 Licenciamento de veículos volta a crescer em julho O crescimento nas vendas de veículos em julho de 2010 foi de 6% sobre julho de 2009 (302,3 mil unidades). Vale lembrar que em julho de 2009 já havia sido o melhor de todos os tempos com o emplacamento de 285,4 mil. No acumulado do ano, já foram vendidas unidades, dos quais veículos representam as unidades superiores a 1,73 milhão comercializadas no mesmo período do ano passado, constituindo crescimento de 8,4%. Atividade Econômica Licenciamento Total de Autoveículos Comerciais Leves (mil unidades, média diária) Impacto da crise sobre as vendas de veículos Governo estende IPI reduzido até Mar 10 18, , Abr 08 Mai 08 Jun 08 Jul 08 Ago 08 Set 08 Out 08 Nov 08 Redução do IPI, com vigor entre Jan a Mar 09 Dez 08 Jan 09 Prorrogação do IPI reduzido Fev 09 Mar 09 Abr 09 até Jun 09 Mai 09 Jun 09 Jul 09 Prorrogação do IPI reduzido até Set 09 Ago 09 Set 09 Out 09 Fim do período de desoneração do IPI Nov 09 Dez 09 Jan 10 Fev 10 Mar 10 Abr 10 Mai 10 Jun 10 Jul 10 Dados em: mil unidades, média diária Fonte: Anfavea Elaboração: Ministério 17 17

18 Produção de veículos aumenta em julho A produção de veículos automotores em junho foi de 315,9 mil. A produção acumulada no ano de 2010 foi 18,3% superior à produção do mesmo período de As exportações de veículos, acumuladas em 2010, alcançaram US$ 6,9 bilhões, o que representa elevação de 65,9% quando comparadas ao mesmo período de Em relação a julho/2009, houve expansão de 85,4%. Comparativamente a junho/2010, as exportações em valores cresceram 9,3%. Atividade Econômica Licenciamento de Veículos de Autoveículos e Comerciais Leves (milhares de unidades) Redução do IPI, com vigor entre Jan a Mar 09 Prorrogação do IPI reduzido até Jun 09 Prorrogação do IPI reduzido até Set 09 Governo estende IPI reduzido até Mar ,7 199,4 271,4 Fev 09 Mar 09 Abr 09 Mai 09 Jun ,4 300,2 258,1 Jul 09 Ago 09 Set 09 Out 09 Nov 09 Dez ,7 251,7 293,0 213,3 Fim do período de desoneração do IPI Jan 10 Fev ,8 251,1 Mar 10 Abr 10 Mai 10 Jun 10 Jul ,3 Dados em: milhares de unidades Fonte: Anfavea Elaboração: Ministério 18 18

19 Queda da utilização da capacidade instalada A utilização da capacidade instalada recuou pelo segundo mês consecutivo. A indústria operou em junho com 82,5% da capacidade instalada (com ajuste sazonal), recuo de 0,2 p.p frente a maio. A queda do indicador deve-se não apenas à menor atividade industrial, mas também à ampliação do parque produtivo. Atividade Econômica Nível de Utilização da Capacidade Instalada na Indústria (%) , ,9 82, Jun 06 Set 06 Dez 06 Mar 07 Jun 07 Set 07 Dez 07 Mar 08 Jun 08 Set 08 Dez 08 Mar 09 Jun 09 Set 09 Dez 09 Mar 10 Mai 10 Jun 10 NUCI - FGV NUCI - FIESP NUCI - CNI Dados em: % utilização da capacidade instalada na indústria Fonte: CNI, FIESP e FGV Elaboração: Ministério 19 19

20 Índice de confiança do consumidor cresce 1,1% em julho As avaliações que os consumidores fizeram em julho sobre o cenário atual da economia brasileira são as mais positivas desde o início da série histórica. A pesquisa mensal realizada pela Fundação Getúlio Vargas avalia o índice de situação atual (ISA) e o índice de expectativa (IE). A melhora da percepção da situação econômica local contribuiu significativamente para o aumento do ICC, que também encontra-se num dos níveis mais elevados da série histórica, disponível desde setembro de Atividade Econômica Índice de Confiança do Consumidor (pontos, com ajuste sazonal) 97,1 Nov 08 95,5 96,8 Dez 08 Jan 09 95,3 97,5 Fev 09 Mar ,0 102,9 Abr 09 Mai ,1 Jun ,0 110,7 Jul 09 Ago ,8 113,3 Set 09 Out ,0 112,3 Nov 09 Dez ,1 110,8 Jan 10 Fev ,6 115,6 Mar 10 Abr ,4 118,7 Mai 10 Jun ,0 Jul 10 Dados em: pontos, com ajuste sazonal Fonte: FGV Elaboração: Ministério 20 20

21 Demanda de crédito do consumidor cai em junho Na comparação com o mês imediatamente anterior (maio de 2010), a procura do consumidor por crédito em junho registrou queda de 10,2%. Segundo Serasa Experian, o fato do Dia das Mães (em maio) ser mais forte em termos de vendas a prazo, financiadas a crédito, do que o Dia dos Namorados (em junho), e a realização de jogos da seleção brasileira em 3 dias úteis de junho, contribuíram para o recuo da procura do consumidor por crédito no mês passado. Por outro lado, avaliamos que o principal motivo foi o ajuste orçamentário das famílias às antecipações de compras de bens duráveis, no primeiro trimestre de 2010, diante do fim das desonerações tributárias. Atividade Econômica Indicador de Perspectiva do Crédito aos Consumidores (número-índice) (média 2008=100) Jan 07 Mar 07 Mai 07 Jul 07 Set 07 Nov 07 Jan 08 Mar 08 Mai 08 Jul 08 Set 08 Nov 08 Jan 09 Mar 09 Mai 09 Jul 09 Set 09 Nov 09 Jan 10 Mar 10 Mai 10 Jun ,9 Dados em: númeroíndice (média 2008=100) Fonte: Serasa Experian Elaboração: Ministério 21 21

22 Volume de vendas do comércio varejista As vendas do comércio varejista cresceram 1,4% em maio, após forte recuo em abril. No decorrer do ano, espera-se ritmo de crescimento menor nas vendas ampliadas devido ao fim dos estímulos ao setor automotivo, contudo, em patamar sustentável. Atividade Econômica Volume de Vendas do Comércio Varejista (% a.a., acum.12m.) 15 11, Fev 08 Mar 08 Abr 08 Mai 08 Jun 08 Jul 08 Ago 08 Set 08 Out 08 Nov 08 Dez 08 Jan 09 Fev 09 Mar 09 Abr 09 Mai 09 Jun 09 Jul 09 Ago 09 Set 09 Out 09 Nov 09 Dez 09 Jan 10 Fev 10 Mar 10 Abr 10 Mai 10 8,8 PMC PMC Ampliada* Dados em: % anual, acumulado em 12 meses * Inclui veículos, motos, partes e peças, e material de construção Fonte: IBGE Elaboração: Ministério 22 22

23 Varejo ampliado cresce em maio 0,1% O comércio varejista ampliado, que inclui as vendas de veículos e motos, partes e peças e material de construção, apresentou, na margem, com ajuste sazonal, estabilidade para o volume de vendas (0,1%) e para a receita nominal (0,0%). Atividade Econômica Volume de Vendas do Comércio Varejista Ampliado * (% a.m., ajuste sazonal) 1,2 3,0 0,2 1,3 0,6 0,8 2,5 4,0 1,6 2,0 3,5 4,8 1,5 3,1 0,5 0,5 2,0 1,8 6,8 0,1 Mar 08 Abr 08 Mai 08 Jun 08-1,5-3,8-5,0 Jul 08 Ago 08 Set 08 Out 08 Nov 08 Dez 08 Jan 09 Fev 09 Mar 09 Abr 09 Mai 09 Jun 09-1,8-4,2-1,2 Jul 09 Ago 09 Set 09 Out 09 Nov 09 Dez 09 Jan 10 Fev 10 Mar 10 Abr 10-6,1 Mai 10 Dados em: % mensal, com ajuste sazonal * Inclui veículos, motos, partes e peças, e materiais de construção Fonte: IBGE Elaboração: Ministério 23 23

24 Comércio varejista: resultados positivos nas atividades econômicas Vendas Reais no Varejo (% a.m., ajuste sazonal) Atividade Econômica Peso Atividade Mai/Abr Varejo ampliado 0,1 57,7 Varejo 1,4 6,0 Tecidos, vestuário e calçados -3,3 1,8 Outros artigos de uso pessoal -1,4 22,6 3,5 25,5 5,1 0,5 Veículos, motos, partes e peças Material de escritório, informática e comunicação Hiper/Supermercados, prod, alim,, bebidas e fumo Art, farmacêuticos, médicos, ortopédicos e perfumaria Livros, jornais, revistas e papelaria -1,1 0,3 0,8 1,6 1,7 3,8 Combustíveis e lubrificantes 2,0 11,1 Material de construção Hipermercados e supermercados 2,4 4,3 Dados em: % mensal, com ajuste sazonal Fonte: IBGE Elaboração: Ministério 24 24

25 Índice de Confiança de Serviços cai 1,4% em junho Como nos índices de confiança do consumidor e da indústria, a partir do fim de abril, houve recuo. A acomodação do setor de serviços acompanha o desaquecimento da economia com o fim dos estímulos. A redução das pressões nos preços do setor devem prosseguir até o final do ano, indicando acomodação no ritmo de crescimento. Atividade Econômica Índice de Confiança do Setor de Serviços (pontos)* Dados em: pontos 132,5 133,4 138,4 129,4 121,7 105,5 102,2 98,0 101,0 101,6 104,6 109,0 109,2 115,1 119,3 126,8 126,0 128,3 130,0 129,9 132,1 135,5 134,0 133,4 131,5 Jun 08 Jul 08 Ago 08 Set 08 Out 08 Nov 08 Dez 08 Jan 09 Fev 09 Mar 09 Abr 09 Mai 09 Jun 09 Jul 09 Ago 09 Set 09 Out 09 Nov 09 Dez 09 Jan 10 Fev 10 Mar 10 Abr 10 Mai 10 Jun 10 * O ICS oscila de zero a 200 pontos, sendo que números acima de 100 indicam otimismo por parte do setor e números inferiores a 100 sinalizam pessimismo Fonte: FGV Elaboração: Ministério 25 25

26 Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) - Maio de 2010 Atividade Econômica Pesquisa Mensal do Comércio (IBGE) Com ajuste sazonal Variação em relação Sem ajuste sazonal Variação em relação ao mesmo período do ano anterior (%) Mês base: Mai 10 Mês anterior: Abr10 Mai 09 Acumulado no ano Acumulado em 12 Meses Comércio Varejista 1,4 10,2 11,5 8,8 Combustíveis e Lubrificantes 2,0 6,0 5,5 1,9 Hiper., Superm., prod. alimentícios, bebidas e fumo 0,8 8,1 10,1 9,8 Tecidos, Vestuário e Calçados -3,3 11,8 11,6 4,4 Móveis e Eletrodomésticos -0,3 19,5 21,3 11,3 Comércio Varejista Ampliado 0,1 9,5 13,6 11,2 Veículos Motos, Partes e Peças -1,1 6,4 17,0 17,2 Material de Construção 2,4 19,9 17,0 3,5 Dados em: % Fonte: IBGE Elaboração: Ministério 26 26

27 Composição do Produto Interno Bruto Variação do trimestre/ Produto Interno Bruto trimestre anterior Variação em relação ao mesmo período do ano anterior (%) Com ajuste sazonal (%) Período base: 1T 10 4T 09 1T 09 Acumulado 4 trimestres Acumulado no Ano 2009 / 2008 Agropecuária 2,7 5,1-3,3 5,1-5,2 Indústria 4,2 14,6 0,0 14,6-5,5 xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Extrativa Mineral - 13,7 3,6 13,7-0,2 Transformação - 17,2-0,4 17,2-7,0 Construção Civil - 14,9-0,8 14,9-6,3 Serviços 1,9 5,9 3,6 5,9 2,6 Comércio - 15,2 3,7 15,2-1,2 Transporte, Armazenagem e Correio - 12,4 2,0 12,4-2,3 Serviços de Informação - 2,6 3,9 2,6 4,9 PIB (a preços de mercado) 2,7 9,0 2,4 9,0-0,2 Consumo das Famílias 1,5 9,3 6,0 9,3 4,1 Consumo da Administração Pública 0,9 2,0 3,1 2,0 3,7 Formação Bruta de Capital Fixo 7,4 26,0-1,5 26,0-9,9 Exportações de Bens e Serviços 1,7 14,5-4,2 14,5-10,3 Importações de Bens e Serviços (-) 13,1 39,5-0,4 39,5-11,4 Dados em: % Fonte: IBGE Elaboração: Ministério 27 Atividade Econômica 27

28 Produção Industrial - Junho de 2010 Produção Industrial Física (IBGE) Com ajuste sazonal Variação em relação (%) Sem ajuste sazonal Variação em relação ao mesmo período do ano anterior (%) Atividade Econômica Mês base: Jun 10 Mês anterior: Mai 10 Média do trimestre Jun 09 Acum. ano Acumulado 12 Meses INDÚSTRIA GERAL -0,1 1,4 11,1 16,2 6,5 xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Indústria Extrativa Mineral -0,7 1,7 8,5 16,2 5,3 Indústria de Transformação -1,2 0,8 11,3 16,2 6,5 Bens de Capital -2,1 4,8 26,8 29,6 5,1 Bens de Capital para fins industriais ,8 28,5-2,2 seriados ,2 35,1-2,1 não-seriados - - 2,5 0,7-3,1 Bens de Capital agrícolas ,9 50,7 5,4 Bens de Capital peças agrícolas - - 6,7 12,5-18,0 Bens de Capital para construção ,7 187,1 22,4 Bens de Capital para o setor de energia elétrica ,1-1,3-22,4 Bens de Capital equipamentos de transporte ,6 26,3 5,5 Bens de Capital de uso misto ,7 30,5 11,4 Bens Intermediários -0,7 1,2 12,1 17,4 7,0 Bens de Consumo Duráveis -3,2-0,8 6,8 20,6 13,6 Bens de Consumo Semi e Não Duráveis -0,8-0,8 6,1 7,5 3,4 Dados em: % Fonte: IBGE Elaboração: Ministério 28 28

29 Vendas Industriais - Maio e Junho de 2010 Com Ajuste Sazonal Sem Ajuste Sazonal (%) Variação em relação: (%) Variação em relação ao mesmo período do ano anterior Vendas Industriais (CNI) Mês anterior Média do Mai 10 Abr 10 trimestre Mai 09 Acum. Ano Acumulado 12 Meses Faturamento Real 2,1 2,6 13,9 12,5 3,6 Horas Trabalhadas na Produção 1,0 2,9 9,9 7,5-1,4 Embalagens (ABPO) Jun 10 Mês anterior Mai 10 Média do trimestre Jun 09 Acum. Ano Acumulado 12 Meses Expedição de Papel Ondulado -1,6 2,0 17,2 19,5 13,0 Veículos (Anfavea) Jun 10 Mês anterior Mai 10 Média do trimestre Jun 09 Acum. Ano Acumulado 12 Meses Produção Autoveículos -2,6-2,5 7,7 19,1 15,7 Licenciamento Autoveículos (nacionais e importados) 1,4-6,2-12,5 9,0 14,3 Exportações de Autoveículos -5,7-10,1 61,5 78,1 14,1 (%) Variação em relação ao mesmo período do ano anterior Sondagem da Indústria de Transformação (FGV) Jul 10 Acumulado 12 Meses Acum. Ano Mai 10 Jun 10 Jul 10 Produção Prevista 11,9 10,1 2,1 18,3 19,4 Nível de emprego previsto 33,3 26,5 13,4 35,0 22,7 Demanda interna 40,4 37,0 22,4 47,1 29,8 Demanda externa 30,6 28,8 28,0 32,8 15,6 Estoques 12,5 11,1 7,5 14,9 11,8 Nível de utilização da capacidade * 84,6 85,1 85,0 84,0 83,7 * O cálculo do NUCI considerou a média do ano nos últimos 12 meses e os três últimos valores mensais Dados em: % Fonte: CNI, ABPO, FGV e Anfavea Elaboração: Ministério 29 Atividade Econômica 29

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31 Economia Brasileira em PERSPECTIVA Mercado de Consumo de Massa Ministério

32 Classe C atingirá 113 milhões em 2014 A classe C continuará a expandir nos próximos anos. A estimativa é que o percentual da população na classe C cresça 21,5% de 2008 a Em 2010, a classe C já responde por cerca de 103 milhões de brasileiros. Desde 2002, cerca de 25 milhões de brasileiros deslocaram-se para o meio da pirâmide social. Evolução das Classes Econômicas (% da população e milhões de indivíduos) Mercado de Consumo de Massa 8% 13 11% 20 16% 31 37% 27% 28% % 24% 16% % 20% 8% Classes A / B Classe C Classe D Classe E Dados em: em milhões de indivíduos e % da população Fonte: FGV, IBGE e LCA Elaboração: Ministério 32

33 Classes C e D já superam classe B em poder de consumo De 2002 até o presente, o poder de compra das classes sociais de menor renda tem evoluído consistentemente, o que deve resultar no aumento da participação das classes C e D no ranking de potencial de consumo. Tal dinâmica reflete as condições favoráveis da macroeconomia para as camadas de menor renda, a saber, o aumento do salário mínimo, o controle da inflação, a geração de empregos, os benefícios sociais, como o Programa Bolsa Família. Participação das Classe Sociais na Massa de Renda (%) Mercado de Consumo de Massa 1º 2002 CLASSE -- % A CLASSE -- % C CLASSE -- % C 31 2º 3º 4º 5º C 28 D 15 E 6 : $ 976 A 25 B 21 B 23 D 17 E 5 : $ 1,24 D 28 B 24 A 16 E 1 : $ 1,38 Classe A Classe B Classe C Classe D Classe E Dados em: R$ e % Fonte: DATA POPULAR Elaboração: Ministério 33

34 Queda superior a 43% na pobreza entre 2003 e 2008 O benefício pago pelo Programa Bolsa Família eleva a renda da população atendida em 48,7%. O dado consta do Perfil das Famílias Beneficiadas pelo Programa Bolsa Família, análise divulgada pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Segundo o Ministério, o efeito geral do Programa foi diminuir o tamanho da população em extrema pobreza, que era de 12%, para um patamar de 4%. Cerca de 49 milhões de pessoas foram as famílias beneficiadas pelo Programa. Evolução da Pobreza (%) Mercado de Consumo de Massa ,7 28,1 25,4 22,8 19,3 18,3 16, Indicador de Pobreza (indivíduos na pobreza / total de indivíduos) * Dados em: em milhões de indivíduos e % da população * Indivíduos na pobreza referem-se aos indivíduos pertencentes à Classe E, cuja renda domiciliar total de uma família corresponde a R$ 804, a preços de novembro de 2008 segundo os microdados da PNAD Fonte: FGV Elaboração: Ministério 34

35 Salário mínimo real atinge maior valor nos últimos 20 anos A economia brasileira passa por uma transformação estrutural. A estabilidade econômica, a expansão do crédito e a evolução do PIB possibilitaram o aumento do poder de compra e a recuperação do salário mínimo real. Este processo repercute sobre o potencial de elevação do consumo, atraindo investimentos e interesse por empresas de consumo e varejo no mercado brasileiro. Salário Mínimo (US$) Mercado de Consumo de Massa * 262,8 Salário Mínimo Dados em: US$ * Posição em final de período, sendo último dado em abril de 2010 Fonte: IPEA Elaboração: Ministério 35

36 Geração líquida de empregos públicos e formais Segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, o saldo mensal de junho de 2010 registrou geração de empregos com carteira assinada no Brasil. Esse resultado é o segundo melhor resultado para o mês de junho, perdendo apenas para junho de Ressalta-se que esse foi o primeiro resultado que não foi recorde para o mês neste ano, o que indica redução do ritmo de crescimento na criação de empregos no 2º semestre. Geração Líquida de Empregos (milhares de postos de trabalho) Mercado de Consumo de Massa 14 milhões de empregos 2.200** * * Resultados de 2010 referese apenas ao saldo do CAGED acumulado no ano até junho de 2010 ** Estimativas Ministério Dados em: milhares de postos de trabalho Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego Elaboração: Ministério 36

37 Geração de empregos registra recorde histórico Dentre as regiões, o Nordeste cresceu 8,6% (407,6 mil) nos últimos 12 meses contra 8,0% (105,6 mil) da região Norte. Do total de geral acumulado nos últimos 12 meses (2.168 mil), cerca de mil novos empregos formais foram gerados na região Sudeste, respondendo por um crescimento de 6,3%. As regiões Sul e Centro-Oeste apresentaram variações de 6,7% (398 mil) e 5,3% (127 mil), respectivamente. Geração Líquida de Postos de Trabalho (milhares de postos de trabalho, acum. 12 meses) Mercado de Consumo de Massa Abr 09 Mai 09 Jun 09 Jul 09 Ago 09 Set 09 Out 09 Nov 09 Dez 09 Jan 10 Fev 10 Mar 10 Abr 10 Mai 10 Jun 10 Dados em: milhares de postos de trabalho, acumulados em 12 meses Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego Elaboração: Ministério 37

38 Geração de postos de trabalho nos setores da economia O setor varejista registrou 383,6 mil postos de trabalho nos últimos 12 meses contra 90,7 mil do setor de atacado. Como podemos observar, a queda no setor industrial foi maior no período da crise visto que muitos empresários se precipitaram e anteciparam as demissões diante da perspectiva de recessão prolongada da economia mundial. Geração Líquida de Postos de Trabalho (milhares de postos de trabalho, acum. 12 meses) Mercado de Consumo de Massa Jan 07 Fev 07 Mar 07 Abr 07 Mai 07 Jun 07 Jul 07 Ago 07 Set 07 Out 07 Nov 07 Dez 07 Jan 08 Fev 08 Mar 08 Abr 08 Mai 08 Jun 08 Jul 08 Ago 08 Set 08 Out 08 Nov 08 Dez 08 Jan 09 Fev 09 Mar 09 Abr 09 Mai 09 Jun 09 Jul 09 Ago 09 Set 09 Out 09 Nov 09 Dez 09 Jan 10 Fev 10 Mar 10 Abr 10 Mai 10 Jun ,5 474,3 327,8 Comércio Contrução Civil Indústria de Transformação Dados em: milhares de postos de trabalho, acumulado em 12 meses Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego Elaboração: Ministério 38

39 Emprego formal mantém trajetória elevada desde 2004 A taxa de formalização caiu 0,1 p.p., ficando em 51,0%. Destaca-se que os contribuintes para o Instituto de Previdência em qualquer trabalho em relação à população ocupada atingiu o nível de 67,4% em 12 meses, revelando maior proteção social para o trabalhador e maior arrecadação para o INSS. Taxa de formalização (% empregados com carteira de trabalho sobre total de ocupados) Mercado de Consumo de Massa 51,5 51,0 50,5 50,0 49,5 49,0 48,5 48,0 47,5 47,0 46,5 46,0 45,5 Jan 50,3 Fev 50,7 50,9 Mar 51,1 51,1 51,0 Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Dados em: % empregados com carteira de trabalho sobre total de ocupados Fonte: IBGE Elaboração: Ministério 39

40 Desemprego é o menor da série histórica A taxa de desemprego apurada pelo IBGE em seis regiões metropolitanas do País ficou em 7,0% em junho de 2010, caindo 0,5 p.p. no mês e com queda de 1,1 p.p. frente a junho de Esse foi o melhor resultado para o mês de junho de toda a série histórica. Taxa de Desemprego (% da PEA) Mercado de Consumo de Massa 8,6 Jan 09 8,2 8,4 8,3 8,4 Fev 09 Mar 09 Abr 09 Mai 09 8,0 8,0 8,0 Jun 09 Jul 09 Ago 09 7,8 7,7 7,7 8,2 8,5 9,0 8,9 8,8 8,1 8,0 8,1 7,7 7,5 7,4 6,8 7,2 7,4 7,6 7,6 7,5 7,0 Set 09 Out 09 Nov 09 7,9 Dez 09 7,5 Jan 10 7,2 Fev 10 7,1 Mar 10 6,8 Abr 10 7,0 Mai 10 6,9 Jun 10 Sem Ajuste Sazonal Com Ajuste Sazonal Dados em: % da população economicamente ativa Fonte: IBGE Elaboração: Ministério 40

41 Taxa de desocupação em declínio desde 2007 O número de trabalhadores com carteira de trabalho assinada no setor privado (10,15 milhões) caiu 0,2% na margem e aumentou 7,1% com relação a junho de 2009, respectivamente. A População em Idade Ativa (PIA) aumentou 0,18% (41,3 milhões), a População Economicamente Ativa (PEA) caiu 0,5% (23,5 milhões) e a População Ocupada (PO) permaneceu estável (21,8 milhões) no mês. E, na comparação interanual, a PO cresceu (+3,45%) a um ritmo bem superior ao da PEA (2,2%), o que fez com que a taxa de desocupação caísse. Taxa de Desemprego (% PEA)* Mercado de Consumo de Massa 11 10, Jan Fev 9,0 7,6 Mar Abr Mai 7,0 Jun 8,1 Jul Ago Set Out Nov Dez 7,4 6,8 6, Dados em: % PEA * A taxa de desemprego considera 6 regiões metropolitanas Fonte: IBGE Elaboração: Ministério 41

42 Massa Salarial recupera em 2010 O rendimento médio real habitual dos ocupados em junho de 2010 foi estimado em R$ 1.423,00. Houve variação de 0,54%, na comparação com maio de 2010, e de 3,4% na comparação interanual. Já o rendimento médio real habitual dos trabalhadores com carteira de trabalho no setor privado caiu 0,01% no comparativo mensal. Por sua vez, a massa salarial real habitual de todos os trabalhos em junho cresceu 6,5% na comparação com o mesmo mês do ano anterior. Crescimento da Massa de Rendimento Real (% acum. 12m.) Mercado de Consumo de Massa ,6 2,9 3,2 3,3 3,4 3,6 3,8 4,0 4,1 4,2 4,3 4,3 4,0 3,7 3,6 3,4 3,2 2,6 2,3 2,0 2,0 1,9 4,1 2,0 Ago 08 Set 08 Out 08 Nov 08 Dez 08 Jan 09 Fev 09 Mar 09 Abr 09 Mai 09 Jun 09 Jul 09 Ago 09 Set 09 Out 09 Nov 09 Dez 09 Jan 10 Fev 10 Mar 10 Abr 10 Mai 10 Jun 10 11,0 8,8 6,6 4,4 2,2 0,0 População Remunerada Rendimento Médio Real Massa Salarial ** Dados em: % acumulado nos últimos 12 meses * Preços de Junho de 2010 ** Massa salarial equivale à variação anual do produto de população ocupada em 12 meses pelo rendimento médio real de junho de 2010 Fonte: IBGE Elaboração: Ministério 42

43 Economia Brasileira em PERSPECTIVA Inflação Ministério

44 Conforme previsto em edições anteriores, IPCA recua Inflação Com fim dos estímulos fiscais e monetários, das chuvas e de ajustes sazonais em educação, saúde e transporte público, o IPCA volta a uma trajetória compatível com o atual nível de crescimento da economia. As expectativas de mercado recuaram e se alinharam ao patamar previsto pelo Ministério anteriormente, IPCA próximo de 5,0% em Inflação IPCA (% a.a.) 8, , , , , , , , , , ,3 5,2 4,5 4,5 4,5 4, * 2011* 2012* 2013**2014** Inflação IPCA Meta de Inflação Limites superior e inferior * Estimativas Governo ** Expectativa FOCUS de 30 de julho de 2010 Dados em: % anual, média das expectativas Fonte: IBGE e Banco Central Elaboração: Ministério 44

45 IPCA desacelera com fim de estímulos e chuvas Inflação A inflação apurada pelo IPCA ficou em 0,00% em junho de 2010, abaixo da variação de 0,43% do mês anterior, enquanto o índice de julho ficou estável em 0,01%. Esse resultado representa a variação mensal mais baixa de A inflação acumulada em 12 meses ficou em 4,60% (ante 4,84% no mês anterior). A desaceleração dos preços de junho de 2010 em relação ao mês anterior resultou da desaceleração dos preços de oito dos nove grupos que compõem o IPCA. Evolução da Inflação IPCA (% a.m.) 0,8 0,7 0,74% 0,6 0,5 0,4 0,3 0,2 0,1 0,0 Jan Fev Mar Abr Mai 0,36% Jun 0,01% Jul Ago Set Out Nov 0,37% 0,28% Dez Dados em: % mensal Fonte: IBGE Elaboração: Ministério 45

46 Queda nos preços dos alimentos reduz grupo Alimentação no Domicílio Inflação Os gastos com alimentação no domicílio recuam com queda geral nos níveis de gastos. Com relação aos dispêndios fora do domicílio, segundo a POF , subiram e já atingem 31% dos gastos com alimentação. IPCA e IPCA-15 2,0 2,0 1,5 1,0 0,5 0,0-0,5-1,0-2,0 1,1 1,0 0,2 0,2-0,3-0,2 15-Dez Dez 1,0 0,8 0,7 15-Jan 1,1 0,9 1,2 Jan 1,0 1,0 1,3 1,2 0,4 0,5 15-Fev Fev 1,7 1,5 2,3 1,5 2,1 1,2 1,9 1,5 0,6 0,6 0,6 0,6 15-Mar Mar 15-Abr Abr 1,0 1,1 0,8 15-Mai 0,9 0,8 0,7 0,6 0,3-0,1-1,1-1,7-1,5-0,4-0,8-0,9 Mai 15-Jun Jun 15-Jul 1,5 1,0 0,5 0,0-0,5-1,0-1,2 Alimentação e Bebidas Alimentação no domicílio Alimentação fora do domicílio Dados em: % mensal Fonte: IBGE Elaboração: Ministério 46

47 Preços administrados desaceleram Inflação Em junho, dentre os grupos que apresentaram desaceleração de preços, o grupo Alimentação apresentou o maior impacto para a queda da variação do índice geral, com contribuição de -0,20 p.p., ante contribuição de 0,06 p.p. no mês anterior. A maior contribuição de queda veio do item Tubérculos, Raízes e Legumes (de -2,38% para -13,62%) com contribuição de -0,12 p.p. para a variação do índice geral, ante contribuição de -0,02 p.p. no mês anterior. Na sequência, Transportes apresentou a segunda maior contribuição negativa para a variação do índice geral, -0,04 p.p.. Decomposição da Inflação IPCA (% a.m.) 0,30 0,46 0,33 0,35 0,19 0,03 0,16 0,11 Jan 09 0,49 0,50 0,44 0,22 0,18 0,01 0,02 0,01 0,08 0,01 0,00 0,01 0,02 0,07 0,12 0,00-0,02-0,02-0,03-0,05 Fev 09 Mar 09 Abr 09 Mai 09 Jun 09 0,29 0,26 0,22 0,03 0,01 0,01 0,00-0,06-0,06 0,01-0,06-0,02 Jul 09 Ago 09 Set 09 0,26 0,26 0,25 0,26 0,05 0,01 0,04 0,08 0,06 0,13-0,03-0,02-0,02 Out 09 Nov 09 Dez 09 0,10 0,17 0,18 0,17 Jan 10 0,05 0,09 Fev 10 0,01 0,30 Mar 10 0,29 0,44 0,35 0,02-0,12-0,06-0,02-0,05-0,01-0,04-0,01-0,26 Abr 10 Mai 10 Jun 10 Combustíveis Transporte Alimentação Itens remanescentes Dados em: % mensal Fonte: IBGE Elaboração: Ministério 47

48 IPCA retornou a trajetória de queda a partir de abril Inflação A partir de abril, percebemos a alteração nas expectativas de inflação, com expressiva queda no índice de inflação IPCA no mês de junho de O índice de difusão caiu entre maio de 2010 e junho de 2010 de 60,9% para 57,3%, o que significa que o percentual de itens que apresentaram elevação nos preços diminuiu, seguindo a baixa na inflação do índice geral. Em relação às medidas de núcleo de inflação, todas desaceleraram em relação ao mês anterior, apesar de ficarem acima do índice geral: IPCA-MS (de 0,62% para 0,40%), IPCA-EX (de 0,56% para 0,36%) e IPCA-DP (de 0,56% para 0,29%). Evolução da inflação e de expectativas IPCA (% a.m.) 0,9 0,8 0,78 0,7 0,6 0,5 0,4 0,3 0,2 0,1 0,0 0,75 Jan 10 Fev 10 0,57 0,52 0,43 Mar 10 Abr 10 Mai 10 0,57 0,55 0,46 0,47 0,55 0,43 0,41 0,46 0,38 0,36 0,32 0,41 0,43 0,36 0,38 0,39 0,31 0,30 0,30 0,32 0,37 0,34 0,31 0,30 0,0 0,09 Jun 10 Jul 10 Ago 10 Set 10 Out 10 Nov 10 Dez 10 Jan 11 Fev 11 Mar 11 Abr 11 Mai 11 Jun 11 Inflação realizada IPCA Expectativa FOCUS de 1 de junho de 2010 Expectativa FOCUS de 30 de julho de Dados em: % mensal, média das expectativas Fonte: IBGE e Banco Central Elaboração: Ministério Junho / Julho Junho / Julho

49 Inflação IGP-M Inflação No atacado, por estágio, houve queda da inflação em Bens Intermediários (de 0,88% para 0,02%), com destaque para materiais e componentes para a manufatura (de 0,87% para -0,04%); e em Matérias-Primas Brutas (de 4,75% para 0,21%), com destaque para o minério de ferro (de 32,61% para -0,73%) e para o leite in natura (de 2,15% para -4,23%). Por outro lado, o comportamento dos preços no estágio Bens Finais apresentou aceleração (de -0,49% para -0,20%), com destaque para o subgrupo alimentos processados (de -2,50% para -0,31%). Inflação IGP-M (% a.m.) 2,5 2,0 2,21 1,5 1,0 0,5 0,0-0,5-1,0 1 dec 07/ dec 07/ dec 07/ dec 08/ dec 08/ dec 08/ dec 09/ dec 09/ dec 09/ dec 10/ dec 10/ dec 10/ dec 11/2009 1,18 2 dec 11/ dec 11/ dec 12/ dec 12/ dec 12/ dec 01/ dec 01/ dec 01/ dec 02/ dec 02/ dec 02/ dec 03/ dec 03/ dec 03/ dec 04/ dec 04/ dec 04/ dec 05/ dec 05/ dec 05/ dec 06/ dec 06/ dec 06/ dec 07/ dec 07/ dec 07/2010 0,03 IGP-M Dados em: % mensal Fonte: FGV Elaboração: Ministério 49

50 IPA-M, INCC-M, IPC-M Inflação O IPC-M apresentou pequena deflação de preços, de -0,20% para -0,18%. O aumento da inflação foi determinado pelo comportamento dos preços de apenas dois dos sete grupos, Alimentação (de -1,49% para -0,88%) e Despesas Diversas (de 0,21% para 0,60%). O INCC-M apresentou desaceleração de preços (de 2,09% para 0,72%) determinada pelo comportamento do item Mão-de-Obra (de 3,21% para 0,91%) e do item Materiais, Equipamentos e Serviços (de 1,04% para 0,55%). Composição da Inflação IGP-M: IPA-M, IPC-M e INCC-M (% a.m.) 3,5 3,0 2,5 2,0 3,14 2,18 1,5 1,0 0,5 0,0-0,5-1,0-1,5 1 dec 06/ dec 06/ dec 06/ dec 07/ dec 07/ dec 07/2009-1,09 1 dec 08/ dec 08/ dec 08/ dec 09/2009-0,1 2 dec 09/ dec 09/ dec 10/ dec 10/ dec 10/ dec 11/ dec 11/ dec 11/ dec 12/2009 1,0 2 dec 12/ dec 12/ dec 01/ dec 01/ dec 01/ dec 02/ dec 02/ dec 02/ dec 03/ dec 03/ dec 03/ dec 04/ dec 04/ dec 04/ dec 05/ dec 05/ dec 05/ dec 06/ dec 06/ dec 06/ dec 07/ dec 07/ dec 07/2010 0,62 0,20-0,17 INCC-M IPC-M IPA-M Dados em: % mensal Fonte: FGV Elaboração: Ministério 50

51 Quadro de inflação Expectativas Indicador Jun 10 Mai 10 Jun 09 Ac Ac Ac. 12 meses 2010* xxxxxxxxxxxxxxxx IPCA 0,00 0,43 0,36 5,90 4,31 4,84 5,27 Alimentação e Bebidas -0,90 0,28 0,70 11,12 3,17 5,07 nd Habitação 0,40 0,78 0,27 5,09 5,68 5,11 nd Artigos de Residência 0,35 0,59 0,84 1,99 3,05 4,16 nd Vestuário 0,58 0,91 0,53 7,30 6,11 6,05 nd Transporte -0,21 0,09 0,02 2,32 2,37 3,75 nd Saúde e Cuidados Pessoais 0,57 0,74 0,49 5,72 5,37 4,71 nd Despesas Pessoais 0,74 0,75 0,49 7,35 8,03 6,55 nd Educação 0,03 0,04 0,03 4,58 6,11 6,79 nd Comunicação 0,02-0,01-0,16 1,79 1,07 1,00 nd INPC -0,11 0,43 0,42 6,48 4,11 4,76 5,51 IPC - FIPE Jul 10 Jun 10 Jul 09 Ac Ac Ac. 12 meses Expectativas 2010* Índice Geral 0,17 0,04 0,33 6,16 3,65 4,36 5,12 IGP - M Jul 10 Jun 10 Jul 09 Ac Ac Ac. 12 meses Expectativas 2010* Índice Geral 0,15 0,85-0,43 9,81-1,71 5,79 8,47 IGP-DI Jul 10 Jun 10 Jul 09 Ac Ac Ac. 12 meses Expectativas 2010* Índice Geral 0,22 0,34-0,64 9,11-1,44 5,88 8,36 0,20 1,09-0,85 9,80-4,09 6,18 9,42 IPA Jun 10 Mai 10 Jun 09 Ac Ac Ac. 12 meses Expectativas 2010* IPA Agrícola 0,46 0,20 0,34 1,67-3,16 0,83 nd IPA Industrial 0,42 2,66-0,97 12,98-4,43 6,27 nd Jul 10 Jun 10 Jul 09 Ac Ac Ac. 12 meses Expectativas 2010* IPC -0,17-0,21 0,34 6,07 3,93 3,45 nd INCC 0,62 1,77 0,37 11,86 3,25 6,57 nd ICV - DIEESE - Índice Geral 0,14 0,02 0,49 6,10 4,04 5,21 nd Dados em: % nd = não disponível * Expectativa FOCUS de 30 de julho de 2010 Fonte: DIEESE, IBGE, FGV e Banco Central Elaboração: Ministério Inflação 51

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53 Economia Brasileira em PERSPECTIVA Juros e Crédito Ministério

54 Taxa de juros As taxas de juros, nominal e real, atingiram em 2009 o menor patamar da década, sinalizando que na economia brasileira é possível conciliar taxa de juros com inflação sob controle. Contudo, a taxa real de juros apresenta tendência de alta. Ano 2009: Redução nas Taxas de Juros com Controle da Inflação Juros e Crédito Taxa SELIC e Taxa Real ex-ante (% a.a.) Nov 01 Mar 02 Jul 02 Nov 02 Mar 03 Jul 03 Nov 03 Mar 04 Jul 04 Nov 04 Mar 05 Jul 05 Nov 05 Jul 06 Jul 06 Nov 06 Jul 07 Jul 07 Nov 07 Mar 08 Jul 08 Nov 08 Mar 09 Jul 09 Nov 09 Mar 10 Jul 10 10,75 6,07 Meta Selic Taxa real ex-ante de juros Dados em: % anual, mediana das expectativas de inflação acumuladas para os próximos 12 meses até 30 de julho de 2010 Fontes: Broadcast e Banco Central Elaboração: Ministério 54

55 Eventos Macroeconômicos e Expectativas das Taxas de Juros Ao final de 2009 a expectativa de rápida recuperação da economia ocasionou uma elevação na taxa de juro esperada para janeiro de Mais recentemente, a moderação no ritmo de crescimento e a desaceleração na inflação levaram a um ajuste nestas expectativas. Juros e Crédito Evolução das Taxas de Juros (% a.a.) 11,50 11,25 11,00 10,75 10,50 10,25 10,00 9,75 9,50 9,25 9,00 1 Jul 09 1 Ago 09 1 Set 09 1 Out 09 1 Nov 09 1 Dez 09 4 Jan 10 1 Fev 10 1 Mar 10 1 Abr 10 3 Mai 10 1 Jun 10 1 Jul 10 10,8 2 Ago 10 Reuniões do Copom Atas do Copom Relatórios de Inflação Depósito interfinanceiro de 1 dia, Futuro - Jan 11 Dados em: % anual Fonte: Broadcast Elaboração: Ministério 55

56 Juros futuros em queda As curvas do DI janeiro 2011 e 2012 servem como parâmetro para precificar os títulos do Tesouro Nacional na rolagem da dívida pública interna prefixada. A partir de setembro de 2009, o custo de rolagem de boa parte da dívida pública ficou maior em razão de expectativas futuras embutidas na curva pelo mercado financeiro, gerando maior aproximação de ambas as curvas nos últimos meses. Juros e Crédito Contratos DI* de 1 dia (% a.a.) 2/1/2009 2/2/2009 2/3/2009 2/4/2009 4/5/2009 2/6/2009 2/7/2009 3/8/2009 2/9/2009 2/10/2009 3/11/2009 2/12/2009 4/1/2010 2/2/2010 2/3/2010 1/4/2010 3/5/ /5/ /6/ /7/2010 2/8/ ,8 11,5 10,8 Jan 13 Jan 12 Jan 11 * DI - Depósito interfinanceiro de 1 dia - Futuro Dados em: % anual Fonte: Broadcast Elaboração: Ministério 56

57 Peso dos juros pagos pelo Governo cai pelo 6º ano consecutivo O contínuo processo de redução da taxa básica de juros da economia brasileira a partir de 2005 fez com que os gastos com pagamento de juros por parte do Governo caíssem ao patamar de 5,4% do PIB em 2009, abrindo espaço para a ampliação dos dispêndios em investimentos públicos, programas sociais e gastos prioritários com educação, saúde, segurança pública, entre outros. Porém, cabe destacar que parte do elevado nível de juros se refere a parcela dos juros referente ao acúmulo de reservas internacionais. Juros e Crédito Evolução do Pagamento de Juros (% do PIB) Queda de 39% 8,2 6,6 6,7 7,6 8,5 6,6 7,3 6,8 6,1 5,4 5,4 5, * Dados em: % do PIB * Estimativa Governo Fontes: STN / Ministério Elaboração: Ministério 57

58 Captações externas em elevação Em 2009 verificou-se um aumento do volume de captações externas por conta das condições favoráveis de liquidez e de juros mais baixos do que os encontrados no mercado doméstico. Em 2010, com o equacionamento da questão fiscal nos países europeus, estima-se a continuidade do incremento dos volumes de captação. Destaque para o aumento das captações por parte dos bancos, antecipando-se a uma melhora nas condições econômicas mundiais, com o apoio creditício às operações de comércio exterior e de investimentos das companhias brasileiras Juros e Crédito Captações Externas (US$ bilhões) 30 27, ,9 6,9 5,0 5, ,0 3,3 5,5 2, ,4 3,8 14,1 4, ,3 16,0 17,4 10,7 6,9 8,3 6,3 2,8 4,8 0,5 4,1 2,4 2,3 2,9 4, ,2 7,7 1,6 10,9 2010* Total Empresas República Bancos Dados em: US$ bilhões *Valores acumulados até junho 2010 Fonte: Bond Radar Elaboração: Ministério 58

59 Volume de crédito no Brasil chega ao recorde de 45,7% do PIB O crédito total disponibilizado pelo sistema financeiro no Brasil cresceu 2% em junho, em comparação com maio e 19,7% frente a junho de 2009, fechando o primeiro semestre do ano com desembolso equivalente a 45,7% do PIB. Com a acomodação do ritmo de crescimento econômico a partir do segundo trimestre do ano, e considerando-se a expectativa de um aumento médio de 20% nos volumes desembolsados, o estoque de crédito poderá ser elevado ao patamar de 48,5% do PIB ao final de Juros e Crédito Empréstimos do Sistema Financeiro (% PIB) * Estimativa Ministério 24, , , , , , , , , , , ,5 2010* Dados em: % do PIB * Posição de dezembro de cada ano Fonte: Banco Central Elaboração: Ministério 59

60 Volume de crédito ultrapassa R$ 1,5 trilhão no primeiro semestre O crédito total disponibilizado pelo sistema financeiro no Brasil cresceu 2% em junho, em comparação com maio e 19,7% frente a junho de 2009, fechando o primeiro semestre do ano com desembolso equivalente a 45,7% do PIB. Juros e Crédito Operações de Crédito com Recursos Livres e Direcionados (% PIB) 44% 25% 23% 24% % % 29% % 35% Jun 02 Jun 03 Jun 04 Jun 05 Jun 06 Jun 07 Jun 08 Jun 09 Jun Direcionado Livre Dados em: R$ bilhões, em valores nominais sendo totais % do PIB Fonte: Banco Central Elaboração: Ministério 60

61 Crédito para Pessoa Física lidera expansão no primeiro semestre A redução dos juros médios cobrados, a migração para modalidades de menor risco e custo, como empréstimo consignado e financiamento imobiliário, a queda nos spreads e na inadimplência e o alongamento dos prazos foram destaques no primeiro semestre de Em relação ao período pré-crise, o avanço do crédito foi de 31,6%, enquanto que, nos últimos 12 meses, a concessão média diária de novos empréstimos acumulou expansão de 16,6%. A expectativa é a de que o segundo semestre permaneça aquecido e com concentração da oferta de crédito em operações de menor risco. Juros e Crédito Operações de Crédito para Pessoa Física* Set 08 - R$ 384,3 Bilhões Jun 10 - R$ 505,7 bilhões Cartão de Crédito 6% Aquisição de Bens e Leasing 39% Fin. Imobiliário 1,0% Cheque Especial 4% Outros 14% Cooperativas 4% Crédito Pessoal 32% Aquisição de Bens e Leasing 33,0% Cartão de Crédito 5,6% Fin. Imobiliário 1,1% Cheque Especial 3,5% Outros 15,3% Cooperativas 4,5% Crédito Pessoal 36,8% * Saldo com recursos livres, por modalidade Dados em: % Fonte: Banco Central Elaboração: Ministério 61

62 Crédito de Pessoa Jurídica apresenta retomada Os empréstimos para as empresas apresentaram ligeira aceleração no crescimento do estoque, notadamente no segmento de grandes empresas. No segundo trimestre, as concessões com taxas prefixadas, normalmente tomadas por empresas de pequeno e médio portes, tiveram retração de 2,3%. Já as com juros flutuantes, tomadas pelas grandes empresas, cresceram 15,6% no mesmo período. O crescimento apresentado pode ser explicado pela expansão do nível de atividade, o que estimula as empresas a ampliarem seus investimentos, tomando recursos junto aos bancos para aumentar a produção. Em relação ao período pré-crise, o crédito ao segmento avançou 15,2%. Operações de Crédito para Pessoa Jurídica* Juros e Crédito Set 08 - R$ 444,4 bilhões Jun 10 - R$ 511,6 bilhões Outros 13,98% Rural 1% Financiamento Importação e Outros 4% ACC e Repasses Externos 15% Outros 15,3% Rural 0,7% Financiamento Importação e Outros 3,2% ACC e Repasses Externos 7,5% Hot Money 0,02% Capital de giro 34% Descontos de Duplicatas e NPs 3% Conta Garantida 11% Vendor 2% Leasing e Aquisição de Bens 16% Hot Money 0,1% Capital de giro 46,1% Vendor 1,7% Leasing e Aquisição de Bens 11,9% Descontos de Duplicatas e NPs 3,3% Conta Garantida 10,1% * Saldo com recursos livres, por modalidade Dados em: % Fonte: Banco Central Elaboração: Ministério 62

63 Bancos públicos sustentam o crescimento do crédito Os bancos públicos representam papel essencial na disponibilização do crédito desde o período crítico da crise. De setembro de 2008 a junho de 2010, o saldo das operações de crédito desses bancos cresceu 63,9%, acima dos bancos privados de capital nacional (19,7%) e dos estrangeiros (9,4%). A participação dos bancos públicos no saldo total de créditos do Sistema Financeiro Nacional atingiu 42,3% em junho, ante 40,1% dos privados nacionais e 17,6% dos estrangeiros. Juros e Crédito Evolução do Crédito Bancário por Tipo de Instituição Financeira (Set 08 = 100) ,9% Set 08 Out 08 Nov 08 Dez 08 Jan 09 Fev 09 Mar 09 Abr 09 Mai 09 Jun 09 Jul 09 Ago 09 Set 09 Out 09 Nov 09 Dez 09 Jan 10 Fev 10 Mar 10 Abr 10 Mai 10 Jun 10 19,7% 9,4% IF Pública IF Privada Nacional IF Estrangeira Dados em: número-índice, (Set 08 = 100) Fonte: Banco Central Elaboração: Ministério 63

64 CAIXA representa 73% das contratações do mercado imobiliário em 2009 O financiamento imobiliário com recursos direcionados cresceu 21,4% no Brasil no primeiro semestre deste ano, sendo um dos principais impulsionadores do crédito no país. No período, a Caixa Econômica Federal concedeu R$ 33,7 bilhões para a modalidade, com crescimento de 95,1% em relação ao mesmo período de Desse total, cerca de R$ 16,5 bilhões foram direcionados para o programa Minha Casa, Minha Vida. Segundo a instituição, a aplicação de recursos em crédito imobiliário deve ultrapassar os R$ 60 bilhões até o final deste ano e atingir 10% do Produto Interno Bruto (PIB) do país em Juros e Crédito Evolução da Contratação Habitacional da Caixa (mil unidades de financiamentos e R$ bilhões) R$ 5,0 R$ 5,8 R$ 8,9 R$ 13,2 R$ 15,2 R$ 23,3 R$ 47,0 R$ 33, * Quantidade de Financiamentos (mil unidades) MCMV (mil unidades) ** Outros Financiamentos Habitacionais (mil unidades) Contratação de Financiamentos Habitacionais (R$ bilhões) Dados em: R$ bilhões e mil unidades de financiamentos * Posição em junho de 2010 ** Minha Casa Minha Vida Fonte: CAIXA Elaboração: Ministério 64

65 Spread Pessoa Jurídica se reduz Não obstante o ligeiro incremento no custo de captação e na taxa de juros de referência, o spread caiu de 18,2% em junho de 2009 para 16,9% no mesmo mês em Juros e Crédito Spread Bancário Pessoa Jurídica (p.p.) , , Mar 05 Jun 05 Set 05 Dez 05 Mar 06 SPREAD Jun 06 Set 06 Dez 06 Mar 07 Jun 07 Set 09 Dez 07 Mar 08 Jun 08 Set 08 Dez 08 Mar 09 Jun 09 18,2 9,2 Jun 09 Set 09 Dez 09 Mar 09 Jun 10 Jun10 16,9 10,4 Taxa Operação Ativa Taxa Operação Passiva (Captação) Dados em: % e ponto percentual Fonte: Banco Central Elaboração: Ministério 65

66 Spread em empréstimos a pessoas físicas cai a níveis históricos A taxa média dos juros cobrados das pessoas físicas caiu 1,1 ponto percentual de maio para junho e ficou em 40,4% ao ano, o menor nível da série em 16 anos. O spread recuou 1 p.p., atingindo 28,6 p.p. Tal retração refletiu o maior volume de contratações de modalidades de custo mais reduzido. Juros e Crédito Spread Bancário Pessoa Física (p.p.) ,6 40, Mar 05 Jun 05 Set 05 Dez 05 Mar 06 Jun 06 Set 06 SPREAD Dez 06 Mar 07 Jun 07 Set 09 Dez 07 Mar 08 Jun 08 Set 08 Dez 08 Mar 09 Jun 09 35,8 9,8 Jun 09 Set 09 Dez 09 Ma 09 Jun 10 Jun 10 28,6 11,8 Taxa Operação Ativa Taxa Operação Passiva (Captação) Dados em: % e ponto percentual Fonte: Banco Central Elaboração: Ministério 66

67 Inadimplência no segmento de pessoas físicas é a menor em 56 meses A taxa de inadimplência do crédito tem apresentado trajetória de queda desde julho de Em junho deste ano, o indicador atingiu o menor percentual desde outubro de A manutenção do ritmo de crescimento econômico, aliado ao mercado de trabalho em expansão, tem possibilitado o decréscimo dos níveis de inadimplência. Juros e Crédito Taxa de Inadimplência - Pessoa Física (% do total) 7,3 8,4 6,7 8,5 6,6 8,4 6,4 8,4 6,3 8,3 6,2 8,1 6,2 8,1 5,9 8,0 5,5 7,7 5,6 7,5 5,7 7,2 5,9 7,0 5,7 6,8 5,7 6,8 5,6 6,6 Abr 09 Mai 09 Jun 09 Jul 09 Ago 09 Set 09 Out 09 Nov 09 Dez 09 Jan 10 Fev10 Mar 10 Abr 10 Mai 10 Jun 10 Inadimplência (15 a 90 dias) Inadimplência (acima de 90 dias) Dados em: % do total Fonte: Banco Central Elaboração: Ministério 67

68 Inadimplência das empresas em ligeiro decréscimo A taxa de inadimplência de crédito para o segmento de pessoa jurídica também caiu 0,1 ponto percentual, para 3,6% do total. Com o avanço da economia, a tendência é de a inadimplência continuar mantendo trajetória de leve redução no segundo semestre. Juros e Crédito Taxa de Inadimplência - Pessoa Jurídica (% do total) 2,8 2,9 2,7 3,2 2,3 3,4 2,4 3,8 2,2 3,9 2,1 4,0 2,3 4,0 2,1 3,9 1,7 3,8 1,9 3,8 2,1 3,7 1,9 3,6 1,9 3,6 1,8 3,7 1,8 3,6 Abr 09 Mai 09 Jun 09 Jul 09 Ago 09 Set 09 Out 09 Nov 09 Dez 09 Jan 10 Fev10 Mar 10 Abr 10 Mai 10 Jun 10 Inadimplência (15 a 90 dias) Inadimplência (acima de 90 dias) Dados em: % do total Fonte: Banco Central Elaboração: Ministério 68

69 Cheques Devolvidos por Insuficiência de Fundos Queda das taxas de devolução nos últimos 4 meses refletem o aumento do emprego e da renda. Juros e Crédito Cheques Devolvidos por Insuficiência de Fundos (% de mil cheques compensados) 19,0 22,9 18,5 19,5 23,2 18,5 20,8 24,6 20,4 20,9 22,2 18,6 21,2 25,2 18,6 18,5 20,2 17,5 19,9 22,1 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul 18,0 19,6 Ago 17,9 19,4 Set 20,1 19,2 Out 21,6 20,4 Nov 20,2 18,7 Dez Dados em: % de mil cheques compensados Fonte: Serasa / Experian Elaboração: Ministério 69

70 Participação do BNDES no total de financiamentos do SFN Na oferta de crédito total do País nos últimos cinco anos, a participação do BNDES correspondia a 20,3%, tendo caído para 17,1% em 2008 e voltado a subir para 20,2% em 2010, por conta da forte queda na oferta de recursos durante a crise financeira global. O destino dos financiamentos é cíclico: antes de 2004, a procura maior era por crédito para modernização (compra de máquinas e equipamentos). A partir de 2005, cresceram os pedidos de financiamentos de grandes projetos de longo prazo, tais como novas plantas e ampliação das existentes. De 2010 a 2013, na área de infraestrutura, os setores de logística (ferrovias, transporte e portos, em conjunto com os projetos voltados aos eventos esportivos) devem liderar o crescimento dos investimentos. Há expectativa de maior participação do crédito privado e do mercado de capitais nesses projetos. Empréstimos do BNDES no Sistema Financeiro Nacional (% do total) Juros e Crédito 19,0 21,1 24,4 24,2 21,9 20,3 19,1 17,1 17,1 20,3 20,2 Dados em: % do total Fonte: Banco Central Elaboração: Ministério 70

71 Créditos direcionados em expansão Com a expectativa de continuidade na recuperação da economia, estima-se que o crédito seja ainda puxado pelos financiamentos direcionados, que incluem capital do BNDES, crédito rural e financiamentos à habitação. Destaque para a expansão do crédito para habitação, com expansão de 50,9% ante junho de 2009 e de 41,5% do crédito do BNDES no mesmo período. Juros e Crédito Créditos do BNDES (R$ bilhões) * Desembolsos Aprovações * Acumulado de 12 meses até Maio 10 Dados em: R$ bilhões, acumulado no ano Fonte: BNDES Elaboração: Ministério 71

72 Taxas de juros bancários caem a níveis históricos Com o recuo da inadimplência verificado ao final de 2009, aliado ao cenário favorável de retomada do crédito em 2010, as taxas médias anuais de juros bancários caíram a níveis históricos: 41,1% para o segmento de pessoa física e 26,3% para pessoa jurídica. Juros e Crédito Custo do Crédito ao Consumidor (% a.a.) O Custo dos Empréstimos Evolução das Taxas de Juros Modalidade Abr Mai Jun Variação no Mês Operações de crédito (Geral) 34,3 34,9 34,6-0,3 p.p. Operações de crédito (Pessoa Física) 41,1 41,5 40,4-1,1 p.p. Operações de crédito (Pessoa Jurídica) 26,3 27,0 27,3 0,3 p.p. Modalidade Pessoa Física Abr Mai Jun Variação no Mês CDC (Bens Duráveis) 49,7 51,9 51,8-0,1 p.p. CDC Veículos 23,5 24,8 23,6-1,2 p.p. Cheque Especial 161,3 160,3 165,1 4,8 p.p. Crédito Pessoal 42,9 43,0 42,0-1,0 p.p. Dados em: % anual Fonte: Banco Central Elaboração: Ministério 72

73 Mercado de Crédito - PIB Juros e Crédito Mercado de Crédito (%PIB) Jun 10 Participação % Variação (pp) ante Variação (pp) ante R$ bilhões % Dez 09 Jun 09 Volume Total de Crédito 45,7 100,0 0,7 3,9 Recursos Direcionados 15,3 33,5 0,7 2,9 Recursos Livres 30,4 66,5 0,0 1,0 Mercado de Crédito (R$ bilhões) Jun 10 Participação % Variação (%) ante Variação (%) ante Crédito do Sistema Financeiro Nacional R$ bilhões % Dez 09 Jun 09 Volume Total de Crédito (Saldos em Final de Período) 1.529,0 100,0 8,1 19,7 ao Setor Público 63,8 4,2 8,2 124,0 ao Setor Privado 1.465,2 95,8 8,1 17,4 Indústria 323,9 21,2 6,3 8,2 Habitação 111,6 7,3 21,5 50,6 Rural 116,1 7,6 3,4 8,9 Comércio 151,5 9,9 11,2 25,3 Pessoas Físicas 496,9 32,5 7,4 16,1 Outros Serviços 265,2 17,3 7,1 21,0 Dados em: % do PIB e R$ bilhões Fonte: Banco Central Elaboração: Ministério 73

74 Operação de Crédito - Recursos Direcionados Operações de Crédito - Recursos Direcionados Mercado de Crédito R$ bilhões % Variação (%) ante Dez 09 Variação (%) ante Jun 09 Volume Total de Crédito (Saldos em Final de Período) 511,6 33,5 11,27 35,34 BNDES 312,9 20,5 10,54 41,46 Rural (exclui leasing e os financ. diretos e repasses do BNDES) 80,8 5,3 2,58 4,92 Habitação (com pessoas físicas e cooperativas habitacionais) 106,0 6,9 21,39 50,94 Outros (FCO, bancos de desenvolvimento e agências de fomento) 12,0 0,8 12,07 24,23 Operações de Crédito - Segmento Livre Volume Total de Crédito (Saldos em Final de Período) 1017,4 66,5 6,58 13,19 às Pessoas Físicas 505,7 33,1 7,63 16,44 às Pessoas Jurídicas 511,6 33,5 5,56 10,15 Recursos Domésticos 459,8 30,1 7,00 17,92 Recursos Externos 51,8 3,4-5,68-30,51 Segmento Livre - Novas Concessões de Crédito Volume Total de Concessões 170,1 100,0 11,98 7,64 às Pessoas Físicas 64,0 37,6 11,57 10,96 Crédito Pessoal (inclui as operações consignadas) 13,4 7,9 6,15 7,12 Aquisição de Bens 7,6 4,5-9,02 27,90 Cartão de Crédito 17,2 10,1 30,25 28,32 às Pessoas Jurídicas 106,2 62,4 12,23 5,74 Capital de giro 26,7 15,7 28,88 28,55 Conta Garantida 31,4 18,5 10,20 6,01 Aquisição de Bens 2,6 1,5-4,81-6,33 ACC 5,2 3,0 5,07-13,39 Repasses Externos 0,3 0,2-65,66-42,36 Dados em: %, R$ bilhões Fonte: Banco Central Elaboração: Ministério Ministério Juros e Crédito 74

75 Economia Brasileira em PERSPECTIVA Panorama Internacional Ministério

76 Crescimento econômico mundial: Brasil é um dos países que mais cresce Os mercados emergentes tiveram, em geral, desempenhos positivos em 2009 graças às fortes intervenções por parte dos governos. O desempenho do PIB brasileiro no primeiro trimestre de 2010 ficou bem acima do registrado pelas economias ricas e do de outras economias emergentes, como a Rússia, Índia e o México. Para 2010, conforme o crescimento no mundo desenvolvido se mantém contido em virtude das elevadas dívidas fiscais, as economias emergentes deverão assumir a liderança da economia mundial. Panorama Internacional Crescimento do PIB - Países Selecionados (% a.a.) * Dados em: % anual 9,9 8,3 China 8,0 8,1 Índia 6,5 5,5 Brasil** 3,2 1,6 3,0 2,8 1,9 1,6 Japão Estados Unidos Alemanha 4,8 4,0 Rússia 4,6 3,5 México 1,2 1,3 Zona do Euro * Estimativas The Economist ** Estimativas Ministério Fonte: The Economist Elaboração: Ministério 76

77 Comércio internacional de países superavitários em suas balanças Na comparação das relações comerciais com a China, sua maior parceira comercial, o Brasil se destaca com saldo favorável de US$ 3,2 bilhões, no acumulado até junho de Dos principais países com os quais o Brasil mantém forte relação comercial, a China, Alemanha, Japão e Rússia apresentam superávites em suas respectivas balanças comerciais e representam 17,5%, 4,2%, 3,5% e 1,5% do total das exportações brasileiras, respectivamente. Balança Comercial - Países Selecionados (US$ bilhões) Jan 01 Jun 01 Jan 01 Jun 01 Oct 01 Oct 01 Feb 02 Jun 02 Feb 02 Jun 02 Oct 02 Oct 02 Feb 03 Jun 03 Feb 03 Jun 03 Oct 03 Oct 03 Japão - 3,5%* Feb 04 Jun 04 Feb 04 Jun 04 Oct 04 Oct 04 Feb 05 Jun 05 Feb 05 Jun 05 Oct 05 Oct 05 Feb 06 Jun 06 Feb 06 Jun 06 Oct 06 Alemanha - 4,2%* Oct 06 Feb 07 Jun 07 Feb 07 Jun 07 Oct 07 Oct 07 Feb 08 Jun 08 Feb 08 Jun 08 Oct 08 Oct 08 Feb 09 Jun 09 Feb 09 Jun 09 Oct 09 Oct 09 Feb 10 Jun 10 Feb 10 Jun 10 5,2 Jul 10 7,5 Jul Jan 01 Jun 01 Jan 01 Jun 01 Oct 01 Oct 01 Feb 02 Jun 02 Feb 02 Jun 02 Oct 02 Oct 02 Feb 03 Jun 03 Feb 03 Jun 03 Oct 03 Oct 03 China - 17,5%* Feb 04 Jun 04 Oct 04 Feb 05 Jun 05 Oct 05 Feb 06 Jun 06 Oct 06 Rússia - 1,5%* Feb 04 Jun 04 Oct 04 Feb 05 Jun 05 Oct 05 Feb 06 Jun 06 Oct 06 Feb 07 Jun 07 Feb 07 Jun 07 Oct 07 Oct 07 Feb 08 Jun 08 Feb 08 Jun 08 Oct 08 Oct 08 Feb 09 Jun 09 Feb 09 Jun 09 Oct 09 Oct 09 Feb 10 Jun 10 Feb 10 Jun 10 20,0 Jul 10 12,3 Jul 10 EXP - Japão IMP - Japão Saldo - Japão EXP - China IMP - China Saldo - China EXP - Alemanha IMP - Alemanha Saldo - Alemanha EXP - Rússia IMP - Rússia Saldo - Rússia Dados em: US$ bilhões * % nas exportações totais brasileiras em junho de 2010 Fonte: Bloomberg Elaboração: Ministério Panorama Internacional 77

78 Comércio internacional de países deficitários em suas balanças Em contrapartida, a Zona do Euro, os Estados Unidos e a Índia apresentam déficit em suas respectivas balanças comerciais, ao tempo em que a Argentina apresenta pequeno superávit. A Zona do Euro, os Estados Unidos, a Argentina e a Índia possuem participação de 16,1%, 9,9%, 8,7% e 2,6% do total das exportações brasileiras, respectivamente. A posição deficitária sugere que tais países estão numa tendência de aumento de suas importações, o que deve favorecer as exportações brasileiras. Balança Comercial - Países Selecionados (US$ bilhões) Jan 01 Jun 01 Jan 01 Jun 01 Oct 01 Feb 02 Jun 02 Oct 01 Feb 02 Jun 02 Oct 02 Feb 03 Jun 03 Oct 03 Oct 02 Feb 03 Jun 03 Oct 03 Feb 04 Jun 04 EUA - 9,9%* Oct 04 Feb 05 Jun 05 Oct 05 Feb 06 Jun 06 Oct 06 Índia - 2,6%* Feb 04 Jun 04 Oct 04 Feb 05 Jun 05 Oct 05 Feb 06 Jun 06 Oct 06 Feb 07 Jun 07 Feb 07 Jun 07 Oct 07 Feb 08 Jun 08 Oct 08 Feb 09 Jun 09 Feb 09 Jun 09 Oct 09 Feb 10 Jun 10 Oct 07 Feb 08 Jun 08 Oct 08 Oct 09 Feb 10 Jun 10-42,3 Jul 10-11,3 Jul Jan 01 Jun 01 Jan 01 Jun 01 Oct 01 Oct 01 Feb 02 Jun 02 Feb 02 Jun 02 Oct 02 Oct 02 Feb 03 Jun 03 Feb 03 Jun 03 Zona do Euro - 16,1%* Oct 03 Oct 03 Feb 04 Jun 04 Oct 04 Feb 05 Jun 05 Oct 05 Feb 06 Jun 06 Oct 06 Argentina - 8,7%* Feb 04 Jun 04 Oct 04 Feb 05 Jun 05 Oct 05 Feb 06 Jun 06 Oct 06 Feb 07 Jun 07 Feb 07 Jun 07 Oct 07 Oct 07 Feb 08 Jun 08 Feb 08 Jun 08 Oct 08 Oct 08 Feb 09 Jun 09 Feb 09 Jun 09 Oct 09 Oct 09 Feb 10 Jun 10 Feb 10 Jun , Jul , Jul 10 EXP - EUA IMP - EUA Saldo - EUA EXP - Zona do Euro IMP - Zona do Euro Saldo - Zona do Euro EXP - Índia IMP - Índia Saldo - Índia EXP - Argentina IMP - Argentina Saldo - Argentina Dados em:us$ bilhões * % nas exportações brasileiras em junho 2010 Fonte: Bloomberg Elaboração: Ministério Panorama Internacional 78

79 Crédito no Brasil ainda baixo se comparado a outras economias O crédito no Brasil cresceu a taxas superiores a 15% a.a. nos últimos anos em ritmo compatível com o crescimento da economia. Estima-se que, em 2010, a expansão se mantenha em ritmo sustentável, chegando a 48,5% do PIB, cujo nível de financiamento encontra-se abaixo do padrão de grande número de economias. Panorama Internacional Crédito - Países Selecionados (% do PIB) e 2010 * Estimativas Governo Estados Unidos (Mar 08) Espanha (Mar 08) 155 Inglaterra (Mar 08) 153 Canadá (Mar 08) 103 França (Mar 08) 98 Japão (Mar 08) 97 Itália (Mar 08) 88 África do Sul (Dez 08) 81 Hungria (Dez 08) 78 Índia (Dez 08) 74 Chile (Dez 08) 58 Rep. Tcheca (Dez 08) 57 Polônia (Dez 08) 48 Brasil (Dez 10)* 33 México (Dez 08) 12 Argentina (Set 08) Dados em: % do PIB Fonte: Ecowin e Moodys Elaboração: Ministério 79

80 Expectativa de expansão do crédito imobiliário em 2010 O crédito imobiliário registrou alta de 50% nos 12 meses acumulados até abril deste ano, taxa recorde de expansão. A atual relação crédito imobiliário/pib (de 3,3%), entretanto, está entre as mais baixas do mundo. O déficit habitacional no País (6 a 8 milhões de unidades) permite a expansão do mercado com linhas de financiamento mais abundantes e acesso de todos os segmentos da sociedade. Panorama Internacional Crédito Imobiliário (% do PIB) Brasil Índia China 5% 3,3% 12% África do Sul 34% Japão 40% Espanha 59% EUA 78% Reino Unido Austrália Dinamarca 83% 84% 100% Dados em: % do PIB Fonte: ABECIP, Banco Central e Banco Mundial Elaboração: Ministério 80

81 Endividamento O nível de endividamento brasileiro (governo, empresas e famílias) em relação a seu próprio PIB se apresenta em níveis semelhantes ao dos países que compõe os BRICS e abaixo do daquelas economias mais desenvolvidas. Como resultado, apesar de o Brasil possuir dívidas, a situação patrimonial do governo apresenta-se relativamente em melhores condições. Panorama Internacional Endividamento (% do PIB) Reino Unido 202 Japão 108 Espanha 75 Coréia do Sul 108 Suíça 84 França 81 Itália 77 Estados Unidos 56 Alemanha 76 Canadá 47 China 18 Brasil 33 Índia 1110 Rússia Endividamento Não Financeiro Endividamento Financeiro Endividamento das Famílias Endividamento do Governo Dados em: % do PIB Fonte: McKinzie Global Institute Elaboração: Ministério 81

82 Brasil: um dos melhores resultados fiscais do G20 em 2010 Dentre os países do G-20, o País se destaca por sua solidez fiscal, apresentando um dos menores déficits nominais em Para 2010, a busca por contínuas melhorias no âmbito fiscal deve permitir atingir o resultado de 1,9% do PIB. Panorama Internacional Resultado Fiscal - Países do G20 (% PIB) ,3-1,0-1,9-2,1-2,1-2,6-2,8-2,9-3,9-4,5-4,5-5,1-5,5-5,5-6,3-7,0-7,8-8,4-8,8-10,5 média -4,4% Arábia Saudita México Brasil* Indonésia Coréia do Sul China Argentina Austrália Rússia Canadá Turquia Itália Alemanha Índia África do Sul Zona do Euro Japão França Estados Unidos Reino Unido Dados em: % do PIB * Estimativas Governo Fonte: The Economist Elaboração: Ministério 82

83 Resultado Fiscal do G-20: Somos o único país que melhora no longo prazo O Brasil é um dos países cujo resultado fiscal foi menos afetado pela crise econômica mundial e que tem maiores chances de melhorar sua saúde fiscal no pós-crise. Entre 2007 e 2009, o déficit nominal brasileiro piorou apenas 0,7 ponto percentual do PIB, quando a média das demais economias foi de 5,1 p.p. (emergentes) e 7,7 p.p. (avançadas). O déficit nominal brasileiro projetado para 2015 é o terceiro menor do G-20 e é o único que estará menor em 2015 do que estava no período pré-crise. Panorama Internacional Evolução dos Resultados Fiscais Nominais no G-20 (% PIB) Ranking País 2007 Pré-crise 2009 Crise 2010 Pós-crise 2015 Médio-prazo Diferença Diferença o Brasil -2,7-3,3-1,5-0,7-0,7 2,0 2o Índia -4,4-10,5-9,2-4,4-6,1 0,0 3o Argentina -2,1-3,9-3,5-2,2-1,8-0,1 4o Turquia -1,7-5,6-3,4-1,9-3,9-0,2 5o Indonésia -1,2-1,6-2,0-1,6-0,3-0,4 6o México -1,4-4,7-3,4-2,7-3,3-1,3 7o Coréia do Sul 4,2 0,0 1,1 2,9-4,2-1,3 8o França -2,7-7,9-8,2-4,1-5,1-1,4 9o Reino Unido -2,7-10,9-11,4-4,3-8,2-1,5 10o Canadá 1,6-5,1-5,2 0,0-6,7-1,6 11o Austrália 1,4-4,1-5,0-0,2-5,6-1,7 12o Alemanha 0,2-3,3-5,7-1,7-3,5-1,9 13o África do Sul 1,2-6,1-6,1-1,2-7,3-2,4 14o Itália -1,5-5,3-5,2-4,6-3,8-3,1 15o China 0,9-3,0-3,0-2,4-4,0-3,3 16o Estados Unidos -2,7-12,5-11,0-6,5-9,8-3,9 17o Japão -2,4-10,3-9,8-7,3-7,9-4,9 18o Arábia Saudita 15,7-0,8 5,3 4,9-16,5-10,8 19o Rússia 6,8-6,2-2,9-4,2-13,0-10,9 20o Média emergentes 0,3-4,8-3,7-2,5-5,1-2,7 21o Média avançados -1,7-9,4-8,9-4,9-7,7-3,2 Dados em: % do PIB Fonte: Monitor Fiscal do FMI 2010 Elaboração: Ministério 83

84 Brasil: segunda melhor situação fiscal do G-20 em 2030 O Brasil é uma das duas únicas economias do G-20 que, na avaliação do FMI, pode se dar ao luxo de reduzir sua meta de superávit primário no médio prazo sem risco para a sustentabilidade da dívida pública bruta.o Fundo estima que, mesmo reduzindo sua meta de superávit primário de 3,3% do PIB para 1,3% do PIB daqui a 10 anos, o Brasil conseguiria reduzir sua dívida bruta para 40% do PIB até Apenas a economia coreana supera o Brasil nessas projeções. Todos os demais países precisão fazer um esforço fiscal adicional para reduzir seu nível de endividamento. Esforço Fiscal Requerido para Reduzir Dívida Pública no G-20 (% PIB) Ranking País Dívida Bruta* Resultado Primário** 2010 Resultado Primário em Ajuste requerido entre 2010 e o Coréia do Sul 33,3 2,8-0,5-3,3 2o Brasil 67,2 3,4 1,3-2,1 3o Indonésia 27,5-0,1 0,2 0,3 4o Turquia 44,5 0,0 0,4 0,4 5o México 44,5 0,1 0,6 0,5 6o Rússia 8,1-1,1 0,4 1,6 7o Argentina 51,4-0,6 1,0 1,6 8o Arábia Saudita 12,8 5,6 7,3 1,7 9o China 20,0-2,5 0,6 3,1 10o África do Sul 34,7-3,2 0,2 3,4 11o Alemanha 76,7-1,6 2,4 4,0 12o Itália 118,6 0,9 5,0 4,1 13o Canadá 83,3-2,2 2,2 4,4 14o Austrália 19,8-4,6 0,6 5,2 15o Índia 79,0-3,7 3,3 7,0 16o França 84,2-4,6 3,7 8,3 17o Reino Unido 78,2-5,4 3,6 9,0 18o Estados Unidos 92,6-7,6 4,4 12,0 19o Japão 227,1-6,5 6,7 13,1 20o Média emergentes 37,0-1,4 1,2 2,6 21o Média avançados 104,4-5,3 4,0 9,3 Dados em: % do PIB Obs: FMI estipulou meta de dívida bruta de 60% do PIB para economias avançadas e 40% para emergentes * Resultado primário ajustado ao ciclo econômico ** Resultado primário ajustado ao ciclo econômico Fonte: Monitor Fiscal do FMI Elaboração: Ministério Panorama Internacional 84

85 Economia dos Países do G20 1 (% mês do ano anterior) PIB (% a.a.) 2 Produção Industrial Inflação (anualizada) Taxa de Desemprego 3, % Posição Posição Posição Estados Unidos 3 2,8 8,2 Jun 1,1 Jun 9,5 Jun Japão 3,2 1,6 17 Jun -0,7 Jun 5,3 Jun China 9,9 8,3 13,7 Jun 2,9 Jun 9, Reino Unido 1,4 1,9 2,5 Mai 3,2 Jun 7,8 Mai 5 Canadá 3,5 2,9 7,2 Mai 1 Jun 7,9 Jun Zona do Euro 1,2 1,3 9,4 Mai 1,7 Jul 10 Jun França 1,4 1,4 8,2 Mai 1,5 Jul 10 Jun Alemanha 1,9 1,6 12,4 Mai 1,1 Jul 7,6 Jul Itália 1 1 7,3 Mai 1,7 Jul 8,5 Jun Rússia 4,8 4 9,7 Jun 5,5 Jul 6,8 Jun Turquia 5 3,9 15,6 Mai 8,4 Jun 12 Abr Austrália 3,1 3,3 3,4 1T 10 3,1 2T 10 5,1 Jun Índia 8 8,1 11,5 Mai 13,7 Jun 10, Indonésia 5,6 5,9 4,8 Fev 6,2 Jul 7,4 Mai Coréia do Sul 5,9 4 16,9 Jun 2,6 Jul 3,5 Jun Argentina 6,8 4 6,8 Jun 11 Jun 6 8,3 1T Brasil 7,8 4,5 11,1 Jun 4,8 Jun 7 Jun México 4,6 3,5 8,4 Mai 3,7 Jun 5,1 Jun 4 Arábia Saudita 3,6 3,7 Nd nd 5,5 Jun nd nd África do Sul 2,8 3,7 7,9 Mai 4,2 Jun 25,3 Jun 4 1 Edição The Economist 5 de agosto de Estimativa The Economist / EIU 3 Definição nacional 4 Sem ajuste sazonal 5 Últimos 3 meses 6 As estimativas não oficiais são maiores nd = Não Disponível Dados em: % mês do ano anterior Fonte: The Economist Elaboração: Ministério Panorama Internacional 85

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87 Economia Brasileira em PERSPECTIVA Redução da Vulnerabilidade Externa Ministério

88 Reservas internacionais seguem aumentando Ao longo dos últimos anos, o Brasil reduziu sistematicamente sua dívida externa e tem aumentado o acúmulo de reservas internacionais, possibilitando ao País atravessar rapidamente a crise mundial. Por conta do forte crescimento econômico verificado em 2010, acima do crescimento médio das economias avançadas, as transações correntes brasileiras tem apresentado déficit. Indicadores de Vulnerabilidade Externa (% do PIB) Redução da Vulnerabilidade Externa 6,2 41,2 4,3 5,1 36,6-3,8 6,5 37,9-4,2 7,5 41,8-1,5 8,9 38,8 0,8 8,0 30,3 1,8 6,1 19,2 1,6 7,9 15,9 1,3 13,2 14,1 0,1 11,8 12,1-1,7 15,1 12,6-1,5 13,2 11,7-2, * Dívida Externa Bruta Total Reservas Internacionais Transações Correntes Dados em: % do PIB * Posição em junho de 2010 Fonte: Banco Central Elaboração: Ministério 88

89 Dívida externa líquida negativa Desde 2007 o Brasil vem se confirmando como credor internacional, o que torna o País menos vulnerável a choques externos, conjugando seu nível decrescente de endividamento externo. Dívida Externa Bruta e Líquida (% do PIB) Redução da Vulnerabilidade Externa 21,4 12,0 23,0 15,0 28,6 21,6 41,2 32,4 36,6 29,5 37,9 29,4 41,8 32,7 38,8 27,3 30,3 20,4 19,2 11,5 15,9 6,9 14,1 12,1 12,6 11,7-0,9-1,7-3,9-2, * Dívida Externa Bruta Dívida Externa Líquida Dados em: % do PIB * Posição em junho de 2010 Fonte: Banco Central Elaboração: Ministério 89

90 Reservas continuam em ascensão A decisão do Governo de elevar as reservas diminuiu a vulnerabilidade da economia e fortaleceu o País para o enfrentamento de crises externas. Reservas Internacionais e Empréstimos do FMI (US$ bilhões) Redução da Vulnerabilidade Externa , , ,9 0,1 0,0 0,2 4,8 8,8 1,8 8, , ,8 51,8 60,1 52,2 44,6 36,3 33,0 35,9 37,8 49,3 52,9 53,8 85,8 180,3 193,8 238,5 257, * Reservas (Líquidas dos empréstimos do FMI) Empréstimos do FMI Dados em: US$ bilhões * Posição diária de 30 de julho de 2010, conceito caixa Fonte: Banco Central Elaboração: Ministério 90

91 Fluxo comercial segue em expansão De 1994 a 2001 o fluxo comercial brasileiro expandiu-se em 49%. Já, entre 2002 e 2008, o crescimento foi de 245%. Apesar de a crise mundial ter impactado as relações comerciais mundiais, o fluxo brasileiro foi de US$ 280 bilhões em Em 2010 até junho, o fluxo já alcançou US$ 170 bilhões, indicando a retomada dos níveis anteriores. Balança Comercial (US$ bilhões, acum. 12 meses até julho 10) Redução da Vulnerabilidade Externa Mai 10 Jun 10 Jul Exportação Importação Saldo comercial Dados em: US$ bilhões, acumulado em 12 meses até julho de 2010 Fonte: MDIC e Banco Central Elaboração: Ministério 91

92 Participação de commodities no total das exportações (US$ FOB) De 2003 a 2008, a despeito da forte apreciação na taxa real de câmbio, as exportações totais brasileiras apresentaram extraordinário desempenho. Elas saíram de US$ 72 bilhões, em 2003, para US$ 197 bilhões em As exportações de produtos básicos, beneficiadas pela alta nos preços de commodities, têm ampliado substancialmente sua participação nas exportações totais, saindo de 52% em 2005 para 62,2% em junho de No acumulado de 12 meses até junho de 2010, as exportações atingiram US$ 172,2 bilhões. Composição das Exportações Brasileiras (% do total) Redução da Vulnerabilidade Externa 65 62, Dez 90 Fev 92 Abr 93 50,4 49,6 Jun 94 Ago 95 Out 96 Jan 98 Mar 99 Mai 00 Jul 01 Set 02 Nov 03 Jan 05 Mar 06 Mai 07 Jul 08 37,82 Set 09 Jun 10 Commodities* Não-commodities Dados em: % do total de exportações * Commodities representam os produtos primários e semimanufaturados e mais 10 outros produtos manufaturados Fonte:Banco Central Elaboração: Ministério 92

93 Queda do saldo comercial e recomposição do desempenho A partir de maio de 2009, o ritmo de queda das importações tem sido maior que a queda no ritmo da evolução das exportações, o que sugere uma melhora futura do desempenho comercial. Indicador de Variação da Balança Comercial (número índice, acum. 12 m.) Redução da Vulnerabilidade Externa Jan 08 Fev 08 Mar 08 Abr 08 Mai 08 Jun 08 Jul 08 Ago 08 Set 08 Out 08 Nov 08 Dez 08 Jan 09 Fev 09 Mar 09 Abr 09 Mai 09 Jun 09 Jul 09 Ago 09 Set 09 Out 09 Nov 09 Dez 09 Jan 10 Fev 10 Mar 10 Abr 10 Mai 10 Jun 10 Jul 10 85,1 84,4 Exportação Importação Dados em: Acumulado em 12 meses contra acumulado em 12 meses do ano anterior, até julho de 2010 Fonte: MDIC Elaboração: Ministério 93

94 Participação dos países no total das exportações Os 12 principais países compradores de produtos brasileiros respondem por cerca de 60% do total das exportações do País. No acumulado de janeiro a junho de 2010, ante o mesmo período do ano anterior, a Argentina, Alemanha, Japão, Rússia e Índia apresentaram incremento em suas compras externas de produtos brasileiros. Principais Parceiros Comerciais - Importação de Produtos Brasileiros (% do total) EUA Argentina Países Baixos 15,1 China 16,2 Alemanha Japão Rússia Índia Reino Unido Itália Espanha França 1,3 2,4 2,0 2,2 2,2 2,4 2,1 2,2 2,0 1,9 1,9 2,0 3,2 2,8 4,0 3,9 5,4 5,5 7,1 8,8 10,1 10,4 Jan / Jun 10 Jan / Jun 09 Dados em: % do total Fonte: MDIC Elaboração: Ministério Redução da Vulnerabilidade Externa 94

95 Participação dos países no total das exportações por categoria de produtos Nos últimos anos, as exportações e importações brasileiras diversificaram mais em relação às regiões ao redor do globo. Nos últimos 12 meses acumulados, a América Latina e o NAFTA foram os principais destinos de nossos produtos manufaturados. A crise na Zona do Euro deve impactar o comércio com o Brasil, redirecionando maior volume de produtos para seu mercado doméstico. Exportações do Brasil por Blocos Econômicos (% do total)* Redução da Vulnerabilidade Externa Países Produtos Básicos Produtos Semimanufaturados Produtos Manufaturados Operações Especiais Total 44,6 14,9 38,2 2,3 Europa União Européia 52,0 49,3 12,4 12,0 34,3 37,2 1,3 1,4 Europa Oriental 77,4 13,7 8,8 Europa Ocidental (ex UE) 63,8 19,2 16,9 0,1 Ásia (ex Oriente Médio) 70,2 20,3 9,4 0,1 China, Hong Kong, Macau 80,5 16,0 3,5 Japão 77,6 14,5 7,6 0,4 Índia 60,1 26, NAFTA 22,6 20,5 56,3 0,6 EUA 27,5 20,4 51,3 0,7 Canadá 10,4 35,4 54,0 0,2 México 4,7 12,2 83,1 0,1 Mercosul Argentina 6,6 7,0 2,9 90,3 3,2 89,6 0,2 0,2 África 33,8 25,0 41,1 0,1 Oriente Médio 57,5 21,6 20,8 Oceania 32,1 3,6 63,9 0, ,0 28,5 25,9 2,2 0,4 14,6 5,1 3,5 1,1 31,0 25,5 1,3 3,9 5,5 3,9 3,9 3,9 0, Junho ,0 23,4 20,7 1,8 0,9 30,5 17,5 3,5 2,6 13,0 9,9 1,1 1,9 10,6 8,8 4,4 5,2 0,3 Dados em: % do total * Posição em junho de 2010 Fonte: MDIC Elaboração: Ministério 95

96 Comércio brasileiro com a União Européia Nas relações comerciais com a União Européia, verifica-se que o Brasil apresenta déficit comercial com a Alemanha. Não obstante, a diversificação de mercados compradores de produtos brasileiros na União torna superavitário o saldo comercial brasileiro, conquanto os Países Baixos representam porto de entrada para os produtos na Europa. Balança Comercial entre Brasil e União Européia, com destaque a Alemanha e Países Baixos (US$ bilhões) Redução da Vulnerabilidade Externa ,7 26,0 21,2 16,4 11, * 6,8 3,7-4,1-7,6-12,4-17,2-22,0 Exportações - União Européia Importações - União Européia Saldo - União Européia Saldo - Alemanha Saldo - Países Baixos Dados em: US$ bilhões * Acumulado 12 meses / jun 10 Fonte: MDIC Elaboração: Ministério 96

97 Comércio brasileiro com EUA e países do BRIC Os EUA, que se constituíam até recentemente no principal parceiro comercial brasileiro, com o qual o Brasil conseguia obter saldos superavitários, passaram a vender mais do que comprar do Brasil. Em contraposição, o País conseguiu obter superávites comerciais com os países pertencentes ao bloco dos BRICS, anulando a perda ocorrida com os EUA. Balança Comercial entre Brasil e Mundo, com destaque a Estados Unidos e BRICs (US$ bilhões) EXP - EUA EXP -BRIC IMP - EUA IMP - BRIC * * ,3 6,2-5,1 2010* Exportações - EUA Importações - EUA Saldo - EUA Exportações -BRIC Importações - BRIC Saldo - BRIC Exportações -Mundo Importações - Mundo Saldo - Mundo Dados em: US$ bilhões * Acumulado 12 meses / jun10 Fonte: MDIC Elaboração: Ministério Redução da Vulnerabilidade Externa 97

98 Déficit de transações é passageiro e não compromete crescimento Diferentemente do passado, o déficit de transações correntes não irá comprometer a trajetória de crescimento da economia para os próximos anos. Com a recuperação da economia mundial, o aumento do preço do minério de ferro e a melhoria da competitividade de nossos produtos, espera-se déficit pouco acima de US$ 46 bilhões em Transações Correntes (US$ bilhões e % do PIB) Redução da Vulnerabilidade Externa * 2011* ,5-2,8-3,5-4,0-3,8-4,2-4,2 4 0,8 1,8 1,6 1, , ,7-1,5-2,3-2,6 Saldo Razão Transações Correntes/ PIB Dados em: US$ bilhões e % do PIB * Estimativas Ministério Fonte: Banco Central Elaboração: Ministério 98

99 Expectativas para Saldo em Transações Correntes Transações Correntes * Transações Correntes -24,3-45,9-56,0 Balança Comercial 25,3 17,0 9,0 Exportações 153,0 187,0 204,0 Importações -127,7-172,0-195,0 Serviços e Rendas -52,9-66,4-69,0 Juros -9,1-9,5-9,0 Lucros e Dividendos -25,2-33,0-34,0 Viagens Internacionais -5,6-8,9-9,0 Demais -13,0-15,0-17,0 Transferências unilaterais correntes 3,3 3,5 4,0 Transações Correntes / PIB (%) -1,54% -2,30% -2,60% Dados em: US$ bilhões e % do PIB * Estimativas Ministério da Fazenda Fonte: Ministéro Elaboração: Ministério Redução da Vulnerabilidade Externa 99

100 Investimentos estrangeiros e mercado de capitais financiam déficit Para fins de financiamento do saldo de transações correntes, muitos países tem como principal fonte de financiamento externo o endividamento. No País, ao contrário, o financiamento externo se dá na forma de investimentos estrangeiros diretos (IED) e mercado de capitais. De 2001 a 2009, a participação do estoque de IED e das ações passou de 43% para 72%, enquanto que os títulos de renda fixa e empréstimos diminuíram de 55% para 27%. Fontes de Financiamento de Transações Correntes (% do PIB, acum. 12m.) Redução da Vulnerabilidade Externa 4,0 3,5 3,0 2,5 2,0 1,5 1,0 0,5 0,0-0,5-1,0-1,5-2,0-2,5 Nov 07 Dez 07 Jan 08 Fev 08 Mar 08 Abr 08 Mai 08 Jun 08 Jul 08 Ago 08 Set 08 Out 08 Nov 08 Dez 08 Jan 09 Fev 09 Mar 09 Abr 09 Mai 09 Jun 09 Jul 09 Ago 09 Set 09 Out 09 Nov 09 Dez 09 Jan 10 Fev 10 Mar 10 Abr 10 Mai 10 Jun 10 3,6 1,3-2,1 Investimento Estrangeiro Direto Investimento Estrangeiro Transações Correntes Dados em: % do PIB, acumulado em 12 meses Fonte: Banco Central Elaboração: Ministério 100

101 Investimento estrangeiro e transações correntes As expectativas de crescimento da economia a partir de 2007, o investment grade, bem como os programas de investimento possibilitaram incremento significativo do nível de investimentos recebidos. Mesmo em 2009, período imediatamente posterior ao da crise financeira mundial, os investimentos estrangeiros diretos foram destaque. Para 2010, espera-se montante de US$ 45,0 bilhões de IED, praticamente suficiente para cobertura do déficit em transações correntes. Investimentos Estrangeiros e Transações Correntes (US$ bilhões, acum. 12 meses) Redução da Vulnerabilidade Externa ,0-7,6 10,6 7, * -13,7 22,6 4,7 12, ,4 13,9 11,5 48,4 32,2 34,9 13,2 20,6 30,4 37,2-17,7-11,7 41,0 2,1-18,4 25,3-40,8 67,0 26,2 Investimento estrangeiro direto Investimento estrangeiro em carteira Outros investimentos estrangeiros Saldo em Transações Correntes Dados em: % mensal * Acumulado em 12 meses até junho Fonte: Banco Central Elaboração: Ministério 101

102 Taxa de câmbio nominal se valoriza Comparadas as trajetórias de valorização de moedas, frente ao dólar dos EUA e dos BRICs, o Real passou a apresentar valorização maior em virtude do aumento do fluxo de investimentos estrangeiros. Esse aumento decorreu de fatores como ritmo de crescimento econômico maior do que o dos EUA, Europa e Japão, bolsa de valores com grande liquidez, potencial de consumo ampliado, futuros projetos de infraestrutura, além dos juros aqui praticados mais altos que os demais. Variação Taxa Nominal Câmbio - Diversas Moedas x Dólar Americano (Jan 06=100) Redução da Vulnerabilidade Externa Ago ,8 102,8 81,1 80,9 66,9 Remimbi Chinês Rublo Russo Rúpia Indiano Dólar Austráliano Real Brasileiro Dados em: índice da taxa nominal de câmbio com o dólar norte-americano (Jan 06=100) Fonte: Banco Central Elaboração: Ministério 102

103 Câmbio reduz velocidade de valorização após IOF A partir do final de 2009, o câmbio interrompeu sua trajetória de valorização após atuação do Ministério da Fazenda (IOF) e do Banco Central, ampliando sua participação no mercado à vista a partir do 1º trimestre de Os meses de abril e maio foram marcados por elevada volatilidade cambial devido à crise européia. O aumento da aversão ao risco nos mercados internacionais devem favorecer alguma apreciação adicional do dólar dos EUA frente à moeda brasileira. Taxa de Câmbio - R$ / US$ Redução da Vulnerabilidade Externa 2,55 2,45 2,35 2,25 2,15 2,05 1,95 1,85 1,75 1,65 1,55 01/10/08 03/11/08 01/12/08 02/01/09 02/02/09 02/03/09 01/04/09 04/05/09 01/06/09 01/07/09 03/08/09 01/09/09 umento do IOF 19/10/09 03/11/09 01/12/09 04/01/10 01/02/10 01/03/10 01/04/10 05/03/10 01/06/10 01/07/10 02/08/10 Antes do aumento do IOF Linha de tendência Após aumento do IOF Linha de tendência Dados em: R$ / US$ Fonte: Banco Central Elaboração: Ministério 103

104

105 Economia Brasileira em PERSPECTIVA Política Fiscal Ministério

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