INSTALAÇÃO DE EQUIPAMENTOS
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- Malu Jardim Fontes
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1 INSTALAÇÃO DE EQUIPAMENTOS Extraído de: VEIGA, L. A.K, ZANETTI, M. A. Z.; FAGGION, P. L. Fundamentos de Topografia. Curitiba, UFPR, 2012, 288p. Disponível em <
2 estacionar equipamento nivelado e centrado sobre o ponto topográfico
3 Equipamentos não sendo utilizados evitar deixar equipamentos apoiados em pé, pois estes podem cair e sofrer alguma avaria. O ideal é deixar os equipamentos sempre deitados no chão
4 Escolhido o ponto, é hora de instalar o tripé! O tripé possui parafusos ou travas que permitem o ajuste das alturas das pernas
5 1. O tripé deve ser aberto e posicionado sobre o ponto. 2. Deixar em uma altura adequada, considerando que o para que o observador fique em uma posição confortável para manuseio e leitura do equipamento. 3. É fundamental cravar bem as pontas das pernas do tripé para evitar que o mesmo se mova posteriormente durante as medições.
6 DICAS a base do tripé deve estar o mais horizontal possível. através do orifício existente na base do tripé deve-se enxergar o ponto topográfico
7 Pronto, o equipamento já pode ser colocado sobre o tripé! Retirar com cuidado do seu estojo.
8 Sempre deixar o estojo fechado em campo para evitar problemas com umidade e sujeira, além de dificultar a perda de acessórios que ficam guardados no estojo.
9 O equipamento deve ser fixo à base do tripé com o auxílio do parafuso de fixação. Se o equipamento não estiver preso ao tripé, o mesmo deve sempre estar sendo segurado com uma das mãos para evitar queda.
10 Centragem - Uma vez nivelado, o prolongamento do seu eixo vertical (também chamado principal) está passando exatamente sobre o ponto. - Para fins práticos, este eixo é materializado pelo fio de prumo, prumo ótico ou prumo laser.
11 Nivelamento Duas etapas: 1. inicial ou grosseira, utilizando-se o nível esférico, que em alguns equipamentos está associado à base dos mesmos 2. precisão ou "fina utilizando-se níveis tubulares, ou mais recentemente, níveis digitais.
12
13 1º Usar os parafusos calantes para posicionar o prumo laser sobre o ponto. Para prumos óticos não se deve esquecer de realizar a focalização e centrar os retículos sobre o ponto.
14 2º Nivelamento inicial ou grosseiro movimento de extensão das pernas do tripé para centragem (ou calagem) da bolha do nível esférico.
15 3º Nivelamento "fino" ou de precisão auxílio dos parafusos calantes e níveis tubulares ou digitais. a. Alinhar o nível tubular a dois dos parafusos calantes.
16 Atuar nestes dois parafusos alinhados ao nível tubular, para que a bolha se desloque até a posição central do nível. Atenção: parafusos devem ser girados em sentidos opostos, a fim de centrar a bolha do nível
17 b. Após a bolha estar centrada, gira-se o equipamento de 90, de forma que o nível tubular esteja agora ortogonal à linha definida anteriormente
18 Atuando-se somente no parafuso que está alinhado com o nível, realiza-se a centragem da bolha
19 Atenção: Para equipamentos com níveis digitais não é necessário rotacionar o equipamento basta atuar diretamente no parafuso que está ortogonal a linha definida pelos outros dois.
20 Ao terminar este procedimento, verifica-se a posição do prumo. Está sobre o ponto? Se o mesmo não está sobre o ponto, solta-se o parafuso de fixação do equipamento e desloca-se o mesmo com cuidado até que o prumo esteja coincidindo com o ponto. Cuidado de não rotacionar o equipamento durante este procedimento, realizando somente uma translação do mesmo.
21 Feito isto, o equipamento está nivelado? Se não = novo nivelamento fino. Este procedimento deve ser repetido até que o equipamento esteja perfeitamente nivelado e centrado. Ao final desta etapa, o equipamento estará pronto para a realização das medições.
22 RESUMO 1) Posicionar o tripé sobre o ponto tomando o cuidado de deixar o prato (base do tripé) o mais horizontal possível sendo possível 2) enxergar o ponto através do orifício existente na base do tripé; 3) Fixar o equipamento sobre o tripé; 4) Com o auxílio dos parafusos calantes, posicionar o prumo sobre o ponto; 5) Nivelar a bolha esférica com o auxílio do movimento de extensão das pernas do tripé;
23 RESUMO 6) Realizar o nivelamento fino utilizando o nível tubular ou digital; 7) Verificar se o prumo saiu do ponto. Caso isto tenha ocorrido, soltar o equipamento e deslocar (transladar) o mesmo até que o prumo esteja posicionado sobre o ponto; 8) Repetir os dois últimos procedimentos (6 e 7) até que o equipamento esteja perfeitamente nivelado e centrado.
24 Focalização da Luneta a) Focalização dos retículos: Devem ser vistos com nitidez e bem definidos. DICA: observar uma superfície clara, como uma parede branca ou mesmo o céu. CUIDADO: não apontar para o Sol, para evitar danos irreversíveis à visão.
25 b) Focalização do objeto: Faz-se a pontaria ao objeto desejado e realiza-se a focalização do mesmo Paralaxe - deslocamento aparente de um objeto em relação a um referencial causado pelo deslocamento do observador Realizar nova focalização ao objeto.
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