IMT deverá ser extinto em 2016

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1 DEZEMBRO 2ª QUINZENA ANO 80º 2012 N º 24 4,00 euros (IVA incl.) Diretor-adjunto: Miguel Peixoto de Sousa Diretor: Peixoto de Sousa DE GRC CEM NORTE IMT deverá ser extinto em 2016 O Governo prepara-se para aprovar, já no próximo Conselho de Ministros, uma proposta de alteração à Lei das Finanças Locais que prevê a extinção em 2016 do Imposto Municipal Sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis IMT. A medida, já incluída no memorando da troika onde se sugere a transferência do IMT para o Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI), será acertada entre os ministros Miguel Relvas e Vítor Gaspar, responsáveis pela pasta do poder local e nanças, respetivamente. Já em setembro, o Conselho de Finanças Públicas, órgão independente criado pelo Governo, recomendava a extinção do IMT, por ser um imposto com SUMÁRIO Legislação Lei n.º 62/2012, de (Agricultura e orestas - Bolsa de terras - Criação de bolsa nacional de terras para utilização agrícola, orestal ou silvopastoril) Lei n.º 63/2012, de (IMI - Benefícios scais à utilização das terras agrícolas, orestais e silvopastoris e à dinamização da Bolsa de terras) 862 Port. n.º 401/2012, de 6.12 (IRS e IRC - Coe cientes de desvalorização da moeda 2012) Port. n.º 408/2012, de (Incentivos à criação de postos de trabalho - Medida Emprego-Jovem - Regulamento Especí co Passaportes Emprego 3i) 864 Informações Vinculativas IRS: valores mobiliários IRC: operação de fusão - Regime especial de neutralidade scal IVA e IRS: supervisor de estágios curriculares enquadramento scal dos honorários Obrigações scais do mês e informações diversas. 846 a 854 Trabalho e Segurança Social Legislação e Informações Diversas e Regulamentação do trabalho a 874 Sumários do Diário da República pouco sentido económico. O presidente do referido grupo de trabalho, Rui Baleiras, é da opinião que a crise tem feito as receitas de IMT recuarem e por isso esta é a melhor altura para acabar com o imposto, até porque a receita do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) nos prédios urbanos está a subir e a conjuntura recessiva no mercado imobiliário está a fazer cair a receita de IMT. Re ra-se que, no ano passado, o total amealhado de IMT foi de 498,9 milhões de euros, valor substancialmente inferior ao obtido em 2010, que foi de 610,2 milhões de euros. Acrescente-se que a troika vê na extinção do IMT uma forma de eliminar uma barreira à transação de imóveis. No fundo, a tributação sobre os imóveis cará centrada no IMI, que foi já alterado e deverá conseguir captar mais receitas scais do que até aqui, seja por via do aumento das taxas, seja por via da atualização do valor patrimonial dos imóveis. Todavia, parece-nos pertinente levantar as seguintes questões: Se mais nada for feito, com a extinção do IMT acabará a isenção em sede de IVA para as operações sujeitas a imposto municipal sobre imóveis (nº 30 do artigo 9º do Código do IVA)? NESTE NÚMERO: (Continua na pág. 848) IVA: Novo sistema da faturação em 2013 esclarecimentos e orientações práticas Criada a Bolsa de Terras - benefícios scais

2 846 PAGAMENTOS EM JANEIRO INFORMAÇÕES DIVERSAS I R S (Até ao dia 21 de janeiro) Entrega do imposto retido no mês de dezembro sobre rendimentos de capitais, prediais e comissões pela intermediação na realização de quaisquer contratos, bem como do imposto retido pela aplicação das taxas liberatórias previstas no art. 71º do CIRS. (Arts. 98º, nº 3, e 101º do Código do IRS) Entrega do imposto retido no mês de dezembro sobre as remunerações do trabalho dependente, independente e pensões com excepção das de alimentos (Categorias A, B e H, respectivamente). (Al. c) do nº 3 do art. 98º do Código do IRS) I R C Entrega das importâncias retidas no mês de dezembro por retenção na fonte de IRC, nos termos do art. 84º do Código do IRC. (Até ao dia 21 de janeiro) (Arts. 106º, nº 3, 107º e 109º do Código do IRC) I V A (Até ao dia 10) - Entrega do imposto liquidado no mês de novembro pelos contribuintes de periodicidade mensal do regime normal. O pagamento pode ser efectuado nas estações dos CTT, no Multibanco ou numa Tesouraria de Finanças com o sistema local de cobrança até ao último dia do prazo. SEGURANÇA SOCIAL (De 11 a 21 de janeiro) Contribuições relativas às remunerações do mês de Dezembro de IMPOSTO ÚNICO DE CIRCULAÇÃO (Até ao dia 31 de janeiro ) Liquidação, por transmissão electrónica de dados, e pagamento do Imposto Único de Circulação IUC relativo aos veículos cujo aniversário da matrícula ocorra no mês de janeiro. IMPOSTO DO SELO (Até ao dia 21 de janeiro) Entrega, por meio de guia, do imposto arrecadado no mês de dezembro. O pagamento deve ser efectuado nos locais habituais tesourarias da Fazenda Pública, caixas multibanco ou balcões dos CTT. ARQUIVADOR PARA 2012 OU 2013 Já tem o seu? Cada arquivador comporta a coleção anual do Boletim do Contribuinte, Suplementos e Índices. Encomende já! Criadas novas salvaguardas para os devedores do crédito à habitação Está já em vigor a Lei 59/2012, de 9.11, que cria salvaguardas para os mutuários no crédito à habitação e introduz alterações ao DL n.º 349/98, de (regime do crédito à aquisição, construção e realização de obras de conservação ordinária, extraordinária e de bene ciação de habitação própria permanente, secundária ou para arrendamento, e à aquisição de terreno para construção de habitação própria permanente). Uma dessas salvaguardas é, por exemplo, a norma que determina que a instituição de crédito apenas poderá proceder à resolução ou a qualquer outra forma de cessação do contrato de concessão de crédito à aquisição ou construção de habitação própria permanente com fundamento no incumprimento, na sequência da veri cação de pelo menos três prestações vencidas e ainda não pagas pelo mutuário. Outra tem a ver com a retoma do crédito à habitação. Assim, no prazo da oposição à execução, o mutuário passa a ter direito à retoma do contrato, desde que se veri que o pagamento das prestações vencidas e não pagas, bem como os juros de mora e as despesas em que a instituição de crédito incorreu, quando as houver. Por outro lado, as instituições de crédito mutuantes não podem agora agravar os encargos com o crédito, nomeadamente aumentando os spreads estipulados em contratos de concessão de crédito à habitação em caso de renegociação motivada, nomeadamente pela seguinte situação: - O mutuário ter celebrado com terceiro um contrato de arrendamento da totalidade ou parte do fogo na sequência de um dos seguintes eventos: Banco de Portugal Operações económicas com o exterior e de liquidação Reporte mensal obrigatório em 2013 Através da instrução n.º 27/2012, de 17.9, o Banco de Portugal veio determinar que a partir de 2013 é obrigatório que as instituições de crédito ( bancos ) o informem das operações e posições com o exterior e das operações de liquidação. Essa informação a reportar ao Banco de Portugal tem uma periodicidade de reporte mensal. O primeiro reporte deve efetuar-se em janeiro de 2013, com informação referente a dezembro de 2012, para todas as entidades, à exceção dos bancos. Para os bancos, o primeiro reporte deve efetuar-se em julho de 2013, com informação referente a junho de 2013.

3 INFORMAÇÕES DIVERSAS 847 Alterações ao Código de Processo Civil Valor base de venda dos imóveis 1. Mudança de local de trabalho do mutuário ou de outro membro do agregado familiar não descendente, para um local que diste não menos de 50 km, em linha reta, do fogo em causa e que implique a mudança da habitação permanente do agregado familiar; 2. Situação de desemprego do mutuário ou de outro membro do agregado familiar. O diploma ora aprovado aplica-se aos contratos de empréstimo celebrados após , aos contratos em vigor a e aos processos executivos pendentes, exceto àqueles em que a venda executiva já tiver sido concretizada de acordo com os critérios legais então em vigor. (Cfr. a Lei nº 59/2012, de 9.11, transcrita no, 2012, pág. 800) Reembolso dos PPR/E sem penalização alargado nas situações que visem o pagamento das prestações do crédito à habitação No dia 1 de janeiro de 2013 entra em vigor a Lei n.º 57/2012, de 9.11, que introduz alterações ao DL n.º 158/2002, de 2.7 (regime jurídico dos planos de poupança-reforma). De acordo com as citadas alterações, os valores de os PPR/E (planos poupança reforma ou educação) utilizados para pagamento de prestações de crédito à aquisição de habitação própria e permanente vão passar a ser reembolsados sem qualquer penalização scal IRC Derrama Estadual reti cação Na última edição do, na pág. 812, no exemplo de cálculo da derrama estadual em sede de IRC foram por lapso indicados valores que não se encontram corretos. Com o nosso pedido de desculpa por tal lapso procedemos à devida reti cação, pelo que deve ser tido em conta o seguinte: Exemplo: Tendo como referência um a sociedade que possui em 2012 um lucro tributável de euros de lucro tributável o cálculo da correspondente derrama estadual será a seguinte: Lucro tributável do exercício Não sujeito a derrama estadual Base de incidência da derrama estadual à taxa de 3% Base de incidência da derrama estadual à taxa de 5% Total da derrama estadual euros ,00 euros euros euros euros No dia 10 do passado mês de novembro entraram em vigor as alterações introduzidas ao Código de Processo Civil em sede de processo executivo. De acordo com a Lei n.º 60/2012, de 9.11, apenas é admissível a penhora de bens imóveis ou do estabelecimento comercial quando: - A penhora de outros bens presumivelmente não permita a satisfação integral do credor no prazo de doze meses, no caso de a dívida não exceder metade do valor da alçada do tribunal de primeira instância e o imóvel seja a habitação própria permanente do executado; - A penhora de outros bens presumivelmente não permita a satisfação integral do credor no prazo de dezoito meses, no caso de a dívida exceder metade do valor da alçada do tribunal de primeira instância e o imóvel seja a habitação própria permanente do executado; - A penhora de outros bens presumivelmente não permita a satisfação integral do credor no prazo de seis meses, nos restantes casos. Por outro lado, o valor de base dos bens imóveis corresponde ao maior dos seguintes valores: - Valor patrimonial tributário, nos termos de avaliação efetuada há menos de seis anos; - Valor de mercado, sendo que o valor a anunciar para a venda é igual a 85 % do valor base dos bens. Estas alterações aplicam-se a todos os processos pendentes, exceto àqueles em que a penhora já tiver sido concretizada. Alterações à lei sobre a organização, competência e funcionamento dos Julgados de Paz No Conselho de Ministros de 22 de Novembro último foi aprovada uma proposta de lei em matéria de Julgados de Paz. Esta proposta de lei visa tornar de nitivo o projeto que a lei ainda tratava como experimental. Entre as alterações destaca-se a possibilidade de os julgados de paz dirimirem litígios de valor até euros, o alargamento da competência dos julgados de paz para a tramitação de incidentes processuais, desde que os mesmos não sejam expressamente vedados por outras disposições da lei, e a possibilidade de serem requeridas providências cautelares junto dos julgados de paz. Os juízes de paz vão poder ver alargado o seu mandato de três para cinco anos, sendo que a renovação do mesmo só poderá operar, regularmente, por uma vez, mediante parecer favorável do conselho de acompanhamento dos julgados de paz e, de forma excecional, por terceiro período.

4 848 INFORMAÇÕES DIVERSAS IMT deverá ser extinto em 2016 (Continuação da pág. 845) Passarão essas transações a estar sujeitas a IVA? Se a resposta for a rmativa, ainda que seja aplicada a taxa reduzida de 6%, na prática será mais gravoso para a maioria dos casos, dado que a taxa única de 6% de IMT só se aplica a imóveis cujo valor se situe acima de euros, estando todos os outros de valor inferior sujeitos a têm uma taxa média mais baixa. O anúncio da extinção do imposto a 3 anos de distância condicionará ou não o mercado imobiliário na vertente de vendas? Ou seja, o anúncio da extinção do IMT não será só por si uma forma de in uenciar o adiamento de compra do imóvel e pressionar para que os preços dos mesmos sejam revistos em baixa nos próximos anos. O expectável é que o mercado imobiliário reaja como se a partir de 2016 pudesse haver uma descida signi cativa dos encargos com a compra de imóveis. Mas não é certo, e a incerteza neste tão importante domínio e numa conjuntura difícil para o mercado imobiliário não parece ser boa conselheira. Uma certeza temos: a medida é do desagrado das câmaras municipais, que veem fugir mais uma receita dos cofres das autarquias. Apesar de tudo, e motivado pela atual conjuntura económica e redução dos rendimentos das famílias, tem-se veri cado que alguns municípios estão a optar pela redução da taxa do IMI, não aplicando a taxa máxima, o que pode atenuar um pouco o impacto gravoso do aumento da carga scal sobre o imobiliário por força da avaliação geral dos prédios urbanos em curso. Combate à pendência da ação executiva No Conselho de Ministros do passado dia 8 de novembro foram aprovadas diversas medidas que visam combater a pendência em atraso no domínio da ação executiva. Trata-se de uma intervenção legislativa pontual e extraordinária, destinada a solucionar alguns dos principais problemas nesta matéria, tais como a falta de impulso processual do exequente e a ausência de norma que preveja um desfecho para as execuções mais antigas nas quais, apesar das diversas diligências efetuadas ao longo dos anos, não tenham sido identi cados quaisquer bens penhoráveis. Prevê-se o encerramento de todas as ações de cobrança de dívidas anteriores a Setembro de 2003 que estejam paradas nos tribunais ou porque não há bens a penhorar ou porque o exequente não tomou qualquer iniciativa no prazo legal para dar andamento ao processo. A vigência deste diploma será limitada no tempo, até que as reformas estruturais em curso no Ministério da Justiça, quer no âmbito do processo civil quer no domínio da organização judiciária, possam entrar em vigor. Regime extraordinário de proteção aos devedores de crédito à habitação Encontra-se em vigor desde o passado dia 10 de Novembro a Lei n.º 58/2012, de que cria o regime extraordinário de proteção de devedores de crédito à habitação em situação económica muito difícil. Este diploma, oportunamente publicado no Boletim do Contribbuinte, 2012, pág. 792, aplica-se às situações de incumprimento de contratos de mútuo celebrados no âmbito do sistema de concessão de crédito à habitação de agregados familiares que se encontrem em situação económica muito difícil e apenas quando o imóvel em causa seja a única habitação do agregado familiar e tenha sido objeto de contrato de mútuo com hipoteca. Para ser possível a aplicabilidade deste regime têm de se veri car os seguintes requisitos cumulativos: - O crédito à habitação estar garantido por hipoteca que incida sobre imóvel que seja a habitação própria permanente e única habitação do agregado familiar do mutuário e para o qual foi concedido; - O agregado familiar do mutuário encontrar-se em situação económica muito difícil (nos termos de nidos neste diploma); - O valor patrimonial tributário do imóvel não exceder: nos casos em que o imóvel hipotecado tenha coe ciente de localização até 1,4; nos casos em que o imóvel hipotecado tenha coe ciente de localização entre 1,5 e 2,4; nos casos em que o imóvel hipotecado tenha coe ciente de localização entre 2,5 e 3,5; - O crédito à habitação não estar garantido por outras garantias reais ou pessoais, salvo se, neste último caso, os garantes se encontrem também em situação económica muito difícil. São três as medidas de protecção em caso de execução da hipoteca sobre o imóvel, a saber: - Plano de reestruturação das dívidas emergentes do crédito à habitação; - Medidas complementares ao plano de reestruturação; - Medidas substitutivas da execução hipotecária. De referir que, neste caso, por exemplo, na hipótese da dação em cumprimento, a dívida extingue-se totalmente quando: A soma do valor da avaliação atual do imóvel, para efeito de dação, e das quantias entregues a título de reembolso de capital for, pelo menos, igual ao valor do capital inicialmente mutuado, acrescido das capitalizações que possam ter ocorrido; ou O valor de avaliação atual do imóvel, para efeito de dação, for igual ou superior ao capital que se encontre em dívida. Este novo regime é aplicável nos seguintes casos: - A todos os contratos celebrados anteriormente à sua publicação que se encontrem em vigor; - A todos os contratos celebrados anteriormente à sua publicação em que, tendo sido resolvidos pela instituição de crédito com fundamento em incumprimento, não tenha ainda decorrido o prazo para a oposição à execução relativa a créditos à habitação e créditos conexos garantidos por hipoteca, ou até à venda executiva do imóvel sobre o qual incide a hipoteca do crédito à habitação, caso não tenha havido lugar a reclamações de créditos por outros credores. Está previsto que este regime vigore até ao nal de 2015.

5 INFORMAÇÕES DIVERSAS Incentivos Orientações políticas para a programação do novo ciclo de fundos comunitários Foi publicada em Diário da República a Resolução do Conselho de Ministros n.º 98/2012, de 26-11, que estabelece as orientações políticas essenciais para a programação do novo ciclo de intervenção dos fundos comunitários no período Da referida resolução resulta que, a intervenção em Portugal dos fundos comunitários incluídos no Quadro Estratégico Comum (QEC) para o período assentará nas seguintes prioridades: - promoção da competitividade da economia; - formação de capital humano; - promoção da coesão social; - reforma do Estado. Para o efeito, deverão os apoios públicos proporcionados pelos fundos estruturais e de coesão e pelos fundos agrícolas, marítimos e das pescas focalizar-se nos seguintes objetivos: - Estímulo à produção de bens e serviços transacionáveis e à internacionalização da economia; - Estímulo à quali cação do per l de especialização da economia portuguesa, nomeadamente à sua reconversão estrutural através da dinamização da indústria e promovendo a ciência e a transferência dos seus resultados para o tecido produtivo; - Reforço do investimento na educação e na formação pro ssional, através de iniciativas dirigidas à empregabilidade e do desenvolvimento do sistema de formação dual e de qualidade das jovens gerações, assegurando o cumprimento da escolaridade obrigatória até aos 18 anos; - Reforço da integração das pessoas em risco de pobreza e do combate à exclusão social; - Promoção da coesão e competitividade territoriais, em especial nas cidades e em zonas de baixa densidade, e promoção do desenvolvimento territorial de espaços regionais e sub-regionais; - Apoio ao programa da reforma do Estado, com vista à racionalização, modernização e capacitação institucional da Administração Pública. Da Resolução do Conselho de Ministros resulta também a prioridade a atribuir aos apoios reembolsáveis, reservando a utilização dos subsídios a fundo perdido a situações excecionais ou com baixas taxas de apoio. Por outro lado, o diploma dá conta da necessidade e da exigência de uma ponderação prévia da sustentabilidade económica e nanceira dos grandes projetos públicos, condicionando os apoios à criação de novos equipamentos ou infraestruturas à existência de instrumentos de planeamento que permitam aferir, além da sua sustentabilidade nanceira, a cobertura do serviço no território nacional. 849 Governo lança o programa PME Digital O Ministério da Economia e Emprego lançou no dia 13 de novembro o programa PME Digital, com o objectivo de aumentar a produtividade e a competitividade das micro, pequenas e médias empresas portuguesas. A iniciativa visa incentivar a utilização de ferramentas digitais e das tecnologias da informação e comunicação e, por essa via, facilitar o acesso das empresas a novos mercados, melhorar a sua gestão e tornar mais e ciente a sua relação com clientes e fornecedores. No âmbito desta iniciativa, as empresas poderão aceder a um variado conjunto de soluções adequadas às suas necessidades, desde a comunicação com clientes e fornecedores, à venda de produtos e serviços na Internet ou à gestão total do negócio. Promovido pelo IAPMEI e pela Associação do Comércio Electrónico e Publicidade Interativa (ACEPI), o programa pretende permitir às empresas ter uma presença na Internet, estimular o desenvolvimento de serviços eletrónicos e a inserção de jovens quali cados. À iniciativa estão associados 15 parceiros privados na área da economia digital e cerca de 40 associações empresariais, que terão um papel ativo na divulgação do programa a nível nacional. Para mais informações, visite a página Requisitos mínimos das câmaras xas e portáteis de videovigilância Entrou em vigor no dia 1 de Dezembro entra em vigor a Port. n.º 372/2012, de 16.11, que xa os requisitos técnicos mínimos das câmaras xas e portáteis de videovigilância a instalar em locais públicos de utilização comum. A utilização destes sistemas de vigilância por câmaras de vídeo visa sobretudo dissuadir a prática de crimes. Assim, de acordo com o citado diploma, para proteção de edifícios e instalações públicos e respetivos acessos, as câmaras devem ser policromáticas, ter capacidade de iluminação, resolução, ampliação e abertura de foco que garanta a deteção e reconhecimento inequívoco de vultos tipo humano. Para proteção de instalações com interesse para a defesa e a segurança, para a proteção da segurança de pessoas e bens, públicos ou privados, e prevenção da prática de factos quali- cados pela lei como crime, em locais em que exista razoável risco da sua ocorrência, e para prevenção de atos terroristas, devem as câmaras ser policromáticas, permitir a gravação de som, quando autorizada, e ter capacidade de iluminação, resolução, ampliação e abertura de foco que garanta o reconhecimento e a identi cação de indivíduos. As câmaras colocadas para prevenção e repressão de infrações estradais devem ser policromáticas, ter capacidade de iluminação, resolução, ampliação e abertura de foco que garanta o reconhecimento e identi cação das matrículas dos veículos. Por m, as câmaras destinadas à proteção orestal e deteção de incêndios orestais devem ser policromáticas e ter capacidade de iluminação, resolução, ampliação e abertura de foco que garanta a deteção, reconhecimento e identi cação de indícios de incêndio.

6 850 IRS e IRC Novos modelos de declarações Foram publicados no Diário da República de 17 de Dezembro novos impressos e instruções de preenchimento das seguintes declarações: Imposto Modelo da declaração Quem se encontra obrigado Prazo de entrega Modelo 13 Valores mobiliários, warrants autónomos e instrumentos financeiros derivados Entrega obrigatória pelas instituições de crédito e sociedades nanceiras que devem comunicar à administração scal, com referência a cada sujeito passivo, as operações efetuadas com a sua intervenção, relativamente a valores mobiliários Até 30 de junho e warrants autónomos, bem como os resultados apurados nas operações relativas instrumentos nanceiros derivados. Até ao final do mês de fevereiro de cada ano, referente aos rendimentos atribuídos no ano anterior. Enquadramento e diploma legal Portaria 415/2012, de Código do IRS artigo 144º nº 1 Código do IRS artigo 124º IRS IRS e IRC Modelo 37 Juros e Amortizações de Habitação Permanente Prémios de Seguros de Saúde, Vida e Acidentes Pessoais PPR, Fundos de Pensões e Regimes Complementares Modelo 39 Rendimentos e Retenções a Taxas Liberatórias e as respetivas instruções de preenchimento Modelo 42 Subsídios ou Subvenções Não Reembolsáveis, e as respetivas instruções de preenchimento Entrega obrigatória pelas instituições de crédito, cooperativas de habitação, empresas de seguros, empresas gestoras de fundos e de outros regimes complementares Entrega obrigatória pelas entidades devedoras e pelas entidades que paguem ou coloquem à disposição rendimentos de capitais sujeitos a retenção na fonte pelas taxas previstas no artigo 71.º do Código do IRS ou sujeitos a retenção na fonte a título de nitivo,cujos respetivos titulares sejam pessoas singulares residentes em território português não bene ciem de isenção dispensa de retenção ou redução de taxa. Entrega obrigatória pelas entidades que paguem subsídios ou subvenções não reembolsáveis a sujeitos passivos IRS no âmbito de atividades abrangidas pelo artigo 3.º (categoria B) ou a sujeitos passivos de IRC A declaração deve ser apresentada através de transmissão eletrónica de dados. A declaração considera -se apresentada na data em que é submetida, sob condição de correção de eventuais erros no prazo de 30 dias. Se, findo este prazo, não forem corrigidos os erros detetados, a declaração é considerada sem efeito. Até ao nal do mês de janeiro de cada ano, referente aos rendimentos atribuídos no ano anterior. A declaração deve ser apresentada através de transmissão eletrónica de dados. A declaração considera -se apresentada na data em que é submetida, sob condição de correção de eventuais erros no prazo de 30 dias. Se, findo este prazo, não forem corrigidos os erros detetados, a declaração é considerada sem efeito. Até ao final do mês de fevereiro de cada ano, referente aos rendimentos atribuídos no ano anterior. A declaração deve ser apresentada através de transmissão eletrónica de dados. A declaração considera -se apresentada na data em que é submetida, sob condição de correção de eventuais erros no prazo de 30 dias. Se, findo este prazo, não forem corrigidos os erros detetados, a declaração é considerada sem efeito. Portaria 413/2012, de Código do IRS artigo 144º Ofício Circulado nº 20157/2012, de 2.2 (, 2012, pág. 115) Portaria 414/2012, de Código do IRS artigo 71º Código do IRS artigo 144º Ofício Circulado nº 20157/2012, de 2.2 (, 2012, pág. 115) Portaria 416/2012, de Código do IRS artigo 144º nº 1 Código do IRS artigo 121º Código do IRC artigo 127º * As portarias mencionadas podem ser consultadas no site do.

7 INFORMAÇÕES DIVERSAS IVA Novas regras de faturação Comunicação das faturas à AT para cumprimento do disposto no Decreto-Lei n.º 198/2012, de 24 de agosto Esclarecimentos da AT Introdução Os elementos da fatura emitida devem ser comunicados à AT por uma das seguintes vias: Por transmissão eletrónica em tempo real, integrada em programa de faturação eletrónica, utilizando o webservice a disponibilizar pela AT; Através do envio do cheiro SAF-T (PT) mensal, recorrendo a aplicação disponibilizada no Portal das Finanças; Por recolha directa dos dados da fatura numa opção do Portal das Finanças; Da informação transmitida, serão registados os elementos identi cativos dos intervenientes, bem como os valores globais da transmissão de bens ou prestação de serviços e do IVA faturado. Seguidamente, descreve-se o circuito de procedimentos para comunicação pelos emitentes dos dados das faturas. Histórico de alterações Data Alterações Corrigido exemplo de data de sistema que se deve incluir no Header de segurança dos pedidos SOAP. Quando a data se refere ao UTC, deve terminar em Z e não em +00: Acrescentados os tamanhos máximos dos campos a incluir no CSR do pedido de adesão ao envio de dados de fatura por Webservice. 1. Procedimento de comunicação das faturas emitidas por transmissão eletrónica em tempo real (via webservice) A comunicação por esta via deve ser efetuada através de webservice cuja de nição se encontra em: rdonlyres/ fc-4f11-9f1d-6ea2b9210d60/0/ factemiws.wsdl Em anexo encontra-se informação complementar sobre a estrutura deste serviço e um exemplo das componentes do header de segurança. 2. Procedimento de Comunicação das Faturas Emitidas por SAF-T (PT) 2. a) Extração do Ficheiro SAF-T (PT) No momento ou após a transmissão do bem/prestação do serviço, o fornecedor emite a fatura respeitando as regras legais vigentes. 851 No início do mês seguinte, o agente económico extrai do seu sistema de faturação o cheiro SAF-T (PT) para o efeito de comunicação à AT das faturas emitidas no mês anterior. O cheiro xml para este efeito deve conter as seguintes tabelas do SAF-T (PT): 1 - Cabeçalho (Header); Tabela de Clientes (Customer); Tabela de Impostos (TaxTable); Documentos Comerciais de Clientes (SalesInvoice). O cheiro apenas deve conter os Documentos Comerciais com data do movimento do período em extração. Numa situação de grande volume de faturas emitidas, a extração e envio poderá ser fracionada em períodos mais curtos. Até data a determinar, e para facilitar os sujeitos que emitem um volume não muito grande de faturas, serão aceites cheiros SAF-T (PT) de faturação extraídos de forma integral (nos termos do n.º 1 do Anexo à Portaria n. 1192/2009, de 8 de Outubro), ou seja, cheiros com mais tabelas que as atrás referidas. 2. b) Upload do Ficheiro SAF-T (PT) extraído Na posse do cheiro extraído, o agente económico acede ao Portal das Finanças e: Autentica-se no Portal das Finanças com NIF e senha de acesso; Escolhe a opção de entrega de elementos de faturas; Dentro da opção anterior escolhe a acção de Ficheiro SAF-T (PT); Ao escolher esta opção é-lhe disponibilizada uma janela para indicação do cheiro a comunicar (unidade, caminho-da-diretoria-onde-está-guardado e nome. xml); note-se que a extensão do cheiro será obrigatoriamente.xml. Após escolha do cheiro é desencadeado automaticamente um processo de pré-validação do cheiro extraído; Se a pré-validação considerar que a estrutura do cheiro é válida, é apresentado um resumo estatístico do seu conteúdo e disponibilizada a opção de Submissão; Ao ser con rmado o ato de Submeter, o cheiro é transmitido para a AT, por upload. Após a transmissão, é retornada a mensagem de submissão com sucesso. Posteriormente, o cheiro será processado pela AT e, se o conteúdo for válido, desse cheiro serão extraídos os elementos sumários das faturas, que serão integrados na base de dados de faturas para os efeitos determinados na lei. Para seguimento do tratamento do cheiro comunicado, o agente terá disponível uma opção de consulta aos cheiros SAF-T (PT) por ele submetidos à AT. Sempre que comunique um cheiro, o emissor deverá posteriormente aceder a essa consulta e veri car se o cheiro foi Integrado com Sucesso. Os outros estados previstos são: Pendente (quando ainda espera tratamento), Rejeitado (quando se detetou um problema a nível de conteúdo que impediu o respectivo processamento) e Integrado Parcialmente (quando só parte da informação difere da enviada anteriormente por este ou outro meio). 3. Procedimento de Comunicação das Faturas Emitidas por registo direto no Portal das Finanças A comunicação por esta via pode ser utilizada pelos agentes económicos que apenas emitam uma quantidade reduzida de faturas através da digitação de todos os dados relevantes, no Portal das Finanças.

8 852 INFORMAÇÕES DIVERSAS 4. Período Experimental A AT prevê um período experimental que decorrerá, em princípio, a partir de 20 de novembro. Durante este período, caso pretenda utilizar o envio através de webservice, solicite o certi cado digital de testes, pelo endereço asi-psws@at.gov.pt, indicando o NIF, software utilizado e n.º de certi cado desse software, se o mesmo estiver certi cado pela AT. Juntamente com o certi cado de testes ser-lhe-ão enviadas as instruções necessárias à invocação do serviço, bem como a chave pública do sistema de autenticação do portal das nanças. Após o período experimental, será necessário emitir um pedido de certi cado (CSR), conforme especi cação em anexo*, em opção que será disponibilizada no Portal das Finanças -site e-fatura. Para esclarecimento de outras dúvidas, utilize o endereço qsc@at.gov.pt. (Fonte: Autoridade Tributária em www. portaldas nancas.gov.pt) N.R. *Face à dimensão e detalhe técnico-informático não reproduzimos o referido anexo disponível no portal das nanças. Sobre a e-fatura Dedução scal à coleta do IRS O Dec.-Lei n.º 198/2012, de 24 de agosto, que entra em vigor no próximo dia 1 de janeiro, estabelece uma dedução à coleta do IRS devido pelos sujeitos passivos de um montante correspondente a 5% do IVA suportado por qualquer membro do agregado familiar, com o limite global de 250, desde que se encontrem cumpridas as seguintes condições: O IVA suportado conste de faturas que titulem prestações de serviços comunicadas à Autoridade Tributária e Aduaneira AT enquadradas nos seguintes setores de atividade: Manutenção e reparação de veículos automóveis; Manutenção e reparação de motociclos, de suas peças e acessórios; Alojamento, restauração e similares; Atividades de salões de cabeleireiro e institutos de beleza. Dessas faturas conste o número de identi cação scal dos adquirentes que, por isso, devem sempre exigir aos emitentes a respetiva inclusão. De notar que, nos termos do Dec.-Lei n.º 197/2012, de 24 de Agosto, a partir do próximo dia 1 de janeiro, é sempre obrigatória a emissão de fatura, mesmo nos casos em que os consumidores nais não a solicitem. A declaração de rendimentos (IRS) do agregado familiar deve ser entregue nos prazos previstos no art.º 60.º do Código do IRS: - Em suporte de papel: Durante o mês de março, quando os sujeitos passivos apenas hajam recebido ou tenham sido colocados à sua disposição rendimentos das categorias A e H; Durante o mês de abril, nos restantes casos; - Por transmissão eletrónica de dados: Durante o mês de abril, quando os sujeitos passivos apenas hajam recebido ou tenham sido colocados à sua disposição rendimentos das categorias A e H; Durante o mês de maio, nos restantes casos; - Declaração apresentada nos 30 dias imediatos à ocorrência de qualquer facto que determine alteração dos rendimentos já declarados ou implique, relativamente a anos anteriores, obrigação de os declarar, salvo se outro prazo estiver previsto no Código do IRS. Os sujeitos passivos de IVA, pessoas singulares, não bene ciam do incentivo relativamente às faturas que titulem aquisições efetuadas no âmbito da sua atividade empresarial ou pro ssional. O valor do incentivo é apurado automaticamente pela AT, até 31 de janeiro do ano seguinte ao da emissão das faturas, com base nos elementos que lhe forem comunicados quer pelos prestadores de serviços quer pelos adquirentes. Ao longo do ano, os contribuintes podem, a todo o momento, acompanhar a sua evolução do valor do incentivo através do Portal das Finanças. A AT disponibiliza no Portal das Finanças, até ao dia 10 do mês de fevereiro do ano seguinte ao da emissão das faturas, o montante do incentivo apurado. Do cálculo do montante do incentivo pode o adquirente apresentar reclamação graciosa, até nal do mês de março do ano seguinte ao da emissão das faturas, nos termos do art.º 68.º e segts. do Código de Procedimento e de Processo Tributário (CPPT), com as devidas adaptações. As faturas que não tenham sido comunicadas regularmente à AT pelos emitentes devem ser recolhidas no Portal das Finanças pelos adquirentes que, apenas nestes casos, devem mantê-las na sua posse por um período de 4 anos, contado a partir do nal do ano em que ocorreu a aquisição. Havendo divergências entre os elementos comunicados pelos adquirentes e pelos sujeitos passivos emitentes, ou se houver indícios de que as faturas não correspondem a prestações de serviços reais enquadradas nas referidas atividades, o direito ao incentivo depende de con rmação pela AT da veracidade da operação. O incentivo não está abrangido pelos limites constantes da tabela do n.º 2 do art.º 88.º do Código do IRS (benefícios scais - EBF - limites tendo em conta os escalões de rendimentos). (Fonte: AT Autoridade Tributária e Aduaneira) N.R. 1 - Os DL nº 197/2012 e 198/2012, ambos de 24.8, foram publicados no, 2012, pág. 593 e 614, respetivamente. 2 - Ainda sobre as novas regras de faturação ver os esclarecimentos e orientações divulgadas pela Autoridade Tributária através do Ofício nº 30136/2012, de , transcrito na pág. 828 do último número.

9 853 IVA - Novo Sistema de faturação - Perguntas frequentes O que deve saber enquanto agente económico 1 - Em que consiste o sistema do novo regime de faturação? Consiste na obrigatoriedade de emissão de fatura por todos os sujeitos passivos de IVA em todas as transmissões de bens ou prestações de serviços, incluindo nos casos em que os consumidores nais não a exijam, bem como na obrigatoriedade de comunicação de todos os elementos das faturas à Autoridade Tributária e Aduaneira (AT). 2 - Quais os meios de transmissão dos elementos das faturas à AT? Os elementos das faturas podem ser comunicados à AT por uma das seguintes formas: Por transmissão eletrónica de dados em tempo real, integrada em programa de faturação eletrónica; Por transmissão eletrónica de dados, mediante remessa de cheiro normalizado estruturado com base no cheiro SAF-T (PT), criado pela Portaria n.º 321- A/2007, de 26 de março, alterada pela Portaria n.º 1192/2009, de 8 de outubro, contendo os elementos das faturas; Por inserção direta no Portal das Finanças; Por outra via eletrónica, nos termos a de nir por portaria do Ministro das Finanças. Não se deve alterar a via de comunicação no decurso do ano civil a que respeita, ou seja, a modalidade de comunicação dos elementos das faturas pela qual o agente económico/ comerciante optou deverá ser mantida ao longo de todo o ano civil, não se devendo proceder a alteração para outra modalidade. 3 - Quais os elementos das faturas para comunicação à AT? Os comerciantes/agentes económicos estão legalmente obrigados a comunicar os elementos das faturas que emitem os elementos que se encontram descritos no n.º 4 do artigo 3.º do Decreto-Lei n.º 198/2012, de 24 de agosto. 4 - Elementos obrigatórios na comunicação dos dados das faturas à AT: Número de identi cação scal do emitente Número da fatura Data de emissão Tipo de documento Número de identi cação scal do adquirente que seja sujeito passivo de IVA, quando tenha sido inserido no ato de emissão Número de identi cação scal do adquirente que não seja sujeito passivo de IVA, quando este solicite a sua inserção no ato de emissão Valor tributável da prestação de serviços ou da transmissão de bens Taxas aplicáveis O motivo justi cativo da não aplicação do imposto, se aplicável Montante de IVA liquidado 5 - Continua a ser possível a emissão do documento adiantamento de clientes como forma de reconhecimento do valor adiantado e recebido, ou pelo contrário, existe a obrigação imediata de emissão da fatura referente a esse valor? Não. Deve ser emitida fatura pelo valor referente ao adiantamento no momento em que ocorra a respetiva perceção. 6 - Quais as situações em que pode ser emitida a fatura simpli cada e quais os requisitos que nela devem ser mencionados? A fatura simpli cada pode ser emitida no caso de transmissões de bens e prestações de serviços cujo imposto seja devido em território nacional, nas seguintes situações: - Transmissões de bens efetuadas por retalhistas ou vendedores ambulantes a não sujeitos passivos de IVA, quando o valor da fatura não for superior a 1000,00; - outras transmissões de bens e prestações de serviços em que o montante da fatura não seja superior a 100,00. As faturas simpli cadas devem conter: Nome ou denominação social; Número de identi cação scal do fornecedor dos bens ou prestador dos serviços; Quantidade e denominação usual dos bens transmitidos ou dos serviços prestados; Preço líquido de imposto; Taxas aplicáveis; Montante do imposto devido ou o preço com a inclusão do imposto e a taxa ou taxas aplicáveis; e Número de identi cação scal do adquirente ou destinatário quando for sujeito passivo. 7 - Na prestação de serviços referentes a empreitadas e subempreitadas de obras públicas, existe a obrigação de faturação numa série especial e cada fatura, deverá conter a designação exigibilidade de caixa? As faturas referentes a empreitadas e subempreitadas de obras públicas devem ser numeradas seguidamente numa série, especial e convenientemente referenciadas e conter a menção Exigibilidade de Caixa. 8 - Os condomínios, não sendo sujeitos passivos de IRS ou IRC, estão obrigados a utilizar um programa de faturação certi cado, designadamente no que concerne às faturas que emitam na cobrança das quotizações? Não sendo sujeitos passivos de IVA (IRS ou IRC), não estão sujeitos à obrigação de emissão de fatura, consequentemente à comunicação dos respetivos elementos. Para mais esclarecimentos poderá contactar: CAT: Centro de Atendimento Telefónico da AT - Autoridade Tributária Telf (das 8.30h ás 19.30h) Questões técnico-jurídicas: e-fatura@at.gov.pt Questões informáticas: portal-qt@at.gov.pt

10 854 IVA - Novo Sistema de faturação - Perguntas frequentes O que deve saber enquanto consumidor 1 - Em que consiste o novo regime de faturação? Consiste na obrigatoriedade de emissão de fatura por todos os sujeitos passivos de IVA em todas as transmissões de bens ou prestações de serviços, incluindo nos casos em que os consumidores nais não a exijam, bem como na obrigatoriedade de comunicação de todos os elementos das faturas à Autoridade Tributária e Aduaneira (AT). 2 - A emissão de fatura é obrigatória? A partir de janeiro de 2013, qualquer que seja o setor de atividade em causa, a emissão de fatura é obrigatória para todas as transmissões de bens e prestações de serviços, incluindo os pagamentos antecipados, independentemente da qualidade do adquirente dos bens ou destinatário dos serviços e ainda que estes não a solicitem. 3 - Quem está dispensado de emissão de fatura? Estão dispensados da emissão de fatura: Os sujeitos passivos que praticam, exclusivamente, operações isentas do imposto que não conferem direito à dedução (n.º 3 do artigo 29.º do CIVA); Os sujeitos passivos abrangidos pelo regime especial de isenção previsto no artigo 53.º do CIVA, No entanto, caso procedam à sua emissão, a mesma deve obedecer ao disposto no artigo 36.º do mesmo Código e, consequentemente, comunicada à AT. 4 - É obrigatória a indicação, na fatura, do número de identi cação scal? As faturas devem conter sempre o número de identi cação scal do adquirente ou destinatário, caso este seja sujeito passivo. Caso o adquirente ou destinatário não seja sujeito passivo (consumidor nal), as faturas apenas devem conter o número de identi cação scal quando este o solicite. 5 - O que se deve fazer perante a recusa, por parte dos comerciantes/agentes económicos, em passar a fatura? Nos casos de recusa de emissão de fatura poderá participar- -se o facto em qualquer serviço da AT, identi cando o agente económico o melhor possível (designação social, nome do estabelecimento, morada, etç) de forma a possibilitar a ação imediata por parte da AT. Os sujeitos passivos abrangidos pelo regime especial de isenção previsto no artigo 53.º do CIVA não são obrigados a emitir fatura. 6 - Em que consiste o benefício scal pela exigência de fatura? Consiste na dedução à coleta do IRS do consumidor do valor correspondente a 5% do IVA constante das faturas emitidas com o seu NIF, quando se trate de aquisições nos setores de atividade abrangidos. O diploma legal prevê a atribuição de um benefício scal, para o IRS de 2013, no valor máximo de 250, por agregado familiar. Se o consumidor nal não indicar o NIF, perde o direito ao benefício. É também condição para o benefício que a declaração do IRS seja entregue dentro do prazo legal. 7 - O que devem fazer os agentes económicos? Os agentes económicos são sempre obrigados a emitir fatura a partir de 1/1/2013, mesmo nos casos em que os consumidores não a exijam, bem como a comunicar à AT os elementos dessas faturas. 8 - O que deve fazer a AT Autoridade Tributária e Aduaneira? A AT disponibiliza aos consumidores, no Portal das Finanças, a informação das faturas que recebe das empresas e que contenham o respetivo NIF. 9 - O que devem fazer os consumidores? Aos consumidores basta exigirem a fatura em todas as aquisições que efetuem. Para bene ciar do benefício scal devem solicitar a menção do seu número de identi cação scal. Posteriormente, e no nal do mês seguinte ao da emissão da fatura, podem consultar e veri car se as mesmas foram comunicadas à AT O que devemos fazer se os elementos das faturas não forem comunicados à AT? Se os agentes económicos não comunicarem os elementos das faturas à AT, é disponibilizada uma funcionalidade no Portal das Finanças onde os consumidores podem inserir os elementos das faturas que tenham em seu poder e que respeitem aos setores de actividade abrangidos pelo benefício scal Quais os setores de atividade abrangidos pelo benefício scal? Manutenção e reparação de veículos automóveis; Manutenção e reparação de motociclos, de suas peças e acessórios; Alojamento e similares; Restauração e similares; Atividades de salões de cabeleireiro e institutos de beleza Como se calcula o valor do incentivo scal? O cálculo do benefício scal é efetuado automaticamente pela AT e comunicado aos consumidores durante o mês de fevereiro do ano seguinte ao da emissão das faturas. Ao longo do ano, a AT disponibiliza informação sobre o valor do incentivo relativamente às faturas já comunicadas com o NIF de cada consumidor, nos setores de atividade abrangidos Quais as condições para atribuição do benefício? Para ter direito ao benefício, o cliente consumidor nal deve: Solicitar no ato da aquisição, a inclusão do seu NIF na fatura; Apresentar a declaração de IRS dentro do prazo legal - art.º 60.º do Código de imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares Este benefício é atribuído a todos os consumidores que tenham solicitado fatura e indicado o seu NIF, independentemente do escalão de IRS em que se encontrem, desde que as faturas respeitem aos setores de atividade abrangidos e se a declaração do IRS for entregue dentro do prazo legal. O valor do benefício é calculado automaticamente pela AT no valor do IRS a pagar no ano seguinte. (Fonte: Portal das Finanças)

11 INFORMAÇÕES VINCULATIVAS 855 do par. O rendimento de capital a considerar nesses casos consubstanciar-se-á na diferença positiva apurada no momento do reembolso de obrigações, entre o montante do reembolso e o custo de aquisição dos títulos. Essa diferença ca abrangida pela al.p) do n.º2 do art.5º do CIRS. IRS Valores mobiliários FICHA DOUTRINÁRIA Diploma: CIRS Artigo: Artigo 5º Assunto: Regime de tributação em sede de IRS do ganho inerente à diferença entre o custo de aquisição e o valor de reembolso de obrigações adquiridas no mercado bolsista a uma cotação abaixo do par Processo: 8929/2011, informação vinculativa 3021, com despacho concordante do substituto legal do Diretor-Geral, datado de 1/10/2012 Conteúdo: Considerando o disposto na alínea b) do n.º1 do artigo 10º do CIRS, e relativamente a valores mobiliários que não sejam partes sociais, apenas são passíveis de quali cação como mais-valias os ganhos resultantes de alienação onerosa. As operações de reembolso de obrigações, as quais equivalem à morte ou extinção destes títulos, não cabem no âmbito da categoria G. Pela de nição geral de rendimentos de capitais, patente no n.º1 do artigo 5º do CIRS, estes devem atender a determinadas características substantivas essenciais: tratar-se de frutos e demais vantagens económicas, qualquer que seja a sua natureza, denominação e a forma em que se expressem (dinheiro ou em espécie); e as suas fontes compreenderem ativos de natureza mobiliária em sentido amplo (elementos patrimoniais, bens, direitos ou situações jurídicas) ou a ocorrência de factos (modi cação, transmissão ou cessação) que afetam ou implicam aqueles ativos, com a ressalva de que os rendimentos não sejam tributados noutras categorias. Incluem-se todos os rendimentos da aplicação direta e indireta de capitais, e, designadamente, os chamados rendimentos implícitos, como sejam a diferença entre o montante mutuado, depositado ou aplicado e o obtido através da alienação, amortização ou reembolso, relativamente a capitais mutuados, depositados ou aplicados em obrigações, títulos de participação e outros valores mobiliários similares, em que o rendimento está, total ou parcialmente, implícito naquela diferença. Consequentemente, o diferencial positivo apurado no momento do reembolso de obrigações constitui, na sua essência, um rendimento da aplicação de capitais consubstanciada na aquisição da obrigação. De facto, o preço de mercado de uma obrigação, num mercado e ciente, deve ser igual ao valor de reembolso do valor facial acrescido dos eventuais juros periódicos associados. Isto é, o preço da obrigação será igual ao benefício económico de todos os direitos que foram adquiridos com a sua compra (relativamente ao rendimento de aplicações alternativas substitutas próximas), independentemente da obrigação poder ser comprada acima ou abaixo IRC Operação de fusão Regime especial de neutralidade scal FICHA DOUTRINÁRIA Diploma: Código do IRC Artigo: 73.º Assunto: Aplicação do regime especial de neutralidade scal às operações de fusão inversa Processo: , sancionado por Despacho, de 17 de agosto de 2012, do Substituto Legal do Diretor- -Geral da Autoridade Tributária e Aduaneira. Conteúdo: Pretende-se saber se uma operação de fusão, em que a sociedade incorporante é totalmente detida pela sociedade incorporada, vulgarmente chamada de fusão inversa, e na qual, em resultado dessa operação, se veri ca um aumento de capital da sociedade incorporante, para atribuição das correspondentes partes sociais aos sócios da sociedade incorporada, pode bene ciar do regime de neutralidade scal previsto nos artigos 73º e seguintes do Código do IRC. Veri ca-se que, dos elementos patrimoniais a transferir por parte da sociedade fundida para a sociedade incorporante, o único bem digno de registo assenta justamente na participação que a primeira detém nesta última e que, em consequência da fusão, serão registadas como ações próprias na sociedade incorporante. Ora, nesse sentido, numa operação como a presente, em que os únicos ativos transferidos são as próprias participações sociais detidas na incorporante, a situação reconduz-se inteiramente à dissolução da sociedade-mãe com a correspondente entrega das participações na lial aos sócios daquela. Inclusivamente, acrescente-se, neste caso, é também posta em causa a lógica da continuidade que consta do n.º 3 do artigo 74º do Código do IRC, e que é um dos princípios básicos para aplicação do regime especial de neutralidade. Numa situação como esta, sob o ponto de vista económico, não se distingue entre incorporar o património da sociedade fundida na sociedade por si detida a 100% ou proceder à sua liquidação, com a consequente partilha do património pelos acionistas, a não ser pela tributação que se evita com a primeira situação, caso lhe seja aplicável o regime de neutralidade scal. E é por essa razão que os efeitos desta operação de fusão se afastam dos efeitos que se pretendem atingir com a estatuição de um regime de neutralidade scal. Como numa fusão neutral não se veri cam os efeitos de uma transmissão, permitindo aquele regime um diferimento da tributação respeitante aos bens transmitidos, nunca chegaria a veri car-se essa tributação, numa situação como a presente, na (Continua na pág. seguinte)

12 856 INFORMAÇÕES VINCULATIVAS (Continuação da pág. anterior) medida em que não existem bens no ativo corrente da empresa suscetíveis de gerar um diferimento de tributação. Nesse sentido, não se vislumbram motivações económicas válidas na base da operação. Razão pela qual, tendo em conta os elementos apresentados, a operação projetada não deverá bene ciar do regime especial de neutralidade scal previsto nos artigos 73º e seguintes, pelo que deverá ser tido em conta o regime geral das fusões previsto na alínea d) do n.º 3 do artigo 46º do Código do IRC. IVA e IRS Supervisor de estágios curriculares enquadramento scal dos honorários FICHA DOUTRINÁRIA Diploma: CIVA Artigo: a) do n.º 1 do art. 1.º, 4º, 29º e 36º. Assunto: Incidência Atividade de monitor de estágios ou de supervisor de estágios curriculares. Processo: nº 501, por despacho de , do SDG do IVA, do Director-Geral dos Impostos. Conteúdo: Tendo por referência o pedido de informação vinculativa solicitada, ao abrigo do art 68 da Lei Geral Tributária (LGT), por «.A», presta-se a seguinte informação. 1. Solicita a ora Requerente informação vinculativa quanto ao enquadramento scal dos honorários pagos a prestadores de serviços no exercício da atividade de monitor de estágios ou de supervisor de estágios curriculares. 2. Determina a alínea a) do n.º 1 do art. 1.º do CIVA que estão sujeitas a imposto as prestações de serviços efectuadas no território nacional, a título oneroso, por um sujeito passivo agindo como tal. 3. A alínea a) do n.º 1 do art. 2.º do mesmo diploma refere serem sujeitos passivos de imposto as pessoas singulares ou colectivas que, de um modo independente e com carácter de habitualidade, exerçam atividades de produção, comércio ou prestação de serviços, incluindo as atividades extractivas, agrícolas e as das pro ssões livres, e, bem assim, as que, do mesmo modo independente, pratiquem uma só operação tributável, desde que essa operação seja conexa com o exercício das referidas atividades, onde quer que este ocorra, ou quando, independentemente dessa conexão, tal operação preencha os pressupostos de incidência real do imposto sobre o rendimento das pessoas singulares (IRS) ou do imposto sobre o rendimento das pessoas colectivas (IRC). 4. O conceito de prestação de serviços, tem um carácter residual, conforme dispõe o art. 4.º do CIVA: São consideradas como prestações de serviços as operações efectuadas a título oneroso que não constituem transmissões, aquisições intracomunitárias ou importações de bens. 5. De acordo com as Cláusulas Terceiras dos contratos de prestação de serviços de Supervisor de Estágio e de Monitor de Estágio, A atividade será prestada com autonomia, sem qualquer sujeição à hierarquia e disciplina da Cooperativa, CRL nas instalações do estabelecimento onde o(a) segundo(a) outorgante presta a sua atividade pro ssional. 6. Veri ca-se assim que, estão em causa prestações de serviços desenvolvidas por pro ssionais, cujo per l funcional integra competências técnico- -cientí cas e pedagógico-didácticas em regime de trabalho independente, cujos honorários, enquanto contraprestações de serviços, encontram-se sujeitos a IVA porque auferidos na qualidade de prestação de serviços praticados de modo independente (apenas não sendo passível de tributação caso decorressem de uma relação de trabalho por conta de outrem), à taxa normal. 7. No caso de referência atividade de enfermagem -pese embora a sua atividade de orientação dos alunos se enquadre no conteúdo funcional da carreira de Enfermagem e ainda que a responsabilidade dos atos praticados pelo estagiário é do pro ssional/monitor e não do estagiário, o que está em causa são as prestações de serviços no âmbito da relação Escola/Monitor, pelo facto de se tratar de um pro ssional com conhecimentos técnicos especí cos naquela área. 8. Pelo que as prestações de serviços desenvolvidas pelos Supervisores de Estágio e pelos Monitores de Estágio encontram-se sujeitas a imposto, dado que reúnem os principais pressupostos da incidência do IVA: (i) onerosidade das operações; (ii) regime de independência pro ssional; (iii) carácter de habitualidade; e (iv) não se enquadram em nenhuma das isenções previstas no art. 9.º do CIVA. 9. No entanto, aos respectivos prestadores de serviços poderá ser aplicável o regime especial de isenção, previsto no art. 53.º do CIVA, o que se veri ca se não possuírem nem forem obrigados a possuir contabilidade organizada para efeitos de IRS ou IRC, nem praticarem operações de importação, exportação ou atividades conexas, o volume de negócios no que respeita a atividades tributáveis, referentes ao ano civil anterior, não tenha sido superior a euros. 10. No caso de não se veri car a isenção especial referida no ponto anterior, os sujeitos passivos cam obrigados ao cumprimento das imposições previstas no art. 29.º do CIVA, nomeadamente a emissão de factura ou documento equivalente por cada prestação de serviços que pode valer simultaneamente para efeitos de imposto sobre o valor acrescentado (IVA) e imposto sobre o rendimento (IRS). 11. De notar que, a emissão de factura ou documento equivalente deve conter os elementos referidos no n.º 5 do art. 36.º do CIVA, nomeadamente, no caso da não liquidação do IVA, o motivo justi cativo dessa não liquidação (alínea e) do n.º 5 do art. 36.º do CIVA).

13 857 LEGISLAÇÃO IRS e IRC Coe cientes de desvalorização da moeda Portaria n.º 401/2012 de 6 de dezembro (in DR n.º 236, I Série, de ) Os artigos 47.º do Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas (CIRC), aprovado pelo Decreto-Lei n.º 442-B/88, de 30 de novembro, e 50.º do Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares (CIRS), aprovado pelo Decreto-Lei n.º 442-A/88, de 30 de novembro, preveem a atualização anual dos coe cientes de desvalorização da moeda para efeitos de correção monetária dos valores de aquisição de determinados bens e direitos. Assim: Manda o Governo, pelo Ministro de Estado e das Finanças, o seguinte: Artigo único Coe cientes de desvalorização da moeda a aplicar aos bens e direitos alienados durante o ano de 2012 Os coe cientes de desvalorização da moeda a aplicar aos bens e direitos alienados durante o ano de 2012, cujo valor deva ser atualizado nos termos dos artigos 47.º do Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas e 50.º do Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares, para efeitos de determinação da matéria coletável dos referidos impostos, são os constantes do quadro anexo. ANEXO Quadro de atualização dos coe cientes de desvalorização da moeda a que se referem os artigos 47.º do Código do IRC e 50.º do Código do IRS Anos Coe cientes Até , a , a , , , , , , , , , , , a , a , ,85 Anos Coe cientes , , , a , a , a , , , , a , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , ,

14 858 LEGISLAÇÃO Agricultura e orestas Bolsa de terras Criação de bolsa nacional de terras para utilização agrícola, orestal ou silvopastoril Lei n.º 62/2012 de 10 de dezembro b) Pertencentes a entidades privadas.3 - A bolsa de terras assenta nos princípios da universalidade e da voluntariedade. 4 - Para efeitos do disposto nos nºs 1 e 2, a bolsa de terras dispõe de um sistema de informação, em suporte informático e com acesso para consulta no sítio da Internet da Direção-Geral de Agricultura e Desenvolvimento Rural (DGADR) e ou em sítio a de nir no regulamento da entidade gestora da bolsa de terras, com informação sobre os prédios disponibilizados, nomeadamente área, aptidão agrícola, orestal ou silvopastoril, principais características do solo e eventuais restrições à sua utilização, designadamente restrições de utilidade pública e servidões administrativas. Artigo 4.º Gestão da bolsa de terras (in DR n.º 238, I Série, de ) A Assembleia da República decreta, nos termos da alínea c) do artigo 161.º da Constituição, o seguinte: Artigo 1.º Objeto A presente lei cria a bolsa nacional de terras para utilização agrícola, orestal ou silvopastoril, adiante designada por «Bolsa de terras». Artigo 2.º Âmbito 1 - A presente lei aplica-se aos prédios rústicos e aos prédios mistos, de acordo com os registos matriciais e sem prejuízo da legislação que regula a desafetação e cessão de bens sujeitos ao regime em vigor, e, bem assim, a todos aqueles que sejam integrados voluntariamente pelos seus proprietários. 2 - A presente lei aplica-se ainda aos baldios, nos termos previstos na Lei dos Baldios. 3 - A presente lei não se aplica: a) Aos prédios considerados mistos para efeitos scais com edi cações destinadas a habitação não permanente, quando a área da parte inscrita na matriz rústica respetiva seja inferior a 1 ha; b) Aos prédios com projetos de instalação de empreendimentos turísticos aprovados ou em apreciação junto da entidade competente. Artigo 3.º Objetivo e funcionamento da bolsa de terras 1 - A bolsa de terras tem por objetivo facilitar o acesso à terra através da disponibilização de terras, designadamente quando as mesmas não sejam utilizadas, e, bem assim, através de uma melhor identi cação e promoção da sua oferta. 2 - A bolsa de terras disponibiliza para arrendamento, venda ou para outros tipos de cedência as terras com aptidão agrícola, orestal e silvopastoril: a) Do domínio privado do Estado, das autarquias locais e de quaisquer outras entidades públicas; ou 1 - A entidade gestora da bolsa de terras é o Ministério da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território, através da DGADR. 2 - A DGADR exerce as suas funções nos termos de regulamento a aprovar por portaria dos membros do Governo responsáveis pelas áreas da agricultura e das orestas. 3 - A entidade gestora da bolsa de terras é competente para celebrar, em nome do Estado, contratos que tenham por objeto a cedência a terceiros de prédios disponibilizados na bolsa de terras. 4 - Sem prejuízo do disposto no n.º 6, podem ser autorizadas a praticar atos de gestão operacional da bolsa de terras, em áreas territorialmente delimitadas, entidades idóneas, nomeadamente associações de agricultores ou de produtores orestais, cooperativas agrícolas e outras entidades que administrem recursos naturais essenciais para a produção agrícola, orestal ou silvopastoril, tendo por nalidade o desenvolvimento sustentado em áreas territorialmente delimitadas, ou, quando não existam entidades idóneas interessadas na referida gestão, as Direções Regionais de Agricultura e Pescas (DRAP), isoladamente ou em articulação com as autarquias. 5 - Para efeitos do disposto no número anterior, consideram-se atos de gestão operacional da bolsa de terras, designadamente: a) A divulgação e dinamização da bolsa de terras; b) A prestação de informação sobre a bolsa de terras; c) A promoção da comunicação entre as partes interessadas; d) A veri cação da informação relativa à caracterização dos prédios prestada pelos proprietários que disponibilizem os seus prédios na bolsa de terras; e) O envio de informação à DGADR, para disponibilização na bolsa de terras e após cumprimento dos procedimentos necessários por parte dos proprietários; f) A celebração dos contratos a que se refere o n.º 4 do artigo seguinte. 6 - Compete em exclusivo à DGADR, sem possibilidade de autorização às entidades a que se refere o n.º 4, a prática dos seguintes atos: a) A promoção e o acompanhamento do procedimento a que se refere o n.º 1 do artigo 12.º, bem como a celebração dos consequentes contratos, na qualidade de entidade adjudicante;

15 LEGISLAÇÃO b) A gestão do sistema de informação a que se refere o n.º 4 do artigo anterior. 7 - A autorização para a prática de atos de gestão operacional a que se referem os nºs 4 e 5 é conferida por despacho dos membros do Governo responsáveis pelas áreas da agricultura e das orestas. Artigo 5.º Disponibilização de terras privadas 859 Artigo 7.º Disponibilização de terras das autarquias 1 - Os prédios do domínio privado das autarquias podem ser disponibilizados na bolsa de terras nos termos previstos na lei. 2 - À disponibilização de prédios das autarquias na bolsa de terras aplica-se, com as necessárias adaptações, o disposto no artigo 5.º Artigo 8.º Disponibilização de baldios 1 - Os baldios podem ser disponibilizados na bolsa de terras nos termos previstos na Lei dos Baldios. 2 - À disponibilização de baldios na bolsa de terras aplica- -se, com as necessárias adaptações, o disposto nos nºs 3 a 7 do artigo 5.º. 1 - Qualquer proprietário pode disponibilizar os seus prédios na bolsa de terras. 2 - A disponibilização de prédios na bolsa de terras pressupõe a inscrição dos mesmos nas matrizes prediais junto dos serviços de nanças como prédios rústicos ou prédios mistos. 3 - Para efeitos da disponibilização de prédios na bolsa de terras, o proprietário procede à respetiva identi cação, à indicação do seu uso ou ocupação atual e faculta, nos termos previstos da lei, o acesso aos dados registrais do mesmo. 4 - A disponibilização de prédios na bolsa de terras é voluntária e efetua-se mediante a celebração de contrato entre o proprietário e a entidade gestora da bolsa de terras. 5 - O contrato a que se refere o número anterior contém expressamente as condições, os direitos e as obrigações das partes, bem como as causas e os efeitos da cessação do contrato. 6 - A disponibilização de prédios na bolsa de terras não desobriga os seus proprietários do cumprimento das obrigações legalmente previstas e decorrentes da propriedade, designadamente as que resultem de ónus ou encargos relativos aos prédios ou de eventual responsabilidade civil e criminal, e, bem assim, a manutenção e limpeza dos prédios. 7 - O modelo do contrato a que se referem os nºs 4 e 5 é aprovado por portaria dos membros do Governo responsáveis pelas áreas da agricultura e das orestas. Artigo 6.º Disponibilização de terras do Estado 1 - Os prédios do domínio privado do Estado que forem identi cados como aptos para utilização agrícola, orestal ou silvopastoril podem ser disponibilizados na bolsa de terras. 2 - O procedimento de identi cação e de disponibilização de prédios do Estado na bolsa de terras é aprovado por resolução do Conselho de Ministros, sob proposta dos membros do Governo responsáveis pelas áreas da agricultura e das orestas. 3 - A disponibilização de prédios do Estado na bolsa de terras efetua-se por despacho dos membros do Governo responsáveis pelas áreas da agricultura e das orestas, do património imobiliário do Estado e da área sectorial em causa, que deve conter uma lista dos prédios a disponibilizar. Artigo 9.º Disponibilização de terras sem dono conhecido e sem utilização agrícola, orestal ou silvopastoril 1 - São disponibilizados na bolsa de terras os prédios reconhecidos, nos termos do presente artigo, como prédios: a) Sem dono conhecido; e b) Que não estejam a ser utilizados para ns agrícolas, orestais ou silvopastoris. 2 - O processo de reconhecimento da situação de prédio sem dono conhecido que não esteja a ser utilizado para ns agrícolas, orestais ou silvopastoris e o registo de prédio que seja reconhecido enquanto tal são regulados em lei própria, devendo ser promovida, no âmbito do processo de reconhecimento, uma ampla divulgação de que o mesmo se encontra a decorrer, nomeadamente junto das comunidades portuguesas no estrangeiro, através da rede diplomática e consular. 3 - As autarquias e as DRAP podem colaborar na identi cação de prédios sem dono conhecido que não estejam a ser utilizados para ns agrícolas, orestais ou silvopastoris, designadamente comunicando a sua existência à entidade gestora da bolsa de terras. 4 - A entidade gestora veri ca a situação de cada prédio identi cado nos termos dos números anteriores e informa a entidade responsável pela elaboração e atualização do cadastro predial com vista a, decorrido o prazo previsto no diploma a que se refere o n.º 2 sem que seja feita prova da propriedade, ser reconhecida a situação de prédio sem dono conhecido que não esteja a ser utilizado para ns agrícolas, orestais ou silvopastoris, para efeitos do disposto no artigo 1345.º do Código Civil. 5 - O prédio reconhecido como prédio sem dono conhecido que não esteja a ser utilizado para ns agrícolas, orestais ou silvopastoris é disponibilizado na bolsa de terras. 6 - Enquanto não estiver concluído o processo de reconhecimento previsto no n.º 2, o prédio pode ser gerido pelo Estado e disponibilizado na bolsa de terras, aplicando-se o disposto para a gestão de negócios, com as especi cidades previstas nos números seguintes. 7 - O prédio disponibilizado na bolsa de terras nos termos previstos no número anterior não pode ser de nitivamente transmitido ou onerado, nem ser objeto de contrato de arrendamento por prazo superior a um ano, aplicando-se, neste caso, o disposto na lei para o arrendamento rural de campanha.

16 860 LEGISLAÇÃO 8 - A prova da propriedade do prédio pelo respetivo proprietário, nos termos gerais, quando ocorra no decurso do processo de reconhecimento previsto no n.º 2, determina a restituição daquele a este, tendo o proprietário direito a receber o montante correspondente às rendas e ou a outros proveitos entretanto recebidos pelo Estado, deduzido do valor das despesas e ou benfeitorias necessárias realizadas no prédio, bem como do montante da taxa a que se refere o artigo 17.º. 9 - Sem prejuízo do disposto no número anterior, existindo um contrato de arrendamento com terceiro no momento da prova da propriedade do prédio pelo proprietário, este assume a posição de locador, não podendo tal contrato ser unilateralmente extinto fora dos casos contratual ou legalmente previstos O disposto nos nºs 8 e 9 é aplicável, com as necessárias adaptações, aos titulares de outros direitos reais ou de arrendamento atendíveis sobre o prédio que façam prova dos respetivos direitos. Artigo 10.º Divulgação e pesquisa da disponibilidade de terras 1 - A entidade gestora da bolsa de terras divulga informação respeitante à disponibilidade dos prédios no seu sistema informático, bem como por quaisquer outros meios previstos no respetivo regulamento, nos termos acordados com os respetivos proprietários. 2 - A entidade gestora assegura, nos termos do respetivo regulamento, o acesso à informação referente a cada um dos prédios disponibilizados na bolsa de terras, nos termos autorizados pelos respetivos proprietários. 3 - Quando estejam em causa prédios do Estado, a informação a que se refere o n.º 1 é de acesso totalmente livre. Artigo 11.º Cedência de terras privadas 1 - A cedência de prédios privados disponibilizados na bolsa de terras é feita pelos respetivos proprietários, nos termos gerais, estando o cedente obrigado a dar conhecimento da cessão, no prazo de 15 dias a contar desta, à entidade gestora da bolsa de terras. 2 - A entidade gestora da bolsa de terras pode auxiliar a celebração dos contratos de cedência dos prédios, nomeadamente através da disponibilização de modelos de contrato. 3 - A entidade gestora da bolsa de terras deve ainda apoiar a mobilização e a estruturação fundiária dos prédios, disponibilizando modelos de contrato, designadamente de arrendamento rural, de venda e de permuta. 4 - Os modelos de contrato a que se referem os nºs 2 e 3 são aprovados por portaria dos membros do Governo responsáveis pelas áreas da agricultura e das orestas. Artigo 12.º Cedência de terras do Estado 1 - A cedência a terceiros, para utilização agrícola, orestal ou silvopastoril, de prédios do domínio privado do Estado disponibilizados na bolsa de terras é efetuada mediante procedimento que garanta transparência e acesso universal, a de nir em diploma próprio. 2 - A entidade gestora da bolsa de terras é responsável pelo procedimento a que se refere o número anterior. 3 - É considerada como critério de preferência na adjudicação, a quanti car no âmbito dos termos de referência de cada procedimento, a apresentação da candidatura ou proposta por: a) Agricultor com mais de 18 e menos de 40 anos de idade; b) Proprietário agrícola ou orestal de propriedade con- nante ou qualquer pessoa que desenvolva atividade agrícola ou orestal em propriedade con nante; c) Membro de organização de produtores; d) Organizações de produtores, cooperativas, sociedades de agricultura de grupo ou agrupamento complementares de exploração agrícola. 4 - Sem prejuízo do disposto no número anterior, em igualdade de circunstâncias, é também critério de preferência, a quanti car no âmbito dos termos de referência de cada procedimento, a candidatura ou proposta ter por objeto: a) Projeto enquadrado em programa de investigação aplicada da responsabilidade de pessoa singular ou coletiva ou de grupos de agricultores, designadamente projeto que inclua experimentação sobre a adaptação de espécies e variedades mais resistentes à escassez de água, ou sobre o aumento de e ciência do uso da água de rega; b) Projeto que envolva produção em modo de produção biológico ou produção integrada. 5 - No âmbito da sua candidatura ou proposta, o interessado descreve sumariamente a atividade que pretende desenvolver. 6 - Gozam do direito de preferência na venda de prédio expropriado ou nacionalizado ao abrigo do disposto nos Decretos-Leis nºs 406-A/75, de 29 de julho, e 407-A/75, de 30 de julho, e na Lei n.º 77/77, de 29 de setembro, as pessoas singulares que, à data da expropriação ou da nacionalização, eram proprietários dos mesmos prédios ou, por morte destes, os seus descendentes em primeiro grau, aplicando-se, com as necessárias adaptações, o disposto nos artigos 416.º a 419.º e 1410.º do Código Civil. 7 - As receitas provenientes da cedência de prédios do Estado são distribuídas de acordo com as regras constantes no Orçamento do Estado, sem prejuízo da retenção, pela entidade gestora, do montante correspondente à taxa prevista no artigo 17.º. Artigo 13.º Cedência de terras das autarquias A cedência de prédios do domínio privado das autarquias disponibilizados na bolsa de terras é feita nos termos previstos na lei. Artigo 14.º Cedência de baldios 1 - A cedência de baldios disponibilizados na bolsa de terras é feita nos termos previstos na Lei dos Baldios.

17 LEGISLAÇÃO 2 - À cedência de baldios disponibilizados na bolsa de terras aplica-se, com as necessárias adaptações, o disposto no artigo 11.º. Artigo 15.º Cedência de terras sem dono conhecido e sem utilização agrícola, orestal ou silvopastoril 1 - A entidade gestora disponibiliza para utilização agrícola, orestal ou silvopastoril os prédios reconhecidos, nos termos do n.º 2 do artigo 9.º, como prédios sem dono conhecido que não estejam a ser utilizados para ns agrícolas, orestais ou silvopastoris, aplicando-se o disposto no artigo 12.º, com as especi cidades previstas nos números seguintes. 2 - Os prédios referidos no número anterior não podem ser de nitivamente transmitidos ou onerados sem que tenham decorrido 15 anos sobre a data do seu reconhecimento como prédios sem dono conhecido que não estejam a ser utilizados para ns agrícolas, orestais ou silvopastoris. 3 - A cedência ou oneração com carácter temporário dos prédios referidos no n.º 1 não pode exceder o prazo de 15 anos previsto no número anterior, sem prejuízo de, no termo daquele prazo, poder ser renovada. 4 - Durante o período previsto no n.º 2, compete especialmente à entidade gestora assegurar que os contratos que tenham por objeto a cedência a terceiros de prédios disponibilizados na bolsa de terras salvaguardam uma utilização da terra adequada às suas características. 5 - Se, no decurso do prazo referido no n.º 2, for feita prova da propriedade do prédio, nos termos gerais, aquele é restituído ao respetivo proprietário. 6 - O disposto no número anterior não prejudica os direitos de terceiros que, no momento da prova da propriedade, se encontrem na posse ou detenção da terra, de boa-fé. 7 - Veri cando-se o disposto no n.º 5, o proprietário assume a posição contratual da entidade gestora da bolsa de terras, não podendo os contratos existentes ser unilateralmente extintos fora dos casos contratual ou legalmente previstos. 8 - A entidade gestora da bolsa de terras pode fazer-se ressarcir pelo proprietário de despesas e ou benfeitorias necessárias realizadas no prédio, bem como do montante da taxa a que se refere o artigo 17.º. 9 - O disposto nos nºs 5 a 8 é aplicável, com as necessárias adaptações, aos titulares de outros direitos reais ou de arrendamento atendíveis sobre o prédio que façam prova dos respetivos direitos O ónus de não transmissão ou oneração dos prédios sem dono conhecido que não estejam a ser utilizados para ns agrícolas, orestais e silvopastoris, previsto no n.º 2, está sujeito a registo predial A entidade gestora da bolsa de terras analisa, a nível nacional e regional, a evolução do mercado fundiário e da mobilização das terras rurais, com base nos dados disponíveis no sistema informático e noutras fontes complementares, devendo produzir um relatório anual. 2 - Tendo em vista a dinamização do mercado fundiário rural, a análise das informações referidas no número anterior dá origem à produção de indicadores periódicos de preços e de dinâmica do mercado, a nível regional e sub-regional, cuja divulgação no sistema informático da bolsa de terras é assegurada pela entidade gestora. Artigo 17.º Taxa 1 - A portaria a que se refere o n.º 2 do artigo 4.º pode xar uma taxa por custos de gestão, cujo montante não pode ser superior a 2 % do valor constante do ato ou do contrato que tenha por objeto a cedência de prédios disponibilizados na bolsa de terras. 2 - A taxa devida por custos de gestão constitui receita da entidade gestora da bolsa de terras, podendo o respetivo produto, no caso de ser autorizada a prática de atos de gestão operacional ao abrigo do disposto nos nºs 4, 5 e 7 do artigo 4.º, reverter, no todo ou em parte, a favor da entidade autorizada, nos termos previstos na portaria a que se refere o n.º 2 do artigo 4.º. Artigo 18.º Revisão A presente lei é revista no prazo de cinco anos a contar da data da sua entrada em vigor. Artigo 19.º Regiões Autónomas O regime previsto na presente lei aplica-se às Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira, sem prejuízo da sua adequação à especi cidade regional, a aprovar por diploma regional, cabendo a sua execução administrativa aos serviços competentes das respetivas administrações regionais. Artigo 20.º Regulamentação O Governo deve, no prazo de 60 dias, aprovar a regulamentação à presente lei. Artigo 21.º Entrada em vigor 1 - Sem prejuízo do disposto no número seguinte, a presente lei entra em vigor 10 dias após a sua publicação. 2 - O disposto nos artigos 9.º e 15.º da presente lei entra em vigor na data da entrada em vigor da lei a que se refere o n.º 2 do artigo 9.º. Artigo 16.º Análise e divulgação de informações do mercado fundiário N.R. Na página seguinte é publicada a Lei nº 63/2012, de 10.12, que cria benefícios scais à utilização das terras agrícolas, orestais e silvopastoris e à dinamização da bolsa de terras. Chama-se contudo a atenção dos interessados para o disposto no artigo 6º da referida lei nº 63/2012 quanto á produção de efeitos dos benefícios agora criados.

18 862 LEGISLAÇÃO IMI Benefícios scais à utilização das terras agrícolas, orestais e silvopastoris e à dinamização da «Bolsa de terras» Regulamento Emolumentar dos Registos e Notariado - Alteração Lei n.º 63/2012 de 10 de dezembro (in DR n.º 238, I Série, de ) A Assembleia da República decreta, nos termos da alínea c) do artigo 161.º da Constituição, o seguinte: Artigo 1.º Objeto 1 - A presente lei aprova benefícios scais à utilização das terras agrícolas, orestais e silvopastoris e à dinamização da bolsa de terras. 2 - A presente lei estabelece ainda reduções emolumentares destinadas a dinamizar a bolsa de terras, alterando o Regulamento Emolumentar dos Registos e Notariado, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 322-A/2001, de 14 de dezembro. Artigo 2.º Prédios rústicos e mistos com utilização agrícola, orestal ou silvopastoril 1 - Para os prédios rústicos ou mistos, na parte rústica, que estejam a ser utilizados para ns agrícolas, orestais ou silvopastoris, a taxa prevista na alínea a) do n.º 1 do artigo 112.º do Código do Imposto Municipal sobre Imóveis é obrigatoriamente reduzida entre 50 % e 100 %. 2 - O benefício scal a que se refere o número anterior é reconhecido anualmente pelo chefe do serviço de nanças da área da situação do prédio, mediante a apresentação de requerimento no referido serviço, acompanhado de documento comprovativo da utilização agrícola, orestal ou silvopastoril do prédio referente ao ano anterior. 3 - O modelo e prazo de entrega do requerimento, bem como a entidade emitente do documento comprovativo do tipo de utilização do prédio são xados por portaria dos membros do Governo responsáveis pelas áreas das nanças, da agricultura e das orestas. Artigo 3.º Prédios rústicos e mistos disponibilizados na bolsa de terras 1 - Para os prédios rústicos ou mistos, na parte rústica, que sejam disponibilizados na bolsa de terras nos termos da lei que cria a «Bolsa de terras», a taxa prevista na alínea a) do n.º 1 do artigo 112.º do Código do Imposto Municipal sobre Imóveis é obrigatoriamente reduzida entre 50 % e 100 %. 2 - O benefício scal a que se refere o número anterior é de carácter automático, operando mediante comunicação anual da disponibilização do prédio na bolsa de terras por referência a 31 de dezembro, a efetuar pela entidade gestora da bolsa de terras à Autoridade Tributária e Aduaneira até ao nal do mês de fevereiro de cada ano. 3 - O benefício scal a que se refere o n.º 1 extingue-se logo que: a) O prédio seja retirado da bolsa de terras; b) O proprietário rejeite oferta de cedência de montante igual ou superior ao valor patrimonial tributário do prédio, em caso de venda, ou de montante igual ou superior a 1/15 do valor patrimonial tributário, em caso de arrendamento. 4 - A extinção do benefício scal implica o pagamento da diferença entre a taxa prevista na alínea a) do n.º 1 do artigo 112.º do Código do Imposto Municipal sobre Imóveis e a taxa reduzida aplicada durante o período de disponibilização do prédio na bolsa de terras, com o limite de três anos, salvo se o sujeito passivo demonstrar que a causa de extinção do benefício decorre da utilização do prédio para os ns previstos no n.º 1 do artigo anterior. Artigo 4.º Fixação dos benefícios scais 1 - Para efeitos do disposto nos artigos anteriores, os municípios, mediante deliberação da assembleia municipal e sob proposta da respetiva assembleia de freguesia, xam anualmente a percentagem da redução a aplicar. 2 - A percentagem da redução prevista nos artigos anteriores é única e igual dentro da mesma freguesia. 3 - A deliberação da assembleia municipal referida no n.º 1 é comunicada à Autoridade Tributária e Aduaneira, por transmissão eletrónica de dados, para vigorar no ano seguinte, aplicando-se a redução de 50 % caso a comunicação não seja recebida até 30 de novembro. Artigo 5.º Alteração ao Decreto-Lei n.º 322-A/2001, de 14 de dezembro O artigo 28.º do Regulamento Emolumentar dos Registos e Notariado, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 322-A/2001, de 14 de dezembro, alterado pelos Decretos-Leis n.os 315/2002, de 27 de dezembro, 194/2003, de 23 de agosto, 53/2004, de 18 de março, 199/2004, de 18 de agosto, 111/2005, de 8 de julho, 178-A/2005, de 28 de outubro, 76-A/2006, de 29 de março, 85/2006, de 23 de maio, 125/2006, de 29 de junho, 237-A/2006, 14 de dezembro, 8/2007, de 17 de janeiro, e 263-A/2007, de 23 de julho, pela Lei n.º 40/2007, de 24 de agosto, e pelos Decretos-Leis n.os 324/2007, de 28 de setembro, 20/2008, de 31 de janeiro, 73/2008, de 16 de abril, 116/2008, de 4 de julho, 247-B/2008, de 30 de dezembro, 122/2009, de 21 de maio, 185/2009, 12 de agosto, e 99/2010, de 2 de setembro, passa a ter a seguinte redação:

19 LEGISLAÇÃO «ARTIGO 28.º [...] Os emolumentos devidos pela realização de atos de registo de factos relativos a prédio rústico ou misto a disponibilizar, ou disponibilizado, na bolsa de terras a que se refere a lei que cria a bolsa nacional de terras para utilização agrícola, orestal ou silvopastoril, designada por Bolsa de terras e relacionados com a nalidade dessa disponibilização, são reduzidos em 75 %.» Artigo 6.º Produção de efeitos O disposto nos artigos 2.º a 4.º da presente lei produz efeitos: a) Após a cessação da vigência do Programa de Assistência Económica e Financeira a Portugal celebrado com a União Europeia, o Fundo Monetário Internacional e o Banco Central Europeu; e b) Após a avaliação geral dos prédios rústicos prevista no artigo 16.º do Código do Imposto Municipal sobre Imóveis. Objetivos: formandos estarão habilitados a: base de contabilidade e a linguagem contabilistica contas do SNC contabilísticas elaboradas de acordo com o SNC Programa: 1. A Contabilidade como sistema de informação de apoio à gestão 2. O essencial sobre os conceitos base de contabilidade em SNC 3. O essencial sobre as classes 1, 2, 3, 4 e 5 do SNC 4. O essencial sobre as classes 6, 7 e 8 do SNC As demonstrações Financeiras e o SNC Formador: Dr. Agostinho Costa Participação sem custos para empresas com resultados negativos e desempregados. No âmbito da sua política de responsabilidade social, nas ações de formação a Vida Económica criou uma quota de inscrições gratuitas para os assinantes empresas com resultados negativos ou individuais em situação de desemprego. Para beneficiar desta oferta até ao limite dos lugares disponíveis, deverá enviar uma cópia da última Declaração mod. 22, ou uma cópia do comprovativo da situação de desemprego, emitida pelo IEFP. Organização: Informações e inscrições: Vida Económica Patricia Flores Tel.: Fax: patriciaflores@vidaeconomica.pt

20 864 TRABALHO E SEGURANÇA SOCIAL INCENTIVOS À CRIAÇÃO DE POSTOS DE TRABALHO Medida Emprego-Jovem Implementa as Medidas Passaporte Emprego Industrialização, Passaporte Emprego Inovação e Passaporte Emprego Internacionalização Regulamento Especí co Passaportes Emprego 3i As importantes reformas que estão a ser implementadas na economia portuguesa têm como objetivo primordial a transformação da sua estrutura, no sentido de maiores níveis de produtividade e de competitividade, com vista a retomar um desenvolvimento económico sustentável, com mais e melhores oportunidades para todos, incluindo ao nível do emprego. Neste contexto, a Comissão Interministerial para a Criação de Emprego e Formação Jovem & Apoio às Pequenas e Médias Empresas (PME) elaborou o Plano Estratégico de Iniciativas à Empregabilidade Jovem e de Apoio às PME - «Impulso Jovem», aprovado pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 51-A/2012 (1), de 14 de junho, doravante designado por Impulso Jovem. Este plano prevê um conjunto de propostas de apoio à empregabilidade jovem e às PME, onde se incluem novas medidas de estágios, entre os quais o Passaporte Emprego Industrialização, o Passaporte Emprego Inovação e o Passaporte Emprego Internacionalização. Estes estágios, que integram a nova geração de Políticas Ativas de Emprego, referida no Programa do Governo, introduzem um novo conceito de adequação a um posto de trabalho, focalizado em áreas da economia consideradas cruciais ao novo modelo económico que importa instituir, modernizando a perspetiva tradicional de adaptação a uma função. Além deste aspeto, as medidas Passaporte Emprego apresentam como principais inovações o facto de o estágio integrar obrigatoriamente formação pro ssional certi cada e de prever um prémio de integração para a contratação sem termo subsequente ao estágio, promovendo assim a inserção duradoura e estável dos jovens no mercado de trabalho, nomeadamente no novo contexto que resulta das alterações recentes à legislação laboral. Com o intuito, não só de combater os elevados níveis de desemprego jovem, como Portaria n.º 408/2012 de 14 de dezembro (in DR n.º 242, I Série, de ) também de evitar que este se torne estrutural, bem como de orientar recursos escassos para os jovens que mais bene ciem deste investimento, estas medidas são dirigidas a jovens desempregados inscritos nos Centros de Emprego há pelo menos quatro meses. Importa proporcionar uma experiência de trabalho que crie oportunidades de integração, direcionada ao público com maiores di culdades neste contexto. A presente abordagem encontra-se ainda em linha com a medida 1.3 do Programa de Relançamento do Serviço Público de Emprego, publicado em anexo à Resolução do Conselho de Ministros n.º 20/2012, de 9 de março, que prevê o encaminhamento dos jovens desempregados para ofertas de emprego, estágios pro ssionais ou ações de formação pro ssional, no âmbito da iniciativa europeia «Oportunidades para a Juventude». Foram ouvidos os Parceiros Sociais com assento na Comissão Permanente de Concertação Social. Assim: Ao abrigo do disposto na alínea h) do artigo 2.º, na alínea d) do n.º 1 do artigo 3.º, nas alíneas c) e d) do artigo 12.º e no n.º 1 do artigo 17.º do Decreto-Lei n.º 132/99, de 21 de abril, bem como na Resolução do Conselho de Ministros n.º 51-A/2012, de 14 de junho, manda o Governo, pelo Ministro da Economia e do Emprego, o seguinte: ARTIGO 1.º Âmbito 1. A presente portaria cria uma nova modalidade de projetos conjuntos previstos no Sistema de Incentivos à Quali cação e Internacionalização de PME, no âmbito do Impulso Jovem, que se destina à implementação das Medidas Passaporte Emprego Industrialização, Passaporte Emprego Inovação e Passaporte Emprego Internacionalização, doravante designadas por Passaportes Emprego 3i. 2. Os Passaportes Emprego 3i consistem no desenvolvimento de projetos integrados constituídos por um estágio pro ssional, acompanhado de formação, e seguido pelo apoio à contratação sem termo por conta de outrem. ARTIGO 2.º Enquadramento 1. A modalidade de projetos conjuntos Passaportes Emprego 3i tem enquadramento no Regulamento do Sistema de Incentivos à Quali cação e Internacionalização de PME, com as adaptações decorrentes do Regulamento Especí co aprovado em anexo à presente portaria e que dela faz parte integrante. 2. Sem prejuízo do disposto no número anterior, a modalidade de projetos conjuntos Passaportes Emprego 3i respeita o enquadramento nacional dos sistemas de incentivos às empresas aprovado pelo Decreto-Lei n.º 287/2007, de 17 de agosto, alterado e republicado pelo Decreto-Lei n.º 65/2009 (2), de 20 de março, que define as condições e as regras a observar pelos sistemas de incentivos às empresas aplicáveis no âmbito da Agenda de Competitividade do QREN. 3. Para efeitos da presente portaria, os sistemas de incentivos, doravante designados por SI QREN, são os seguintes: a) Sistemas de Incentivos à Investigação e Desenvolvimento Tecnológico, abreviadamente designado por SI l&dt, aprovado pela Portaria n.º 1462/2007, de 15 de novembro, e alterado e republicado pelas Portarias nºs 711/2008, de 31 de julho, 353-B/2009, de 3 de abril, e 1102/2010 (3), de 25 de outubro; b) Sistema de Incentivos à Inovação, abreviadamente designado por SI Inovação, aprovado pela Portaria n.º 1464/2007, de 15 de novembro, e alterado e republicado pelas Portarias nºs 353-C/2009, de 3 de abril, e 1103/2010 (4), de 25 de outubro; c) Sistema de Incentivos à Quali cação e Internacionalização de PME, abreviadamente designado por SI

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