COMUNICAÇÃO INDÍGENA UHE Belo Monte

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1 Programa de COMUNICAÇÃO INDÍGENA UHE Belo Monte Boletim informativo nº 01 - Julho de 2011 Este é o primeiro Boletim Informativo produzido pelo Programa de Comunicação Indígena. O Boletim está disponível no Centro de Informação para as Comunidades Indígenas em Altamira e as informações também são transmitidas para as aldeias através do rádio. É importante que vocês saibam que o Programa de Comunicação Indígena tem por objetivo buscar informações com todos aqueles que estão trabalhando com o componente indígena no processo de licenciamento ambiental da UHE Belo Monte e com a construção da usina. Assim, você não precisa ir procurar as informações em vários lugares, o Programa de Comunicação Indígena pode fazer isso por você. Neste primeiro boletim, vamos apresentar as informações básicas que você deve conhecer para melhor acompanhar e participar do processo de licenciamento ambiental. Aqui serão apresentadas as condicionantes que a FUNAI determinou em seu parecer técnico sobre o componente indígena do Estudo de Impacto Ambiental - EIA. Vamos precisar muito de você que sabe falar e ler um pouco de português para ajudar na tradução das informações para que toda sua comunidade também possa entender e acompanhar esse processo. Você também pode pedir ajuda no Centro de Informação, seja pelo rádio ou pessoalmente, e solicitar à equipe do Programa de Comunicação Indígena que explique para você. Esperamos, dessa forma, contribuir para que os direitos indígenas sejam respeitados. Contamos com a sua ajuda para isso. Coordenação do Programa de Comunicação Indígena 1

2 Quem é o órgão licenciador (quem emite as licenças ambientais)? Em primeiro lugar é importante que você saiba quem é o responsável pelo licenciamento ambiental da UHE Belo Monte. Muitos índios pensam que é a FUNAI quem dá a licença ambiental, mas isso não é verdade. O órgão ambiental licenciador da UHE Belo Monte é o IBAMA. A FUNAI é responsável pelo componente indígena, que é apenas uma parte do processo de licenciamento ambiental. A FUNAI encaminha para o IBAMA seu parecer técnico e acompanha todas as atividades que envolvem os índios, sempre buscando garantir a defesa de seus direitos. O que são condicionantes? Em primeiro lugar é elaborado o estudo do componente indígena que faz parte do Estudo de Impacto Ambiental EIA. Depois de ler e analisar esse estudo onde são apresentados os impactos negativos e positivos do empreendimento sobre as terras indígenas e comunidades estudas, a FUNAI fez um parecer técnico registrando o que é preciso fazer para controlar e evitar os impactos negativos do empreendimento sobre as comunidades indígenas. Essa lista de tarefas que devem ser feitas é chamada de condicionantes, ou seja, o empreendimento pode ser construido desde que se cumpra essa lista de tarefas. Algumas dessas condicionantes são de obrigação do empreendedor, que é a Norte Energia S/A, enquanto outras são do Governo Brasileiro. Aqui vamos apresentar as condicionantes que estão sob responsabilidade da Norte Energia S/A, ou seja, o empreendedor. Quais licenças já foram concedidas pelo IBAMA? Categoria da licença Licença Prévia nº 342/2010 O que é isso? Com essa licença as obras ainda não podem começar. Ela indica o que precisa ser feito para que a licença que autoriza o início das obras possa ser emitida. Essa lista de atividades a serem feitas se chama condicionantes. Data da emissão 1º de fevereiro de 2010 Validade 02 anos Quais as condicionantes que o empreendedor deve cumprir no componente indígena? No quadro a seguir apresentamos as 13 condicionantes que a FUNAI determinou, inicialmente, para o empreendedor cumprir no âmbito do processo de licenciamento. Assim você pode conhecer e acompanhar o andamento de todas as atividades. Algumas delas já foram cumpridas, outras estão em andamento. Também existem aquelas condicionantes que para terem início dependem de que outra esteja pronta. Licença de Instalação n 770/2011 Com essa licença as obras já podem começar. Nesse caso o IBAMA indicou quais obras poderiam começar: a construção dos canteiros do Sítio Pimental e do Sítio Belo Monte e o desmatamento de uma área para instalação desses canteiros. 26 de janeiro de ano Lembre-se de que todas as condicionantes apresentadas pela FUNAI têm uma relação com os impactos ambientais identificados no Estudo de Impacto Ambiental - EIA, afinal, se não existisse o empreendimento e seus impactos, nada disso estaria sendo feito. Licença de Instalação n 795/2011 Essa licença autoriza o inicio de todas as obras da Usina. No caso do componente indígena, a FUNAI se manifestou sobre o andamento da execução das condicionantes do componente indígena e indicou novas condicionantes e prazos para seu cumprimento. 01 de junho de anos 2 3

3 Número Condicionante Número Condicionante Elaborar cronograma e plano de trabalho para discussão das diretrizes gerais dos programas apontados nos estudos, incluindo a gestão e execução das ações, amplamente discutidos com todas as comunidades impactadas, para o devido detalhamento e aprovação imediatamente após a assinatura do contrato de concessão do AHE. Elaborar e iniciar a execução de plano de fiscalização e vigilância emergencial para todas as Terras Indígenas, em conjunto com a FUNAI, comunidades indígenas e outros órgãos, contemplando inclusive áreas de maior incidência de garimpo no leito do Rio Xingu (no trecho da Vazão Reduzida) logo após assinatura do contrato de concessão do AHE. Criar plano de comunicação com as comunidades indígenas, que contenha informações sobre as fases do empreendimento, do licenciamento e sobre todas as atividades relacionadas ao AHE Belo Monte Criar uma instância específica para acompanhamento da questão indígena, pelo empreendedor, com equipe própria. Evitando assim a pulverização das ações indigenistas entre os demais planos de gestão ambiental. Formar um Comitê Gestor Indígena para as ações referentes aos programas de compensação do AHE Belo Monte. Apoiar o processo de criação do Comitê de Bacia Hidrográfica do Rio Xingu, bem como a ampla participação das comunidades indígenas. Garantir recursos para execução de todos os planos, programas e ações previstas no EIA para o componente indígena, durante todo o período de operação do empreendimento. 4 Realizar os estudos complementares sobre os rios Bacajá e Bacajaí; as Terras Indígenas Xipaya e Kuruaya e sobre o setor madeireiro. 5 Criar um comitê indígena para controle e monitoramento da vazão, que inclua mecanismos de acompanhamento - preferencialmente nas Terras Indígenas - além de treinamento e capacitação, com ampla participação das comunidades. 6 Eleger áreas para a comunidade indígena Juruna do km 17, com acompanhamento da FUNAI. 7 Designar equipe específica para elaboração, detalhamento e acompanhamento de todas as ações previstas junto às comunidades indígenas, em colaboração com a FUNAI, demais órgãos governamentais e comunidades indígenas. 8 Elaborar programa de documentação e registro de todo o processo de implantação dos programas. 9 Contribuir para a melhoria da estrutura da FUNAI (com apoio financeiro e de equipe técnica adequada) para que se possa efetuar, em conjunto com os outros órgãos federais (IBAMA, ICMBio, INCRA, entre outros) a gestão e o controle ambiental e territorial na região, bem como o acompanhamento das ações referentes ao processo. 4 5

4 As condicionantes do Componente Indígena no Processo de Licenciamento Ambiental da UHE Belo Monte Condicionante nº 1 Elaborar cronograma e plano de trabalho para discussão das diretrizes gerais dos programas apontados nos estudos, incluindo a gestão e execução das ações, amplamente discutidos com todas as comunidades impactadas, para o devido detalhamento e aprovação imediatamente após a assinatura do contrato de concessão do AHE. Uma das etapas do licenciamento ambiental é a elaboração do Plano Básico Ambiental PBA. Esse Plano apresenta o detalhamento dos programas e projetos socioambientais previstos no Estudo de Impacto Ambiental para diminuir e evitar os impactos negativos do empreendimento sobre os povos indígenas e suas terras, e contribuir para que vocês sejam beneficiados pelos impactos positivos. Para a elaboração do PBA é preciso uma equipe técnica com profissionais de várias áreas, como antropologia, saúde, educação, alternativas econômicas, etc. Também é necessário fazer um plano de trabalho que é aprovado pela FUNAI. Condicionante nº 2 Elaborar e iniciar a execução de plano de fiscalização e vigilância emergencial para todas as Terras Indígenas, em conjunto com a FUNAI, comunidades indígenas e outros órgãos, contemplando inclusive áreas de maior incidência de garimpo no leito do Rio Xingu (no trecho da Vazão Reduzida) logo após assinatura do contrato de concessão do AHE. Esse plano está em execução e é coordenado pela FUNAI. A razão para sua implementação é porque no Estudo de Impacto Ambiental EIA foi descrito que pode ocorrer uma maior pressão sobre os recursos naturais das Terras Indígenas em função da construção da usina que vai atrair mais gente para a região. Mais informações sobre o andamento dessa condicionante vocês podem buscar diretamente na FUNAI em Altamira ou na FUNAI em Brasília. É importante lembrar que Plano Básico Ambiental PBA não existe para resolver os problemas que já existiam nas aldeias antes da chegada do empreendimento. Os programas que vão fazer parte do PBA são elaborados a partir da identificação dos impactos negativos e positivos do empreendimento. Esse PBA também não substitui as obrigações do Governo para com as comunidades indígenas. A FUNAI, Ministério da Saúde, Ministério da Educação e outros órgãos têm que continuar com suas ações, independente da construção da usina e do PBA. O Plano Básico Ambiental do componente indígena está sendo chamado de Programa Médio Xingu PMX. Esse programa foi discutido com as comunidades indígenas e está sendo analisado pela FUNAI. 6 7

5 Condicionante nº 3 Local Aldeias Criar plano de comunicação com as comunidades indígenas, que contenha informações sobre as fases do empreendimento, do licenciamento e sobre todas as atividades relacionadas ao AHE Belo Monte. Como já falamos, os objetivos do Programa de Comunicação Indígenas são os seguintes: Disponibilizar informações para as comunidades indígenas sobre o processo de licenciamento ambiental, implantação do empreendimento e receber informações e dúvidas das comunidades para que possam ser encaminhadas e respondidas; Estruturar sistema de comunicação para que as comunidades indígenas possam receber e transmitir informações sobre a UHE Belo Monte e também contribuir para que os índios possam defender seus direitos. O Programa está em execução desde o mês de outubro de Abaixo apresentamos as estruturas de comunicação que já estão em operação: Centro de Informação para as Comunidades Indígenas em Altamira para atendimento presencial. Quando vocês estiverem em Altamira podem ir diretamente ao Centro de Informação buscar informações ou levar as dúvidas de sua comunidade. Esse espaço também pode ser usado para realizar reuniões e conversar sobre assuntos relacionados à UHE Belo Monte. Os consultores que estão trabalhando no componente indígena também usam esse espaço para trabalhar e realizar capacitações de suas equipes. O endereço do Centro de informação para as Comunidades Indígenas você vai encontrar no final deste boletim. Sistema de radiofonia o sistema conta com 31 rádios. Esses rádios estão instalados nas aldeias das Terras Indígenas que fizeram parte do Estudo de Impacto Ambiental e também em Altamira, no Centro de Informação para as Comunidades Indígenas, que é a central do sistema de radiofonia, na FUNAI e Casa do Índio e nas associações indígenas AIMA e Kirinapan. O sistema de radiofonia permite que você e sua comunidade recebam e transmitam informações sobre o licenciamento da UHE Belo Monte sem precisar sair de sua aldeia. Veja a seguir os locais onde estão instalados os rádios. Terra Indígena Trincheira Bacajá Terra Indígena Paquiçamba Terra Indígena Arara da Volta Grande Terra Indígena Koatinemo Terra Indígena Araweté Terra Indígena Kararaô Terra Indígena Apyterewa Terra Indígena Cachoeira Seca Terra Indígena Arara Terra Indígena Xipaya Terra Indígena Kuruaya Juruna do km 17 Ilha da Fazenda (Volta Grande do Xingu) Estações em Altamira Bakajá, Mrôtidjãm, Pukayaká, Pat-Krô, Pytako, Kamokty Paquiçamba e Muratu Terrawãngã Koatinemo Ipixuna, Djuruãti, Pakanhã, Paratatin, Aradity Kararaô Apyterewa e Xingu Iriri e Cojubim Arara Tukamã e Tukayá Curuá Boa Vista Centro de Informação para as Comunidades Indígenas Fundação Nacional do Índio - Coordenação Regional Fundação Nacional do Índio - Casa do Índio Ponto de referência Associação Agrícola Representação Índio Regional de Altamira Xipaya e Kuruaya Associação dos Índios Moradores de Altamira Total de estações 31 Material impresso com temáticas específicas Para que você e sua comunidade possam participar do processo de licenciamento ambiental e conhecer seus direitos e deveres é muito importante que vocês conheçam as leis e as regras sobre esse tema. Sem isso fica muito difícil vocês entenderem e acompanharem o processo. Como acompanhar e participar de alguma coisa que não se sabe como funciona? Esse material está disponível no Centro de Informação para as Comunidades Indígenas em Altamira. 8 9

6 Outro material é este boletim informativo. Todas as informações do boletim serão transmitidas também via radio, mas se você quiser um exemplar impresso pode solicitar no Centro de Informação para as Comunidades Indígenas em sua próxima passagem por Altamira. Caso sua comunidade tenha dúvidas sobre algum tema específico do processo de licenciamento ambiental, vocês podem solicitar no Centro de Informação que prepare um material para sua comunidade com as explicações. de proteção. Esse estudo foi finalizado e as aldeias dessas duas Terras Indígenas integram o componente indígena do Plano Básico Ambiental. Estudos complementares sobre o setor madeireiro O Estudo de Impacto Ambiental identificou que existe extração ilegal de madeira de algumas terras indígenas. Por isso a FUNAI solicitou uma complementação de estudo sobre o setor madeireiro para conhecer melhor a situação e saber se a construção da UHE Belo Monte pode agravar essa situação. Esse estudo foi finalizado e está em analise técnica pela FUNAI. Condicionante nº 4 Realizar os estudos complementares sobre os rios Bacajá e Bacajaí; as Terras Indígenas Xipaya e Kuruaya e sobre o setor madeireiro. Estudos complementares sobre os rios Bacajá e Bacajaí Esse estudo é muito importante para entender melhor os efeitos da redução da vazão na Volta Grande do Xingu sobre o rio Bacajá. Como várias comunidades indígenas precisam do Rio Bacajá para sua sobrevivência, é importante fazer os estudos tendo o acompanhamento dos índios que moram e usam o Rio Bacajá. Esse estudo está em andamento. Estudos complementares nas Terras Indígenas Xipaya e Kuruaya A FUNAI pediu esse estudo complementar, pois existem muitos Xipaya e Kuruaya vivendo na cidade de Altamira e eles têm relação com os parentes que vivem nessas terras indígenas. Por isso era preciso conhecer melhor essas relações para poder ter ações Condicionante nº 5 Criar um comitê indígena para controle e monitoramento da vazão, que inclua mecanismos de acompanhamento - preferencialmente nas Terras Indígenas - além de treinamento e capacitação, com ampla participação das comunidades. Em primeiro lugar vamos entender o que é a VAZÃO do rio e porque ela é tão importante. A VAZÃO é a quantidade de água que passa pelo rio. Essa quantidade de água é diferente conforme os períodos de seca e de chuva e também muda de ano para ano. Como vocês sabem, a quantidade de água no rio é importante para navegação, para a reprodução dos peixes que é um alimento importante para todos, em resumo, para a sobrevivência das pessoas e dos animais e plantas

7 No caso da UHE Belo Monte, vai existir um trecho de VAZÃO REDUZIDA que é na Volta Grande do Xingu, ou seja, vai ter menos água nesse trecho. Embora o IBAMA tenha determinado uma condicionante especifica para o monitoramento e ajustes da vazão de forma a garantir a reprodução os peixes, navegabilidade, etc., a FUNAI determinou essa condicionante para que as comunidades indígenas da Volta Grande do Xingu possam participar desse controle e monitoramento. A vazão reduzida afetará principalmente, os povos indígenas da região da Volta Grande do Xingu; O monitoramento da vazão, como um controle social, deverá ser realizado pelos povos indígenas da Volta Grande do Xingu; As Terras Indígenas Paquiçamba e Arara da Volta Grande que tem no Rio Xingu um de seus limites, terão papel fundamental nesse monitoramento; Como foi registrado na condicionante de número 4, está sendo feito um estudo complementar no Rio Bacajá para se conhecer a relação desse rio com o Rio Xingu. Dessa forma será possível saber se o Rio Bacajá sofrerá algum efeito do trecho de vazão reduzida. O rio Bacajá atravessa a TI Trincheira Bacajá e, portanto, seus representantes farão parte do comitê de monitoramento. Entretanto, seu papel e suas funções são diferentes das comunidades da TI Paquiçamba e TI Arara da Volta Grande e estará integrado ao monitoramento que as aldeias Xikrin farão do Rio Bacajá, conforme previsto nos estudos complementares em andamento. A formação desse Comitê está em fase de implantação. Condicionante nº 6 Eleger áreas para a comunidade indígena Juruna do km 17, com acompanhamento da FUNAI. A comunidade indígena Juruna do km 17 não tem uma área demarcada. Por isso a FUNAI incluiu em seu parecer técnico a necessidade de resolver essa situação em função de impactos identificados no Estudo de Impacto Ambiental. O estudo necessário para a eleição dessa área está em andamento, com o acompanhamento da comunidade indígena e da FUNAI. Condicionante nº 7 Designar equipe específica para elaboração, detalhamento e acompanhamento de todas as ações previstas junto às comunidades indígenas, em colaboração com a FUNAI, demais órgãos governamentais e comunidades indígenas. A FUNAI julgou ser muito importante o empreendedor ter uma equipe especial, logo após emissão da licença Prévia, para cuidar do componente indígena. Isso para garantir uma interlocução técnica de qualidade entre o empreendedor, FUNAI, comunidades indígenas e outros órgãos do governo envolvidos nesse processo. Essa equipe está contratada

8 Condicionante nº 8 Elaborar programa de documentação e registro de todo o processo de implantação dos programas. Esse programa de documentação é muito importante, pois vai permitir que se registre todo o processo de execução do Plano Básico Ambiental PBA do componente indígena. Ao ter tudo documentado é possível que todas as comunidades indígenas acompanhem o processo além de contribuir para que as equipes técnicas possam propor os ajustes necessários durante a execução das atividades com o acompanhamento da FUNAI e do empreendedor. Essa atividade está prevista no PMX. Condicionante n 9 Contribuir para a melhoria da estrutura da FUNAI (com apoio financeiro e de equipe técnica adequada) para que se possa efetuar, em conjunto com os outros órgãos federais (IBA- MA, ICMBio, INCRA, entre outros) a gestão e o controle ambiental e territorial na região, bem como o acompanhamento das ações referentes ao processo. O apoio de todos vocês é muito importante para que essa nova equipe possa trabalhar de forma a cumprir suas obrigações no acompanhamento e execução das atividades. Condicionante nº 10 Criar uma instância específica para acompanhamento da questão indígena, pelo empreendedor, com equipe própria. Evitando assim a pulverização das ações indigenistas entre os demais planos de gestão ambiental. Essa condicionante tem uma relação direta com a condicionante de número 7. Na condicionante 7 a proposta foi de estruturar uma equipe emergencial logo após a emissão da Licença Prévia e do leilão que definiu a empresa que iria construir a UHE Belo Monte. Já essa condicionante de número 10 tem o objetivo de estruturação de uma equipe técnica permanente para acompanhar as ações do componente indígena do processo de licenciamento ambiental. A Norte Energia S/A criou uma Gerência de Estudos Indígenas para atender a essa condicionante. Como vocês sabem, a FUNAI tem que atender a todos os índios do Brasil e não pode ficar cuidando somente do licenciamento ambiental da UHE Belo Monte. Por isso, para poder cuidar desse processo de forma a garantir o cumprimento dos direitos indígenas, a FUNAI solicitou apoio para contratação de equipe técnica especifica para auxiliar em todas as atividades que envolvem o componente indígena no processo de licenciamento ambiental da UHE Belo Monte

9 Condicionante nº 11 Formar um Comitê Gestor Indígena para as ações referentes aos programas de compensação do AHE Belo Monte. A proposta para a criação desse comitê gestor tem o objetivo de garantir um espaço para que os representantes indígenas possam acompanhar o planejamento e execução das ações do PBA. Quem vier a participar desse comitê terá muita responsabilidade e deverá sempre manter sua comunidade informada. Esse Comitê está em fase de fomação. tes pessoas ou instituições e as decisões são tomadas em grupo. É uma forma de gestão compartilhada por um conjunto de pessoas com igual autoridade, que reunidas, decidem. Como o Rio Xingu é um Rio Federal, o seu Comitê de Bacia será composto por representantes públicos da União, dos Estados, dos municípios e representantes da sociedade que usam as águas dessa bacia e também das entidades civis de recursos hídricos com atuação comprovada na bacia. Por isso é muito importante que os representantes das comunidades indígenas façam parte desse Comitê para poder participar das decisões e acompanhar todo o planejamento sobre o uso da água da bacia do Rio Xingu. Se sua comunidade mora em algum rio que faz parte da Bacia do Rio Xingu fique atento ao processo de criação de seu Comitê de Bacia Hidrográfica para que possam participar. Condicionante nº 13 Condicionante nº 12 Apoiar o processo de criação do Comitê de Bacia Hidrográfica do Rio Xingu, bem como a ampla participação das comunidades indígenas. Para que vocês possam entender a importância dessa condicionante, é preciso saber o que é um Comitê de Bacia Hidrográfica. Existe um Conselho Nacional de Recursos Hídricos CNRH que é presidido pelo Presidente da República. É esse Conselho que regulamenta a criação dos Comitês de Bacia Hidrográfica. Garantir recursos para execução de todos os planos, programas e ações previstas no EIA para o componente indígena, durante todo o período de operação do empreendimento. Com o objetivo de cumprir seu papel de defesa dos direitos indígenas, a FUNAI solicitou a Norte Energia S/A um documento com a garantia de recursos para a execução das ações do componente indígena do processo de licenciamento ambiental da UHE Belo Monte. Esse documento foi enviado para FUNAI. O Comitê de Bacias Hidrográficas é um órgão colegiado. Um colegiado é formado por diferen

10 Neste espaço você pode registrar as informações que considera importante e também as dúvidas, para depois encaminhá-las, pessoalmente ou através do rádio, ao Centro de Informação para as Comunidades Indígenas em Altamira. Vocês podem solicitar mais informações nos seguintes locais: Centro de Informação para as Comunidades Indígenas Av. Brigadeiro Eduardo Gomes n 3122, UC Bairro São Sebastião Altamira PA CEP: Fone: (93) Fundação Nacional do Índio funai Diretoria de Promoção ao Desenvolvimento Sustentável - DPDS Coordenação Geral de Gestão Ambiental - CGGAM SEPS Quadra 702/902 Projeção A, Ed. Lex Brasília DF Fone: (61) e Fundação Nacional do Índio funai Altamira Coordenação Regional de Belém Rua Cel. José Porfírio, 2533 UFPA Bairro São Sebastião Altamira PA Fone: (93)

11 Realização Programa de Comunicação Indígena UHE Belo Monte Financiamento Apoio Ministério da Justiça Equipe de produção Concepção metodologia e texto: Carmen Figueiredo Ilustração: Orlando Pedroso Revisão: Rodrigo Balbueno Design gráfico: Anticorp Design 20

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