Proteção Constitucional à Pessoa Deficiente na Constituição de 1988 e sua Efetivação como Direito Fundamental.

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1 Proteção Constitucional à Pessoa Deficiente na Constituição de 1988 e sua Efetivação como Direito Fundamental. Caio Fernando Gianini Leite 1 Luís Fernando Moraes de Mello 2 Resumo: A Constituição Federal de 1988 contemplou inúmeros preceitos de proteção à pessoa com deficiência física. Em que pese tais direitos estarem expressos em nossa Carta Magna, os mesmos ainda carecem de efetivação, seja pela deficiência dos poderes constituídos, seja pela ausência de implementação pela sociedade civil. Mais que a implementação de políticas públicas e privadas no sentido de se impor os direitos prescritos na Constituição Pátria, a sociedade civil organizada precisa assumir postura diferenciada no tratamento desses direitos, efetivando-se a mudança da concepção sobre o tratamento que deve receber as pessoas com deficiência física, e concomitantemente impor uma mudança de paradigma, para depois naturalmente diminuir as barreiras físicas e psicológicas que separam o real do ideal. Palavras-chave: deficiência física, proteção, Constituição Federal, direito fundamental, dignidade humana; Abstract: The Federal Constitution of 1988 included numerous provisions to protect disabled person. Despite such rights are stated in our Constitution, they still lack effective, either by a deficiency of the constituted powers, is the lack of implementation by civil society. More than the implementation of public and private policies in order to enforce the rights provided in the Constitution homeland, organized civil society needs to take different position in the treatment of these rights, the design change to effecting on the treatment to get people with physical, and concurrently impose a paradigm shift, then naturally decrease the physical and psychological barriers that separate the real from the ideal. Keywords: disability, protection, Federal Constitution, fundamental rights, human dignity; Sumário: 1. Introdução; 2. A Constituição Federal de 1988 e a proteção do deficiente físico; 3. A baixa efetividade dos direitos fundamentais das pessoas com deficiência física; 4. Considerações Finais; Referências. Introdução. 1 Advogado, Mestre em Direito pela ITE. Professor de Direito Penal da AJES Faculdades de Ciências Contábeis e Administração do Vale do Juruena. caiogianini@bol.com.br 2 Mestre em Direito Público pela UNISINOS. Professor de Direito Constitucional da AJES Faculdades de Ciências Contábeis e Administração do Vale do Juruena. luisfernandomello@yahoo.com.br

2 A Constituição Federal de 1988 prescreveu diversos comandos de proteção das pessoas com deficiência física, esse arcabouço criado pela Carta Magna tem o intento e a perspectiva de se criar mecanismos de inclusão para essas pessoas, que muitas vezes são colocadas à margem da sociedade. Diante desse quadro, várias alterações foram realizadas nas legislações brasileiras, inclusive com a criação de norma especifica para a conceituação da pessoa com deficiência física. Segundo a Lei n.º /11 3, em seu artigo 20º, 2º, considera-se pessoa com deficiência:... aquela que tem impedimentos de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, os quais, em interação com diversas barreiras, podem obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas. Portanto, a pessoa com deficiência física possui limitações para assegurar determinadas necessidades diárias como decorrência da sua deficiência, independente de ser congênita ou não, cabendo à sociedade realizar atos que venham a diminuir essa dificuldade viabilizando sua integração com o meio em que vive. Importante salientar que o legislador brasileiro definiu pessoa com deficiência física sem qualquer preocupação com a sua integração social, se ateve apenas com relação aos elementos de sua caracterização e o tipo de deficiência que lhe acomete. De tal forma que pode uma pessoa ser considerada deficiente física mesmo estando integrado à sociedade, não havendo necessidade de isolamento ou segregação para que uma pessoa com tal deficiência seja assim considerada. Inclusive, como se verá, a Constituição Federal de 1988, possui justamente o espirito inclusivo, fomentando a total integração do deficiente físico à sociedade. 2. A Constituição Federal de 1988 e a Proteção do Deficiente Físico. A Carta Constituição de 1988 proclamou diversos dispositivos que tratam da proteção da pessoa deficiente, dessa forma trouxe inúmeros avanços e benefícios 3 Todas as normas citadas neste capítulo foram retiradas do Site da Secretaria Nacional de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência. Disponível em: http; Acesso em 29/junho/2013.

3 nessa área. A principal inovação é a fomentação de um processo inclusivo, levando as pessoas com deficiência para o convívio familiar e social. Exigindo o acesso à educação, saúde, mercado de trabalho, ou seja, possibilitando em todas as esferas o exercício da cidadania 4. Dentre as normas e princípios que se propõem a defender os interesses da pessoa deficiente encontram-se dispositivos constitucionais de ordem genérica e específica 5. Dentre os dispositivos de ordem genérica merece menção: O artigo 1º, da Constituição Federal instituiu que: Art. A República Federativa do Brasil (...) constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamento: I - (...) II a cidadania; III a dignidade da pessoa humana. O artigo 3º, inciso I e IV, elege como objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil, a construção de uma sociedade livre, justa e solidária, vislumbrando a promoção do bem estar social, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação. O artigo 5º concentra, no caput e em seus incisos, os direitos e garantias fundamentais, cabendo destaque os princípios da igualdade, do direito à vida, do direito à liberdade, e o princípio que proíbe qualquer forma de discriminação. Por sua vez as normas específicas sobre pessoas com deficiência previstas na Constituição Federal de 1988, conforme colocado acima, também se encontram presentes. Os artigos 23, inciso II, e 24, inciso XIV, dispõem sobre as regras de competência. Enquanto o primeiro disciplina a competência comum da União, Estados e Municípios impondo obrigação de zelar pela proteção e garantias das pessoas com deficiência, o segundo prescreve a competência concorrente da União, Estados e Distrito Federal para legislar sobre proteção e integração social das pessoas com deficiência. Também impõe em seu art. 30, incisos I e II, que os Municípios podem legislar sobre assuntos de interesse local e suplementar a legislação federal e estadual. Essa previsão constitucional proporcionou aos municípios a possibilidade de 4 FERREIRA, Luis Pinto. Comentários à Constituição Brasileira. v. 2. São Paulo: Saraiva, p ASSIS, Olney Queiroz; POZZOLI, Lafayette. Pessoa Portadora de Deficiência: Direitos e Garantias. São Paulo. 2º ed: Damásio de Jesus p.201.

4 legislar a respeito dos interesses da pessoa com deficiência, sendo um mecanismo bastante utilizado atualmente 6. No capítulo II, Título Dos Direitos Sociais, artigo 7º, inciso XXXI, da Constituição Federal, o poder constituinte vedou a discriminação em matéria de salário e critérios de admissão do trabalhador com deficiência. Referida proibição já se encontrava inserida na Emenda Constitucional nº 12/78, entretanto na atual Constituição assumiu roupagem de direitos fundamentais. Também em matéria de direito de trabalho assegurou no artigo 37, inciso VIII, a reserva de cargos e empregos públicos a pessoas com deficiência, impondo sua devida regulamentação através de norma específica. A Lei Federal nº 8.112/90, em seu artigo 5º, 2º, reservou às pessoas com deficiências até 20% das vagas previstas em concursos públicos, regulamento, assim, o previsto na constituição. O artigo 203, impõe a realização de medidas de proteção contra a exclusão social, garantindo condições materiais mínimas à pessoa com deficiência. Enquanto o inciso IV prevê a prestação de assistência social, a habilitação e reabilitação dessas pessoas e sua integração à comunitária, o inciso V prevê o pagamento de um benefício assistencial no valor de um salário mínimo vigente ao deficiente e ao idoso que comprovarem não possuírem condições financeiras de prover a própria manutenção ou de tê-la provida pelos seus familiares. Na seqüência chega-se ao artigo 208, inciso III, que garante atendimento educacional especializado às pessoas com deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino. Importante ressaltar que a Constituição impõe, sempre, o preceito de inclusão da pessoa com deficiência no seio da sociedade. De maneira que nesse artigo fica evidente a força normativa das palavras preferencialmente na rede regular de ensino, ou seja, o texto constitucional deixa transparecer lucidamente que a marginalização, segregação e a intolerância não são 6 A Lei Orgânica do Município de Dois Córregos/SP., promulgada em 30 de Março de 1990, atendendo o previsto no artigo 30, inciso I e II, da Constituição Federal, garantiu direitos das pessoas com deficiência em seu artigo 152, parágrafos 2º, 3º e 4º, artigo 154, inciso III. Disponível em: Acesso em 29/mar/2013.

5 mais admitidas, sendo a educação inclusiva a regra obrigatoriamente a ser seguida. Nesse sentido explana Fávero 7 : A escola é o primeiro ambiente coletivo, após a família, do qual a criança participa. (...) É na escola que a criança torna-se apta a administrar sua posição e entender a igual posição das demais pessoas numa sociedade livre. Infelizmente, muitas escolas ainda não entenderam o valor de institucionalizar as práticas democráticas que são importantíssimas para os alunos em geral. Para as crianças com deficiência essa importância não é menor. Se elas são mantidas estudando à parte, como se sentirão iguais em direitos? Como estarão aptas a participar de uma sociedade livre e, assim, concretizar o princípio democrático? Como elas serão consideradas pelas demais pessoas se, desde a tenra idade, não se viram e não se relacionaram? Numa sociedade livre as pessoas têm igual valor e igual espaço. Nada melhor que o sistema educacional inclusivo para incutir essa compreensão nos alunos com e sem deficiência. No artigo 227, o Poder Constituinte estabeleceu ampla proteção à família 8, atribuindo-lhe direitos e deveres objetivando à proteção dos direitos fundamentais da criança e do adolescente. Dispõe, ainda, que é dever estatal criar programas de prevenção e atendimento especializado às pessoas com deficiência física, sensorial ou mental e de promover a integração do adolescente com deficiência (art. 227, 1º, inciso II, CF). O artigo 227, em seu parágrafo 2º, e o artigo 244, da Constituição Federal, impôs ao legislador infraconstitucional a determinação da criação de normas de construção e adaptações de logradouros e edifícios de uso público, assim como de fabricação de veículos de transportes, visando garantir o acesso adequado às pessoas com deficiência. Assim sendo, foi criada a Lei Federal nº /00, que estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, e dá outras providências*. Tanto a previsão constitucional quanto a criação da Lei Federal visam coibir os sérios problemas enfrentados pelas pessoas com deficiência, que se deparam com as 7 FÁVERO, Eugênia Augusta Gonzaga. O Direito a Uma Educação Inclusiva. In: GUGEL, Maria Aparecida; MACIEIRA, Waldir, RIBEIRO, Lauro (Org.). Deficiência no Brasil Uma Abordagem Integral dos Direitos das Pessoas com Deficiência. Florianópolis. Obra Jurídica p MORAES, Alexandre. Direito Constitucional. São Paulo. Editora Atlas S./A p. 654.

6 mais diversas barreiras arquitetônicas quando estão em locomoção. Luiz Alberto David Araujo e Vidal Serrano Nunes Júnior, esclarecem: Como se sabe, especialmente as pessoas portadoras de deficiência visual e de locomoção sofrem terrivelmente com os obstáculos urbanos. Os orelhões, as caixas de correio, as lixeiras, para citar alguns, representam dificuldades para o direito de locomoção das pessoas portadoras de deficiência visual, Por outro lado, as pessoas com deficiência de locomoção encontram impedimentos dos mais variados: calçadas sem rebaixamento, ônibus sem rampa de acesso de cadeiras de rodas,escadas sem rampa ao lado, banheiros sem largura suficiente para cadeiras de rodas etc. Finalmente, cabe salientar que em 2006 foi realizada, pelas Organizações das Nações Unidas, a Convenção Internacional sobre Direitos das Pessoas com Deficiência, referida Convenção passou a integrar o Sistema Constitucional Brasileiro através do Decreto-Legislativo nº 186, de 09 de Julho de 2008, e Decreto e Promulgação nº 6.949, de 25 de Agosto de 2009, e com equivalência a Emenda Constitucional, de acordo com o parágrafo 3º, do artigo 5º, da Constituição Federal 9. Com isso a proteção constitucional ao deficiente passou a ser mais abrangente, além de ter dado estatus de norma constitucional ao mais moderno e completo suplemento de lei sobre pessoas com deficiência física. No entanto, nunca é demais reforçar e reconhecer o esforço do Poder Constituinte reformador no sentido de efetivar os direitos dos deficientes, determinado que Estado e a sociedade realizem ações fomentadoras da inclusão social, do fim da discriminação e da criação de mecanismos que possibilitem a igualdade de condições. 3. A Baixa Efetividade dos Direitos Fundamentais das Pessoas com Deficiência Física. As pessoas com deficiência podem ser consideras como cidadãs de segunda classe por terem seus direitos formalmente afirmados em textos normativos, porém, desprovidos da efetividade que a prática cotidiana dos agentes públicos e dos particulares deveria assegurar. Isto resulta em um cinismo constitucional dos agentes públicos e dos particulares, pois esses conhecem os direitos das pessoas com deficiência, mas não garantem a efetividade em suas pequenas práticas. 9 ARAUJO, Luiz Alberto David. A Proteção Constitucional das Pessoas Portadoras de Deficiência. 4º Edição. Brasília: CORDE, p. 22.

7 Que isso acontece até mesmo nas coisas mais banais como um simples estacionar na rampa de acesso de uma calçada ou mesmo no estacionar na vaga de um deficiente. A efetividade dos direitos da pessoa com deficiente passa pela concretização das dimensões prestacional e intersubjetiva da dignidade humana. A dimensão prestacional significa que a dignidade só é alcançada com a intervenção do Estado para proteger a vulnerabilidade da pessoa com deficiência. Essa intervenção é instrumentalizada por ações que resultam em políticas públicas visando retirada de barreiras e obstáculos físicos ou mesmo aqueles decorrentes de nosso preconceito. A dimensão intersubjetiva significa que a pessoa só se torna pessoa se for inserida na comunidade. Nesse sentido, a dimensão intersubjetiva exige o reconhecimento do diferente como o outro que deve ser respeitado em sua diferença. Portanto o preconceito seria uma forma de negar a diferença ou estigmatizar, retirando da pessoa o seu valor fundamental como fim em si mesmo. A mudança dessa realidade não passa apenas pela quebra das barreiras físicas impostas às pessoas deficientes, mas principalmente pela quebra das barreiras mentais, que permeiam nosso inconsciente. Quando um arquiteto ou engenheiro civil desenha uma casa, ele naturalmente impõe que a mesma deverá ter cozinha, quarto, banheiro... entretanto, somente realizará um projeto voltado para a especial acessibilidade física do morador se o mesmo possuir deficiência física, pois do contrário não se preocupará com isso, pois não faz parte do seu modelo ideal de construção. Somente com essa mudança de paradigma é que poderemos alcançar o modelo ideal de sociedade inclusiva, e, de uma vez por todas, retirar a pessoa com deficiência física da margem da sociedade, possibilitando que a mesma, sempre que quiser, esteja no centro dessa mesma sociedade. Considerações Finais.

8 A Constituição Federal de 1988, contemplou a proteção integral das pessoas com deficiência física e mental, criando diversos mecanismos de proteção. Nesse sentido, tendo a Carta Magna como paradigma, vem se buscando maneiras concretas de se efetivar os direitos dessa classe de pessoas, que pela deficiência que possui, tem a mobilidade física e/ou intelectual reduzida. Ainda assim, as pessoas com deficiência enfrentam cotidianamente limitações, principalmente com problemas relacionados com acessibilidade, que acabam por interferir ou mesmo prejudicar seu desenvolvimento ocupacional, cognitivo, intelectual e psicológico, levando-o a um natural processo de exclusão social. Mais do que a efetivação dos direitos fundamentais previstos na Constituição Federal, as pessoas com deficiências precisam de políticas públicas e privadas que os incluam na sociedade através de uma nova visão, de uma nova concepção de vida, que integralmente seja voltada para a integração dessas pessoas no nosso dia-dia. Se medidas não forem tomadas para modificar o atual sistema, os direitos fundamentais não passarão de simples retórica constitucional. Referências Bibliográficas: ALARCÓN, Pietro de Jesús Lora. Proteção Internacional dos Portadores de Deficiência. O Contexto da Globalização e a Luta Pela Dignidade Humana In: Araujo, Luiz Alberto David; Ragazzi, José Luiz. (coords.). A proteção da Pessoa Portadora de Deficiência: Um Instrumento de Cidadania. Bauru: EDITE, ARAUJO, Luiz Alberto David. A Proteção Constitucional das Pessoas Portadoras de Deficiência. 4º Edição. Brasília: CORDE, ASSIS, Olney Queiroz; POZZOLI, Lafayette. Pessoa Portadora de Deficiência: Direitos e Garantias. São Paulo. 2º ed: Damásio de Jesus FÁVERO, Eugênia Augusta Gonzaga. O Direito a Uma Educação Inclusiva. In: GUGEL, Maria Aparecida; MACIEIRA, Waldir, RIBEIRO, Lauro (Org.). Deficiência no Brasil Uma Abordagem Integral dos Direitos das Pessoas com Deficiência. Florianópolis. Obra Jurídica FERREIRA, Luis Pinto. Comentários à Constituição Brasileira. v. 2. São Paulo: Saraiva, MORAES, Alexandre. Direito Constitucional. São Paulo. Editora Atlas S./A

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