CENTRO UNIVERSITÁRIO DE GOIÁS UNI-ANHANGUERA DIREITO A ASSISTÊNCIA MÉDICA
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- Maria das Dores Fernandes Castro
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1 1 CENTRO UNIVERSITÁRIO DE GOIÁS UNI-ANHANGUERA DIREITO A ASSISTÊNCIA MÉDICA Centro Universitário de Goiás Uni -Anhanguera Direito Penal - Projeto Pesquisa Maria Perpétua dos Santos Camargo RESUMO O tema aqui abordado A assistência a saúde do preso e internado, esta assegurado no Código Penal, os demais direitos como pessoa humana esta na C.F. É um trabalho de grande importância, uma vez que se trata de pessoas que transgredirem a lei, seja por má conduta, ou acidentalmente e que perderam sua liberdade. O objetivo principal é proporcionar ao acadêmico uma visão mais ampla sobre os direitos de serem assistidos de acordo com as normas legais, e ao Estado cumprir a lei. Quanto aos doutrinadores na pesquisa adotados, suas linhas de trabalho encontram-se embasados na CF. e CP, com textos claros, que abordam todos os direitos a assistência ao preso. INTRODUÇÃO Com disciplinamento da Lei de Execução Penal, verifica-se que é um direito do preso a assistência e um dever do Estado, e tem por objetivo prevenir o crime e orientar o retorno à convivência em sociedade, compreende atendimento médico, farmacêutico e odontológico. Verifica-se em nossos presídios que, cadeias e centros de reabilitação não dispõe de condições adequadas para dar atendimento de qualidade nem mesmo à camada ordeira da população e que também necessita de tal assistência Estatal. É relevante destacar que por estar privado de liberdade, o preso encontra-se em uma situação especial que condiciona uma limitação dos direitos previstos na CF e nas leis, mas isso não quer dizer que perde, além da liberdade, sua condição de pessoa humana e a titularidade dos direitos não atingidos pela condenação.
2 2 CONCEITO DE PRESO Segundo a Língua Portuguesa: Preso, adjetivo, masculino, singular, significando trancado em prisão; seguro por cordas ou correntes; cassado, s.m. indivíduos encarcerado, prisioneiro, presidiário, relativo a presídio; s.m. prisioneiro, preso aquele que está condenado a cumprir pena em presídio.(pereira 2000 p. 526). Preso do Latim Prehensus (tomado, agarrado). É o vocabulário empregado, notadamente na linguagem policial e penal, para designar a pessoa que foi privada de sua liberdade individual, encontrando-se recolhido a uma prisão. O preso nem sempre traz o sentido de condenado ou de criminoso. A prisão pode por vezes ser tomada em caráter preventivo ou meramente policial. Assim quer exprimir simplesmente: o que está na prisão, o que está privado de sua liberdade individual, pelo que perdeu a faculdade de locomover-se segundo a sua vontade.(silva,p.636, 1999). DOS DIREITOS ASSEGURADOS PELA CONSTITUIÇÃO FEDERAL Dos direitos e deveres fundamentais. O texto constitucional dedica, o seu título II que compreende o art. 5º a 17, ao tratamento dos direitos fundamentais, sendo que I e dos direitos individuais e coletivos apresentando no art. 5º Caput (principio da isonomia). Todos são iguais perante a Lei, sem distinção de qualquer natureza. Brasileiros ou estrangeiros residentes no país. Segundo o Princípio da isonomia não há distinção em razão de sexo, cor, raça, religião, opinião, política ou profissão, etc. Outros direitos e garantias previsto no art. C.F. 5º limita o poder do legislador, impedindo que a lei limite a apreciação pelo poder judiciário de lesão e ameaça de direito: prejudique o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada, crie tribunais de exceção impedindo a retroatividade da lei. Coisa julgada, situação decorrente de sentença judicial contra a qual não cabe recurso. Dos direitos sociais são fundamentais do homem que se caracterizam como verdadeiras liberdades positivas, de observância obrigatória em um estado social de Direito,
3 3 sua finalidade a melhoria de vida, visando a concretização da igualdade social e são consagrados como fundamentais do Estado Democrático pelo art. 1º e IV C.F. São direitos sociais assegurados pela Constituição Federal art. 6º C.F.: direito a educação, saúde e trabalho, lazer, a segurança, previdência social, proteção a maternidade e a infância, a assistência aos desempregados. DOS DIREITOS DO PRESO ASSEGURADO NO CÓDIGO PENAL Para falar sobre os direitos dos presos é necessário conhecer as espécies de Penas a que eles serão submetidos (art. 30 C.P.) I Privativa de Liberdade II Restritiva de Direito III De multa As penas privativas de liberdade são de reclusão e detenção art. 33 C.P. Em quanto que as restritivas de direito se classificam em: Prestação pecuniária, perda de bens e valores, prestação de serviços à comunidade ou entidades públicas, interdição temporária de direitos, limitação de fim de semana. Pena de multa é o pagamento de uma determinada quantia fixada na sentença e calculadas em dias multa, sendo o mínimo de 10 e máximo 360 dias multas, o valor dia multa será fixado pelo Juiz e é destinado a fundo Penitenciário. A pena vem a ser uma sanção penal que o estado impõe aqueles que insurgem contra o ordenamento jurídico. Finalidade de prevenir e desestimular a prática de armas, tem caráter punitivo e visa a recuperação do condenado. Quanto a fixação da pena compete ao juiz art. 59 C.P. Seja qual for a espécie de pena a que for aplicado ao acusado o condenado ele terá direito de ser assistido em conformidade com a Lei Const. F. Código Penal art. 10, terá direito a assistência: I-Material, II-A saúde, III-Jurídica, IV-Educacional, V-Social, VI- Religiosa. São destinados a todos os presos independentemente do regime de cumprimento da Pena nos diversos presídios brasileiros. Para reforçar os direitos mencionados na página anterior, assegura a lei expressa no C.P., Lei 7210 de 21/07/1987 artigo 40 e 41 são assegurados uma série de direitos dentre os quais do art. 41: Os presos têm direito a alimentação suficiente, vestuário, ao
4 4 trabalho remunerado, a previdência social, constituição de Pecúlio, distribuição do tempo entre trabalho, descanso e recreação, exercícios de atividades profissionais intelectuais artística e desportiva. Também estão assegurados aos presos: Assistência material, assistência à saúde, assistência, assistência jurídica, educacional e religiosa, a visitas intimas de seus cônjuges ou companheiras e visita familiar. O art. 10 da Lei de Execução Penal estabelece: a assistência ao preso e ao internado é dever do Estado, objetivando prevenir o crime e orientar o retorno à convivência em sociedade, o parágrafo único finaliza, a assistência se estende ao egresso. Considera se egresso de acordo com art. 26 da Lei de Execução Penal: I O liberado definitivo, pelo prazo de um ano a contar da saída do estabelecimento, II O liberado condicional, durante o período de prova. O objetivo da assistência, como está expresso, é prevenir o crime e orientar o retorno à convivência em sociedade. DOUTRINAS Lei de Execução Penal art. 14 2º. Quando o estabelecimento penal não tiver aparelhado para prover a assistência médica necessária, esta será prestada em outro local, mediante autorização da direção do estabelecimento (Mesquita Junior pág. 81, Manual de Execução Penal). Todas as autoridades são obrigadas a respeitar a integridade física e moral do preso, mandamento que pode ser encontrado na C. F. e C. P. art. 38 e na Lei de Execução Penal, art. 40. E apesar declarado em lei, é o preceito mais violado nos estabelecimentos penais brasileiro. O que é possível perceber até a presente data, é que o legislador ordinário não preocupou em tipificar o crime de tortura, nem o de maus-tratos contra o preso, deixando, pois de cumprir esses preceitos legais. Não podem, os presos serem submetidos a quaisquer maus-tratos, castigo e tratamento, desumano, cruel e vexatório ou ainda humilhante. Desse direito decorre que não podem habitar ambiente insalubre e sem a necessária higiene e segurança. As Regras Mínimas para o Tratamento do Recluso, adotado pelas Organizações das Nações Unidas, no seu 1º Congresso sobre Prevenção do Delito e Tratamento do delinqüente em 30/08/1955, estabelece uma série de normas:
5 5 10. Os locais em que ficam os reclusos, especialmente os destinados a alojálos durante a noite, deverão satisfazer as exigências de higiene de acordo com o clima, ser arejado, superfície mínima, iluminação, calefação e ventilação ; 11. Nos locais em que os reclusos tenham de viver ou trabalhar: a) as janelas serão suficientemente grandes, para que o recluso possa ler e trabalhar com luz natural, e que possa entrar ar fresco, haja ou não ventilação artificial; b) A luz deve ser suficiente para que o recluso possa ler e trabalhar sem prejudicar-lhes a vista. 12. As instalações sanitárias deverão ser adequadas satisfazer as suas necessidades (Teles pág. 83). A Resolução nº 1 de 30/03/1999 do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária, recomenda aos Departamentos Penitenciários Estaduais ou órgãos congêneres que seja assegurado o direito à visita íntima aos presos de ambos os sexos, recolhidos em estabelecimentos prisionais. (Mirabete pág. 261) Prevê-se na Lei de Execução Penal o direito à assistência material (fornecimento de alimentos, vestuário, instalações higiênicas e serviços que atendam suas necessidades pessoais: saúde, jurídica, educacional, social e religiosa, e da assistência ao egresso art. 10 LEP). Trabalho do preso art LEP. O Governo Federal, Estadual e Municipal poderão celebrar convênios com a iniciativa privada para implantação de oficinas de trabalho. Estas alterações no art. 34 da LEP foram introduzidas pela Lei 10792/03. (Hiarelle e Dias 168 Pág.) A SAÚDE DO PRESO NO SISTEMA PRISIONAL A assistência não se restringe ao condenado, deve estender-se a sua família. Não pode ser limitada ao prazo de cumprimento da Pena, é o que determina a LEP, é de que a assistência beneficie o egresso. A assistência ao egresso consiste: na orientação e o apoio para reintegra-lo à vida em liberdade; na concessão, quando necessário de alojamento, alimentação, estabelecimento adequado pelo prazo de 2 meses. O prazo poderá ser prorrogado uma única vez, comprovada por declaração do assistente social, o empenho na obtenção de emprego, art. 25 LEP.
6 6 Considera-se egresso de acordo com a Lei art. 26 LEP. O liberado definitivo, pelo prazo de 1 ano a contar da saída do estabelecimento. E o liberado condicional, durante o período de Prova. A assistência material, em um país que a política econômica gira em torno da tentativa de manter a sobrevivência de uma moda, o plano real, intensifica o problema social e com ele o gradativo aumento de desemprego, conseqüentemente da pobreza, fundamental é assistência material aos presos. Fazem parte dessa assistência, o fornecimento de alimentos, vestuário e instalações higiênicas (art. 12 LEP). O estabelecimento disporá de instalações e serviços que atendam aos presos em suas necessidade pessoas, além de locais destinados à venda de produtos e objetos permitidos e não fornecidos pela administração (LEP. Art. 13) Uma alimentação balanceada e de boa qualidade é importante não só porque é direito do preso, mas também porque possibilita a preservação da disciplina interna do estabelecimento penitenciário. São freqüentes as rebeliões decorrentes da insatisfação dos presos com a alimentação que lhes é oferecida. Não obstante o fato de ser fornecida alimentação aos presos, permite-se a entrada de pequenas quantidades de produtos alimentícios nos estabelecimentos prisionais trazidas por familiares, nos dias de visitas. O fato de ser permitido a entrada de alimentação não deve ser entendida como desobrigação do Estado, podendo transferi-la para os familiares do preso. Ao contrario, o Estado deve, inclusive, oferecer alimento especial para os doentes. A higiene da cela é dever do condenado que também tem por dever conservar os objetos de uso pessoal. Ao estado sabe fornecer os meios adequados e necessários para sua higiene pessoal e local em que estiver recolhido. Sobre o assunto, preceitua as regras mínimas para o tratamento do recluso. As instalações de banho e ducha deverão ser adequadas para que cada recluso possa tomar banho ou ducha a uma temperatura adaptada ao clima e com a freqüência exigida pela higiene geral, segundo cada estação e região geográfica. Todos os locais freqüentados pelos reclusos deverão ser mantidos limpos e em perfeito estado de conservação. (Mesquita Junior, p.80, 1999). Serão exigidos dos reclusos, higiene pessoal, e para este fim, eles disporão de água, artigos de asseio indispensáveis a sua saúde e limpeza. Facilitar-se-ão aos reclusos meios para que possam cuidar do cabelo e barba, a fim de que se apresentem corretamente e conservem o respeito de si mesmo, para tanto deverão banhar-se e barbear, cortar os cabelos regularmente.
7 7 Quanto ás roupas de vestir, quando não lhes permitir usar as próprias roupas, recebê-las-ão apropriadas ao clima e para manter a boa saúde. Estas roupas não podem de jeito nenhum ser degradantes ou humilhantes. Devem ser limpas e conservadas, as roupas intímas mudadas e lavados com freqüência necessária para manter a higiene. CIRCUNSTÂNCIAS EXCEPCIONAIS Caso o recluso se afaste do estabelecimento para fins autorizados, ser-lhe a permitido usar suas próprias roupas ou vestimentas que não chamem atenção. Quando retornarem deverão ser providenciadas roupas limpas e utilizáveis. Cada recluso disporá em conformidade com usos locais e nacionais de uma cama, e roupa de cama suficientes e individuais, mantidos de forma convenientemente e mudados com regularidade, a fim de assegurada a limpeza respectiva. Todo recluso recebera da administração, nas horas de costume, alimentação de boa qualidade, bem preparada e servida, cujo valor nutritivo seja suficiente para a preservação de sua saúde e de suas forcas todo recluso deverá poder servir-se de água potável quando dela necessite. (Mesquita Junior, pág., 1999). A assistência material não é exclusiva do preso. Estende-se ao egresso, visando, evitar a reincidência. Dessa forma prevê a LEP. Na Lei de Execução Penal esta estabelecida que a assistência a saúde do preso e do internado de caráter preventivo e curativo compreenderá atendimento médico farmacêutico e odontológico. Quando o estabelecimento não estiver aparelhado para promover a assistência medica necessária será prestada em outro local mediante autorização do estabelecimento,( LEP art. 14). Quanto as detentas, deve haver instalações especiais que visa o tratamento das reclusas grávidas, das que deram a luz e das adolescentes. Sempre que possível, serão tomado as medias para que o parto seja feito em Hospital Civil. Caso a criança nasça no estabelecimento não deve constar na certidão de nascimento. LEP. Arts. 12 e 13. Nos Estabelecimento Penais, quando permitir a permanência de seus bebes, deverão ser providenciados as creches, com pessoal capacitados e profissionais para que quando os filhos não estiverem com as mães estejam bem cuidadas na creche. É dever do medico examinar cada recluso, logo que possível, após o seu ingresso na prisão, e todas as vezes que for solicitado casa haja necessidade, para verificar se a casos de enfermidade física
8 8 ou mental e tomar as medidas cabíveis, se necessário o isolamento do detento suspeito de enfermidade infecciosa ou contagiosa, deficiência física ou mentais que impossibilite o recluso de desenvolver atividade no presídio, ou mesmo trabalhar fora do recinto prisional, sua capacidade de reingresso prisional, sua capacidade de reingresso na sociedade. O médico será encarregado de zelar física e mental dos reclusos. Deverá visitar periodicamente todos os reclusos enfermos e os que se queixarem estar doentes e que inspiram cuidado. O Diretor deverá receber do médico o relatório detalhado de cada recluso e da enfermidade que porta, afim de que a modalidade de reclusão não venha agravar mais a saúde do recluso, como por exemplo com a reclusão prolongada. Será da competência do médico quanto a alimentação: Quantidade, qualidade, forma que deve ser preparada e a distribuição dos alimentos. A higiene e o asseio do estabelecimento, dos reclusos, das roupas de cama, das condições sanitárias, calefação, iluminação, ventilação, a educação física e desportiva se não for organizada por pessoal especializado. Compete ao médico notificarão diretor caso haja necessidade de transferência para tratamento psiquiátrico ou de enfermidades graves.(mesquita Junior, pág.82, 1999). O diretor tomará ciência dos relatórios e conselho médico em conformidade com as regras do art. 52, II e 26, no caso de acolher adotará as medidas necessárias de acordo com as recomendações. Quando não concordar ou não for de sua competência, deverá transmitir o mais rápido possível à autoridade superior as informações médicas e seu parecer. No presídio a assistência médica é complicada, insuficiente apesar de ser um Direito do Ser Humano. Uma vez que o presídio não ofereça assistência a saúde adequada em conformidade com a Lei, deverá providenciar para transferir a outros hospitais que ofereça condições adequadas para que receba tratamento necessário: física e Psicológica. QUANTO AO FUNCIONAMENTO DO SISTEMA DE SAÚDE A saúde dos presos no sistema prisional encontra-se precária uma vez que deveria contar com uma equipe médica integrada formada por um médico, um enfermeiro, um dentista, um psicólogo, um auxiliar de enfermagem, um auxiliar de consultório odontológico e um assistente social, entre outros.
9 9 No entanto a grande maioria dos estabelecimentos de prisão provisória e penitenciárias visitados pelo Relator Especial caracterizavam-se por uma falta de recursos médicos, tanto no que se refere ao quadro de pessoal qualificado quanto a medicamentos 1. Além das más instalações e falta de atendimento médico, os presos alegam ser ameaçados de espancamento quando pedem atendimento médico. Em decorrência disso doenças comuns que afetam um grande número de presos, tais com erupções cutâneas, resfriados e gripe, raramente são tratadas. No presídio, a assistência à saúde é insuficiente, e, no entanto é um direito e os presídios que não tiver condições de oferecer a assistência adequada, deverá providenciar para oferecimento das condições adequadas, o mínimo para que o condenado a receba em outro lugar (Teles, 2003). OS PRESÍDIOS E CASAS DE CUSTÓDIA Para compreender a superlotação dos presídios, é necessário entender como é possível que os presídios brasileiros como FEBEM e outros núcleos de custódia ficam superlotados. As causas: as pessoas cometem crimes a todos os instantes, os motivos vão desde a impulsividade, a fatores sociais, mais também ou natureza estruturais como as desigualdades sociais e econômicas. Segundo o sociólogo americano John Laub são as oportunidades que fazem com que elas executem os crimes. É neste sentido que se deve trabalhar para diminuir a criminalidade, combater o tráfico de entorpecentes, o uso de armas de fogo e as gangues. 2 Em entrevista concedida a Revista Veja o Sociólogo e criminalista, indica como sendo uma saída para combater os crimes mais violentos o trabalho das autoridades, policiais, promotores em conjunto. Assim, as sentenças e os processos são mais rápidos e as possibilidades de condenação eficazes são maiores. Podendo até contribuir para que alguns criminosos possam desistir da profissão criminosa e alguns fatos que contribuem para tal, como a eficácia no cumprimento da pena,(veja,pág.09,13/02/2002). Quanto maior o numero de criminosos mais difícil será fazer com que valha os direitos do preso, assegurado na constituição e no Código Penal. Uma vez que não há celas 1 acesso em 31/03/2005 SALGADO, Eduardo, Tem Solução, Veja, 2002, p.09
10 10 suficientes para tantos presos e que a política administrativa se mostra falha neste sentido. De um lado mais e mais criminosos transgridem a Lei e cometem mais crimes. E de outro o sistema carcerário não consegue cumprir o que determina a lei constitucional, e o Código Penal, no que diz respeito aos direitos dos presos, a assistência médico-hospitalar, ao trabalho etc. CONCLUSÃO Da assistência medica hospitalar do preso e internado. Como é possível verificar no decorrer desse artigo, o preso e internado é amparado por uma série de direitos estabelecidos na CF, arts.5º e 6º (quinto e sexto) que traz, somos iguais perante a lei sem distinção de qualquer natureza, como pessoa humana. O art. 6º identificamos uma série de direitos exemplo inciso LXIII, o preso será informado de seus direitos entre os quais o de permanecer calado, a assistência da família e do advogado. Dos direitos sociais: art. 6º, são direitos sociais, a educação, a saúde, o trabalho, o lazer, a segurança, a previdência social, a prestação a maternidade e a infância, a assistência aos desempregados na forma desta Constituição. Já a assistência ao preso e internado é dever do Estado, com objetivo de prevenir e orientar o retorno a convivência em sociedade. No art. 11 abrangem uma série de direitos: material, a saúde, jurídica e religiosa. Os doutrinadores como Mesquita Junior, Mirabete, Damásio, Fernando Lopez, os sociólogos e criminalistas discorrem em suas doutrinas sobres esses direitos assegurados em lei, pois uma vez presos perderam a sua liberdade, e não a condição de pessoa humana. Mesquita Junior nos reporta da função do médico no sistema Prisional que é informar ao diretor das condições de saúde, atividade física, e da alimentação e no caso de transferência para tratamento das doenças de maior gravidades em outros hospitais públicos, tudo através de relatório informativo sobre o preso. Descreveu a assistência médica dos condenados como sendo complicada e insuficiente, buscando solucionar tais situações de emergência nos hospitais estaduais e municipais. O sociólogo e criminalista, aponta uma das possíveis saída para os crimes mais grave o trabalho das autoridades competentes combate ao crime, trabalhar em conjunto: autoridades, policiais e promotores, juízes.
11 11 BIBLIOGRAFIA TELES, Ney Moura. Direito Penal. Parte Geral V. II. Led. Editora de Direito São Paulo, MIRABETE, Julio Fabrini. Manual de Direito Penal. Ed. 21 S. Paulo: Atlas, V.I. Art. 1º a 120 do C.P. Veja. Eduardo Barella, Os Porões dos EUA, p.53, 05/05/2004. Veja. Mônica Weiberg. A casa Finalmente Vai cair.p.86, 23/03/05. Veja. Eduardo Salvado, Tem Solução,p.09, 13/02/2002. JUNIOR, Sídio Rosa Mesquita. Manual de Execução Penal: Teoria e Prática de acordo com a Lei nº 9714/98. São Paulo. Atlas: Crise na Execução Penal (II): Da Assistência Material a Saúde /03/2005. Normas Penitenciárias 02.html - 31/03/2005 O Trabalho é Obrigatório ao Preso Probidade e Eficiência Administrativa /03/2005 Brasil Segurança avançando na segurança /04/2005 Cartilha dos Direitos e Deveres do Preso
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