Caracterização de Revestimentos Interiores Antigos Portugueses

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1 3º Congresso APFAC Lisboa, LNEC, 18 e 19 de Março de 2010 Caracterização de Revestimentos Interiores Antigos Portugueses T. Freire, A. Santos Silva, M. R. Veiga e J. de Brito

2 INTRODUÇÃO CONTEXTO - Preservação do património construído - Intervenções sustentáveis - Uso de materiais compatíveis

3 INTRODUÇÃO MOTIVAÇÃO - Escassez de estudos sobre este assunto - Preservação dos estuques de gesso portugueses

4 INTRODUÇÃO Caracterização de Revestimentos Interiores Antigos Portugueses

5 INTRODUÇÃO Caracterização de Revestimentos Interiores Antigos Portugueses

6 INTRODUÇÃO Caracterização de Revestimentos Interiores Antigos Portugueses

7 INTRODUÇÃO Caracterização de Revestimentos Interiores Antigos Portugueses

8 INTRODUÇÃO Caracterização de Revestimentos Interiores Antigos Portugueses

9 INTRODUÇÃO Caracterização de Revestimentos Interiores Antigos Portugueses

10 INTRODUÇÃO Caracterização de Revestimentos Interiores Antigos Portugueses

11 OBJECTIVOS Caracterização dos estuques de gesso antigos portugueses - Vários períodos (Romano, Árabe, Barroco e Pós-Barroco) Desenvolvimento de novos produtos, para o restauro e/ou conservação - Várias dos regiões existentes (Norte, Centro e Sul) Estuques séc. XIX e XX Estudos de compatibilidade entre os novos materiais e os antigos

12 METODOLOGIA Materiais Selecção e recolha de amostras de revestimentos interiores de paredes de edifícios antigos diferentes épocas, diferentes zonas geográficas e diferentes tipos de edifícios: - Visitas a centros de recolha e armazenamento de materiais arqueológicos - períodos romano e islâmico; - Visitas a edifícios antigos estucados, a necessitar de intervenção, ou com intervenções em curso, para recolha de materiais originais, devidamente datados e sem patologias associadas - restantes períodos.

13 METODOLOGIA Materiais - Período Romano (séc. I a.c. VI d. C.) Coimbra 2. Conímbriga 3. Cacela Velha 3 Cacela Conímbriga Velha (séc. IV I a.c. d.c. V VI d.c.)

14 METODOLOGIA Materiais - Período Islâmico (séc. X XIII) 1. Almodôvar 2. Silves 3. Loulé Tavira Almodôvar (séc. X-XIII) Loulé (séc. XII-XIII) Castelo de Silves (séc. XII-XIII)

15 METODOLOGIA Materiais - Séc. XVI 1. Tomar 1 Charola do Convento de Cristo Fragmentos de painéis de estuque relevado

16 METODOLOGIA Materiais - Período Barroco (séc. XVII XVIII) Porto 2. Coimbra 3. Lisboa 3 4. Montemor- -o-novo 5. Loulé 6. Faro 7. Cacela Velha Capela Capela da do Universidade Santíssimo, de Coimbra Sé do Porto (séc. (séc. XVII) XVIII) Palácio Convento Rodrigues da de Saudação Matos Montemor-o-Novo Lisboa (séc. XVIII) (séc. XVII)

17 METODOLOGIA Materiais - Período Pós-Barroco (séc. XIX XX) Fafe 2. Porto 3. Coimbra 4. Leiria 5. Lisboa 6. Estoi 7. Tavira Salão Edifício Árabe R. Duques do Palácio de Bragança, da Bolsa, Porto Lisboa (séc. (séc. XIX-XX) XIX) Cine Palácio -Teatro de Estoi de Fafe (séc. (séc. XIX-XX) XX)

18 RESULTADOS EXPERIMENTAIS DRX Revestimentos de cal gesso aérea

19 RESULTADOS EXPERIMENTAIS DRX Período histórico Romano (I a.c. - VI d.c.) Islâmico (séc. X - XIII) Renascimento (séc. XVI) Barroco (séc. XVII - XVIII) Pós-Barroco (séc XIX XX) Casos de estudo * Mesquita de Mértola, LNEC, 2006 Amostras analisadas * 27 * Compostos cristalinos identificados Calcite, Quartzo e outros (feldspato, mica, aragonite) Calcite, Quartzo, Gesso (3 amostras)* e outros (feldspato, goetite) 1 7 Gesso e vestígios de Quartzo Calcite, Gesso (5 amostras), Quartzo e outros (magnesite, anidrite, rutilo) Gesso (27 amostras), Calcite e outros (quartzo, hematite, anidrite, aragonite)

20 CONCLUSÕES Principais constituintes dos revestimentos interiores de paredes de edifícios antigos portugueses (91 amostras analisadas): Período Romano - Calcite e Quartzo; Período Islâmico - Calcite e Quartzo, mas já aparece Gesso em construções de elevado valor histórico-artístico e arquitectónico (castelo de Silves e mesquita de Mértola) função ornamental;

21 CONCLUSÕES Principais constituintes dos revestimentos interiores de paredes de edifícios antigos portugueses (91 amostras analisadas): Séc. XVI Charola do Convento de Cristo, Tomar painéis de elevado valor histórico-artístico (época manuelina), únicos no nosso país, inteiramente de estuque de Gesso relevado - função ornamental; Período Barroco - Calcite e Gesso, este último apenas nos casos de estudo do séc. XVIII, predominantemente em ornatos, mas também já se encontra, como composto secundário, em alguns revestimentos lisos;

22 CONCLUSÕES Principais constituintes dos revestimentos interiores de paredes de edifícios antigos portugueses (91 amostras analisadas): Período Pós-Barroco - O Gesso começou a ser o material predominante a partir da 2ª metade do séc. XIX, até ao advento de novos materiais, em meados do séc. XX, sendo, em muitos casos, misturado com cal aérea: a) decorações previamente fundidas o gesso é o principal constituinte (> 80%);

23 CONCLUSÕES Principais constituintes dos revestimentos interiores de paredes de edifícios antigos portugueses (91 amostras analisadas): Período Pós-Barroco b) estuques para camadas de preparação ou para moldar em obra a proporção gesso / calcite é de cerca de 1:1 (50% de cada), parecendo diminuir em função do balanço entre dificuldade de execução versus tempo de aplicação necessário; c) estuques lisos são habitualmente aplicados em mais de uma camada, sendo os teores de gesso / calcite aproximadamente de 30%/ 70%, ou menos.

24 MUITO OBRIGADA PELA VOSSA ATENÇÃO! Trabalho de investigação financiado pela bolsa de doutoramento SFRH/BD/40128/2007

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