CICLO CELULAR, ONCOGÊNESE E DIFERENÇA ENTRE CÉLULAS NORMAIS E CANCEROSAS

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1 CICLO CELULAR, ONCOGÊNESE E DIFERENÇA ENTRE CÉLULAS NORMAIS E CANCEROSAS INTRODUÇÃO Do Total de 58 milhões de mortes no mundo no ano de 2005, o câncer foi responsável por 13% de todas as mortes. A estimativa mundial é de que esse número aumente ainda mais, principalmente nos países desenvolvidos. 1 No Brasil as estimativas não são diferentes, e indicam que para o ano de 2009 ocorrerá novos casos de câncer. 1 A oncogênese na maioria dos casos é causado por mutação ou por alguma outra ativação anormal de genes que controlem a atividade celular (crescimento e mitose). 2 Para a compreensão do desenvolvimento do câncer inicialmente se faz necessário conhecer o ciclo celular normal. Oncogênese designa o processo de desenvolvimento de uma neoplasia, desde as alterações mais precoces no DNA até a formação de uma neoplasia que pode por em risco a vida do hospedeiro O termo neoplasia significa literalmente novo crescimento. Uma neoplasia, segundo Wiils 2 é: uma massa anormal de tecido, cujo crescimento ultrapassa e não é coordenado com os tecidos normais e persiste de maneira excessiva após o término do estímulo que induziu a mudança. Essa massa anormal é chamada por muitos de autônoma, porém talvez não seja indicado, uma vez que ela é completamente dependente de seu hospedeiro para nutrição e aporte sanguíneo 2. Esse crescimento desordenado ocorre devido aos oncogenes, que são genes promotores do crescimento celular autônomo, por vezes mediados por suas oncoproteínas 2. Seus equivalentes normais são chamados protooncogenes. As principais classes de protooncogenes reguladores do crescimento normal são: os genes promotores do crescimento, os inibidores do crescimento dos supressores do tumor, os genes da morte celular programada (apoptose) e os genes envolvidos no reparo de DNA 2. As alterações essenciais que levam à oncogênese são 2 : auto-suficiência nos sinais de crescimento insensibilidade aos sinais inibidores de crescimento evasão da apoptose defeitos no reparo do DNA

2 potencial infinito de replicação angiogênese mantida capacidade de invadir e metastatizar Os estímulos para que essas alterações ocorram são diversos, estando mutações hereditárias como agentes ambientais. Agentes carcinogênicos ou oncogênicos ambientais são aqueles capazes de promover dano genético não letal, eles podem ser agrupados de acordo com sua natureza, sendo: Biológicos 3 : Schistossoma mansoni, Helicobacter pylori, Schistossoma haematobium, Opistorchis sinensis, Taenia multiloculari, vírus do papiloma humano, vírus da hepatite C e B, vírus Epstein Barr, vírus do Sarcoma de Kapossi, vírus linfotrópico T humano. Físicos: radiação (UVB, Raio X). Químicos: tabaco, álcool, hidrocarbonetos polibezênicos, gás mostarda, ciclofosfamida, clorambucil, aminas aromáticas, corantes azo, aflatoxia B1, asbestos, arsênico, cloreto de vinil. CICLO CELULAR O ciclo celular é a base para a reprodução de todos os organismos e sua função não está apenas relacionada com a formação de novas células, e sim assegurar que o processo se realize de forma devida e com o controle adequado. O ciclo celular basicamente se divide em duas fases: (1) a intérfase, que é subdividida em G 1, S e G 2 e (2) a mitose subdividida em prófase, metáfase, anáfase, telófase e citocinese. 4 Figura 1: Ciclo celular e suas divisões 2

3 Intérfase A fase G 1 é considerada o início de um novo ciclo, período anterior da replicação, período este que se acumula ATP necessário para a intensa atividade bioquímica. Ocorre aumento da quantidade de enzimas, replicação das organelas, causando um aumento celular. As células nesta fase podem entrar em uma fase de repouso e ausência de crescimento, conhecida como G 0, que pode durar dias, semanas ou anos antes de proliferarem-se ou nunca mais dividirem-se, como é o caso de neurônios maduros, fibras musculares esqueléticas. 5,6 Adquirindo um tamanho suficiente, as proteínas sintetizadas e o ATP necessário, a célula começa a replicação do DNA através da fase S (síntese). 5 O código genético de cada indivíduo está disperso no núcleo celular e associado a histonas formando a cromatina, ele é composto de moléculas extremamente longas de DNA, com estrutura de dupla hélice. O DNA é a combinação de uma molécula de ácido fosfórico, uma molécula de desoxirribose e uma das quatro bases para formar um nucleotídeo acídico (adenina, guanina, citosina e timina). 4,5 O ácido fosfórico e a desoxirribose formam as duas fitas helicoidais que são a estrutura da molécula de DNA; as bases nitrogenadas ficam entre as duas fitas, ligando-as através de ligações cruzadas fracas (pontes de hidrogênio). Tal ligação segue uma regra onde, a base purínica adenina se liga ao filamento oposto com a base pirimidínica timina, e a base purínica guanina se une à base pirimidínica citosina. 4 A maioria das funções da célula acontecem no citoplasma, no entanto o DNA fica localizado no núcleo, e para produzir as proteínas é necessário um intermediário que atue no citoplasma. O código genético se transferido para esse meio sofre uma transcrição, formando o RNA mensageiro. Para isso a molécula de DNA é separada, as bases purinas e pirimidina se projetam para cada lado da fita e uma das fitas é usada como molde para a síntese de uma molécula de RNA. 6 Os tripletos de código de DNA (cada três bases sucessivas é uma palavra do código controlam a seqüência de aminoácidos em uma molécula de proteína que é sintetizada na célula) chamados de códons controlarão a seqüência de aminoácidos em uma proteína a ser sintetizada no citoplasma celular. Quando as duas fitas de DNA se separam temporariamente identifica-se no início de cada gene uma seqüência de nucleotídeos chamada de promotor. A RNA polimerase reconhece esse promotor através de uma estrutura complementar 3

4 ligando-se a ele. Ligada, a RNA polimerase causa o desenrolamento de cerca de duas voltas da hélice de DNA e a separação das duas fitas. Conforme cada estágio do movimento ocorre adição de um novo nucleotídeo ativado ao final da cadeia de RNA em formação. 4,7 Para ficarem ligadas, é estabelecida uma ponte de hidrogênio entre a base seguinte no filamento de DNA e a base de um nucleotídeo de RNA. Assim, a polimerase cliva dois dos três fosfatos de cada um dos nucleotídeos de DNA, a energia liberado nessa clivagem é usada para formar a ligação covalente entre o fosfato restante, no nucleotídeo, e a ribose no final da cadeia de RNA em formação. 4,7 Terminada a seqüência do gene a RNA polimerase encontra a seqüência de terminação de cadeia, esta faz com que a cadeia de recém formada e a polimerasse se separem da fita de DNA. Conforme o novo filamento de RNA é formado, as fracas pontes de hidrogênio com a fita de DNA se rompem, pois o DNA tem uma grande afinidade para se religar à fita complementar de DNA. Assim a cadeia de RNA se solta e se direciona para o citoplasma passando através dos poros do núcleo. 4,7 Esse RNA mensageiro é traduzido de sua extremidade 5 para a sua extremidade 3 produzindo uma proteína, para isso deve ocorrer a montagem dos componentes do sistema de tradução. O RNAm entra em contato com um ribossomo, e o primeiro desliza sobre o ribossomo, começando por uma seqüência de bases chamada de códon de iniciação de cadeia, promovendo a leitura e produzindo moléculas de aminoácidos. 4,7 RNA transportador age como carreador para transportar um tipo específico de aminoácido para os ribossomos, onde as moléculas de proteína estão se formando. Nos ribossomos, cada tipo específico de RNAt reconhece um determinado códon no RNAm através do anticódon (as bases do anticódon combinam-se frouxamente por pontes de hidrogênio com as bases do códon do RNAm) e entrega o aminoácido no local adequado da cadeia da molécula de proteína em formação. 4,7 Da mesma forma, para que ocorra a replicação de toda a molécula de DNA dos cromossomos, a dupla hélice deve ser separada, permitindo o pareamento de bases, através da DNA polimerase, que se adere a um filamento da molécula, e se move ao longo da fita molde, enquanto outra enzima, a DNA ligase, catalisa a ligação dos sucessivos nucleotídeos de DNA uns aos outros, usando ligações fosfato de alta energia para energizarem essa ligações. 4 4

5 A formação de cada nova fita de DNA ocorre simultaneamente em centenas de segmentos ao longo da cadeia de cada uma das fitas da hélice, até que toda ela seja replicada. Então, as extremidades das subunidades são unidas pela DNA ligase. 4 Cada fita de DNA recém formada permanece aderida por pontes de hidrogênio ao filamento de DNA original, que serviu como molde. As duas fitas então, se enrolam em hélice. 4 Uma vez duplicado os cromossomos para formar as duas cromátides a mitose segue em questão de 1 a duas horas. 4 Porém antes da mitose se iniciar ainda a célula passa pela fase G2, uma preparação, ocorre divisão eqüitativa do material genético, onde todas as organelas e toda a maquinaria necessária para a sobrevida das duas células filhas. A cromatina que foi recém duplicada começa a condensar lentamente em uma forma compacta chamada de cromossomo. 4,5 Figura 2: Relação de quantidade de DNA ao longo do ciclo celular Mitose Com a cromatina condensada a membrana nuclear se rompe, marcando o início da prófase (Figura 3) e o citoesqueleto se organiza para formar o fuso mitótico através da polimerização dos microtúbulos, os centríolos deslizam e se separam um do outro pela formação do fuso mitótico. 4,5 5

6 Figura 3: Prófase Durante a metáfase (Figura 4)outros microtúbulos crescem radialmente de cada par de centríolos, denominado áster, em cada extremidade da célula. Alguns dos microtúbulos penetram na membrana nuclear e ajudam a separar os dois conjuntos de cromátides, acredita-se que isso ocorra porque os espinhos microtubulares das duas ásteres, onde eles se interdigitam para formar o fuso mitótico, se empurram e se separam. Existem motivos para se acreditar que minúsculas moléculas de proteína contráteis, chamadas de moléculas motoras, talvez compostas da proteína actina, se estendam entre os respectivos fusos e, em uma ação de passos semelhante à que ocorre no músculo, fazem os espinhos deslizarem um sobre o outro em direções opostas. Simultaneamente, as cromátides são firmemente puxadas pelos microtúbulos a elas aderidos para o próprio centro da célula, alinhando-se para formar a placa equatorial do fuso mitótico. 4,5 Figura 4: Metáfase Na anáfase (Figura 5), as duas cromátides de cada cromossomo são separadas no centrômero. Um desses conjuntos de cromátides é puxado em direção a uma áster mitótica e o outro é puxado em direção a outra áster, enquanto os dois pólos da célula em divisão são empurrados, separando-se. 4,5 6

7 Figura 5: Anáfase Por fim, os dois conjuntos de cromossomos filhos estão completamente separados, dando origem a telófase (Figura 6) Então, o aparelho mitótico se dissolve, e nova membrana nuclear se desenvolve ao redor de cada conjunto de cromossomos. Esta membrana é formada de partes do retículo endoplasmático que já estão presentes no citoplasma. Logo após, a célula sofre uma constrição no centro dividindo entre os dos núcleos, chamado de citocineses mediante ao movimento de contração da actina e miosina. 4,5 Figura 6: Telófase e citocinese ONCOGÊNESE A transformação começa com uma célula sofrendo uma lesão genética não-letal (adquirida ou herdada) e tendo uma expansão clonal. Quatro grupos de genes reguladores normais constituem o principal alvo de lesão genética. São eles: os protooncogenes reguladores do crescimento, os genes reguladores da apoptose, os genes envolvidos no reparo do DNA e os genes inibidores do crescimento dos supressores do tumor. 2 Os oncogenes derivam de protooncogenes, que são responsáveis pelo crescimento e diferenciação normais da célula. A descoberta dos oncogenes foram descobertos em sua foram indireta, dentro do genoma de retrovírus de 7

8 transformação aguda, pelos ganhadores do Nobel de 1989, Harold Varnus e Michael Bishop. 2 A transformação de protooncogene em oncogene se dá por dois mecanismos: alteração na estrutura do gene, resultando na síntese de uma oncoproteína, que exerce uma função aberrante; ou por alteração na regulação da expressão gênica, resultando na produção aumentada ou inapropriada da proteína de promoção do crescimento celular normal. Algumas lesões específicas causadas no protooncogene são: mutações puntiformes, rearranjos cromossômicos (inversões e translocações) e amplificação gênica. Essas mutações podem decorrer de vários fatores oncogênicos, como radiação, tabaco, álcool, vírus e outros. 3 A partir do momento da lesão gênica, inicia-se a codificação de oncoproteínas, que são semelhantes às proteínas normais, mas destituídas de elementos reguladores importantes e sua produção é independente de fatores de crescimento ou sinais externos. Essas proteínas produzem conseqüências celulares, como excesso dos genes de fator de crescimento, fazendo com que a célula libere grande quantidade desses fatores; além de promover alteração nos receptores dos fatores de crescimento, mantendo-os continuamente ativos ou com aumento da sua expressão na membrana celular sem a ligação com o fator de crescimento. Outra ação importante das oncoproteínas é a sinalização mitogênica, através de proteínas transdutoras de sinais, estimulando a passagem da célula da fase G0 para a fase S, como por exemplo o gene RAS que apresenta versões modificadas em 15 a 20% dos tumores humanos. Uma esperança futura é a incapacitação desse gene, que ainda não foi atingida. 8 Muitas células neoplásicas desenvolvem a capacidade de sinteizar seus próprios fatores de crescimento, sem a necessidade de estímulos externos, tornando-se capazes de um crescimento autócrino. Apesar de extensa documentação sobre esse quesito, ele sozinho não é suficiente para a transformação neoplásica, necessitando estar associado a outros fatores para tal desenvolvimento. Diversos oncogenes que codificam receptores de crescimento também já foram descritos, como por exemplo o protooncogege RET, em receptor para a tirosina quinase, presente nas células parafoliculares C da tireóide. Quando o RET apresenta-se alterado ocorre dimerização e ativação contínua da célula, levando a um carcinoma medular familial da tireóide. 2 8

9 As proteínas transdutoras de sinal normais, quando substituídas por oncoproteinas com a mesma função também podem induzir a diferenciação neoplásica. A melhor proteína dessa classe descrita é a RAS, que inclusive apresenta diversas mutações e está associada a diversos tumores, estando localizada estrategicamente no folheto interno da membrana plasmática. 8 Os genes supressores do tumor, nome equivocado, visto que a função destes é regular o crescimento celular e não impedir a formação do tumor Os sinais inibidores utilizam-se de receptores e transdutores de sinais para realizar seus efeitos. Alguns desses genes são: gene Rb, gene p53, genes BRCA1 e BRCA2, KLF6 que localizam-se no núcleo; NF-2 no citoesqueleto; NF-1 no aspecto interno da membrana plasmática; Receptor de TGF-Beta e caderina E na superfície celuar; e APC/Beta-catenina, PTE, SMAD2 e SMAD4 no citosol. Em caso de deleção de algum desses genes, ou mesmo de mutações que estes venham a sofrer, inicia-se um crescimento desenfreado das células, originando um tumor. Sendo o primeiro gene supressor do tumor descoberto o gene RB é bem descrito na literatura médica 9. A proteína RB produzida por esse gene exerce função chave na regulação do ciclo celular. O oncogene RB está em constante estado hiperfosforilado fazendo livre e constante a passagem da fase G1 para S do cilco celular. Os genes que regulam a apoptose têm papel importante na oncogênese, a exemplo do p53 que é chamado de guardião do genoma, pois uma alteração em determinados genes supressores pode inibir sua ação, tanto impedindo que a célula tumoral entre em apoptose, quanto resgatando ela do início do processo. Além de prejudicar o efeito de radio e quimioterapia, visto que ambas visam lesar as células esperando que os genes reguladores da apoptose identifiquem essas lesões e induzam a mesma ao processo de apoptose. O gene p53 está localizado no cromossoma 17p13.1 e é o alvo mais comum das alterações genéticas em tumores humanos, estando alterado em pouco mais de 50% dos casos 10. A perda homozigotica deste gene é notável porque pode ocorrer virtualmente em todos os tipos de câncer, parte explicada por suas atividades funcionais, que envolvem a parada do ciclo celular e o início d apoptose em resposta a lesão do DNA. Enfim, os genes que reparam o DNA também estão envolvidos no processo. Se por alguma razão, esses genes não atuarem tanto nos defeitos induzidos no DNA, 9

10 quanto nos erros ocorridos durante o processo de replicação, poderá se desenvolver uma nova via de transformação neoplásica. Sabe-se que existe um maior risco de desenvolvimento de câncer em indivíduos que nascem com uma mutação nesses genes, pois já são heterozigotos para a alteração, vale lembrar que para algumas alterações isso já é suficiente como, por exemplo, os oncogenes promotores do crescimento. Em resumo: A transformação começa com uma célula sofrendo uma lesão genética não-letal (adquirida ou herdada) e tendo uma expansão clonal. Quatro grupos de genes reguladores normais constituem o principal alvo de lesão genética. Os oncogenes derivam de protooncogenes, que são responsáveis pelo crescimento e diferenciação normais da célula. Auto- suficiência nos sinais de crescimento Fatores de Crescimento Receptores do fator de crescimento Proteínas Transdutoras de Sinal 4 Fatores de Transcrição Ciclinas e Quinases Ciclinas-dependentes A transformação de protooncogene em oncogene se dá por dois mecanismos: alteração na estrutura do gene, resultando na síntese de uma oncoproteína, que exerce uma função aberrante; ou por alteração na regulação da expressão gênica, resultando na produção aumentada ou inapropriada da proteína de promoção do crescimento celular normal. Algumas lesões específicas causadas no protooncogene são: mutações puntiformes, rearranjos cromossômicos (inversões e translocações) e amplificação gênica. A partir do momento da lesão gênica, inicia-se a codificação de oncoproteínas, que são semelhantes às proteínas normais, mas destituídas de elementos reguladores importantes e sua produção é independente de fatores de crescimento ou sinais externos. Essas proteínas produzem conseqüências celulares, como excesso dos genes de fator de crescimento, fazendo com que a célula libere grande quantidade desses fatores; além de promover alteração nos receptores dos fatores de crescimento, mantendo-os continuamente ativos ou com aumento da sua expressão na membrana celular sem a ligação com o fator de crescimento. Outra 10

11 ação importante das oncoproteínas é a sinalização mitogênica, através de proteínas transdutoras de sinais, estimulando a passagem da célula da fase G0 para a fase S, como por exemplo o gene RAS que apresenta versões modificadas em 15 a 20% dos tumores humanos. Muitas células neoplásicas desenvolvem a capacidade de sinteizar seus próprios fatores de crescimento, sem a necessidade de estímulos externos, tornando-se capazes de um crescimento autócrino. Apesar de extensa documentação sobre esse quesito, ele sozinho não é suficiente para a transformação neoplásica, necessitando estar associado a outros fatores para tal desenvolvimento. Diversos oncogenes que codificam receptores de crescimento também já foram descritos, como por exemplo o protooncogege RET, em receptor para a tirosina quinase, presente nas células parafoliculares C da tireóide. Quando o RET apresenta-se alterado ocorre dimerização e ativação contínua da célula, levando a um carcinoma medular familial da tireóide. 2 As proteínas transdutoras de sinal normais, quando substituídas por oncoproteinas com a mesma função também podem induzir a diferenciação neoplásica. A melhor proteína dessa classe descrita é a RAS, que inclusive apresenta diversas mutações e está associada a diversos tumores, estando localizada estrategicamente no folheto interno da membrana plasmática. 8 Genes Supressores do tumor Gene RB Gene P53 5 Via da APC/Beta Catenina Os genes supressores do tumor, nome equivocado, visto que a função destes é regular o crescimento celular e não impedir a formação do tumor Os sinais inibidores utilizam-se de receptores e transdutores de sinais para realizar seus efeitos. Alguns desses genes são: gene Rb, gene p53, genes BRCA1 e BRCA2, KLF6 que localizam-se no núcleo; NF-2 no citoesqueleto; NF-1 no aspecto interno da membrana plasmática; Receptor de TGF-Beta e caderina E na superfície celuar; e APC/Beta-catenina, PTE, SMAD2 e SMAD4 no citosol. Em caso de deleção de algum desses genes, ou mesmo de mutações que estes venham a sofrer, inicia-se um crescimento desenfreado das células, originando um tumor. Os genes que regulam a apoptose têm papel importante na oncogênese, a exemplo do p53 que é chamado de guardião do genoma, pois uma alteração em 11

12 determinados genes supressores pode inibir sua ação, tanto impedindo que a célula tumoral entre em apoptose, quanto resgatando ela do início do processo. Além de prejudicar o efeito de radio e quimioterapia, visto que ambas visam lesar as células esperando que os genes reguladores da apoptose identifiquem essas lesões e induzam a mesma ao processo de apoptose. O gene p53 é o alvo mais comum das alterações genéticas em tumores humanos. A perda homozigotica deste gene é notável porque pode ocorrer virtualmente em todos os tipos de câncer, parte explicada por suas atividades funcionais, que envolvem a parada do ciclo celular e o início d apoptose em resposta a lesão do DNA. Enfim, os genes que reparam o DNA também estão envolvidos no processo. Se por alguma razão, esses genes não atuarem tanto nos defeitos induzidos no DNA, quanto nos erros ocorridos durante o processo de replicação, poderá se desenvolver uma nova via de transformação neoplásica. Sabe-se que existe um maior risco de desenvolvimento de câncer em indivíduos que nascem com uma mutação nesses genes, pois já são heterozigotos para a alteração, vale lembrar que para algumas alterações isso já é suficiente como, por exemplo, os oncogenes promotores do crescimento. 12

13 DIFERENÇA ENTRE CÉLULA NORMAL E CÉLULA CANCEROSA O ser humano apresenta cerca de 100 trilhões de células. Cada uma com um tamanho de célula típico é o de 10 µm; uma massa típica da célula é 1 nanograma. Célula normal Uma célula típica apresenta uma membrana envoltória, o núcleo e o citoplasma. O núcleo fica imerso no citoplasma e este é formado por um material semi-flúido (citossol) e as organelas. As estruturas podem estar presentes ou ausentes dependendo de cada tipo de célula. 11 A membrana envoltória, também chamada de membrana plasmática é formada por uma bicamada lipídica, formada por moléculas de fosfolipídeos. Apresenta uma parte hidrofílica (fosfato) e outra hidrofóbica (acido graxo). Porém, em sua composição há também proteínas (55%), colesterol (13%), carboidratos (3%), além de outros lipídeos. 11 O núcleo é o centro de controle da célula, pois contém o material genético, os cromosomos. Os genes são pedaços do cromossomo e são capazes de determinar as características da proteínas, além da divisão celular. Ele é envolto por uma membrana nuclear porosa. Há também o nucléolo, estrutura que contém grande quantidade de RNA e proteína. 9 O citossol contém água (70-85%), íons, proteínas, lipídeos e carboidratos. Os íons presentes são potássio, magnésio, fosfato, sulfato, bicarbonato, sódio, cloreto e cálcio; e permitem uma série de reações que levam ao metabolismo celular. As proteínas constituem cerca de 10 a 20% da massa celular, podem ser classificadas em proteinas estruturais (citoesqueleto das organelas, filamentos contráteis dos musculos, entre outros) e proteinas globulares (enzimas). Os lipideos constituem cerca de 2% da massa celular, sendo sua maioria fosfolipídeos e colesterol. Os carboidratos tem o papel de nutrição da celula, a maior parte compoe as moleculas de glicoproteina, variando de 1 a 6% da massa celular, dependendo do tipo de célula. 11 As organelas presentes na célula humana são: reticulo endoplasmatico, aparelho de Golgi, lisossomos, peroxissomos, mitocôndrias, centriolos e microtúbulos. O reticulo endoplasmatico pode ser rugoso, com ribossomos aderidos à superfície externa, ou liso, sem os ribossomos. Ele tem como função a sintese de 13

14 lipídeos e processos enzimáticos. O aparelho de Golgi tem aspecto sacular e é responsável por enviar vesiculas com substancias a serem secretadas ao citossol. Os lisossomos são vesiculas com enzimas digestivas, formadas a partir do Aparelho de Golgi. Os peroxissomos também são vesiculas, porém provêm do reticulo endoplasmático e apresentam enzimas responsaveis pela degradação do peróxido de hidrogênio, além de outras substancias tóxicas. As mitocôndrias é responsavel pelo metabolismo energético, através da respiração. Os centríolos e microtúbulos são estruturas filamentares e são responsaveis pela estrutura da célula. 11 Figura 7: Célula padronizada normal Célula cancerosa A célula cancerosa apresenta tanto alterações nucleares quanto citoplasmáticas. No núcleo, as mutações podem causar alterações em apenas um único gene assim como pode haver perda de um cromossomo inteiro. Há 14

15 hipercromasia. No citoplasma, há alteração nas proteínas produzidas, assim, leva a alteração em receptores, enzimas, proteínas estruturais, entre outros tipos de proteínas, que aumenta a eletronegatividade da membrana. Há alteração no tamanho celular, assim, a relação núcleo citoplasma também é alterada. 9 Os microtúbulos e centríolos sofrem grandes modificações levando a alteração na estrutura da célula, mudando de forma (pleomorfismo). O número de ribossomos aumenta, porém ocorre diminuição de retículos e aparelho de Golgi. Geralmente há redução de lisossomos. 9 As alterações bioquimicas presentes são a diminuição de enzimas, ph, cálcio, ferro, glicose e aminoácidos. Porém também há aumento de algumas substancias, como do colesterol e do potássio. 12 Num estudo com células do epitelio mamário de ratas, 13 sendo um grupo de células normais e outro estimulado com um oncogene, foram observadas as diferentes características entre os dois tipos celulares. A célula normal apresentou núcleo volumoso, de aspecto regular, contendo eucromatina e pequenos acúmulos de heterocromatina. No citoplasma havia mitocondrias fusiformes, retículo endoplasmático rugoroso dilatados contendo material intracisternal, poucos lisossomos e grande quantidade de ribossomos livres, como ilustrado na figura abaixo. 9 Figura 8: Célula normal A célula cancerosa apresentou o núcleo volumoso porém com contorno irregular, contendo heterocromatina e um ou mais nucléolos. No citoplasma, estavam presentes mitocôndrias elípticas, ribossomos livres, retículo endoplasmático 15

16 rugoso e aparelho de Golgi. A principal característica é a grande quantidade de lisossomos secundários e corpos multi-vesiculares dispersos por todo seu citoplasma, como ilustrado na figura abaixo. 9 Figura 9: Célula Cancerosa O gráfico abaixo representa frações volumétricas, em porcentagem, correspondentes às organelas das células normais (HC II) e as cancerosas (HC II ras) associadas à síntese protéica. 9 Gráfico 1: Proporções volumétricas de células normais X cancerosas A quantidade duplicada da fração volumétrica de nucléolo da célula cancerosa, argumenta fortemente a favor da síntese dos ribossomos livres. A fração volumétrica do aparelho de Golgi na célula cancerosa explica a grande quantidade de lisossomos secundários. 9 16

17 célula. 9 Apresentam adesividade reduzida. Isso é causado por: irregularidades da A partir das características morfológicas e bioquímicas apresentadas, pode-se entender as alterações funcionais das células cancerosas. O metabolismo da célula é voltado para obtenção rápida de energia pra manter alta taxa de divisão celular. As células são menos diferenciadas: alterações na expressão gênica durante a oncogênese promovem a síntese de enzimas predominantes na fase embrionária, que catalisam vias metabólicas menos complexas. Assim, capta-se aminiácidos em maior velocidade e realiza-se glicólise com mais eficiência. A indiferenciação permite a perda das funções específicas da membrana, redução ou ausência de estruturas juncionais, redução de moléculas de adesão (caderinas) e de fibronectinas (molécula que liga a célula ao interstício), eletronegatividade na face externa repelindo estaticamente outras células (devido à redução de Ca +2, que neutralizam as cargas negativas), liberação de enzimas proteolíticas que alteram o glicocálice, irregularidade nas microvilosidades (o que diminui contato entre as células), aumento do ácido siálico nas proteínas da membrana (que diminui a adesividade da célula ao colágeno e fibronectina). Alguns desses fatores também causam a perda da inibição por contato, permitindo que tais células não parem de se dividir. 9 Uma célula normal realiza aproximadamente 50 a 60 divisões celulares, reduzindo de acordo com o envelhecimento. São reguladas pelos telômeros dos cromossomos, que possuem genes que permitem a síntese da telomerase, que é um tipo de transcriptase reversa. Assim, quanto mais curto, menor o numero de divisões sofrerá. A célula maligna possui maior atividade da telomerase, pois os telômeros não se encurtam. 9 A motilidade da célula cancerosa é elevada devido a menor adesividade, a perda da inibição por contato, ao maior desenvolvimento e modificação de seu citoesqueleto. Isso permite que se desloquem facilmente e infiltrem tecidos adjacentes, caracterizando a capacidade de invasão e de produzir metástases. 12 Principais alterações funcionais: 6 Redução da adesividade Perda da inibição por contato Aumento do número de divisões celulares Maior mobilidade 17

18 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1. Noronha CP, Ferreira JMO, Souza MM, Santos MO, Rebelo MS, Reis RS, et al. Estimas 2008: Incidência de prevenção e vigilância de câncer no Brasil[monografia na Internet]. Rio de Janeiro: INCA; 2007[acesso em 2009 Mar 7]. Disponível em: 2. Kumar V, Abbas AK, Fausto N. Neoplasia. In : Kumar V, Abbas AK, Fausto N. Robbins e Cotran. Patologia Bases patológicas das doenças. 7a ed. Rio de Janeiro: Elsevier; Hjalgrim, H. The New England Journal of Medicine. Oct. 2, 2003; 349: Guyton AC, Hall JE. Controle genético da síntese de proteínas, função celular e reprodução celular. In :Guyton AC, Hall JE. Tratado de Fisiologia Médica.11ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier; Díaz LDL, Cala ÓLO, Pinto COB, Lizcano ÁIG, Cornejo VMM. El ciclo celular.med Unab Maio; 6(16): Champe PC, Harvey RA, Ferrier DR. Armazenamento e expressão da informação genética. In :Champe PC, Harvey RA, Ferrier DR. Bioquímica Ilustrada. 3ª ed. Porto Alegre: Artmed; Champe PC, Harvey RA, Ferrier DR. Estrutura e síntese do RNA In :Champe PC, Harvey RA, Ferrier DR. Bioquímica Ilustrada. 3ª ed. Porto Alegre: Artmed; Cox Ad, Der CJ. Ras family signaling: therapeutic targeting. Cancer Biol Ther. 2002; 1 : Murphy M, Levine AJ. Tumorsuppressor genes. In Mendelsohn J, et al(eds) The molecular Basis of cancer, 2ªed. Philadelphia: WS Saunders, 2001.p Liu MC, Gelmann EP. P53 gene mutations: case study of a clinical marker for solid tumors. Semin Oncol. 2002; 29: Guyton AC, Hall JE. A célula e seu funcionamento. In :Guyton AC, Hall JE. Tratado de Fisiologia Médica. 11ªed. Rio de Janeiro: Elsevier; Brasileiro Filho G, Pereira FEL, Guimaraes RC. Disturbios do crescimento e da diferenciação celular. In: Brasileiro Filho G.Bogliolo, patologia. 7ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan;

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