Balanço Energético da Bahia Versão Preliminar

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1 Versão Preliminar Série

2 GOVERNO DO ESTADO DA BAHIA Jaques Wagner Governador SECRETARIA DE INFRA-ESTRUTURA João Felipe de Souza Leão Secretário Silvano Ragno Superintendente de Energia e Comunicações Dernival Oliveira Júnior Diretor de Energia Aldo de Freitas Pinheiro Coordenador de Desenvolvimento Energético Coordenador do Balanço Energético Equipe Técnica Aldo de Freitas Pinheiro Marcos Stallone Neide Kawakami Apoio Administrativo Erileuza Trabuco de Lima Secretaria de Infra-Estrutura Superintendência de Energia e Comunicações Diretoria de Energia Coordenação de Desenvolvimento Energético Site: Endereço: 4ª Avenida, nº 445, 3º Andar Ala B Centro Administrativo da Bahia CAB Salvador Bahia CEP: Telefone: (55) (71) Fax: (55) (71)

3 Balanço Energético da Bahia A Secretaria de Infra-Estrutura SEINFRA disponibiliza a versão preliminar do Balanço Energético da Bahia 2009, série histórica , que apresenta a evolução do sistema energético, através da análise dos dados estatísticos consolidados dos diversos setores produtores e consumidores de energia no âmbito estadual. Cabe destacar que o presente documento contempla no seu conteúdo além da revisão das informações constantes de Balanços anteriores, a atualização da série histórica com a inserção dos dados pertinentes ao ano de 2008, resultado direto do processo empreendido de aprimoramento dos procedimentos de levantamento, sistematização e consolidação das estatísticas energéticas. Ficam aqui registrados os agradecimentos às instituições que contribuíram com o fornecimento das informações necessárias à realização deste trabalho. Coordenação de Desenvolvimento Energético 3

4 Lista de Tabelas Tabela Matriz Energética da Bahia Tabela Consumo Final Energético por Setor Tabela Total das Fontes Primárias Tabela Produção de Energia Primária: Bahia X Brasil Tabela Produção de Petróleo Bruto: Bahia X Brasil Tabela Produção de Gás Natural: Bahia X Brasil Tabela Produção de Energia Hidráulica: Bahia X Brasil Tabela Total das Fontes Secundárias Tabela Derivados de Petróleo e do Gás Natural Tabela Produção de Derivados de Petróleo: Bahia X Brasil Tabela Produção de Energia Elétrica: Bahia X Brasil Tabela Oferta Interna de Energia Tabela Produção Total de Energia Primária Tabela Produção Total de Energia Secundária Tabela Produção Total de Energia Secundária - Estrutura Relativa Tabela Exportação de Energia Tabela Importação de Energia Tabela Consumo Final de Energia Tabela Consumo Final Energético segundo as Fontes Tabela Consumo Final Energético segundo os Setores Tabela Setor Residencial - Consumo Final Energético segundo as Fontes Tabela Setor Agropecuário - Consumo Final Energético segundo as Fontes Tabela Setor Industrial - Consumo Final Energético segundo os Gêneros Tabela Setor Industrial - Consumo Final Energético segundo as Fontes Tabela Setor Transportes - Consumo Final Energético segundo as Fontes Tabela Setor Transportes - Consumo Final Energético segundo a Modalidade Tabela Setor Comercial - Consumo Final Energético segundo as Fontes Tabela Setor Público - Consumo Final Energético segundo as Fontes Tabela Setor Energético - Consumo Final Energético segundo as Fontes Tabela Auto-suficiência de Energia Tabela Auto-suficiência de Energia: Petróleo e Derivados Tabela Balanço Total da Transformação Tabela Balanço da Refinaria Landulpho Alves RLAM Tabela Balanço das Centrais Elétricas de Serviço Público e Autoprodutoras Tabela Balanço de Outras Transformações Coordenação de Desenvolvimento Energético 4

5 Tabela A-1 - Fluxo do Petróleo Tabela A-2 - Fluxo do Gás Natural Tabela A-3 - Fluxo do Vapor Tabela A-4 - Fluxo da Lenha Tabela A-5 - Fluxo da Energia Hidráulica Tabela A-6 - Fluxo de Produtos da Cana Tabela A-7 - Fluxo do Bagaço da Cana Tabela A-8 - Fluxo do Caldo da Cana Tabela A-9 - Fluxo do Melaço Tabela A-10 - Fluxo de Outras Fontes Primárias Tabela A-11 - Fluxo do Óleo Diesel Tabela A-12 - Fluxo do Óleo Combustível Tabela A-13 - Fluxo da Gasolina Tabela A-14 - Fluxo do Gás Liqüefeito de Petróleo GLP Tabela A-15 - Fluxo da Nafta Tabela A-16 - Fluxo do Querosene Tabela A-17 - Fluxo de Energia Elétrica Tabela A-18 - Fluxo do Coque de Mineral Tabela A-19 - Fluxo do Vegetal Tabela A-20 - Fluxo do Álcool Etílico Tabela A-21 - Fluxo de Outras Fontes Secundárias Tabela A-22 - Fluxo de Produtos Não Energéticos Balanço Energético Consolidado Massas Específicas e Poderes Caloríficos Inferiores Fatores de Conversão para tep Coordenação de Desenvolvimento Energético 5

6 Lista de Gráficos Gráfico Consumo Final Energético por Setor Gráfico Fontes Primárias: Estrutura de Consumo Gráfico Fontes Primárias: Produção X Consumo Total Gráfico Participação na Produção de Petróleo Bruto, Gás Natural e Energia Hidráulica: Bahia X Brasil Gráfico Fontes Secundárias: Produção X Consumo Total Gráfico Derivados de Petróleo e do Gás Natural: Produção X Consumo Total Gráficos 1.2.6, e Estrutura do Consumo Final Energético dos Derivados de Petróleo e do Gás Natural Gráfico Oferta Interna de Energia Gráfico Produção Total de Energia Primária Gráfico Produção Total de Energia Secundária: Derivados de Petróleo, Energia Elétrica e Biomassa Gráficos 2.1.3, e Produção Total de Derivados de Petróleo Gráfico Exportação de Energia Gráfico Exportação de Derivados de Petróleo Gráfico Importação de Energia Gráfico Importação de Energia Primária Gráfico Importação de Derivados de Petróleo Gráfico Exportação X Importação de Energia Gráfico Consumo Final de Energia Gráfico Consumo Final Energético segundo as Fontes Gráficos 3.2.1, e Consumo Final Energético segundo os Setores Gráfico Setor Residencial - Consumo Final Energético segundo as Fontes Gráfico Setor Agropecuário - Consumo Final Energético segundo as Fontes Gráficos , e Setor Industrial - Consumo Final Energético segundo os Gêneros Gráfico Setor Industrial - Consumo Final Energético segundo as Fontes Gráfico Setor Transportes - Consumo Final Energético segundo as Fontes Gráfico Setor Energético - Consumo Final Energético segundo as Fontes Gráfico A-1 - Petróleo: Produção X Consumo Total Gráfico A-2 - Gás Natural: Estrutura de Consumo Gráfico A-3 - Gás Natural: Produção X Consumo Total Gráfico A-4 - Óleo Diesel: Produção X Consumo Total Gráfico A-5 - Óleo Combustível: Produção X Consumo Total Gráfico A-6 - Gasolina: Produção X Consumo Total Gráfico A-7 - Gás Liqüefeito de Petróleo - GLP: Produção X Consumo Total Gráfico A-8 - Nafta: Produção X Consumo Total Gráfico A-9 - Nafta: Transformação e Consumo Final Energético Coordenação de Desenvolvimento Energético 6

7 Gráfico A-10 - Querosene: Produção X Consumo Total Gráfico A-11 - Energia Elétrica: Produção X Consumo Total Gráficos A-12, A-13 e A-14 - Energia Elétrica: Estrutura de Consumo Gráfico A-15 - Álcool Etílico: Produção X Consumo Total Coordenação de Desenvolvimento Energético 7

8 Sumário Apresentação 3 Lista de Tabelas 4 Lista de Gráficos 6 Introdução Perfil do Sistema Energético Aspectos Gerais da Matriz Energética Dados Agregados Oferta de Energia Produção de Energia Exportação de Energia Importação de Energia Exportação versus Importação de Energia Consumo Final Segundo as Fontes Segundo os Setores Residencial Agropecuário Industrial Transportes Comercial Público Energético Auto-suficiência de Energia Balanço dos Centros de Transformação Matrizes Consolidadas ( ) 57 Anexos 79 Anexo 1 - Fluxos de Energia 80 Anexo 2 Metodologia Descrição Geral 99 2 Conceituação Convenção de Sinais Operações Básicas da Matriz Fontes e Tratamento das Informações Unidades 108 Anexo 3 - Fontes de Dados 112 Coordenação de Desenvolvimento Energético 8

9 Introdução O Balanço Energético do Estado da Bahia 2009, série , incorpora, em conformidade com o Balanço Energético Nacional (BEN), aprimoramentos metodológicos importantes, quanto à uniformidade dos critérios de equivalência utilizados para contabilizar a energia presente nas diversas fontes energéticas, ao longo dos seus fluxos no sistema energético estadual, e com relação à determinação dos fatores de conversão empregados, para a consolidação dos mesmos na unidade de referência adotada, a tonelada equivalente de petróleo (tep). Nesse sentido, o critério de contabilização aplicado baseia-se na medida do calor que as diferentes fontes de energia sejam capazes de gerar, diretamente pela queima, ou indiretamente mediante algum dispositivo de transformação (equivalência em energia final). A energia medida é a energia térmica potencial contida em cada fonte e em cada ponto do fluxo. Para os combustíveis isso é feito através dos respectivos poderes caloríficos. Para a Energia Elétrica recorre-se ao seu equivalente calórico (1 kwh = 860 kcal). Assim, evita-se a dualidade até então existente, onde para se quantificar a energia contida na Energia Hidráulica calculava-se a quantidade de calor necessária para gerar o mesmo valor de Energia Elétrica, por ela proporcionada, em uma usina térmica convencional a Óleo Combustível e com eficiência média de 27,5% (1 kwh = kcal). Esse procedimento acarretava distorções nas análises que o Balanço Energético procura evidenciar, na medida que valorizava em 3,6 vezes as participações da Energia Hidráulica e Elétrica no âmbito da oferta interna de energia e do consumo final energético. Conforme já citado, a equivalência em energia final implica em identificar quanto de energia disponibilizada é recuperável a partir de uma dada quantidade física da fonte energética. Dessa forma, no estabelecimento do fator de conversão dos diversos combustíveis, optou-se pelo poder calorífico inferior (PCI) em substituição ao poder calorífico superior (PCS), posto que este expressa melhor a quantidade de calor recuperável em cada um deles, pois não leva em consideração o calor absorvido na vaporização da água, inerente ao processo de combustão. O PCS superestima a quantidade de Energia Primária colocada à disposição para ser transformada ou utilizada diretamente, sendo também responsável pela maior participação das biomassas na oferta interna de energia, pois, em função do alto teor de umidade presente nestas fontes, há o aumento da diferença entre seus PCS e PCI. No consumo final energético as distorções encontradas pela aplicação do PCS apresentam as mesmas características encontradas na oferta de Energia Primária, ou seja: a quantidade de energia colocada à disposição dos segmentos socioeconômicos é superestimada; as fontes de Biomassa, que apresentam maior teor de umidade, têm sua participação no consumo final aumentada. Coordenação de Desenvolvimento Energético 9

10 Ressalta-se, ainda, a adoção do Petróleo de referência com PCI de kcal/kg (1 tep = 1,0 x 10 7 kcal) em substituição ao tep médio baseado na quantidade de energia contida no Petróleo médio consumido no país, a qual pode variar com o tempo em função das mudanças nas características do mesmo. Tal procedimento simplifica a utilização do Balanço Energético na realização de análises temporais, além de permitir a comparação entre diversas estruturas energéticas diferentes sem a necessidade de se estabelecer paridades entre as unidades básicas de medidas empregadas. Associada às reformulações metodológicas acima citadas destaca-se: a contabilização da produção do concentrado de Urânio (yellow cake), a partir do ano de 1998, nas instalações industriais da usina de beneficiamento de Caetité, pertencente às Indústrias Nucleares do Brasil (INB); a contabilização da produção de Biodiesel puro (B100) e o consumo da mistura B2 (iniciados em 2006) e B3 (a partir do segundo semestre de 2008); a revisão dos dados constantes de Balanços anteriores, justificando-se, assim, as diferenças encontradas nas informações veiculadas na presente publicação. O presente Balanço Energético é constituído de seis capítulos. No Capítulo 1 aborda-se o perfil do sistema energético, mostrando a estrutura da matriz energética estadual em 2008 e as modificações ocorridas no período Em seguida, apresentam-se as informações consolidadas, desde a produção até o consumo final, para o conjunto das Fontes Primárias e Secundárias, além de quadros comparativos da produção estadual versus produção nacional dos principais energéticos. Finalizando o capítulo, é apresentada a evolução do coeficiente de intensidade energética para os diversos setores da economia baiana. No Capítulo 2 é analisada, para o período , a evolução da oferta de energia segundo as Fontes Primárias e Secundárias. O Capítulo 3 compreende a evolução do consumo de energia por fontes e setores socioeconômicos, como também a análise sucinta dos fatores mais relevantes que influenciaram nas alterações observadas, ao longo da série histórica abordada. O Capítulo 4 enfoca, dentro de uma visão mais abrangente, a evolução da auto-suficiência energética estadual, confrontando a produção de Energia Primária com a demanda total de energia. No capítulo 5 é dada a situação dos Centros de Transformação de Energia do estado, destacando-se os balanços da Refinaria Landulpho Alves (RLAM) e das Centrais Elétricas de Serviço Público e Autoprodutoras. O Capítulo 6 contém as matrizes consolidadas, expressas em tep, para os anos de 1980, 1985 e de 1990 a O Anexo 1 apresenta, de forma detalhada, as diversas etapas percorridas pelas fontes de energia, desde a produção até o consumo final, consolidadas em suas respectivas unidades comerciais. A descrição geral da metodologia e o tratamento dado às informações neste Balanço Energético estão contidos no Anexo 2. Finalmente, o Anexo 3 registra as principais instituições e órgãos que serviram como fonte de dados para a elaboração deste trabalho. Coordenação de Desenvolvimento Energético 10

11 1 Perfil do Sistema Energético 1.1 Aspectos Gerais da Matriz Energética A partir de 1970 a Bahia experimentou expressivo crescimento econômico, trazendo reflexos tanto na oferta, quanto na demanda de energia. A entrada em operação do Centro Industrial de Aratu (CIA), do Complexo Petroquímico de Camaçari (COPEC) e do Pólo de Papel e Celulose, este último a partir de 1992, fez com que a matriz energética estadual apresentasse mudanças em seus perfis quantitativo e qualitativo. A demanda energética estadual deslocou-se particularmente para as indústrias Metalúrgica, Química e de Papel e Celulose. Na Bahia a evolução do consumo de energia por fontes, no período , caracterizou-se pelo crescimento das participações relativas dos Derivados de Petróleo, Gás Natural e Energia Elétrica. A Figura representa o fluxo de energia ocorrido ao longo do sistema energético estadual durante Figura Bahia: Matriz Energética 2008 Fontes de Energia Demanda de Energia 10,5% (1.761) 11,3% (1.891) 18,0% (3.008) 11,8% (1.975) 15,0% (2.514) Oferta Interna 100,0% ( ) 19,8% (3.316) 17,6% (2.951) 5,5% (923) 51,3% (8.590) 12,4% (2.080) 6,1% (1.026) 20,5% (3.426) Lenha e Vegetal Perdas Transf./ Distrib./ Armaz. Energia Hidráulica e Elétrica Industrial Min./ O.F. Prim./ Prod. Cana Transportes Gás Natural Com./ Públ./ Agrop./ Cons.Ñ. Ident. Petróleo e Derivados Residencial Setor Energético Consumo Final Não Energético Coordenação de Desenvolvimento Energético 11

12 A Oferta Interna de Energia (OIE) alcançou tep em 2008, refletindo a participação preponderante das Energias Não Renováveis, sendo seus principais itens o Petróleo e Derivados, registrando 51,3%, e o Gás Natural com 15,0%, perfazendo o total de 66,4%. Em relação às Energias Renováveis, cabe destacar a participação de 10,5% da Lenha e Vegetal, seguida pela Energia Hidráulica e Elétrica com 11,3%. No tocante ao atendimento da demanda, verifica-se que 61,5% da OIE está direcionada aos diversos setores socioeconômicos, principalmente, o Industrial com 19,8%, Transportes com 17,6% e o Residencial com 12,4%. O consumo final não energético registra 20,5% de participação na demanda de energia e perdas na transformação, armazenagem e distribuição respondem por 18,0%. A Tabela apresenta as principais modificações na estrutura da matriz estadual para os anos de 1992, 2000 e 2008, subsidiando o comparativo entre o início, o meio e o fim da série histórica contemplada neste Balanço. A OIE evidenciou, em 2008, o crescimento de 41,0% em relação ao ano de Em sua estrutura observa-se o aumento na participação da Energia Não Renovável de 64,1% para 67,1%, enquanto a parcela relativa à Energia Renovável teve redução na sua participação de 35,9% para 32,9%, entre 1992 e Dentro do bloco de Energia Não Renovável destaca-se a evolução da oferta do Gás Natural, com incremento de 117,3%, já refletindo neste resultado a operação comercial do Campo de Manati, iniciada em abril de 2007, elevando a sua participação de 9,7% para 15,0% ao longo do período considerado. Com relação ao Petróleo e seus Derivados registra-se um crescimento na oferta, em 2008, de 35,6% em relação ao ano de Quanto à Energia Renovável, as principais modificações ocorridas, dentro da estrutura da OIE, estão associadas ao declínio na participação da Lenha e Vegetal de 21,7%, em 1992, para 10,5% em 2008, o que representou redução de 31,6% na quantidade ofertada, ao aumento da participação das Outras Fontes Primárias de 0,9%, em 1992, para 8,1% em A participação da Energia Hidráulica e Elétrica assinalou crescimento de 10,5%, em 1992, para 11,3% em 2008, ampliando sua oferta em 51,5%. O consumo final energético apresentou crescimento de 23,0%, muito embora sua participação na estrutura da demanda de energia tenha caído de 70,5%, em 1992, para 61,5% em O consumo final não energético caracterizado, principalmente, pelo uso de algumas fontes de energia como matéria prima na indústria petroquímica (Gás Natural e Nafta), muito embora tenha registrado um aumento de 36,8%, decresceu sua participação relativa de 21,1%, em 1992, para 20,5% em Coordenação de Desenvolvimento Energético 12

13 Tabela Matriz Energética da Bahia Oferta Interna de Energia % 100,0 100,0 100,0 Energia Não Renovável % 64,1 71,0 67,1 Petróleo e Derivados % 53,4 56,1 51,3 Gás Natural % 9,7 14,3 15,0 Mineral e Derivados % 0,7 0,4 0,6 Outras Fontes Primárias % 0,2 0,2 0,1 Energia Renovável ( % ) 35,9 29,0 32,9 Energia Hidráulica e Elétrica % 10,5 10,5 11,3 Lenha e Vegetal % 21,7 14,4 10,5 Produtos da Cana % 2,8 2,2 3,0 Outras Fontes Primárias % 0,9 1,9 8,1 Demanda de Energia % 100,0 100,0 100,0 Consumo Final Não Energético % 21,1 25,6 20,5 Consumo Final Energético % 70,5 62,0 61,5 Setor Energético % 4,9 3,9 6,1 Residencial % 22,4 15,9 12,4 Comercial % 0,8 1,2 1,3 Público % 0,8 1,0 1,2 Agropecuário % 1,9 2,5 3,0 Transportes % 14,2 15,4 17,6 Industrial % 25,6 21,9 19,8 Consumo Não Identificado % 0,0 0,1 0,0 Perdas Transf. / Distrib. /Armaz % 8,4 12,4 18,0 Coordenação de Desenvolvimento Energético 13

14 A evolução do consumo final de energia por setores econômicos, apresentada na Tabela e no Gráfico 1.1.1, registra incremento de 23,0% no estado, passando de tep, em 1992, para tep, em 2008, com taxa média de crescimento de 1,30% ao ano. O segmento industrial mesmo apresentando incremento médio do consumo final energético de 1,14% ao ano, no período considerado, registrou um decréscimo na sua participação relativa, que passou de 43,2%, em 1992, para 42,2% em A agricultura mecanizada, com intenso uso da irrigação, aliada às áreas de expansão das fronteiras agrícolas do estado, são os principais fatores que conduziram ao crescimento da participação relativa do Setor Agropecuário, que passou de 2,7%, em 1992, para 4,8%, em 2008, atingindo o valor máximo da série desde A participação relativa do Setor Residencial no consumo total de energia no estado foi de 31,8%, em 1992, e 20,2% em Tal redução pode ser explicada pela substituição da Lenha e Vegetal por Gás Liquefeito de Petróleo (GLP). Destaca-se, também, a crescente penetração da Energia Elétrica, através dos programas de eletrificação dos governos estadual e federal na zona rural. O Setor Terciário (Comércio, Serviços e Transportes) teve sua participação relativa aumentada em relação ao consumo final energético, passando de 22,3%, em 1992, para 32,8% em Esse dado aponta para o crescimento do Setor Terciário com maior utilização de energia principalmente pela rubrica Transportes, que teve consumo de tep em 1992, saltando para tep em 2008 (Tabela 1.1.1), com crescimento médio de 3,59% a.a., onde se destaca o transporte rodoviário. Coordenação de Desenvolvimento Energético 14

15 Tabela Consumo Final Energético por Setor Agropecuário % 2,7 2,8 2,7 3,4 3,3 3,5 3,9 4,0 4,1 4,3 4,4 4,4 4,4 4,6 4,4 3,9 4,8 Industrial (1) % 43,2 44,4 45,1 44,4 43,5 42,0 39,7 39,8 41,7 42,6 43,1 44,4 44,2 44,4 44,0 44,7 42,2 Residencial % 31,8 30,0 29,0 27,6 27,1 28,1 28,7 27,9 25,7 24,0 23,7 23,1 21,9 21,7 21,3 20,4 20,2 Comércio, Serviços e Transportes % 22,3 22,6 23,2 24,6 26,0 26,3 27,6 28,2 28,4 28,9 28,7 27,9 29,2 29,2 30,1 30,9 32,8 Consumo Não Identificado % 0,0 0,2 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,0 Consumo Final Energético Sem Residencial % 68,2 70,0 71,0 72,4 72,9 71,9 71,3 72,1 74,3 76,0 76,3 76,9 78,1 78,3 78,7 79,6 79,8 Consumo Final Energético Com Residencial % 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 (1) Inclui Setor Energético. Gráfico Consumo Final Energético por Setor Consumo Final Energético Com Residencial Agropecuário Indústrial (1) Consumo Final Energético Sem Residencial Comércio, Serviços e Transportes Residencial (1) Inclui Setor Energético. Coordenação de Desenvolvimento Energético 15

16 1.2 Dados Agregados f A Tabela e os Gráficos e são referentes ao total das Fontes Primárias (detalhadas nos Capítulos 2 e 3), contendo dados de produção, importação, exportação, consumo total e demais itens que compõem o conjunto consolidado de informações. Apresenta-se, ainda, a desagregação do consumo final energético pelos diversos setores socioeconômicos. Tabela Total das Fontes Primárias Produção Importação Exportação Estoque+Perdas+Ajustes (*) Consumo Total Transformação Consumo Final Consumo Final Não Energético Consumo Final Energético Setor Energético Residencial Comercial Público Agropecuário Transportes - Total Rodoviário Ferroviário Aéreo Hidroviário Industrial - Total Mineração e Pelotização Minerais Não Metálicos Cimento Cerâmica Outros Metalurgia Ferro Gusa e Aço Ferro-Ligas Não Ferrosos Química Alimentos e Bebidas Têxtil Papel e Celulose Outros Consumo Não Identificado (*) Inclusive energia não aproveitada e reinjeção. Coordenação de Desenvolvimento Energético 16

17 Gráfico Fontes Primárias: Estrutura de Consumo 90,0 80,0 70,0 60,0 50,0 % 40,0 30,0 20,0 10,0 0,0 Transformação Consumo Final Gráfico Fontes Primárias: Produção X Consumo Total Consumo Total Produção Coordenação de Desenvolvimento Energético 17

18 A participação da Bahia na produção de Energia Primária do país apresentou tendência decrescente no período Os dados da Tabela mostram que a participação relativa do estado passou de 8,8%, em 1992, para 6,2% em 2008, embora em termos absolutos houvesse incremento na produção de Energia Primária, a partir de 2001, principalmente, em função do início da produção do U 3O 8 (yellow cake) na usina de beneficiamento de Caetité. Tabela Produção de Energia Primária: Bahia X Brasil Não Renovável Renovável Total Bahia Total Brasil %(BA/BR) Bahia Brasil %(BA/BR) Bahia Brasil %(BA/BR) , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , ,2 As Tabelas 1.2.3, e 1.2.5, a seguir, apresentam os quadros comparativos Bahia X Brasil da produção das principais fontes primárias de energia, dessa forma situando a Bahia num contexto mais amplo, em virtude da existência no seu território de significativa variedade de recursos energéticos. A Tabela mostra que em 1992 a Bahia respondia por 9,8% da produção nacional de Petróleo, passando a 2,3% em Colaboraram decisivamente para essa situação, a exaustão natural dos campos da bacia do Recôncavo, e, principalmente, a crescente exploração das reservas de Petróleo das bacias de Campos (RJ) e do Rio Grande do Norte. Coordenação de Desenvolvimento Energético 18

19 Tabela PRODUÇÃO DE PETRÓLEO Produção de Petróleo Bruto: Bahia X Brasil Bahia Brasil % (BA/BR) , , , , , , , , , , , , , , , , ,3 O Gás Natural (Tabela 1.2.4) teve participação de 22,6%, em 1992, e de 15,6%, em 2008, na produção total do país. A produção de Energia Hidráulica (Tabela 1.2.5) registrou, entre 1992 e 2008, média de participação de 6,8% em relação à nacional. Tabela Produção de Gás Natural: Bahia X Brasil Bahia Brasil % (BA/BR) , , , , , , , , , , , , , , , , ,6 Coordenação de Desenvolvimento Energético 19

20 Tabela Produção de Energia Hidráulica: Bahia X Brasil Bahia Brasil % (BA/BR) , , , , , , , , , , , , , , , , ,9 O Gráfico apresenta a evolução da participação da produção baiana do Petróleo, Gás Natural e Energia Hidráulica em relação ao país, no período de 1992 a Gráfico ,0 20,0 15,0 % 10,0 5,0 0,0 Petróleo Gás Natural Energia Hidráulica Participação na Produção de Petróleo Bruto, Gás Natural e Energia Hidráulica: Bahia X Brasil Coordenação de Desenvolvimento Energético 20

21 Tabela Total das Fontes Secundárias Produção Importação Exportação Estoque+Perdas+Ajustes (*) Consumo Total Transformação Consumo Final Consumo Final Não Energético Consumo Final Energético Setor Energético Residencial Comercial Público Agropecuário Transportes - Total Rodoviário Ferroviário Aéreo Hidroviário Industrial - Total Mineração e Pelotização Minerais Não Metálicos Cimento Cerâmica Outros Metalurgia Ferro Gusa e Aço Ferro-Ligas Não Ferrosos Química Alimentos e Bebidas Têxtil Papel e Celulose Outros Consumo Não Identificado (*) Inclusive energia não aproveitada Coordenação de Desenvolvimento Energético 21

22 Gráfico Fontes Secundárias: Produção X Consumo Total Produção Consumo Total Na Tabela 1.2.6, observa-se que a produção das fontes secundárias foi de tep, em 1992, e de tep em 2008, refletindo crescimento com taxa média de 3,51% ao ano. O consumo total apresenta variação de 44,0% de 2008 em relação a 1992, com taxa média de crescimento anual de 2,31%. O Gráfico mostra o comparativo entre produção e consumo total. A Tabela apresenta os dados desagregados dos Derivados de Petróleo e do Gás Natural sendo suas produções comparadas ao consumo total no Gráfico Os Gráficos 1.2.6, e 1.2.8, permitem a visualização da evolução da estrutura de consumo final energético dos Derivados de Petróleo e do Gás Natural para os anos de 1992, 2000 e 2008, respectivamente. Coordenação de Desenvolvimento Energético 22

23 Tabela Derivados de Petróleo e do Gás Natural Produção Importação Exportação Estoque+Perdas+Ajustes (*) Consumo Total Transformação Consumo Final Consumo Final Não Energético Consumo Final Energético Setor Energético Residencial Comercial Público Agropecuário Transportes - Total Rodoviário Ferroviário Aéreo Hidroviário Industrial - Total Mineração e Pelotização Minerais Não Metálicos Cimento Cerâmica Outros Metalurgia Ferro Gusa e Aço Ferro-Ligas Não Ferrosos Química Alimentos e Bebidas Têxtil Papel e Celulose Outros Consumo Não Identificado (*) Inclusive energia não aproveitada. Nota: contempla a produção de Biodiesel (B100) e o consumo da mistura B2 e B3. Coordenação de Desenvolvimento Energético 23

24 Gráfico Derivados de Petróleo e do Gás Natural: Produção X Consumo Total Produção Consumo Total Gráficos 1.2.6, e Estrutura do Consumo Final Energético dos Derivados de Petróleo e do Gás Natural Industrial 43,4% Transportes 38,0% Consumo Não Identificado 0,1% Agropecuário 2,4% Setor Energético 5,0% Residencial 10,9% Comercial 0,1% Público 0,1% 2008 Industrial 29,4% Transportes 50,8% Consumo Não Identificado 0,3% Setor Energético 4,0% Residencial 10,5% Comercial 0,1% Público 0,5% Agropecuário 4,4% Industrial 23,0% Consumo Não Identificado 0,0% Setor Energético 11,7% Residencial 8,9% Comercial 0,1% Público 0,8% Transportes 50,9% Agropecuário 4,6% Coordenação de Desenvolvimento Energético 24

25 A participação relativa da Bahia na produção nacional de Derivados de Petróleo tem média de 11,5%, entre 1992 e 2008, tendo registrado tep, em 1992, e tep em 2008 (Tabela 1.2.8). Tabela Produção de Derivados de Petróleo: Bahia X Brasil Bahia Brasil % (BA/BR) , , , , , , , , , , , , , , , , ,0 De origem predominantemente hidráulica, a produção de Energia Elétrica no estado, comparativamente com a verificada em âmbito nacional, registrou uma participação média de 6,6%, no período de 1992 a 2008 (Tabela 1.2.9). Tabela Produção de Energia Elétrica: Bahia X Brasil Bahia Brasil % (BA/BR) , , , , , , , , , , , , , , , , ,1 Coordenação de Desenvolvimento Energético 25

26 2 Oferta de Energia A Oferta Interna de Energia (OIE) registrou taxa média de crescimento, entre 1992 e 2008, de 2,17% ao ano. O maior crescimento médio anual foi das Outras Fontes Primárias Renováveis com 17,06%, ao longo da série, cuja participação passou de 0,9%, em 1992, para 8,1% em 2008, em função da implantação de dois grandes empreendimentos do segmento de Papel e Celulose nos municípios de Mucuri e Eunapólis. A partir de 1991 a participação da Energia Não Renovável mostrou-se crescente em relação ao total da OIE, sendo de 64,1%, em 1992, e de 67,1%, em 2008, com taxa média de crescimento anual de 2,46%. Em 2008 a oferta de Energia Não Renovável registrou tep, o que significa aumento de 47,6% em relação a O crescimento da oferta de Petróleo e Derivados e de Gás Natural e a redução na oferta da Lenha e Vegetal, de 21,7%, em 1992, para 10,5%, em 2008, contribuíram para o decréscimo da participação da Energia Renovável na OIE de 35,9%, em 1992, para 32,9% em 2008 (Tabela 2.1 e Gráfico 2.1). Tabela 2.1 Oferta Interna de Energia Energia Não Renovável % 64,1 64,9 65,4 65,7 65,7 66,5 66,6 70,4 71,0 73,2 70,9 70,6 69,8 70,1 68,5 69,1 67,1 Petróleo e Derivados % 53,4 54,2 55,5 54,6 54,8 55,2 54,3 57,2 56,1 58,6 55,8 53,8 53,0 55,4 54,6 53,9 51,3 Gás Natural % 9,7 10,3 9,5 10,6 10,2 10,5 11,7 12,7 14,3 14,2 14,5 16,1 16,2 13,9 13,4 14,5 15,0 Mineral e Derivados % 0,7 0,2 0,2 0,2 0,3 0,4 0,3 0,2 0,4 0,3 0,5 0,6 0,4 0,6 0,3 0,6 0,6 Outras Fontes Primárias % 0,2 0,2 0,2 0,3 0,3 0,3 0,3 0,3 0,2 0,2 0,1 0,1 0,2 0,2 0,2 0,2 0,1 Energia Renovável % 35,9 35,1 34,6 34,3 34,3 33,5 33,4 29,6 29,0 26,8 29,1 29,4 30,2 29,9 31,5 30,9 32,9 Energia Hidráulica e Elétrica % 10,5 9,5 9,6 10,5 10,6 10,7 11,0 9,8 10,5 9,3 10,5 11,2 11,6 11,5 12,0 11,6 11,3 Lenha e Vegetal % 21,7 21,3 20,3 18,5 18,3 17,9 17,6 15,7 14,4 13,4 13,7 13,6 13,8 12,4 12,2 10,8 10,5 Produtos da Cana % 2,8 2,7 2,9 3,4 3,2 3,0 2,8 2,3 2,2 1,9 2,2 2,0 2,2 2,2 2,1 2,5 3,0 Outras Fontes Primárias % 0,9 1,6 1,8 2,0 2,1 2,0 2,0 1,9 1,9 2,2 2,7 2,6 2,5 3,9 5,2 5,9 8,1 Total Coordenação de Desenvolvimento Energético 26

27 Gráfico 2.1 Oferta Interna de Energia Energia Não Renovável Energia Renovável Coordenação de Desenvolvimento Energético 27

28 2.1 Produção de Energia A produção de Energia Primária, no período , de acordo coma Tabela e o Gráfico 2.1.1, registrou crescimento de 51,9%, evoluindo com taxa média de 2,65% ao.ano. O Petróleo e a Lenha registraram taxas negativas de crescimento, respectivamente de 2,30% e 2,34%. A produção de Petróleo decresceu de tep, em 1992, para tep, em A Lenha declinou de tep para tep entre 1992 e A rubrica Outras Fontes Primárias Renováveis teve sua oferta ampliada de tep, em 1992, para tep em 2008 (taxa média de crescimento de 17,06% ao ano), devido basicamente à entrada em operação, em 1992, da indústria Bahia Sul Celulose (Mucuri) e da Veracel Celulose (Eunapólis), em A grande mudança na produção de Energia Primária está associada ao início da produção do Urânio (U 3O 8 - yellow cake) na usina de Caetité, notadamente a partir de 2001, sendo que em 2008 sua participação no total atingiu 27,4%, com tep. Tabela Produção Total de Energia Primária Energia Primária Não Renovável % 50,2 48,6 48,4 51,4 52,3 50,6 50,3 50,6 50,4 58,6 65,4 64,2 65,5 54,4 56,5 61,9 65,9 Petróleo % 33,4 32,2 31,3 32,5 32,5 29,7 28,5 28,4 27,9 25,5 19,8 20,4 18,6 22,3 19,4 16,2 15,2 Gás Natural % 16,5 16,1 16,8 18,6 19,4 20,4 21,1 21,7 22,1 21,6 17,5 19,2 18,0 19,2 16,4 19,2 23,2 Urânio (U3O8) % 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,3 0,0 0,0 11,2 27,9 24,5 28,7 12,7 20,4 26,2 27,4 Outras Fontes Primárias % 0,3 0,3 0,3 0,4 0,5 0,5 0,4 0,5 0,4 0,3 0,2 0,2 0,2 0,3 0,3 0,2 0,1 Energia Primária Renovável % 49,8 51,4 51,6 48,6 47,7 49,4 49,7 49,4 49,6 41,4 34,6 35,8 34,5 45,6 43,5 38,1 34,1 Energia Hidráulica % 20,1 20,7 20,5 17,5 15,7 17,1 17,7 17,0 19,5 14,4 12,6 13,2 13,7 19,0 18,3 16,2 10,7 Lenha % 27,1 27,3 27,0 25,8 26,5 26,6 26,4 27,1 24,7 21,5 17,0 17,6 16,2 18,5 16,3 12,9 12,2 Produtos da Cana % 1,4 1,3 1,7 2,6 2,4 2,6 2,5 2,0 2,2 1,9 1,7 1,7 1,6 2,2 1,9 2,0 1,7 Outras Fontes Primárias % 1,2 2,1 2,4 2,7 3,0 3,0 3,0 3,2 3,2 3,6 3,3 3,4 3,0 5,8 7,0 7,1 9,4 Total Coordenação de Desenvolvimento Energético 28

29 Gráfico Produção Total de Energia Primária Energia Primária Não Renovável Energia Primária Renovável Total Com relação ao Gás Natural, o aumento verificado na produção, ao longo do período, decorreu não só pelas melhorias ocorridas no seu processo produtivo, mas principalmente pela consolidação do Pólo Petroquímico de Camaçari, onde o mesmo é consumido como matéria prima e/ou combustível. Cabe destacar que a entrada em operação comercial do campo de Manati, localizado na Bacia de Camamu, costa sul do litoral da Bahia, a partir de 2007, proporcionou um incremento na produção de 77,6% em relação ao ano de 2006, levando o estado da condição de importador para exportador de Gás Natural para a região Nordeste, consolidando, assim, a posição do estado como maior produtor e fornecedor da região (Tabelas e 2.3.1). A produção de Energia Primária Renovável apresentou taxa de crescimento de 0,25% a.a (Tabela 2.1.1), determinada pelo aumento observado na produção de Outras Fontes Primárias Renováveis e Produtos da Cana com taxas de 17,06% e 3,89% a.a, respectivamente. No tocante à Energia Hidráulica verifica-se uma evolução de tep, em 1992, para tep, em 2007, o que representou um acréscimo de 16,2% no seu valor de produção, devido à recuperação dos níveis de produção de Paulo Afonso e Sobradinho e à expansão do mercado consumidor nordestino, embora a mesma produção fosse reduzida para tep em 2001, conseqüência direta do período de racionamento pelo qual passou o país. Houve a retomada da produção a partir 2002, onde foi registrado tep, e, também, a entrada em operação das usinas de Itapebi (2003) e Pedra do Cavalo (2004). Em 2008 observa-se um decréscimo na sua produção de 30,1%, em relação ao ano de 2007, decorrente de período hidrológico desfavorável. Coordenação de Desenvolvimento Energético 29

30 Conforme os dados apresentados na Tabela 2.1.2, a produção total de Energia Secundária no estado passou de tep, em 1992, para tep em 2008, sendo a taxa anual de crescimento de 3,51%. A participação do estado na produção nacional teve pequena flutuação sendo de 9,4%, em 1992, e de 9,9% em 2008 (Tabela 2.1.3). Quanto à estrutura da produção, o Álcool Etílico apresentou taxa média de crescimento anual de 8,48%, o que não se refletiu no item Biomassa como um todo, que registrou taxa de crescimento de 0,24% entre 1992 e A produção de Energia Elétrica assinalou um pequeno decréscimo de 0,04% a.a., no mesmo período, em função da queda de 30,1% observada na geração hidrelétrica em 2008, compensada, em parte, pelo aumento ocorrido na geração termelétrica de 51,4% (Tabela 5.3). A produção de Derivados de Petróleo cresceu 4,29% a.a, destacando-se a Gasolina, Óleo Combustível e o Óleo Diesel que apresentaram as maiores taxas de crescimento 5,97%, 5,58 e 5,32, respectivamente. Tabela Produção Total de Energia Secundária Derivados de Petróleo (*) Óleo Diesel Óleo Combustível Gasolina GLP Nafta Querosene Outras Fontes Secundárias Outros Energia Elétrica Biomassa Vegetal Álcool Etílico Total Bahia Total Brasil (*) Contempla os produtos oriundos do processamento da Nafta na central de matérias primas petroquímicas. Na Tabela é apresentada a participação relativa de cada energético na composição da produção da Energia Secundária na Bahia, no período de 1992 a 2008, bem como a participação do estado em relação ao país. O Gráfico mostra a evolução da produção total dos Derivados de Petróleo, Energia Elétrica e Biomassa para o mesmo período. Coordenação de Desenvolvimento Energético 30

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