Rita de Cássia Andrade

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1 O PODER JURISDICIONAL E NORMATIVO DO TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL E A CENSURA DO EXECUTIVO FEDERAL COM A DECLARAÇÃO ILUSÓRIA DE FUTURA REFORMA DO SISTEMA POLITICO NO BRASIL Rita de Cássia Andrade SUMÁRIO 1. Introdução 2. Do eleitor residente no exterior 3. Do eleitor brasileiro em trânsito 4. Da biometria como forma de identificação do eleitor como meio de evitar fraude 5. Do voto dos presos provisórios e adolescentes maiores de 16 anos internos 6. Das doações por meio de cartão de crédito - 7. Da propaganda eleitoral e das condutas vedadas em campanha eleitoral 8. Conclusão. 1. Introdução O Tribunal Superior Eleitoral, no uso das atribuições que lhe confere o art. 23, inciso IX do Código Eleitoral (Lei 4.737/65), e o art. 105, da Lei 9.504/97, vem disciplinando através de Resoluções as instruções que julga necessárias à execução das regras contidas na Legislação Eleitoral, dentro da dinâmica no processo de democratização das eleições municipais e das eleições gerais, disciplinando desde os atos preparatórios dos pleitos, a recepção de votos, as garantias eleitorais, a justificativa eleitoral, a totalização, a proclamação dos resultados e a diplomação. Para as eleições gerais de 2010 com o primeiro turno marcado para o dia 3 de outubro, quando acontecem as eleições gerais para presidente da República, governadores, senadores, deputados federais, deputados estaduais e distritais, foram editadas, pelo TSE, uma série de Resoluções disciplinando sobre os diversos aspectos que norteiam as ações da Justiça Eleitoral, dos candidatos, partidos políticos, e dos próprios eleitores, visando uma eleição limpa, sadia, e transparente, 1

2 com oportunidade igual para todos exercerem dignamente a sua cidadania, a soberania popular pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto. Dentre outras regras introduziu o voto do residente no exterior na eleição Presidencial, o voto em trânsito dos brasileiros, o voto biométrico, o voto dos presos provisórios e adolescentes maiores de 16 anos cumprindo medida socioeducativa, apuração de recursos financeiros por cartão de crédito, a propaganda eleitoral, apuração de crimes eleitorais, etc. 2. Dos eleitores residentes no exterior Através da Resolução /2010, o eleitor residente no exterior poderá votar para Presidente e Vice-Presidente, conforme disciplina os artigos 1º e 2º, in verbis: Art. 1º. Nas eleições para Presidente e Vice-Presidente da República, poderá votar o eleitor residente no exterior, desde que tenha requerido sua inscrição ao Juiz da Zona Eleitoral do Exterior até 5 de maio de 2010 (Cod.Eleitoral, art. 225 e Lei 9.504/97, art. 91). Art. 2º. O cadastro dos eleitores residentes no exterior ficará sob a responsabilidade do Juiz da Zona Eleitoral (Cod. Eleitoral, art. 232). Art. 3º... 1º. O eleitor deverá comparecer às sedes das embaixadas e repartições consulares, com jurisdição sobre a localidade de sua residência, para o preenchimento e entrega do formulário RAE munido do título eleitoral, identidade, passaporte, carteira de trabalho, certidão de nascimento expedida no Brasil ou registrada em repartição diplomática brasileira ou certidão de casamento, desde que reconhecida pela lei brasileira.[1] Brasileiros que moram no exterior também são obrigados a votar ou justificar o voto nas eleições para presidente da República. O prazo para o alistamento ou transferência de domicílio eleitoral para o exterior também se esgota no dia 5 de 2

3 maio. Os cidadãos devem se cadastrar em uma embaixada ou consulado brasileiro ou em qualquer cartório eleitoral no Brasil. Para isso, é necessário apresentar um documento oficial brasileiro de identificação que conste o nome completo, data de nascimento, filiação, nacionalidade e naturalidade, comprovante de residência e quitação militar. No caso de transferência, o eleitor deve comprovar residência mínima de três meses no novo domicílio. O não cumprimento da obrigação impede a obtenção de passaporte ou identidade. O cidadão também fica impossibilitado de requerer qualquer documento perante repartições diplomáticas no exterior, entre outras restrições. 3. Dos Eleitores brasileiros em trânsito Nos termos do art. 233-A do Código Eleitoral (Lei 4.737/65), aos eleitores brasileiros em trânsito no território nacional é igualmente assegurado o direito de voto nas eleições para Presidente e Vice-Presidente da República, em urnas especializadas instalada nas capitais dos Estados e na forma regulamentada pelo Tribunal Superior Eleitoral. (Incluído pela Lei nº , de 2009) A Resolução /2010, disciplinando sobre a matéria em seu art. 1º, determina que: Art. 1º. Os eleitores em trânsito no território nacional poderão votar no primeiro e ou/ no segundo turno das eleições de 2010 para Presidente e Vice-Presidente da República em urnas especialmente instaladas nas capitais dos Estados (CE. art. 233-A). Art. 2º. Para votar em transito o eleitor deverá habilitar-se em qualquer cartório eleitoral do país, de 15 de julho a 15 de agosto de 2010 com a indicação da capital do Estado onde estará presente, de passagem ou em deslocamento, não sendo admitida a habilitação por procurador.[2] 3

4 Valendo ressaltar que o eleitor só poderá votar em trânsito se estiver com suas obrigações eleitorais em dia e for registrado mais de 50 pedidos de voto em trânsito na referida na referida capital. Nos demais casos, o eleitor que deixar de votar por se encontrar ausente de seu domicílio eleitoral e não justificar a falta no dia da eleição poderá fazê-lo até 2 de dezembro de 2010, em relação ao primeiro turno, e até 30 de dezembro de 2010, em relação ao segundo turno de votação, por meio de requerimento dirigido ao juízo da Zona Eleitoral em que é inscrito (Lei n 6.091/7 4, art. 16, caput e art. 78 da Resolução /2010). 4. Da Biometria como forma de identificação do eleitor como meio de evitar fraude A Resolução /2010, que disciplina sobre a biometria como forma de identificação do eleitor, avança na expansão do projeto experimental que foi implantado desde as eleições de 2008, através de revisão do eleitorado de determinados municípios, com até 15 mil eleitores, e que fossem sede de zona eleitoral próximos à capital de seu estado atendendo à variabilidade necessária de teste das impressões digitais. Com o recadastramento biométrico, o TSE pretende excluir a possibilidade de qualquer fraude na hora da votação, inclusive de uma pessoa votar por outra. É um mecanismo de segurança e garantia do processo democrático, sendo que para estas eleições de 2010 aumentou o número de municípios cadastrados, com expressivo número de eleitores, mostrando que a meta do TSE, mesmo em longo prazo, é aplicar o processo de leitura de dados digitais a todo eleitorado brasileiro, através de métodos de adaptação e troca das 400 mil urnas eletrônicas já usadas em todo país. A Resolução /2010 que cuida da matéria estabelece em seu artigo 1º e 2º, que: 4

5 Art. 1º Nas seções eleitorais dos Municípios que utilizarão a biometria como forma de identificação do eleitor, serão admitidos a votar os eleitores cujos nomes estejam incluídos no respectivo caderno de votação e no cadastro constante da urna (Lei nº 9.504/97, art. 62, caput) 1º Também poderá votar o eleitor cujo nome não figure no caderno de votação, desde que ele, em apresentando o respectivo título ou o seu número, seja reconhecido pelo sistema biométrico de identificação. Art. 2º Caso apresente título correspondente à seção, mas não conste do cadastro indicado no caput deste artigo, nem seja reconhecido pelo sistema biométrico de identificação, o eleitor não poderá votar, devendo a mesa receptora de votos reter o título e orientar o eleitor a comparecer ao cartório eleitoral, para regularizar a sua situação.... Art. 8º. Nas seções eleitorais dos Municípios que utilizarão a biometria como forma de identificação do eleitor, não será exigida do eleitor, cuja identidade tenha sido reconhecida pelo sistema, apor sua assinatura na folha de votação. [3] A expectativa é que ao longo de 8 a 10 anos todos os Estados da Federação tenham urnas com eleitores biométricos, levando em conta o lapso temporal para o cadastramento de eleitores e demais critérios que estão sendo observados pelo TSE para implantação do sistema nas respectivas Zonas Eleitorais. Além disso, trata-se de um ônus bastante pesado para os cofres da União, e que depende de previsão orçamentária pelo Poder Executivo. A estimativa é de que sejam gastos mais de R$ 200 milhões no recadastramento de todos os eleitores pelo sistema digital, conforme se pode observar dos primeiros custos da experiência inicial. O eleitor será reconhecido na seção eleitoral pela digital e pela foto. E nas seções eleitorais dos Municípios que utilizarem a biometria como forma de identificação do eleitor, não será exigida do eleitor, cuja identidade tenha sido reconhecida pelo sistema, apor sua assinatura na folha de votação. 5

6 5. Voto dos presos provisórios e adolescentes maiores de 16 anos internados No que tange ao voto dos presos provisórios e adolescentes a partir de 16 anos internos, após ampla discussão da matéria em audiência pública entre o TSE e representantes de instituições governamentais e não governamentais, a respeito da intenção de viabilizar que presos em situação provisória pudessem votar ainda nas eleições gerais deste ano. Na audiência, a Comissão formada pelo TSE, responsável por estudar maneiras de viabilizar o voto dos menores que cumprem medida socioeducativa, recolheu sugestões para a minuta da Resolução que hoje disciplina a instalação de seções eleitorais especiais em estabelecimentos penais e de internação de adolescentes, cujo relator foi o Ministro Arnaldo Versiani. A Resolução que dispõe sobre a instalação de seções eleitorais em estabelecimentos penais e em unidades de internação de adolescentes, é a Resolução /2010, a qual em seus primeiros artigos disciplina sobre o procedimento a ser adotado pelos Juízes Eleitorais na condução dos locais de votação, a responsabilidade pelo alistamento, revisão e transferências desse eleitorado, bem assim os demais órgãos envolvidos na efetiva aplicação da norma. Art.1º. Os Juízes Eleitorais, sob a coordenação dos Tribunais Regionais Eleitorais, criarão seções eleitorais especiais em estabelecimentos penais e em unidades de internação de adolescentes, a fim de que os presos provisórios e os adolescentes internados tenham assegurado o direito de voto,observadas as normas eleitorais e as normas específicas constantes desta resolução. Parágrafo único. Para efeito desta resolução, consideram-se 1 - presos provisórios aqueles que, apesar de recolhidos a estabelecimento de privação de liberdade, não possuírem condenação criminal transitada em julgado; II - adolescentes internados os menores de 21 e os maiores de 16 anos submetidos à medida sócio educativa de internação provisória;iii - estabelecimentos penais todos os estabelecimentos onde haja presos provisórios recolhidos; IV - unidades de internação todas as unidades onde haja adolescentes internados. Art. 2º. Os serviços eleitorais de alistamento, revisão e transferência serão realizados pelos servidores da Justiça Eleitoral, nos próprios estabelecimentos 6

7 penais e nas unidades de internação, até o dia 5 de maio de 2010, em datas a serem definidas de comum acordo entre a Justiça Eleitoral e os administradores dos estabelecimentos e das unidades. Parágrafo único. As datas escolhidas serão comunicadas, com antecedência mínima de 10 dias, aos Partidos Políticos; à Defensoria Pública;ao Ministério Público; ao Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil;aos Juízes responsáveis pela execução penal e pela medida socioeducativa de internação; à Secretaria de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos ou congênere e aos órgãos responsáveis pela administração do sistema prisional e pelo sistema sócio educativo nos Estados e no Distrito Federal, para as medidas de segurança e outras que se fizerem necessárias. Art. 3 o As mesas receptoras de votos e de justificativas deverão funcionar em locais previamente indicados pelos diretores dos estabelecimentos penais e das unidades de internação. Art. 4 o Os membros das mesas receptoras de votos e de justificativa serão nomeados pelo Juiz Eleitoral, preferencialmente, dentre servidores dos Departamentos Penitenciários dos Estados e do Distrito Federal; das Secretarias de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos; de Defesa Social; de Assistência Social; do Ministério Público Federal, Estadual e do Distrito Federal; das Defensorias Públicas dos Estados, do Distrito Federal e da União; da Ordem dos Advogados do Brasil ou dentre outros cidadãos indicados pelos órgãos citados, que enviarão listagem ao Juízo Eleitoral do local de votação, até o dia 9 de abril de 2010.[4] 6. Das Doações por meio de Cartão de Crédito A Resolução /2010, que dispõe sobre a arrecadação de recursos financeiros de campanha eleitoral por cartões de crédito, em harmonia com o art. 23, inciso IX, do Código Eleitoral e o art. 105 da Lei 9.504/97, expediu novas instruções sobre a obtenção de verbas de campanha através de Cartão de Crédito, a saber: 7

8 Art. 1 No ano da realização de eleições, candidato s, inclusive a vice e a suplentes, comitês financeiros e partidos políticos poderão arrecadar recursos para gastos em campanhas eleitorais por meio de cartão de crédito( Lei nº 9.504/97, art. 23,III). Art. 2 As doações mediante cartão de crédito somen te poderão ser realizadas por pessoa física, vedado o seu parcelamento (Lei nº 9.504/97, art. 23, III). Art. 3 São vedadas doações por meio dos seguintes tipos de cartão de crédito (Lei nº 9.504/97, arts. 23 e 24): I - emitido no exterior;ii - corporativo ou empresarial. Parágrafo único. Incluem-se no conceito de cartão de crédito corporativo os cartões de pagamento utilizados por empresas privadas e por órgãos da administração direta e indireta de todas as esferas. Evidente que o candidato, os comitês financeiros e partidos políticos antes de proceder à arrecadação desses recursos por meio de cartão de crédito, deverão solicitar o seu registro na Justiça Eleitoral, obter a sua inscrição junto ao Cadastro de Pessoa Jurídica (quando se tratar de pessoa jurídica), abrir conta bancária para movimentação financeira da campanha, receber números de recibos eleitorais, produzirem página na internet específica para recebimento dessas doações, além de contratar instituição financeira para gerenciar esses recursos adquiridos por meio desse sistema. A arrecadação de recursos financeiros anterior ao cumprimento dessas diligências ensejará a desaprovação das contas. E os sítios criados na internet de candidatos, inclusive a vice e a suplentes, comitês financeiros e partidos políticos deverão ser registrados em domínio com a extensão br, sediado no país. Os recibos eleitorais são documentos oficiais que legitimam o ingresso de recursos em campanha eleitoral e deverão ser emitidos conforme modelo constante na própria Resolução. 8

9 7. Da propaganda Eleitoral e das condutas vedadas em campanha eleitoral Diante da normatização vigente, a propaganda eleitoral enquanto elemento indispensável e estratégico para a captação lícita de sufrágio obedece a limites de forma, tempo e conteúdo, sendo seu controle pela Justiça Eleitoral de essencial importância ao impedimento de excessos e preservação da igualdade entre candidatos. O tema é amplo e polêmico em alguns aspectos, e em caso de desrespeito às normas, há previsão de multas que, hoje, varia entre R$ 5.000,00 a R$ ,00, além de punições na esfera administrativa e penal. Joel Cândido define propaganda eleitoral como "uma forma de captação de votos usada pelos Partidos Políticos, Coligações e Candidatos, em época delimitada por lei, através da divulgação de suas propostas, visando a eleição a cargos eletivos". [5] Em relação aos meios de comunicação, instrumentos vitais de propaganda, nas eleições gerais de 2010, ainda que realizada pela internet ou por outros meios eletrônicos de comunicação, estará adstrita ao texto desta Resolução e ao Provimento da Corregedoria Geral do TSE 4/2009, o qual recomenda a observação atenta das normas da propaganda eleitoral e partidária, especialmente no que tange a proibição legal da prática de atos, em benefício de futuros candidatos e cargos eletivos no pleito de outubro de 2010, que possam configurar propaganda eleitoral antes de seis (6) de julho de 2010, consoante disciplina o art. 36 da Lei 9.504/97. Inclui-se, ainda, a vedação constitucional do uso de publicidade de atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos, em que constem nome, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos (Constituição Federal art. 37, 1º). De seu turno, a leitura dos artigos 1º, e 2º, e seus da Resolução 067/2010, objetivamente preceitua: 9

10 Art. 1º. A propaganda eleitoral nas eleições gerais de 2010, ainda que realizada pela internet ou por outros meios eletrônicos de comunicação, obedecerá ao disposto nesta Resolução. Art. 2º. A propaganda eleitoral somente será permitida a partir do dia 06 de julho ( Lei 9.504/97), art. 36, caput, e 2º. vedado às emissoras de rádio e televisão, em sua programação normal e noticiários, usar trucagem, montagem ou outro recurso de áudio ou vídeo que degradem ou ridicularizem candidato, partido ou coligação, bem como veicular programa com esse efeito e, ainda, dar-lhes tratamento privilegiado. 1º Ao postulante a candidatura a cargo eletivo é permitida a realização, na quinzena anterior à escolha pelo partido político, de propaganda intrapartidária com vista à indicação de seu nome, inclusive mediante a fixação de faixas e cartazes em local próximo da convenção, com mensagem aos convencionais, vedado o uso de rádio, televisão e outdoor (Lei nº 9.504/97, art. 36, 1º). 2º A propaganda de que trata o parágrafo anterior deverá ser imediatamente retirada após a respectiva convenção. 3º A partir de 1º de julho de 2010, não será veiculada a propaganda partidária gratuita prevista na Lei nº 9.096/95, nem permitido qualquer tipo de propaganda política paga no rádio e na televisão (Lei nº 9.504/97, art. 36, 2º). 4º A violação do disposto neste artigo sujeitará o responsável pela divulgação da propaganda e o beneficiário, quando comprovado o seu prévio conhecimento, à multa no valor de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) a R$ ,00. Parágrafo único. Sem prejuízo do processo e das penas cominadas, a Justiça Eleitoral adotará medidas para impedir ou fazer cessar imediatamente a propaganda realizada com infração do disposto neste artigo (Código Eleitoral, art. 242, parágrafo único). De modo que a participação de filiados a partidos políticos ou de pré candidatos em entrevistas, programas, encontros ou debates, no rádio, na televisão e na internet, com manifesto pedido de votos, ou de apoio eleitoral constitui propaganda antecipada e o infrator, independente de quem seja, incorre na prática 10

11 das condutas vedadas, acarretando aos infratores penalidades diversas, previstas na legislação eleitoral, com multa (aliena a ), cassação do direito de transmissão da propaganda no semestre subseqüente e declaração de inelegibilidade em decorrência da propaganda indevida dos meios ou veículos de comunicação social (alínea b ), e cancelamento do registro de candidatura se o responsável for candidato e declaração de inelegibilidade do responsável e de quantos hajam contribuído para a prática do ato, para as eleições que se realizarem nos três anos subseqüentes em que se verificou ( alínea c ). Ratificando, assim, o Tribunal Superior Eleitoral que deve ser observado o tratamento isonômico para todos. 8. Conclusão Vê-se, portanto, que o desvirtuamento de prestação de informações aos eleitores de forma antecipada, ainda que em benefício de terceiro, é um ato ilegal, a exemplo do que está acontecendo atualmente com o Presidente Lula da Silva, que vem promovendo intensa campanha em favor da sua suposta sucessora Dilma Rousseff, seja através dos meios de comunicação, em inaugurações de obras, reuniões públicas e privadas, de forma ilegítima e desleal em relação aos demais concorrentes, configurando infração a legislação eleitoral e abuso de poder político e econômico, pois como chefe da nação, antigo apologista do princípio da igualdade, da legalidade e do Estado de Direito, deveria dar o exemplo, ser o primeiro a respeitar as leis e não ficar criticando as ações do Poder Judiciário em pleno exercício de suas funções institucionais. Em discurso na TV, e em tom bastante autoritário, o chefe do Executivo censurou a multa de R$ 5.000,00 (cinco mil reais), arbitrada pelo TSE, em razão de propaganda extemporânea em favor da candidata do governo, enfatizando que quando deixar o governo pretende promover uma intensa reforma política, para que as ações dos candidatos não fiquem a depender da decisão de um juiz. Todavia esse discurso é antigo, vazio, pois no íntimo, apesar dos políticos reclamarem, em época de campanha, da rigidez das normas implementadas pela Corte Superior Eleitoral, para eles é uma questão de estratégia, pois assim não se 11

12 muda nada, joga-se a normatividade dos pleitos nas mãos do Poder Judiciário, e fica tudo como está. Não é de hoje que o sistema político no Brasil clama por uma reforma em sua estrutura, para que se possa dar um passo rumo a uma sociedade mais madura, mais ética, mais vigilante, e menos tolerante com os desvios e distorções do atual sistema. Temos, sim, que reformar o sistema eleitoral e partidário e aperfeiçoar as instituições representativas. As Câmaras de Vereadores, as Assembléias Legislativas, a Câmara dos Deputados, o Senado Federal, a Presidência da República, os governos estaduais e as prefeituras que são espaços do cidadão. E, como espaços públicos, devem fazer por merecer o respeito e o reconhecimento da população. Mas essas mudanças não devem ser contra os princípios que norteiam a administração pública, dentre eles a legalidade, moralidade, e a igualdade, elas devem estar em harmonia também com os princípios constitucionais sensíveis, mormente o sistema representativo e o regime democrático, visando garantir a cidadania, a dignidade da pessoa humana e uma sociedade livre, justa e solidária. Hoje a desconfiança da sociedade em relação aos políticos afasta o cidadão da vida partidária e põe a democracia em risco. O debate sobre a reforma política pode ajudar a população a superar idéias preconcebidas sobre o mundo da política. Ao mesmo tempo, pode permitir que o Congresso consiga se modernizar, corrigir eventuais distorções e impor transparência ao processo eleitoral e ao quadro partidário do país. Para ir além do voto. Para restabelecer sua relação de confiança com a população.[6] Se o problema incomoda todo mundo, inclusive o Presidente da República, ele tem de ser discutido. A gente sabe (e os políticos mais ainda) que o Brasil só vai ficar bem quando tentar entender seus problemas e assumir o desafio de escolher o caminho adequado para superá-los. Basta definir o que se quer reformar, pois se cada político defende uma reforma diferente, o mínimo que se pode exigir é um sistema efetivamente representativo, que tenha cada vez mais a participação das pessoas. Onde o povo se sinta representado nas decisões políticas. 12

13 Uma coisa é certa, se é complicado concordarem sobre a necessidade de mudar, mais penoso ainda é concordarem sobre onde mudar, já que diferentes normas beneficiarão variados agentes, e pelo que se tem visto do conteúdo das propostas até então apresentadas no Congresso Nacional, o Poder Executivo Federal é o primeiro a se omitir quando o assunto é reforma política, evitando a divisão de sua base e gerando o círculo vicioso que vivenciamos atualmente. Inegável nesse contexto, o esforço do Tribunal Superior Eleitoral, no sentido de concretizar o Estado Democrático social plasmado na Lei e na Constituição, não no sentido de declarar direitos, mas sim torná-los efetivos, concretizá-los, para que se tenha eleições limpas, candidatos dignos, enfim, criando mecanismos normativos que possibilitem uma maior participação da sociedade diante das urnas, e ao mesmo tempo impedindo o abuso do poder político, econômico e captação irregular de votos por parte dos candidatos. NOTAS [1] Resolução TSE, , publicada em Diário da Justiça Eletrônico. P. 51/53 e 57/59. [2] Resolução do TSE publicada no DJE/TSE de , pags.21/22. [3] Resolução do TSE de 1º Diário da Justiça Eletrônico. P. 42/44. Acesso em [4] Resolução do TSE publicada m Diário da Justiça Eletrônico. P.19/21. [5] Da Silva Joel Cândido, Direito Eleitoral Brasileiro, 9ª ed., Bauru, Edipro, 2001, p [6]

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