Ferramentas de georreferenciamento contribuindo para a avaliação de ações do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome

Transcrição

1 para a avaliação de ações do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome Carlos Eduardo de Andrade Brasileiro Caio Nakashima Marcelo Gomes Gadelha Frederico de Almeida Meirelles Palma Secretaria de Avaliação e Gestão da Informação SAGI / MDS

2 Introdução Introdução Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome segurança alimentar assistência social transferência de renda

3 Introdução Introdução Secretaria de Avaliação e Gestão da Informação Uma de suas competências: "desenvolver e implementar instrumentos de avaliação e monitoramento das políccas e programas referentes ao desenvolvimento social e combate à fome ACvidades de monitoramento precisam de dados como insumo básico para serem concretas Cenário do MDS em 2004: Existência de vários sistemas transacionais Necessidade de mapeamento das fontes de dados Postura adotada: Realização do mapeamento Procurou se dar contraparcdas para o recebimento dos dados. Exemplos: Matriz de Informação Social Ferramenta de pontuação de propostas para editais da SESAN Censo SUAS

4 Introdução Atlas Social Um dos componentes da MI Social é o Atlas Social, que permite a construção de mapas temáccos a parcr de dados gerados no âmbito do MDS ou demais dados socioeconômicos de interesse para o Ministério Potencialidades: IdenCficação de territórios com valores muito discrepantes em relação a seus vizinhos IdenCficação de comportamento anômalo de determinada variável em determinado território ao longo do tempo Verificação dos efeitos de determinado programa em relação a seus objecvos

5 Introdução Atlas Social Limitações: A menor unidade territorial representada no Atlas é o município, levando a inevitáveis deduções de comportamentos individuais a parcr de dados agregados e prováveis distorções Não possui integração com o Google Maps nem outras ferramentas populares para construção de mapas Apenas uma camada é apresentada por vez Não permite a uclização de dados customizados pelo usuário

6 Introdução MDS em Mapas Ferramenta criada na tenta7va de resolver algumas da limitações do Atlas Social: Permite a definição de múlcplas camadas Permite a definição de mapas a parcr de dados espalhados em múlcplas bases, que não precisam estar em nenhum formato específico Principal limitação: Definição de mapas não é trivial, sendo necessária a intervenção de alguém com conhecimentos sobre bancos de dados SQL (quase sempre um membro da SAGI) ÚCl para a construção de mapas muito específicos. Muitas vezes a parcr de dados de fontes desconhecidas, o que pode dificultar seu uso posterior em situações diversas.

7 Confiabilidade de dados A tecnologia não é a única dimensão que compõe acvidades de monitoramento e avaliação. Os dados devem ser confiáveis. A SAGI, por não ter acesso direto à maioria das fontes dos dados que ucliza na MI Social precisa ter fluxos de dados não apenas bem definidos, mas consistentes em relação aos demais fluxos de dados que não passam pela MI Social. Senão, os dados da MI podem perder confiabilidade.

8 Censo SUAS Mais uma tenta7va de dar uma contrapar7da para obtenção de dados: a SAGI forneceu a tecnologia necessária para montar um quesconário eletrônico de alcance nacional cujos respondentes poderiam ser idencficados a parcr de um sistema plenamente uclizado pelos estados e municípios: o SUASWeb Recompensa: acesso direto às bases de dados do Censo, fonte primária de informações sobre CRAS, CREAS e outras encdades da assistência social no Brasil. Tais bases são úteis para acvidades de monitoramento e avaliação. Foi o primeiro passo para a obtenção de dados com granularidade mais fina do que município

9 Georreferenciamento dos equipamentos de assistência social Atualmente os quesconários de CRAS e CREAS DO Censo SUAS pedem como informação opcional as coordenadas do equipamento. Para facilitar o preenchimento, o Google Maps foi embucdo no quesconário

10 Georreferenciamento dos equipamentos de assistência social É importante observar que os quanctacvos de CRAS e CREAS por município, é possível construir um mapa da assistência social. Porém, com posse das coordenadas dos equipamentos, o retrato deve ser mais fiel.

11 Georreferenciamento dos equipamentos de assistência social A confiabilidade dos dados de coordenadas dos CRAS e CREAS é prejudicada pelos seguintes fatores: a maioria dos municípios no Brasil não são visíveis pelo Google Maps é possível que alguns respondentes tenham se enganado em relação à localização do equipamento adicionalmente, nem todos os respondentes preencheram os campos de lactude e longitude Abordagem atual perante essas limitações: georreferenciar manualmente os equipamentos, com base no endereço, campo obrigatório no quesconário. Daqui pra frente tudo é experimental

12 Avaliação de localização de CRAS A realização desse estudo tem melhor resultado quando o máximo possível de CRAS do município está georreferenciado corretamente

13 Avaliação de localização de CRAS A realização desse estudo tem melhor resultado quando o máximo possível de CRAS do município está georreferenciado corretamente

14 Avaliação de localização de CRAS A realização desse estudo tem melhor resultado quando o máximo possível de CRAS do município está georreferenciado corretamente

15 Georreferenciamento de equipamentos de segurança alimentar Como estratégia para obter dados relacvos aos restaurantes populares, bancos de alimentos e cozinhas comunitárias, foi criada uma ferramenta para manipular de maneira amigável a base de dados de posse da SESAN, inclusive com possibilidade de georreferenciamento dos equipamentos.

16 Georreferenciamento de equipamentos de segurança alimentar

17 Georreferenciamento de equipamentos de segurança alimentar

18 Georreferenciamento de equipamentos de segurança alimentar

19 Georreferenciamento de cisternas Ferramenta criada como estudo para explorar dados recebidos pela SAGI da ArCculação do Semiárido ASA. Foi criado um módulo para edição dos dados, bem como o cadastro de novas cisternas. Limitações: Não há um fluxo definido entre a ASA e a SAGI, o que dificulta a atualização dos dados.

20 Georreferenciamento de cisternas Ferramenta criada como estudo para explorar dados recebidos pela SAGI da ArCculação do Semiárido ASA. Foi criado um módulo para edição dos dados, bem como o cadastro de novas cisternas. Limitações: Não há um fluxo definido entre a ASA e a SAGI, o que dificulta a atualização dos dados.

21 Territorialização de equipamentos Essa ferramenta terá seu potencial efecvamente aproveitado se for uclizada pelos gestores dos equipamentos. A delimitação de áreas de atuação permicria uma melhor avaliação dos CRAS de um município

22 Territorialização de equipamentos

23 Busca Ativa Ferramenta criada com base em indicadores do Censo Os dados estão desagregados por setor censitário.

24 Busca Ativa Ferramenta criada com base em indicadores do Censo Os dados estão desagregados por setor censitário.

25 Georreferenciamento a partir de endereço Atualmente tem sido solicitado à SAGI a realização de georreferenciamento de escolas e Unidades Básicas de Saúde. Até o momento a SAGI recebeu apenas os endereços dessas encdades, então o georreferenciamento se dá por um processo chamado geocoding, onde a localização é determinada diretamente a parcr de um endereço. Experimentos já foram realizados na SAGI com o serviço de geocoding do Google Maps e as seguintes limitações foram idencficadas: Alguns endereços fornecidos ao serviço de geocoding precisam ser ajustados para que a localização seja feita corretamente Uma lista muito grande de endereços implica em maior uclização da rede, o que pode aumentar o tempo de carregamento da página A abordagem a ser adotada pela SAGI será a de construir uma ferramenta que registre as coordenadas desses equipamentos, semelhante ao realizado com os CRAS

26 Lições aprendidas O mundo do georreferenciamento / geoprocessamento abre muitas possibilidades para acvidades de avaliação e monitoramento A postura de dar uma contraparcda para receber dados tem sido bem sucedida Para acvidades de monitoramento, tão importante quanto a qualidade dos dados, é existência de um fluxo regular de dados Receber os primeiros dados não implica no recebimento dos próximos É preciso ter cautela com dados publicados por terceiros Georreferenciamento a parcr de endereços deve ser feito com cuidado e individualmente Mesmo dados de coordenadas fornecidos por gestores na ponta podem estar errados

27 Quando a ação se torna improducva, colete informações. Quando as informações se tornam improducvas, durma Ursula K. Le Guin