VAZAMENTOS NA INDÚSTRIA DO PETROLEO - DO POTENCIAL A REALIDADE -

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1 ISSN VAZAMENTOS NA INDÚSTRIA DO PETROLEO - DO POTENCIAL A REALIDADE - Antonio Roberto da Silva (UFF) Resumo Com as atividades de exploração e perfuração sendo cada vez mais operacionalizadas em áreas de alto risco, o vetor tecnologia surge como fundamental, para pulverizarem os riscos dessas atividades. O levantamento e a divulgação de indicadorees ambientais tem sido utilizado por algumas empresas de petroleo como forma de evidenciar como o futuro delas dependem da escolha que fizerem hoje. O presente trabalho versa sobre os resultados dos indicadores de desempenho ambiental divulgados por um conjunto de 8 (oito) empresas petrolíferas de grane porte, signatárias do Global Reporting Iniciative-GRI, através dos seus relatórios de sustentabilidade no periodo de 2003 a 2009, que é uma das iniciativas globais para comunicar os resultados socio-ambiental dessas companhias para a comunidade. Palavras-chaves: Indicadores de sustentabilidade ambiental - Sustentabilidade

2 1 Introdução Um solavanco poderoso sacudiu uma plataforma petrolífera no Golfo do México. O tubo que a conectava ao poço a quase 2 quilômetros de profundidade no leito do oceano se partiu em dois. Trabalhadores tiveram de combater um derramamento tóxico. Isso aconteceu em 2003, sete anos antes do acidente com a Deepwater Horinzon, que explodiu, matou 11 pessoas e espalhou quase 20 vezes maior de óleo bruto no mar, do que o vazado do petroleiro Exxon Valdez, no Alasca, em 1989, provocando não só na indústria de petróleo intensa movimentação por novas regras de segurança, como também nos meios políticos internacionais a desconfiança sobre operações offshore em campos profundos. Na prática, o conjunto de reações torna-se bastante amplo, tendo em vista que na discussão sobre vazamentos e suas conseqüências participam organizações não governamentais voltadas para o meio ambiente, sindicatos, indústrias atingidas pelo acidente, pesca e outras atividades de sustento, além da própria opinião pública mundial. A exploração no mar é tão antiga quanto à indústria petrolífera. Em 1890 as empresas começaram a buscar petróleo em píers na praia de Santa Barbara, na Califórnia. A Gulf Oil abriu o primeiro poço marítimo em pilares de cedro num lago perto de Oil City, Lousiana, em Daí para frente, as petroleiras se afastaram gradualmente da praia e expandiram dos pântanos de Louisiana para o Golfo do México, onde em 1947 a petrolífera americana Kerr McGee abriu o primeiro poço sem terra à vista. A expansão para águas mais profundas ganhou força na ultima década. Buscar petróleo em profundidades em que humanos não sobrevivem cria dificuldades especiais. A pressão da água é esmagadora, a temperatura do leito do mar beira o congelamento e as condições no subsolo são explosivas. A corrida para explorar águas cada vez mais profundas implica em expandir os limites da tecnologia de mapeamento sísmico e de perfuração, e que alguns projetos usem tecnologia que ainda não foi testada. É como operar no espaço em termos de nível de complexidade do nosso ambiente operacional (Robin West, 2010). 2

3 A indústria de petróleo se desenvolve pela interação que existe entre empresas especializadas em serviços e as grandes companhias de petróleo. As tecnologias das empresas são as mesmas, e as empresas parapetrolíferas fornecem serviços que são contratados por todas as companhias. A competição e a cooperação entre as firmas é que faz avançar a tecnologia. As descobertas ocorrem ao mesmo tempo em que muitos dos campos gigantes dos últimos cem anos começam a secar, e alguns especialistas alertam que a produção petrolífera mundial logo pode chegar ao auge e começar a cair. Os novos campos em águas profundas representam uma fonte enorme e inexplorada da commodity, que pode ajudar a diminuir os temores de que o mundo não conseguirá atender à demanda de combustíveis que deve crescer rapidamente nos próximos anos. Para as petrolíferas, as descobertas significam algo mais: depois de uma década em retirada, as multinacionais dos países ricos voltaram à vanguarda da exploração petrolífera. Essa é uma a atividade de risco, a nova fronteira de exploração de petróleo é offshore, mesmo que dois terços da produção ainda sejam em terra. Na análise dos riscos, também se considera que os investimentos em meio ambiente e em responsabilidade social empresarial refletem a solidez da Companhia (só estão aptas a buscar o triple botton line resultado financeiro, social e ambiental as companhias que tem negócios sólidos, capacidade produtiva e organização). Desta forma, o compromisso com a promoção da sustentabilidade ambiental impõe o conhecimento e o desenvolvimento de novos processos de apreensão da realidade, que permitam a percepção integrada dos diferentes fatores sociais, econômicos e ecológicos que determinam a qualidade ambiental. A condução dessa perspectiva exige, entre outros mecanismos, a definição de indicadores que relacionem as condições de sustentabilidade ambiental com os diferentes setores da produção social. Essa demanda consta objetivamente da AGENDA 21, que determina que os países devam desenvolver sistemas de monitoramento e avaliação dos avanços, em relação ao desenvolvimento sustentável, através do uso de indicadores que meçam as mudanças nas dimensões econômica, social e ambiental. 3

4 Cientes do seu papel na contribuição para o desenvolvimento sustentável, as maiores companhias petrolíferas do mundo adotaram uma postura em sintonia com a AGENDA 21, implementando um conjunto de estratégias para o controle e a prevenção de impactos ambientais e sociais e com o estabelecimento de indicadores ambientais, que possam dar a medida do desempenho das suas atividades em matéria de sustentabilidade. As discussões e avaliações, em torno desse tema são significativas. Os indicadores podem servir como mais um instrumento no equacionamento dos desafios impostos na busca do desenvolvimento sustentável, e refletem as práticas adotadas pelas companhias para assegurarem menos desperdícios, racionalização dos processos produtivo, mesmo tempo em que geram mais valor, e conseqüentemente mais riqueza e mais lucro. 2 Situação problema Com a recente descoberta de novas jazidas de petróleo em águas profundas offshore, as petrolíferas intensificaram apostas para aumentarem suas reservas mundiais. Esta situação, todavia, traz também uma série de preocupações, de caráter econômico, ambiental, político, técnico e social para aqueles que devem decidir os rumos da indústria de exploração e produção de petróleo e gás natural nestas áreas. Sob este novo cenário, considerando incertezas de todos os aspectos, que vão desde aquelas internas ao negócio, demandantes de novos padrões de segurança para a indústria, surgidas após os últimos graves acidentes e com o novo patamar de desafio tecnológico estabelecido pelas recentes descobertas, como também para os reflexos externos que serão sentidos pela indústria, a partir da presente condição sócio, política, econômica e ambiental nas regiões do planeta onde o consumo e a demanda norteiam os rumos. Ao menos no plano da retórica, o acidente no Golfo do México despertou nos legisladores, agências reguladoras e representantes desse setor, o alarme para situações impensadas, como fiscalização mais rigorosa sobre equipamentos utilizados pela indústria do petróleo, avaliação preventiva dos procedimentos técnicos e de contingência, além de examinar com maior detalhamento o histórico das próprias empresas e sua capacidade de saldar compromissos financeiros e os custos associados à administração do passivo ambiental e social.. 4

5 Isso representa um importante passo, uma vez que obrigou as empresas a reconhecerem que não estão sozinhas e que elas não têm autonomia para decidir como e quando explorar os recursos de uma determinada região. Por outro lado, empresas que têm ferramentas adequadas de prevenção podem evitar acidentes. Mas eles são difíceis de controlar, depois que acontecem. A indústria não tem hoje nem tecnologia nem equipamentos desenvolvidos que possam dar resposta necessária, e rápida, a acidentes dessas proporções. Um dos principais instrumentos de gestão de risco para o desenvolvimento da sustentabilidade das atividades das petrolíferas, que de alguma forma impactam o sistema econômico, social e ambiental, são os indicadores. Os indicadores são instrumentos que visam simplificar, quantificar e analisar informações técnicas sobre determinada ação ou fato e são úteis para subsidiar tomadas de decisão no sentido de direcionar a atividade. Os indicadores de sustentabilidade são em si informação seleta e processada, cuja utilidade tem sido predefinida e sua existência justificada, portanto permitem a realização de uma análise eficiente da inter-relação entre as principais práticas de gestão ambiental, com destaque para os vazamentos de óleo bruto e derivados, adotadas pelas companhias de petróleo com a sociedade e, ao mesmo tempo, ancorá-la nas estratégias e atividades específicas, bem como permitem a comparação de desempenho entre sociedades sustentáveis industrializadas. 3 Objetivo O presente estudo tem como objetivo divulgar e analisar as principais práticas de gestão de riscos para vazamentos de óleo bruto e derivados, utilizadas por 8 companhias petrolíferas, signatárias do Global Reporting Initiative GRI, através da perspectiva de melhoria do desempenho do indicador EN23 Número e volume total de derramamentos significativos, divulgado nos seus relatórios de sustentabilidade no período de 2003 a Metodologia 4.1 Tipo de pesquisa A metodologia da pesquisa utilizada para elaborar este artigo tomou-se como base a taxionomia apresentadas por Vergara (2004), que qualifica em relação a dois aspectos: quanto aos fins e quanto aos meios. 5

6 Quanto aos fins, a pesquisa foi exploratória, descritiva, a partir de estudo referencial, pelos quais o estudo tem a intenção de abordá-lo, tendo como ferramentas: pesquisa do assunto desenvolvimento sustentável e indicadores de eco-eficiência, nos websites de companhias e entidades na internet, análise crítica da literatura e das informações obtidas, visando conhecer a evolução dos indicadores ambientais sustentável nas companhias de petróleo e gás. Quanto aos meios, a pesquisa foi bibliográfica e documental. Bibliográfica, porque para a fundamentação teórico-metodológica do trabalho, foi realizada uma investigação nacional e internacional, em livros, dissertações, artigos de congressos, teses e publicações sobre desenvolvimento sustentável, sustentabilidade, indicadores, indicadores de gestão sustentável, e indicadores de sustentabilidade ambiental. A investigação foi, também, documental, porque se valeu de documentos verificados nos sites públicos das companhias selecionadas, no período de 2003 a As informações obtidas foram consideradas fidedignas, visto que muitas são oriundas dos relatórios de comunicação das companhias e/ou dos relatórios anuais de sustentabilidade submetidos às companhias de auditoria, possibilitando, assim, sua utilização para a execução deste trabalho. E finalmente, um estudo de casos múltiplos com 8 companhias do setor de petróleo e gás. Para Yin (2005), estudo de caso é uma investigação empírica que investiga um fenômeno contemporâneo dentro de seu contexto da vida real, especialmente quando os limites entre o fenômeno e o contexto não estão claramente definidos. Segundo o autor, o mesmo estudo pode conter mais de um caso único. Quando isso ocorre o estudo utilizou um projeto de casos múltiplos. 4.2 Critérios para escolha das companhias e dos indicadores para a pesquisa Para definição e escolha das companhias verificadas, foi utilizada a lista das 50 maiores companhias de petróleo do mundo, publicada anualmente pelo anuário Petroleum Intelligence Weekly 2009/2010. Os seguintes critérios de corte foram propostos e utilizados: 6

7 Da amostra inicial, foram selecionadas as 15 primeiras companhias listadas no ranking, apresentadas na Tabela 1, que representam as maiores companhias do segmento petrolífero do mundo; Utilização, pelas companhias selecionadas, das Diretrizes para Relatório de Sustentabilidade GRI na elaboração de seu Balanço Social e Ambiental, no período de 2003 a 2009, respondendo aos indicadores essenciais e adicionais e realizar auditoria externa das informações divulgadas; Relatórios de Sustentabilidade dessas companhias, disponibilizados pela internet que continham o Sumário de Conteúdo da GRI. Após verificação inicial e reaplicação dos critérios, além de se levar em conta a representatividade da amostra e dos recursos humanos e temporais para a pesquisa, foi definida a utilização de 8 companhias para estudo de caso múltiplo, que fazem parte da amostra inicial. Tabela1: Ranking das 15 maiores companhias de petróleo do mundo Rank Companhias País Diretrizes do GRI 1 SAUDI ARAMCO Arábia Saudita Não 2 NIOC Irã Não 3 EXXONMOBIL Corporation EUA Sim 4 PDVSA Venezuela Não 5 PetroChina China Não 6 BP Bristish Petroleum Inglaterra Sim 7 SHELL Royal Dutch Shell Inglaterra e Holanda Sim 8 CONOCOPHILLIPS Company EUA Sim 9 CHEVRON Corporation EUA Sim 10 TOTAL Total SA França Sim 11 PEMEX - Petróleos México Sim 12 KPC Kuwait Não 13 SONATRACH Argélia Não 14 GAZPROM Rússia Não 15 PETROBRAS S.A Brasil Sim Fonte: Adaptado da Petroleum Intelligence Weekly 2009/2010 Com base nos critérios supramencionados foram selecionadas as 8 companhias para a pesquisa, por ordem alfabética: BP Bristish Petroleum CHEVRON Chevron Corporation 7

8 CONOCOPHILLIPS ConocoPhillips Company EXXONMOBIL Exxon Mobil Corporation PEMEX - Petróleos Mexicanos PETROBRAS - Petróleo Brasileiro SA SHELL Royal Dutch Shell TOTAL Total SA Não se buscou comparar o desempenho destas companhias ente si, uma vez que elas possuem processos e características distintas. Logo, as companhias foram analisadas individualmente, considerando a evolução do desempenho ambiental entre os anos de 2003 a A próxima etapa foi a definição do critério para a escolha do indicador que pudesse apresentar informações que relatasse o número e o total dos derramamentos de óleo significativos registrados pelas 8 companhias estudadas e que pudesse servir de plataforma para identificar as práticas adotadas para a melhoria do desempenho ambiental. Assim, considerando o nível de aderência para avaliar a capacidade de monitoramento de divulgado pelas companhias estudadas, e como signatárias do GRI, aplicam as Diretrizes do GRI para elaboração de seus relatórios de sustentabilidade, foi selecionado o indicador EN23 - Número e volume total de derramamentos significativos, integrante do conjunto de 30 indicadores indicados pelo GRI, para esse estudo. Os dados desse indicador foram coletados nos relatórios anuais de sustentabilidade das Companhias selecionadas, no período de 2003 a 2009, disponibilizados pela Internet, via site do GRI ou das companhias, sendo organizado em tabelas, e posteriormente analisadas, individualmente, as principais práticas de gestão de prevenção desse risco adotadas pelas companhias para a melhoria do desempenho ambiental. 4 Resultados Com relação às melhores práticas adotadas individualmente pelas 8 companhias petrolíferas, para minimizar os riscos de derramamentos de óleo e suas conseqüências, o indicador de sustentabilidade ambiental selecionado para esse estudo, no período de 2003 a 2009, os resultados são apresentados nas tabelas abaixo: 8

9 Figura 1 - Logomarca da British Petroleum Fonte: BRITISH (2009). Tabela 1: Resultado do indicador EN23 - Número e volume total de derramamentos significativos da BP. Ano Derramamentos Número Volume ( mil barris) Figura 2 Logomarca da Chevron Fonte: CHEVRON (2009). Tabela 2: Resultado do indicador EN23 - Número e volume total de derramamentos significativos da Chevron. Ano Derramamentos Número Volume (mil barris) Figura 3 Logomarca da ConocoPhillips Fonte: CONOCOPHILLIPS (2009). 9

10 Tabela 3: Resultado do indicador EN23 - Número e volume total de derramamentos significativos da Conocophillips. Ano Derramamentos Número Volume (mil barris) 2003 Não divulgado Não divulgado 2004 Não divulgado Não divulgado Figura 4 Logomarca da ExxonMobil Fonte: EXXONMOBIL (2009). Tabela 4: Resultado do indicador EN23 - Número e volume total de derramamentos significativos da ExxonMobil. Ano Derramamentos Número Volume (mil barris) Figura 5 Logomarca da Petrobras Fonte: PETROBRAS (2009). Tabela 5: Resultado do indicador EN23 - Número e volume total de derramamentos significativos da Petrobras. Ano Derramamentos 10

11 Número Volume (mil barris) 2003 Não divulgado Não divulgado Não divulgado Não divulgado Figura 6 Logomarca da Pemex Fonte: PEMEX (2009). Tabela 6: Resultado do indicador EN23 - Número e volume total de derramamentos significativos da Pemex. Ano Derramamentos Número Volume (mil barris) Figura 7 Logomarca da Shell Fonte: SHELL (2009). Tabela 7: Resultado do indicador EN23 - Número e volume total de derramamentos significativos da Shell. Ano Derramamentos Número Volume (mil barris)

12 Figura 8 Logomarca da Total Fonte: TOTAL (2009). Tabela 8: Resultado do indicador EN23 - Número e volume total de derramamentos significativos da Total. Ano Derramamentos Número Volume (mil barris) Das oito companhias analisadas, sete (88%) apresentaram redução do número de derramamentos significativos e apenas uma apresentou aumento quando comparado os anos de 2003 e A PETROBRAS só passou a divulgar o número de derramamentos a partir de 2009, retroagindo a Entretanto, apenas quatro (50%) tiveram redução do volume total de derramamentos, três (38%) aumentaram e uma se manteve nos níveis de A ConocoPhillips passou a divulgar o volume a partir de Quanto analisado no conjunto, as 8 companhias reduziram em 36% o número de derramamentos, embora tenha sido verificado um aumento de 9% no volume, quando comparado os anos de 2003 e Segundo a BP, a cada ano, seu Relatório de Sustentabilidade analisa a forma como o progresso contribui para as suas perspectivas de longo prazo como uma empresa e para a sociedade como um todo. Para garantir que as melhorias para segurança e gestão de risco são aplicadas de forma rápida, completa e eficaz, a BP esta realizando um programa de mudanças de grande alcance. Foi 12

13 criada uma nova segurança e função do risco operacional que tem o seu pessoal especialista em embutidos nos negócios da BP, em colaboração com a gestão da linha para orientar, aconselhar e, se necessário, para intervir. A Companhia informa ainda, que passou a compartilhar o que tem aprendido sobre a perfuração em águas profundas e de respostas aos vazamentos de óleo com a indústria, governos e reguladores e apoiando iniciativas para trazer a mudança necessária regulamentação. De acordo com os relatórios de sustentabilidade analisados da CHEVRON, as últimas décadas, a indústria tem mudado drasticamente. Novas competências e tecnologia avançada têm combinados para destravar a produção e crescimento em áreas geológicas, uma vez fora do nosso alcance. A Companhia vêm melhorando, a partir de 2005, o seu desempenho com o número e o volume total de derramamentos. A Chevron liderou uma força-tarefa conjunta para elevar os padrões ainda mais elevados para as operações em águas profundas em toda a indústria, buscando a sua própria segurança imprescindível para alcançar meta de zero incidente onde operam. Para ConocoPhillips, Desenvolvimento Sustentável é conduzido em seu negócio para promover o crescimento econômico, um ambiente saudável e comunidades vibrantes, agora e no futuro. Acreditam que esta abordagem ao negócio permitirá oferecer valor de longo prazo e satisfação aos seus acionistas e parceiros. Para cumprir este compromisso, a Companhia prioriza questões de emergência global através de um processo integrado, que inclui capacidade de resposta e planos de ação com metas claras para acompanhar o seu desempenho. Todos os planos são realizados para treinamentos regulares, manutenção de equipamentos e revisão de procedimentos. A Companhia participa ainda de cooperativas que abrangem organizações que proporcionam assistência imediata a emergências que se estendem à comunidade. De acordo com os relatórios de sustentabilidade analisados, a EXXONMOBIL está empenhada na prevenção de derrames de suas operações e é líder da indústria em prevenção 13

14 de derramamentos. Esse desempenho é resultado da contínua modernização de instalações, substituições de equipamentos chaves e uma inspeção exaustiva e programas de vigilância. Segundo a Shell, a companhia tem requisitos e procedimentos claros para evitar vazamentos, e vários bilhões de dólares em programas de forma a manter e melhorar as suas instalações e gasodutos. No entanto, ainda ocorrem derramamentos de razões, tais como falha operacional, acidentes ou corrosão. O número e o volume derramamentos caíram significativamente, Isso foi em parte devido, em parte, ao investimento contínuo na melhoria da confiabilidade e manutenção de suas instalações Melhorar a sua capacidade para identificar, mapear e avaliar a natureza crítica do impacto ambiental, através da formação e treinamento dos funcionários, são ações prioritárias da TOTAL. Segundo a Companhia, para melhorar continuamente o seu desempenho ambiental, são investidos 10% do total dos lucros em P & D para desenvolver produtos com menor impacto ambiental, para melhorar a eficiência energética e promover as energias alternativas. Com relação a prevenção de derrames acidentais, a Total aplica as lições aprendidas com o vazamento de 2008, na refinaria de Donges na França, para evitar que esse tipo de risco. Todas as empresas Total continuam implementando medidas preventivas, incluindo auditorias programadas, inspeções regulares de equipamentos sujeitos à corrosão e testes de detecção de vazamentos. Ao tempo, informam que estão melhorando a capacidade dos seus funcionários para lidar com situações de crise. Em 2009, implantou uma ferramenta de auto-avaliação para todos os unidades da TOTAL, que lhes permitam reforçar a sua preparação para resposta a derrames. 5 Conclusões O estudo revelou que cada vez mais, as companhias petrolíferas estão aumentando as suas atividades de exploração e perfuração em áreas de alto risco, logo, o vetor tecnologia surge como um fator primordial de segurança para essas operações. Ademais as legislações devem incorporar normas mais severas na fiscalização e punição, com participação maior nesses procedimentos não apenas de agências reguladoras, mas também de órgãos públicos e 14

15 organizações não governamentais. O processo de controle de qualidade, dessa forma, redobra de importância nas atividades das empresas petróleo. Hoje, as companhias de petróleo reconhecem que a excelência nas praticas referentes ao meio ambiente é um dos componentes da estratégia de criação de valor duradouro. Isso se reflete no aumento em investimentos relacionados com a questão ambiental, decorrentes das necessidades de mudanças significativas nos padrões de produção, comercialização e consumo. Estas mudanças respondem a normas e dispositivos legais rígidos de controle (nacionais e internacionais), associados a um novo perfil de consumidor. É fundamental que as empresas busquem uma relação harmônica com o meio ambiente, mediante a adoção de práticas de controle sobre os processos produtivos. A análise ratifica que as petrolíferas conhecem a efetiva dimensão dos riscos das atividades em que estão envolvidas. Mesmo não podendo evitar riscos, as empresas podem melhorar seu controle sobre o ambiente, prevenindo, amenizando ou recuperando-se mais rapidamente desses eventos. As companhias realmente comprometidas com um futuro sustentável são aquelas que buscam práticas de gestão de riscos. Gerenciar o inter-relacionamento dos riscos, alimentar uma forte cultura ética, fornecer informações em tempo e enfrentar os riscos com baixa freqüência e alto impacto, são desafios da sustentabilidade. Finalmente, será dada maior atenção a acidentes que ocorram na indústria do petróleo ao redor do mundo. O foco sobre a indústria será mais acurado, os indicadores associados a a eventos ocorrido no Golfo do México e mesmo o vazamento do Exxon Valdez no Alaska em 1989, serão analisados por investidores, colaboradores, clientes, parceiros de negócios e das comunidades instaladas próximas a suas unidades produtivas, como mais um indicio do risco que ronda a indústria do petróleo. Referências Bibliográficas AMARAL, Sergio Pinto. Estabelecimento de indicadores e modelo de relatório de sustentabilidade ambiental, social e econômica: uma proposta para a indústria de petróleo brasileira. Rio de janeiro: Universidade Federal do Rio de Janeiro; v. 15

16 ARAGAO, Amanda Pereira, Estimativa da contribuição do setor petróleo ao produto interno bruto brasileiro: 1995/2004. Dissertação (Mestrado em Planejamento Estratégico). Rio de Janeiro: COPPE/UFRJ, BELLEN, Hans Michael V. Indicadores de Sustentabilidade: Uma análise comparativa Rio de Janeiro: Editora FGV, p. (2006). BOSSEL, H. Indicators for sustainable development: theory, method, applications: a report to the Balaton Group. Winnipeg: IISD, COMISSÃO MUNDIAL SOBRE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO. Nosso futuro comum.2. Ed. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, p. IBGE. Indicadores de desenvolvimento sustentável. Rio de Janeiro n p. FERRAZ, J. M. G. in PEDREIRA, JOSE CARLOS Caminhos da sustentabilidade no Brasil. Terra das Artes Editora. São Paulo, p. 223, 2005 PETROLEUM INTELLIGENCE WEEKLY VERGARA, S. C. Projetos e Relatórios de Pesquisa em Administração. 5º. ed. São Paulo: Editora Atlas, YIN, Robert K. Estudo de caso: planejamento e métodos. 2. Ed. Porto Alegre: Bookman, Websites bility_reports.html dex.asp&lang=pt&area=rsa http//eee.globalreporting.org> 16

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