O papel da regulação no mundo atual e o futuro organizacional do regulador

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1 papel da regulação no mundo atual e o futuro organizacional do regulador Luís Manica Direção de Regulação de Mercados raia, Cabo Verde 14 de outubro de 2013

2 Índice 1. papel da regulação no mundo atual Evolução do quadro regulamentar e institucional europeu nos últimos 15 anos Single Market Initiative Esferas de atuação Roaming Direito dos Consumidores 7 2. futuro organizacional do regulador Competências das Autoridades Reguladoras Nacionais Tipologias e responsabilidades dos modelos de regulação: prós e contras Que modelo organizacional? 11

3 1. papel da regulação no mundo atual

4 papel da regulação no mundo atual Evolução do quadro regulamentar e institucional europeu nos últimos 15 anos Quadro regulamentar 1988 Quadro regulamentar 2002 Quadro regulamentar 2010 Quadro regulamentar Legislação comunitária rimeira fase de abertura de mercados iniciada na legislação comunitária Início de transição para uma legislação da concorrência Revisão de regras, diretivas e recomendações Desenvolvimento de estratégias e políticas específicas Regulamentos Regulamento ULL Regulamento que institui o BEREC roposta Single Market Initiative D. Roaming Diretivas Diretiva de Concorrência Livre Diretiva Quadro Diretiva Interconexão e licenciamt. Diretiva Acesso Diretiva Autorização Diretiva Melhor regulação Diretiva Serviço Universal Diretiva de roteção de Dados Diretiva Direitos dos Cidadãos Recomendações Recomendação s/ mercados relevantes Revisão Recom. s/ mercados relevantes Recomd. de terminação fixa e móvel Recomendação NGA Recomendação não-discriminação Meta 1 Meta 2 Agenda 2020 Banda larga com um débito de 30 Mbps ou superior para 100 % dos cidadãos da UE 50 % das famílias europeias devem ter assinaturas de acesso com um débito superior a 100 Mbps bjetivo: Acesso a Internet rápida disponível a todos os cidadãos da EU.

5 papel da regulação no mundo atual Single Market Initiative Esferas de atuação E1 Espectro Definição de princípios regulatórios e critérios uniformes (calendarização, procedimentos, regime de exceções, etc) para atribuição de espectro. E2 Autorização Única Simplificação de regulação e reforço de convergência procedimental para atribuição de licença de operação e promoção de ofertas de acesso fixo pan-europeias. E3 Roaming Decoupling de serviços de roaming. Implementação de soluções técnicas que permitam subscrição separada de serviços fora do país de origem. E4 Direitos dos consumidores Harmonização de direitos de consumidores. Imposição de deveres de prestação de informação pré-contratual e novas regras para a terminação contratual e mudança e portabilidade.

6 papel da regulação no mundo atual E3 Roaming Situação atual Modelo futuro Roaming decoupling Serviços Roaming oferecidos em bundle Apenas uma relação contratual com o operador doméstico; Restrições a concorrência efetiva; Aquisição de serviços não necessários reços elevados rincípios ossibilidade de subscrição de serviços de voz, texto e dados sob a forma de bundle fornecido por qualquer S alternativo; Clientes de roaming poderão mudar de fornecedor de serviços livremente; A alteração entre S ou para um S alternativo deverá ser isenta de custos em qualquer plano tarifário subscrito; S domésticos deverão informar devidamente os seus clientes, sendo que estes, na adesão a roaming deverão confirmar a informação recebida; preço e características técnicas do serviço não poderão ser alteradas sem que tenha havido mudança; Implementação Salvaguarda da venda individual de serviços de roaming. CE deverá aprovar regras sobre obrigação de informação pelos S e características técnicas. fertas individuais deverão assegurar: - Manutenção de números - Interoperabilidade - Roaming em países fora da UE CE tem poder para mandatar organismos europeus assegurar o cumprimento das disposições relevantes. Baseline 1 Single IMSI Soluções técnicas de implementação do princípio de separação International Mobile Subscriber Identity Dual International Mobile Subscriber Identity Dual IMSI 2 Home MN MN Acordos roaming para utilização de rede Um operador virtual oferece serviços de roaming enquanto o tráfego é gerido pelo MN; Apenas um MN alternativo em cada momento; ossibilita troca de operador sem necessidade de toca de cartão SIM; ossibilita a entrada de pequenos MVN; Acordo roaming Home MN MN alternativo Utilizadores recebem um cartão SIM e o MN alternativo ganha controlo de tráfego voz, texto e dados no período de roaming. roporciona concorrência entre operadores grossistas e de retalho; Resulta em vantagens competitivas para os maiores operadores presentes nos EM. MN alternativos

7 papel da regulação no mundo atual E4 Direito dos Consumidores Situação atual Modelo futuro Transparência Falta de transparência na gestão de tráfego e manutenção da qualidade de serviço; Discrepância entre capacidade de débito anunciada (e paga) e velocidade de débito efetivo; Disponibilização insuficiente de informação referente a bloqueio ou restrição de conteúdos e serviços. Diferenciação entre consumidores domésticos e empresariais. Neutralidade da rede rincípios Harmonização de direitos de consumidores finais. Não discriminação entre serviços domésticos e de outro EM. ossibilidade de controlo de consumo contínuo Aplicações funcionais ossibilidade de estabelecer limites mensais de consumo Dimensões de direito de consumidores contempladas no Regulamento de Mercado Único Informação Neutralidade pré-contratual da rede Terminação Neutralidade contratual da rede pção por acesso a faturação detalhada Mudança Neutralidade e portabilidade rede Informação pré-contratual e terminação ou mudança Contratos difíceis de ler e escritos em linguagem pouco acessível; eríodos de fidelização excessivamente longos; Existência de entraves significativos em situações de rescisão antecipada de contratos (i.e. custos de terminação elevados, perda de acesso a , períodos longos de pré-aviso, etc). Garantia de acesso livre a internet; ossibilidade de celebrar contratos com base em velocidades específicas; Regras harmonizadas para gestão de tráfego online: possibilidade de eliminação de bloqueio ou estrangulamento de conteúdos, serviços e aplicações; Disponibilização de serviços de qualidade reforçada desde que o seu uso não implique a detioração. Informação concedida durante a assinatura do contrato deverá ser clara, concisa e ser apresentada na língua do consumidor; contrato não é suscetível de alterações, no todo ou em parte, sem o consentimento mútuo das partes; Disponibilização de informação s/ parâmetros de qualidade e restrições de capacidade aplicáveis; Não observação das condições impostas implica análise sob a legislação nacional. Decorridos 6 meses do início do contrato é possível rescindir o mesmo, não sendo devido pagamento outro que não o do valor do equipamento subsidiado; Impossibilidade de extensão automática do contrato: o mesmo só poderá continuar em vigor por aviso expresso das partes; Disposições aplicam-se a qualquer bundle de serviços com pelo menos um serviço de comunicações eletrónicas. operador que recebe clientes deverá ter a responsabilidade de conduzir processo de mudança; Imposição de compensação em casos de atraso na conclusão do processo; SLA para portabilidade de ativação de números de 1 dia; Serviço de comunicação (com o cliente) via mail.

8 2. futuro organizacional do regulador

9 futuro organizacional do regulador Competências das Autoridades Reguladoras Nacionais ortugal Espanha Reino Unido Dinamarca Telecomunicações Regulação de mercados Utilizadores finais Gestão de Espectro Segurança de rede e sistemas Atribuição de n os e domínios (internet) Regulação audiovisual Comunicações postais Regulação do setor energético Regulação do setor de transportes Regulação ex-post

10 futuro organizacional do regulador Tipologias e responsabilidades dos modelos de regulação: prós e contras FNTE: CDE Tipologia dos reguladores Exemplos de ARNs Áreas de atuação Vantagens Desvantagens Vantagens Regulador dedicado ao setor de comunicações ortugal Telecomunicações Radiocomunicações Comunicações ostais Foco nas questões técnicas complexas inerentes ao setor Flexibilidade para adaptação à dinâmica do setor Duplicação de atividades regulatórias comuns entre setores Reduzida flexibilidade na coordenação de matérias convergentes Regulador convergente Finlândia Telecomunicações Radiocomunicações Com. postais Difusão Tech. inf. e com. Mantém as competências específicas ao setor Responde aos desafios colocados pela convergência de serviços Duplicação de pessoal quando há a fusão de duas instituições já existente Regulador Multissetorial Alemanha Telecomunicações Água e resíduos Eletricidade Transportes Maior potencial de eficiência na gestão de recursos transversais Dificuldades decorrentes da heterogeneidade dos diversos mercados Evidência histórica não favorece reguladores multissetoriais Sem entidade reguladora específica ao setor

11 futuro organizacional do regulador Que modelo organizacional? Adaptado de: Telecompaper.com Dutchnews.nl

12 futuro organizacional do regulador

13 A Lei-Quadro dos Reguladores Lei-Quadro dos Reguladores Lei enquadradora aplicável à Autoridade da Concorrência e reguladores sectoriais, excepto ao Banco de ortugal e à Entidade Reguladora para a Comunicação Social, que têm legislação própria. INDEENDENTES Autonomia administrativa e financeira Autonomia de gestão Independência orgânica, funcional e técnica roposta de alteração de Estatutos 30 dias após publicação da Lei-Quadro 28 de setembro REGRAS ARA NMEAÇÃ E DESTITUIÇÃ DS MEMBRS D CA Designados por resolução do CM, após audição de comissão competente da AR Mandato de seis anos, não renovável Mandato cessa pelo decurso do respetivo prazo ou por motivo justificado REGIMES DE INCMATIBILIDADES DS MEMBRS D CA E DS CLABRADRES

14 brigado! utubro 2013

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