COMPARAÇÃO DOS BALANÇOS DE EMERGIA DE DOIS SISTEMAS DE PRODUÇÃO DE LEITE

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "COMPARAÇÃO DOS BALANÇOS DE EMERGIA DE DOIS SISTEMAS DE PRODUÇÃO DE LEITE"

Transcrição

1 COMPARAÇÃO DOS BALANÇOS DE EMERGIA DE DOIS SISTEMAS DE PRODUÇÃO DE LEITE Daniel K. Wada, Enrique Ortega RESUMO O objetivo deste trabalho foi aprofundar a eperiência de avaliação de sistemas de produção de leite da Flórida (LaPuma & Brown, 1996) e do Brasil (Comar & Ortega, 1996) para realizar uma discussão sobre seus relativos méritos e deficiências e propor uma abordagem melhor e mais completa. INTRODUÇÃO Interessa-nos descobrir como funciona o sistema agrário brasileiro, tanto no que se refere à produção agrícola quanto à pecuária. Este trabalho pretende ser o modelo para analisar outros sistemas pecuários do Brasil. O Brasil tem um rebanho bovino de leite formado por aproimadamente cabeças. Desse total cerca de são vacas em lactação, produzindo um total de 20,025 bilhões de litros de leite/, com uma média diária de 3,83 litros por vaca (Milkbizz, 1996). A área ocupada pelo gado leiteiro é de aproimadamente 20 milhões de hectares (FNP, 1996). O Brasil não chega a produzir 15% do leite e 20% da carne do mundo, sendo que possui 55% do rebanho bovino mundial. Isso é decorrente do uso de tecnologia intermediária (Athiê, 1988). A análise emergética é particularmente adequada para analisar as perspectivas dos produtores de leite do país em relação ao Mercado Comum do Cone Sul (Mercosul).Comparativamente, a produção de leite por vaca/ alcança litros na Argentina e litros no Uruguai (Meireles, 1996), contra 945 litros no Brasil. Aliando a isso condições de solo e clima favoráveis e medidas econômicas adequadas, os produtores de leite argentinos e uruguaios conseguem produzir a custos bem inferiores aos dos produtores brasileiros. São 20 centavos de dólar por litro no Brasil contra 13 centavos na Argentina e 12 centavos no Uruguai (Meireles, 1996). Eiste o risco de se competir, em mercado aberto, com produtores de regiões que dispõem de recursos naturais mais favoráveis e, portanto, de menores custos. A análise permitirá, quando aplicada ao conjunto de modelos representativos do espaço econômico considerado, propor medidas que possibilitem a colaboração entre produtores, bem como a subsistência e modificação das empresas localizadas em regiões menos competitivas, como seria o caso da região de Botucatu. MATERIAIS E MÉTODOS Usamos basicamente os resultados de dois trabalhos: 1. O projeto Transformity Analysis for Dairy Milk, do aluno Peter T. LaPuma, realizado para a disciplina Emergy Analysis (EES5306), no Departamento de Engenharia Ambiental da Universidade da Flórida, na primavera de A disciplina estava a cargo dos professores M. T. Brown e H. T. Odum. 2. O teto completo do trabalho Avaliação Emergética da Produção de Leite de uma Fazenda Típica no Município de Botucatu, de Vito Comar e Enrique Ortega, cujo resumo faz parte dos Anais do III Congresso Brasileiro de Ecologia, Brasília,

2 Os referidos trabalhos continham: diagrama de fluos de energia, tabela do balanço dos fluos de emergia, índices emergéticos e referência de cálculo. A partir desses materiais, e baseados numa eperiência de cálculo que está se desenvolvendo no Laboratório de Engenharia Ecológica e Informática Aplicada (LEIA, UNICAMP), graças aos estudos desenvolvidos na região de Botucatu e à análise da evolução dos métodos de avaliação emergética de sistemas de produção de milho (Lanzotti e Ortega, 1998), pudemos elaborar uma proposta mais completa do diagrama de fluos emergéticos para a produção de leite em Botucatu, construir a tabela dos fluos de emergia, calcular a transformidade do leite e outros subprodutos e os índices emergéticos do sistema estudado. RESULTADOS E DISCUSSÃO Tabela 1 - Avaliação Emergética de um sítio (50 ha) produtor de leite, Botucatu/SP (1997). Anot Item Unid Unid./ Transformidade Ref Emergia % total se/unid. Solar de Energia CONTRIBUIÇÃO AMBIENTAL ( I=N+R; R: renovável, N: não renovável) A01 Potencial químico da chuva ( R ) 3,71E+12 1,50E+04 R1 5,56E+16 23,43% A02 Água captada do córrego ( N ) 1,26E+10 4,11E+04 R1 5,18E+14 0,22% A03 Perda de solo no seu uso ( N ) 5,20E+10 6,30E+04 R1 3,27E+15 1,36% soma dos recursos naturais renováveis ( R ) 5,56E+16 23,43% soma dos recursos naturais não renováveis ( N ) 3,79E+15 1,58% soma das contribuições emergéticas ambientais ( I ) 6,00E+16 25,00% CONTRIBUIÇÃO DA SOCIEDADE URBANA (F=M+S) A04 Calcário em pasto g 7,74E+06 2,63E+09 R1 2,04E+16 8,48% Operações na Produção 6,50E+16 27,07% A05 Combustíveis 3,61E+10 5,30E+04 R1 1,91E+15 0,80% A06 Maquinários 2,30E+03 6,08E+12 R1 1,40E+16 5,81% A07 Ração 2,58E+03 6,08E+12 R1 1,57E+16 6,52% A08 Tração animal 2,30E+09 1,46E+05 R1 3,36E+14 0,14% A09 Gado 1,64E+10 1,72E+06 R1 2,82E+16 11,75% A10 Mão-de-obra 1,83E+10 6,50E+05 R1 1,24E+16 5,14% A11 Eletricidade 1,43E+10 2,00E+05 R1 2,85E+15 1,19% Administração 5,36E+15 2,23% A12 Trato do gado 8,82E+02 6,08E+12 R1 5,36E+15 2,23% Bens 7,91E+16 32,93% A13 Bens de consumo 6,93E+03 6,08E+12 R1 4,21E+16 17,55% A14 Bens / 6,08E+03 6,08E+12 R1 3,69E+16 15,38% Total dos bens provenientes da economia urbana (M) 1,62E+17 67,62% Total dos serviços e mão-de-obra (S) 1,77E+16 7,38% Total das contribuições humanas (F) 1,80E+17 75,00% PRODUÇÃO DO ECOSSISTEMA (Y) 2,40E+17 A15 Leite 1,14E+11 2,04E+06 2,40E ,00% A16 Carne 1,64E+10 1,42E+07 2,40E+17 2

3 Fertilizantes (N,P,K) Sementes Combustível Água Ração balanceada animal Vacas jovens Eletricidade Outros insumos industriais (lub.,deterg.,etc) Embalagem Governo informações políticas, técnicas, culturais etc. impostos Serviços (transp.,veter., inseminação, etc); Administração e Mão de obra taa de juros depreciação solo bens da fazenda bens da indústria leiteira principal juros lucros proprietários, acionistas, bancos etc. Chuva investimento capital de giro ecretas resíduos milho colheita fermentação silos alimentação vacas ordenha processamento leite frio leite Vento pasto resíduos líquidos esterco terneiros e vacas velhas tratamento terneiros vacas velhas esterco met resíduos líquidos Sol Figura 1 - Diagrama de fluos de energia para a produção de leite em Botucatu/SP. 3

4

5 MEMORIAL DE CÁLCULO DO SISTEMA DE BOTUCATU CONTRIBUIÇÃO AMBIENTAL A01. Potencial químico da chuva: (área fazenda).(média da precipitação).(g) = 1. 5m m kg ha = 3. 71E12 m 2. ha m 3 kg A02. Água usada (animais e consumo geral) 50 lit 3000 lit 365 dias 80 animais + animal.dia dia 1kg 1lit 4.94E03 1kg = 1.26E10 A03. Perda do solo por uso em culturas e vegetação (total) = t/ t 1.00E06 g 0.07 gmo 3.6Kcal 4186 = 5.20E10 t gsolo g kcal INSUMOS A04. Calcário para pasto 2t 1.00E06 g ha = 7.74E06 ha.7s t g OPERAÇÕES NA PRODUÇÃO A05. Combustíveis usados hrs. trator 7.5lit hr A06. Maquinários: aluguel de trator e mão-de-obra hr R = 2.30E03 hr R A07. Ração 4.40E10 t 1t 1.00E03 lit = 3.61E10 Farelinho de trigo (30 kg)+ farelo de algodão (50 kg)+ sal grosso (25 kg) + mistura mineral 30 sacas mês 12 meses R4.60 saca 1.05 R + 6sacas mês = 2.58E03 R8.52 saca + 4sacas mês R3.20 saca + 1mistura mês R2.30 A08. Tração animal 4.5 hrs 365 dias 7.00E05 2 animais = 2.30E09 animal.dia hr 5

6 A09. Gado: (peso)(número de animais adultos)(10 s vida)= 350kg 80 animais 0,2PS 7kcal g = 1.64E10 10 s animal g kcal kg A10. Mão-de-obra Estimativa inicial 9hrs 365 dias 4.6E09 1 pessoa = 7.56E09 dia 2000 hrs pessoa. Cálculos refeitos com base no consumo familiar de um trabalhador rural nos EUA dias X( consumofamiliar dos EUA ) = X 500E06 X = 1. 9E dia ELETRICIDADE A11. Eletricidade 330kWh 12 meses mês ADMINISTRAÇÃO 860 kcal kwh 4186 kcal = 1.43E10 A12. Trato do gado Despesas com veterinário, medicamentos, vacinas = 8.82E02 / BENS A13. Bens de consumo, manutenção R = 6.93E03 R A14. Bens por = bens da fazenda divididos por 20 s Bens: propriedade + casa + curral + cercas, etc. (100000) + (15000) + (4000) + (2500) = 6.08E03 20 s PRODUÇÃO DE LEITE A15. Leite 120 litros dia 365 dias 1. 14E11 1 = 2. 28E09 50ha kcal g ha kcal 1000 g litro = 1.14E11 6

7 Tabela 2 - Avaliação Emergética da produção de leite da fazenda Belda, Tampa, Flórida. Anot Item Unid Unid./ Transformidade Ref Emergia % total se/unid. solar de Energia CONTRIBUIÇÃO AMBIENTAL ( I=N+R; R: renovável, N: não renovável) B01 Energia solar (R) 1,42E+17 1,00E+00 R1 1,42E+17 0,19% B02 Água da chuva evaporada (R) 1,50E+14 1,50E+04 R1 2,25E+18 3,06% B03 Água usada (N) 1,87E+13 4,10E+04 R1 7,66E+17 1,04% soma recursos naturais renováveis ( R ) 2,39E+18 3,25% soma recursos naturais não renováveis (N) 7,66E+17 1,04% soma das contribuições emergéticas ambientais ( I ) 3,16E+18 4,29% CONTRIBUIÇÃO DA SOCIEDADE URBANA (F=M+S) B04 Combustível para produção 2,77E+10 6,60E+04 R1 1,83E+15 0,00% B08 Combustível/ processamento. 2,93E+10 6,60E+04 R1 1,94E+15 0,00% Combustível total 3,76E+15 0,01% B05 Eletricidade para produção 2,71E+12 2,00E+05 R1 5,42E+17 0,74% B09 Eletricidade/ processamento. 1,44E+10 2,00E+05 R1 2,88E+15 0,00% Eletricidade total 5,45E+17 0,74% B06 Fertilizante g 2,10E+09 5,55E+09 R1 1,17E+19 15,83% B12 Ração t 3,54E+04 9,35E+13 R1 3,31E+18 4,50% B13 Vacas 1,79E+12 1,72E+06 R1 3,08E+18 4,18% B07 Bens/serviços da fazenda 2,94E+07 1,40E+12 R1 4,12E+19 55,91% B10 Bens/serviços processamento. 7,65E+06 1,40E+12 R1 1,07E+19 14,55% Total dos bens provenientes da economia urbana (M) 1,86E+19 25,25% Total dos serviços e mão-de-obra (S) Total das contribuições humanas (F) 5,19E+19 70,46% 7,05E+19 95,71% PRODUÇÃO DO ECOSSISTEMA (Y) 7,36E+19 B11 Leite processado 2,53E+14 2,91E+05 7,36E ,00% B14 Carne 1,79E+12 4,11E+07 7,36E+19 7

8

9 Fertilizantes (N,P,K) Sementes Combustível Água Ração balanceada animal Vacas jovens Eletricidade Outros insumos industriais (lub.,deterg.,etc) Embalagem Governo informações políticas, técnicas, culturais etc. impostos Serviços (transp.,veter., inseminação, etc); Administração e Mão de obra taa de juros depreciação Chuva solo bens da fazenda bens da indústria leiteira principal juros lucros proprietários, acionistas, bancos etc resíduos investimento capital de giro Vento pasto colheita secagem feno alimentação vacas ordenha processamento leite frio leite Sol resíduos líquidos esterco terneiros e vacas velhas tratamento terneiros vacas velhas esterco met resíduos líquidos Figura 2 - Diagrama de fluos de energia para a produção de leite em Flórida, EUA. 9

10 MEMORIAL DE CÁLCULO DA FAZENDA BELDA, FLÓRIDA/EUA Cálculos relativos à área total da fazenda (5900 acres ou 2390 ha) que contém vacas PRODUÇÃO DE LEITE B01. Emergia solar (área baseada no uso de ração) 5. 95E13 ha ha acre 5900 acres = 1. 42E17 B02. Água da chuva evaporada (área da fazenda)(média da precipitação)(g)= 40500m m k g 5900 acres = 1. 50E14 acre m 2. kg m 3 B03. Total de água usada 175gal 8.3lb 15695vacas vaca.dia gal B04. Combustível para produção de leite gal 1.3E gal B05. Eletricidade (fazenda) 454g lb = 2.77E10 365dias 4.94 g = 1.87E kwh kcal kwh 4186 kcal = 2.71E12 B06. Fertilizante vaca B07. Bens e Serviços da Fazenda 2.94E07 / ton 9.07E05 g 15965vacas 200 ton PROCESSAMENTO DE LEITE B08. Combustível para processamento de leite 255 gal 1.3E gal = 2.93E10 B09. Eletricidade para processamento de leite = 2.10E09 g 10

11 2805 kwh kcal kwh 4186 kcal = 1.44E10 B10. Bens e Serviços 7.65E06 / ESTOQUES B11. Leite processado gal 365 dias l = dia 2390 ha gal litros ha litros 625kcal 4186 = 2. 53E14 litro kcal B12. Ração 12. 4lb vacas 365 dias kg kg = vaca.dia 2390 ha 2lb ha. B13. Vacas vacas vacas = ha ha B14: Carne 15695vacas 10s 16.5arrobas vaca 15kg 5000kcal 0,22orgânico arroba kg 4186 kcal = 1.79E12 11

12 ANÁLISE Analisaremos os dados, primeiramente, através da comparação dos gráficos referentes à participação percentual de cada fonte de emergia na produção de leite. Deve se observar que no caso da fazenda Belda (Flórida), ecluiu-se os itens B08, B09 e B10 (combustível, eletricidade e bens e serviços do processamento) para que a comparação pudesse ser feita entre a produção de leite cru. Gráfico: Botucatu Gráfico: Flórida bens e serviços 41% eletricidade 1% gado 12% chuva 23% ração 7% perda de solo 1% calcário 9% combustíveis 1% bens e serviços 65% chuva 4% água utilizada 1% ração 5% gado 5% eletricidade 1% fertilizantes 19% Tabela 3 - Emergia total/hectare, por fatores (entre parênteses em %). Fatores Brasil (Botucatu) E14 EUA (Flórida) E14 Chuva 11,3 (23,4) 9,4 (03,6) Água utilizada 0,1 (00,2) 3,2 (01,2) Perda de solo 0,7 (01,4) - Fertilizantes - Esterco - 49,0 (18,5) Calcário 4,1 (08,5) - Combustíveis 0,4 (00,8) 0,1 (0,003) Ração 3,2 (06,5) 13,8 (05,3) Tração animal 0,1 (00,1) - Gado 1,1 (11,8) 12,9 (04,9) Eletricidade 0,6 (01,2) 2,3 (00,9) Bens/serviços da fazenda 18,9 (40,9) 172,4 (65,4) Total 48,0 (100,0) 263,2 (100,0) Comparação de índices emergéticos conforme o diagrama abaio, estando os dados referenciados por hectare e por e devendo ser multiplicados pelo fator E15 para obter o valor real. 12

13 Botucatu Flórida RN = recursos renováveis TA = trabalho do ambiente ELNR = estoque local não renovável UE = uso econômico M = materiais, bens e combustíveis S = serviços e mão-de-obra Tabela de índices emergéticos por hectare, por : Brasil (Botucatu) EUA (Flórida) Produção Litros leite Transformidade (emergia /energia da produção) Tr = (I+F) / VC 21, , Razão de produção / emergia EYR = Y / F 1,33 1,05 Razão de investimento / emergia EIR = F / I 3,00 18,92 Razão de carga ambiental ELR = (N+F) / R 3,27 25,30 Porcentagem de energia renovável %R = R / Y 0,23 0,04 Razão não renovável/renovável NRR = (N+M) / R 2,95 8,09 Razão de serviço / emergia ESR = S / I 0,30 13,03 Razão de serviço / estoques RSR = S / (I+M) 0,08 1,89 Comparação entre a Fazenda Belda e o Sítio de Botucatu. Observa-se, pelos gráficos, que a produção de leite na fazenda Belda dispõe de menos água da chuva. Para compensar essa falta, usa água para irrigação. Também emprega muito mais insumos: fertilizantes, ração, eletricidade e bens e serviços. Em outras palavras, a produção do leite na Flórida demanda muitos insumos provenientes da economia em relação ao aporte da natureza. 13

14 Em razão disso, a fazenda da Flórida tem uma produtividade muito maior (42 vezes mais), em termos de litros de leite por área. Em termos de densidade emergética por área é cinco vezes maior, por isso a transformidade do leite da Flórida é cerca de oito vezes menor que a de Botucatu. Contudo, os índices EIR, ESR, ELR, RSR e NRR são muito maiores para a fazenda na Flórida. Isso indica que o uso de fontes de energia não renováveis em relação às renováveis é elevado na Flórida e menor em Botucatu, o que a longo prazo indica a insustentabilidade do atual sistema de produção, se ampliado como padrão para uma dada região, no caso o estado da Flórida. Análise crítica Na análise emergética de produção de leite em Botucatu não se computou o uso de fertilizantes (somente de calcário), supõe-se que o esterco do sítio fornece nutrientes ao solo. Na análise da Flórida não se computou a perda de solo. Em ambos os casos não foi possível conseguir dados relativos à entrada de bezerros e saída de vacas velhas para manutenção do rebanho. Porém, fizemos uma estimativa dessa produção e a colocamos nas tabelas de fluos de emergia. Também, em ambos os casos, não houve dados relativos à manutenção e depreciação dos equipamentos e edificações. CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES A abordagem foi feita considerando-se o mercado local e micro-regional. No futuro a análise poderá considerar mercados fora da região de produção, e a competição de produtos de outras regiões, incluindo, portanto, o custo de transporte, infra-estrutura e impostos variáveis. Quanto à organização, esta análise foi feita para o sistema do produtor individual. Seria interessante uma análise comparativa ao nível das cooperativas e associações de produtores, observando-se o grau de sinergia e eficiência da produção. Esperamos que este estudo dê origem a outros estudos mais detalhados, abordando aspectos tais como a perda de nutrientes do solo, que consideramos não serem completamente repostos pelo uso de esterco nos sítios em Botucatu. AGRADECIMENTOS Agradecemos o valioso conteúdo do material Transformity Analysis for Dairy Milk cedido para uso do Laboratório de Engenharia Ecológica e Informática Aplicada (LEIA), da FEA Unicamp, graças à cortesia do Dr. Mark T. Brown. Agradecemos à colaboração da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), através do Centro Nacional de Pesquisa de Gado de Leite CNPGL, que nos forneceu valiosas informações. Este projeto contou com o apoio do Programa Reenge (Reestruturação do Ensino de Engenharia) da FINEP-FEA-Unicamp. 14

15 BIBLIOGRAFIA 1. COMAR, V. & ORTEGA, E. Avaliação emergética da produção de leite de uma fazenda típica no município de Botucatu, Anais do III Congresso Brasileiro de Ecologia, UnB, Brasília, LAPUMA, P.T. Transformity Analysis for Dairy Milk, Flórida, ODUM, H.T. Environmental Accounting. ohn Wiley, New York, Anuário Milkbizz,(1996). Rua Bento Freitas, 162, cj. 501, CEP São Paulo, SP. 5. FNP, Consultoria e Com. Anualpec, Anuário da Pecuária Brasileira,1996. Rua Dr. Eduardo de Souza Aranha, 153, 2 o andar, CEP São Paulo, SP. 6. MEIRELES, A..): A desrazão laticinista. Cultura Editores Associados, São Paulo, ATHIÊ, F. Gado leiteiro uma proposta adequada de manejo. Nobel, São Paulo,

Avaliação de Sustentabilidade da produção de Etanol de Cana-de-Açúcar

Avaliação de Sustentabilidade da produção de Etanol de Cana-de-Açúcar UNICAMP Universidade Estadual de Campinas Faculdade de Engenharia de Alimentos Lab. de Engenharia Ecológica e Informática Aplicada LEIA Avaliação de Sustentabilidade da produção de Etanol de Cana-de-Açúcar

Leia mais

CONTRIBUIÇÕES DA CONTABILIDADE AMBIENTAL EM EMERGIA PARA A COMPREENSÃO DO SISTEMA DE P

CONTRIBUIÇÕES DA CONTABILIDADE AMBIENTAL EM EMERGIA PARA A COMPREENSÃO DO SISTEMA DE P CONTRIBUIÇÕES DA CONTABILIDADE AMBIENTAL EM EMERGIA PARA A COMPREENSÃO DO SISTEMA DE P S PRODUÇÃO DA SOJA NA PERSPECTIVA DA AGRICULTURA SUSTENTÁVEL Vendrametto, Lilian P. Bonilla, Silvia H. INTRODUÇÃO

Leia mais

Tendências do Desempenho Ambiental do Brasil. Prof. Msc. Luciana Faria Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sul de Minas Gerais

Tendências do Desempenho Ambiental do Brasil. Prof. Msc. Luciana Faria Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sul de Minas Gerais Tendências do Desempenho Ambiental do Brasil Prof. Msc. Luciana Faria Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sul de Minas Gerais Introdução Os sistemas regionais dependem dos recursos naturais

Leia mais

Análise emergética da produção rural

Análise emergética da produção rural Análise emergética da produção rural Os serviços ecossistêmicos e as externalidades negativas na agricultura Versão 6 (8 de junho de 216, 4:1h) Enrique Ortega, José Maria Gusman-Ferraz, Mariana Paiva LEIA/DEA/FEA/Unicamp

Leia mais

Desempenho Ambiental da Produção de Coco Verde no Norte e Nordeste do Brasil

Desempenho Ambiental da Produção de Coco Verde no Norte e Nordeste do Brasil Desempenho Ambiental da Produção de Coco Verde no Norte e Nordeste do Brasil Inácio de Barros Geraldo Stachetti Rodrigues Carlos Roberto Martins IV Seminário de Intensificação Ecológica da Fruticultura

Leia mais

CUSTO DE PRODUÇÃO DE BOVINOCULTURA DE CORTE EM CASCAVEL/PR

CUSTO DE PRODUÇÃO DE BOVINOCULTURA DE CORTE EM CASCAVEL/PR CUSTO DE PRODUÇÃO DE BOVINOCULTURA DE CORTE EM CASCAVEL/PR Com a iniciativa da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem (SENAR) e o Centro

Leia mais

Panorama da irrigação no Brasil

Panorama da irrigação no Brasil Panorama da irrigação no Brasil José Roberto de Menezes Manejo de Sistemas Agropecuários jmenezes@sercomtel.com.br Bom Dia A irrigação é a chuva da seca que produz vida e disponibiliza água limpa Brasil

Leia mais

GisLeite Módulo Econômico

GisLeite Módulo Econômico GisLeite Módulo Econômico GISLEITE Módulo Econômico 2 Sumário 1. Introdução... 4 2. Capital Imobilizado... 4 3. Receitas... 6 4. Despesas de Caixa... 7 4.1. Concentrados e Minerais... 7 4.2. Compra e produção

Leia mais

CÁLCULO DO CRÉDITO PRESUMIDO DE PIS/COFINS PROVENIENTE DA AQUISIÇÃO DE INSUMOS UTILIZADOS NA PECUÁRIA DE LEITE

CÁLCULO DO CRÉDITO PRESUMIDO DE PIS/COFINS PROVENIENTE DA AQUISIÇÃO DE INSUMOS UTILIZADOS NA PECUÁRIA DE LEITE CÁLCULO DO CRÉDITO PRESUMIDO DE PIS/COFINS PROVENIENTE DA AQUISIÇÃO DE INSUMOS UTILIZADOS NA PECUÁRIA DE LEITE Paulo do Carmo Martins 1 Marcelo Costa Martins 2 1. Introdução Presente em 98,9% dos 5.561

Leia mais

ANÁLISE DA SUSTENTABILIDADE ECONÔMICA E ECOLÓGICA DA CAFEICULTURA PARA PEQUENAS PROPRIEDADES.

ANÁLISE DA SUSTENTABILIDADE ECONÔMICA E ECOLÓGICA DA CAFEICULTURA PARA PEQUENAS PROPRIEDADES. ANÁLISE DA SUSTENTABILIDADE ECONÔMICA E ECOLÓGICA DA CAFEICULTURA PARA PEQUENAS PROPRIEDADES. SARCINELLI, Oscar 1 REYDON, Bastiaan P. 2 ORTEGA, Enrique 3 RESUMO As pequenas propriedades dedicadas à cafeicultura

Leia mais

CONTABILIDADE AMBIENTAL EM AGRÍCOLA

CONTABILIDADE AMBIENTAL EM AGRÍCOLA CONTABILIDADE AMBIENTAL EM EMERGIA DO PROCESSAMENTO DE ROCHA CALCÁRIA PARA USO AGRÍCOLA CORSINI, I. *, SILVA, C. C., TAGLIAFERRO, K, RODRIGUES.G.S, LABIGALINI, I. * corsini.igor@gmail.com Calcário agrícola

Leia mais

ANÁLISE COMPARATIVA DE SISTEMAS DE PRODUÇÃO DE LEITE COM ALIMENTAÇÃO A BASE DE PASTO E CONFINAMENTO NO SISTEMA COMPOST BARN.

ANÁLISE COMPARATIVA DE SISTEMAS DE PRODUÇÃO DE LEITE COM ALIMENTAÇÃO A BASE DE PASTO E CONFINAMENTO NO SISTEMA COMPOST BARN. ANÁLISE COMPARATIVA DE SISTEMAS DE PRODUÇÃO DE LEITE COM ALIMENTAÇÃO A BASE DE PASTO E CONFINAMENTO NO SISTEMA COMPOST BARN Eliseu Holz Tasso Orientador: Prof. Dr. João Armando Dessimon Machado Co-orientador:

Leia mais

Curso Online: Índices Zootécnicos: como calcular, interpretar, agir

Curso Online: Índices Zootécnicos: como calcular, interpretar, agir Texto Complementar 5b Resultados econômicos de sistemas de produção de leite com diferentes níveis tecnológicos na Cooperativa Agropecuária Castrolanda, Castro, PR. Hernani Alves da Silva; Huibert Peter

Leia mais

INTRODUÇÃO AO CONCEITO DE EMERGIA

INTRODUÇÃO AO CONCEITO DE EMERGIA INTRODUÇÃO AO CONCEITO DE EMERGIA Jennifer Martins Waldhelm 1, Thiago Dias Azenha 2, Hermam da Silva Vargas 3 1 Acadêmica do Curso de Engenharia Ambiental e Sanitária, UNICESUMAR, Maringá-PR. Bolsista

Leia mais

Agronegócio no Brasil e em Mato Grosso

Agronegócio no Brasil e em Mato Grosso Agronegócio no Brasil e em Mato Grosso ÍNDICE 1 Agronegócio no Brasil e em Mato Grosso 1.1 Agronegócio Soja 1.2 Agronegócio Milho 1.3 Agronegócio Algodão 1.4 Agronegócio Boi 2 Competitividade 2.1 Logística

Leia mais

Agronegócio no Brasil e em Mato Grosso

Agronegócio no Brasil e em Mato Grosso Agronegócio no Brasil e em Mato Grosso ÍNDICE 1 Agronegócio no Brasil e em Mato Grosso 1.1 Agronegócio Soja 1.2 Agronegócio Milho 1.3 Agronegócio Algodão 1.4 Agronegócio Boi 2 Competitividade 2.1 Logística

Leia mais

COMPARATIVO DE LUCRATIVIDADE ENTRE O PLANTIO DE MILHO SEQUEIRO/SOJA E O ARRENDAMENTO DA ÁREA

COMPARATIVO DE LUCRATIVIDADE ENTRE O PLANTIO DE MILHO SEQUEIRO/SOJA E O ARRENDAMENTO DA ÁREA COMPARATIVO DE LUCRATIVIDADE ENTRE O PLANTIO DE MILHO SEQUEIRO/SOJA E O ARRENDAMENTO DA ÁREA Mariana S. de Proença 1, Leonel J. Ribeiro 2, Maria C. Ferrari 3, Flavia C. Cavalini 4 1 Graduanda em Agronegócio,

Leia mais

PRODUÇÃO DE LEITE A PASTO NO CERRADO BRASILEIRO. RESULTADOS ECONÔMICOS. Edmundo Benedetti. Introdução

PRODUÇÃO DE LEITE A PASTO NO CERRADO BRASILEIRO. RESULTADOS ECONÔMICOS. Edmundo Benedetti. Introdução PRODUÇÃO DE LEITE A PASTO NO CERRADO BRASILEIRO. RESULTADOS ECONÔMICOS Edmundo Benedetti Introdução O Brasil possui o maior efetivo bovino comercial do mundo, sendo que, deste efetivo, cerca de 21 milhões

Leia mais

CUSTO DE PRODUÇÃO EM PECUÁRIA DE LEITE EM 2011, REGIÃO DE ITAPETINGA (BA)

CUSTO DE PRODUÇÃO EM PECUÁRIA DE LEITE EM 2011, REGIÃO DE ITAPETINGA (BA) RELATÓRIO DE PESQUISA CUSTO DE PRODUÇÃO EM PECUÁRIA DE LEITE EM 2011, REGIÃO DE ITAPETINGA (BA) Execução: Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada CEPEA/ESALQ/USP Coordenação: Geraldo Sant Ana

Leia mais

O AGRONEGÓCIO EM MATO GROSSO

O AGRONEGÓCIO EM MATO GROSSO O AGRONEGÓCIO EM MATO GROSSO Sistema Famato Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Mato Grosso. Criada em 1965, é a representante máxima da estrutura que compõe o Sistema Sindical Rural do Estado

Leia mais

Exigências e desafios para a pecuária de corte

Exigências e desafios para a pecuária de corte Cultivando Soluções Exigências e desafios para a pecuária de corte Maurício Palma Nogueira engenheiro agrônomo 17/06/2009 São Paulo - SP Realidade atual da Pecuária Perda constante de margens na pecuária

Leia mais

ANÁLISE E DIAGNÓSTICO DE UMA UNIDADE DE PRODUÇÃO AGROPECUÁRIA FAMILIAR 1 ANALYSIS AND DIAGNOSIS OF A AGRICULTURAL PRODUCTION FAMILY UNIT

ANÁLISE E DIAGNÓSTICO DE UMA UNIDADE DE PRODUÇÃO AGROPECUÁRIA FAMILIAR 1 ANALYSIS AND DIAGNOSIS OF A AGRICULTURAL PRODUCTION FAMILY UNIT ANÁLISE E DIAGNÓSTICO DE UMA UNIDADE DE PRODUÇÃO AGROPECUÁRIA FAMILIAR 1 ANALYSIS AND DIAGNOSIS OF A AGRICULTURAL PRODUCTION FAMILY UNIT Diane Giseli Vettorato Rigliski 2, Diego Rafael Barcellos De Moraes

Leia mais

FABRICACAO DE SAL MINERAL VISANDO A ADEQUADA NUTRICAO DE BOVINOS

FABRICACAO DE SAL MINERAL VISANDO A ADEQUADA NUTRICAO DE BOVINOS FABRICACAO DE SAL MINERAL VISANDO A ADEQUADA NUTRICAO DE BOVINOS BPF - MANUAL DEFINIÇÃO Normas e procedimentos que garantem a conformidade e inocuidade dos produtos utilizados na pecuária, visando o homem

Leia mais

Avaliação do Impacto Ambiental da Produção de Biodiesel de Soja no Brasil

Avaliação do Impacto Ambiental da Produção de Biodiesel de Soja no Brasil Avaliação do Impacto Ambiental da Produção de Biodiesel de Soja no Brasil Otávio Cavalett e Enrique Ortega Laboratório de Engenharia Ecológica e Informática Aplicada Produção de biocombustíveis A produção

Leia mais

Agronegócio no Brasil e em Mato Grosso

Agronegócio no Brasil e em Mato Grosso Agronegócio no Brasil e em Mato Grosso ÍNDICE 1 Agronegócio no Brasil e em Mato Grosso 1.1 Agronegócio Soja 1.2 Agronegócio Milho 1.3 Agronegócio Algodão 1.4 Agronegócio Boi 2 Competitividade 2.1 Logística

Leia mais

Gestão da Empresa Pecuária Princípios para uma exploração lucrativa

Gestão da Empresa Pecuária Princípios para uma exploração lucrativa Gado de Corte 1/46 Gestão da Empresa Pecuária Princípios para uma exploração lucrativa Daniel Suzigan Mano 2/46 U$ é correto componentes do custo pecuário? Mão de obra - não; Impostos - não; Medicamentos

Leia mais

Agronegócio no Brasil e em Mato Grosso

Agronegócio no Brasil e em Mato Grosso Agronegócio no Brasil e em Mato Grosso ÍNDICE 1 Agronegócio no Brasil e em Mato Grosso 1.1 Agronegócio Soja 1.2 Agronegócio Milho 1.3 Agronegócio Algodão 1.4 Agronegócio Boi 2 Competitividade 2.1 Logística

Leia mais

Agronegócio no Brasil e em Mato Grosso

Agronegócio no Brasil e em Mato Grosso Agronegócio no Brasil e em Mato Grosso ÍNDICE 1 Agronegócio no Brasil e em Mato Grosso 1.1 Agronegócio Soja 1.2 Agronegócio Milho 1.3 Agronegócio Algodão 1.4 Agronegócio Boi 2 Competitividade 2.1 Logística

Leia mais

Contabilidade Ambiental em Emergia do Processamento de Rocha Calcária para uso Agrícola

Contabilidade Ambiental em Emergia do Processamento de Rocha Calcária para uso Agrícola 4ª Jornada Científica e Tecnológica e 1º Simpósio de Pós-Graduação do IFSULDEMINAS 16, 17 e 18 de outubro de 2012, Muzambinho MG Contabilidade Ambiental em Emergia do Processamento de Rocha Calcária para

Leia mais

SISTEMAS DE APOIO À TOMADA DE DECISÃO NA PECUÁRIA DE CORTE

SISTEMAS DE APOIO À TOMADA DE DECISÃO NA PECUÁRIA DE CORTE SISTEMAS DE APOIO À TOMADA DE DECISÃO NA PECUÁRIA DE CORTE Méd. Vet. Ricardo Pedroso Oaigen PPG Zootecnia QUAL É A NOSSA ESTRATÉGIA? QUAIS AS NOSSAS METAS PARA O FUTURO A CURTO, I Jornada Técnica MÉDIO

Leia mais

DESAFIOS DA PECUÁRIA LEITEIRA

DESAFIOS DA PECUÁRIA LEITEIRA DESAFIOS DA PECUÁRIA LEITEIRA Walter Miguel Ribeiro Engenheiro Agrônomo GERAR RENDA??? Como gerar renda Renda Resultado = Quantidade de leite + Quantidade de animais x preço do leite x preço dos animais

Leia mais

PROJETO CAMPO FUTURO CUSTO DE PRODUÇÃO DO CACAU EM EUNÁPOLIS-BA

PROJETO CAMPO FUTURO CUSTO DE PRODUÇÃO DO CACAU EM EUNÁPOLIS-BA PROJETO CAMPO FUTURO CUSTO DE PRODUÇÃO DO CACAU EM EUNÁPOLIS-BA Os produtores de Eunápolis se reuniram, em 11/05, para participarem do levantamento de custos de produção de cacau para o projeto Campo Futuro,

Leia mais

Estudo comparativo entre a sustentabilidade e o índice de

Estudo comparativo entre a sustentabilidade e o índice de Estudo comparativo entre a sustentabilidade e o índice de desenvolvimento humano Fernando Jorge Cutrim Demetrio a, Biagio F. Giannetti b, Cecília M. V. B. de Almeida b, Silvia H. Bonilla b a Universidade

Leia mais

PROJETO CAMPO FUTURO CUSTO DE PRODUÇÃO DO CACAU EM GANDU-BA

PROJETO CAMPO FUTURO CUSTO DE PRODUÇÃO DO CACAU EM GANDU-BA PROJETO CAMPO FUTURO CUSTO DE PRODUÇÃO DO CACAU EM GANDU-BA Os produtores de Gandu se reuniram, em 13/05, para participarem do levantamento de custos de produção de cacau para o projeto Campo Futuro, uma

Leia mais

Pesquisador da Embrapa Mandioca e Fruticultura, Caixa Postal 007, , Cruz das Almas, BA. E- mail: embrapa.

Pesquisador da Embrapa Mandioca e Fruticultura, Caixa Postal 007, , Cruz das Almas, BA. E- mail: embrapa. PRIMEIRA CONTRIBUIÇÃO DOS ESTUDOS DE SUSTENTABILIDADE DOS SISTEMASDE PRODUÇÃO DE MANDIOCA (Manihot esculenta Crantz) PELA FERRAMENTA ANÁLISE EMERGÉTICA Marco AntonioSedrez Rangel¹, Sigmar Herpich 2, Marcelo

Leia mais

Encontro de Lideranças: Riscos e Perspectivas no Brasil. Campinas, 31/08/2015

Encontro de Lideranças: Riscos e Perspectivas no Brasil. Campinas, 31/08/2015 Encontro de Lideranças: Riscos e Perspectivas no Brasil Campinas, 31/08/2015 RAÇÕES PARA FRANGOS CORTE De janeiro a junho, o produtor de frangos de corte demandou 16,1 milhões de toneladas de rações, um

Leia mais

Características da vaca O que esperar de uma vaca. que afetam a economia. de produção de leite. leiteira. Vidal Pedroso de Faria.

Características da vaca O que esperar de uma vaca. que afetam a economia. de produção de leite. leiteira. Vidal Pedroso de Faria. Características da vaca O que esperar de uma vaca que afetam a economia leiteira de produção de leite Vidal Pedroso de Faria vpdfaria@gmail.com A responsabilidade das vacas em lactação na fazenda leiteira

Leia mais

TECNOLOGIAS DE PRODUÇÃO MAIS LIMPA NA PECUÁRIA INTENSIVA. Cleandro Pazinato Dias

TECNOLOGIAS DE PRODUÇÃO MAIS LIMPA NA PECUÁRIA INTENSIVA. Cleandro Pazinato Dias TECNOLOGIAS DE PRODUÇÃO MAIS LIMPA NA PECUÁRIA INTENSIVA Cleandro Pazinato Dias Apresentação Introdução: Tecnologias de produção mais limpa Sistemas produtivos da Pecuária Intensiva Bovinos de leite: Free

Leia mais

Agronegócio no Brasil e em Mato Grosso

Agronegócio no Brasil e em Mato Grosso Agronegócio no Brasil e em Mato Grosso Índice 1 - Agronegócio no Brasil e em Mato Grosso 1.1 Agronegócio Soja 1.2 Agronegócio Milho 1.3 Agronegócio Algodão 1.4 Agronegócio Boi 2 Competitividade 2.1 Logística

Leia mais

Igor Corsini 1 Igor Corsini

Igor Corsini 1 Igor Corsini Igor Corsini 1 INTRODUÇÃO A energia elétrica pode ser produzida por diversos sistemas. Tendo em vista a sustentabilidade ambiental, é de crucial importância que busquemos os meios ambientalmente menos

Leia mais

Estimativa de custos de produção de soja em Rondônia - safra 2001/2002

Estimativa de custos de produção de soja em Rondônia - safra 2001/2002 ISSN 0103-9458 Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Centro de Pesquisa Agroflorestal de Rondônia Ministério da Agricultura e do Abastecimento COMUNICADO TÉCNICO Nº 191, jul./01, pag-1-4 Estimativa

Leia mais

O Mercado de grãos. Em meio à alta do dólar e incertezas econômicas e clima. Rafael Ribeiro Zootecnista, mestrando em Administração

O Mercado de grãos. Em meio à alta do dólar e incertezas econômicas e clima. Rafael Ribeiro Zootecnista, mestrando em Administração O Mercado de grãos Em meio à alta do dólar e incertezas econômicas e clima Rafael Ribeiro Zootecnista, mestrando em Administração rafael@scotconsultoria.com.br Breve Histórico (2º. semestre de 2015) DÓLAR

Leia mais

II SIMPAGRO da UNIPAMPA

II SIMPAGRO da UNIPAMPA II SIMPAGRO da UNIPAMPA Empreendedorismo na Campanha gaúcha Dom Pedrito, RS. 24 e 25 de agosto de 2017. Eixo Zootecnia e áreas afins Modalidade ensino técnico Simulação Econômica de Pastagem de Inverno

Leia mais

2 MATERIAL E MÉTODOS

2 MATERIAL E MÉTODOS CUSTO BENEFÍCIO DA SILAGEM DE MILHO PARA NUTRIÇÃO DO GADO LEITEIRO Marcos Roberto N. Antunes 1, Profª. Esp.Maria Clara Ferrari 2, Profª. Esp.Sonia M. Cardoso 2 1 Graduando em Agronegócio, Faculdade de

Leia mais

Estágio Final Supervisionado em Bovinocultura de Leite

Estágio Final Supervisionado em Bovinocultura de Leite Resumo O estágio final supervisionado foi dividido em duas etapas, sendo a primeira realizada na Granjas 4 Irmãos no município de Rio Grande, Rio Grande dosul, no período de 16 de janeiro a 27 de abril

Leia mais

Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil

Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil Programa ABC Plano Setorial de Mitigação e de Adaptação às Mudanças Climáticas visando à Consolidação de uma Economia de Baixa Emissão de Carbono na Agricultura

Leia mais

Resumo de Produção de Leite Mundial e dos Maiores Exportadores - (1.000 toneladas)

Resumo de Produção de Leite Mundial e dos Maiores Exportadores - (1.000 toneladas) INFORMATIVO INFORMATIVO Ano 5, Vol. 52, setembro de 2011 Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Secretaria de Política Agrícola Departamento de Comercialização e Abastecimento Agrícola e Pecuário

Leia mais

O ESPAÇO AGROPECUÁRIO BRASILEIRO

O ESPAÇO AGROPECUÁRIO BRASILEIRO O ESPAÇO AGROPECUÁRIO BRASILEIRO ATIVIDADES AGRÁRIAS OU PRIMÁRIAS AGRICULTURA: PRODUÇÃO DE GRÃOS E HORTIFRUTIGRANJEIROS. 2 PECUÁRIA CRIAÇÃO DE REBANHOS PARA PRODUÇÃO DE CARNE, OVOS, LEITE E SEUS DERIVADOS

Leia mais

Agropecuária. Estimativas Emissões GEE

Agropecuária. Estimativas Emissões GEE Agropecuária Estimativas Emissões GEE 1970-2013 Agropecuária Estimativas Emissões GEE 1990-2012 Equipe Técnica - Ciniro Costa Junior - Marina Piatto Entidades que colaboraram - ABIEC - ANDA - EMBRAPA -

Leia mais

Agronegócio no Brasil e em Mato Grosso

Agronegócio no Brasil e em Mato Grosso Agronegócio no Brasil e em Mato Grosso ÍNDICE 1 Agronegócio no Brasil e em Mato Grosso 1.1 Agronegócio Soja 1.2 Agronegócio Milho 1.3 Agronegócio Algodão 1.4 Agronegócio Boi 2 Competitividade 2.1 Logística

Leia mais

FTST Formação Técnica em Segurança do Trabalho. Módulo de Hospitalar e Agroindústria AULA 1 Prof.º Cleverson Luis

FTST Formação Técnica em Segurança do Trabalho. Módulo de Hospitalar e Agroindústria AULA 1 Prof.º Cleverson Luis FTST Formação Técnica em Segurança do Trabalho Módulo de Hospitalar e Agroindústria AULA 1 Prof.º Cleverson Luis Competências a serem trabalhadas nesta aula Conhecer o segmento econômico da Agroindústria

Leia mais

SÍTIO DO CEDRO SEBRAE/DPA CARMO DO PARANAÍBA - MG PASTO COMO OPÇÃO DE FORRAGEM RICARDO PEIXOTO

SÍTIO DO CEDRO SEBRAE/DPA CARMO DO PARANAÍBA - MG PASTO COMO OPÇÃO DE FORRAGEM RICARDO PEIXOTO SÍTIO DO CEDRO SEBRAE/DPA CARMO DO PARANAÍBA - MG PASTO COMO OPÇÃO DE FORRAGEM RICARDO PEIXOTO Por que pasto? Menor investimento inicial Instalações Rebanho Não confinar vacas no período chuvoso do ano

Leia mais

2º Semestre PROJETO JAURU Exploração de Depósitos de Fosfato, região de Mirassol D oeste, Mato Grosso

2º Semestre PROJETO JAURU Exploração de Depósitos de Fosfato, região de Mirassol D oeste, Mato Grosso 2º Semestre 2015 PROJETO JAURU Exploração de Depósitos de Fosfato, região de Mirassol D oeste, Mato Grosso 1 GRUPO BEMISA DESDE 2007 Missão: Explorar, desenvolver e operar oportunidades no setor mineral.

Leia mais

Estimativa de custos de produção de soja, em plantio direto e convencional, para a região do cerrado de Rondônia - safra 2000/01

Estimativa de custos de produção de soja, em plantio direto e convencional, para a região do cerrado de Rondônia - safra 2000/01 ISSN 0103-9458 Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Centro de Pesquisa Agroflorestal de Rondônia Ministério da Agricultura e do Abastecimento COMUNICADO TÉCNICO Nº 184, Novembro/00, p.1-4 Estimativa

Leia mais

QUALIDADE DO LEITE E PAGAMENTO POR QUALIDADE MOTIVAÇÃO E PONTOS CHAVE PARA ELEVAR A QUALIDADE

QUALIDADE DO LEITE E PAGAMENTO POR QUALIDADE MOTIVAÇÃO E PONTOS CHAVE PARA ELEVAR A QUALIDADE QUALIDADE DO LEITE E PAGAMENTO POR QUALIDADE MOTIVAÇÃO E PONTOS CHAVE PARA ELEVAR A QUALIDADE ITAMAR COUSSEAU icousseau@hotmail.com Fone: (42) 9123-1308 O QUE É CUSTO CUSTO OPERACIONAL EFETIVO: composto

Leia mais

Fazendas leiteiras rentáveis nas Microrregiões de Araxá, Governador Valadares e Viçosa: estudo de caso

Fazendas leiteiras rentáveis nas Microrregiões de Araxá, Governador Valadares e Viçosa: estudo de caso Fazendas leiteiras rentáveis nas Microrregiões de Araxá, Governador Valadares e Viçosa: estudo de caso INTRODUÇÃO Evandro Vasconcelos Holanda Júnior 1 Fernando Enrique Madalena 1 Para o estudo da rentabilidade

Leia mais

Viabilidade Econômica da Cultura do Milho Safrinha 2018, em Mato Grosso do Sul

Viabilidade Econômica da Cultura do Milho Safrinha 2018, em Mato Grosso do Sul 231 ISSN 1679-0472 Dezembro, 2017 Dourados, MS Foto: Alceu Richetti Viabilidade Econômica da Cultura do Milho Safrinha 2018, em Mato Grosso do Sul 1 Alceu Richetti Introdução As análises de viabilidade

Leia mais

CUSTO DE PRODUÇÃO: UMA FERRAMENTA DE SUPORTE AO PECUARISTA. Prof. Dr. Marcos Aurélio Lopes (DMV)

CUSTO DE PRODUÇÃO: UMA FERRAMENTA DE SUPORTE AO PECUARISTA. Prof. Dr. Marcos Aurélio Lopes (DMV) CUSTO DE PRODUÇÃO: UMA FERRAMENTA DE SUPORTE AO PECUARISTA Prof. Dr. Marcos Aurélio Lopes (DMV) malopes@ufla.br Produzir carne é bom negócio? Dá dinheiro? Vale a pena investir na pecuária de corte? Vocês

Leia mais

GEOGRAFIA AGRÁRIA GERAL

GEOGRAFIA AGRÁRIA GERAL GEOGRAFIA AGRÁRIA GERAL ORIGENS DA PRODUÇÃO AGRÍCOLA Período Neolítico ( 12 mil anos antes de Cristo) foi o momento da constituição das primeiras técnicas e ferramentas utilizadas na domesticação e e cultivo

Leia mais

FAZENDO AS CONTAS A ARITMÉTICA DO AGRONEGÓCIO SUSTENTÁVEL. Rui Carlos Ottoni Prado Presidente do Sistema Famato

FAZENDO AS CONTAS A ARITMÉTICA DO AGRONEGÓCIO SUSTENTÁVEL. Rui Carlos Ottoni Prado Presidente do Sistema Famato FAZENDO AS CONTAS A ARITMÉTICA DO AGRONEGÓCIO SUSTENTÁVEL Rui Carlos Ottoni Prado Presidente do Sistema Famato O Estado de Mato Grosso Mato Grosso Visão geral Área 906.807 km 2 (3ºmaior) ou 11% da área

Leia mais

PROGRAMA DE DISCIPLINA

PROGRAMA DE DISCIPLINA PROGRAMA DE DISCIPLINA Disciplina: Bovinocultura de Corte e Leite Código da Disciplina: AGR 361 Curso: Agronomia Semestre de oferta da disciplina: 7 p Faculdade responsável: Agronomia Programa em vigência

Leia mais

TERMINAÇÃO. Sistemas de produção de carne no Brasil Sistema de 2010 (x 1000) 2010 (%) Sistemas de Produção 11/03/2015

TERMINAÇÃO. Sistemas de produção de carne no Brasil Sistema de 2010 (x 1000) 2010 (%) Sistemas de Produção 11/03/2015 TERMINAÇÃO Sistemas de produção de carne no Brasil Sistema de 2010 (x 1000) 2010 (%) produção Confinamento 3.047 7,39 Semiconfinamento Pastagens inverno 2.583 6,27 822 1,99 Pastagem sem 34.748 84,35 definição

Leia mais

SELEÇÃO E CUIDADOS COM AS RAQUETES

SELEÇÃO E CUIDADOS COM AS RAQUETES P A L PALMA GIGANTE PALMA MIÚDA PALMA MIÚDA P A L PALMA REDONDA SELEÇÃO E CUIDADOS COM AS RAQUETES PLANTAS MATRIZES SELEÇÃO DAS RAQUETES SELEÇÃO DAS RAQUETES SELEÇÃO DAS RAQUETES P A L CURA CURA CURA CURA

Leia mais

Balanço Energético e Emissões de Gases de Efeito Estufa na Produção de Bioetanol da Cana-de-açúcar em comparação com outros Bio-combustíveis

Balanço Energético e Emissões de Gases de Efeito Estufa na Produção de Bioetanol da Cana-de-açúcar em comparação com outros Bio-combustíveis Balanço Energético e Emissões de Gases de Efeito Estufa na Produção de Bioetanol da Cana-de-açúcar em comparação com outros Bio-combustíveis Agrobiologia Seropédica, RJ Robert M. Boddey Embrapa Agrobiologia,

Leia mais

A organização do espaço Rural

A organização do espaço Rural A organização do espaço Rural Campo x Cidade A evolução da atividade agrícola Coloque na ordem essa evolução. Recursos da natureza Renovável Não renovável inesgotável Tipos de extrativismo Indústria extrativa

Leia mais

ESALQ. Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz Universidade de São Paulo. Prof. Dr. Walter F. Molina Jr Depto de Eng. de Biossistemas 2015

ESALQ. Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz Universidade de São Paulo. Prof. Dr. Walter F. Molina Jr Depto de Eng. de Biossistemas 2015 ESALQ Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz Universidade de São Paulo Prof. Dr. Walter F. Molina Jr Depto de Eng. de Biossistemas 2015 www.ler.esalq.usp.br/molina.htm Walter Molina: wfmolina@usp.br

Leia mais

'.~ Embrapa Pecuária Sudeste PROCI-FD CPPSE 1999 FD FD Empresa Brasileira de Pesquisa

'.~ Embrapa Pecuária Sudeste PROCI-FD CPPSE 1999 FD FD Empresa Brasileira de Pesquisa PROCI-FD1999.00006 CPPSE 1999 FD-1999.00006 '.~ Embrapa Pecuária Sudeste Empresa Brasileira de Pesquisa 1999 FD-1999.00006 E~a EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA - EMBRAPA A Embrapa foi criada

Leia mais

ANÁLISE ENERGÉTICA DE ALGODÃO ORGÂNICO CONSORCIADO COM CULTURAS ALIMENTARES

ANÁLISE ENERGÉTICA DE ALGODÃO ORGÂNICO CONSORCIADO COM CULTURAS ALIMENTARES Página 112 ANÁLISE ENERGÉTICA DE ALGODÃO ORGÂNICO CONSORCIADO COM CULTURAS ALIMENTARES Miriam da Silva Tavares (myriann_silva@hotmail.com), Fábio Aquino de Albuquerque (Embrapa Algodão), Melchior Naelson

Leia mais

I ENCONTRO DA ZOOTECNIA DO ESTADO DO CEARÁ DESAFIOS E OPORTUNIDADES PARA O ZOOTECNISTA NO CONTEXTO DO SEMIÁRIDO

I ENCONTRO DA ZOOTECNIA DO ESTADO DO CEARÁ DESAFIOS E OPORTUNIDADES PARA O ZOOTECNISTA NO CONTEXTO DO SEMIÁRIDO I ENCONTRO DA ZOOTECNIA DO ESTADO DO CEARÁ DESAFIOS E OPORTUNIDADES PARA O ZOOTECNISTA NO CONTEXTO DO SEMIÁRIDO José Sidnei B. Lima ZOOTECNISTA Caracterização do Semiárido Brasileiro... - Maior região

Leia mais

GRÃOS TABELA 2 PREÇOS MÉDIOS RECEBIDOS PELOS PRODUTORES

GRÃOS TABELA 2 PREÇOS MÉDIOS RECEBIDOS PELOS PRODUTORES INDICADORES ECONÔMICOS TABELA 1 PRINCIPAIS INDICADORES ECONÔMICOS 2015 IPCA acumulado 12 meses anteriores ao mês de abril 8,17% 6,27% IPCA mês de abril 0,71% 0,67% PIB (último trimestre) 0,1% 2,7% 13,25%

Leia mais

Produtividade: Interação entre Adubação Fosfatada de Pastagens e Suplementação Mineral

Produtividade: Interação entre Adubação Fosfatada de Pastagens e Suplementação Mineral 0 Produtividade: Interação entre Adubação Fosfatada de Pastagens e Suplementação Mineral Paulo Rodrigo Santos de Souza Zootecnista, Msc. Produção Animal 1 Pecuária Brasileira no Mundo Brasil é o maior

Leia mais

Agronegócio em Mato Grosso. Abril 2013

Agronegócio em Mato Grosso. Abril 2013 Agronegócio em Mato Grosso Abril 2013 Brasil Visão Geral Brasil - Visão Geral Area 8,5 milhões km 2 (5º maior) População (2011) 195 milhões (6 º maior) PIB (2011) US$ 2,47 Trilhões (6 ª maior) Produção

Leia mais

GESTÃO DE PROPRIEDADE CUSTO DE PRODUÇÃO

GESTÃO DE PROPRIEDADE CUSTO DE PRODUÇÃO GESTÃO DE PROPRIEDADE CUSTO DE PRODUÇÃO 22 de agosto de 2017 MAURO OSAKI TES/ESALQ e PESQUISADOR DO CEPEA 1 Ciclo de problemas na agropecuária Altos Juros Preços de insumos e máquinas Falta de Crédito

Leia mais

ANÁLISE DOS CUSTOS DE PRODUÇÃO PARA MANUTENÇÃO DA DIETA DOS ANIMAIS EM UM TAMPO DE LEITE. 1

ANÁLISE DOS CUSTOS DE PRODUÇÃO PARA MANUTENÇÃO DA DIETA DOS ANIMAIS EM UM TAMPO DE LEITE. 1 ANÁLISE DOS CUSTOS DE PRODUÇÃO PARA MANUTENÇÃO DA DIETA DOS ANIMAIS EM UM TAMPO DE LEITE. 1 João Nilson Da Rosa 2, Alvaro Vinicios Batista 3, Daniel Dotto 4, Eduardo Korbes 5. 1 TRABALHO REALIZADO POR

Leia mais

Ativos Biológicos Maduros No caso da pecuária são aqueles que já atingiram o peso ideal para serem vendidos ao frigorífico.

Ativos Biológicos Maduros No caso da pecuária são aqueles que já atingiram o peso ideal para serem vendidos ao frigorífico. Definição: Pecuária é a arte de criar gado. Pecuária de Corte: que é a destinada à criação de animais com o objetivo de produção de carne para o consumo. Pecuária Leiteira: que é destinada a produção de

Leia mais

RELAÇÃO DO QUANTITATIVO DE BOVINOS E SUÍNOS NA REGIÃO NORTE DO ESTADO DE SANTA CATARINA: VII MICTI ARAQUARI/2014

RELAÇÃO DO QUANTITATIVO DE BOVINOS E SUÍNOS NA REGIÃO NORTE DO ESTADO DE SANTA CATARINA: VII MICTI ARAQUARI/2014 RELAÇÃO DO QUANTITATIVO DE BOVINOS E SUÍNOS NA REGIÃO NORTE DO ESTADO DE SANTA CATARINA: VII MICTI ARAQUARI/2014 Freitas, Bárbara 1 ; Espindola, Jonas 2; Lenoch, Robert 2 ; Marquezi, Alex 4 ; Meneguel,

Leia mais

Importância das pastagens na produção animal

Importância das pastagens na produção animal Importância das pastagens na produção animal Formações vegetais Savana Floresta equatorial Tundra Savana Estepe Deserto Tabela 1. Efetivo bovino e ovino País Bovinos Ovinos Brasil 192 000 14 182 Índia

Leia mais

7,1% SISTEMAS DE ENGORDA LOCALIZAÇÃO DOS MAIORES CONFINAMENTOS DO BRASIL UTILIZAÇÃO DO CONFINAMENTO NA BOVINOCULTURA DE CORTE

7,1% SISTEMAS DE ENGORDA LOCALIZAÇÃO DOS MAIORES CONFINAMENTOS DO BRASIL UTILIZAÇÃO DO CONFINAMENTO NA BOVINOCULTURA DE CORTE UTILIZAÇÃO DO CONFINAMENTO NA BOVINOCULTURA DE CORTE Luís Fernando G. de Menezes Zootecnista, Dr. em Produção Animal luismenezes@utfpr.edu.br REBANHO BOVINO BRASILEIRO Regiões 2009 2010 Norte 35.606.111

Leia mais

ESTIMATIVA DA QUANTIDADE E DESTINO DE RESÍDUOS ORGÂNICOS DE AVIÁRIOS PRODUZIDOS NA REGIÃO SUDOESTE DO PARANÁ

ESTIMATIVA DA QUANTIDADE E DESTINO DE RESÍDUOS ORGÂNICOS DE AVIÁRIOS PRODUZIDOS NA REGIÃO SUDOESTE DO PARANÁ 1 II CONGRESSO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DA UTFPR CÂMPUS DOIS VIZINHOS ESTIMATIVA DA QUANTIDADE E DESTINO DE RESÍDUOS ORGÂNICOS DE AVIÁRIOS PRODUZIDOS NA REGIÃO SUDOESTE DO PARANÁ Fabio César Bratti 1, Laércio

Leia mais

Mudanças no setor de lácteos e os desafios para as cooperativas

Mudanças no setor de lácteos e os desafios para as cooperativas Mudanças no setor de lácteos e os desafios para as cooperativas Jacques Gontijo Presidente Itambé Curitiba, 08 de julho de 2008 Roteiro Grandes mudanças no setor leiteiro - 2006 a 2008 Cenário Mundial

Leia mais

Produção de leite a pasto

Produção de leite a pasto Produção de leite a pasto Arquimedes C. Celeri 1 Jorge Luis P. Rocha 2 Na impossibilidade, parcial ou total, de controlar o preço recebido pela matéria-prima, a alternativa do produtor para encontrar melhores

Leia mais

Perspectivas e Cenários para a Pecuária Bovina. Enio Bergoli Secretário de Estado da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca

Perspectivas e Cenários para a Pecuária Bovina. Enio Bergoli Secretário de Estado da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca Perspectivas e Cenários para a Pecuária Bovina Enio Bergoli Secretário de Estado da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca Produção mundial de carne bovina (em mil ton de equivalentes carcaça

Leia mais

Sistemas de produção de

Sistemas de produção de Sistemas de produção de leite Prof. Sandra Gesteira Coelho Departamento Zootecnia Escola de Veterinária da Universidade Federal de Minas Gerais sandragesteiracoelho@gmail.com Sistema extensivo- gado mantido

Leia mais

Trabalho vinculado ao projeto de extensão "O DEAg- UNIJUÍ na Rede Leite: Contribuição nas Ações Interdisciplinares. 2

Trabalho vinculado ao projeto de extensão O DEAg- UNIJUÍ na Rede Leite: Contribuição nas Ações Interdisciplinares. 2 CONTRIBUIÇÃO DO LEITE A PASTO NA RENDA DE UMA UNIDADE DE PRODUÇÃO DO MUNICÍPIO DE AUGUSTO PESTANA-RS 1 CONTRIBUTION OF MILK TO PASTURE IN THE INCOME OF A UNIT OF PRODUCTION OF THE MUNICIPALITY OF AUGUSTO

Leia mais

Pecuária Evolução e inserção tecnológica

Pecuária Evolução e inserção tecnológica Pecuária Evolução e inserção tecnológica Maurício Palma Nogueira, engenheiro agrônomo HISTÓRICO E TENDÊNCIA DA PECUÁRIA - Mercado de bezerros explica a história da pecuária - Queda gradual nas margens

Leia mais

Ciclagem de resíduos da agropecuária na agricultura

Ciclagem de resíduos da agropecuária na agricultura Ciclagem de resíduos da agropecuária na agricultura Carlos Alberto Ceretta Alcione Miotto Paulo Ademar Avelar Ferreira UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA DEPARTAMENTO DE SOLOS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO

Leia mais

DIAGNÓSTICO DA CADEIA PRODUTIVA LEITEIRA NO ESTADO DE MATO GROSSO. Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária

DIAGNÓSTICO DA CADEIA PRODUTIVA LEITEIRA NO ESTADO DE MATO GROSSO. Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária DIAGNÓSTICO DA CADEIA PRODUTIVA LEITEIRA NO ESTADO DE MATO GROSSO Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária Abril/2012 Colaboradores do Projeto Organização das Cooperativas Brasileiras no Estado

Leia mais

Marco Abreu dos Santos

Marco Abreu dos Santos Módulo 07 Capítulo 2 As paisagens rurais e os sistemas agrários Marco Abreu dos Santos marcoabreu@live.com www.professormarco.wordpress.com Organização do espaço agrário Quase todos os países do planeta

Leia mais

TEORES DE GORDURA E PROTEÍNA DO LEITE CRU REFRIGERADO INDIVIDUAL E COMUNITÁRIO DE PROPRIEDADES RURAIS DO VALE DO RIO DOCE (MG) 1

TEORES DE GORDURA E PROTEÍNA DO LEITE CRU REFRIGERADO INDIVIDUAL E COMUNITÁRIO DE PROPRIEDADES RURAIS DO VALE DO RIO DOCE (MG) 1 575 TEORES DE GORDURA E PROTEÍNA DO LEITE CRU REFRIGERADO INDIVIDUAL E COMUNITÁRIO DE PROPRIEDADES RURAIS DO VALE DO RIO DOCE (MG) 1 Thales Marcondes Ferreira Santos 2, Isabela de Castro Oliveira 2, Jéssica

Leia mais

PROJETO CAMPO FUTURO CUSTO DE PRODUÇÃO DO CAFÉ EM LUÍS EDUARDO MAGALHÃES-BA

PROJETO CAMPO FUTURO CUSTO DE PRODUÇÃO DO CAFÉ EM LUÍS EDUARDO MAGALHÃES-BA PROJETO CAMPO FUTURO CUSTO DE PRODUÇÃO DO CAFÉ EM LUÍS EDUARDO MAGALHÃES-BA Os produtores de Luís Eduardo Magalhães se reuniram, em 08/04, para participarem do levantamento de custos de produção de café

Leia mais

ANÁLISE DA VIABILIDADE ECONÔMICA DO PASTEJO ROTACIONADO IRRIGADO NA PECUÁRIA LEITEIRA

ANÁLISE DA VIABILIDADE ECONÔMICA DO PASTEJO ROTACIONADO IRRIGADO NA PECUÁRIA LEITEIRA ANÁLISE DA VIABILIDADE ECONÔMICA DO PASTEJO ROTACIONADO IRRIGADO NA PECUÁRIA LEITEIRA Vanessa Cristiani de Góis Ribeiro 1, Rafael Rodrigues Medeiros 1, Tatiany Moura de Almeida 1, Maria Clara Ferrari 2,

Leia mais

DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos CARNE SUÍNA JUNHO DE 2017

DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos CARNE SUÍNA JUNHO DE 2017 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos CARNE SUÍNA JUNHO DE 2017 O DEPEC BRADESCO não se responsabiliza por quaisquer atos/decisões tomadas com base nas informações disponibilizadas por suas

Leia mais

DEMANDA OFERTA ESTRUTURA CUSTOS PREÇOS CONSIDERAÇÕES

DEMANDA OFERTA ESTRUTURA CUSTOS PREÇOS CONSIDERAÇÕES Considerações e Análise do Setor Leite/Laticínios Avisulat 2014 Fiergs 06.11.2014 Lorildo STOCK Embrapa Gado de Leite Considerações e Análise do Setor Leite/Laticínios DEMANDA OFERTA ESTRUTURA CUSTOS PREÇOS

Leia mais

INOVAÇÃO TECNOLÓGICA DA CHÁCARA BEZERRA,

INOVAÇÃO TECNOLÓGICA DA CHÁCARA BEZERRA, INOVAÇÃO TECNOLÓGICA DA CHÁCARA BEZERRA, 2011-2012 Christopher Junior Tavares Cardoso 1 ; André Rozemberg Peixoto Simões 2 ; Mário Sérgio Malheiros 2 1 Estudante do Curso de Zootecnia da UEMS, Unidade

Leia mais

EMERGIA E HIDROELETRICIDADE

EMERGIA E HIDROELETRICIDADE EMERGIA E HIDROELETRICIDADE TASSINARI C.A., BONILLA S.H. 1 CARACTERIZAÇÃO DO PROBLEMA Ahid hidroeletricidade ti d tem sido a principal i lf forma de geração de energia elétrica no Brasil. Em 2005-93% Tendência

Leia mais

Controle Gerencial A contabilidade de Custos como ferramenta no Agronegócio

Controle Gerencial A contabilidade de Custos como ferramenta no Agronegócio Controle Gerencial A contabilidade de Custos como ferramenta no Agronegócio Case - Comparativo entre Safras em uma propriedade rural de Cachoeira do Sul - RS CONTROLE GERENCIAL DE CUSTOS Poucos produtores

Leia mais

ATIVIDADES ECONÔMICAS NO ESPAÇO RURAL

ATIVIDADES ECONÔMICAS NO ESPAÇO RURAL ATIVIDADES ECONÔMICAS NO ESPAÇO RURAL FATORES QUE INFLUENCIAM NA CONFIGURAÇÃO SOCIOESPACIAL E NA SUSTENTABILIDADE DO MEIO RURAL Aspectos físicos e ambientais Condições socioeconômicas Capitalização e a

Leia mais