O nuclear não é alternativa à estratégia das energias renováveis

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1 A1 ID: DESTAQUE2 GRANDE ENTREVISTA JOSÉ VIEIRA DA SILVA Pág: 18 Área: 26,33 x 36,09 cm² Corte: 1 de 5 O nuclear não é alternativa à estratégia das energias renováveis A estratégia está traçada e não é para mudar. Pelo contrário, o ministro da Economia promete lançar novos concurso nesta área de negocios. Bruno Proença e Ana Maria Gonçalves ana.goncalves@economico.pt A energia promete ser um dos pontos fortes da actuação do ministro da Economia nos tempos mais próximos. Defensor da aposta nas renováveis, Vieira da Silva desafia os adeptos do nuclear a provar a sua viabilidade. Quanto às participações do Estado no sector, o destaque vai a Galp, onde diz que é necessário salvaguardar os intereses nacionais. Há ainda espaço para se crescer no sector eólico? O Governo aprovou um diploma que vai permitir um reforço da potência dos parques já instalada para responder melhor a situações de défice de oferta energética. Prevejo que venham a ser abertos novos concursos sobretudo na lógica da utilização combinada da água e do vento para quando a energia é barata e pouco procurada, a energia eólica funcionar como um auxiliar, um reservatório de potência do sector hídrico. Há ainda uma área que não foi explorada em Portugal não estou a dizer que tenho uma visão excessivamente optimista desta área, embora seja algo que tem de ser estudo e que se prende com a energia eólica off-shore. São muitos os projectos que se deparam com entraves ambientais. O que vai ser feito para alterar essa situação? Seguramente que haverá uma maior articulação com o Ministério do Ambiente. Hoje existe um trabalho permanente entre o Ministério da Economia e do Ambiente para que se possam ultrapassar todos os obstáculos que se verificam nesse domínio. Nem poderia ser de outra forma porque o desenvolvimento de energias renováveis, em particular a eólica, é fortemente positiva do ponto de vista ambiental, ao diminuir a componente de energias de origem fóssil. Não quer isto dizer que não haja aspectos do ponto de vista da biodiversidade que mereçam ser acautelados. Não me parece que isso obrigue a alterações legislativas, mas tem que haver Quando se responsabiliza renováveis pelo défice energético é estar a cometer uma falsidade absoluta porque sabemos que este foi criado em grande maioria pelo alisamento dos preços ao consumidor, quando o preço do petróleo atingiu aqueles valores em Pessoalmente não tenhonadacontraa discussão do nuclear. Mas isso é explicar quanto é que ele custa, quando é que demora a ser instalado e onde é que é instalado num país como Portugal. As privatizações, nesta área [energia] são algo exigem muita cautela. Dependerá sempre muito da avaliação de qual é o melhor momento. uma maior interligação para ultrapassar todas as dificuldades que se detectem. Os problemas ambientais que envolviam o Plano Nacional de Barragens estão ultrapassados? Estão a ser concluídos os estudos de impacto ambiental e as consultas públicas. Julgo que os problemas que foram identificados se encontram já equacionados, solucionados e que, muito em breve, ainda este ano, haverá autorização para se iniciar o desenvolvimento desse acréscimo de potencial eléctrico dos nossos recursos hídricos. Como vê as críticas do recente manifesto contra as renováveis? É um caminho para o nuclear? É um documento que faz críticas queameuvertêmpoucosentido. Desde logo porque Portugal não estáaquiainventar arodaouaser extravagante. O reforço nas energias eólicas, solar ou hídrica é uma tendência mundial, dos EUA aos países exportadores de petróleo. Não percebo essa crítica, quando a única coisa que esta estratégia nacional tem é estar um pouco mais à frente do que outros países no domínio do reforço das renováveis. Que tecnologia nova é que apareceu com custos idênticos ou melhores do que a tecnologia já existente. A vantagem é que quem está à frente pode aproveitaressasmesmasvantagensde quando as tecnologias se tornarem mais generalizadas. Hoje em dia, cada vez mais, sobretudo na eólica, os ganhos tecnológicos e de eficiência que tem tido, se aproxima dos custos de paridade com os combustíveis tradicionais. Para não falar do que será, se infelizmente as tendências de alta dos combustíveis fósseis, vierem a concretizar-se de novo. E quanto à questão do nuclear? Sobre a questão do nuclear, não pode ser colocada como uma alternativa a esta estratégia energética. Esta está a gerar alternativas energéticas, a criar produtoresdeenergia,mastambém empresas no sector industrial e dos serviços que contribuem com exportações que melhoram a nossa balança de comercial. Pessoalmente não tenho nada contra a discussão do nuclear. Mas isso é explicar quanto é que ele custa, quando é que demora a ser instalado e onde é que é instalado num país como Portugal. Se não se fizer, está-se apenas a lançar uma barreira de fumo. A micro-produção de electricidade está a ser vítima do seu próprio sucesso. Vai haver alterações nesta área? Na sequência da aprovação da Estratégia Nacional de Energia iremos afinar alguns dos instrumentos de modo a que a microprodução ou a mini-geração eléctrico tenha o lugar que lhe é devido. Iremos certamente estabilizar o processo administrativa da micro produção para que a diferença queexisteentreaprocuraeacapacidade de oferta seja gerida de uma forma mais racional e que valorize mais a questão territorial. Oqueéquerdizercomisso? Julgo que um dos factores que estrategicamente deve ser levado em linha de conta é a capacidade que em zonas mais afastadas dos eixos de desenvolvimento e das redes de produção de energia possam ter algumas vantagem do ponto de vista da localização de mini geração, já que elas podemresolvercomomuitosmenores custos e isto já está a ser aplicados nalguns países défices de resposta energética nessas localidades. Passando à Galp, este será um ano decisivo em matéria de reestruturação accionista. Em quefasese encontra este processo? AGalpéumaempresaquetem uma larga maioria de accionistas privados, alguns deles internacionais. Ao Governo compete acompanhar aquilo que é o interesse nacional. Há aqui uma dimensão do negócio complexa que tenho de acompanhar. A nossa estratégia passa pela garantia da eficiência energética, mas passa também pelo desenvolvimento do sector energético, como um cluster de que falei há pouco. O interesse da Galp não é apenas como distribuidora, que não se limita às fronteiras nacionais, tem interesse ibérico. A entrevista decorreu no ministério da Economia, no palácio na rua da Horta Seca.

2 Pág: 19 Área: 26,46 x 36,09 cm² Corte: 2 de 5 PONTOS-CHAVE O ministro Vieira da Silva recusa a energia nuclear e desafia os seus defensores a dizerem em que local do país querem construir uma central nuclear. Sobre o Programa de Estabilidade e Crescimento, Vieira da Silva sublinha a opção do Governo em proteger as empresas de um agravamento da tributação. AexecuçãodoQRENtem sido prejudicada pela crise que tem retirado capacidade financeira às empresas mas o ministro refere que os últimos valores mostram melhorias. Paula Nunes No PEC fizemos a melhor opção para as empresas O Governo defende que optou pela estabilidade no enquadramento fiscal. Depois da aprovação do Plano de Estabilidade e Crescimento (PEC) vamos ouvir falar mais em crescimento económico e políticas para as empresas? Há, por vezes, uma tendência um pouco destorcida de separar essa questão. Um dos fundamentos do PEC, que levou à sua elaboração, e agora à sua validação para Bruxelas,temtudoavercomasempresas. Os acontecimentos vividos nos últimos tempos principalmente na Europa, mas também em Portugal, tornam isso de forma muito evidente. Se no curto prazo, uma política distinta daquela que tem a ver com a consolidação das contas públicas, poderia ser mais generosa para os interesses da nossa economia e das empresas, sabemos também que as consequências no médio-longo prazo seriam extremamente negativas. Uma das razões é a ligação muito directa que existe entre a credibilidade de Portugal equilibrar as suas contas públicas e o custo do financiamento da nossa economia. Este custoédetodos:doestado,da banca, mas também das empresas e das famílias. Uma degradação das condições de financiamento da nossa economia teria consequências sobre a nossa capacidade de crescer e modernizar. Acha que é um problema de discurso do Governo? Sempre disse que a preocupação fundamental do PEC tem a ver com a credibilidade do Estado nas suas conta públicas e com as consequências na concretização desses objectivos de equilíbrio orçamental e compromissos no quadro da União Europeia na economia portuguesa. Temos de entender o PEC como um instrumento para criar condições para o crescimento da economia portuguesa. Foi por isso que as empresas foram poupadas na parte fiscal? Dizer que o PEC não tem nada a vercomapromoçãodacompetitividade ou com a preocupação com o crescimento é esquecer que se mantém uma quantidade significativa de investimento público. Mas principalmente porque fizemos uma opção que, do ponto de vista fiscal, face à panóplia de soluções possíveis, é aquela que menos penaliza o crescimento das empresas. Se não, olhemos para as outras alternativas que existem nos outros PECeuropeusoumesmosnos outros planos já implementados em Portugal de correcção de défices excessivos. Verificamos então que as alterações que foram produzidas no domínio fiscal são opções que penalizam o crescimento económico e o funcionamento das empresas. Optámos por uma estabilidade do enquadramento fiscal da actividade económica e empresarial e nem alterámos os impostos indirectos, nomeadamente o IVA. Não sente que de alguma forma as empresas portuguesas não estão cercadas? Os nossos mercados tradicionais não vão recuperar tão cedo Esta situação que estamos a viver tem uma originalidade. Ao contrário de 2002 e 2005 não estamos quase sozinhos a corrigir défices excessivos. Não conheço nenhum PEC que tenha cenários de crescimento mais prudentes do que o português. O PEC procurou demonstrar e enquadrar opções de política económica que, mesmo num cenário de crescimento prudente, tem condições para um reequilíbrio das contas públicas. Não quer dizer que estamos amarrados aquele crescimento. O que não fizemos foi corrigir o défice à custa de receitas fiscais e de cenários de crescimento que não estão garantidos ou que não são tão previsíveis, como noutras conjunturas. Estamos a sair de uma quase depressão. Não estamos a viver uma conjuntura e uma componente externa particularmente favorável. Mas é obviamente muito mais favorável do que aquela que vivíamos há um ano atrás, durante o ponto mais fundo da crise. Os indicadores, quer nacionais, quer internacionais, são muito claros desse ponto de vista, embora a situação continue difícil. Temos de entender o PEC como um instrumento para criar condições para ocrescimento da economia portuguesa.

3 DESTAQUE2 GRANDE ENTREVISTA JOSÉ VIEIRA DA SILVA Pág: 20 Área: 26,33 x 36,09 cm² Corte: 3 de 5 O ministro Vieira da Silva está preocupado com a evolução da execução do QREN. Candidaturas à PME Investe V atin Está na forja a criação de um novo instrumento de apoio ao financiamento das PME no mercado bolsista. Bruno Proença e Ana Maria Gonçalves bproenca@economico.pt Apoiar as Pequenas e Médias Empres é uma das prioridades do Executivo. Mas esta intervençãonãoéparaseeternizar, avisa Vieira da Silva. Pode fazer um balanço das linhas de crédito PME Investe. Ainda é cedo para se retirar esses apoios? Um dos aspectos mais importantes da política económica recente foram as linhas de crédito PME Investe, onde houve alguma adaptação às dificuldades que as empresas foram relatando. Têm aliás uma procura forte. E este é um dado ainda desconhecido. Desde 7 de Abril foram apresentadas sete mil candidaturas, que abrangem 347 milhões de euros de crédito, maioritariamente de PME, o que quer dizer que este tipo de linha ainda tem uma procura significativa. Mas, esta intervenção não é para se eternizar. Julgo que a linha de trabalho que me parece mais apropriada éaquetemavercomocrédito. O caminho poderá passar por facilitar o financiamento por parte das PME. Trabalharemos no sentido de apoiar a criação de um novo instrumento de apoio ao financiamento das PME no mercado bolsista. Ainda este ano? Sim, este ano. Qual a saída para as empresas portuguesas? Há semelhança do que aconteceu no passado, temos a necessidade de diversificar a procura. É uma necessidade conjuntural uma vez que mercados como a Espanha estão com dinâmicas de crescimento muito baixas. Há,porém,tambémrazõesde natureza estrutural. A sustentabilidade da nossa capacidade de Trabalharemos no sentidodeapoiara criação de um novo instrumento de apoio ao financiamento das PME no mercado bolsista. Há zonas de África, sobretudo da África Austral e do Norte onde Portugal tem boas oportunidades de desenvolvimento de negócios. crescimento aconselha a que tenham uma maior diversificação dos nossos compradores. Uma economia como a portuguesa tem as debilidades próprias de uma pequena economia, aberta e exportadora. Mas também pode aproveitar as potencialidades do facto de ser pequena num mercadoglobal.ehámuitas economias que o fazem. Quais serão os novos mercados alvo? É um facto que o mercado angolano tem hoje um peso significativo, sendo o quarto destino das nossas exportações. No entanto, há outras zonas de África, sobretudo da África Austral onde Portugal tem boas oportunidades de desenvolvimento de negócios. Deve haver também um reforço das ligações à América Latina, embora aqui as capacidades de exportação sejam mais complexas em virtude das políticas aduaneiras que alguns países perseguem. Existem outros mercados com grande potencialidade, como o Norte de África. Não podemos esquecer a ligação energética que temos com esta região. Não temos aqui grande necessidade de inventar muito. Se queremos saber onde há mercados com grande interesse, basta ver onde o que é que economias que competem connosco, como as do Sul da Europa, andam a fazer. Há também alguns mercados do Médio Oriente, da Ásia, onde se verifica uma forte expansão. A outra questão importante é vender melhor na Europa. Mesmo sabendo que existem estrangulamentos ao crescimento dos mercados europeus por via da procura e de natureza cambais,paraosquenãoestãona zona euro, não vamos desistir de manter as nossas quotas de mercado. Aqui é muito importante elevar a nossa capacidade competitiva. Acredita que teremos capacidade de recuperar alguns dos in-

4 Pág: 21 Área: 26,22 x 35,78 cm² Corte: 4 de 5 Paula Nunes Taxa de execução do QREN é de 11,8% giram 347 milhões vestimentos que abandonaram Portugal na sequência desta crise ou que estiveram na eminência de não sobreviver, como o de componentes para a indústria automóvel? Julgo que muitos desses segmentos continuarão a fazer parte da nossa política comercial, das nossas exportações. O facto da maioria das empresas do sector automóvel de componentes ter resistido à crise com alguma segurança, dá-nos certas garantias de que elas possam recuperar as suas quotas de mercado. Não eventualmente da mesma natureza, mas certamente acompanhando alguma evolução tecnológica. Por outro lado, trata-se de criar novos pólos de competitividade e novos clusters industriais e de serviços em certas zonas, onde embora a economia portuguesa esteja presente, continua a ser mais frágil. Temos que recuperar os mercados e ter capacidade de inovação. Quando recentemente visitei uma empresa queestáaganharconcursos numa área sofisticada de tecnologia de ponta, na Finlândia, significa que há sociedades com capacidade para vencer essa batalha. Algumas dessas empresas cresceram à custa da massa críticaquelhefoidadanomercado interno. Que outros clusters poderá desenvolver a economia portuguesa? Penso, mais uma vez, que não precisamos de inventar nada. O queérelevanteépegarmosna capacidade competitiva de áreas que são muito diversificadas. É o caso do sector da energia, automóvel que agora tem outra dimensão, ainda minoritária. Mas foi fácil perceber no salão automóvel de Genebra que não houve nenhuma marca que não tenha apontado para os veículos eléctricos como saída de futuro. Portugal está internacionalmente bem colocado nesta matéria. Existem áreas de inovação, como a que está a acontecer com a instalação de empresas de aeronáutica, alguns segmentos do cluster da saúde ou a revalorização do sector florestal, bem como a do turismo. Qualquer uma destas áreas tem que ter uma prioridade elevada. Tudo isto sem esquecer a área dos serviços, sobretudo no domínio das tecnologias. Temos vindo a registar um crescimento da exportação deserviços.háaindaaagroalimentar e a agro-industrial. Está instalada em Portugal uma das unidades mais avançadas no domínio da aquacultura. Existem um sector de vitivinicultura em crescimento do ponto de vistadaqualidadeedasofisticação da oferta. Durante a recente deslocação ao salão de Genebra, num voo regional para Bordéus, vi com espanto no serviço de catering um sumo de frutas português. Isso era algo impensável há uns anos atrás. Um valor que duplicou, mas que não agrada ainda a Vieira da Silva. EquantoaoQuadrodeReferência Estratégico Nacional (QREN), como está a correr a execução? A taxa de evolução do QREN atingiu no primeiro trimestre 11,8%. Aumentou de forma significativa o ritmo de crescimento da execução. Passou de 6,6% para 11,8% em seis meses. Do ponto de vista do QREN não nos deixa satisfeitos porque não estamos em velocidade de cruzeiro, mas verifica-se um crescimento de execução. Temos de ter uma estratégia de ir resolvendo os bloqueios à execução. O problema do QREN em Portugal, como nos outros países da Europa, mais do que os compromissos, mais do que os projectos, é o problema de execução. Nos sistemas de incentivotemosmaisde75%domontante do global do QREN comprometido, 77% se a memória não me falha, mas só temos 14% ou 15% de execução financeira. Que medidas foram tomadas? O que fizemos foi desbloquear os factores que têm dificultado o QREN. Fizemos um protocolo com a Associação Nacional de Municípios que revê muitas das dimensões de execução dos fundos comunitários nas áreas das autarquias. Permitir um crescimento financeiro na execução nessa área é muito importante, por exemplo, para as escolas, sistemas de saneamento, e agora estamos a trabalhar na área mais críticaqueéadosincentivosàs empresas. O Ministério da Economia está a trabalhar com as empresas todas que têm projectos aprovados e que ainda não tiveram capacidade para os executarem. Estamos a trabalhar com as 150 maiores empresas portuguesas para ver a necessidade de alterar alguns pressupostos dos projectos. A equipa responsável fez um inquérito às empresas que já foi apresentado na Comissão de Economia. Mais de 90% das empresas pretende manter os projectos, apesar de uma parte muito significativa não os ter ainda executado, por diversas razões: quebra de vendas, situação económica global e dificuldades de financiamento. Tem reuniões regulares com as associações empresariais? Há uma direcção, de que ainda aqui não falámos, que é para mim muito importante e corresponde a uma componente que infelizmente, nesta conjuntura, representa uma componente fortíssima do Ministério da Economia. É o trabalho com as empresas em dificuldades. Estamos a trabalhar com centenas de empresas. A estratégia passa por trabalhar para recuperar todasasempresasquetenham viabilidade. E fazê-lo, fundamentalmente, através da mobilização de parceiros privados. E com o apoio do capital de risco? Sim e através de outros parceiros. Masnãoháahipótesedeseestarem a recuperar empresas que já não têm salvação? Não defendo a tese de que quando alguém está doente, a resposta passe por uma sangria. Há ainda alguns economistas que têm ainda essa visão. É a distância que vai entre um barbeiro e um médico, quando a medicina se desenvolveu passou a ter outras técnicas. NãoéobviamentefunçãodoEstado salvar empresas quando não estão em condições de serem salvas. Há empresas competitivas que estão a passar por momentos muito difíceis, por outro lado, há empresas que com o modelo que têm não são competitivas, mas com alterações, redimensionamento, mudança de gestão, reorientaçãodemercados,podem sê-lo. Numa economia como a portuguesa, não as defender, seria jogar contra nós porque acho que podemos ter uma política afirmativa e ofensiva. Quando as empresas não têm de facto viabilidade e estão em segmentos de negócio ultrapassados, que não têm mercados nem interno nem externo, quando são empresas que funcionaram em circuito fechadoeessecircuitoserompeu fora de Portugal, não é possível recompor. Nem sempre o Estado tem de dar dinheiro a essas empresas, mas pode ajudar a mobilizaraspartesinteressadas. Estamos a trabalhar comas150maiores empresas portuguesas para ver a necessidade de alterar alguns pressupostos dos projectos.

5 Pág: 1 Área: 13,47 x 6,85 cm² Corte: 5 de 5 GRANDE ENTREVISTA VIEIRA DA SILVA Na Galp, o Governo acompanha o interesse nacional O ministro da Economia fala da política energética e faz o balanço da execução do QREN e dos apoios às PME. P18

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