República de Angola Ministério da Agricultura. Inquéritos Agrícolas

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "República de Angola Ministério da Agricultura. Inquéritos Agrícolas"

Transcrição

1 República de Angola Ministério da Agricultura Inquéritos Agrícolas Resultados da 1ª Época e Estimativas da Campanha Agrícola 2008/ 2009

2 Índice 1 Introdução Situação geográfica climática de Angola Objectivo do inquérito Aspectos metodológicos Base de sondagem Selecção da amostra Organização de recolha de dados Estimativas das Explorações Agrícolas Familiares e Empresariais que servem de base ao tratamento de dados Factores que concorreram para os resultados obtidos na 1ª época e estimativas da campanha agrícola 2008/ Resultados Obtidos na Primeira Época 2008/ Disponibilidade e acesso dos insumos agrícolas Instrumentos agrícolas Formas de Obtenção de Sementes Formas de Aquisição de Sementes de Milho Explorações Agrícolas Familiares Explorações do tipo Empresarial Formas de Aquisição de Sementes de Massango Explorações Agrícolas Familiares...18 i

3 Explorações do tipo Empresarial Formas de Aquisição de Sementes de Massambala Explorações Agrícolas Familiares Explorações do tipo Empresarial Formas de Aquisição de Sementes de Batata Rena Explorações Agrícolas Familiares Explorações do tipo Empresarial Formas de Aquisição de Sementes de Batata-doce Explorações Agrícolas Familiares Explorações do tipo Empresarial Formas de Aquisição de Estacas de Mandioca Explorações Agrícolas Familiares Explorações do tipo Empresarial Formas de Aquisição de Sementes de Feijão Explorações Agrícolas Familiares Explorações do tipo Empresarial Formas de Aquisição de Sementes de Amendoim Explorações Agrícolas Familiares Explorações do tipo Empresarial Formas de Aquisição de Sementes/Plantas de Tomate Explorações Agrícolas Familiares Explorações do tipo Empresarial Formas de Aquisição de Sementes de Repolho Explorações Agrícolas Familiares Explorações do tipo Empresarial Resultados da 27 ii

4 5.3.1 Áreas cultivadas por tipo de exploração 1.ª Época (EAF & EAE) Resultados observados nas Explorações Familiares 1ª Época (EAF) Repartição das áreas cultivadas por Província, segundo agrupamento de culturas nas Explorações Agrícolas Familiares - 1.ª Época Áreas cultivadas, Produção e Rendimentos da Fileira dos Cereais 1.ª Época (EAF) Áreas cultivadas, Produção e Rendimentos da Fileira das Raízes e Tubérculos 1.ª Época (EAF) Áreas cultivadas, Produção e Rendimentos da Fileira das Leguminosas 1.Época (EAF) Áreas cultivadas, Produção e Rendimentos da Fileira das Frutícolas 1.ª Época (EAF) Áreas cultivadas, Produção e Rendimentos da Fileira das Hortícolas 1.ª Época (EAF) Áreas cultivadas, Produção e Rendimentos para o Café e Palmar - 1.ª Época (EAF) Resultados observados nas Explorações Empresariais 1ª Época (EAE) Repartição das áreas cultivadas por Província, segundo agrupamento de culturas nas Explorações Agrícolas Empresariais 1.ª Época Áreas cultivadas, Produção e Rendimentos da Fileira dos Cereais 1.ª Época (EAE) Áreas cultivadas, Produção e Rendimentos da Fileira das Raízes e Tubérculos 1.ª Época (EAE) Áreas cultivadas, Produção e Rendimentos da Fileira das Leguminosas 1.ª Época (EAE) Áreas cultivadas, Produção e Rendimentos da Fileira das Frutícolas 1.ª Época (EAE) Áreas cultivadas, Produção e Rendimentos da Fileira das Hortícolas 1.ª Época (EAE)...48 iii

5 Áreas cultivadas, Produção e Rendimentos para o Café 1ª Época (EAE) Resultados Agregados, segundo as diferentes fileiras de produção 1.ª Época (EAF & EAE) Áreas cultivadas e Produção da Fileira dos Cereais 1.ª Época (AEF & AEA) Áreas cultivadas e Produção da Fileira das Raízes e Tubérculos 1.ª Época (AEF & AEA) Áreas cultivadas e Produção da Fileira das Leguminosas 1.ª Época (AEF & AEA) Áreas cultivadas e Produção da Fileira das Frutícolas 1.ª Época (AEF & AEA) Áreas cultivadas e Produção da Fileira das Hortícolas 1.ª Época (AEF & AEA) Áreas cultivadas e Produção da Fileira do Café 1.ª Época (AEF & AEA) Áreas cultivadas e Produção da Fileira do Palmar 1.ª Época (AEF & AEA) Estimativas para a Campanha Agrícola de 2008/ Repartição da produção, área semeada e produtividade na fileira dos Cereais do sector Familiar e Empresarial 2008/ Repartição da produção, área semeada e produtividade na fileira das Raízes e Tubérculos do sector Familiar e Empresarial 2008/ Repartição da produção, área semeada e produtividade na fileira das Leguminosas do sector Familiar e Empresarial 2008/ Repartição da produção, área semeada e produtividade na fileira das Hortícolas do sector Familiar e Empresarial 2008/ Repartição da produção, área semeada e produtividade na fileira das Frutícolas do sector Familiar e Empresarial 2008/ Repartição da produção, área semeada e produtividade do café 2008/ iv

6 5.4.7 Repartição da produção, área semeada e produtividade do Palmar 2008/ Repartição das Estimativas da Produção Pecuária 2008/ Patologias Evolução percentual da produção e das áreas de cultivo durante as campanhas agrícolas de 2005/06 a 2008/09 (EAF & EAE) Preços dos Produtos Agrícolas ao Produtor e custo médio nacional das operações agrícolas Distribuição dos custos, rendimentos (em valores monetários) e valor da produção por Província, segundo os Preços de referência Distribuição da produção mercantil por Província, segundo fileiras Conclusões e Recomendações...84 Índice de Tabelas Tabela 1 - Resumo da dimensão da amostra seleccionada por província...3 Tabela 2 Distribuição de Explorações Agrícolas por Província, segundo o tipo de exploração...6 Tabela 3 Número de catanas em posse das explorações, segundo província...9 Tabela 4 - Número de enxadas europeias em posse das explorações, segundo província (EAF & EAE)...10 Tabela 5 - Número de enxadas tradicional em posse das explorações, segundo província (EAF & EAE)...10 Tabela 6 - Número de limas em posse das explorações, segundo província (EAF & EAE)...11 v

7 Tabela 7 - Número de ancinhos em posse das explorações, segundo província (EAF & EAE)...12 Tabela 8 - Número de pulverizadores em posse das explorações, segundo província (EAF & EAE)...13 Tabela 9 - Número de motobombas em posse das explorações, segundo província (EAF & EAE)...14 Tabela 10 - Número de charruas em posse das explorações, segundo província (EAF & EAE)...15 Tabela 11 - Número de tractores em posse das explorações, segundo província (EAF & EAE)...16 Tabela 12 - Repartição da Área e Área Média por tipo de exploração, segundo as diferentes Províncias...27 Tabela 13 - Repartição das áreas (ha) cultivadas por Província, segundo as diferentes fileiras de produção (EAF)...29 Tabela 14 - Repartição da Produção nacional e Rendimentos por hectare das áreas cultivadas por Província segundo a fileira dos Cereais EAF...30 Tabela 15 - Repartição da Produção nacional e Rendimentos por hectare das áreas cultivadas por Província segundo a fileira das Raízes e Tubérculos EAF.32 Tabela 16 - Repartição da Produção nacional e Rendimentos por hectare das áreas cultivadas por Província segundo a fileira das Leguminosas EAF...34 Tabela 17 - Repartição da Produção nacional e Rendimentos por hectare das áreas cultivadas por Província segundo a fileira das Fruteiras EAF...36 Tabela 18 - Repartição da Produção nacional e Rendimentos por hectare das áreas cultivadas por Província segundo a fileira das Hortícolas EAF...38 Tabela 19 - Repartição da Produção nacional e Rendimentos por hectare das áreas cultivadas por Província segundo as Culturas do Café e do Palmar EAF...39 Tabela 20 - Repartição das áreas (ha) cultivadas por Província, segundo as diferentes fileiras de produção (EAE)...40 vi

8 Tabela 21 - Repartição da Produção nacional e Rendimentos por hectare das áreas cultivadas por Província segundo a fileira dos Cereais EAE...42 Tabela 22 - Repartição da Produção nacional e Rendimentos por hectare das áreas cultivadas por Província segundo a fileira das Raízes e Tubérculos EAE.44 Tabela 23 - Repartição das áreas cultivadas por Província segundo a fileira das Leguminosas e produção total EAE...46 Tabela 24 - Repartição da Produção nacional e Rendimentos por hectare das áreas cultivadas por Província segundo a fileira das Fruteiras EAE...47 Tabela 25 - Repartição da Produção nacional e Rendimentos por hectare das áreas cultivadas por Província segundo a fileira das Hortícolas EAE...49 Tabela 26 - Repartição da Produção nacional e Rendimentos por hectare das áreas cultivadas por Província segundo a fileira do Café EAE...50 Tabela 27 Agregação da produção e das áreas cultivadas, por província a fileira dos cereais (EAF e EAE)...50 Tabela 28 Agregação da produção e das áreas cultivadas, por província a fileira das raízes e dos tubérculos (EAF e EAE)...52 Tabela 29 Agregação da produção e das áreas cultivadas, por província a fileira das leguminosas (EAF e EAE)...54 Tabela 30 Agregação da produção e das áreas cultivadas, por província a fileira das frutícolas (EAF e EAE)...55 Tabela 31 Agregação da produção e das áreas cultivadas, por província a fileira das hortícolas (EAF e EAE)...58 Tabela 32 Agregação da produção e das áreas cultivadas, por província na fileira do café (EAF e EAE)...59 Tabela 33 - Repartição Agregada da Área e Área Média por Tipo de Exploração, Segundo as Diferentes Províncias ESTIMATIVA 2008/ Tabela 34. Estimativa da produção e área cultivada, por província, segundo a fileira dos cereais no sector agrícola Familiar (EAF) 2008/ Tabela 35 Estimativa da produção e área cultivada, por província, segundo a fileira dos cereais no sector agrícola Empreasarial (EAE) 2008/ vii

9 Tabela 36 Agregação das estimativas da produção e área cultivada por província, segundo a fileira dos cereais (EAF e EAE) / Tabela 37 Estimativa da produção e área cultivada por província, segundo a fileira das raízes e tubérculos no sector agrícola Familiar (EAF) 2008/ Tabela 38 Estimativa da produção e área cultivada por província, segundo a fileira das raízes e tubérculos, no sector agrícola Empreasarial (EAE) 2008/ Tabela 39 Agregação das estimativas da produção e área cultivada por província, segundo a fileira das raízes e tubérculos (EAF e EAE) 2008/ Tabela 40 Estimativa da produção e área cultivada por província, segundo a fileira das Leguminosas no sector agrícola Familiar (EAF) 2008/ Tabela 41 Estimativa da produção e área cultivada por província, segundo a fileira das Leguminosas...67 Tabela 42 Agregação das estimativas da produção e área cultivada por província, segundo a fileira das leguminosas (EAF e EAE) 2008/ Tabela 43 Estimativa da produção e área cultivada por província, segundo a fileira das Hortícolas no sector agrícola Familiar (EAF) Tabela 44 Estimativa da produção e área cultivada por província, segundo a fileira das Hortícolas no sector agrícola Empresarial 2008/ Tabela 45 Agregação das estimativas da produção e área cultivada por província, segundo a fileira das hortícolas (EAF e EAE) 2008/ Tabela 46 Estimativa da produção e área cultivada por província, segundo a fileira das frutícolas no sector agrícola Familiar (EAF) 2008/ Tabela 47 Estimativa da produção e área cultivada por província, segundo a fileira das frutícolas no sector agrícola Empresarial (EAE) 2008/ Tabela 48 Agregação das estimativas da produção e área cultivada por província, segundo a fileira das frutícolas (EAF e EAE) 2008/ Tabela 49 Estimativa da produção e área cultivada nacional do café mabuba, segundo província 2008/ Tabela 50 Estimativa da produção nacional do café comercial, segundo província 2008/ viii

10 Tabela 51 Estimativa da produção e área cultivada nacional do palmar, segundo Província 2008/ Tabela 52 Distribuição das estimativas do efectivo pecuário por província, segundo espécie cabeças...76 Tabela 53 Evolução das áreas cultivadas (agregadas) segundo as diferentes fileiras de produção (2005/2006 a 2008/2009)...79 Tabela 54 Evolução das produções (agregadas) segundo as diferentes fileiras de produção (2005/2006 a 2008/2009)...79 Tabela 55 Evolução da mão-de-obra no sector agrícola (2006/2007 a 2008/2009)...80 Tabela 56 Custo médio nacional das principais operações agrícola por hectare, segundo culturas...80 Tabela 57.1 Repartição de custos, rendimentos e valor da produção de milho por província...82 ix

11 Índice de Figuras Figura 1 Distribuição percentual relativa à forma de aquisição de sementes de Milho das Explorações Agrícolas Familiares (EAF)...17 Figura 2 Distribuição percentual relativa à forma de aquisição de sementes de Milho das Explorações do Tipo Empresarial (EAE)...17 Figura 3 Distribuição percentual relativa à forma de aquisição de sementes de Massango das Explorações Agrícolas Familiares (EAF)...18 Figura 4 Distribuição percentual relativa à forma de aquisição de sementes de Massango das Explorações do Tipo Empresarial (EAE)...18 Figura 5 Distribuição percentual relativa à forma de aquisição de sementes de Massambala das Explorações Agrícolas Familiares (EAF)...19 Figura 6 Distribuição percentual relativa à forma de aquisição de sementes de Batata Rena das Explorações Agrícola Familiares (EAF)...20 Figura 7 Distribuição percentual relativa à forma de aquisição de sementes de Batata Rena das Explorações do Tipo Empresarial (EAE)...20 Figura 8 Distribuição percentual relativa à forma de aquisição de sementes de Batata-doce das Explorações Agrícola Familiares (EAF)...21 Figura 9 Distribuição percentual relativa à forma de aquisição de sementes de Batata-doce das Explorações do Tipo Empresarial (EAE)...22 Figura 10 Distribuição percentual relativa à forma de aquisição de estacas de mandioca das Explorações Agrícolas Familiares (EAF)...22 Figura 11 Distribuição percentual relativa à forma de aquisição de estacas de Mandioca das Explorações do Tipo Empresarial (EAE)...22 Figura 12 Distribuição percentual relativa à forma de aquisição de sementes de Feijão das Explorações Agrícolas Familiares (EAF)...23 Figura 13 Distribuição percentual relativa à forma de aquisição de sementes de feijão das Explorações do Tipo Empresarial (EAE)...23 Figura 14 Distribuição percentual relativa à forma de aquisição de sementes de amendoim das Explorações Agrícolas Familiares (EAF)...24 x

12 Figura 15 Distribuição percentual relativa à forma de aquisição de sementes de Amendoim das Explorações do Tipo Empresarial (EAE)...24 Figura 16 Distribuição percentual relativa à forma de aquisição de sementes de Tomate das Explorações Agrícolas Familiares (EAF)...25 Figura 17 Distribuição percentual relativa à forma de aquisição de sementes de Tomate das Explorações do Tipo Empresarial (EAE)...26 Figura 18 Distribuição percentual relativa à forma de aquisição de sementes de Repolho das Explorações Agrícolas Familiares (EAF)...26 Figura 19 Distribuição percentual relativa à forma de aquisição de sementes de repolho das Explorações do Tipo Empresarial (EAE)...27 Figura 20 - Percentagem das áreas dedicadas à fileira dos Cereais, segundo as diferentes Províncias (EAF)...30 Figura 21 - Percentagem das áreas dedicadas à fileira das Raízes e Tubérculos, segundo as diferentes Províncias (EAF)...32 Figura 22 - Percentagem das áreas dedicadas à fileira das Leguminosas, segundo as diferentes Províncias (EAF)...33 Figura 23 - Percentagem das áreas dedicadas à fileira das Frutícolas, segundo as diferentes Províncias (EAF)...35 Figura 24 - Percentagem das áreas dedicadas à fileira das Hortícolas, segundo as diferentes Províncias (EAF)...38 Figura 25 - Percentagem das áreas dedicadas à fileira dos Cereais, segundo as diferentes Províncias (EAE)...41 Figura 26 - Percentagem das áreas dedicadas à fileira das Raízes e Tubérculos, segundo as...43 Figura 27 - Percentagem das áreas dedicadas à fileira das Leguminosas, segundo as diferentes Províncias (EAE)...45 Figura 28 - Percentagem das áreas dedicadas à fileira das Frutícolas, segundo as diferentes Províncias (EAE)...46 Figura 29 - Percentagem das áreas dedicadas à fileira das Hortícolas, segundo as diferentes Províncias (EAE)...48 xi

13 Figura 30 - Percentagem das áreas dedicadas à fileira do Café, segundo as diferentes Províncias (EAE)...49 Figura 31 Repartição percentual das áreas dedicadas ao cultivo de cereais por província (agregação das EAF e EAE)...51 Figura 32 Distribuição da produção de cereais por província (agregação das EAF e EAE)...52 Figura 33 Repartição percentual das áreas dedicadas ao cultivo de raízes e tubérculos por província (agregação das EAF e EAE)...53 Figura 34 Distribuição da produção de raízes e tubérculos por província (agregação das EAF e EAE)...53 Figura 35 Repartição percentual das áreas dedicadas ao cultivo de leguminosas por província (agregação das EAF e EAE)...54 Figura 36 Distribuição da produção de leguminosas por província (agregação das EAF e EAE)...55 Figura 37 Repartição percentual das áreas dedicadas ao cultivo de fruteiras por província (agregação das EAF e EAE)...56 Figura 38 Distribuição da produção de fruteiras por província (agregação das EAF e EAE)...57 Figura 39 Repartição percentual das áreas dedicadas ao cultivo de hortícolas por província (agregação das EAF e EAE)...59 Figura 40 Distribuição da produção de hortícolas por província (agregação das EAF e EAE)...59 Figura 41 Repartição percentual das áreas dedicadas ao cultivo do café por província (agregação das EAF e EAE)...60 Figura 42 Distribuição da produção de café por província (agregação das EAF e EAE)...61 Figura 43 - Repartição percentual das áreas dedicadas ao cultivo de cereais por província (agregação das EAF e EAE)...64 Figura 44 - Repartição percentual das áreas dedicadas ao cultivo de raízes e tubérculos por província (agregação das EAF e EAE)...66 xii

14 Figura 45 - Repartição percentual das áreas dedicadas ao cultivo das leguminosasa por província (agregação das EAF e EAE)...68 Figura 46 - Repartição percentual das áreas dedicadas ao cultivo de hortícolas por província (agregação das EAF e EAE)...70 Figura 47 - Repartição percentual das áreas dedicadas ao cultivo de frutícolas por província (agregação das EAF e EAE)...72 Figura 48 - Distribuição gráfica de gado bovino por Província, segundo número de...76 Figura 49 Distribuição gráfica de gado caprino por Província, segundo número de...77 Figura 50 Distribuição gráfica de gado ovino por Província, segundo número de...77 Figura 51 Distribuição gráfica de gado suino por Província, segundo número de...77 Figura 52 Distribuição gráfica de ganaliceos por Província, segundo número de...78 xiii

15 1 Introdução 1.1 Situação geográfica climática de Angola Angola possui uma superfície de 1.246, 700 km 2 e situa-se na costa atlântica Sul da África Ocidental. O território Angolano faz fronteira a Norte e Nordeste com República Democrática do Congo (RDC), a Leste com a Zâmbia, e a Sul com a Namíbia, sendo limitado a Oeste pelo Oceano Atlântico. A localização de Angola, na zona intertropical e subtropical do hemisfério sul, a sua proximidade com o mar, a corrente fria de Benguela, as características do relevo e a influência do Deserto do Namibe, são factores que determinam e caracterizam duas regiões climatéricas distintas: 1) A região litoral com humidade relativa de média anual superior a 30% e com precipitação anual inferior a 60mm (apresentando 800mm no litoral de Cabinda e no sul, mais concretamente no Namibe, precipitações médias de 50mm), e de temperatura média superior a 23ºC. 2) A região interior que se subdivide em três zonas: zona norte, com elevadas quedas pluviométricas e temperatura elevadas; zona de altitude que abrange as regiões planálticas do centro caracterizadas por temperaturas médias anuais próximas dos 19ºC, com uma estação seca de temperaturas mínimas acentuadas; e a zona sudoeste, semiárida, atendendo à proximidade do deserto do Kalahari, cujas temperaturas são baixas na estação seca e elevadas na estação quente. O regime das chuvas e a variação anual das temperaturas são duas características climáticas comuns a todas as regiões, pelo que é comum distinguir-se a época do cacimbo e a época das chuvas. A primeira, seca e menos quente, começa em Maio e persiste até Agosto. A das chuvas, mais quente, normalmente ocorre entre Setembro a Maio. Contudo, a região norte tem chuvas ao longo de quase todo o ano e as terras altas do interior têm um clima temperado com a estação das chuvas a ocorrer de Novembro a Abril, seguida pela estação seca, mais fria, de Maio a Outubro. Assim, o país encontra-se dividido entre uma faixa costeira árida, que se estende desde a Namíbia até Luanda e semi-árida a norte de Luanda, um planalto interior húmido, uma savana seca no interior sul e sudeste, e floresta tropical no norte e em Cabinda. Cerca de 65% do território situa-se a uma altitude entre os e os 1.060m, localizando-se na região central os pontos culminantes: Montes Moco (2.620m) e Meco (2.583m). Situa-se na região planáltica do centro do país a origem dos rios mais importantes, correndo estes em três sentidos: Atlântico (L>W), S>SE e N. 1

16 Contam-se cinco grandes bacias hidrográficas, correspondendo aos rios Zaire, Kwanza, Cunene, Cubango e Queve. Assim como a maioria dos países africanos, Angola tem suas actividades económicas ligadas directamente à produção primária, destacando-se a produção de milho, mandioca, feijão, amendoim e de banana como as principais culturas alimentares. Na pecuária as principais criações são os bovinos, caprinos e suínos. 2 Objectivo do inquérito O inquérito teve como objectivo de colectar informações quantitativas e qualitativas sobre os resultados das actividades e fenómenos climatológicos e patologias animais que ocorreram durante a 1ª Época da campanha agrícola 2008/2009, assim como, calcular os resultados estimados para toda campanha agrícola com níveis aceitáveis de precisão sobre os indicadores chaves relacionados com a produção agrícola e pecuária, tais como: Disponibilidade e acesso dos insumos agrícolas; Mão-de-obra no sector agro-pecuário; Superfície cultivada, produção e produtividade por cultura; Pragas e doenças; Efectivos pecuários e produção de carne por espécie; Patologia animal; Classificação da ocorrência das chuvas; Custo das operações agrícolas das principais culturas; Preços ao produtor das principais culturas. Custo e valor da produção por cultura, segundo o custo das operações e preço ao produtor das principais culturas. 3 Aspectos metodológicos Para o inquérito da primeira época da campanha agrícola 2008/2009 optou-se por um esquema de amostragem estratificada pelas zonas agro-ecológicas que caracterizam o país. 3.1 Base de sondagem Partindo do ficheiro de aldeias (provisório) em Excel existente no Departamento de Estatística e Informática do Gabinete de Estudos, Planeamento e Estatística do MINAGRI, e repartido por província, município, comuna e localidade (aldeia), utilizou-se uma amostragem trifásica. 2

17 Na 1ª etapa a amostragem consistiu na selecção dos municípios dentro das zonas agro-ecológicas. A segunda etapa foi a selecção das aldeias. A terceira e última etapa, consistiu na selecção dos agregados familiares ligados à agricultura (explorações agrícolas familiares) Selecção da amostra Na primeira etapa o número total de municípios a seleccionar por província foi determinado partindo da representatividade por zona agro-ecológica. Esta selecção foi feita por método não probabilístico. Depois da determinação dos municípios por província, na 2ª etapa elaborou-se para cada município indicado uma lista de aldeias que ele contém. Partindo do ficheiro (provisório) existente no DEI efectuou-se a selecção de cinco aldeias em cada município seleccionado com o método proporcional ao número da população. Na terceira etapa, antes de seleccionar as famílias camponesas, os inquiridores efectuaram a listagem das famílias camponesas das aldeias da amostra. Com base nesta listagem, os supervisores seleccionaram em cada aldeia uma amostra cinco famílias camponesas com o método aleatório simples. Todas as parcelas das cinco famílias camponesas seleccionadas por aldeia foram objecto de observação. A tabela-1 resume a dimensão da amostra seleccionada. Dentro dos 84 municípios escolhidos por representatividade em relação a zonas agro-ecológicas repartidos por província, foram seleccionadas 420 aldeias, das quais foram tirados aleatoriamente agregados. Quer dizer, que mais de 50% dos municípios pertencentes às zonas ecológicas foram seleccionados. Tabela 1 - Resumo da dimensão da amostra seleccionada por província 3

18 Repartição da amostra por província Municípios por zonas agro Existentes Seleccionados Nº de aldeias seleccionado Famílias agrícolas seleccionadas CABINDA Zaire UIGE BENGO LUANDA KUANZA NORTE MALANGE KUANZA SUL LUNDA NORTE LUNDU SUL BENGUELA HUAMBO BIE MÉXICO K. K NAMIBE HUILA CUNENE TOTAL Onde: - é o número total de municípios da zona agro-ecológica i na província j A selecção do município foi feita por representatividade consoante a zona agroecológica, o que quer dizer que todas as zonas agro-ecológicas existentes numa província devem ser representadas por amostra a partir do município seleccionado. Onde: - número de aldeias a serem seleccionados na i-ésimo município seleccionada - número estimado do tamanho da j-ésima aldeia seleccionada, dentro da i- ésimo município,, - número total estimado do i-ésimo município Antes da realização da terceira etapa de selecção de agregados, em cada aldeia seleccionada fez-se uma listagem dos agregados para se obter um marco completo e possibilitar a selecção final de 5 agregados a partir de tal marco. 4

19 A terceira etapa constituiu a selecção final dos agregados de forma aleatória numa determinada aldeia, utilizando-se a seguinte fórmula: Onde: - número fixo de agregados seleccionados, ( =5 por todas as aldeias) - número dos agregados listados na ji-ésima aldeia. Seja: Onde: valor da variável observada num agregado amostra j da comuna i, na província k ESTIMADOR: Onde - é o número de agregados listados em cada aldeia da amostra. 3.2 Organização de recolha de dados Para este processo foram previamnete estabelecidos contactos com as Direcções Províncias da Agricultura, assim como, com os Departamentos Provinciais do IDA para se estabelecer parâmetro de identificação dos coordenadores e Supervisores Províncias, assim como, dos agentes de recolha de dados ao nível de cada Município, que foram submetidos a acção de formação e treinamento sobre a utilização de metodologias específicas, sistema e formas de preenchimento dos questionários e medição objectiva das áreas cultivadas e rendimentos. A incumbência de levar a cabo a acção de formação e treinamento do pessoal provincial e municipal ficou a cargo das equipas de formadores ao nível central do MINAGRI (GEPE, IDA e GSA, com a integração do ISV) e, consequentemente, o lançamento do inquérito junto das famílias e agricultores seleccionados. A primeira acção da execução do inquérito no terreno foi a listagem, pelos inquiridores, dos chefes dos agregados familiares residentes nas aldeias seleccionadas de cada Município (assim como dos agricultores do tipo empresarial em cada um dos Municípios inquiridos). Posteriormente, fez-se a selecção das 5

20 famílias por aldeia e dos agricultores por Município, de acordo o tamanho da amostra pré-determinada. Esta acção foi precedida pela realização de entrevistas directas (junto das parcelas de cada família ou agricultor empresarial seleccionado) e a medição objectiva das suas parcelas cultivadas, assim como a determinação ou estimação (na eventualidade da colheita ter sido feita antes da visita) dos rendimentos por hectare ou então, a produção colhida durante a primeira época Estimativas das Explorações Agrícolas Familiares e Empresariais que servem de base ao tratamento de dados As estimativas do número de Explorações Agrícolas Familiares ou Famílias Camponesas, consideradas como unidades básicas para determinar os indicadores da produção agrícola, ora utilizadas constam do documento do MINAGRI intitulado por Resultados da Campanha Agrícola 2007/2008 de Janeiro de Resultaram do primeiro levantamento das famílias camponesas (após o fim do conflito armado em Abril de 2004), realizado no ano de 2007 em todo território nacional, pelo Gabinete de Estudos, Planeamento e Estatística do MINAGRI, utilizando o ficheiro de aldeias e bairros peri-urbanos (provisório) fornecido pelo Instituto Nacional de Estatística. Com base nos resultados obtidos, enquadrou-se o número dos chefes do agregado familiar (ligados à agricultura) das Províncias cujo tamanho numérico se situava dentro do intervalo de confiança da população projectada pelo Instituto Nacional de Estatística em Dezembro de 2007 (Recommendations on Sample Design for the Angola Inquérito aos Agregados Familiares sobre Despesas e Receitas [IDR2] and Multiple Indicator Survey [MICS]). Contudo, em algumas Províncias, nomeadamente Huambo, Bié e Moxico, onde o intervalo de confiança não coincidiu (porque os resultados comparativos foram muito superiores ou muito baixos) enquadraram-se as famílias camponesas projectadas pelo Instituto de Desenvolvimento Agrário IDA previstas para o Programa de Extensão e Desenvolvimento Rural (campanha agrícola 2007/2008). O número de Explorações Agrícolas do tipo Empresarial surge da compilação anual dos dados cedidos pelas diferentes Direcções Provinciais de Agricultura. A tabela que se segue apresenta o universo estimado das explorações envolvidas na presente campanha agrícola. Tabela 2 Distribuição de Explorações Agrícolas por Província, segundo o tipo de exploração 6

21 EXPLORAÇÕES AGRÍCOLAS FAMILIARES "EAF" EXPLORAÇÕES AGRÍCOLAS DO TIPO EMPRESARIAL " EAE" PROVÍNCIAS TOTAL % TOTAL % Cabinda Zaire Uige Malange Kuanza Norte Bengo Luanda Kuanza Sul Benguela Huambo Bié Huila Namibe Cunene Lunda Norte Lunda Sul Moxico Kuando Kubango NACIONAL Factores que concorreram para os resultados obtidos na 1ª época e estimativas da campanha agrícola 2008/09 1. Quedas pluviométricas, que em aproximadamente 90% das zonas agrícolas do país se revelaram regulares. 2. Disponibilidade de inptus agrícolas nas explorações em tempo oportuno. 3. Incremento da área mecanizada como resultado do alargamento do parque de máquinas no país. 4. Comercialização agrícola facilitada com a melhoria das vias de acesso (principalmente as secundária). 5. Surgimento de outras operadoras privadas no fornecimento de inptus agrícolas em várias zonas do país. 6. Crescimento das explorações agrícolas do tipo empresarial em termos numéricos e melhoria da prática agrícola. 7. Aumento da mão-de-obra familiar e contratada. Estas condições motivaram, que na campanha agrícola 2008/2009 o aumento das áreas cultivadas fosse a consequência da actividade agrícola acima do normal. Em algumas localidades, registou-se uma estiagem que se estima ter afectado em 25% a produtividade das culturas de uma forma geral. As Províncias afectadas foram: Malange (Luquembo), Kuanza Norte (Ambaca), Bengo (Dande), Kuanza Sul (Sumbe e Amboim), Benguela (Chongoroy, Cubal, Bocoio e Balombo), Huambo (Bailundo, Caála, Ucuma e Huambo), Bié (Andulo e Cuemba) e Huíla (Lubango e Gambos). O maior abaixamento da produtividade, estimado em mais de 95% para as principais fileiras, verificou-se na Província do Cunene, aquando da ocorrência das chuvas excessivas e cheias nos meses de Janeiro e Fevereiro de

22 NOTA IMPORTANTE: Os resultados da campanha agrícola 2008/2009 foram estimados com base nos resultados da 1ª época (desta campanha), obtidos através do inquérito agrícola de produção, realizado em todo território nacional, no mês de Março de Resultados Obtidos na Primeira Época 2008/2009 O tecido agrícola nacional encontra-se em crescimento tanto, para o sector agropecuária familiar, assim como para a agricultura intensiva na escala das pequenas e médias explorações do tipo empresarial. As explorações agrícolas familiares, com mais de 91% da área trabalhada (estimada para ), continuam a praticar um tipo de agricultura centrada sobretudo na economia familiar, embora tendo apresentado melhorias em termos de operacionalização dos insumos agrícolas existentes (isto é, quantitativa e qualitativamente em relação às campanhas anteriores). São as explorações do tipo empresarial que apresentam um aumento substancial em termos de crescimento numérico, isto em relação à campanha anterior, e tendem para uma economia nitidamente influenciada pela produção mercantil, apresentando-se com uma actividade agro-pecuário de carácter intensivo. Desta forma, os resultados apresentados neste capítulo serão referenciados conforme o tipo de exploração e, consequentemente, em agregacional os dois resultados. 5.1 Disponibilidade e acesso dos insumos agrícolas A quantidade de inptus agrícolas apresentada nas tabelas que se seguem, é o resultado das estatísticas declaradas pelas explorações agrícolas seleccionadas, e imputadas para o seu universo através dos parâmetros obtidos Instrumentos agrícolas Os instrumentos de trabalho agrícola são, sem dúvida, um dos principais factores dinamizadores da produção familiar, e a sua escassez actua como factor limitativo da produção. Frequentemente, o número de instrumentos de trabalho é insuficiente para todo o agregado familiar, tendo estes de revezarem a sua utilização. Na esmagadora maioria dos casos, os instrumentos e equipamentos de trabalho do sector familiar reduzem-se a enxadas, a catanas e a charruas, mas mesmo assim existe carência desse material, sobretudo, de peças sobresselentes e bicos para as charruas. 8

23 Provínci a Resultado da Campanha Agrícola 2009 No sector empresarial a situação poderá ser bastante diferente; constam do rol de instrumentos tractores e diversas alfaias agrícolas. Nas tabelas seguintes constam as estimativas de diferentes instrumentos de trabalho para ambos os sectores, bem como as médias observadas por exploração. Como se pode verificar pela leitura da tabela seguinte, o recurso à utilização de catanas como instrumento de trabalho é notório, sobretudo para o sector tradicional cujo valor total de catanas a nível nacional é superior a instrumentos. Tabela 3 Número de catanas em posse das explorações, segundo província EXPLORAÇÕES AGRÍCOLAS FAMILIARES Média N.º de por Instrumen exploraç tos ão N.º de EAF N.º TOTAL INSTRUMENT O EXPLORAÇÕES DO TIPO EMPRESARIAL Média N.º de por Instrument exploraç os ão N.º de EAE N.º TOTAL INSTRUMENT O Total de CATAN AS Cabinda , , Zaire , Uíge Malanje , , Kuanza Norte , , Bengo , Luanda , , Kuanza Sul , Benguel a , , Huambo , Bié , , Huíla , Namibe , , Cunene Lunda Norte , , Lunda Sul , , Moxico Kuando Kubang o , , Naciona l , , Outro instrumento de trabalho largamente difundido é a enxada. Verifica-se que para o sector tradicional o número total de enxadas europeias, a nível nacional é superior a unidades. 9

24 Tabela 4 - Número de enxadas europeias em posse das explorações, segundo província (EAF & EAE) Província EXPLORAÇÕES AGRÍCOLAS FAMILIARES Média N.º de N.º TOTAL por N.º de EAF Instrume Instrumento exploraçã ntos s o N.º de EAE EXPLORAÇÕES DO TIPO EMPRESARIAL N.º de Instrumento s Média por exploraçã o N.º TOTAL Instrumentos Total de Enxadas europeias Cabinda , , Zaire , , Uíge Malanje , , Kuanza Norte , , Bengo , , Luanda , , Kuanza Sul , , Benguela , Huambo , Bié , , Huíla , , Namibe , , Cunene Lunda Norte , , Lunda Sul , Moxico Kuando Kubango , Nacional , A enxada tradicional, também é um insumo de trabalho importante para o sector camponês. Com uma quantidade mais reduzida que a enxada europeia, a nível nacional, o total obtido através dos inquéritos realizados aponta para um número de enxadas tradicionais utilizadas que ronda em unidades, sendo que no sector camponês o seu número é de Tabela 5 - Número de enxadas tradicional em posse das explorações, segundo província (EAF & EAE) Província N.º de EAF EXPLORAÇÕES AGRÍCOLAS FAMILIARES Média N.º de por Instrumento exploraç s ão N.º TOTAL Instrumentos EXPLORAÇÕES DO TIPO EMPRESARIAL Média N.º N.º de N.º TOTAL por de Instrumen Instrument exploraç EAE tos os ão Total de Enxadas Tradicionai s Cabinda ,

25 Província N.º de EAF EXPLORAÇÕES AGRÍCOLAS FAMILIARES Média N.º de por Instrumento exploraç s ão N.º TOTAL Instrumentos EXPLORAÇÕES DO TIPO EMPRESARIAL Média N.º N.º de N.º TOTAL por de Instrumen Instrument exploraç EAE tos os ão Total de Enxadas Tradicionai s Zaire , Uíge Malanje Kuanza Norte , , Bengo , Luanda , Kuanza Sul , , Benguel a , Huambo , , Bié , , Huíla , Namibe , , Cunene Lunda Norte , , Lunda Sul , , Moxico Kuando Kubang o , Nacional , , As limas, utilizadas para afiar as lâminas de catanas e enxadas, são outra ferramenta indispensável ao sector camponês. A nível nacional e para este sector, os inquéritos apontam para a existência de unidades em utilização, sendo que pertencem às famílias tradicionais. Tabela 6 - Número de limas em posse das explorações, segundo província (EAF & EAE) Província EXPLORAÇÕES AGRÍCOLAS FAMILIARES Média N.º de N.º TOTAL N.º de por Instrum Instrument EAF exploraç entos os ão N.º de EAE EXPLORAÇÕES DO TIPO EMPRESARIAL N.º de Instrum entos Média por exploração N.º TOTAL Instrumentos Total de Limas Cabinda , , Zaire , , Uíge Malanje , , Kuanza , ,

26 Província Norte EXPLORAÇÕES AGRÍCOLAS FAMILIARES Média N.º de N.º TOTAL N.º de por Instrum Instrument EAF exploraç entos os ão N.º de EAE EXPLORAÇÕES DO TIPO EMPRESARIAL N.º de Instrum entos Média por exploração N.º TOTAL Instrumentos Total de Limas Bengo , , Luanda , Kuanza Sul , , Benguel a , Huambo Bié , , Huíla , , Namibe , , Cunene Lunda Norte , , Lunda Sul , , Moxico Kuando Kubango , , Nacional , Com menor expressão do que os instrumentos anteriormente citados, estão as quantidades obtidas para o total de ancinhos em utilização a nível nacional ronda: apenas as unidades (EAF e EAE). Tabela 7 - Número de ancinhos em posse das explorações, segundo província (EAF & EAE) EXPLORAÇÕES AGRÍCOLAS FAMILIARES Média Província N.º de N.º TOTAL N.º de por Instrum Instrument EAF exploraç entos os ão N.º de EAE EXPLORAÇÕES DO TIPO EMPRESARIAL Média N.º de por Instrumentos exploraç ão N.º TOTAL Instrument os Total de Ancinhos Cabinda , , Zaire , , Uíge Malanje Kuanza Norte Bengo , Luanda , Kuanza Sul , Benguela

27 EXPLORAÇÕES AGRÍCOLAS FAMILIARES Média Província N.º de N.º TOTAL N.º de por Instrum Instrument EAF exploraç entos os ão Huambo Bié Huíla N.º de EAE EXPLORAÇÕES DO TIPO EMPRESARIAL Média N.º de por Instrumentos exploraç ão N.º TOTAL Instrument os Total de Ancinhos , Namibe , Cunene Lunda Norte , , Lunda Sul , Moxico Kuando Kubango Nacional , , Uma outra ferramenta pouco difundida é o pulverizador, que serve para espalhar produtos fitofármacos de combate a pragas e a doenças. Através da tabela seguinte verifica-se que para ambos os sectores (familiar e tradicional) a nível nacional, somente se contabilizam unidades (EAF e EAE). Tabela 8 - Número de pulverizadores em posse das explorações, segundo província (EAF & EAE) Província EXPLORAÇÕES AGRÍCOLAS FAMILIARES Média N.º N.º de N.º de por TOTAL Instrume EAF exploraç Instrume ntos ão ntos EXPLORAÇÕES DO TIPO EMPRESARIAL N.º de EAE N.º de Instrume ntos Média por exploraçã o N.º TOTAL Instrume ntos Total de Pulverizador es Cabinda , Zaire , Uíge Malanje , Kuanza Norte , Bengo , , Luanda , Kuanza Sul , , Benguela , , Huambo Bié , Huíla , Namibe , ,

28 Província EXPLORAÇÕES AGRÍCOLAS FAMILIARES Média N.º N.º de N.º de por TOTAL Instrume EAF exploraç Instrume ntos ão ntos EXPLORAÇÕES DO TIPO EMPRESARIAL N.º de EAE N.º de Instrume ntos Média por exploraçã o N.º TOTAL Instrume ntos Total de Pulverizador es Cunene Lunda Norte ,3 7 7 Lunda Sul , Moxico , Kuando Kubango , Nacional , , Quando se contabiliza o número de motobombas utilizadas na actividade rural, constata-se que a utilização deste recurso é também reduzida. Tal como se pode observar através da leitura da Tabela seguinte o número obtido a nível nacional é estimado em unidades (EAF e EAE). Tabela 9 - Número de motobombas em posse das explorações, segundo província (EAF & EAE) Província EXPLORAÇÕES AGRÍCOLAS FAMILIARES Média N.º N.º de N.º de por TOTAL Instrum EAF exploraç Instrum entos ão entos N.º de EAE EXPLORAÇÕES DO TIPO EMPRESARIAL Média N.º de por Instrum exploraç entos ão N.º TOTAL Instrum entos Total de Motobom bas Cabinda , Zaire , Uíge Malanje ,1 6 6 Kuanza Norte , Bengo , Luanda , Kuanza Sul , Benguel a , Huambo Bié , Huíla Namibe , Cunene Lunda Norte ,2 4 4 Lunda Sul , Moxico Kuando ,

29 Província Kubango Nacional EXPLORAÇÕES AGRÍCOLAS FAMILIARES Média N.º N.º de N.º de por TOTAL Instrum EAF exploraç Instrum entos ão entos N.º de EAE EXPLORAÇÕES DO TIPO EMPRESARIAL Média N.º de por Instrum exploraç entos ão N.º TOTAL Instrum entos Total de Motobom bas , A utilização de charrua de tracção animal é um instrumento que tem forte expressão nas províncias do Planalto Central, onde a actividade pecuária (bovinicultura) tem grande importância económica. Contudo, a nível nacional o número total obtido através dos inquéritos realizados não ultrapassa as unidades. Província Tabela 10 - Número de charruas em posse das explorações, segundo província (EAF & EAE) EXPLORAÇÕES AGRÍCOLAS FAMILIARES Média N.º N.º de N.º de por TOTAL Instrum EAF exploraç Instrume entos ão ntos N.º de EAE EXPLORAÇÕES DO TIPO EMPRESARIAL Média N.º de por Instrum exploraç entos ão N.º TOTAL Instrum entos Total de Charruas Cabinda , Zaire Uíge Malanje , Kuanza Norte , Bengo Luanda Kuanza Sul , Benguel a , , Huambo , Bié , Huíla , , Namibe , Cunene Lunda Norte Lunda Sul , Moxico Kuando Kubango Nacional , ,

30 Província Resultado da Campanha Agrícola 2009 Tal como se pode verificar pela tabela seguinte, o recurso à utilização de tractores apenas incide no sector agrícola do tipo empresarial. Sendo a quantidade total de tractores em utilização estimada em unidades. Tabela 11 - Número de tractores em posse das explorações, segundo província (EAF & EAE) EXPLORAÇÕES AGRÍCOLAS FAMILIARES N.º de EAF N.º de Instrum entos Média por exploraçã o N.º TOTAL Instrument os EXPLORAÇÕES DO TIPO EMPRESARIAL Média N.º de por Instrum exploraç entos ão N.º de EAE N.º TOTAL Instrumentos Total de Tractores Cabinda Zaire Uíge ,1 7 7 Malanje Kuanza Norte Bengo Luanda , Kuanza Sul , Benguel a , Huambo , Bié Huíla Namibe , Cunene Lunda Norte Lunda Sul ,1 8 8 Moxico Kuando Kubango Nacional , Formas de Obtenção de Sementes São vários os mecanismos através dos quais os camponeses e os agricultores do tipo empresarial podem obter as suas sementes: através da ajuda de terceiros (como por exemplo de vizinhos), através de crédito ou micro-créditos, pelas ONGs, através de fomento dos Governos Provinciais, pelo MINAGRI ou através de programas específicos desta Instituição como é o caso do PEDR; podem comprar, ou ainda através de outras formas não especificadas como é o caso da utilização de sementes produzidas na própria exploração nas campanhas anteriores ou adquiridas no mercado oficial. 16

31 5.2.1 Formas de Aquisição de Sementes de Milho Explorações Agrícolas Familiares A distribuição percentual, a nível nacional, do modo de obtenção de sementes de milho por parte das famílias camponesas está representada na Figura 1. Figura 1 Distribuição percentual relativa à forma de aquisição de sementes de Milho das Explorações Agrícolas Familiares (EAF) Da leitura do Figura, constata-se que a maioria das famílias camponesas adquire as sementes de milho através do MINAGRI, pela compra no mercado informal e, ainda, através de outras formas de aquisição (geralmente, parte das sementes são obtidas através de produção própria na campanha anterior, e que reservam para semear posteriormente) Explorações do tipo Empresarial São três as formas predominantes de obtenção de sementes por parte dos fazendeiros: através do MINAGRI, pela compra em mercados informais e por outras formas de aquisição (sementes produzidas em épocas passadas). A Figura seguinte ilustra, percentualmente, a forma como são obtidas as sementes de milho pelo sector empresarial. Figura 2 Distribuição percentual relativa à forma de aquisição de sementes de Milho das Explorações do Tipo Empresarial (EAE) 17

32 5.2.2 Formas de Aquisição de Sementes de Massango Explorações Agrícolas Familiares Como se pode observar através da Figura 3, a percentagem de camponeses que adquiriu as suas sementes através do MINAGRI é ligeiramente superior em relação a dos que a adquiriram através da compra directa em mercados informais, sendo, no entanto, estas duas predominantes na aquisição de sementes de massango. Figura 3 Distribuição percentual relativa à forma de aquisição de sementes de Massango das Explorações Agrícolas Familiares (EAF) Explorações do tipo Empresarial Também a nível do sector empresarial, verifica-se que 83,1% dos agricultores obtêm as sementes de massango através do MINAGRI. Figura 4 Distribuição percentual relativa à forma de aquisição de sementes de Massango das Explorações do Tipo Empresarial (EAE) 18

33 5.2.3 Formas de Aquisição de Sementes de Massambala Explorações Agrícolas Familiares As formas de aquisição de sementes de massambala por parte das famílias camponesas, centra-se sobretudo na compra nos mercados informais e na obtenção junto do MINAGRI (34,7 e 35,3%, repectivamente). Também a indicação de outras formas de aquisição foram frequentemente citadas (25,5 %). Figura 5 Distribuição percentual relativa à forma de aquisição de sementes de Massambala das Explorações Agrícolas Familiares (EAF) Explorações do tipo Empresarial Dos dados obtidos através dos inquéritos realizados, apenas se pode estimar um número total de 64 explorações empresariais a possuir sementes de massambala. E mais se informa, que a província onde se obteve esses dados foi a Huíla, e todos os produtores tinham adquirido as suas sementes através do PEDR do MINAGRI. 19

34 5.2.4 Formas de Aquisição de Sementes de Batata Rena Explorações Agrícolas Familiares Observa-se, através da leitura da figura seguinte que a maioria das sementes de batata rena é obtida através da compra nos mercados informais ou por outras formas de aquisição não especificadas. Figura 6 Distribuição percentual relativa à forma de aquisição de sementes de Batata Rena das Explorações Agrícola Familiares (EAF) Explorações do tipo Empresarial Seguidamente ilustra-se, de modo percentual, a forma como é adquirida a semente de batata rena por parte do sector empresarial. Da leitura da figura seguinte, nota-se que a maioria dos fazendeiros adquire a semente de batata rena no mercado informal, cerca de 85% dos produtores indicaram esse caso. Figura 7 Distribuição percentual relativa à forma de aquisição de sementes de Batata Rena das Explorações do Tipo Empresarial (EAE) 20

35 5.2.5 Formas de Aquisição de Sementes de Batata doce Explorações Agrícolas Familiares Na altura de realização do inquérito, a maioria das respostas obtidas à questão da forma de obtenção de semente por parte dos camponeses foi outras formas de aquisição, isto é obtenção da própria semente em campanhas agrícolas anteriores (37,6%), e através da ajuda de terceiros (amigos e vizinhos) que percentualmente ronda os 35% e, ainda, através de compra directa nos mercados informais (23%). A Figura 8 ilustra a distribuição percentual das formas de aquisição de semente de batata-doce pelos camponeses. Figura 8 Distribuição percentual relativa à forma de aquisição de sementes de Batata- doce das Explorações Agrícola Familiares (EAF) Explorações do tipo Empresarial No que diz respeito ao sector empresarial, verifica-se que 24% deste universo obtêm a semente de batata-doce a partir da ajuda de terceiros, e que 76% obtêm a semente através de outras formas de aquisição não especificadas ou obtidas na própria exploração. 21

36 Figura 9 Distribuição percentual relativa à forma de aquisição de sementes de Batatadoce das Explorações do Tipo Empresarial (EAE) Formas de Aquisição de Estacas de Mandioca Explorações Agrícolas Familiares No sector camponês verifica-se que a maioria das famílias, cerca de 42%, obtém as estacas para posterior cultivo através de outras formas de aquisição (utilizam semente que produzem em campanhas anteriores) e, que cerca de 33% recorre à ajuda de terceiros. Figura 10 Distribuição percentual relativa à forma de aquisição de estacas de mandioca das Explorações Agrícolas Familiares (EAF) Explorações do tipo Empresarial Para a 1.ª época agrícola (2008/2009), foram estimadas explorações do tipo empresarial que possuíam estacas para semente de mandioca para uso prórprio. Maioritariamente a semente foi obtida através de compra (72%). Figura 11 Distribuição percentual relativa à forma de aquisição de estacas de Mandioca das Explorações do Tipo Empresarial (EAE) 22

37 5.2.7 Formas de Aquisição de Sementes de Feijão Explorações Agrícolas Familiares A maior parte das famílias afirma ter adquirido as sementes de feijão através de compra no mercado informal (38,9%), seguindo-se outras formas de aquisição não especificadas (36,4%) e através do MINAGRI (21,9%). Figura 12 Distribuição percentual relativa à forma de aquisição de sementes de Feijão das Explorações Agrícolas Familiares (EAF) Explorações do tipo Empresarial Estima-se que para a 1.ª época agrícola (2008/2009), 18% das explorações do tipo empresarial possuíam sementes de feijão, sendo a compra no mercado informal a forma principal de obtenção (73,8%), referida nos inquéritos efectuados. Encontra-se ilustrada na figura seguinte a distribuição percentual da forma de aquisição de sementes de feijão no sector empresarial. Figura 13 Distribuição percentual relativa à forma de aquisição de sementes de feijão das Explorações do Tipo Empresarial (EAE) 23

38 5.2.8 Formas de Aquisição de Sementes de Amendoim Explorações Agrícolas Familiares Observa-se, através da leitura da figura seguinte que a maioria das sementes do sector camponês é obtida através da compra nos mercados informais (47,4%) ou através do MINAGRI (30,9%). Figura 14 Distribuição percentual relativa à forma de aquisição de sementes de amendoim das Explorações Agrícolas Familiares (EAF) Explorações do tipo Empresarial A origem das sementes de amendoim no sector empresarial provém essencialmente de compra directa por parte dos produtores (69%). Seguidamente ilustra-se, de modo percentual, a forma como é adquirida a semente de amendoim por parte do sector empresarial. Figura 15 Distribuição percentual relativa à forma de aquisição de sementes de Amendoim das Explorações do Tipo Empresarial (EAE) 24

39 5.2.9 Formas de Aquisi ção de Sementes/ Plantas de Tomate Explorações Agrícol as Familia res No que diz respeito às sementes/plantas de tom ate, verif ica-se que cerca de 64,8% das famílias camponesas as adquire no mercado inform al (64,8%). Seguida mente indicam outras formas de aquisiçã o (25,2%). Figura 16 Distribuição perc entual relati va à forma de aquisição de semen tes de Tomate das Explorações Agríco las Familiar es (EA F) Explorações d o tipo Empresarial Os resultados obtidos, revelam que para o sector empresarial, grande parte das sementes/plantas foi adquirida através de crédito ou micro-crédito (91%). 25

40 Figura 17 Distribuição percentual relativa à forma de aquisição de sementes das Explorações do Tipo Empresarial (EAE) de Tomate Formas de Aquisição de Sementes de Repolho Explorações Agrícolas Familiares Observa-se, através da leitura da figura seguinte que para o sector camponês a maioria das sementes de repolho é obtida através da compra no mercado informal (50% do total de camponeses) ou por outras formas de aquisição não especificadas (28% de explorações familiares). A distribuição percentual, a nível nacional, do modo de obtenção de sementes de repolho por parte das famílias camponesas está representada na Figura 18. Figura 18 Distribuição percentual relativa à forma de aquisição de sementes de Repolho das Explorações Agrícolas Familiares (EAF) Explorações do tipo Empresarial No sector empresarial as sementes de repolho provêm essencialmente de compra directa por parte dos produtores (74%) nos mercados informais. 26

41 Figura 19 Distribuição percentual relativa à forma de aquisição de sementes de repolho das Explorações do Tipo Empresarial (EAE) 5.3 Resultados da Áreas cultivadas por tipo de exploração 1.ª Época (EAF & EA E) Da leitura da Tabela 12 -, verifica-se que no decorre r da 1.ª campanha agrícola do presente ano, e a nível nacional, foi utilizada uma área de hectares para a produção de diferentes culturas. Tabela 12 - Repartição da Área e Área Média por tipo de exploração, segundo as diferentes Províncias PR OVÍNCIA TOTAL Exploraçõ es EXPLORAÇ ÕES AGRÍCOLAS FAMILIARES "EAF" % Área cultivada Área médi a ha % (ha) EXPLORAÇÕES AGRÍ COLAS DO TIPO EMPRESARIAL "EAE" Área Área cultivada TOTAL Exploraçõ es % médi a ha % ha AGREGAÇÃO DAS ÁREAS CULTIVADAS TOTAL (ha) Cabinda , ,3 Zaire , ,8 Uige , ,5 Malange , ,2 Kuanza Norte , ,2 Bengo , ,0 Luanda , ,5 Kuanza Sul , ,8 Benguela , ,8 Huambo , ,8 Bié , ,1 Huila , ,8 Namibe , ,4 Cunene , ,3 % 27

42 PROVÍNCIA EXPLORAÇÕES AGRÍCOLAS FAMILIARES "EAF" Área Área TOTAL médi cultivada Exploraçõ % a es ha % (ha) EXPLORAÇÕES AGRÍCOLAS DO TIPO EMPRESARIAL "EAE" TOTAL Exploraçõ es % Área cultivada Área médi a ha % ha AGREGAÇÃO DAS ÁREAS CULTIVADAS TOTAL (ha) Lunda Norte , ,3 Lunda Sul , ,9 Moxico , ,0 Kuando Kubango , ,5 NACIONAL , % ,0 Pela leitura da tabela, pode inferir-se que são as províncias da Huíla e do Kuanza Sul aquelas que a nível do sector camponês tiveram maiores áreas cultivadas (19 e 15%, respectivamente). A nível do sector empresarial verifica-se que é no Huambo e no Kuanza Sul onde um maior número de hectares dedicados à actividade agrícola foi trabalhado (57 e 14%, respectivamente) Resultados observados nas Explorações Familiares 1ª Época (EAF) Na prática, os resultados alcançados no inquérito da 1ª época demonstram a estrutura do calendário agrícola, no que concerne, ao período das sementeiras e das colheitas para cada cultura, de que o circulo vegetativo das culturas diferem umas das outras, tendo em conta dois factores imp ortantes: zona climatológica e variedade das sementes. Para a primeira é poca, estes factores ficaram demonstrados, p rincipalmente, na fileira dos cereais e leguminosas. Na r egião norte e na zona litoral da Pro víncia do Kuanza Sul (fundamentalmente) o calendário agrícola destas culturas apr esenta duas épocas d e cul tivo, onde as sementeiras têm início normalme nte, no 3º decêndio do m ês de Setembro e terminam no 2º decêndio do mês de Novembro, enquanto que as colheitas, geralmente, tê m início no 1º decê ndio Dezembro e terminam no 3º dec êndio de Fevereiro. Para a re gião centro e sul do país, as cult uras das fileiras mencionadas anteriorment e, as suas sementeiras também, têm início, geralmen te, no período indicado no paragrafe ant erior, mas com maior destaque par a os decêndi os do mês de Novembro, ao contrár io do perío do de colheitas que acontece mais tarde, isto é, com início nos decêndi os do mês de Maio e prolongam at é ao 2º decêndio do mês de Junho, nalguns casos. 28

43 Para elucidar os utilizadores desta informação, a situ ação descrita acima, observa- d ados tabelados no quadro de ste documento para a 1ª época, onde a se nos produção obtida reflecte apena s as área s onde foram colhid as e que estas (áreas colhidas) são inferiores as áreas semeada s na 1ª época, quer dizer, que parte das áreas cultivadas ou semeadas na 1ª época só serão ou fora m colhida s na 2ª época da campanha agrícola em referencia Repartição das áreas cultivadas por Província, segundo agrupamento de culturas nas Explorações Agríco las Familiares 1. ª Época Tal como se pode verific ar na Tabela 13, as famílias camponesas dedicam a maior pa rte das suas áreas de cultivo à prod ução de cereais ( 51,9%), seguindo-se de raízes e tubé rculos (24,5%) e leguminosas (18,7%). Com efeito, estes três o cultivo grandes grupos de culturas constituem a base alimenta r da pop ulação de Angola. Por outro lad o, o seu cultivo é exte nsivo uma vez que na generalidad e dos casos, os terrenos de baixas onde a disponibilidade hídrica é maior, são destinados à produção de hortícol as por possu írem um maior valor acrescen tado. Contudo, o valor percentual da área dedi cada a estas cultur as não ultrapassa os 2,4%. Tabela 13 - Repartição da s áreas (ha) cultivadas por Província, segundo as diferentes fileiras de pro dução (EAF) PROVÍN CEREAIS RAIZES E LEGUMIN HORTÍCOL FRUTÍCOLA CAFÉ PALMAR TOTAL CIA TUBERCUL OSAS AS S OS Cabinda Zaire Uige Malang e Kuanza Norte Bengo Luanda Kuanza Sul Benguel a Huambo Bié Huila Namibe Cunene Lunda Norte Lunda Sul Moxico Kuando Kubang o

44 PROVÍN CIA CEREAIS RAIZES E TUBERCUL OS LEGUMIN OSAS HORTÍCOL AS FRUTÍCOLA S CAFÉ PALMAR TOTAL NACION AL (ha) NACION AL (%) 51,9 24,5 18,7 2,4 2,3 0,1 0,1 100 Já no que diz respeito às áreas destinadas à produção de café e de palmar os valores percentuais obtidos são residuais, em ambos os casos de 0,1% Áreas cultivadas, Produção e Rendimentos da Fileira dos Cereais 1.ª Época (EAF) Segund o a Fi gura 20, pode observar-se que é nas Provínci as do Planalto Central (Huambo, Benguela e Bié), na Província do Kuanza Sul e nas Províncias do Sul (Huila, Cunene e Kuando Ku bango), on de se registam as maiores percentagens d e áreas dedicadas à produçã o cerealífera. Fig ura 20 - Percentagem das áreas dedicadas à fileira dos Cereais, segundo as diferentes Proví ncias (EAF) É a cultura do milho aquela que se destaca na file ira dos cereais, co m uma produção total nacional para o sector camponês na ordem das toneladas e com uma área total cultivada, isto é, na primeira época, de ha, o que corresponde a um valor médio de rendimento nacional na ordem dos 770 kg/ha (Tabela 14). Tabela 14 - Repartição da Produção nacional e Rendimentos por hectare das áreas cultivadas por Província segundo a fileira dos Cereais EAF PROVÍNCIA Prod. Total (t) MILHO MASSANGO MASSAMBALA Produtividad Prod. Área Produtividad Prod. Área Produtividad Área Total e Total Total e Total Total e Cultivad Cultivad (t/ha) (t) (t/ha) (t) (t/ha) (ha) a (ha) a (ha) 30

45 MILHO MASSANGO MASSAMBALA PROVÍNCIA Prod. Produtividad Prod. Área Produtividad Prod. Área Produtividad Área Total Total e Total Total e Total Total e (t) Cultivad Cultivad (t/ha) (t) (t/ha) (t) (ha) a (ha) a (ha) (t/ha) Cabinda , , ,00 Zaire , , ,00 Uíge ,75 0 0, ,00 Malanje , , ,00 Kuanza- Norte , , ,00 Bengo , , ,30 Luanda , , ,00 Kuanza Sul (17%) , , ,00 Benguela , , ,00 Huambo , , ,00 Bié , , ,00 Huíla (0,1%) , , ,00 Namibe (0,2%) , , ,00 Cunene 0 0 0, , ,00 Lunda Norte , , ,00 Lunda Sul , , ,00 Moxico , , ,00 Kuando Kubango , , ,00 NACIONAL (11%) , , ,00 ARROZ TRIGO TOTAL PROVÍNCIA Prod. Produtividad Prod. Área Produtividad Área Total Total e Total Total e Produção Área (t) Cultivad (t/ha) (t) (ha) a (ha) (t/ha) (t) (ha) Cabinda 0 0 0, , Zaire 0 0 0, , Uíge 0 0 0, , Malanje 0 0 0, , Kuanza- Norte 0 0 0, , Bengo 0 0 0, , Luanda 0 0 0, , Kuanza Sul 0 0 0, , Bengu ela 0 0 0, , Hua mbo 0 0 0, , Bié 0 0 0, , Hu íla 0 0 0, , Na mibe 0 0 0, , Cun ene 0 0 0, , Lunda Norte 0 0 0, , Lund a Sul 0 0 0, , Moxico , , Kuando Kuban go 0 0 0, , NACIONAL , ,

46 Áreas cultivadas, Produção e Re ndimentos da Fileira das Raízes e Tubérculos 1.ª Época (EAF) No que diz respeito à fileira das raízes e tubérculos, verifica -se que a nível Provincial é o Uíge e Malange que apresentam as maiores áreas totais ( mais de ha com culturas na 1ª ép oca) dedicadas a essas culturas, ( Fig ura 21 e Tabela 15). F igura 21 - Perc entagem das áreas dedicadas à fileira das Raízes e Tubérculos, segun do as diferentes Províncias (EAF) No que diz respeito à produção total provincial verifica-se que é a cultura da mandioca que mais contribui na fileira das raízes e tubérculos, sendo a produtividade nacional estimada em 12,8 t/ha (Tabela 15). São as províncias do Uíge, Malange e Moxico que registam produções acima de toneladas, tal como referido anteriormente são também aquelas cujo sector tradicional dedica maiores áreas ao cultivo a estas culturas. Contudo, é na província do Zaire que se regista o maior rendimento por unidade de área (18,2 t/ha). As culturas da batata rena e da batata-doce, apresentam a nível nacional produtividades muito semelhantes, rondando as 6 t/ha. Para o caso da batata rena são as províncias de Benguela e do Bié que apresentam as maiores produções e áreas de cultivo, no entanto é em Malanje onde o rendimento por hectare é mais elevado (9 t/ha). A cultura da batata-doce predomina na província do Zaire (em área cultivada e em produção total), mas é no Huambo que ela regista maior produtividade (10 t/ha). Tabela 15 - Repartição da Produção nacional e Rendimentos por hectare das áreas cultivadas por Província segundo a fileira das Raízes e Tubérculos EAF PROVÍNCIA Prod. Total MANDIOCA BATATA RENA BATATA-DOCE TOTA Área Prod. Área Prod. Área Produtividade Produtividade Produtividade Prod. Total Total Total Total Total 32

47 (t) (ha) (t/ha) (t) (ha) (t/ha) (t) (ha) Cabinda , , , Zaire , , , Uíge , , , Malanje , , , Kuanza- Norte , , , Bengo , , , Luanda , , , Kuanza Sul , , , Benguela , , , Huambo , , , Bié , , , Huíla 0 0 0, , ,0 0 Namibe , , , Cunene , , ,0 0 Lunda Norte , , , Lunda Sul , , , Moxico , , , Kuando Kubang o , , , NACIONAL , , , (t/ha) (t) Áreas cultiva das, Produção e Rendime ntos da Fileira das Leguminosas 1.Época ( EAF) Segundo os resultados obtidos para a época em analise, são as Províncias do Planalto Cent ral (B enguela, Bié e Huamb o), juntamente com a Huila, Kuanza Sul e Uíge que apresenta m maiores áreas totais afectas à cultura das leguminosas. Figura 22 - Percentagem das áreas dedicadas à fileira das Leguminosas, segundo as diferentes Província s (EAF) 33

48 Ao efectuar-se uma análise mais detalhada desta fileira, verifica-se que o sector camponês dedica uma maior área de cultivo à cultura do feijão. As províncias que registaram as maiores áreas de cultivo e que consequentemente obtiveram as maiores produções foram o Uíge, Malanje e o Kuanza Sul (Tabela 16). Também para o caso do amendoim se registaram rendimentos unitários médios na ordem dos 400 kg/ha, sendo o Uíge e Malange as províncias que dedicaram maiores áreas ao seu cultivo. No entanto, é a província do Zaire que apresenta os maiores rendimentos médios por unidade de superfície (700 kg/ha), segundo os resultados do inquérito realizado. Tabela 16 - Repartição da Produção nacional e Rendimentos por hectare das áreas cultivadas por Província segundo a fileira das Leguminosas EAF PROVÍNCIA Prod. Total (t) FEIJÃO AMENDOIM SOJA TOTAL Área Prod. Área Prod. Área Produtividade Produtividade Total Total Total Total Total Produtividade Prod. Área (t/ha) (t) (t/ha) (t) (ha) (ha) (ha) (t/ha) (t) (ha) Cabinda 0 0 0, , , Zaire , , , Uíge , , , Malanje , , , Kuanza- Norte , , , Bengo 0 0 0, , ,0 0 0 Luanda , , , Kuanza Sul , , , Benguela , , , Huambo , , , Bié , , , Huíla , , , Namibe , , , Cunene 0 0 0, , ,

49 FEIJÃO AMENDOIM SOJA TOTAL PROVÍNCIA Prod. Área Prod. Área Prod. Área Produtividade Produtividade Total Total Total Total Total Total Produtividade Prod. Área (t) (t/ha) (t) (t/ha) (t) (ha) (ha) (ha) (t/ha) (t) (ha) Lunda Norte 0 0 0, , , Lunda Sul , , , Moxico , , , Kuando Kubango 0 0 0, , ,0 0 0 NACIONAL (6% / 78%) , , , Áreas cultivadas, Produção e Rendimentos da Fileira das F rutícolas 1.ª Época (EAF) Embora as fruteiras faça m parte do regime alimentar das populações rurais, e constem do rol de produtos que podem ser comercializados nas zonas urbanas ou em locais de passagem (pequenos mercados à beira das estradas), geralmente são entendidas pelo sector camponês como culturas marginais 1. Por essa razão, é de clara compreensão que seja difícil para o camponês indicar com rigor as diferentes espécies que possui, assim como as áreas que lhes são dedicadas e as produções obtidas (geralmente referenciadas a baldes e bacias). O resultado dos inquéritos efectuados na 1.ª Época do ano agrícola 2008/2009, sugere as Províncias do norte (Cabinda, Zaire e Uíge) seguidas pelo Kuanza Sul, como as regiões onde o sector camponês apresenta maior número de hectares em cultivo com as fruteiras. Figura 23 - Percentagem das áreas dedicadas à fileira das Frutícolas, segundo as diferentes Províncias (EAF) 1 À excepção de culturas como o ananás, o morango e outras q ue possuem um maior valor acrescentado, com o é o caso da banana nas províncias do Uíge e do Kuanza Sul por facilmente entrarem nos circuitos comerciais da grande Luanda, as fruteiras são as culturas agrícolas às quais as Empresas Agrícolas Familiares dedic am menores áreas de cultivo e menor esforço de trabalho, resumindo-s e este à eventual realização de uma sacha para limpeza do terreno e à recolecção dos frutos. 35

50 Contudo, pela análise da Figura 23 e da Tabela 17, as explorações agrícolas familiares inqueridas de 9 Províncias não declaram quaisquer áreas semeada, na primeira época, com as culturas da fileira das frutículas. Na Tabela 17, apresentam-se as produções obtidas, as áreas utilizadas e os rendimentos de diferentes culturas que constituem esta fileira, no decurso da primeira época. Tabela 17 - Repartição da Produção nacional e Rendimentos por hectare das áreas cultivadas por Província segundo a fileira das Fruteiras EAF PROVÍNCIA Prod. Total (t) BANANA CITRINOS MANGUEIRA Área Produtivida Prod. Área Produtivida Prod. Área Produtivida Total de Total Total de Total Total de Cultiva Cultiva (t/ha) (t) (t/ha) (t) (ha) da (ha) da (ha) (t/ha) Cabinda , , ,0 Zaire , , ,0 Uíge , , ,0 Malanje 0 0 0, , ,0 Kuanza-Norte 0 0, , ,0 Bengo , , ,0 Luanda , , ,6 Kuanza Sul , , ,0 Benguela 0 0 0, , ,0 Huambo 0 0 0, , ,0 Bié 0 0 0, , ,0 Huíla 0 0 0, , ,0 Namibe 0 0 0, , ,0 Cunene 0 0 0, , ,0 Lunda Norte , , ,0 Lunda Sul 0 0 0, , ,0 36

51 PROVÍNCIA Prod. Total (t) BANANA CITRINOS MANGUEIRA Área Produtivida Prod. Área Produtivida Prod. Área Produtivida Total de Total Total de Total Total de Cultiva Cultiva (t/ha) (t) (t/ha) (t) (ha) da (ha) da (ha) (t/ha) Moxico 0 0 0, , ,0 Kuando Kubango 0 0 0, , ,0 NACIONAL PROVÍNCIA , ,0 Prod. Total (t) ,0 ANANÁS ABACATEIRO TOTAL Área Produtividad Prod. Área Produtivida Produção Área Total e Total Total de Cultiva Cultiva (t/ha) (t) (t/ha) (t) (ha) da (ha) da (ha) Cabinda 0 0 0, , Zaire , , Uíge , , Malanje 0 0 0, ,0 0 0 Kuanza-Norte 0 0 0, ,0 0 0 Bengo 0 0 0, ,0 0 0 Luanda 0 0 0, , Kuanza Sul , , Benguela , , Huambo 0 0 0, ,0 0 0 Bié , , Huíla ,0 0 0 Namibe 0 0 0, ,0 0 0 Cunene 0 0 0, ,0 0 0 Lunda Norte , , Lunda Sul 0 0 0, ,0 0 0 Moxico , , Kuando Kubango ,0 0 0 NACIONAL , , A título indicativo, refere-se apenas que na fileira das frutícolas são as culturas da bananeira e a do ananás, aquelas que se revelaram mais importantes para o sector camponês Áreas cultivadas, Produção e Rendimentos da Fileira das Hortícolas 1.ª Época (EAF) Pela leitura da Figura 24 e da Tabela 18, pode constatar-se que em 6 Províncias não foram declaradas quaisquer áreas de cultivo de hortícolas, isto é, na 1ª época (Cabinda, Zaire, Malange, Kuanza Norte, Kuanza Sul e Cunene). E na maioria das restantes existiu um decréscimo superior a 50% das áreas totais utilizadas para o cultivo de hortícolas quando feita a comparação com os resultados globais da campanha anterior. 37

52 A título indicativo refere-se que foi nas províncias do Namibe e da Lunda Norte onde se registou um maior número de hectares destinados ao cultivo de hortícolas na época em estudo. Figura 24 - Percentagem das áreas dedicadas à fileira das Hortícolas, segundo as diferentes Províncias (EAF) Na impossibilidade de se efectuar uma análise por cultura na fileira das hortícolas, apresenta-se os dados agregados, referentes às áreas cultivadas, produções e rendimentos unitários obtidos por província (Tabela 18). Tabela 18 - Repartição da Produção nacional e Rendimentos por hectare das áreas cultivadas por Província segundo a fileira das Hortícolas EAF PROVÍNCIA HORTÍCOLAS Prod. Total Área Total Produtividade (t) (ha) (t/ha) Cabinda 0 0 0,0 Zaire 0 0 0,0 Uíge ,4 Malanje 0 0 0,0 Kuanza-Norte 0 0 0,0 Bengo ,9 Luanda ,8 Kuanza Sul 0 0 0,0 Benguela ,7 Huambo ,3 Bié ,3 Huíla ,2 Namibe ,1 Cunene 0 0 0,0 Lunda Norte ,0 Lunda Sul ,3 Moxico ,4 Kuando Kubango 0 0 0,0 NACIONAL ,9 38

53 Áreas cultivadas, Produção e Rendimentos para o Café e Palmar 1.ª Época (EAF) Tal como referido no ponto as áreas destinadas à produção de café e de palmar a nível nacional representam, em ambos os casos, cerca 0,1% da área total nacional destinada à produção agrícola. Tabela 19 - Repartição da Produção nacional e Rendimentos por hectare das áreas cultivadas por Província segundo as Culturas do Café e do Palmar EAF CAFÉ PALMAR PROVÍNCIA Prod. Área Prod. Área Produtividade Total Total Total Total Produtividade (t) (t/ha) (t) (ha) (ha) (t/ha) Cabinda 0 0 0, Zaire 0 0 0, Uíge 0 0 0, Malanje 0 0 0, Kuanza-Norte 0 0,0 0 0 Bengo , Luanda 0 0 0, Kuanza Sul , ,7 Benguela 0 0 0, Huambo 0 0 0, Bié Huíla 0 0 0, Namibe 0 0 0, Cunene 0 0 0, Lunda Norte 0 0 0, Lunda Sul 0 0 0, Moxico 0 0 0, Kuando Kubango 0 0 0, NACIONAL , ,7 Da leitura da Tabela 19, pode constatar-se que a cultura do café, na 1ª época, apenas se registou nas províncias do Bengo e do Kuanza Sul. E que a produtividade média nacional ora obtida não ultrapassa os 300 kg/ha. No que diz respeito à cultura do palmar, verifica-se que é a província do Kuanza Sul que estabelece o rendimento unitário a nível nacional, com uma produtividade de 11,7 t/ha. 39

54 5.3.3 Resultados observados nas Explorações Empresariais 1ª Época (EAE) Repartição das áreas cultivadas por Província, segundo agrupamento de culturas nas Explorações Agrícolas Empresariais 1.ª Época Tal como no sector tradicional, as explorações empresariais dedicam a maior parte das suas áreas de cultivo à produção de cereais (69,6%), seguindo-se o cultivo de leguminosas (10,3%) e raízes e tubérculos (8,7%). No que diz respeito a outras culturas, seguem-se as fileiras do café, que em termos de área representa 4,2% da área nacional registada até a primeira época da campanha agrícola 2008/2009, seguindo-se-lhe as fileiras das frutícolas e das hortícolas, com um valor percentual estimado em 3,8% e 3,4%, respectivamente (Tabela 20). Tabela 20 - Repartição das áreas (ha) cultivadas por Província, segundo as diferentes fileiras de produção (EAE) PROVÍNCIA CEREAIS RAIZES E TUBERCUL OS LEGUMINOS AS HORTÍCOL AS FRUTÍCOLA S CAFÉ PALMA R TOTAL Cabinda Zaire Uige Malange Kuanza Norte Bengo Luanda Kuanza Sul Benguela Huambo Bié Huila Namibe Cunene Lunda Norte Lunda Sul Moxico Kuando Kubango NACIONAL (ha) NACIONAL (%) 69,6 8,7 10,3 3,4 3,8 4, No presente inquérito verificou-se que a cultura do palmar não foi declarada pelo sector empresarial Áreas cultivadas, Produção e Rendimentos da Fileira dos Cereais 1.ª Época (EAE) Da leitura da 40

55 Figura 25 pode inferir-se que é na província do Huambo que o sector empresarial dedica um maior número de hectares à produção de cereais. Seguem-se as províncias do Kuanza Sul, Bié, Moxico e Huíla. Verifica-se, ainda, que nas províncias do Zaire, Cabinda, Malange e Bengo, as áreas de cultivo para este tipo de cultura não são expressivas quando analisadas no contexto nacional. Figura 25 - Percentagem das áreas dedicadas à fileira dos Cereais, segundo as diferentes Províncias (EAE) 41

56 No que diz respeito às produções totais, apenas se obteve as quantificações para a cultura do milho, e apenas das áreas que foram colhidas na primeira época, onde a produtividade foi inferida levando em conta as percentagens tabeladas nas províncias onde houve colheita. A título indicativo apresentam-se os resultados obtidos. Tabela 21 - Repartição da Produção nacional e Rendimentos por hectare das áreas cultivadas por Província segundo a fileira dos Cereais EAE MILHO MASSANGO MASSAMBALA PROVÍNCIA Prod. Produtividad Prod. Área Produtividad Prod. Área Produtividad Área Total Total e Total Total e Total Total e (t) Cultivad Cultivad (t/ha) (t) (t/ha) (t) (ha) a (ha) a (ha) (t/ha) Cabinda , , ,00 Zaire , , ,00 Uíge , , ,00 Malanje , , ,00 Kuanza-Norte , , ,00 Bengo , , ,00 Luanda , , ,00 Kuanza Sul , , ,00 Benguela , , ,00 Huambo , , ,00 Bié , , ,00 Huíla , , ,00 Namibe , , ,00 Cunene 0 0 0, , ,00 Lunda Norte , , ,00 Lunda Sul , , ,00 Moxico , , ,00 Kuando Kubango , , ,00 42

57 PROVÍNCIA Prod. Total (t) MILHO MASSANGO MASSAMBALA Produtividad Prod. Área Produtividad Prod. Área Produtividad Área Total e Total Total e Total Total e Cultivad Cultivad (t/ha) (t) (t/ha) (t) (t/ha) (ha) a (ha) a (ha) NACIONAL (4%) , , ,00 ARROZ TRIGO TOTAL PROVÍNCIA Prod. Área Prod. Área Produtividad Produtividade Total Total Total Total e Produção Área (t) Cultivad Cultivad (t/ha) (t) a (ha) a (ha) (t/ha) (t) (ha) Cabinda 0, Zaire 0, Uíge 0, Malanje 0, Kuanza-Norte 0, Bengo 0, Luanda 0, Kuanza Sul 0, Benguela 0, Huambo 0, Bié 0, Huíla 0, Namibe 0, Cunene 0, Lunda Norte 0, Lunda Sul 0, Moxico 0, Kuando Kubango 0, NACIONAL 0, Áreas cultivadas, Produção e Rendimentos da Fileira das Raízes e Tubérculos 1.ª Época (EAE) No que diz respeito à fileira das raízes e tubérculos, verifica-se uma melhor distribuição das áreas cultivadas pelo país, durante a primeira época da campanha em análise. É a província do Kuanza Sul que no sector empresarial apresenta o maior número de hectares dedicados a estas culturas (4.406 ha). Seguem-se as províncias do Huambo, Huíla, e Lunda Sul ( Figura 26). Figura 26 - Percentagem das áreas dedicadas à fileira das Raízes e Tubérculos, segundo as diferentes Províncias (EAE) 43

58 Tal como no sector camponês, verifica-se que é a cultura da mandioca que mais contribui na fileira das raízes e tubérculos, sendo a produtividade nacional estimada em 14,6 t/ha (Tabela 22). São as províncias do Uíge e do Namibe que registam os maiores rendimentos por unidade de superfície (19, 5 e 19,4 t/ha, respectivamente). No sector empresarial a cultura da batata rena é maioritariamente efectuada nas províncias do Planalto Central e no Kuanza Sul. É no Huambo que se registam os maiores rendimentos por unidade de área (11,5 t/ha), contudo a produtividade estimada a nível nacional ronda as 8 t/ha. No que toca à cultura da batata-doce, verifica-se que é no Kuanza Sul que a cultura é mais praticada. No entanto, é em Benguela onde se regista a maior produtividade unitária (9 t/ha). O rendimento nacional médio para esta cultura é de 6,9 t/ha (Tabela 22). Tabela 22 - Repartição da Produção nacional e Rendimentos por hectare das áreas cultivadas por Província segundo a fileira das Raízes e Tubérculos EAE MANDIOCA BATATA RENA BATATA-DOCE TOTAL Prod. Área Produtivida Prod. Área Produtivida Prod. Área Produtivida PROVÍNCI Prod. Área Total Total de Total Total de Total Total de A Cultivad Cultivad Cultivad (t) (t/ha) (t) (t/ha) (t) (t/ha) (t) (ha) a (ha) a (ha) a (ha) Cabinda , , , Zaire , , , Uíge , , , Malanje , , , Kuanza- Norte , , , Bengo , , , Luanda 0 0 0, , ,0 0 0 Kuanza Sul , , , Benguela , , , Huambo , , , Bié , , , Huíla , , , Namibe , , , Cunene 0 0 0, , ,

59 MANDIOCA BATATA RENA BATATA-DOCE TOTAL Prod. Área Produtivida Prod. Área Produtivida Prod. Área Produtivida PROVÍNCI Prod. Área Total Total de Total Total de Total Total de A Cultivad Cultivad Cultivad (t) (t/ha) (t) (t/ha) (t) (t/ha) (t) (ha) a (ha) a (ha) a (ha) Lunda Norte , , , Lunda Sul , , , Moxico , , , Kuando Kubango , , , NACIONA L (97%) , , , Áreas cultivadas, Produção e Rendimentos da Fileira das Leguminosas 1.ª Época (EAE) Segundo os resultados obtidos pelos inquéritos realizados, são as Províncias do Kuanza Sul e do Planalto Central, a excepção da Huíla, que apresentam as maiores áreas afectas à cultura das leguminosas no sector empresarial. Figura 27 - Percentagem das áreas dedicadas à fileira das Leguminosas, segundo as diferentes Províncias (EAE) Na tabela seguinte indicam-se às áreas dedicadas a cada uma das culturas pertencentes à fileira das leguminosas, pelo sector empresarial, no decurso da época em estudo. Os resultados da produção e da produtividade não estão descritao na referida tabela porque a base do inquérito projecta a colheita destas áreas para 2ª época da campanha em causa. 45

60 Tabela 23 - Repartição das áreas cultivadas por Província segundo a fileira das Leguminosas e produção total EAE PROVÍNCIAS Feijão Amendoim Soja TOTAL Prod. (Ton.) Àrea (Há) produtividade Prod. (Ton.) Àrea (Há) produtividade Prod. Àrea (Há) produtividade Prod. (Ton.) Àrea (Há) (Ton/ Há) (Ton/ Há) (Ton.) (Ton/ Há) Cabinda 0 0 0, , , Zaire 0 0 0, , ,0 0 0 Uige 0 0 0,0 0 0, ,0 0 0 Malange 0 7 0, , ,0 0 7 Kuanza Norte 0 0 0, , , Bengo 0 0 0, , ,0 0 0 Luanda 0 0 0, , ,0 0 0 Kuanza Sul , , , Benguela , , , Huambo , , , Bié , , , Huila , , , Namibe 0 0 0, , ,0 0 0 Cunene 0 0 0, , ,0 0 0 Lunda Norte , , , Lunda Sul 0 0 0, , , Moxico 0 0 0, , , Kuando Kubango 0 0 0, , ,0 0 0 NACIONAL , Áreas cultivadas, Produção e Rendimentos da Fileira das Frutícolas 1.ª Época (EAE) Para a fileira das frutícolas, os resultados sugerem a Província de Luanda como sendo aquela onde o sector empresarial dedica um maior número de hectares a essas culturas (3.284 ha, o que corresponde a 46% da área cultivada por todo o país nesta época). Tal facto, poderá ser explicado pela maior facilidade de colocação dos produtos nas vias comerciais, pelo que os empresários locais lhes dão uma maior importância e conseguem com uma maior precisão indicar variáveis como aquelas que surgiam nos inquéritos. Figura 28 - Percentagem das áreas dedicadas à fileira das Frutícolas, segundo as diferentes Províncias (EAE) 46

61 Tabela 24 - Repartição da Produção nacional e Rendimentos por hectare das áreas cultivadas por Província segundo a fileira das Fruteiras EAE PROVÍNCIA Prod. Total (t) BANANA CITRINOS MANGUEIRA Produtivida Prod. Área Produtivida Prod. Área Produtivida Área Total de Total Total de Total Total de Cultiva Cultivad (t/ha) (t) (t/ha) (t) da (t/ha) (ha) a (ha) (ha) Cabinda , ,0 Zaire , , ,0 Uíge , ,0 Malanje , , ,0 Kuanza-Norte 0 0 0, ,0 Bengo , ,0 Luanda , , ,0 Kuanza Sul , ,0 Benguela , , ,0 Huambo , ,0 Bié , ,0 Huíla , ,0 Namibe , , ,0 Cunene , ,0 Lunda Norte , , ,0 Lunda Sul , ,0 Moxico , ,0 Kuando Kubango , ,0 NACIONAL , , ,0 PROVÍNCIA Prod. Total (t) ANANÁS ABACATEIRO TOTAL Área Prod. Área Produtivida Produtividade Produção Área Total Total Total de Cultivad Cultivad (t/ha) (t) (t/ha) (t) (ha) a (ha) a (ha) Cabinda , Zaire , Uíge 0 0 0, Malanje , Kuanza-Norte 0 0 0, Bengo 3 1 3,

62 Luanda 0 0 0, Kuanza Sul , Benguela , Huambo 0 0 0, Bié , Huíla 0 0 0, Namibe 0 0 0, Cunene 0 0 0, Lunda Norte , Lunda Sul , Moxico , Kuando Kubango 0 0 0, NACIONAL , A título indicativo, refere-se que tal como no sector camponês, na fileira das frutícolas são as culturas da bananeira e a do ananás as mais relevantes para o sector empresarial. Os rendimentos unitários obtidos rondam as 24,2 t/ha para a cultura da banana e 10,9 t/ha para a cultura do ananás Áreas cultivadas, Produção e Rendimentos da Fileira das Hortícolas 1.ª Época (EAE) Tal como para a fileira das frutícolas, o resultado dos inquéritos revelam a Província de Luanda como sendo aquela onde o sector empresarial dedicou um maior número de hectares a essas culturas durante a primeira época da campanha agrícola 2008/2009 (3.438 ha que correspondem a 51% da área cultivada por todo o país) 2. Figura 29 - Percentagem das áreas dedicadas à fileira das Hortícolas, segundo as diferentes Províncias (EAE) Na impossibilidade de se efectuar uma análise por cultura na fileira das hortícolas, apresentam-se os dados agregados para o sector empresarial, referentes às produções, áreas e rendimentos unitários obtidos por província (Tabela 25). 2 Ver explicação apontada para a fileira das frutícolas no sector familiar 48

63 Tabela 25 - Repartição da Produção nacional e Rendimentos por hectare das áreas cultivadas por Província segundo a fileira das Hortícolas EAE HORTÍCOLAS Prod. Total Área Total Produtividade PROVÍNCIA (t) (t/ha) (ha) Cabinda ,5 Zaire ,0 Uíge 0 0 0,0 Malanje ,4 Kuanza-Norte ,0 Bengo ,3 Luanda ,0 Kuanza Sul ,7 Benguela 0 8 0,0 Huambo 0 0 0,0 Bié 0 0 0,0 Huíla 0 0 0,0 Namibe ,0 Cunene 0 0 0,0 Lunda Norte ,0 Lunda Sul ,0 Moxico 0 0 0,0 Kuando Kubango 0 0 0,0 NACIONAL , Áreas cultivadas, Produção e Rendimentos para o Café 1ª Época (EAE) Na primeira época, a actividade empresarial ligada à cultura do café ficou concentrada em três províncias: Uíge, Kuanza Norte e Kuanza Sul. O Uíge é a província em que o sector empresarial dedicou maior área ao cultivo de café (3.586 ha, isto é 44% da área total cultivada com essa cultura). Figura 30 - Percentagem das áreas dedicadas à fileira do Café, segundo as diferentes Províncias (EAE) No que concerne à produtividade, registou-se a nível nacional um rendimento de 300 kg/ha, não existindo variação desse indicador, nas províncias que apresentaram o cultivo desta cultura. 49

64 Tabela 26 - Repartição da Produção nacional e Rendimentos por hectare das áreas cultivadas por Província segundo a fileira do Café EAE PROVÍNCIA CAFÉ Prod. Total Área Total Produtividade (t) (ha) (t/ ha) Cabinda ,3 Zaire Uíge ,3 Malanje 0 0 Kuanza-Norte ,3 Bengo ,3 Luanda Kuanza Sul Benguela Huambo Bié ,3 Huíla Namibe Cunene Lunda Norte Lunda Sul Moxico Kuando Kubango NACIONAL , Resultados Agregados, segundo as diferentes fileiras de produção 1.ª Época (EAF & EAE) Áreas cultivadas e Produção da Fileira dos Cereais 1.ª Época (AEF & AEA) A análise conjunta dos dados obtidos no decurso do inquérito realizado na 1.ª época da campanha 2008/2009 revela que a nível nacional a área total dedicada à produção de cereais é de ha e que a produção obtida é de toneladas. Tabela 27 Agregação da produção e das áreas cultivadas, por província a fileira dos cereais (EAF e EAE) PROVÍNCIA MILHO MASSANGO MASSAMBALA Prod. Total Área Total Prod. Total Área Total Prod. Total Área Total (t) (ha) (t) (ha) (t) (ha) Cabinda Zaire Uíge Malanje Kuanza-Norte Bengo Luanda Kuanza Sul Benguela Huambo Bié Huíla Namibe Cunene

65 PROVÍNCIA MILHO MASSANGO MASSAMBALA Prod. Total Área Total Prod. Total Área Total Prod. Total Área Total (t) (ha) (t) (ha) (t) (ha) Lunda Norte Lunda Sul Moxico Kuando Kubango NACIONAL (4%) PROVÍNCIA ARROZ TRIGO TOTAL Prod. Total Área Total Prod. Total Área Total Produção Área (t) (ha) (t) (ha) (t) (ha) Cabinda Zaire Uíge Malanje Kuanza-Norte Bengo Luanda Kuanza Sul Benguela Huambo Bié Huíla Namibe Cunene Lunda Norte Lunda Sul Moxico Kuando Kubango NACIONAL Na Figura 31 encontra-se a repartição percentual das áreas cultivadas com cereais pelas diferentes províncias e pode observar-se que são as províncias do Planalto Central e o Kuanza Sul, onde a percentagem de área destinada à cultura dos cereais é maior, em termos globais. Figura 31 Repartição percentual das áreas dedicadas ao cultivo de cereais por província (agregação das EAF e EAE) 51

66 A Figura 32 ilustra a repartição da produção nacional de cereais pelas províncias (1.ª Época). E da sua leitura infere-se que é na província do Kuanza Sul onde se obtêm as maiores produções totais. Figura 32 Distribuição da produção de cereais por província (agregação das EAF e EAE) Áreas cultivadas e Produção da Fileira das Raízes e Tubérculos 1.ª Época (AEF & AEA) A nível nacional, a área total dedicada à produção de raízes e de tubérculos é de ha e a produção obtida ronda as toneladas. Tabela 28 Agregação da produção e das áreas cultivadas, por província a fileira das raízes e dos tubérculos (EAF e EAE) PROVÍNCIA MANDIOCA BATATA RENA BATATA-DOCE TOTAL Prod. Total Área Total Prod. Total Área Total Prod. Total Área Total Prod. Área (t) (ha) (t) (ha) (t) (ha) (t) (ha) Cabinda Zaire Uíge Malanje Kuanza-Norte Bengo Luanda Kuanza Sul Benguela Huambo Bié Huíla Namibe Cunene Lunda Norte Lunda Sul Moxico

67 PROVÍNCIA MANDIOCA BATATA RENA BATATA-DOCE TOTAL Prod. Total Área Total Prod. Total Área Total Prod. Total Área Total Prod. Área (t) (ha) (t) (ha) (t) (ha) (t) (ha) Kuando Kubango NACIONAL (97%) A repartição percentual das áreas dedicadas ao cultivo de raízes e tubérculos por províncias encontra-se ilustrada na Figura seguinte. Figura 33 Repartição percentual das áreas dedicadas ao cultivo de raízes e tubérculos por província (agregação das EAF e EAE) E a repartição da produção total nacional por província encontra-se representada na Figura 34. Verifica-se que é nas províncias do Uíge e de Malange que a produção de raízes e de tubérculos é maior. Figura 34 Distribuição da produção de raízes e tubérculos por província (agregação das EAF e EAE) 53

68 Áreas cultivadas e Produção da Fileira das Leguminosas 1.ª Época (AEF & AEA) No que diz respeito às leguminosas, a agregação dos dados do sector camponês com o sector empresarial, revela que a área total nacional dedicada ao cultivo destas culturas ronda os ha e a produção total obtida é de toneladas. Tabela 29 Agregação da produção e das áreas cultivadas, por província a fileira das leguminosas (EAF e EAE) LEGUMINOSAS EAF EAE Tot al Produção Área Produção Área Produção Área PROVÍNCIA (t) (ha) (t) (ha) (t) (ha) Cabinda Zaire Uíge Malanje Kuan za Norte Beng o Luanda Kuanza Sul Benguela Huambo Bié Huíla Namibe Cunene Lunda Norte Lunda Sul Moxico Kuando Kubango NACIONAL Na Figura seguinte encontra-se a repartição percentual das áreas agregadas (EAF e EAE) por província para a fileira das leguminosas. Figura 35 Repartição percentual das áreas dedicadas ao cultivo de leguminosas por província (agregação das EAF e EAE) Quanto à repartição da produção total nacional por província, a 54

69 Figura 36 mostra que é no Uíge onde se obteve a maior produção. Figura 36 Distribuição da produção de leguminosas por província (agregação das EAF e EAE) Áreas cultivadas e Produção da Fileira das Frutícolas 1.ª Época (AEF & AEA) A nível das fruteiras, a agregação dos dados referentes às explorações agrícolas familiares com os das explorações do tipo empresarial revela que a área total dedicada a estas culturas e a nível nacional é de há, sendo a produção total nacional cerca de toneladas. Tabela 30 Agregação da produção e das áreas cultivadas, por província a fileira das frutícolas (EAF e EAE) PROVÍNCIA BANANA CITRINOS MANGUEIRA Prod. Total Área Total Prod. Total Área Total Prod. Total Área Total (t) (ha) (t) (ha) (t) (ha) Cabinda Zaire Uíge Malanje Kuanza-Norte Bengo Luanda Kuanza Sul Benguela Huambo Bié

70 PROVÍNCIA BANANA CITRINOS MANGUEIRA Prod. Total Área Total Prod. Total Área Total Prod. Total Área Total (t) (ha) (t) (ha) (t) (ha) Huíla Namibe Cunene Lunda Norte Lunda Sul Moxico Kuando Kubango NACIONAL ANANÁS ABACATEIRO TOTAL PROVÍNCIA Prod. Total Área Total Prod. Total Área Total Produção Área (t) (ha) (t) (ha) (t) (ha) Cabinda Zaire Uíge Malanje Kuanza-Norte Bengo Luanda Kuanza Sul Benguela Huambo Bié Huíla Namibe Cunene Lunda Norte Lunda Sul Moxico Kuando Kubango NACIONAL Na Figura 37 encontra-se representada a repartição da área total nacional dedicada à produção de fruteiras por província. Figura 37 Repartição percentual das áreas dedicadas ao cultivo de fruteiras por província (agregação das EAF e EAE) 56

71 No que diz respeito à repartição da produção total de frutas por províncias, verifica-se que é o Uíge que mais contribui para o valor total nacional ( Figura 38). Figura 38 Distribuição da produção de fruteiras por província (agregação das EAF e EAE) 57

72 Áreas cultivadas e Produção da Fileira das Hortícolas 1.ª Época (AEF & AEA) Segundo a análise dos dados obtidos, a área total nacional para o cultivo de hortícolas é de ha e a produção nacional ronda as toneladas. Tabela 31 Agregação da produção e das áreas cultivadas, por província a fileira das hortícolas (EAF e EAE) HORTÍCOLAS EAF EAE Tot al Produção Área Produção Área Produção Área PROVÍNCIA (t) (ha) (t) (ha) (t) (ha) Cabinda Zaire Uíge Malanje Kuanza Norte Bengo Luanda Kuanza Sul Benguela Huambo Bié Huíla Namibe Cunene Lunda Norte Lunda Sul Moxico Kuando Kubango NACIONAL A repartição das áreas de cultivo por província encontra-se ilustrada na Figura

73 Figura 39 Repartição percentual das áreas dedicadas ao cultivo de hortícolas por província (agregação das EAF e EAE) E a distribuição da produção nacional de culturas hortícolas por província é apresentada na Figura 40. Verifica-se que é a província do Namibe que possui o maior valor de produção total destas culturas. Figura 40 Distribuição da produção de hortícolas por província (agregação das EAF e EAE) Áreas cultivadas e Produção da Fileira do Café 1.ª Época (AEF & AEA) A análise conjunta dos dados obtidos no decurso dos inquéritos realizados na 1.ª época da campanha 2008/2009 revela que a nível nacional a área total dedicada à produção de café é de ha e que a produção obtida é de toneladas. Tabela 32 Agregação da produção e das áreas cultivadas, por província na fileira do café (EAF e EAE) CAFÉ PROVÍNCIA EAF EAE Total Produção Área Produção Área Produção Área (t) (ha) (t) (ha) (t) (ha) Cabinda Zaire

74 CAFÉ PROVÍNCIA EAF EAE Total Produção Área Produção Área Produção Área (t) (ha) (t) (ha) (t) (ha) Uíge Malanje Kuanza Norte Bengo Luanda Kuanza Sul Benguela Huambo Bié Huíla Namibe Cunene Lunda Norte Lunda Sul Moxico Kuando Kubango NACIONAL A repartição percentual das áreas cultivadas por província é apresentada na Figura 41. Figura 41 Repartição percentual das áreas dedicadas ao cultivo do café por província (agregação das EAF e EAE) A distribuição da produção total por província encontra-se na Figura seguinte. 60

75 Figura 42 Distribuição da produção de café por província (agregação das EAF e EAE) Áreas cultivadas e Produção da Fileira do Palmar 1.ª Época (AEF & AEA) Tal como referido anteriormente, os inquéritos realizados apenas inferiram a produção de palmar no sector camponês, nomeadamente na província do Kuanza Sul. Por esse facto não se apresenta a agregação dos dados do sector familiar e do sector empresarial, sendo a produção total nacional equivalente à produção das explorações agrícolas familiares que foi apresentada no ponto deste documento. 61

76 5.4 Estimativas para a Campanha Agrícola de 2008/2009 A Tabela seguinte apresenta a repartição das áreas cultivadas, áreas médias por tipo de exploração e os resultados da agregação dos diferentes sectores (familiar e empresarial). Da sua leitura verifica-se que é a Huíla que apresenta maior percentagem de área utilizada para a actividade agrícola (16%). Tabela 33 - Repartição Agregada da Área e Área Média por Tipo de Exploração, Segundo as Diferentes Províncias ESTIMATIVA 2008/2009 PROVÍNCIA EXPLORAÇÕES AGRÍCOLAS FAMILIARES "EAF" EXPLORAÇÕES AGRÍCOLAS DO TIPO AGREGAÇÃO DAS TOTAL % Área cultivada Área média TOTAL EMPRESARIAL % Área cultivada "EAE" Área média ÁREAS CULTIVADAS Explorações ha % (ha) Explorações ha % ha TOTAL (ha) % Cabinda , , Zaire , , Uige , , Malange , , Kuanza Norte , , Bengo , , Luanda , , Kuanza Sul , , Benguela , , Huambo , , Bié , , Huíla , , Namibe , , Cunene , , Lunda Norte , , Lunda Sul , , Moxico , , Kuando Kubango , , NACIONAL , , Repartição da produção, área semeada e produtividade na fileira dos Cereais do sector Familiar e Empresarial 2008/2009 As estimativas para a campanha agrícola de 2008/2009 indicam que para o sector familiar, e para a fileira dos cereais, se avalia a utilização de ha de terreno dedicados a essas culturas com a obtenção de um total de toneladas de produção (Tabela 34). 62

77 Tabela 34. Estimativa da produção e área cultivada, por província, segundo a fileira dos cereais no sector agrícola Familiar (EAF) 2008/2009 PROVÍNCIA M ILHO M ASSANGO M ASSAM BALA ARROZ TRIGO TOTAL Produção Área Total Produti Produção Área Total Produtivi Produção Área Total Produti Produção Área Total Produti Produção Área Total Produti Produção Área Total (t ) (ha) vidade (t/ha) Total (t) (ha) dade (t/ha) Total (t ) Cult ivada (ha) vidade (t/ha) Total (t ) (ha) vidade (t/ha) Total (t) (ha) vidade (t/ha) (t) (ha) Cabinda , , , , , Zaire , , , , , Uíge , , , , , Malanje , , , , , Kuanza-Nort e , , , , , Bengo , , , , , Luanda , , , , , Kuanza Sul , , , , , Benguela , , , , , Huambo , , , , , Bié , , , , , Huíla , , , , , Namibe , , , , , Cunene , , , , , Lunda Norte , , , , , Lunda Sul , , , , , Moxico , , , , , Kuando Kubango , , , , , NACIONAL , , , , , Para o sector empresarial, a área total obtida é de ha e a produção total é de toneladas de cereais (Tabela 35). Tabela 35 Estimativa da produção e área cultivada, por província, segundo a fileira dos cereais no sector agrícola Empreasarial (EAE) 2008/2009 PROVÍNCIA Produção MILHO Área Total Produtivi dade M ASSANGO Produção Área Total Produtiv idade MASSAMBALA Produção Área Total Total (t ) (ha) (t/ha) Total (t) (ha) (t/ha) Total (t ) (ha) (t/ha) Total (t) (ha) (t/ha) Total (t ) (ha) (t/ha) (t) (ha) Cabinda , , , , Zaire , , , , Uíge , , , , Malanje , , , , Kuanza-Nort e , , , , Bengo , , , , Luanda , , , , Kuanza Sul , , , , Benguela , , , , , Huambo , , , , Bié , , , , , Huíla , , , , Namibe , , , , Cunene 0 0 0, , , , Lunda Norte , , , , Lunda Sul , , , , , Moxico , , , , , Kuando Kubango , , , , NACIONAL , , , , , Produtiv idade Produção ARROZ TRIGO TOTAL Área Total Produtivi Produção Área Total Produtiv Produção Área dade idade Ao efectuar-se a agregação das explorações Agrícolas Familiares e as explorações do tipo Empresarial, as estimativas de 2008/2009 apontam para a utilização de uma área total dedicada aos cereais de ha com a obtenção de tonelada daquelas culturas (Tabela 36). 63

78 Tabela 36 Agregação das estimativas da produção e área cultivada por província, segundo a fileira dos cereais (EAF e EAE) /2009 PROVÍNCIA MILHO M ASSANGO M ASSAM BALA ARROZ TRIGO TOTAL Produção Área Total Produção Área Total Produção Área Total Produção Área Produção Área Total Produção Área Total (t ) (ha) Total (t) (ha) Total (t ) (ha) Total (t) Total Total (t) (ha) (t) (ha) Cabinda Zaire Uíge Malanje Kuanza-Norte Bengo Luanda Kuanza Sul Benguela Huambo Bié Huíla Namibe Cunene Lunda Norte Lunda Sul Moxico Kuando Kubango NACIONAL Figura 43 - Repartição percentual das áreas dedicadas ao cultivo de cereais por província (agregação das EAF e EAE) Repartição da produção, área semeada e produtividade na fileira das Raízes e Tubérculos do sector Familiar e Empresarial 2008/2009 As estimativas para a campanha agrícola de 2008/2009 indicam que para o sector familiar, e para a fileira das raízes e dos tubérculos, se avalia a utilização de 64

79 ha de terreno dedicados a essas culturas com a obtenção de um total de toneladas de produção (Tabela 37). Tabela 37 Estimativa da produção e área cultivada por província, segundo a fileira das raízes e tubérculos no sector agrícola Familiar (EAF) 2008/2009 PROVÍNCIA MANDIOCA BATATA RENA BATATA-DOCE TOTAL Produção Área Total Produti Produção Área Total Produtivi Produção Área Total Produti Produção (t) Área Total (t ) (ha) vidade (t/ha) Total (t) (ha) dade (t/ha) Total (t) (ha) vidade (t/ha) (ha) Cabinda Zaire Uíge Malanje Kuanza-Norte Bengo Luanda Kuanza Sul Benguela Huambo Bié Huíla Namibe Cunene Lunda Norte Lunda Sul Moxico Kuando Kubango NACIONAL Para o sector empresarial, a área total obtida é de ha e a produção total é de toneladas de raízes e tubérculos (Tabela 38). Tabel a 38 Estimativa da produção e área cultivada por província, segundo a fileira das raízes e tubérculos, no sector agrícola Empreasarial (EAE) 2008/2009 PROVÍNCIA MANDIOCA BATATA RENA BATATA-DOCE Produção Produção Produção Área Total (ha) Produtivi dade (t/ha) Área Total (ha) Produtiv idade (t/ha) Área Total (ha) Produtiv idade (t/ha) TOTAL Produção Total (t) Total (t) Total (t) (t) (ha) Cabinda Zaire Uíge Malanje Kuanza-Norte Bengo Luanda Kuanza Sul Benguela Huambo Bié Huíla Namibe Cunene Lunda Norte Lunda Sul Moxico Kuando Kubango NACIONAL Área Ao efectuar-se a agregação das explorações Agrícolas Familiares e as explorações do Tipo Empresarial, as estimativas de 2008/2009 apontam para a utilização de uma área total dedicada a esta fileira de ha com a obtenção de toneladas daquelas culturas (Tabela 39). 65

80 Tabela 39 Agregação das estimativas da produção e área cultivada por província, segundo a fileira das raízes e tubérculos (EAF e EAE) 2008/2009 PROVÍNCIA MANDIOCA BATATA RENA BATATA-DOCE TOTAL Produção Área Total (ha) Produção Área Total Produção Área Total (ha) Produção Total (t) Total (t) (ha) Total (t ) (t) (ha) Cabinda Zaire Uíge Malanje Kuanza-Norte Bengo Luanda Kuanza Sul Benguela Huambo Bié Huíla Namibe Cunene Lunda Norte Lunda Sul Moxico Kuando Kubango NACIONAL Figura 44 - Repartição percentual das áreas dedicadas ao cultivo de raízes e tubérculos por província (agregação das EAF e EAE) Área 66

81 5.4.3 Repartição da produção, área semeada e produtividade na fileira das Leguminosas do sector Familiar e Empresarial 2008/2009 No que diz respeito à fileira das leguminosas, estima-se que a nível nacional a área total dedicada pelo sector familiar seja de ha, com uma produção de toneladas. Tabela 40 Estimativa da produção e área cultivada por província, segundo a fileira das Leguminosas no sector agrícola Familiar (EAF) 2008/2009 PROVÍNCIA FEIJÃO AMENDOIM SOJA TOTAL Produção Área Total Produtivi dade Produção Área Total Produtivid Produção Área Total Produtivid Cult ivada Produção Área Total (t) (ha) (t/ha) Total (t) (ha) ade (t/ ha) Total (t) (ha) ade (t/ ha) (t) (ha) Cabinda , , , Zaire , , , Uíge , , , Malanje , , , Kuanza-Norte , , , Bengo , , , Luanda , , Kuanza Sul , , , Benguela , , , Huambo , , , Bié , , , Huíla , , , Namibe , , , Cunene 0 0 0, , , Lunda Norte , , , Lunda Sul , , , Moxico , , , Kuando Kubango , , , NACIONAL , , , Para o sector empresarial área estimada é de ha e a da produção é de toneladas. Tabela 41 Estimativa da produção e área cultivada por província, segundo a fileira das Leguminosas no sector agrícola Empresarial (EAE) 2008/

82 PROVÍNCIA Produção FEIJÃO AMENDOIM SOJA TOTAL Área Total Produtivid Produção Área Total Produtivi Produção Área Total Produtiv Produção Área Cult ivada Total (t) (ha) ade (t/ ha) Total (t) (ha) (t/ ha) Total (t) (ha) (t/ ha) (t) (ha) Cabinda 0 0 0, , , Zaire 0 0 0, , , Uige 0 0 0, , , Malange 0 7 0, , , Kuanza Norte 0 0 0, , , Bengo 0 0 0, , , Luanda 0 0 0, , , Kuanza Sul , , , Benguela , , , Huambo , , , Bié , , , Huila , , , Namibe 0 0 0, , , Cunene 0 0 0, , , Lunda Norte , , , Lunda Sul 0 0 0, , , Moxico 0 0 0, , , Kuando Kubango 0 0 0, , , NACIONAL , , , dade Cult ivada idade A área estimada pela agregação dos dois tipos de exploração indica que a nível nacional, são dedicados ha ao seu cultivo, e que a produção total nacional de leguminosas rondará as 350 toneladas. Tabela 42 Agregação das estimativas da produção e área cultivada por província, segundo a fileira das leguminosas (EAF e EAE) 2008/2009 PROVÍNCIA FEIJÃO AMENDOIM Produção Área Total Produção Área Total SOJA Produção Área Total TOTAL Produção Área Total (t) (ha) Total (t) (ha) Total (t) (ha) (t) (ha) Cabinda Zaire Uige Malange Kuanza Norte Bengo Luanda Kuanza Sul Benguela Huambo Bié Huila Namibe Cunene Lunda Norte Lunda Sul Moxico Kuando Kubango NACIONAL Figura 45 - Repartição percentual das áreas dedicadas ao cultivo das leguminosasa por província (agregação das EAF e EAE) 68

83 5.4.4 Repartição da produção, área semeada e produtividade na fileira das Hortícolas do sector Familiar e Empresarial 2008/2009 A nível nacional é estimada a utilização de ha de terreno para o cultivo de hortícolas, por parte das explorações agrícolas familiares. A produção obtida para este sector é avaliada em toneladas. Tabela 43 Estimativa da produção e área cultivada por província, segundo a fileira das Hortícolas no sector agrícola Familiar (EAF) Produção Total HORTÍCOLAS Área Total Produtividade (t/ ha) PROVÍNCIA (t) (ha) Cabinda Zaire Uíge Malanje Kuanza-Norte Bengo Luanda Kuanza Sul Benguela Huambo Bié Huíla Namibe Cunene Lunda Norte Lunda Sul Moxico Kuando Kubango NACIONAL No que diz respeito ao sector empresarial, para a mesma fileira, a estimativa da áre a total de terreno aponta para os ha, e a produção total de hortícolas é aproximadamente de toneladas. 69

84 Tabela 44 Estimativa da produção e área cultivada por província, segundo a fileira das Hortícolas no sector agrícola Empresarial 2008/2009 PROVÍNCIA Produção Total HORTÍCOLAS Área Total Produtividade (t) (ha) (t/ ha) Cabinda Zaire Uíge Malanje Kuanza-Norte Bengo Luanda Kuanza Sul Benguela Huambo Bié Huíla Namibe Cunene Lunda Norte Lunda Sul Moxico Kuando Kubango NACIONAL Juntando os sectores familiar e empresarial, a estimativa nacional da área de cultivo de hortícolas é de ha, e a produção total é de toneladas. Tabela 45 Agregação das estimativas da produção e área cultivada por província, segundo a fileira das hortícolas (EAF e EAE) 2008/2009 PROVÍNCIA HORTÍCOLAS Produção Área Total Total (t) (ha) Cabinda Zaire Uíge Malanje Kuanza-Norte Bengo Luanda Kuanza Sul Benguela Huambo Bié Huíla Namibe Cunene Lunda Norte Lunda Sul Moxico Kuando Kubango NACIONAL Figura 46 - Repartição percentual das áreas dedicadas ao cultivo de hortícolas por província (agregação das EAF e EAE) 70

85 5.4.5 Repartição da produção, área semeada e produtividade na fileira das Frutícolas do sector Familiar e Empresarial 2008/2009 As estimativas para a campanha agrícola de 2008/2009 indicam que o sector familiar utilizou ha para a fileira das frutícolas com uma produção de toneladas (Tabela 46). Tabela 46 Estimativa da produção e área cultivada por província, segundo a fileira das frutícolas no sector agrícola Familiar (EAF) 2008/2009 PROVÍNCIA Produção BANANA Área Total (ha) Produtivid Produção CITRINOS MANGUEIRA ANANÁS ABACATEIRO TOTAL Área Total Produtivid Produção Área Total Produtivid Produção Área Total Produtivid Produção Área Total Produtivid Produção Área (ha) ade (t/ ha) Total (t) (ha) ade (t/ ha) Total (t) (ha) ade (t/ ha) Total (t) (ha) ade (t/ ha) (t) (ha) Total (t) ade (t/ ha) Total (t) Cabinda Zaire Uíge Malanje Kuanza-Norte Bengo Luanda , Kuanza Sul Benguela Huambo Bié Huíla Namibe Cunene Lunda Norte Lunda Sul Moxico Kuando Kubango NACIONAL Para a campanha agrícola 2008/2009 e a nível nacional, estima-se que as explorações do tipo empresarial, dedicam um total de ha ao cultivo de fruteiras e que a produção total obtida é cerca de toneladas. 71

86 Tabela 47 Estimativa da produção e área cultivada por província, segundo a fileira das frutícolas no sector agrícola Empresarial (EAE) 2008/2009 PROVÍNCIA BANANA CITRINOS MANGUEIRA ANANÁS ABACATEIRO Produção Área Total Produtivida Produção Área Total Produtivid Produção Área Total Produtivi Produção Área Total Produtivi Produção Área Total Total (t ) (ha) de (t/ ha) Total (t) (ha) ade (t/ ha) Total (t) (ha) dade (t/ha) Total (t ) (ha) dade (t/ha) Total (t ) (ha) (t) Cabinda Zaire Uíge Malanje , Kuanza-Norte Bengo Luanda Kuanza Sul Benguela Huambo Bié Huíla Namibe Cunene Lunda Norte Lunda Sul Moxico Kuando Kubango NACI ON AL , , Produtiv idade (t/ha) Produção TOTAL Área (ha) Ao efectuar-se a agregação dos sectores familiar e empresarial, a área cultivada com a fileira das fruteiras a nível nacional é de ha, sendo a produção total avaliada em toneladas. Tabela 48 Agregação das estimativas da produção e área cultivada por província, segundo a fileira das frutícolas (EAF e EAE) 2008/2009 PROVÍNCIA BANANA Produção Área Total (ha) CITRINOS MANGUE ANANÁS ABACATEIR Produção Área Total Produção Área Total Produção Área Produção Total Total (t) (ha) Total (t) (ha) Total (t) Total (t) Área Total (ha) TOTAL Produção Área (ha) Total (t) (t) Cabinda Zaire Uíge Malanje Kuanza-Norte Bengo Luanda Kuanza Sul Benguela Huambo Bié Huíla Namibe Cunene Lunda Norte Lunda Sul Moxico Kuando Kubango NACIONAL Figura 47 - Repartição percentual das áreas dedicadas ao cultivo de frutícolas por província (agregação das EAF e EAE) 72

87 5.4.6 Repartição da produção, área semeada e produtividade do café 2008/2009 No que diz respeito à cultura do café, foram definidas duas fases importantes no processo de transformação até ao estado da produção mercantil, que são: Café mabuba, no seu estado seco com casca e café comercial, no seu estado seco sem casca. Para o café mabuba, estima-se que para a campanha agrícola de 2008/2009 a área total trabalhada ficou cifrada em ha, e a produção obtida ronda as toneladas, encontrando-se discriminadas (estas cifras) por Províncias na tabela que se segue. 73

CAMPANHA AGRÍCOLA RESULTADOS Ministério da Agricultura

CAMPANHA AGRÍCOLA RESULTADOS Ministério da Agricultura CAMPANHA AGRÍCOLA RESULTADOS 2011 2012 Ministério da Agricultura CAMPANHA AGRÍCOLA RESULTADOS 2011 2012 Ministério da Agricultura INDÍCE 1. Nota prévia 5 2. Introdução 6 3. Sumário Executivo 7 3.1. Aspectos

Leia mais

RECURSOS HÍDRICOS EM ANGOLA. Por: Manuel Quintino Director Nacional de Recursos Hídricos Luanda, 07 de Fevereiro de 2011

RECURSOS HÍDRICOS EM ANGOLA. Por: Manuel Quintino Director Nacional de Recursos Hídricos Luanda, 07 de Fevereiro de 2011 RECURSOS HÍDRICOS EM ANGOLA Por: Manuel Quintino Director Nacional de Recursos Hídricos Luanda, 07 de Fevereiro de 2011 Área, Precipitação Média Annual, Evaporação Potencial e Escoamento Médio Anual Área

Leia mais

Balanço Estatístico e Financeiro da Protecção Social Obrigatória

Balanço Estatístico e Financeiro da Protecção Social Obrigatória SEMINÁRIO SOBRE O BALANÇO DAS ACTIVIDADES DA PROTECÇÃO SOCIAL OBRIGATÓRIA 2012 A 2017: OBJECTIVOS E RESULTADOS Balanço Estatístico e Financeiro da Protecção Social Obrigatória José Chivala ENAD. 22 Junho

Leia mais

REPÚBLICA DE ANGOLA MINISTÉRIO DA AGRICULTURA. PLANO NACIONAL DIRECTOR DE IRRIGAÇÃO 1 Lisboa, Outubro de 2011

REPÚBLICA DE ANGOLA MINISTÉRIO DA AGRICULTURA. PLANO NACIONAL DIRECTOR DE IRRIGAÇÃO 1 Lisboa, Outubro de 2011 REPÚBLICA DE ANGOLA MINISTÉRIO DA AGRICULTURA PLANO NACIONAL DIRECTOR DE IRRIGAÇÃO 1 Lisboa, Outubro de 2011 OBJECTIVOS - Contribuir para o desenvolvimento económico e social de Angola - Garantir a sustentabilidade

Leia mais

PAINEL : 2 POTENCIAL AGRO-INDUSTRIAL E COMERCIALL DO HUAMBO ORADOR: Benedito Ornela H. Coimbra Engenheiro/Gestor Empresas

PAINEL : 2 POTENCIAL AGRO-INDUSTRIAL E COMERCIALL DO HUAMBO ORADOR: Benedito Ornela H. Coimbra Engenheiro/Gestor Empresas PAINEL : 2 POTENCIAL AGRO-INDUSTRIAL E COMERCIALL DO HUAMBO ORADOR: Benedito Ornela H. Coimbra Engenheiro/Gestor Empresas SIMULTANEO COM: ORGANIZAÇÃO: GOVERNO PROVINCIAL DO HUAMBO 35.771 KM2 População

Leia mais

República de Angola. um país s inteiro de oportunidades

República de Angola. um país s inteiro de oportunidades República de Angola um país s inteiro de oportunidades 1 ipad ANGOLA Benefícios fiscais e aduaneiros ao investimento no sector mineiro e o seu papel na estruturação do retorno ao investimento APRESENTAÇÃO,

Leia mais

Republica de Angola Ministério da Agricultura Instituto dos Serviços de Veterinária

Republica de Angola Ministério da Agricultura Instituto dos Serviços de Veterinária Republica de Angola Ministério da Agricultura Instituto dos Serviços de Veterinária REUNIÃO DOS DIRECTORES DE PRODUÇÃO ANIMAL, RECURSOS ANIMAIS EM AFRICA de 14 15 de Abril de 2013 - ABIDJAN, CÔTE D IVOIRE

Leia mais

O SECTOR AGROPECUÁRIO EM CABO VERDE Caracterização da população agrícola cabo-verdiana Caracterização Da Pecuária Em Cabo Verde...

O SECTOR AGROPECUÁRIO EM CABO VERDE Caracterização da população agrícola cabo-verdiana Caracterização Da Pecuária Em Cabo Verde... Sumário O SECTOR AGROPECUÁRIO EM CABO VERDE... 3 Caracterização da população agrícola cabo-verdiana... 3 Caracterização Da Pecuária Em Cabo Verde... 3 PRODUÇÃO AGRÍCOLA EM 2016... 4 PRODUÇÃO PECUÁRIA EM

Leia mais

Ministério da Agricultura ESTUDO DO IMPACTO DO VIH NA AGRICULTURA E SEGURANÇA ALIMENTAR

Ministério da Agricultura ESTUDO DO IMPACTO DO VIH NA AGRICULTURA E SEGURANÇA ALIMENTAR Ministério da Agricultura ESTUDO DO IMPACTO DO VIH NA AGRICULTURA E SEGURANÇA ALIMENTAR Apresentação dos resultados Página 1/7 Sumário Executivo Introdução: Angola possui um potencial agro-pecuário, com

Leia mais

PLANO DE GESTÃO DE REFRIGERAÇÃO (RMP)

PLANO DE GESTÃO DE REFRIGERAÇÃO (RMP) REPÚBLICA DE ANGOLA MINISTÉRIO DO AMBIENTE DIRECÇÃO NACIONAL DE GESTÃO DO AMBIENTE UNIDADE NACIONAL DO OZONO PLANO DE GESTÃO DE REFRIGERAÇÃO UNIDADE NACIONAL DO OZONO LUANDA ANGOLA 2010 PLANO DE GESTÃO

Leia mais

UBERABA, 13 A 15 DE FEVEREIRO DE 2017

UBERABA, 13 A 15 DE FEVEREIRO DE 2017 DISCURSO DE S.E. NELSON COSME, EMBAIXADOR DE ANGOLA NO BRASIL NA CONFERÊNCIA INTERNACIONAL DA CPLP, SOBRE DESENVOLVIMENTO ECONÓMICO E ERRADICAÇÃO DA POBREZA POR MEIO DA AGRICULTURA UBERABA, 13 A 15 DE

Leia mais

Recenseamento Geral da População e Habitação (RGPH) 2014

Recenseamento Geral da População e Habitação (RGPH) 2014 Recenseamento Geral da População e Habitação (RGPH) 2014 Resultados Preliminares 16 de Outubro 2014 Estrutura da apresentação 1 2 Contexto Enquadramento metodológico a b Conceitos chave Processo de apuramento

Leia mais

A1. ID QUESTIONARIO...

A1. ID QUESTIONARIO... I N Q U É R I T O D E B A S E S O B R E S E G U R A N Ç A A L I M E N T A R A N G O L A 2004 Questionário sobre Produção de Alimentos A1. ID QUESTIONARIO... I DENTIFICAÇÃO A2 Província: Código A3 Município:

Leia mais

Informação útil sobre Angola

Informação útil sobre Angola adso Comunicação Informação útil sobre Angola Este documento e o seu conteúdo são da responsabilidade do autor. A ADSO disponibiliza-o como suporte de informação às potencialidades do mercado angolano.

Leia mais

República de Angola MINISTÉRIO DA AGRICULTURA. FÓRUM ECONÓMICO E DE NEGÓCIOS ANGOLA-ITÁLIA, Turim, 08 de Abril de 2014

República de Angola MINISTÉRIO DA AGRICULTURA. FÓRUM ECONÓMICO E DE NEGÓCIOS ANGOLA-ITÁLIA, Turim, 08 de Abril de 2014 República de Angola MINISTÉRIO DA AGRICULTURA FÓRUM ECONÓMICO E DE NEGÓCIOS ANGOLA-ITÁLIA, Turim, 08 de Abril de 2014 1 SUMÁRIO 1. ANGOLA, POTENCIALIDADES NATURAIS DO SECTOR AGRÁRIO 2. SITUAÇÃO DE ANGOLA-EVOLUÇÃO

Leia mais

REPÚBLICA DE ANGOLA MINISTÉRIO DA ENERGIA E ÁGUAS

REPÚBLICA DE ANGOLA MINISTÉRIO DA ENERGIA E ÁGUAS REPÚBLICA DE ANGOLA MINISTÉRIO DA ENERGIA E ÁGUAS SUB-SECTORES DA ENERGIA E ÁGUAS Engº José Alves Salgueiro 1. Sub-sector Eléctrico 1.1. Caracterização Programa de Transformação do Sector Eléctrico (PTSE)

Leia mais

António Júnior, Yasser Arafat Dadá e João Mosca

António Júnior, Yasser Arafat Dadá e João Mosca António Júnior, Yasser Arafat Dadá e João Mosca INTRODUÇÃO Esta pesquisa procurou estudar as associações dos pequenos produtores, com o intuito de analisar as vantagens da adesão à estas ou outras organizações

Leia mais

FUNDAÇÃO ANTÓNIO AGOSTINHO NETO DIÁLOGO EM FAMÍLIA AGRICULTURA É A BASE E A INDÚSTRIA O FACTOR DECISIVO ANTÓNIO AGOSTINHO NETO

FUNDAÇÃO ANTÓNIO AGOSTINHO NETO DIÁLOGO EM FAMÍLIA AGRICULTURA É A BASE E A INDÚSTRIA O FACTOR DECISIVO ANTÓNIO AGOSTINHO NETO FUNDAÇÃO ANTÓNIO AGOSTINHO NETO DIÁLOGO EM FAMÍLIA AGRICULTURA É A BASE E A INDÚSTRIA O FACTOR DECISIVO ANTÓNIO AGOSTINHO NETO TEMA: AGRICULTURA FAMILIAR E AGRONEGÓCIO: PRODUÇÃO DE ALIMENTOS E PRODUTOS

Leia mais

ANGOLA. Como Melhorar o Acesso à Informação em Saúde nos PALOP S. PAULO, BIREME/OPAS/OMS, de Junho de 2007

ANGOLA. Como Melhorar o Acesso à Informação em Saúde nos PALOP S. PAULO, BIREME/OPAS/OMS, de Junho de 2007 SEMINÁRIO e-portuguese Como Melhorar o Acesso à Informação Científica e Técnica T em Saúde nos PALOP S. PAULO, BIREME/OPAS/OMS, 11-15 15 de Junho de 2007 ANGOLA Participantes: Edna Nascimento (Psicóloga)

Leia mais

ANGOLA, PASSOS RECENTES DO SECTOR DAS ÁGUAS

ANGOLA, PASSOS RECENTES DO SECTOR DAS ÁGUAS Título da sessão ANGOLA, PASSOS RECENTES DO SECTOR DAS ÁGUAS Pontes e Parcerias nos Países de Língua Portuguesa Local, 27 de Junho de 2016 Lucrécio Costa, Director Nacional de Águas do Ministério de Energia

Leia mais

ANEXOS FIGURAS E QUADROS Diagnóstico da Situação

ANEXOS FIGURAS E QUADROS Diagnóstico da Situação UNIVERSIDADE AGOSTINHO NETO ANEXOS FIGURAS E QUADROS Diagnóstico da Situação ANÁLISE SWOT 2016 Luanda, Fevereiro de 2016 Índice de Figuras Figura 1. Regiões Académicas do Ensino Superior em Angola....

Leia mais

A SAÚDE MENTAL EM ANGOLA Alinhada aos ODS

A SAÚDE MENTAL EM ANGOLA Alinhada aos ODS República de Angola Ministério da Saúde A SAÚDE MENTAL EM ANGOLA Alinhada aos ODS Massoxi Adriana Gaspar Vigário Coordenadora Nacional Programa de Saúde Mental e Abuso de Substâncias 24.01.2019 Area Estimada

Leia mais

ID Questionário... A1. ID Agregado... A. IDENTIFICAÇÃO E LOCALIZAÇÃO DO AGREGADO FAMILIAR B. CARACTERÍSTICAS DEMOGRÁFICAS E SOCIO-ECONÓMICAS

ID Questionário... A1. ID Agregado... A. IDENTIFICAÇÃO E LOCALIZAÇÃO DO AGREGADO FAMILIAR B. CARACTERÍSTICAS DEMOGRÁFICAS E SOCIO-ECONÓMICAS ID Questionário... I N Q U É R I T O D E B A S E S O B R E S E G U R A N Ç A A L I M E N T A R A N G O L A 2005 Q U E S T I O N Á R I O A O A G R E G A D O A. IDENTIFICAÇÃO E LOCALIZAÇÃO DO AGREGADO FAMILIAR

Leia mais

2012 Programa de Assistência a Projectos Comunitários de Segurança Humana (APC)

2012 Programa de Assistência a Projectos Comunitários de Segurança Humana (APC) 2012 Programa de Assistência a Projectos Comunitários de Segurança Humana (APC) Encerramento do Projecto de Desenvolvimento Sustentável de Agricultura para regressados Kamuzanguissa Contra Fome e a Pobreza,

Leia mais

Os Serviços de Água em Angola

Os Serviços de Água em Angola Os Serviços de Água em Angola Pontes e Parcerias nos Países de Língua Portuguesa Esposende, 27 de Junho de 2017 Fátima Martins Secretária Geral do Ministério da Energia e Águas Agenda 1. Introdução 2.

Leia mais

Investimento público na agricultura: o caso dos regadios de Búzi, Nhamatanda, Sussundenga e Vanduzi

Investimento público na agricultura: o caso dos regadios de Búzi, Nhamatanda, Sussundenga e Vanduzi Conferência: Políticas Públicas para o Agronegócio Investimento público na agricultura: o caso dos regadios de Búzi, Nhamatanda, Sussundenga e Vanduzi Yasser Arafat Dadá, Yara Nova, Cerina Mussá e Rabia

Leia mais

FÓRUM DE INVESTIMENTOS INVESTE HUAMBO Huambo, 28 de Setembro 2018

FÓRUM DE INVESTIMENTOS INVESTE HUAMBO Huambo, 28 de Setembro 2018 FÓRUM DE INVESTIMENTOS INVESTE HUAMBO 2018 Huambo, 28 de Setembro 2018 A MISSÃO DA AIPEX Missão Implementar políticas governamentais para atrair Investimentos Privados nacionais e estrangeiros e promover

Leia mais

Investir com confiança Lei do Investimento Privado Investir em Angola

Investir com confiança Lei do Investimento Privado Investir em Angola Investir com confiança Lei do Investimento Privado Investir em Angola Lei do Investimento Privado em Angola Lei do Investimento Privado Foi publicada, no Diário da República de 26 de Junho, a Lei n.º 10/18,

Leia mais

Rua: Manuel Fernando Caldeira, nº Luanda - Angola

Rua: Manuel Fernando Caldeira, nº Luanda - Angola Rua: Manuel Fernando Caldeira, nº 6 www.aiangola.com - vectoraia@gmail.com Luanda - Angola HUAMBO INVESTE 2018 A MELHORIA DO AMBIENTE DE NEGOCIOS A SITUAÇAO EMPRESARIAL Vindo à Província, para procurar

Leia mais

MÉDIOS PRODUTORES COMERCIAIS NO CORREDOR DA BEIRA - Dimensão do fenómeno e caracterização social. João Feijó e Yasser Dada

MÉDIOS PRODUTORES COMERCIAIS NO CORREDOR DA BEIRA - Dimensão do fenómeno e caracterização social. João Feijó e Yasser Dada MÉDIOS PRODUTORES COMERCIAIS NO CORREDOR DA BEIRA - Dimensão do fenómeno e caracterização social João Feijó e Yasser Dada Pequenos, médios e grandes produtores - limites: Factores Limite 1 Limite 2 Áreas

Leia mais

Directora Geral Maria Ferreira dos Santos Oliveira. Editor. Impressão. Difusão. Copyright: INE. Tiragem. Preço

Directora Geral Maria Ferreira dos Santos Oliveira. Editor. Impressão. Difusão. Copyright: INE. Tiragem. Preço Directora Geral Maria Ferreira dos Santos Oliveira Editor Instituto Nacional de Estatística Rua Ho-Chi-Min Caixa Postal nº 1215 Tel: 244 222 320-430 Fax: 244 222 320-430 Luanda - Angola Impressão INE -

Leia mais

I Feira das Ciências Agrárias e do Ambiente 9 de Novembro de 2011

I Feira das Ciências Agrárias e do Ambiente 9 de Novembro de 2011 Estado da Agricultura Portuguesa Pedro Aguiar Pinto ISA(UTL) EXPO AGRYA 11 I Feira das Ciências Agrárias e do Ambiente 9 de Novembro de 2011 Agricultura é uma actividade humana, levada a cabo com o objectivo

Leia mais

MINISTRO ANUNCIA NO 5 CONSELHO CONSULTIVO NOVOS PROJECTOS PARA O SECTOR

MINISTRO ANUNCIA NO 5 CONSELHO CONSULTIVO NOVOS PROJECTOS PARA O SECTOR MINISTRO ANUNCIA NO 5 CONSELHO CONSULTIVO NOVOS PROJECTOS PARA O SECTOR O Ministério da Energia e Águas prevê implementar, nos próximos tempos, novos projectos para a extensão e o melhoramento do fornecimento

Leia mais

Primeiros Resultados RECENSEAMENTO GERAL DA AGRICULTURA 1999

Primeiros Resultados RECENSEAMENTO GERAL DA AGRICULTURA 1999 Informação à Comunicação Social 3 de Novembro de 2 Primeiros Resultados RECENSEAMENTO GERAL DA AGRICULTURA EXPLORAÇÕES AGRÍCOLAS b EM MENOR NÚMERO b COM MAIOR DIMENSÃO b MELHOR EQUIPADAS b COM MENOS MÃO-DE-OBRA

Leia mais

ABASTECIMENTO DE ÁGUA E SANEAMENTO DE AGUAS RESIDUAIS- EXPERIÊNCIA DE ANGOLA,

ABASTECIMENTO DE ÁGUA E SANEAMENTO DE AGUAS RESIDUAIS- EXPERIÊNCIA DE ANGOLA, E ABASTECIMENTO DE ÁGUA E SANEAMENTO DE AGUAS RESIDUAIS- EXPERIÊNCIA DE ANGOLA, 2000-20015 Lucrécio Costa, Katila Ribeiro Direcção Nacional de Águas Ministério de Energia e Águas Governo de Angola Conferência

Leia mais

Administração Geral Tributária. A AGT e os Incentivos Fiscais para o Investimento Prelectora: Nara Djamila Bernardo Júnior

Administração Geral Tributária. A AGT e os Incentivos Fiscais para o Investimento Prelectora: Nara Djamila Bernardo Júnior Administração Tributária A AGT e os Incentivos Fiscais para o Investimento Prelectora: Nara Djamila Bernardo Júnior Huambo, 28 de Setembro de 2018 Conteúdo Incentivos Fiscais e Aduaneiros para o Investimento

Leia mais

Director Geral. Editor. Impressão. Difusão. Copyright: INE. Tiragem. Preço. Depósito Legal. Camilo Ceita

Director Geral. Editor. Impressão. Difusão. Copyright: INE. Tiragem. Preço. Depósito Legal. Camilo Ceita 2008-2011 1 Director Geral Camilo Ceita Editor Instituto Nacional de Estatística Rua Ho-Chi-Min Caixa Postal nº 1215 Tel: 244 222 320-430 Fax: 244 222 320-430 Luanda - Angola Impressão INE - Divisão de

Leia mais

REPÚBLICA DE ANGOLA INSTITUTO NACIONAL DE ESTATÍSTICA (QUIBB-SIIAF)

REPÚBLICA DE ANGOLA INSTITUTO NACIONAL DE ESTATÍSTICA (QUIBB-SIIAF) REPÚBLICA DE ANGOLA INSTITUTO NACIONAL DE ESTATÍSTICA (QUIBB-SIIAF) QUESTIONÁRIO DE INDICADORES BÁSICOS DE BEM-ESTAR INQUÉRITO DE BASE DO SISTEMA INTEGRADO DE INQUÉRITOS AOS AGREGADOS FAMILIARES (Projecto)

Leia mais

Selecção Racional dos Medicamentos Psicotrópicos

Selecção Racional dos Medicamentos Psicotrópicos REPÚBLICA DE ANGOLA MINISTÉRIO DA SAÚDE SEMINÁRIO INTERNACIONAL SOBRE PRESCRIÇÃO RACIONAL DE MEDICAMENTOS PSICOTRÓPICOS Selecção Racional dos Medicamentos Psicotrópicos Massoxi Vigário Coordenadora Nac.

Leia mais

METODOLOGIA 1 ÂMBITO DO INQUÉRITO

METODOLOGIA 1 ÂMBITO DO INQUÉRITO METODOLOGIA 1 ÂMBITO DO INQUÉRITO O Inquérito à Ocupação do Tempo (IOT) abrange o território do Continente e das Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira, tendo-se estabelecido que os resultados deveriam

Leia mais

1- Privilegiar projetos que estejam em fase adiantada de execução.

1- Privilegiar projetos que estejam em fase adiantada de execução. CONDIÇÕES PRÉVIAS DE ACESSO AO FINANCIAMENTO, NESTA FASÉ DE CRISE ECONÓMICA ACENTUADA 1- Privilegiar projetos que estejam em fase adiantada de execução.. Derrubas, aleiramentose limpezas.. Gradagens pesadas

Leia mais

OPORTUNIDADES DE NEGÓCIOS NO SUB-SECTOR SECTOR DOS DIAMANTES EM ANGOLA JULHO 2012

OPORTUNIDADES DE NEGÓCIOS NO SUB-SECTOR SECTOR DOS DIAMANTES EM ANGOLA JULHO 2012 OPORTUNIDADES DE NEGÓCIOS NO SUB-SECTOR SECTOR DOS DIAMANTES EM ANGOLA JULHO 2012 1 ÍNDICE CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA RELANÇAMENTO DO SUBSECTOR DIAMATÍNFERO APÓS A CRISE 2008 INVESTIR NO SUBSECTOR DIAMANTÍFERO

Leia mais

Reassentamento e Modos de Vida Perspectivas de Angola MPUMALANGA, ÁFRICA DO SUL OUTUBRO 2014

Reassentamento e Modos de Vida Perspectivas de Angola MPUMALANGA, ÁFRICA DO SUL OUTUBRO 2014 Reassentamento e Modos de Vida Perspectivas de Angola MPUMALANGA, ÁFRICA DO SUL OUTUBRO 2014 ÍNDICE 03 04 05 07 Objectivos e Metodologia Linha do tempo Normativos e Estratégia Nacional Estudo de projectos

Leia mais

de Investimento em Angola e Cabo Verde

de Investimento em Angola e Cabo Verde Conferência Client Perspectivas name appears e Oportunidades here de Investimento em Angola e Cabo Verde PwC Conferência Estruturas de Investimento: Angola Catarina Nunes Agenda Introdução 1 Ficha de Angola:

Leia mais

Nas últimas duas décadas, o nível de instrução dos agricultores e a sua idade média aumentaram

Nas últimas duas décadas, o nível de instrução dos agricultores e a sua idade média aumentaram Nas últimas duas décadas, o nível de instrução dos agricultores e a sua idade média aumentaram O Instituto Nacional de Estatística produz, desde o início dos anos 80, um vasto conjunto de estatísticas

Leia mais

2013 Progarama de Assistência a Projectos Comunitários de Segurança Humana (APC)

2013 Progarama de Assistência a Projectos Comunitários de Segurança Humana (APC) 2013 Progarama de Assistência a Projectos Comunitários de Segurança Humana (APC) Encerramento do Projecto de Ampliação da Escola Primária Dr. António Agostinho Neto Implementador: Direcção Provincial da

Leia mais

INQUÉRITO ÀS PLANTAÇÕES DE ÁRVORES DE FRUTO 2002

INQUÉRITO ÀS PLANTAÇÕES DE ÁRVORES DE FRUTO 2002 Informação à Comunicação Social 16 de Dezembro de INQUÉRITO ÀS PLANTAÇÕES DE ÁRVORES DE FRUTO Introdução O Inquérito às Plantações de Árvores de Fruto é um operação estatística obrigatória (Directiva 1/9/CE

Leia mais

A agricultura: Atividade económica do setor primário; A palavra agricultura significa a cultura do campo;

A agricultura: Atividade económica do setor primário; A palavra agricultura significa a cultura do campo; A agricultura A agricultura: Atividade económica do setor primário; A palavra agricultura significa a cultura do campo; Paisagem agrária: É a forma de cultivo e a divisão dos campos; É condicionada por

Leia mais

MINISTÉRIO DA ENERGIA E ÁGUAS

MINISTÉRIO DA ENERGIA E ÁGUAS MINISTÉRIO DA ENERGIA E ÁGUAS CONFERÊNCIA SOBRE ENERGIAS LIMPAS ELECTRIFICAR ANGOLA PRESERVANDO O AMBIENTE POTENCIALIDADES DAS ENERGIAS RENOVÁVEIS EM ANGOLA APRESENTAÇÃO SANDRA CRISTÓVÃO DIRECTORA NACIONAL

Leia mais

Efeito da produção de culturas de rendimento nos sistemas de produção: O caso de tabaco em Macanga (Resultados preliminares)

Efeito da produção de culturas de rendimento nos sistemas de produção: O caso de tabaco em Macanga (Resultados preliminares) Efeito da produção de culturas de rendimento nos sistemas de produção: O caso de tabaco em Macanga (Resultados preliminares) Maputo, Setembro de 2013 António Jone I. ESTRUTURA DA APRESENTAÇÃO Introdução/contextualização

Leia mais

INFLUÊNCIA DA DEFICIÊNCIA HÍDRICA ANUAL NO ZONEAMENTO CLIMÁTICO DE QUATRO CULTURAS NA BACIA DO RIO ITAPEMIRIM, ES. RESUMO

INFLUÊNCIA DA DEFICIÊNCIA HÍDRICA ANUAL NO ZONEAMENTO CLIMÁTICO DE QUATRO CULTURAS NA BACIA DO RIO ITAPEMIRIM, ES. RESUMO INFLUÊNCIA DA DEFICIÊNCIA HÍDRICA ANUAL NO ZONEAMENTO CLIMÁTICO DE QUATRO CULTURAS NA BACIA DO RIO ITAPEMIRIM, ES. José Eduardo M. PEZZOPANE 1, Alexandre R. dos SANTOS 2, Gilberto C. SEDIYAMA 3 RESUMO

Leia mais

FORUM INVESTE HUAMBO 18

FORUM INVESTE HUAMBO 18 FORUM INVESTE HUAMBO 18 MINISTÉRIO DA AGRICULTURA E FLORESTAS SETEMBRO 2018 MINISTÉRIO DE AGRICULTURA E FLORESTAS -- SETEMBRO 2018 OBJECTIVOS DO DESENVOLVIMENTO AGRÍCOLA DE ANGOLA AUMENTAR A PRODUÇÃO DE

Leia mais

INAMET INSTITUTO NACIONAL DE METEOROLOGIA E GEOFÍSICA

INAMET INSTITUTO NACIONAL DE METEOROLOGIA E GEOFÍSICA ACTUALIZAÇÃO DA PREVISÃO SAZONAL PARA A ÉPOCA 2013/2014 REFERENTE AO PERÍODO DE JANEIRO-FEVEREIRO-MARÇO DE 2014 JANEIRO, 2014 LUANDA-ANGOLA 1 1. INTRODUÇÃO Os peritos da área do clima dos países da Comunidade

Leia mais

Operação Estatística: Inquérito à aquisição de tomate para a indústria

Operação Estatística: Inquérito à aquisição de tomate para a indústria INSTITUTO NACIONAL DE ESTATÍSTICA DEPARTAMENTO DE ESTATÍSTICAS ECONÓMICAS Serviço de Estatísticas Agrícolas e do Ambiente Operação Estatística: Código: 411 Versão: 1.0 Código SIGINE: AG0004 Data: Novembro

Leia mais

Market Research Moçambique. Mário Mungoi

Market Research Moçambique. Mário Mungoi Market Research Moçambique Mário Mungoi CARACTERIZAÇÃO DO AGRONEGOCIO Mário Mungói Abdul César Mussuale 2 Investimentos significativos pelo sector privado Previsão de mais de USD 14 bilhões em investimentos

Leia mais

REPÚBLICA DE ANGOLA MINISTÉRIO DOS PETRÓLEOS. Informação sobre o Sector de Petróleo e Gás Agosto de 2014

REPÚBLICA DE ANGOLA MINISTÉRIO DOS PETRÓLEOS. Informação sobre o Sector de Petróleo e Gás Agosto de 2014 REPÚBLICA DE ANGOLA MINISTÉRIO DOS PETRÓLEOS Informação sobre o Sector de Petróleo e Gás Agosto de 2014 INTRODUÇÃO O presente documento reporta a execução do Sector Petrolífero ao longo do mês de Agosto

Leia mais

Objectivos e hipótese Produção alimentar Recursos para a agricultura Modelo de política agrária A província daa Zambézia Políticas públicas

Objectivos e hipótese Produção alimentar Recursos para a agricultura Modelo de política agrária A província daa Zambézia Políticas públicas Apresentação: Objectivos e hipótese Produção alimentar Recursos para a agricultura Modelo de política agrária A província daa Zambézia Políticas públicas Objectivo: Qual a razão da Zambézia, com grande

Leia mais

Reunião Anual do Caju

Reunião Anual do Caju REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE MINISTÉRIO DA AGRICULTURA E SEGURANÇA ALIMENTAR INSTITUTO DE FOMENTO DO CAJU (INCAJU) PLANO DE ACÇÃO PARA A PROMOÇÃO DE POMARES ORDENADOS/COMERCIAIS (2017-2021) Reunião Anual do

Leia mais

SITUAÇÃO E PERSPECTIVAS DO INSTITUTO NACIONAL DE RECURSOS HÍDRICOS

SITUAÇÃO E PERSPECTIVAS DO INSTITUTO NACIONAL DE RECURSOS HÍDRICOS SITUAÇÃO E PERSPECTIVAS DO INSTITUTO NACIONAL DE RECURSOS HÍDRICOS Por: Manuel Quintino Director-Geral do Instituto Nacional de Recursos Hídricos 3º Conselho Consultivo do Ministério da Energia e Águas

Leia mais

Tipos de Chuvas. Chuvas Orográficas: é quando as massas de ar são barradas pela ocorrência do relevo(planaltos ou montanhas).

Tipos de Chuvas. Chuvas Orográficas: é quando as massas de ar são barradas pela ocorrência do relevo(planaltos ou montanhas). CLIMAS DO MUNDO ;;. V jlóyufrdcdf Latitude Tipos de Chuvas Chuvas Orográficas: é quando as massas de ar são barradas pela ocorrência do relevo(planaltos ou montanhas). Chuvas Frontais: é resultado do encontro

Leia mais

PLANO DE ACÇÃO DO SECTOR DE ENERGIA E ÁGUAS Apresentação

PLANO DE ACÇÃO DO SECTOR DE ENERGIA E ÁGUAS Apresentação PLANO DE ACÇÃO DO SECTOR DE ENERGIA E ÁGUAS 20182022 Apresentação 1 PRIORIDADES DA NOVA GOVERNAÇÃO Prioridade da anterior governação: Prioridades da Nova Governação: Maximizar o acesso com qualidade Reforçar

Leia mais

Resultados preliminares do Estudo Estudo sobre sinergias e concorrências entre os sectores agrícolas privado e familiar em Angola

Resultados preliminares do Estudo Estudo sobre sinergias e concorrências entre os sectores agrícolas privado e familiar em Angola Resultados preliminares do Estudo Estudo sobre sinergias e concorrências entre os sectores agrícolas privado e familiar em Angola da Mesa Redonda das ONGs Alemãs que trabalham em Angola Ernesto Cassinda

Leia mais

Projecto ELISA. Projecto ELISA

Projecto ELISA. Projecto ELISA Concepção de uma Estratégia de Investigação em Questões de Gestão Sustentável da Terra Projecto ELISA Projecto ELISA Huambo, Julho 2011 Objectivo & conteúdo da apresentação Esta apresentação é resultado

Leia mais

Boas Práticas de Gestão Sustentável da Terra (GST) na Província do Huambo, Extensívo a Outros Locais do País Projecto ELISA

Boas Práticas de Gestão Sustentável da Terra (GST) na Província do Huambo, Extensívo a Outros Locais do País Projecto ELISA Boas Práticas de Gestão Sustentável da Terra (GST) na Província do Huambo, Extensívo a Outros Locais do País Projecto ELISA Huambo, Julho 2011 Objectivo & conteúdo da apresentação Esta apresentação é resultado

Leia mais

PROGRAMA NACIONAL DE MECANIZAÇÃO AGRÁRIA (PNMA) Brazil, Minas Gerais,Uberaba, 14 de Fevereiro de 2017

PROGRAMA NACIONAL DE MECANIZAÇÃO AGRÁRIA (PNMA) Brazil, Minas Gerais,Uberaba, 14 de Fevereiro de 2017 PROGRAMA NACIONAL DE MECANIZAÇÃO AGRÁRIA (PNMA) Brazil, Minas Gerais,Uberaba, 14 de Fevereiro de 2017 ESTRUTURA DE APRESENTAÇÃO I. CONTEXTUALIZAÇÃO II. III. IV. OBJECTIVOS ESTRATÉGIA DE IMPLEMENTAÇÃO RESULTADOS

Leia mais

O RENDIMENTO DA ACTIVIDADE AGRÍCOLA SUBIU 0,2% 1 EM 2004

O RENDIMENTO DA ACTIVIDADE AGRÍCOLA SUBIU 0,2% 1 EM 2004 RENDIMENTO AGRÍCOLA 2004 2ª Estimativa 17 de Fevereiro de 2005 O RENDIMENTO DA ACTIVIDADE AGRÍCOLA SUBIU 0,2% 1 EM 2004 De acordo com a segunda estimativa das Contas Económicas da Agricultura para o ano

Leia mais

Apresentação de Angola na XII Reunião dos Ministros do Trabalho e dos Assuntos Sociais Os Desafios na Protecção Social para alcançar a Segurança

Apresentação de Angola na XII Reunião dos Ministros do Trabalho e dos Assuntos Sociais Os Desafios na Protecção Social para alcançar a Segurança Apresentação de Angola na XII Reunião dos Ministros do Trabalho e dos Assuntos Sociais Os Desafios na Protecção Social para alcançar a Segurança Alimentar e Nutricional Maputo, 25 de Abril de 2013 Constituição

Leia mais

Papel da Mulher Angolana nos Serviços de Água nas Áreas Rurais

Papel da Mulher Angolana nos Serviços de Água nas Áreas Rurais Papel da Mulher Angolana nos Serviços de Água nas Áreas Rurais Dra. Filomena Delgado Ministra da Família e Promoção da Mulher Luanda, 24 a 27 de Setembro de 2013 CONFERÊNCIA INTERNACIONAL SOBRE ENERGIA

Leia mais

Índice de Figuras. Pág

Índice de Figuras. Pág Índice de Figuras Figura 1 Localização do Arquipélago sobre a Dorsal Média. Figura 2 Localização Geográfica do Arquipélago dos Açores. Figura 3 Localização do arquipélago dos Açores Figura 4 Mapa da Ilha

Leia mais

Maputo, 5 e 6 de Dezembro Unbundling O Caso de Angola

Maputo, 5 e 6 de Dezembro Unbundling O Caso de Angola Maputo, 5 e 6 de Dezembro 2016 Unbundling O Caso de Angola Apresentação de : Eng.º Luís Mourão da Silva Presidente do Conselho de Adminstração do IRSEA 1 Agenda : 1 Os Desafios e Objectivos do Sector Eléctrico

Leia mais

Inquérito Multi-Objectivo Contínuo

Inquérito Multi-Objectivo Contínuo Inquérito Multi-Objectivo Contínuo Estatísticas do Emprego e Mercado de Trabalho Apresentação dos principais resultados Praia, 12 de Maio de 2016 PLANO DE APRESENTAÇÃO OBJECTIVOS METODOLOGIA PRINCIPAIS

Leia mais

O ESPAÇO AGROPECUÁRIO BRASILEIRO

O ESPAÇO AGROPECUÁRIO BRASILEIRO O ESPAÇO AGROPECUÁRIO BRASILEIRO ATIVIDADES AGRÁRIAS OU PRIMÁRIAS AGRICULTURA: PRODUÇÃO DE GRÃOS E HORTIFRUTIGRANJEIROS. 2 PECUÁRIA CRIAÇÃO DE REBANHOS PARA PRODUÇÃO DE CARNE, OVOS, LEITE E SEUS DERIVADOS

Leia mais

CONSIDERAÇÕES GERAIS PARA A MECANIZAÇÃO DE UMA EMPRESA AGRÍCOLA

CONSIDERAÇÕES GERAIS PARA A MECANIZAÇÃO DE UMA EMPRESA AGRÍCOLA CONSIDERAÇÕES GERAIS PARA A MECANIZAÇÃO DE UMA EMPRESA AGRÍCOLA Introdução 1998 A elaboração de um projeto de mecanização para uma exploração implica a planificação e quantificação de todos os trabalhos

Leia mais

Garantia de qualidade dos produtos farmacêuticos :

Garantia de qualidade dos produtos farmacêuticos : Garantia de qualidade dos produtos farmacêuticos : Controlo de humidade e temperatura para boa conservação dos 07. Outubro 2015, Luanda Irene Diogo Farmacêutica Controlo de humidade e temperatura para

Leia mais

3ª EDIÇÃO CONFERÊNCIA E EXPOSIÇÃO IPAD ANGOLA Luanda, de Setembro de 2011

3ª EDIÇÃO CONFERÊNCIA E EXPOSIÇÃO IPAD ANGOLA Luanda, de Setembro de 2011 RÉPUBLICA DE ANGOLA 3ª EDIÇÃO CONFERÊNCIA E EXPOSIÇÃO IPAD ANGOLA Luanda, 13-16 de Setembro de 2011 PAINEL SOBRE MINERAÇÃO TEMA: PESO DO SECTOR MINEIRO DENTRO DA ESTRATÉGIA GERAL DO EXECUTIVO PARA O FOMENTO

Leia mais

As ajudas atribuídas pelo INGA na campanha 1999/2000 totalizaram 128,8 milhões de contos abrangendo beneficiários.

As ajudas atribuídas pelo INGA na campanha 1999/2000 totalizaram 128,8 milhões de contos abrangendo beneficiários. INTRODUÇÃO Pelo terceiro ano consecutivo o INGA, através da publicação do Balanço da Campanha vem disponibilizar aos interessados um manancial de informação recolhido no desempenho das suas funções de

Leia mais

Programa Alimentar Mundial

Programa Alimentar Mundial Programa Alimentar Mundial Segurança Alimentar e Modos de Vida no Planalto Central de Angola Junho de 2005 Com financiamento da GTZ e da Parceria com o DFID para o Reforço Institucional do PAM Inquérito

Leia mais

2014: ANO INTERNACIONAL DA. AGRICULTURA FAMILIAR Reassentamentos e produção alimentar: o caso de Cateme, Moatize

2014: ANO INTERNACIONAL DA. AGRICULTURA FAMILIAR Reassentamentos e produção alimentar: o caso de Cateme, Moatize 2014: Ano internacional da 2014: ANO INTERNACIONAL DA AGRICULTURA FAMILIAR (ONU-FAO) AGRICULTURA FAMILIAR Reassentamentos e produção alimentar: o caso de Cateme, Moatize (Resultados preliminares) António

Leia mais

Preparado por: Meneses ROBERTO Cell: Dulce Mavone Novela Cell:

Preparado por: Meneses ROBERTO Cell: Dulce Mavone Novela Cell: WORKSHOP TECNICO SOBRE OS PRINCIPIOS ORIENTADORES DOS NOVOS INVESTIMENTOS NA AGRICULTURA Maputo, 23-24/04/2015 Preparado por: Meneses ROBERTO chiteleka57@yahoo.com Cell: 824021466 Dulce Mavone Novela Cell:

Leia mais

Mudanças no padrão de cultivo e uso de insumos no centro e norte de Moçambique

Mudanças no padrão de cultivo e uso de insumos no centro e norte de Moçambique Mudanças no padrão de cultivo e uso de insumos no centro e norte de Moçambique Cunguara, B., Mather, D., Tschirley, D. 9 Dezembro 2013 A Transformação de Sistemas Agro-Alimentares e a Comercialização de

Leia mais

É importante que o produtor rural organize e anote todos estes itens para que facilite o futuro planejamento e gerenciamento de seu negócio.

É importante que o produtor rural organize e anote todos estes itens para que facilite o futuro planejamento e gerenciamento de seu negócio. Fase 1 - Diagnóstico A realização do diagnóstico de uma propriedade é uma caracterização de todos os bens físicos ou recursos físicos (máquinas, equipamentos e instalações), naturais (rios, matas, etc.),

Leia mais

Áreas Afectadas Moçambique Classificação INSA aguda IPC Julho/16 a Fev/17

Áreas Afectadas Moçambique Classificação INSA aguda IPC Julho/16 a Fev/17 CLASSIFICAÇÃO DE INSEGURANÇA ALIMENTAR AGUDA EM FASES JULHO 2016/FEVEREIRO2017 República DE MOÇAMBIQUE Áreas Afectadas Moçambique Classificação INSA aguda IPC Julho/16 a Fev/17 Números agregados de PIOR

Leia mais

RELATÓRIO ESPECIAL MISSÃO CONJUNTA FAO/PAM DE AVALIAÇÃO DA PRODUÇÃO INTERNA E DAS NECESSIDADES ALIMENTARES EM ANGOLA

RELATÓRIO ESPECIAL MISSÃO CONJUNTA FAO/PAM DE AVALIAÇÃO DA PRODUÇÃO INTERNA E DAS NECESSIDADES ALIMENTARES EM ANGOLA SISTEMA GLOBAL DA FAO DE INFORMAÇÃO E ALERTA RÁPIDO SOBRE ALIMENTAÇÃO E AGRICULTURA PROGRAMA ALIMENTAR MUNDIAL RELATÓRIO ESPECIAL MISSÃO CONJUNTA FAO/PAM DE AVALIAÇÃO DA PRODUÇÃO INTERNA E DAS NECESSIDADES

Leia mais

Projecto Trilateral (PSAL)

Projecto Trilateral (PSAL) Projecto Trilateral (PSAL) Actividades da Componente de Socio- Economia By: Isabel Cachomba 1, Tomás Sitoe 1, Jennifer Cairns 2, David Tschirley 2, Andre Cribb 3 & Edson Guiducci 3 1 Institute de Investigação

Leia mais

INQUÉRITO POLÍTICO/SOCIAL JULHO 2017

INQUÉRITO POLÍTICO/SOCIAL JULHO 2017 INQUÉRITO POLÍTICO/SOCIAL JULHO 2017 Resultados sob embargo até divulgação pela ( e restantes parceiros online) no dia 20 de Julho de 2017 às 17h30. 1. Ficha técnica Ficha técnica para a imprensa: Este

Leia mais

DESENVOLVIMENTO LOCAL E AUTARQUIAS Menongue, Cuando Cubango

DESENVOLVIMENTO LOCAL E AUTARQUIAS Menongue, Cuando Cubango DESENVOLVIMENTO LOCAL E AUTARQUIAS Menongue, Cuando Cubango Por: Belarmino Jelembi, 25.02.2016 1. Quando falamos em desenvolvimento, o que é que nos ocorre? Sentimos que estamos no caminho certo? 2. Qual

Leia mais

Dinâmica do Sector Agrário em Moçambique

Dinâmica do Sector Agrário em Moçambique Dinâmica do Sector Agrário em Moçambique O Papel da Agricultura Comercial Familiar na Redução da Pobreza A transformação estrutural da economia: papel do sector agrário Nível macro: Ao longo do tempo,

Leia mais

SÍNTESE DE INDICADORES DE BALANÇO DE ACTIVIDADE 2017/2018

SÍNTESE DE INDICADORES DE BALANÇO DE ACTIVIDADE 2017/2018 8º CONSELHO CONSULTIVO DO MINISTÉRIO DA ENERGIA E ÁGUAS O NOSSO DESAFIO É MELHORAR OS SERVIÇOS DE FORNECIMENTO DE ENERGIA E ÁGUA SÍNTESE DE INDICADORES DE BALANÇO DE ACTIVIDADE 2017/2018 Saurimo, Setembro

Leia mais

Testes de Diagnóstico

Testes de Diagnóstico INOVAÇÃO E TECNOLOGIA NA FORMAÇÃO AGRÍCOLA agrinov.ajap.pt Coordenação Técnica: Associação dos Jovens Agricultores de Portugal Coordenação Científica: Miguel de Castro Neto Instituto Superior de Estatística

Leia mais

ARRANJOS ESPACIAIS NO CONSÓRCIO DA MANDIOCA COM MILHO E CAUPI EM PRESIDENTE TANCREDO NEVES, BAHIA INTRODUÇÃO

ARRANJOS ESPACIAIS NO CONSÓRCIO DA MANDIOCA COM MILHO E CAUPI EM PRESIDENTE TANCREDO NEVES, BAHIA INTRODUÇÃO ARRANJOS ESPACIAIS NO CONSÓRCIO DA MANDIOCA COM MILHO E CAUPI EM PRESIDENTE TANCREDO NEVES, BAHIA JAEVESON DA SILVA 1, JOSÉ RAIMUNDO FERREIRA FILHO 2 1 Eng. Agr., DSc., Pesquisador da Embrapa Mandioca

Leia mais

O ESPAÇO AGROPECUÁRIO BRASILEIRO

O ESPAÇO AGROPECUÁRIO BRASILEIRO O ESPAÇO AGROPECUÁRIO BRASILEIRO ATIVIDADES AGRÁRIAS OU PRIMÁRIAS AGRICULTURA: PRODUÇÃO DE GRÃOS E HORTIFRUTIGRANJEIROS. 2 PECUÁRIA CRIAÇÃO DE REBANHOS PARA PRODUÇÃO DE CARNE, OVOS, LEITE E SEUS DERIVADOS

Leia mais

SÍNTESE DO PROGRAMA DE INVESTIMENTOS PÚBLICOS DO MINISTÉRIO DA ENERGIA E ÁGUAS

SÍNTESE DO PROGRAMA DE INVESTIMENTOS PÚBLICOS DO MINISTÉRIO DA ENERGIA E ÁGUAS SÍNTESE DO PROGRAMA DE INVESTIMENTOS PÚBLICOS DO MINISTÉRIO DA ENERGIA E ÁGUAS LUANDA, 18 DE NOVEMBRO 2011 1. Avaliação da execução global do programa Breve descrição das principais acções desenvolvidas

Leia mais

FUNDO DE APOIO SOCIAL ANGOLA

FUNDO DE APOIO SOCIAL ANGOLA FUNDO DE APOIO SOCIAL ANGOLA 1994-2016 Maputo 1 e 2 de Novembro de 2016 Santinho Figueira ABORDAGEM NO ÂMBITO DO DESENVOLVIMENTO ECONÓMICO LOCAL OBJECTIVOS: Gerar oportunidades de emprego e o aumento da

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA FORMAÇÃO PROFISSIONAL E A QUALIDADE NA PRESTAÇÃO DO TRABALHO DOMÉSTICO

A IMPORTÂNCIA DA FORMAÇÃO PROFISSIONAL E A QUALIDADE NA PRESTAÇÃO DO TRABALHO DOMÉSTICO A IMPORTÂNCIA DA FORMAÇÃO PROFISSIONAL E A QUALIDADE NA PRESTAÇÃO DO TRABALHO DOMÉSTICO DR. Manuel Mbangui CENTRO POLIVALENTE DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL DO MAPTSS 26 DE JUNHO DE 2015 Aumentar a oferta de

Leia mais

O NOSSO PORTO. O NOSSO FUTURO.

O NOSSO PORTO. O NOSSO FUTURO. www.portodecaio.ao O NOSSO PORTO. O NOSSO FUTURO. INTRODUÇÃO Bem-vindo ao projecto Porto de Caio, a porta de entrada para o comércio na África. A instalação portuária de classe mundial, parte integral

Leia mais

SERVIÇOS DE ÁGUA PARA

SERVIÇOS DE ÁGUA PARA SERVIÇOS DE ÁGUA PARA AS CIDADES DO FUTURO Prof. Lucrécio Costa, Ministério da Energia e Águas da República de Angola Luanda, 24 a 27 de Setembro de 2013 CONFERÊNCIA INTERNACIONAL SOBRE ENERGIA E ÁGUAS

Leia mais

RELEVO E CLIMA DO BRASIL. Prof. Bruno Peres

RELEVO E CLIMA DO BRASIL. Prof. Bruno Peres RELEVO E CLIMA DO BRASIL Prof. Bruno Peres Relevo submarino Relevo submarino CLASSIFICAÇÕES DO RELEVO BRASILEIRO Aroldo de Azevedo - esta classificação data de1940, sendo a mais tradicional. Ela considera

Leia mais

LEI DE INCENTIVOS E BENEFÍCIOS FISCAIS AO INVESTIMENTO PRIVADO Lei nº 17 / 03 de 25 de Julho

LEI DE INCENTIVOS E BENEFÍCIOS FISCAIS AO INVESTIMENTO PRIVADO Lei nº 17 / 03 de 25 de Julho LEI DE INCENTIVOS E BENEFÍCIOS FISCAIS AO INVESTIMENTO PRIVADO Lei nº 17 / 03 de 25 de Julho a) Critérios de Aplicação sector de actividade zonas de desenvolvimento zonas económicas especiais b) Objectivos

Leia mais

Módulo 2: Análise da Agropecuária. Brasileira. Graduação em Zootecnia/Veterinária. Departamento de Economia Rural - UFPR

Módulo 2: Análise da Agropecuária. Brasileira. Graduação em Zootecnia/Veterinária. Departamento de Economia Rural - UFPR Graduação em Zootecnia/Veterinária Módulo 2: Análise da Agropecuária Brasileira Prof. Dr. João Batista Padilha Junior Departamento de Economia Rural - UFPR Aspectos abordados: Agropecuária (Visão Geral):

Leia mais

Disciplina: Geografia Perfil de Aprendizagens Específicas O aluno é capaz de:

Disciplina: Geografia Perfil de Aprendizagens Específicas O aluno é capaz de: O meio natural A Terra: estudos e representações CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO Disciplina: Geografia Perfil de Aprendizagens Específicas O aluno é capaz de: Ensino Básico Ano letivo: 2016/2017

Leia mais