Programa de Educação Continuada para Auditores 2014 uma realização. ZAPPA HOOG PERÍCIA CONTÁBIL
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1 Programa de Educação Continuada para Auditores 2014 uma realização ZAPPA HOOG PERÍCIA CONTÁBIL 1
2 Responsabilidade do auditor, contador e perito 2
3 Responsabilidade do auditor frente ao dever de delatar o seu cliente Inciso XIV, do artigo 9 da Lei 9.613/98 que dispõe sobre os crimes de "lavagem" ou ocultação de bens, direitos e valores. Cuja nova redação foi dada pela Lei /12. 3
4 LEI 9.613/1998 Prof. Wilson A. Zappa Hoog Dispõe sobre os crimes de "lavagem" ou ocultação de bens, direitos e valores; a prevenção da utilização do sistema financeiro para os ilícitos; cria o Conselho de Controle de Atividades Financeiras COAF. 4
5 COAF CONSELHO DE CONTROLE DE ATIVIDADES FINANCEIRAS UNIDADE DE INTELIGÊNCIA FINANCEIRA DO BRASIL 5
6 COAF 1. Colocação a primeira etapa do processo é a colocação do dinheiro no sistema econômico. Objetivando ocultar sua origem, Para dificultar a identificação da procedência do dinheiro. 2. Ocultação a segunda etapa do processo consiste em dificultar o rastreamento contábil dos recursos ilícitos. 3. Integração nesta última etapa, os ativos são incorporados formalmente ao sistema econômico. 6
7 01.out sítio do UOL 7
8 Art 9 - XIV - as pessoas físicas ou jurídicas que prestem, mesmo que eventualmente, serviços de assessoria, consultoria, contadoria, auditoria, aconselhamento ou assistência, de qualquer natureza, em operações: (Incluído pela Lei nº , de 2012). 8
9 A lei prevê as seguintes sanções Multa (não superior a vinte milhões de reais); Inabilitação temporária, pelo prazo de até dez anos, para o exercício do cargo de administrador da organização contábil; Cassação ou suspensão da autorização para o exercício de atividade; É assegurado o contraditório e a ampla defesa aos contadores. 9
10 CFC E A SUA INTERPRETAÇÃO: LAVAGEM DE DINHEIRO 10
11 RESOLUÇÃO CFC N.º 1.445/13 Dispõe sobre os procedimentos a serem observados pelos profissionais e Organizações Contábeis, quando no exercício de suas funções, para cumprimento das obrigações previstas na Lei n.º 9.613/1998 e alterações posteriores. 11
12 Art. 1º A presente Resolução tem por objetivo estabelecer normas gerais de prevenção à lavagem de dinheiro e ao financiamento do terrorismo, que sujeita ao seu cumprimento os profissionais e Organizações Contábeis que prestem, mesmo que eventualmente, serviços de assessoria, consultoria, contadoria, auditoria, aconselhamento ou assistência, de qualquer natureza, nas seguintes 12 operações:
13 Nas seguintes operações I de compra e venda de imóveis, estabelecimentos comerciais ou industriais, ou participações societárias de qualquer natureza; 13
14 II de gestão de fundos, valores mobiliários ou outros ativos; III de abertura ou gestão de contas bancárias, de poupança, investimento ou de valores mobiliários; 14
15 IV de criação, exploração ou gestão de sociedades de qualquer natureza, fundações, fundos fiduciários ou estruturas análogas; 15
16 V financeiras, societárias ou imobiliárias; e 16
17 VI de alienação ou aquisição de direitos sobre contratos relacionados a atividades desportivas ou artísticas profissionais. 17
18 Art. 2º As pessoas físicas e jurídicas de que trata o Art. 1º devem estabelecer e implementar a política de prevenção à lavagem de dinheiro e ao financiamento do terrorismo compatível com seu volume de operações e, no caso das pessoas jurídicas, com seu porte, a qual deve abranger, no mínimo, procedimentos e controles destinados: 18
19 I à identificação e realização de devida diligência para a qualificação dos clientes e demais envolvidos nas operações que realizarem; 19
20 II à obtenção de informações sobre o propósito e a natureza dos serviços profissionais em relação aos negócios do cliente; 20
21 III à identificação do beneficiário final dos serviços que prestarem; 21
22 IV à identificação de operações ou propostas de operações praticadas pelo cliente, suspeitas ou de comunicação obrigatória; 22
23 V à revisão periódica da eficácia da política implantada para sua melhoria visando atingir os objetivos propostos. 23
24 1º A política mencionada no caput deve ser formalizada expressamente pelo profissional, ou com aprovação pelo detentor de autoridade máxima de gestão na Organização Contábil, abrangendo, também, procedimentos para, quando aplicável: 24
25 I a seleção e o treinamento empregados de em relação à política implantada; 25
26 II a disseminação do seu conteúdo ao quadro de pessoal por processos institucionalizados e de caráter contínuo; e 26
27 III o monitoramento das atividades desenvolvidas pelos empregados. 27
28 Art. 3º Prof. Wilson A. Zappa Hoog Os profissionais e Organizações Contábeis devem avaliar a existência de suspeição nas propostas e/ou operações de seus clientes, dispensando especial atenção àquelas incomuns ou que, por suas características, no que se refere a partes envolvidas, valores, forma de realização, finalidade, complexidade, instrumentos utilizados ou pela falta de fundamento econômico ou legal, possam configurar sérios indícios dos crimes previstos na Lei n.º 9.613/1998 ou com eles relacionar-se. 28
29 Do cadastro de Clientes e Demais Envolvidos Art. 4º Os profissionais e Organizações Contábeis devem manter cadastro de seus clientes e dos demais envolvidos nas operações que realizarem, inclusive representantes e procuradores, em relação aos quais devem constar, no mínimo: 29
30 se pessoa física a) nome completo; b) número de inscrição no cadastro de Pessoa Física (CPF); 30
31 c) número do documento de identificação e nome do órgão expedidor ou, se estrangeiro, dados do passaporte ou carteira civil; 31
32 d) enquadramento em qualquer das condições previstas no Art. 1º da Resolução Coaf n.º 15, de ; e 32
33 e) enquadramento na condição de pessoa politicamente exposta, nos termos da Resolução Coaf n.º 16, de ; 33
34 se pessoa jurídica: a) razão social; b) número de inscrição no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas CNPJ; 34
35 c) nome completo, número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) e número do documento de identificação e nome do órgão expedidor ou, se estrangeiro, dados do passaporte ou carteira civil, dos demais envolvidos; e 35
36 d) identificação dos beneficiários finais ou o registro das medidas adotadas com o objetivo de identificá-los, nos termos do Art. 7º, bem como seu enquadramento na condição de pessoa politicamente exposta, nos termos da Resolução Coaf n.º 16, de
37 III registro do propósito e da natureza da relação de negócio; 37
38 IV data do cadastro e, quando for o caso, de suas atualizações; e 38
39 V as correspondências impressas e eletrônicas que suportem a formalização e a prestação do serviço. 39
40 Art. 5º Para a realização das operações de que trata esta Resolução, as pessoas de que trata o Art. 1º deverão assegurar-se de que as informações cadastrais do cliente estejam atualizadas no momento da contratação do serviço. 40
41 Art. 6º Os profissionais e Organizações Contábeis devem adotar procedimentos adicionais de verificação sempre que houver dúvida quanto à fidedignidade das informações constantes do cadastro, quando houver suspeita da prática dos crimes previstos na Lei n.º 9.613/1998 ou de situações a eles relacionadas. 41
42 Art. 7º Os profissionais e Organizações Contábeis devem adotar medidas adequadas para compreenderem a composição acionária e a estrutura de controle dos clientes pessoas jurídicas, com o objetivo de identificar seu beneficiário final. Parágrafo único. Quando não for possível identificar o beneficiário final, as pessoas de que trata o Art. 1º devem dispensar especial atenção à operação, avaliando a conveniência de realizá-la ou de estabelecer ou manter a relação de negócio. 42
43 Do Registro das Operações Art. 8º Os profissionais e Organizações Contábeis devem manter registro de todos os serviços que prestarem e de todas as operações que realizarem em nome de seus clientes, do qual devem constar, no mínimo: 43
44 I a identificação do cliente; II descrição pormenorizada dos serviços prestados ou das operações realizadas; 44
45 III valor da operação; IV data da operação; 45
46 V forma de pagamento; VI meio de pagamento; e 46
47 VII o registro fundamentado da decisão de proceder, ou não, às comunicações de que trata o Art. 9º, bem como das análises de que trata o Art. 3º. 47
48 Das Comunicações ao COAF Art. 9º As operações e propostas de operações nas situações listadas a seguir podem configurar sérios indícios da ocorrência dos crimes previstos na Lei n.º 9.613/1998 ou com eles relacionar-se, devendo ser analisadas com especial atenção e, se consideradas suspeitas, comunicadas ao Coaf: 48
49 I operação que aparente não ser resultante das atividades usuais do cliente ou do seu ramo de negócio; 49
50 II operação cuja origem ou fundamentação econômica ou legal não sejam claramente aferíveis; 50
51 III operação incompatível com o patrimônio e com a capacidade econômica financeira do cliente; 51
52 IV operação com cliente cujo beneficiário final não é possível identificar; 52
53 V operação ou proposta envolvendo pessoa jurídica domiciliada em jurisdições consideradas pelo Grupo de Ação contra a Lavagem de Dinheiro e o Financiamento do Terrorismo (GAFI) de alto risco ou com deficiências de prevenção e combate à lavagem de dinheiro e ao financiamento do terrorismo ou países ou dependências consideradas pela Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) de tributação favorecida e/ou regime fiscal privilegiado; 53
54 VII resistência, por parte do cliente ou demais envolvidos, ao fornecimento de informações ou prestação de informação falsa ou de difícil ou onerosa verificação, para a formalização do cadastro ou o registro da operação; 54
55 VIII operação injustificadamente complexa ou com custos mais elevados que visem dificultar o rastreamento dos recursos ou a identificação do real objetivo da operação; 55
56 IX operação aparentemente fictícia ou com indícios de superfaturamento ou subfaturamento; X operação com cláusulas que estabeleçam condições incompatíveis com as praticadas no mercado; e 56
57 XI operação envolvendo Declaração de Comprovação de Rendimentos (Decore), incompatível com a capacidade financeira do cliente, conforme disposto em Resolução específica do CFC. 57
58 XII qualquer tentativa de burlar os controles e registros exigidos pela legislação de prevenção à lavagem de dinheiro e ao financiamento do terrorismo; e 58
59 XIII Quaisquer outras operações que, considerando as partes e demais envolvidos, os valores, modo de realização e meio de pagamento, ou a falta de fundamento econômico ou legal, possam configurar sérios indícios da ocorrência dos crimes previstos na Lei n /1998 ou com eles relacionar-se. 59
60 Art.10 As operações e propostas de operações nas situações listadas a seguir devem ser comunicadas ao Coaf, independentemente de análise ou de qualquer outra consideração: 60
61 I prestação de serviço realizada pelo profissional ou Organização Contábil, envolvendo o recebimento, em espécie, de valor igual ou superior a R$30.000,00 (trinta mil reais) ou equivalente em outra moeda; 61
62 II prestação de serviço realizada pelo profissional ou Organização Contábil, envolvendo o recebimento, de valor igual ou superior a R$ ,00 (trinta mil reais), por meio de cheque emitido ao portador, inclusive a compra ou venda de bens móveis ou imóveis que integrem o ativo das pessoas jurídicas de que trata o Art.1 ; 62
63 III constituição de empresa e/ou aumento de capital social com integralização em moeda corrente, em espécie, acima de R$ ,00 (cem mil reais); e 63
64 IV aquisição de ativos e pagamentos a terceiros, em espécie, acima de R$ ,00 (cem mil reais); 64
65 Art.11 Prof. Wilson A. Zappa Hoog No caso dos serviços de auditoria das demonstrações contábeis, as operações e transações passíveis de informação de acordo com os critérios estabelecidos nos Art. 9º e 10º são aquelas detectadas no curso normal de uma auditoria que leva em consideração a utilização de amostragem para seleção de operações ou transações a serem testadas, cuja determinação da extensão dos testes depende da avaliação dos riscos e do controle interno da entidade para responder a esses riscos, assim como do valor da materialidade para execução da auditoria, estabelecido para as demonstrações contábeis que estão sendo auditadas de acordo com as normas técnicas (NBCs TA) aprovadas por este Conselho. 65
66 Art.13 As comunicações de que tratam os arts. 9º e 10, devem ser efetuadas no sítio eletrônico do COAF, de acordo com as instruções ali definidas, no prazo de 24 (vinte e quatro) horas a contar do momento em que o responsável pelas comunicações ao Coaf concluir que a operação ou a proposta de operação deva ser comunicada, abstendo-se de dar ciência aos clientes de tal ato. 66
67 Art. 14 Não havendo a ocorrência, durante o ano civil, de operações ou propostas a que se referem os Arts. 9º e 10, considerando o Art. 11, as pessoas de que trata o Art. 1º devem apresentar declaração nesses termos ao CFC por meio do sítio do Coaf até o dia 31 de janeiro do ano seguinte. 67
68 SUGESTÃO DE LEITURA 68
69 E tem mais Prof. Wilson A. Zappa Hoog Responsabilidade do auditor e contadores em relação à fraude (Resolução CFC 1.207/09) Responsabilidade civil dos auditores Lei 6.385/76 CVM Contadores CC/2002, art , culpa ou dolo. 69
70 Responsabilidade Contadores e auditores SOLUÇÃO MODERNA DE CONFLITOS ARBITRAGEM Lei 9.307/96 70
71 CONTADORES E A ARBITRAGEM Contratos de prestação de serviços; CFC divulgação; Análise de contratos; Orientações ao cliente; Participação como testemunha técnica. 71
72 VANTAGENS DA ARBITRAGEM Celeridade; Sigilo; Especialização (árbitro com conhecimento de contabilidade); Livre escolha do árbitro ou árbitros; Economia (tempo e dinheiro).
73 DEMANDAS TÍPICAS DA ARBITRAGEM Direitos patrimoniais disponíveis, tais como: 1. Ações quotas; 2. Serviços especializados; 3. Contratos; 4. Acordo de acionistas; 5. Questões ligadas a incorporação cisão, fusão. 73
74 74 CAPACIDADE POSTULATÓRIA A LA no art. 21, 3º, confere às partes a capacidade postulatória, ou seja, a possibilidade de atuarem por si, sem a necessidade de procurador. A presença do advogado na arbitragem não é obrigatória, mas admissível.
75 Se o árbitro possuir conhecimento científico de contabilidade, este pode dispensar a perícia contábil. 75
76 Os Meios de Provas que se Admitem na Arbitragem Discovery A Confissão Documentos As Testemunhas dos atos ou fatos Testemunha Técnica ou científica Provas obtidas pela via de um flagrante Perícia Provas gerais do tipo: fotográficas, cinematográficas, ou registros fonográficos A Presunção Constitui um conjunto de procedimentos técnico-científicos destinados a levar ao conhecimento do árbitro, o resultado de um exame, vistoria ou avaliação; Prof. Wilson A. Zappa Hoog Ampla defesa com um meio e recursos a ela inerentes (CF, art. 5º, LV). Caracteriza-se pela possibilidade das partes livremente analisar a documentação da parte contrária e escolher qualquer Documentos Uma documento, confissão públicos; para é se a demonstrar declaração a de verdade real. alguém, que representa o reconhecimento da sua autoria. Não Documentos Pessoas está restrito ao costume particulares; da civil law Depoimento que presenciam técnico o em ato ou audiência, fato. Entende-se Lealdade Deve esclarecer por e ser ética os obtida aspectos flagrante base sempre do princípio técnicos o momento fora ou de da científicos em que coação, solidariedade; alguém art. Exemplos: 3º, é Exceto controvertidos; é livre inc. I e da segredo apanhado retratável. CF livros em na razão contábeis, prática de de cargo, um ato profano fiscais salvo Pode ser e a requerida societários, parte interessada pelas NFs, partes a desobrigar. por recibos, força da Dever Para Lei de de se colaborar Arbitragem, obter uma com art. prova o árbitro 22; do para flagrante o descobrimento do Presunção legal; que decorre de força da ilícito, verdade. Reguladas escrituras Fazer Requer é afirmação Princípio conhecimento necessária pelo Código da falsa, lealdade a científico; Civil, certeza ou e art. negar boa-fé. visual 225 ou de lei; Código Civil. Art Inciso ou calar IV. evidência reguladas Dever a verdade. testemunho do pelo ato Código ético inalienável Crime técnico que Civil, faça art. (CP, de art. não presumir 225 cooperação 342) possui sua valor culpabilidade. determinado de supremacia sobre as com demais a outra parte. É formas o Presunção momento de prova, em comum: que é livre uma é a pessoa, a que se sua valoração; por funda ação na ou experiência A omissão figura da expert-witness, voluntária, de vida: sabedoria, negligência requer notório ou e Preenche imprudência, comprovado indícios. a lacuna viola conhecimento e direito existente e causa nos científico meios dano de a provas, e promovendo outrem, independência. ainda uma que mudança exclusivamente de paradigmas moral. e da cultura aplicada na arbitragem. Requer a adoção de método científico consagrado; A escolha do perito pode ser consensual; O assistente são de confiança das partes e devem estar comprometidos com a verdade real, e jamais militar na defesa, que é atribuição dos advogados, e não opinar nas questões de mérito, por ser isso atribuição do árbitro. 76
77 SENTENÇA ARBITRAL Seis meses Não tem recurso Dizer o direito e a obrigação das partes; Por fim à atividade de disputa; Constituir título executivo, se condenatória for a sentença; Sujeitar o devedor à execução. 77
78 Nova doutrina Prof. Wilson A. Zappa Hoog 78
79 DEMANDAS ENTRE CONTADORES AUDITORES E SEUS CLIENTES Prof. Wilson A. Zappa Hoog 79 A R B I T R A G E M Serviços Responsabilidade Indenizações
80 Lei 6.404/76 Direitos essenciais Prof. Wilson A. Zappa Hoog Art (...) 3 o O estatuto da sociedade pode estabelecer que as divergências entre os acionistas e a companhia, ou entre os acionistas controladores e os acionistas minoritários, poderão ser solucionadas mediante arbitragem, nos termos em que especificar. 80
81 Arbitragem PL /2014 Art. 3º A Lei nº 6.404/76, passa a vigorar acrescida do seguinte art. 136-A na Subseção Direito de Retirada da Seção III de seu Capítulo XI: 81
82 Art. 136-A. A aprovação da inserção de convenção de arbitragem no estatuto social, observado o quorum do art. 136, obriga a todos os acionistas da companhia, assegurado ao acionista dissidente o direito de retirar-se da companhia mediante o reembolso do valor de suas ações (art. 45). 1º A convenção somente terá eficácia após o decurso do prazo de 30 (trinta) dias, contado da publicação da ata da Assembleia Geral que a aprovou. 2º O direito de retirada previsto acima não será aplicável: I caso a inclusão da convenção de arbitragem no estatuto social represente condição para que os valores mobiliários de emissão da companhia sejam admitidos à negociação em segmento de listagem de bolsa de valores ou de mercado de balcão organizado que exija dispersão acionária mínima de 25% das ações de cada espécie ou classe; II caso a inclusão da convenção de arbitragem seja efetuada no estatuto social de companhia aberta cujas ações sejam dotadas de liquidez e 82 dispersão no mercado, nos termos das alíneas a e b do inciso II do art. 137 desta Lei.
83 PRODUÇÃO DE PROVAS NA ARBITRAGEM Cabe às partes o dever de produzirem as provas sobre os atos e fatos alegados, e não, ao árbitro ou à entidade arbitral. Apesar desta regra geral, o árbitro poderá, na ausência de elementos suficientes nos autos à sua convicção, por força do art. 22 da Lei de Arbitragem 9.307/96, determinar a realização de perícias ou solicitar outras provas que julgar necessárias, mediante requerimento das partes ou de ofício. 83
84 Disposição Geral Relativa às Provas A verdade real dos fatos em que se funda a ação ou a defesa, podem ser provados por todos os meios legais e moralmente legítimos. 84
85 A Admissibilidade da Prova Uma prova é a soma dos fatos produtores da convicção. É o ato de demonstrar a verdade, seja formal, ou real. o árbitro, é o destinatário da prova, portanto tem o poder de admitir ou não, as provas requeridas pelas partes. 85
86 Receba Informações e Novidades sobre Contabilidade Prof. Wilson A. Zappa Hoog CADASTRE O SEU EM: 86
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