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2 Conferência de Estocolmo 72; Protocolo de Montreal; Eco -92; Protocolo de Kyoto; Conferência de Copenhague - COP-15; Rio + 10; Rio + 20; Conferência de Paris COP 21;

3 Conferência de Estocolmo - 72 ocorreu entre 5 e 16 de junho de 1972, na cidade Estocolmo, Suécia; foi o primeiro evento organizado pela ONU (Organização das Nações Unidas) para discutir de maneira global o meio ambiente; contou com representantes de 113 países e 400 organizações governamentais e não-governamentais; o Brasil passava pelo chamado milagre econômico, com intenso desenvolvimento industrial e estava sob uma ditadura militar que condenava os movimentos de esquerda, principais articuladores da defesa do meio ambiente, o que paralisava o alinhamento com as diretrizes discutidas na ONU; o Brasil coordenou 77 países nas discussões preparatórias à conferência. Houve defesa da continuidade do crescimento econômico para as nações do chamado terceiro mundo (em desenvolvimento), a despeito do esgotamento das reservas ambientais; na avaliação do governo brasileiro, as nações desenvolvidas deveriam arcar com o ônus do crescimento econômico daquelas que ainda estavam em processo de industrialização; após a sua realização, a ONU criou o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente.

4 Objetivos Estocolmo 72 Do evento era esperada a resposta para os limites da degradação ambiental, acentuada após a Revolução Industrial. Até então, os maiores questionadores do limite de crescimento eram os países desenvolvidos, justamente os que mais se utilizaram dos recursos naturais para o desenvolvimento. discutir as mudanças climáticas; discutir a qualidade da água; debater soluções para o aumento de desastres naturais como as chuvas ácidas, a poluição em mares e oceanos e a redução e desaparecimento de territórios selvagens; dar suporte para o crescimento econômico sem que este represente maior pressão sobre o meio ambiente; limitar a utilização de pesticidas na agricultura; reduzir a quantidade de metais pesados lançados na natureza.

5 Após os debates, foi elaborada a Declaração sobre o Meio Ambiente Humano. Nela há princípios que objetivam garantir o sustento humano dessa e das gerações futuras. Princípios descarte correto de substâncias tóxicas; prevenção à poluição em mares, utilização legítima do mar; garantia de ambiente seguro para assegurar a melhoria da qualidade de vida; assistência financeira e transferência de tecnologia para os países em desenvolvimento; melhoria das políticas adequadas dos estados-membros da ONU; gestão racional dos recursos naturais em benefício de toda a população; investimento em educação e pesquisa; eliminação completa das armas de destruição em massa, como bombas nucleares.

6 Protocolo de Montreal acordo internacional assinado em 1987, com objetivo de reduzir a emissão de produtos que causam danos à camada de ozônio; o compromisso coletivo ocorreu após pesquisas realizadas nos anos 1970 comprovarem que a emissão de gases denominados CFCs (clorofluorcarbonos) reduziam a atividade das moléculas de ozônio da atmosfera; os componentes eram usados como base em aerossóis e etc.; o acordo entrou em vigor em 1.º de janeiro de 1989 com várias modificações; a fabricação dos produtos foi encerrada nos países desenvolvidos em 1994; os países em desenvolvimento tiveram um prazo maior, sendo que os CFCs, tetracloretos de carbono e metil clorofórmio pararam de ser fabricados em 1996.

7 Objetivos do P. de Montreal reduzir a emissão de CFCs em 80% entre 1996 e 1994; reduzir os níveis em 50% entre 1986 e 1999; eliminar a fabricação e o uso dos CFCs; plena recuperação da camada de ozônio até 2065; eliminar a fabricação e o uso dos tetracloreto de carbono, tricloroetano, hidrofluorocarbonetos, hidroclorofluocarbonetos, hidrobromoflurocarbonetos e o brometo de metila.

8 Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento. ECO-92 em 1992, vinte anos após a Estocolomo-72, representantes de cento e setenta e oito países do mundo reuniram-se para decidir que medidas tomar para conseguir diminuir a degradação ambiental e garantir a existência de outras gerações. Foi realizada no Riocentro; o objetivo era introduzir a ideia do desenvolvimento sustentável; a diferença entre as conferência de 1972 e 1992 pode ser traduzida pela presença maciça de Chefes de Estado na segunda; o principal documento produzido na RIO-92, foi o Agenda 21; as organizações não governamentais fizeram um encontro paralelo no Aterro do Flamengo, chamado o Fórum Global; esse evento paralelo teve como resultado a aprovação da Declaração do Rio, também chamada de Carta da Terra.

9 Agenda 21 plano de ação formulado internacionalmente para ser adotado em escala global, nacional e local por organizações do sistema das Nações Unidas, pelos governos e pela sociedade civil, em todas as áreas em que a ação humana impacta o meio ambiente; reflete um consenso mundial e compromisso político, que estabelece um diálogo permanente inspirado na necessidade de atingir uma economia em nível mundial mais eficiente e equitativa; constitui a mais abrangente tentativa já realizada de orientação para um novo padrão de desenvolvimento no século 21; segue o princípio de Pensar globalmente, agir localmente ; cada país deve desenvolver a sua Agenda 21; seja como processo participativo ou produto deste, ela é um instrumento complementar e fundamental a outros instrumentos de planejamento e gestão do desenvolvimento.

10 Agenda 21 Brasileira foi construída a partir das diretrizes da Agenda 21 Global, entre 1996 e 2002, fruto de uma vasta consulta à população brasileira; em 2003, entrou na fase de implementação, sendo elevada à condição de Programa do Plano Plurianual, PPA , pelo governo, o que lhe confere maior alcance como política pública; os princípios e estratégias desta agenda serviram de subsídios para a Conferência Nacional de Meio Ambiente, Conferência das Cidades e Conferência da Saúde; as ações prioritárias são os programas de inclusão social (com o acesso de toda a população à educação, saúde e distribuição de renda), a sustentabilidade urbana e rural, a preservação dos recursos naturais e minerais, a ética política para o planejamento rumo ao desenvolvimento sustentável e o planejamento de sistema de produção e consumo sustentáveis contra a cultura do desperdício;

11 Carta da Terra a missão é promover a transição para formas sustentáveis de vida e de uma sociedade global fundamentada em um modelo de ética compartilhada, que inclui o respeito e o cuidado pela comunidade da vida, a integridade ecológica, a democracia e uma cultura de paz. Terra, nosso lar: A humanidade é parte de um vasto universo em evolução. A Terra, nosso lar, é viva como uma comunidade de vida incomparável. As forças da natureza fazem da existência uma aventura exigente e incerta, mas a Terra providenciou as condições essenciais para a evolução da vida. A capacidade de recuperação da comunidade de vida e o bem-estar da humanidade dependem da preservação de uma biosfera saudável com todos seus sistemas ecológicos, uma rica variedade de plantas e animais, solos férteis, águas puras e ar limpo. O meio ambiente global com seus recursos finitos é uma preocupação comum de todos os povos. A proteção da vitalidade, diversidade e beleza da Terra é um dever sagrado.

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13 Princípios da Carta da Terra 1. respeitar a Terra e a vida em toda sua diversidade. 2. cuidar da comunidade da vida com compreensão, compaixão e amor. 3. construir sociedades democráticas que sejam justas, participativas, sustentáveis e pacíficas. 4. assegurar a generosidade e a beleza da Terra para as atuais e às futuras gerações. 5. proteger e restaurar a integridade dos sistemas ecológicos da Terra, com especial atenção à diversidade biológica e aos processos naturais que sustentam a vida. 6.prevenir o dano ao ambiente como o melhor método de proteção ambiental e, quando o conhecimento for limitado, assumir uma postura de precaução. 7.adotar padrões de produção, consumo e reprodução que protejam as capacidades regenerativas da Terra, os direitos humanos e o bem-estar comunitário. 8. avançar o estudo da sustentabilidade ecológica e promover o intercâmbio aberto e aplicação ampla do conhecimento adquirido.

14 9. erradicar a pobreza como um imperativo ético, social e ambiental. 10. garantir que as atividades e instituições econômicas em todos os níveis promovam o desenvolvimento humano de forma equitativa e sustentável. 11. afirmar a igualdade e a equidade dos gêneros como pré-requisitos para o desenvolvimento sustentável e assegurar o acesso universal à educação, assistência de saúde e às oportunidades econômicas. 12. defender, sem discriminação, os direitos de todas as pessoas a um ambiente natural e social capaz de assegurar a dignidade humana, a saúde corporal e o bem-estar espiritual, com especial atenção aos direitos dos povos indígenas e minorias. 13. fortalecer as instituições democráticas em todos os níveis e prover transparência e responsabilização no exercício do governo, participação inclusiva na tomada de decisões e acesso à justiça. 14. integrar, na educação formal e na aprendizagem ao longo da vida, os conhecimentos, valores e habilidades necessárias para um modo de vida sustentável. 15. tratar todos os seres vivos com respeito e consideração. 16. promover uma cultura de tolerância, não-violência e paz.

15 Protocolo de Kyoto acordo internacional entre os países integrantes ONU, firmado com o objetivo de se reduzir a emissão de gases causadores do efeito estufa e o consequente aquecimento global; redigido e assinado em Kyoto (Japão), em 1997; criou diretrizes para amenizar o impacto dos problemas ambientais causados pelos modelos de desenvolvimento industrial e de consumo vigentes no planeta; as nações se comprometem a reduzir a emissão de gases causadores do efeito estufa em 5,2%, comparando-se com os níveis de 1990, sendo o principal alvo é o dióxido de carbono (CO2); a intensidade do corte nas emissões de gases poluentes varia de país para país, e só foram obrigadas a seguir o compromisso as nações desenvolvidas; entrou em vigor em 2004 e prevê que suas metas sejam atingidas entre 2008 e 2012, quando ele expirará, dando lugar a outro acordo; esse novo protocolo deve ser negociado, redigido e aprovado até a realização da conferência da ONU prevista para ocorrer no final de 2009, em Copenhague, na Dinamarca.

16 para atingir as metas, várias atividades econômicas teriam (e ainda tem) que ser modificadas através de algumas ações: Reformar os setores de energia e transportes; Promover o uso de fontes energéticas renováveis; Eliminar mecanismos financeiros e de mercados que sejam inapropriados; Limitar as emissões de metano no gerenciamento de resíduos e dos sistemas energéticos; Proteger florestas e outros sumidouros de carbono. para ser aceito, o documento deveria ser ratificado por 55 países, que juntos produziam 55% dos gases prejudiciais ao Planeta Terra; o Protocolo de Kyoto entrou em vigor em 2005, no dia 16 de fevereiro; para que os países desenvolvidos cumprissem as metas, eles teriam que diminuir de forma drástica as emissões, o que prejudicaria o crescimento econômico continuado, considerado a única forma de atingir a abundância de bens e serviços; os EUA, assinaram o acordo, mas não o ratificaram em 2001, pois de acordo com George W. Bush, presidente na época, esse compromisso iria interferir na economia norte-americana, além de acharem injusto, devido os países em desenvolvimento não serem obrigados a cumprir as metas; os países em desenvolvimento não receberam metas obrigatórias, mesmo assim deveriam realizar ações sustentáveis por meio de projetos destacados pelo Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL).

17 Mecanismos de Flexibilização do Protocolo de Kyoto Das ações apresentadas para o cumprimento do tratado há três Mecanismos de Flexibilização Implementação Conjunta (CI) - mecanismo que incentiva a criação de projetos que reduzam a emissão dos gases estufa. Quando dois ou mais países desenvolvidos criam projetos para redução de gases podem fazer uma posterior comercialização; Comércio de Emissões ou Comércio Internacional de Emissões (CIE) - é um mecanismo em que os países desenvolvidos que já reduziram a emissão de gases além de sua meta, podem comercializar o excedente de suas emissões para países que não atingiram a meta; Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) - mecanismo que auxilia na redução dos gases estufa, com isso, os países recebem um certificado chamado 'Reduções Certificadas de Emissões', emitidos pelo Conselho Executivo do MDL e podendo ser comercializados no mercado internacional.

18 MDL- Mecanismo de Desenvolvimento Limpo os países que tem metas em relação ao Protocolo de Kyoto são divididos em dois subgrupos: países que necessitam diminuir suas emissões e portanto podem tornar-se compradores de créditos provenientes do MDL, como a Alemanha, Japão, Países Baixos; e os países que estão em transição econômica e por isso podem ser anfitriões de projetos do tipo Implementação conjunta como a Ucrânia, Rússia, Romênia e o Brasil; o MDL visa o alcance do desenvolvimento sustentável em países em desenvolvimento (país anfitrião); os projetos podem ser baseados em fontes renováveis e alternativas de energia, eficiência e conservação de energia ou reflorestamento; estes projetos devem utilizar metodologias aprovadas pelas entidades e governos parceiros, tanto do país anfitrião quando do país que comprará os créditos de carbono; o primeiro projeto de MDL, aprovado pela ONU, no mundo, foi o do aterro sanitário de Nova Iguaçu, no Estado do Rio de Janeiro, que utiliza tecnologias bem precisas de engenharia sanitária, tendo os créditos de carbono sido negociados diretamente com os Países Baixos.

19 O Conselho Executivo (CE) do MDL numerou setores onde projetos MDL podem ser desenvolvidos. Uma atividade de projeto MDL pode estar relacionada a mais de um setor. Setor 1. Geração de energia (renovável e não-renovável); Setor 2. Distribuição de energia; Setor 3. Demanda de energia (projetos de eficiência e conservação de energia); Setor 4. Indústrias de produção; Setor 5. Indústrias químicas; Setor 6. Construção; Setor 7. Transporte; Setor 8. Mineração e produção de minerais; Setor 9. Produção de metais; Setor 10. Emissões de gases fugitivos de combustíveis; Setor 11. Emissões de gases fugitivos na produção e consumo de halocarbonos e hexafluorido de enxofre; Setor 12. Uso de solventes; Setor 13. Gestão e tratamento de resíduos; Setor 14. Reflorestamento e florestamento; Setor 15. Agricultura.

20 Etapas para implementação Concepção do projeto (preparo da Nota de Ideia do Projeto); Preparo do documento de concepção do projeto (DCP); Validação; Obtenção da aprovação do país anfitrião Registro; Implementação do projeto; Monitoramento; Verificação e certificação; Emissão dos RCEs (créditos de carbono);

21 Créditos de carbono ou Redução Certificada de Emissões (RCE) são certificados emitidos quando ocorre a redução de emissão de gases do efeito estufa (GEE); por convenção, uma tonelada de dióxido de carbono (CO2) equivalente corresponde a um crédito de carbono; este crédito pode ser negociado no mercado internacional. Créditos de carbono criam um mercado para a redução de GEE dando um valor monetário à poluição; os países criam leis que restringem as emissões de GEE. Assim, aqueles países ou indústrias que não conseguem atingir as metas de reduções de emissões, tornam-se compradores de créditos de carbono; aquelas indústrias que conseguiram diminuir suas emissões abaixo das cotas determinadas, podem vender o excedente de "redução de emissão" ou "permissão de emissão" no mercado nacional ou internacional; as nações desenvolvidas podem promover a redução da emissão de gases causadores do efeito estufa (GEE) em países em desenvolvimento através do mercado de carbono quando adquirem créditos de carbono provenientes destes países.

22 Conferência de Copenhague - COP-15 a 15ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima foi realizada entre os dias 7 e 18 de dezembro de 2009, na cidade de Copenhague (Dinamarca); reuniu os líderes de centenas de países, com o objetivo de tomarem medidas para evitar as mudanças climáticas e o aquecimento global; a conferência terminou com um sentimento geral de fracasso, pois poucas medidas práticas foram tomadas. Isto ocorreu, pois houve conflitos de interesses entre os países ricos, principalmente Estados Unidos e União Europeia, e os que estão em processo de desenvolvimento (principalmente Brasil, Índia, China e África do Sul); de última hora, um documento, sem valor jurídico, foi elaborado visando à redução de gases do efeito estufa em até 80% até o ano de 2050; houve também a intenção de liberação de até 100 bilhões de dólares para serem investidos em meio ambiente, até o ano de 2020; os países também deverão fazer medições de gases do efeito estufa a cada dois anos, emitindo relatórios para a comunidade internacional. ttp://

23 RIO + 10 entre os dias 26 de agosto a 4 de setembro de 2002, a ONU promoveu em Johanesburgo, a Cúpula Mundial sobre o Desenvolvimento Sustentável, também conhecida como Rio+10; esse evento reuniu representantes de 189 países, além da participação de centenas de Organizações Não Governamentais (ONGs); um dos pontos mais importantes da conferência foi a busca por medidas para reduzir em 50%, o número de pessoas que vivem abaixo da linha de pobreza (com menos de 1 dólar por dia) até 2015; foram debatidas questões sobre saneamento básico, energia, saúde, agricultura e biodiversidade, além de cobrar atitudes com relação aos compromissos firmados durante a Eco-92, principalmente colocar em prática a Agenda 21; os resultados da Rio+10 não foram muito significativos. Os países desenvolvidos não cancelaram as dívidas das nações mais pobres, bem como os países integrantes da OPEP (Organização dos Países Exportadores de Petróleo), juntamente com os Estados Unidos não assinaram o acordo que previa o uso de 10% de fontes energéticas renováveis (eólica, solar, etc.). um dos poucos resultados positivos foi referente ao abastecimento de água. Os países concordaram com a meta de reduzir pela metade, o número de pessoas que não têm acesso a água potável nem a saneamento básico até FRANCISCO, Wagner de Cerqueira e. "Rio+10"; Brasil Escola. Disponível em >. <

24 RIO + 20 Rio+20 é o nome da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, que ocorreu na cidade do Rio de Janeiro de 13 a 22 de junho de Participaram líderes dos 193 países que fazem parte da ONU; o objetivo foi renovar e reafirmar a participação dos líderes dos países com relação ao desenvolvimento sustentável no planeta Terra; assuntos discutidos: balanço do que foi feito nos últimos 20 anos em relação ao meio ambiente; importância e os processos da Economia Verde; ações para garantir o desenvolvimento sustentável do planeta; maneiras de eliminar a pobreza; a governança internacional no campo do desenvolvimento sustentável. infelizmente os impasses, principalmente entre os interesses dos países desenvolvidos e em desenvolvimento, acabaram por frustrar as expectativas para o desenvolvimento sustentável do planeta; o documento final apresenta várias intensões e joga para os próximos anos a definição de medidas práticas para garantir a proteção do meio ambiente; analistas disseram que a crise econômica mundial, principalmente nos Estados Unidos e na Europa, prejudicou as negociações e tomadas de decisões práticas.

25 COP- 21 a conferência ocorreu em Le Bourget de 30 de novembro a 11 de dezembro de 2015; a COP-21 terminou com um acordo histórico que, pela primeira vez, envolveu quase todos os países do mundo em um esforço para reduzir as emissões de carbono e conter os efeitos do aquecimento global; o ponto central do chamado Acordo de Paris, que valerá a partir de 2020, é a obrigação de participação de todas as nações no combate às mudanças climáticas; ao todo, 195 países membros da Convenção do Clima da ONU e a União Europeia ratificaram o documento; o objetivo de longo prazo do acordo é manter o aquecimento global "muito abaixo de 2ºC ; foi definido que os pontos do acordo serão revisados a cada cinco anos; acertou-se que países desenvolvidos irão bancar US$ 100 bilhões por ano em medidas de combate à mudança do clima e adaptação em países em desenvolvimento. Eventuais injeções adicionais de recursos ficaram para 2025; para obter apoio dos EUA o documento não traz menções concretas a metas de redução de emissões por país - praticamente toda essa parte do acordo será voluntária. Cada nação deverá cumprir suas metas nacionais, as chamadas INDCs, dependendo do cenário social e econômico local;

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