Deficiência Mental. Na base da definição de Deficiência Mental estão três correntes fundamentais:

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1 Deficiência Mental Formadora: Elisa de Castro Carvalho 1 Deficiência Mental - definição Na base da definição de Deficiência Mental estão três correntes fundamentais: - A corrente psicológica ou psicométrica: é Deficiente Mental todo o indivíduo que apresenta um défice ou diminuição das suas capacidades intelectuais (medida através de testes e expressa em termos de Q.I.); - A sociológica ou social: o Deficiente Mental é aquele que apresenta dificuldade de adaptação ao meio onde está inserido e por outro lado, porque sente muita dificuldade em ter autonomia no seu dia-a-dia; -A médica e biológica: a deficiência mental teria uma base biológica, anatómica ou fisiológica. - A corrente comportamentalista: influência do ambiente no indivíduo; - A corrente pedagógica: o Deficiente Mental é aquele que tem uma maior ou menor dificuldade em acompanhar o processo regular de aprendizagem, e precisa por isso de ter necessidades educativas especiais, ou seja, apoios e adaptações curriculares que lhe permitam permanecer integrado no mesmo. 2

2 Deficiência Mental - definição A Deficiência Mental refere-se a um funcionamento intelectual geral significativamente inferior à média, surgido durante o período de desenvolvimento e associado a um défice no comportamento adaptativo. Um funcionamento intelectual significativamente abaixo da média, coexistindo com limitações relativas a duas ou mais das seguintes áreas de comportamento adaptativo: comunicação, auto-cuidado, habilidades sociais, participação familiar e comunitária, autonomia, saúde e segurança, funcionalidade académica, de lazer e trabalho. Manifesta-se antes dos dezoito anos de idade. (Associação Americana para a Deficiência Mental ) Os Deficientes Mentais são indivíduos com uma capacidade intelectual sensivelmente inferior à média, que se manifesta ao longo do desenvolvimento e está associada a uma clara alteração dos comportamentos adaptativos. (Organização Mundial de Saúde, 1968) Deficiência Mental classificação da OMS Segundo esta instituição, a deficiência classifica-se do seguinte modo: - Atraso mental profundo (QI abaixo de 20; - Atraso mental grave (QI entre 20 e 40); - Atraso mental moderado (QI entre 35 e 49); - Atraso mental ligeiro (QI entre 50 e 70).

3 Deficiência Mental causas As causas da deficiência mental são múltiplas e em grande parte ainda desconhecidas. Basicamente, é preciso distinguir entre: -Causas genéticas: alterações cromossómicas (T21); -Causas gametopáticas: alterações nos gâmetas (espermatozóides e óvulos); -Causas cerebropáticas: pré-natais (intoxicações durante o desenvolvimento do feto), peri-natais (traumatismos obstétricos e anoxias) ou pós-natais (traumatismos nos primeiros meses de desenvolvimento infantil, infecções, intoxicações, etc.); -Causas ambientais: ambientes onde não existe contacto social (orfanatos, reclusão, isolamento ou o caso das crianças selvagens) e as deficiências nutricionais prolongadas. Deficiência Mental diagnóstico e prognóstico Crianças com atraso mental ligeiro (um coeficiente intelectual de 52 a 68): -Necessitam uma certa supervisão e apoio, além de meios educativos e de preparação especiais. -Costumam ser imaturas e com uma capacidade pouco desenvolvida para o relacionamento social. Crianças com atraso moderado (coeficiente mental entre 36 e 51): -São muito lentas na aprendizagem da fala e na aquisição de outras etapas do desenvolvimento, como, por exemplo, sentar-se. Algumas só requerem um pouco de ajuda, enquanto outras necessitam de uma supervisão muito mais atenta. Crianças com atraso mental grave (coeficiente intelectual entre 20 e 35): -Não pode receber o mesmo tipo de aprendizagem que uma criança com atraso moderado. Crianças com um atraso profundo (coeficiente intelectual 19 ou inferior): - Geralmente não consegue aprender a andar, nem a falar, nem sequer chega a compreender muito o que a rodeia.

4 Deficiência Mental a criança em contexto escolar Apresenta défices e atrasos em todas as áreas académicas com realizações claramente discrepantes do que seria esperado para um aluno com a mesma idade cronológica. - Exibem um nível de leitura inferior ao esperado para a sua idade; - Apresentam dificuldades específicas ao nível da compreensão; - Manifestam dificuldades de memorização e de processamento de informação; - Experimentam dificuldades significativas quanto ao raciocínio matemático e aos problemas enunciados verbalmente embora sejam capazes de adquirir as competências básicas do cálculo; - Revelam dificuldades ao nível da escrita criativa inerentes ao processamento de linguagem, ao pensamento criativo, à gramática, à pontuação, à organização em parágrafos, etc. Deficiência Mental a criança em contexto escolar O professor e os intervenientes no processo de ensino-aprendizagem deverão: - Conceder à criança com deficiência mental mais tempo para desenvolverem métodos sistemáticos de resolução de problemas; - Propor a realização de tarefas semelhantes em diferentes contextos; - Seleccionar tarefas subjectivamente significativas; - Apresentar material de ensino gradualmente mais difícil; - Explicar as características comuns a diferentes situações (tendo em vista a transferência de informação); - Proporcionar reforço das respostas correctas.

5 Trissomia 21 O que é a T21? É o resultado de uma alteração cromossómica e é uma doença não progressiva, ou seja, não há um agravamento da perturbação do desenvolvimento. Encontra-se presente no bebé desde o momento da concepção. Trissomia 21 O que é a T21? As células das pessoas que têm T21 não albergam 46 cromossomas (23 pares) como as pessoas saudáveis, mas têm um a mais que se localiza no par 21. Tipos de Trissomia 21 Livre Translocação Mosaicismo

6 Outras anomalias cromossómicas Nome da anomalia Tipo de anomalia Síndroma de Patau Trissomia do par 13 Síndroma de Edwards Trissomia do par 18 Síndroma de Klinefelter Síndroma de Turner Cromossoma X extra em elementos do sexo masculino Mulheres com apenas um cromossoma X Síndroma de Wolf Falta de uma parte do cromossoma 4 Síndroma de grito do gato Falta de uma parte do cromossoma 5 Trissomia 21 Características físicas Face: poderá ser bastante arredondada Pescoço: o recém-nascido pode apresentar excesso de pele na parte posterior do pescoço; as crianças mais velhas tendem a ter um pescoço curto e largo Cabeça: é menor do que a média e a parte posterior mais plana (braquicefalia) Boca: a cavidade bucal é mais pequena o que pode fazer com que a língua do bebé pareça maior Olhos: podem apresentar uma prega de pele junto ao canto interior dos olhos (epicanto) e podem aparecer alguns pontos brancos na íris ( manchas de Brushfield ) Orelhas: habitualmente pequenas e implantadas mais abaixo do que na maioria das crianças Cabelo: normalmente fino e macio Mãos: tendem a ser quadradas com dedos curtos Braços e pernas: podem ser curtos em relação ao comprimento do tronco Pés: tendem a ser largos e com um espaço alargado entre o dedo grande e os restantes Tónus: hipotonia generalizada (tónus muscular baixo)

7 Trissomia 21 Distúrbios mais comuns -Doença cardíaca estrutural; -Infecções; -Distúrbios visuais; -Distúrbios auditivos; -Disfunção da glândula tiróide ; -Instabilidade atlanto-axial; -Pele seca. Trissomia 21 Tratamento O nascimento de uma criança com T21 costuma afectar profundamente os pais e familiares, sobretudo pelo medo de que a criança não possa levar uma vida normal e pela incerteza sobre o que lhe acontecerá quando for adulto.

8 Trissomia 21 Tratamento Associações: existem associações que reúnem não só os pais, os familiares e as próprias crianças como contam com a participação e o apoio de profissionais especializados como médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, psicólogos, educadores. Intervenção Precoce: durante os primeiros anos de vida, a criança com T21 deverá ser alvo de uma estimulação precoce que potencie o desenvolvimento psicomotor, as capacidades de linguagem, a socialização Os estímulos visuais, auditivos, tácteis e motores são fundamentais. Medidas terapêuticas: actualmente não existe um tratamento que permita curar este distúrbio, por isso, as medidas terapêuticas incidem sobre potenciar o desenvolvimento físico e mental da criança, assim como prevenir e tratar os sintomas e as suas complicações. Tal vai exigir a realização de exames médicos com mais frequência e em alguns casos é necessária a intervenção cirúrgica para a correcção de uma malformação cardíaca. Perturbações do espectro do Autismo O autismo é uma perturbação devido à qual as crianças pequenas são incapazes de estabelecer relações sociais normais, comportam-se de maneira compulsiva e ritual e, em geral, não desenvolvem uma inteligência normal. Os indícios do autismo habitualmente aparecem no primeiro ano de vida, mas sempre antes dos 3 anos. A perturbação é de duas a quatro vezes mais frequente no sexo masculino do que no feminino. O autismo é uma entidade diferente do atraso mental normal ou da lesão cerebral, embora algumas crianças autistas também sofram destas perturbações.

9 Perturbações do espectro do Autismo As perturbações do espectro do autismo são consideradas como uma constelação de anomalias do desenvolvimento, que apresentam um conjunto de características comuns: -reduzida interacção social; -problemas de comunicação verbal e não verbal; - actividades e interesses limitados ou pouco usuais. -frequentemente tratam as outras pessoas como se fossem objectos inanimados; - apresentam comportamentos repetitivos; -não olham nos olhos nem interagem com outras crianças; -repetem literalmente o que ouvem; -manifestam grande confusão entre os pronomes "Tu" e "Eu". Perturbações do espectro do Autismo As perturbações do espectro do autismo frequentemente surgem associadas a outro tipo de distúrbios: -deficiência mental; -alterações cromossomáticas; -Epilepsia; -etc. A taxa de prevalência desta perturbação é de 1:1000 indivíduos, sendo os rapazes quatro vezes mais atingidos que as raparigas. As perturbações do espectro do autismo não são o resultado de uma causa única, existindo provas crescentes de que estas podem ser causadas por uma variedade de factores: -factores genéticos; -Factores ambientais (químicos e vírus). A crença de que os hábitos dos pais eram os responsáveis por esta perturbação foi refutada.

10 Perturbações do espectro do Autismo Tratamento: Não existe cura para esta perturbação. As terapias ou intervenções devem ser planeadas de acordo com os sintomas específicos de cada indivíduo: -Intervenções médicas (uso de medicamentos, a maioria dos quais afectam os níveis de serotonina); -Intervenções comportamentalistas (trabalho intensivo por parte de terapeutas, que procuram, sobretudo, ajudar estas crianças a desenvolverem destrezas sociais e de linguagem). Perturbações do espectro do Autismo Modelo TEACCH (Treatment and Education of Autistic and related Communication-handicapped CHildren) O modelo TEACCH aposta na estruturação e adequação do ambiente, de modo a diminuir os comportamentos disruptivos, promovendo a actividade e a ocupação do tempo através do envolvimento individual da criança nas aquisições, de acordo com as especificidades do seu desenvolvimento. A sala de apoio apresenta-se com uma organização espacial específica, facilitadora da consolidação de rotinas, na qual as actividades e os materiais são adaptados, com o objectivo de aumentar e consolidar a capacidade de trabalho independente da criança.

11 Síndrome de Asperger - O que é? Esta síndrome é geralmente considerada como uma forma de autismo, tendo sido descrita pela primeira vez pelo psiquiatra alemão Asperger, em Traduz-se por alterações concomitantes em três áreas: Relacionamento social; Comunicação; Flexibilidade mental. Síndrome de Asperger - O que é? RELACIONAMENTO SOCIAL: As dificuldades de relacionamento social, contrariamente ao que acontece no autismo, não resultam do facto de a criança viver "no seu próprio mundo" e não interagir, mas sim da falta de efectividade das interacções (dificuldade em estabelecer relações sociais) Gillberg, médico sueco, descreveu isto como uma "desordem de empatia", ou seja, como uma incapacidade de "ler" as necessidades e perspectivas dos outros e de lhes responder apropriadamente.

12 Síndrome de Asperger - O que é? COMUNICAÇÃO: Apesar de apresentarem um bom desenvolvimento da linguagem, têm uma compreensão alterada de tudo o que gira à volta da comunicação. -Frequentemente falam num tom de voz monótono e com um controlo pobre de volume e entoação; -Centram as conversas nos seus temas preferidos repetindo-os com uma monotonia excessiva; -Têm dificuldade em compreender brincadeiras, duplos sentidos e metáforas; -Têm défices ao nível da expressão facial e no uso de gestos e dificuldade de compreender a linguagem corporal das outras pessoas. Síndrome de Asperger - O que é? FLEXIBILIDADE MENTAL: Caracterizam-se pela sua resistência à mudança, na insistência pela manutenção do mesmo ambiente e pelo desenvolvimento de rotinas e rituais. As pessoas com esta síndrome desenvolvem de uma forma muito intensa interesses limitados e pouco usuais demonstrando, por vezes, uma certa obsessão por áreas intelectuais específicas. A descoordenação motora parece ser outra particularidade de grande parte dos portadores desta síndrome, que apresentam dificuldades específicas em actividades que requerem coordenação, como, por exemplo, andar de bicicleta. Tal como os autistas, muitos deles apresentam movimentos repetitivos e estereotipados, como balançar e executar movimentos oscilatórios.

13 Síndrome de Asperger na escola As mudanças, ainda que mínimas, e a incerteza são fontes de grande ansiedade para estas crianças, sendo por isso fundamental criar-lhes um ambiente marcado pela previsibilidade e segurança, onde as transições sejam minimizadas. A existência de rotinas consistentes e a preparação prévia para qualquer eventual surpresa é fundamental para o seu bem-estar. Pelo facto de apresentarem grandes dificuldades em compreender as complexas regras de interacção social e consequentemente não saberem interagir têm muita dificuldade em estabelecer laços de amizade, acabando frequentemente por funcionar como bodes expiatórios. Devem ser, por isso, alvo de maior protecção e devem ser mais incentivadas a envolverem-se com os pares. Síndrome de Asperger na escola Estas crianças têm um limitado campo de interesses. Frequentemente, apresentam uma fixação numa determinada área e recusam aprender tudo o que não se enquadra nessa área específica. Se a criança só se interessa por estudar os animais, pode, por exemplo, ser levada a interessar-se pela floresta (casa dos animais) e por tudo aquilo que lhe está associado. Limitar o tempo em que é permitido à criança falar sobre os seus interesses específicos e usar o reforço positivo para aumentar a frequência do comportamento desejado são também estratégias geralmente eficazes.

14 Síndrome de Asperger na escola Uma outra área fraca destas crianças é a concentração, uma vez que estas estão frequentemente mergulhadas no seu complexo mundo interior. Para fazer face a esta situação, é fundamental o professor estruturar muito bem as actividades e colocar estas crianças nas carteiras da frente. Além disto, poderá também ser vantajoso o uso de sinais não verbais, por exemplo, um toque no braço, sempre que a criança não estiver atenta. Embora, na maioria dos casos, as crianças com síndrome de Asperger tenham uma inteligência média ou acima da média (especialmente na esfera verbal) e uma excelente memória, elas apresentam: -dificuldades de compreensão; -um baixo nível de abstracção; -défices na resolução de problemas. Proposta de actividade Estudo de caso de um aluno com Trissomia 21 Levantamento das Potencialidades/Dificuldades do Aluno

15 Estudo de caso de um aluno com Trissomia 21 Estratégias / Actividades Proposta de actividade

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