Gestão e produção do cuidado

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1 Ubatuba, abril de 2014 Gestão e produção do cuidado Laura Camargo Macruz Feuerwerker Profa. Associada Faculdade de Saúde Pública da USP

2 Saúde, ciência e cuidado Ao longo do tempo, em diferentes sociedades e culturas: diferentes conceitos sobre saúde, doença e os modos de manejar os sofrimentos. A partir da construção da ciência moderna esse passou a ser o caminho hegemônico para enunciar verdades sobre saúde e doença (embora outros conceitos ainda existam) Um dos elementos constitutivos das sociedades modernas foi a construção da saúde como um problema social. Fazer viver e deixar morrer. Estado atua sobre os corpos individuais. É construída a ideia de população e sobre ela também são construídas intervenções. Novas ciências e novos dispositivos. Oferta de cuidado baseada na subordinação dos corpos. (Foucault)

3 O manejo da vida e os saberes Os modos como as pessoas enfrentam sofrimentos e adoecimentos variam com as condições materiais, com sua história de vida, cultura, religião, saberes etc; Essa vivência, portanto, é um processo complexo, social e afetivocultural. O manejo da situação não é simplesmente racional, dependente exclusivamente dos saberes e das informações de que dispõem.

4 Quem é, então, o usuário? Um sujeito que vem procurando ajuda e que é portador de necessidades de diferentes tipos. Um sujeito que precisa ser escutado, precisa entender o que está acontecendo consigo, que, geralmente, precisa de alívio para seu sofrimento. E para isso precisa aceder a diferentes tipos de tecnologias em saúde. Mas também é um sujeito portador de história, desejos, recursos, opiniões, saberes e sentimentos. E cujo sofrimento é produzido e manejado a partir de diferentes planos. Acima de tudo, um sujeito à procura de um bom encontro com as equipes/trabalhadores de saúde.

5 Processo de Trabalho em Saúde Sempre envolve encontros e a produção de relações Tecnologias envolvidas no fazer Leves Relacionais (encontro entre perspectivas, entre mundos) Leveduras Trabalho Vivo Clínica, Epidemiologia Duras Equipamentos Medicamentos Trabalho Morto O outro sujeito singularidade, subjetividade afecção, incerteza, imprevisibilidade O outro objeto fragmentação, padronização, procedimentos

6 Produção do cuidado em diferentes cenários Diferentes arranjos institucionais; Diferentes necessidades e intensividades do cuidado; Diferentes arranjos tecnológicos; Diferentes relações de poder e diferentes disputas.

7 O trabalho em saúde envolve encontros e disputas Tensão constitutiva do encontro cuidador: possibilidade de troca ou de interdição de saberes num território que desafia o saber técnico-científico. As diferentes expectativas usuário/família e trabalhadores. As diferentes referências: os saberes técnicos e a vida. Os diferentes lugares: quem é sujeito e quem é objeto. A disputa pelo comando da vida. Gestão que favorece ou dificulta o encontro.

8 Projeto Terapêutico: possibilidades polares O projeto terapêutico centrado no usuário, construído de modo compartilhado, reconhecendo que ele é o gestor de sua vida e suas necessidades são singulares, dependentes do contexto, de sua história de vida etc; O projeto terapêutico definido pelo profissional, orientado pelo diagnóstico e saberes científicos, aplicado sobre o usuário, utilizando a educação em saúde como estratégia de enquadramento.

9 Disputas de projeto terapêutico Dupla mão: se a equipe nega o saber dos usuários/ cuidadores, estes tendem a fazer o mesmo em relação às suas orientações técnicas. Os usuários, na gestão de sua vida, terminam incorporando pouco as contribuições dos saberes técnicos. Nas situações de agravos crônicos, esse desencontro dificulta a produção de acordos que melhorem sua possibilidade de viver melhor nessas situações.

10 Necessidade de ampliar a escuta e se abrir para o diálogo» Ampliar escuta para conhecer modos de viver e produção de sentido para os usuários» Criar oportunidade de viver o mundo do usuário, seus problemas, valores e contexto;» Reconhecer as situações desafiadoras que exigem ação de equipe» Reconhecer o usuário como gestor de sua própria vida» maior a chance de haver diálogo e negociações intercessoras.

11 Criar espaços de conversa, cooperação, produção de pactos; Linhas de cuidado como guias para ampliar responsabilização e continuidade do cuidado; Matriciamento, produção compartilhada de protocolos, gestão dos casos; Diversificação das ofertas de acordo com necessidades identificadas. Arranjos e dispositivos para qualificar o cuidado

12 Contatos:

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