UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA - UDESC. Bacharelado em Design Industrial Habilitação Design Industrial

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1 UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA - UDESC Bacharelado em Design Industrial Habilitação Design Industrial A REINVENÇÃO DA REALIDADE: PRÓTESES TECNOLÓGICAS Edgard Iuskow Florianópolis SC

2 Edgard Iuskow A REINVENÇÃO DA REALIDADE: PRÓTESES TECNOLÓGICAS Trabalho de conclusão de curso apresentado à UDESC c omo par te dos r equisitos p ara obt enção do gr au de bac harel em D esign habilitação Design I ndustrial. Orientadora: Gabriela Botelho Mager Florianópolis SC 2010

3 Edgard Iuskow A REINVENÇÃO DA REALIDADE: PRÓTESES TECNOLÓGICAS Trabalho de conclusão de curso apresentado à UDESC c omo par te dos r equisitos p ara obt enção do gr au de bac harel em D esign habilitação Design I ndustrial. Orientadora: Gabriela Botelho Mager Data de defesa: 7 de julho de 2010 Resultado: BANCA EXAMINADORA: Gabriela Botelho Mager Mestre / Universidade para o Desenvolvimento do Estado de Santa Catarina - UDESC Sandra Regina Ramalho e Oliveira Pós-Doutora / Universidade para o Desenvolvimento do Estado de Santa Catarina - UDESC Célio Teodorico dos Santos Doutor / Universidade para o Desenvolvimento do Estado de Santa Catarina - UDESC Florianópolis SC 2010

4 AGRADECIMENTOS Agradeço a todos os que me ajudaram na elaboração deste trabalho: Em especial minha esposa pelo compromisso. Minha orientadora pela efetiva colaboração no decorrer do projeto. Minha família pela herança cultural e pelo gosto do saber.

5 RESUMO A mitologia greco-romana pode trazer um olhar diferente ao entendimento das novas realidades que se a presentam nas sociedades ocidentais. A través do m ito d e Narciso, na i nterpretação de M cluhan, buscou-se refletir so bre o s gadgets tecnológicos como extensões do homem no se u c otidiano. Para t anto, foram consultados diversos autores das di sciplinas de design, comunicação e so ciologia para elaborar uma r eflexão concisa dos di spositivos eletrônicos como prolongamentos do indivíduo. Foi observado que os gadgets atualmente entraram na era d a co municação para s e t ornarem dispositivos chave n as redes so ciais. O presente trabalho indicou que este tema é de grande importância para o universo do design. Palavras-chave: McLuhan, Narciso, gadgets tecnológicos, design t ecnológico, tecnologia como extensão do homem, próteses tecnológicas.

6 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO Objetivo Geral Objetivos Específicos Justificativa Metodologia Estrutura do Trabalho O MITO Narciso: O Mito Clássico Mcluhan e o Mito de Narciso O GADGET TECNOLÓGICO A Invenção do Gadget Tecnológico no Universo do Consumo de Massa O GADGET TECNOLÓGICO NA ERA DA INFORMAÇÃO O Gadget Tecnológico e o Luxo O Design e o Gadget Tecnológico O Gadget Tecnológico: Cases GADGETS TECNOLÓGICOS: O FUTURO CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS... 51

7 7 1 INTRODUÇÃO Em cada circunstância e época, as raízes clássicas greco-romanas e seus mitos têm sido um timoneiro quando as águas se tornam túrbidas em relação ao conhecimento. Isto demonstra a necessidade de melhor compreendê-los e melhor enfrentá-los. 1 Nelas, a sociedade ocidental repagina suas mudanças para conferir um compasso equilibrado tendo como objetivo seu próprio desenvolvimento. Como a própria raiz etimológica da palavra Narciso indica, este mito grego está diretamente ligado a um fato específico da experiência humana. Deriva da palavra grega narcósis, entorpecimento. De acordo com a interpretação de McLuhan, o jovem Narciso tomou seu próprio reflexo n água por outra pessoa. Como lembra Octávio Paz, o mito, através de suas brumas e metáforas, introduz uma luz dentro de nós: em lugar de nos adormecer com sua fantasia, nos aviva e nos revela, isto é, nos dá a consciência do destino 2 E é justamente este mito que norteará o presente trabalho. 3 Marshall McLuhan figura como um dos mais preeminentes pensadores da segunda metade do século XX. O caráter revolucionário de suas ideias, de certa forma proféticas, foi o prenúncio de todas as grandes transformações na comunicação que aconteceram durante as últimas décadas do século passado. O pai do termo aldeia global conseguiu entrever as novas tecnologias como extensões do corpo e da inteligência humana. Por meio de sua teoria da comunicação, ele nos profetiza como a complexa rede de comunicação está conduzindo o homem linear, aristotélico, tipográfico, mecânico para o mundo tribalizado, interligado e interativo. 4 A gênese de suas ideias encontram influências no filósofo e teólogo francês do início do século passado, Teilhard de Chardin, que mostrou que a trajetória da humanidade, a partir do século XX, estava dirigindo o homem para o que ele cunhou de noosfera (do grego noûs, "mente"), que é a unificação de todos os sistemas nervosos humanos, por meio da tecnologia. Teilhard menciona que o rádio, a televisão e já naquela época as tecnologias da informática 1 BENJAMIN, 1992, p PAZ, 1990, p MCLUHAN, 2005, p MCLUHAN, 2005

8 8 (computação, holografia), inclusive a cibernética, como a extraordinária rede de comunicação por rádio e televisão que nos reúne numa espécie de consciência humana eterizada e sobre aqueles espantosos computadores eletrônicos que aumentam a velocidade do pensamento e abrem caminho para uma revolução na esfera da pesquisa. Estas inovações estavam criando um sistema nervoso para a humanidade, uma membrana única, organizada, inteiriça sobre a Terra. Para ele, era o limiar da era da civilização unificada, ou, segundo McLuhan, a aldeia global. 5 Segundo Teilhard de Chardin, poder-se-ia pensar que estas novas tecnologias são artificiais e totalmente exteriores aos nossos corpos, porém em um plano mais extenso, elas são parte da evolução natural do homem e de seu sistema nervoso. Ele coloca que podemos pensar que estamos apenas nos divertindo ao usá-las. Na realidade, o que estamos fazendo é continuar num plano superior, por outros meios, a obra ininterrupta da evolução biológica. 6 Enfim, o ano de 1992 chegou e com ele, a internet. O seu advento ressuscitou as teorias de McLuhan bem à frente de seu tempo e o colocaram como um padroeiro desta nova rede. A revista norte-americana Wired o tem como seu santo patrono, dado a sua importância, principalmente pelo conceito de que o meio é a mensagem. 7 A interpretação do mito de Narciso por meio da interpretação de McLuhan trará a bagagem necessária para reflexões a propósito do funcionamento das relações entre as novas tecnologias e seu produto mais popular, o gadget tecnológico e sua sociopatologia do funcional e o modo como nos adaptamos a eles como nossas extensões. O gadget como será analisado representa uma relação neokitsch entre o universo das situações, o dos atos e o dos objetos. O gadget, em sua raiz norteamericana, significa aparelho engenhoso, sendo quase sempre pertencente a classe dos objetos no diminutivo. Através deles, podemos entender melhor a profusão consumidora nas grandes lojas. Como ele é sempre construído para atrair, ele representa um jogo sutil entre o sujeito e a natureza tecnológica do aparelho. Ele 5 WOLFE apud. MCLUHAN, 2003, p Ibid., 2003, p Ibid., 2003, p. 23

9 9 possui alvo definido, que por outro lado, o define e o separa dos objetos decorativos sua função muitas vezes secundária. 8 O sua artificialidade, que é sua virtude e atrativo, nos faz entrever um reflexo do mundo técnico. Esta tecnicidade nos seduz pela sua boa forma e pela tática do aumento das funções incorporadas. Por isso, propõe um investimento mental na descoberta das suas funcionalidades. Ele é fruto da decomposição de diversas atividades cotidianas na regra de que, para cada objeto, deve existir uma função. 9 Na prática, podemos apontar os gadgets em unifuncionais e multifuncionais. Os primeiros competem a um ato unitário sacar uma rolha, por exemplo. Os outros cobrem uma série de atos diferentes e heterogêneos, por exemplo, uma caneta-câmera, o que neste caso significa um encontro aleatório de funcionalidades. O gadget é atrativo em si mesmo por uma ilusão de Gestalt: encerra uma forma de procedimento de uma função e propõe o princípio de uma solução. Entretanto, a análise de seu processo funcional e o tempo previsto para o seu uso implica em: se encontrar em uma situação de necessidade de seu uso; ter acesso imediato; entender seu funcionamento; usá-lo; fazer manutenção (carregar a bateria, conservação); substituição ou descarte. Além disso, ele pode ser atraente por sua função lúdica e por sua apresentação e material: alumínio anodizado, titânio, etc., ou seu estado de arte. 10 Além da importância que esta gama de objetos adquiriu em nosso dia-adia, os gadgets são amplamente tratados por teóricos como McLuhan, Lipovetsky e Baudrillard, entre outros. 8 MOLES, 2001, p MOLES, 2001, p Ibid., p

10 10 Segundo a interpretação de McLuhan sobre os gadgets, o importante no mito de Narciso é que as pessoas se tornam fascinadas, entorpecidas, por qualquer extensão de si mesmas em qualquer material que não seja o delas próprias. 11 Neste trabalho, busca-se fazer também uma reflexão do papel que o designer exerce quando projeta produtos de consumo, diante da rapidez do avanço tecnológico da época atual, que procura continuamente a renovação de seus produtos como vitrine da ampliação do consumo. O designer neste universo é um elemento chave, que precisa confrontar esta produção com seus ideais mais essenciais. 11 MCLUHAN, 2005, p. 59

11 OBJETIVO GERAL Refletir sobre o gadget tecnológico, o design, a sociedade de consumo e as novas tecnologias e as relações entre eles, baseando-se no mito de Narciso a partir da interpretação de Marshall McLuhan. 1.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS Buscar compreender, a partir de uma orientação dentro dos limites do design, como o mito de Narciso, na concepção de McLuhan, colabora para o entendimento das extensões do homem nos objetos; Conceituar gadgets tecnológicos no mercado de bens de consumo; Refletir sobre a tecnologia da informação no âmbito dos dispositivos eletrônicos portáteis; Refletir sobre o impacto da forma luxo da moda em relação aos bens de consumo eletrônicos; Apresentar o design no contexto atual como importante elemento no processo de produção de produtos, incluindo os gadgets tecnológicos; Demonstrar, por meio de cases, o impacto das novas tecnologias dos produtos eletrônicos portáteis conectados às redes de comunicação; Refletir sobre o futuro dos gadgets tecnológicos e das novas tecnologias. 1.3 JUSTIFICATIVA Mais do que apenas lidar com a gama de disciplinas técnicas inerentes às características práticas e de projeto no design, o designer deve, na medida do possível dentro dos canais acadêmicos elaborar uma linha de reflexão a partir da evolução e das mudanças no mundo onde vive, de tal modo que ele possa ser um agente influente de mudanças sociais e estéticas dentro da comunidade.

12 12 Para uma elaboração da base conceitual do design, existe um grande número de teóricos que já tentaram elucidar muitos aspectos relacionados à base conceitual do design. É necessário, pois, pesquisar e difundir o maior número de conceitos para contribuir para o aprofundamento da reflexão científica do design. 1.4 METODOLOGIA Os procedimentos metodológicos utilizados no presente estudo, de acordo com os conceitos do livro Cadernos Metodológicos, de Hilda Dmitruk (Org.) 12, que reafirma o compromisso com a responsabilidade ética e cidadã da universidade. Este livro valoriza a transversalidade da metodologia científica e as dimensões constitutivas dos procedimentos de desenvolvimento cultural e intelectual dos estudantes. A metodologia será centrada em pesquisas bibliográficas, para complementar as reflexões necessárias para a conceituação. A princípio, a pesquisa qualitativa estará voltada para a discussão do conceito de mito e posteriormente a compreensão do mito de Narciso na mitologia clássica. A partir desse ponto, será enfatizado este mito e suas relações com os gadgets dentro do entendimento de McLuhan para complementar a estruturação conceitual do trabalho. Serão analisados igualmente outros teóricos que abordam este tema, como Baudrillard, Lipovetsky, Lacan e outros. Será conceituado gadget tecnológico no mundo do design e as implicações éticas relativas a sua conceituação, produção, uso e descarte na sociedade de consumo atual. As fontes para coletar todos estes dados serão, portanto, variadas. Primeiramente, a pesquisa será baseada em livros. Artigos e monografias entrarão em segundo plano, antecedendo a busca pelas reportagens e pela internet. Como primeiro passo e base para toda a pesquisa, foi desenvolvida uma base teórica, alicerçada em autores como McLuhan, Baudrillard e Lipovetsky. Num segundo momento, para enfocá-la contemporaneamente, foram consultados outros 12 DMITRUK, 2001

13 13 autores que aprofundam estas reflexões. Para complementar, foram analisados periódicos relacionados às relações de consumo da sociedade. Então, foi feita uma análise de novas tecnologias que foram selecionadas por serem as mais consumidas atualmente, para relacionar o design e o mito de Narciso, gerando uma reflexão sobre a área. 1.5 ESTRUTURA DO TRABALHO O trabalho estrutura-se em seis capítulos: o capítulo 1 traz a introdução ao tema, objetivos a serem alcançados, bem como a metodologia desenvolvida e a justificativa; o capítulo 2 apresenta a fundamentação teórica sobre a mitologia clássica do mito de Narciso no universo cultural do ocidente e sua consequente interpretação por McLuhan e sua associação às extensões do homem nos gadgets; o capítulo 3 traz uma reflexão sobre os gadgets tecnológicos, e sua inserção na sociedade de consumo, alicerçado por vários teóricos; no capítulo 4 traçam-se as considerações sobre os dispositivos eletrônicos portáteis na era da informação, os gadgets tecnológicos dentro do mercado de luxo, a reflexão dos gadgets tecnológicos dentro do mundo do design e cases demonstrativos dos novos universos de uso; no capítulo 5 seguem reflexões em relação ao papel futuro dos gadgets tecnológicos e das novas tecnologias; no capítulo 6 seguem as considerações finais.

14 14 2 O MITO O poeta Públio Ovídio Naso (43 a.c. / 18 d.c) em suas Metamorfoses, narra em 15 livros, num total de 12 mil versos, uma compilação de transformações de seus mitos, de suas histórias: objetos que com um toque se transformam em ouro, homens que se transformam em mulheres, mulheres que se transformam em pedras. É uma narrativa que trata sobre quase todos os aspectos da humanidade, indo desde o gênese do homem até o imperador Augusto. Para o presente trabalho, será usado o terceiro livro das Metamorfoses, que trata do mito de Narciso, como base para correlacionar a experiência modificadora dos gadgets em quem os utiliza. 2.1 NARCISO: O MITO CLÁSSICO Do mesmo modo que a literatura frequentemente se utiliza dos mitos para compreender a existência humana, outras áreas do conhecimento procuram na mitologia clássica, meios para corroborar suas incompreensões. Essa colaboração se desdobra não somente pelas ciências, mas ao mesmo tempo por meio das artes e da cultura, de onde o design faz parte. A mitologia, para as sociedades clássicas, funcionava como um catalisador de tradições, através de sua repetição oral ao longo dos tempos. É uma abordagem costurada sobre uma grande série de metáforas. Para Aristóteles, o mito é a imitação de ações, composição de atos 13. Ele contribui para influenciar, instrui e manter coeso o grupo social que lhe se identifica, fato que acontecia não somente na antiguidade clássica, mas durante os séculos que se sucederam. O mito comunica e instrui por meio de narrativas idílicas, nas quais a estrutura social de então é refletida, aumentada, através de heróis, deuses e mortais. Diferentemente dos escritos bíblicos, ele não procura ser uma história 13 ARISTÓTELES, 1992, 6, p. 30

15 15 profética, 14 mas um conjunto de acontecimentos e seres épicos que encarnam as virtudes e as mazelas humanas. Para Vernant, como consequência, a mitologia: Respondia num duplo plano, às exigências da vida coletiva: satisfazia a necessidade geral de regularidade, de estabilidade e perenidade das instituições sociais e permitia que os indivíduos, no seio de uma determinada sociedade, ajustassem, de acordo com os procedimentos e as regras de uso, suas reações uns aos outros pela submissão às mesmas 15 formas e o respeito às hierarquias. O mito raramente é compreendido em sua plenitude. Pode-se apenas enfrentá-lo para poder dele extrair de uma maneira mais completa um matiz de toda a sua totalidade. A leitura do mito, principalmente nas Metamorfoses de Ovídio, não pode ser feita de maneira simplista ou en passant. Para tornar justa a sua interpretação, cada verso deve sofrer uma exegese em suas palavras, dada a sua riqueza etimológica e mítica. Assim, o mito funciona como um tesouro, do qual se podem retirar muitas coisas valiosas. O mito de Narciso é o mito da beleza e da obnubilidade do autoconhecimento, perseguido até o momento em que este objetivo o sufoca, o comprime, tornando-o o anexo e artefato de sua própria libido. A iconicidade de suas metáforas estimula um grau de abstração, aprofunda de Caravaggio a Freud Narciso 16 é o progenitor do Eu ocidental. Etimologicamente, Nárkissos, sugere uma raiz indo-europeia, algo mediterrâneo ou cretense. No elemento nárke, que em grego significa entorpecimento, a base é o indo-europeu (s)nerg, "enrugar, murchar, fenecer". Aristófanes (c. 447 a.c. - c. 385 a.c.), em suas Vespas já utiliza nárke. Relacionada com a flor narciso, uma flor entorpecente, nárke será a base etimológica de narcótico, e toda uma linhagem com o componente narc. Assim, de acordo com Stein 18, é a flor narciso: ela é "formosa e inútil"; perece brevemente; é "infértil"; tem um "perfume que causa sono" e é venenosa, como Narciso, que, desprovido de sua masculinidade, é infértil, inútil e venenoso AGOSTINHO, VERNANT, 1999, p CARNEIRO, 2001, p BRANDÃO, 1987, p STEIN apud. BRANDÃO, 1987, p. 174

16 16 Uma vez que o narciso floresce na primavera, em lugares úmidos, ele se prende à simbólica das águas e do ritmo das estações e, por conseguinte, da fecundidade, o que caracteriza sua ambivalência morte (sono)-renascimento. 19 Esta interpretação que nasce da essência da fisiologia desta flor confere ao mito um caráter polivalente de analogias e metáforas. Kéfisos é o pai, o rio Cefíso. A progenitora, a ninfa Liríope, da mesma raiz da flor lírio (leírion), mais voz (óps). Interessante é notar que, conforme Brandão na mitologia grega, todos os seres primordiais, como os rios e montes, não antropoformizados, possuíam uma enorme energia sexual, como por exemplo, o rio Aquelôo, que lutou bravamente com Héracles pela posse de Dejanira. Na constelação mítica, existem muitos filhos de oceanos, vales e rios. As ninfas são divindades sob o signo das águas, em face do que vamos ter em Narciso e na flor narciso dois amantes das águas. Então nasce Narciso, um menino muito belo, apesar da gestação penosa de Liríope. Na cultura helênica, o excesso de beleza era algo malévolo para quem o portava, pois poderia levá-lo à prepotência e o poder era algo que somente as divindades o tinham por direito. Ainda mais para Narciso, que era mais belo que os deuses, os quais levavam o peso da imortalidade. Mesmo na cultura latino-cristã, este desejo de semelhança com a divindade é sempre hediondo. Basta tomar a palavra demônio, que vem do grego dáimon, junção de theós (Deus) e homós (igual), aquele que quer ser igual a Deus. Para Narciso, esta vantagem estética era na verdade um mau presságio. Liríope guardava esta preocupação consigo. Para aplanar suas ânsias, ela vai ao encontro do célebre Tirésias, profeta cego, cuja raiz vem do indo-europeu deiro, aquele que tem visão. Nota-se que em várias culturas, vemos esta relação entre a cegueira e a visão das coisas além do imanente, do cognitivo. O cego consegue ver as coisas de dentro para fora, consegue ter a inteligência do latim ler dentro. Pergunta Liríope: Narciso viveria muitos anos? Lacônico, Tirésias responde: si non se uiderit, "se ele não se vir" , 19 BRANDÃO, 1987, p Ibid, p OVÍDIO, 1959, 3, p.339

17 17 Aqui entra Eco, a segunda personagem do mito, mas não menos importante em sua composição. Zeus, noto por seus passeios no mundo das mortais, não conseguiu disfarçá-los a ponto de ficar incólume às desconfianças de Hera. Deste modo, a esposa o trancafia no Olimpo. Em seu desespero, ele se lembra da ninfa Eco para distrair Hera, dada a sua loquacidade. A persona de Eco nos traz, ao contrário da libido de Narciso, o logos, a razão, a linguagem para o mito. É ela que contrapõe a razão à emoção no universo narcisista do mito. Hera, a esposa, distraída pela ninfa: assim Zeus poderia continuar suas aventuras amorosas junto às mortais. Mas o plano de Zeus malogrou posteriormente e Hera, para castigar Eco, sabendo o real motivo da ninfa prolixa, resolve castigá-la a não mais falar: ela apenas repetiria a última parte das frases que ouvisse. Era verão, (que do latim vulgar veranum tempus 'tempo primaveral', conexo com o latim primo vere 'na primeira estação', ou seja a juventude, os primeiros anos) e com alguns companheiros, Narciso saiu para uma caçada. Eco, apaixonada, o seguia, sem se fazer notar. E Narciso acaba se afastando do grupo, e esta individualidade é necessária para o gozo de seu sujeito-objeto, da encarnação de sua libido. Ao notar o afastamento, começa a gritar por eles. "Dos sócios seus na caça extraviado. Narciso brada: Olá! Ninguém me escuta? Escuta, lhe responde a amante Ninfa. Ele pasma: em redor estira os olhos; E, não vendo ninguém: Vem cá, lhe grita; Convite igual ao seu parte dela. Volta-se, nada vê: Por que me foges? Clama; Por que me foges, lhe respondem. Da mútua voz deluso, insiste ainda: Juntemo-nos aqui. Frase mais doce, Nem lha espera, nem quer; delira, e logo, Juntemo-nos aqui, vozeia em ânsias De o pôr por obra; da espessura rompe, Vem de braços abertos, anelando, Tão suspirado objeto, alfim colhê-lo. Ele foge; fugindo, ilude o abraço, E Antes, diz, morrerei, que amor nos una. Ela, imóvel, co'a vista o vai seguindo, E, ao que ouviu, só responde: Amor nos una". 22 Eco, repelida por Narciso, se isola em uma imensa solidão, definhando aos poucos, metamorfoseando-se em uma rocha. Mas o logos permaneceu, como uma voz que ecoa e espelha aquilo que se quer ouvir ou aquilo que não se quer 22 OVÍDIO, 1959, 3, p

18 18 ouvir: a razão. E, a pedido das outras ninfas irritadas com a frieza de Narciso, Nêmesis prontamente o condena. Era verão novamente. De súbito uma profunda sede o invade, conduzindo-o à fonte de Téspias. Novamente a tradução do poeta Antônio Feliciano de Castilho e sua atmosfera de pureza e bucolismo: Sem limos, toda esplêndida, manava, Fonte argêntea, onde nunca os pegureiros, Nunca do monte as cabras repastadas, Nem outra qualquer grei, jamais desceram; Ave alguma o cristal lhe não turbara, Nem fera, nem caduca arbórea rama. Com seu frescor em torno se lhe alastra Mole tapete ervoso, e a cingem bosques, Do lago contra os sóis perene escudo. Da beleza do sítio, e do saudoso Murmúrio cativado, aqui chegava, Da calma, e do caçar opresso, o jovem. 23 Imago e umbra, imagem e sombra. Esta é a visão da cena de Narciso debruçado sobre a fonte de Téspias. Como profetizou Tirésias, esta metamorfose libidinal o consumiu inexoravelmente. Si non se uiderit, "se ele não se vir": a representação de Caravaggio (Fig. 1) é singular. Narciso nesta pintura é um personagem atribulado pela paralisia, com formas anamórficas refletidas sem uma preocupação simétrica do conjunto. É a representação barroca da castração pessoal. O que mais chama atenção na obra caravaggiana é o joelho representado na obra, o qual serve como sugestão de que, para a compreensão da metamorfose que ali se opera, era necessária a alocação de um joelho disforme, que bem se presta a uma anamorfose. Um joelho que se insinua como marca genital Ibid., 3, p CARNEIRO, 2001, p. 49

19 19 Figura 1: A imagem de Narciso em pintura de Caravaggio. Fonte: Galleria Nazionale d'arte Antica. ( Ovídio: A fidelidade ao mito exige novamente o relato da tragédia finale por Deitou-se e tentando matar a sede, Outra mais forte achou. Enquanto bebia, Viu-se na água e ficou embevecido com a própria imagem. Julga corpo, o que é sombra, e a sombra adora. Extasiado diante de si mesmo, sem mover-se do lugar, O rosto fixo, Narciso parece uma estátua de mármore de Paros. Deitado, contempla dois astros: seus olhos e seus cabelos, Dignos de Baco, dignos também de Apolo;

20 20 Suas faces ainda imberbes, seu pescoço de marfim, A boca encantadora, o leve rubor que lhe colore a nívea pele. Admira tudo quanto admiram nele. Em sua ingenuidade deseja a si mesmo. A si próprio exalta e louva. Inspira ele mesmo os ardores sente. É uma chama que a si própria alimenta. Quantos beijos lançados às ondas enganadoras! Para sustentar o pescoço ali refletido, quantas vezes Mergulhou inutilmente suas mãos nas águas. O mesmo erro que lhe engana os olhos, acende-lhe a paixão. Crédulo menino, por que buscas, em vão, uma imagem fugitiva? O que procuras não existe. Não olhes e desaparecerá o objeto de teu amor. A sombra que vês é um reflexo de tua imagem. Nada é em si mesma: contigo veio e contigo permanece. Tua partida a dissiparia, se pudesses partir Inútil: sustento, sono, tudo esqueceu. Estirado na relva opaca, não se cansa de olhar seu falso enlevo, E por seus próprios olhos morre de amor. 25 Resta somente o narciso, uma flor amarela cujo centro é circundado por pétalas brancas. Narciso nasce e morre junto às águas. Era filho do rio Cefiso e de uma ninfa habitante das margens, uma náide. Mesmo no derradeiro fim, ele ainda tenta se ver nas águas escuras do rio Estige. É uma relação que o conduz a sua essência, um retorno à morte nas águas que outrora o apresentaram ao mundo. Se em um primeiro olhar, o narcisismo pode ser compreendido como um caso de autoamor, e como se ele tivesse imaginado que a imagem refletida fosse a sua própria o que não deixa de ser uma característica significativa de uma cultura ocidental consumista e narcótica, 26 os neoplatônicos conseguiram enxergar outra nuance na mitologia em pauta. Plotino (ca ), autor de As Enéadas, dá a sua contribuição neoplatônica ao mito. Para ele Narciso é justamente o oposto: é o fascínio da alma, da imagem, pela matéria, é a sua encarnação, sua continuidade. Assim, a alma vislumbra um reflexo de si na matéria e se converte nesta matéria, para consequentemente tornar-se sua prisioneira. E é nesta visão que a simbologia do espelho é tão importante: "Peguemos um espelho, olhando-o, captamos dele a nossa imagem. Atentemos à imagem: podemos achar que corresponde, mas a imagem não é o que somos: ela é, 25 OVÍDIO, 1959, 3, MCLUHAN, 2005, p.59

21 21 sendo outra que não nós". 27 É, acima de tudo, um eu despossuído de si mesmo, seu reflexo, é uma imagem de outrem. Esta queda da unidade da alma nas diferenças supermultiplicadas da matéria é fruto de seu desejo pelo corpo, pela sua continuação evidenciada no espelho, na matéria. 2.2 MCLUHAN E O MITO DE NARCISO A singular interpretação do mito de Narciso por McLuhan mostra uma continuidade neoplatônica na definição dos papéis que existem em seu universo de alegorias. Para ele, a narcosis, o entorpecimento de Narciso o leva a tomar sua umbra, seu próprio reflexo, por outra pessoa. Este embotamento de percepções o levou a tornar-se um servomecanismo de sua própria imago, de sua própria imagem, espírito reprolongado e repetido. Dessa maneira, ele torna-se um sistema fechado de sua própria extensão. 28 Em Narciso, para McLuhan, o que importa nesse mito é que os homens logo se tornam fascinados por qualquer extensão de si mesmos em qualquer material que não seja o deles próprios. 29 Sobretudo para o homem contemporâneo, esta é uma tentativa de manter o equilíbrio entre si e sua projeção ideal de si mesmo. É um sistema que se autoamputa na medida em que não consegue realizar uma exposição utópica de si mesmo. Neste fenômeno, o sistema nervoso 30 entra em reação para se proteger de um desequilíbrio externo, seja em um sentido ou em um órgão, subtraindo e ao mesmo tempo reprolongando o sistema atingido. Este desequilíbrio é o motor de novas invenções. É o caso da roda como extensão do pé, por exemplo. No passado, o excesso e a pressão das novas cargas sobre o homem que resultaram do aumento das incipientes trocas monetárias foram o motivo que tornou necessária a amputação e prolongamento desta função corporal. É importante salientar, para entender a ótica de McLuhan, que o sistema 27 CASTRO apud. BRANDÃO, 1987, p MCLUHAN, 2005, p Ibid., 2005, p Ibid., 2005, p. 65

22 22 nervoso consegue suportar uma ampliação de uma função corporal somente a partir do enfraquecimento ou bloqueio da percepção. 31 No mito de Narciso, a umbra, a imagem refletida é uma extensão a partir de uma subtração, ou autoamputação provocada por qualquer força irritante. Como resposta, esta sombra, que se metamorfoseia em matéria parida pelo imago, provoca um entorpecimento, um abalo que obstrui o autorreconhecimento. A partir desta força irritante nasce uma extensão residual, que não pode ser assimilada, mas que também não pode ser desprezada. 32 Se ao fim do mito, Narciso se entorpece por sua própria imagem subtraída, existe uma razão para isso. Para o sistema nervoso, a autoamputação como resposta a um terrível impacto físico ou mental é função inerente a ele. Podese tomar o exemplo de uma pessoa que cai de uma altura de poucos metros, e que entra em estado de choque. Subitamente, ocorre um esmorecimento generalizado dos sistemas fisiológicos e mentais e uma sensibilização para além da percepção, o que faz com que o indivíduo se torne imune a dor por um período. É um caso extremo de amputação do próprio ser. 33 Mesmo em outras culturas, existem fragmentos deste mesmo entendimento em relação às extensões do homem. Para o Salmista, a contemplação e aceitação de ídolos ou trazendo para o nosso meio, o uso da tecnologia, conforma os homens a eles: Quem os fez será como eles (Salmo 113). É um processo que impõe uma condição: utilizar uma extensão de nós mesmos revelado em uma tecnologia ou dispositivo implica necessariamente em adotá-la. A adoção continuada de todas as tecnologias no entorno em relação às imagens de nós mesmos nos recoloca no papel do Narciso entorpecido subliminarmente. Ler um jornal, por exemplo, é aceitar as expansões de nós mesmos e sofrer um fechamento e deslocamento da percepção que automaticamente se segue. 34 Deste modo, os indivíduos se tornam servossistemas de qualquer tecnologia menor ou maior que os circunde e com as quais se relacionem. Um piloto 31 MCLUHAN, 2005, p CARNEIRO, SET/2001, p MCLUHAN, 2005, p Ibid., 2005, p. 64

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