Secretaria de Política Econômica. Agenda para o Crescimento Sustentado, com Estabilidade de Preços. Carlos Hamilton

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1 Agenda para o Crescimento Sustentado, com Estabilidade de Preços Carlos Hamilton

2 Índice 2 1. Contextualização 2. Agenda de Trabalho 3. Conclusão

3 1. Contextualização

4 1. Contextualização 4 Média Mundo Am. Latina Am. Latina ex Brasil Brasil ,04 2,49 2,54 2, ,78 2,95 3,07 2,73 Fonte de dados FMI -WEO FMI -WEO FMI -WEO FMI -WEO Crescimento do PIB Real a preços constantes

5 1. Contextualização 5 Em 94: fecham-se as portas ao financiamento monetário da despesa pública. Em 94: continua aberta a porta à expansão excessiva do gasto público O pecado original continuou sendo cometido, financiado com aumento de impostos e de dívida. De 94/06: há melhora nas práticas e melhora nos fundamentos A vez do país do futuro parecia mais próxima do que nunca. Com um último passo a institucionalização da disciplina fiscal a economia estaria preparada para crescer de forma sustentada, com estabilidade de preços.

6 1. Contextualização 6 Em 2006/2007: orientação da política econômica muda. Em 2011: dobrou-se a aposta na nova orientação de política (Crescimento acima do potencial; inflação e juros artificialmente baixos (conta para o TN )) Anos seguintes: DCC, sem contrapartida em investimentos; desalinhamento de PR (mão de obra, inclusive); e gasto públicos em trajetória insustentável. Os mercados reagem, preços dos ativos brasileiros e indicadores de confiança recuam fortemente. Atividade desacelera e o desajuste no BSP seaprofunda

7 1. Contextualização 7 Início de 2016: Inflação e desemprego em dois dígitos. Prêmio derisco em500/600 p.b. Taxas de juros explodem. Maio de 2016: Ajustes do BP e dos preços relativos em estágio avançado. Persistia a dinâmica insustentável da despesa, o que, por extensão, colocava a dívida pública emtrajetória explosiva. Retirar o país da crise implicava atacar a raiz do problema.

8 2. Agenda de Trabalho

9 2. Agenda de Trabalho 9 Como? O caminho da ineficiência: aumento deimpostos. Inflação (quetambém é imposto sobre agentes locais). Default de dívida (que também é imposto, em menor parte, sobre agentes externos). Soluções utilizadas no passado: elevação permanente de imposto, corte temporário e agressivo do gasto discricionário e postergação de pagamentos. Além de ineficientes, se mostravam inexequíveis.

10 2. Agenda de Trabalho 10 Como? O caminho da eficiência: uma solução exequível e eficaz deveria, emcp, conter o crescimento do gasto; em MP, inverter o sinal do resultado primário; e, em LP, gerar superávits grandes o suficiente para reduzir a razão dívida pública/pib. Solução desenhada: contenção suavizada e duradoura do gasto total, ganhos pontuais de receita e resgate de dívida; complementados com estímulos à produtividade e à competitividade.

11 2. Agenda de Trabalho 11 Maio de 2016: Governo anuncia ações separáveis em três subconjuntos: Com foco em contenção de despesas e ganhos pontuais de receita. Com foco em redução nominal da dívida pública. Com foco em aumento de produtividade e de competitividade. O tripé desustentação: PEC doteto. PEC da Previdência. Privatização/concessão/regulação, etc. Agenda para o Crescimento sustentado, com Estabilidade de Preços

12 2. Agenda de Trabalho 12 De um lado, a Agenda fecha a porta a maior das ameaças ao crescimento econômico e ao bem-estar social: crescimento excessivo da despesa pública. De outro, a Agenda abre a porta ao crescimento sustentado, com estabilidade de preços, porque. O governo deixará de ser o grande absorvedor de poupança da economia e o viés inflacionário da política fiscal desaparecerá. Haverá redução estrutural da taxa de juros. Será crescente a participação do setor privado na economia e haverá ganhos de produtividade. A taxa de investimento e o crescimento potencial serão aumentados. A PM será mais eficiente, por extensão, os ciclos monetários e os ciclos dos negócios serão menos acentuados.

13 2. Agenda de Trabalho 13 Há riscos a serem controlados, por exemplo: Riscos de que ganhos iniciais de confiança e nos preços dos ativos sejam prematuramente tratados como ganhos permanente. Riscos de que, em relação a atores-chaves, surja nos mercados percepção de falta de credibilidade; de falta de convicção quanto à necessidade e urgência de implementação da Agenda; e de falta de compromisso em levar a Agenda até o fim. Riscos de que ocorram tentativas de contrariar a lógica econômica.

14 3. Conclusão

15 3. Conclusão 15 De 94/2006 o País avançou, mas deixou aberta a porta ao excesso de gasto público. O gasto continuou crescendo, acelerou em anos recentes, e causou a mais intensa recessão dahistória. É necessário e urgente fechar a porta ao excesso de gasto público, institucionalizar a disciplina fiscal e estabelecer plena confiança nasolvência dadívida pública. O governo propôs uma Agenda exequível, eficiente e eficaz, que contempla contenção suavizada e duradoura do gasto total, ganhos localizados de receita, resgate de dívida e maior participação do setor privado na economia. O tripé de sustentação da Agenda é composto por PEC do Teto, PEC da previdência, privatização/concessão/... A consequente institucionalização da disciplina fiscal levará a economia a uma trajetória de crescimento sustentado, com estabilidade de preços.

16 Agenda para o Crescimento Sustentado, com Estabilidade de Preços Carlos Hamilton

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