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1 posto revista Ano XXVII Janeiro de 2014 Nº 81 avançado Mala Direta Postal Básica /2010-DR/RS SULPETRO Assaltos a postos: setor se mobiliza para a prevenção Vida Sindical Sulpetro elege diretoria para quadriênio página 12 Nossa gestão Diretoria realiza acompanhamento do Planejamento Estratégico página 16 Dentro da lei Revendas devem observar novo valor do salário mínimo página 18 posto avançado 1

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3 Índice Revista do Sulpetro Sindicato Intermunicipal do Comércio Varejista de Combustíveis e Lubrifica tes no Estado do Rio Grande do Sul Ano XXVII Janeiro de 2014 Nº 81 6 Vida Sindical Revenda intensifica m vimento para evitar assaltos 4 Entrevista Comandantegeral da Brigada Militar, coronel Fábio Duarte Fernandes 12 Vida Sindical Dirigentes da revenda da Região Sul debatem legislação sobre postos 19 Dentro da lei Abastecimento de gasolina S-50 exige atenção 20 Personagem Deputado federal Onofre Santo Agostini (PSD/SC) 22 ANP e Confaz: Formação de Preços 23 Pergunte ao Jurídico É hora de fazer o Relatório Anual do Ibama 25 Contas em Dia A escrituração contábil como proteção aos empresários 26 Tio Marciano posto avançado 3

4 Entrevista Coronel Fábio Duarte Fernandes Wilson Cardoso Um conjunto de atores deve começar a se preocupar com isso. A legislação, nesse aspecto, às vezes favorece esse tipo de delito. Trabalho em conjunto reduz índices de violência nos postos Em 2013, o número de assaltos a postos de combustíveis do Rio Grande do Sul aumentou em mais de 25%, em relação ao mesmo período do ano anterior. Apesar da ampliação dos crimes junto às revendas, após trabalho realizado pela Brigada Militar, Sulpetro, sindicato dos trabalhadores do setor e revendedores gaúchos, os números diminuíram no segundo semestre. O comandante-geral da Brigada Militar, coronel Fábio Duarte Fernandes, fala sobre a preocupação com esses delitos à revista Posto Avançado. Como o senhor analisa o fato dos postos de combustíveis terem se tornado alvo frequente de assaltos em 2013? O que observamos é que esse fenômeno é bastante complexo, pois ocorre em um momento de fragilidade, quando o frentista, via de regra, está sozinho, na madrugada, ou mesmo o cliente está utilizando os serviços do posto, descontraído. Afinal de contas, ele jamais imagina que irá ocorrer algum tipo de violência no local. Obviamente que isso nos preocupa muito, o delito, o crime, e estamos atuando fortemente em relação a isso. Assumimos no início do ano passado o comando, no mês de fevereiro. Tivemos um pico nos meses de março, abril e maio, realizamos uma reunião com a diretoria do Sulpetro. O presidente Adão Oliveira nos procurou e estabelecemos algumas normas e diretrizes para a nossa instituição, criamos operações, e conseguimos reduzir em 28% o número desses crimes no segundo semestre de A reunião foi muito importante, pois também estavam presentes representantes dos trabalhadores e construímos linhas de ação operacional para a Brigada Militar, que ela está desenvolvendo. Quais são os outros índices relacionados a assaltos a postos? 4 posto avançado

5 No Estado, de 2013, em relação a 2012, tivemos um acréscimo de 25,48% desses delitos. Em Porto Alegre, tivemos aumento de 46% em relação a Em março daquele ano, tivemos 54 assaltos no Rio Grande do Sul; em abril de 2012, 34; e, em maio, 64. Em 2013, nesses mesmos meses, tivemos, respectivamente, 89, 62 e 76. No segundo semestre, tivemos decréscimo. Em agosto, tivemos queda de 17,81%; em setembro, registramos - 7,14%; e, em dezembro, decréscimo de 40,98%. Por isso, quando começamos a atuar após a reunião com o Sindicato, quando orientamos os revendedores, conseguimos redução relevante. No Estado, em 2012, registramos 577 assaltos. Em 2013, foram 724 assaltos a postos. Quais são as ações previstas para este ano, que visam coibir esses crimes nas revendas gaúchas? Vamos continuar implementando as barreiras juntos aos postos. Algumas guarnições motorizadas estão orientadas a fazer patrulhas específica. Além disso, temos ações estratégicas que terão a atenção da instituição direcionada para o setor. De que forma os revendedores podem contribuir para a diminuição desses crimes? Buscar informações prévias com relação aos horários de acontecimento dos delitos e o perfi. Buscar contato com a Brigada Militar para definir planejamento. Por exemplo, o empresário pretende abrir um posto, pode se socorrer com as estatísticas da instituição para verificar se abre em determinado ponto, bairros com mais incidência de delitos, etc. Eles devem tentar construir uma adequação de segurança e ponto comercial. É uma iniciativa que pode ser feita. Além disso, buscar sempre reduzir os valores disponíveis nos caixas. Atualmente, há mecanismos em cofres de segurança, entre outros, que alguns postos já adotaram e ajudam na proteção dos trabalhadores e clientes. Também é importante manter contato com a Brigada para solicitar orientações sobre procedimentos. É possível se prevenir, diminuir os assaltos com algumas ações, mas qual é a solução para que os postos não sejam os principais alvos desses criminosos? Acredito que deve haver uma sensibilização da sociedade. Não me atenho à questão de valores monetários que são roubados, afinal de contas, um assalto a posto ocorre, geralmente, com arma de fogo, há violência. Não se trata de furto simples, é roubo. Quando há um movimento de agressividade por parte do assaltante, obviamente que devemos nos preocupar, independentemente do valor monetário que está em jogo. Penso que deve haver uma mobilização por parte do Judiciário também. O Sulpetro talvez possa procurar os órgãos judiciais e legisladores para que criemos um caldo cultural melhor em relação a isso. Não menosprezo esse delito, penso que é grave. Tanto é que a Brigada Militar, a partir do segundo semestre, quando conseguiu estabilizar algumas questões, avançou na redução dos índices, pois, de fato, estamos preocupados com esses crimes. Um conjunto de atores deve começar a se preocupar com isso. A legislação, nesse aspecto, às vezes favorece esse tipo de delito. Wilson Cardoso Não me atenho à questão de valores monetários que são roubados, afinal de ontas, um assalto a posto ocorre, geralmente, com arma de fogo, há violência. posto avançado 5

6 Segurança Assaltos a postos: setor se mobiliza para a prevenção Em 2013, foram registrados 304 assaltos a postos de combustíveis somente na capital gaúcha. Os números são reunidos pelo Sulpetro, que realiza pesquisa com o setor para auxiliar os órgãos de segurança do Estado na diminuição desses delitos. Os índices foram maiores no início do ano passado. Em janeiro, foram assaltados 32 postos de Porto Alegre. Em fevereiro, 33. Em março, 43, o mês com mais incidência dos crimes. Para evitar os delitos junto às revendas, o Sulpetro cobrou iniciativas de diversos órgãos do governo e incentivou ações de prevenção. Em abril do ano passado, participou de audiência pública na Câmara de Vereadores de Passo Fundo. Promovido pela Comissão de Educação e Bem-Estar Social, o encontro reuniu proprietários de postos de combustíveis e frentistas do município, que sofreu com assaltos que levaram à morte de trabalhadores. Em junho, o presidente do Sulpetro, Adão Oliveira, representou a revenda gaúcha em audiência pública que ocorreu na Assembleia Legislativa e debateu as condições de segurança no setor de postos de combustíveis e táxis no Estado. A proposta era planejar iniciativas para coibir os crimes. Na oportunidade, Oliveira comentou que, mensalmente, o Sindicato fornece um relatório para a Secretaria Estadual de Segurança Pública, que contribui para a investigação dos assaltos em Porto Alegre. No estudo, estão identificados os tipos de assaltos, carros e armas usadas, horários e até características dos estabelecimentos. É um trabalho que ajuda, inclusive, a prevenir, pois as ações podem ser pensadas de forma mais estratégica, fala. No mês seguinte, em julho, o presidente e diretores do Sulpetro receberam o deputado estadual Jorge Pozzobom (PSDB) na sede da 6 posto avançado

7 Marcelo Amaral/Portphoto Criamos uma rede entre os postos na nossa área, para informar em caso de assalto, para que os demais postos tomassem conhecimento e pudessem adotar medidas de segurança, fortalecendo uma integração, esclarece a comandante do 19º BPM, tenente-coronel Nádia Gerhard. instituição para elaborar ações para redução de assaltos a postos de combustíveis no Estado. Em agosto, o presidente do Sulpetro; o vice-presidente Francisco Cyrillo da Costa; o diretor Sadi José Tonatto e o diretor-executivo do Sulpetro, Luís Antônio Steglich Costa, reuniram-se com o chefe da Casa Civil, Carlos Pestana, e o secretário de Segurança do Rio Grande do Sul, Airton Michels, para, mais uma vez, reivindicar a atenção do Estado para o setor. O chefe da Casa Civil assegurou que o governo fará o que for necessário para inibir esses crimes. Não somente porque é obrigação do Estado, mas porque queremos a segurança das pessoas, expõe. Novamente, em setembro, a diretoria do Sulpetro reuniu-se com o secretário Michels, e com o comandante-geral da Brigada Militar, coronel Fábio Duarte Fernandes. O proprietário da Rede Vip 24h, Ângelo Galtieri, alertou que os estabelecimentos do grupo já haviam sofrido mais de 70 assaltos no ano. Ações Durante todo o ano, foram realizadas blitze, que fazem parte da Operação Pré-Sal, e a Secretaria de Segurança Pública acionou o serviço de inteligência para traçar informações e verificar as características dos assaltos. Reuniões com os revendedores nos Batalhões de Polícia Militar (BPM) buscaram orientar os empresários para reduzir os crimes. Sob o comando da tenente-coronel Nádia Rodrigues Silveira Gerhard, o 19º BPM localizado na Zona Leste da Capital e que congrega 31 postos em sua região desenvolveu trabalho junto às revendas. Primeiramente, atualizamos as informações dos postos de combustíveis existentes em nossa área de ação. Convidamos os proprietários para reuniões que aconteceram no Batalhão. Realizamos um levantamento, por meio da seção de inteligência, dos principais postos assaltados e do perfil dos criminosos que estavam atuando neste tipo de delito, explica a comandante. Conforme a tenente-coronel, também houve maior aproximação do policiamento fardado durante os horários de maior incidência, realizando o policiamento preventivo e repassando orientações de segurança. As reuniões segmentadas foram mantidas com o apoio do Sulpetro, na pessoa do presidente, Adão Oliveira, complementa, ao constatar o aumento no número de participantes desde o primeiro encontro, realizado ainda em Começou com pouco interesse, às vezes, até por descrédito nas ações preventivas, mas com muita insistência, conseguimos mobilizar o segmento, demonstrando, na teoria e na prática, ações que causariam um impacto positivo nos índices deste delito, diz. Criamos uma rede entre os postos na nossa área, para informar em caso de assalto, para posto avançado 7

8 Segurança Marcelo Amaral/Portphoto Em 19 de junho de 2013, o presidente Adão Oliveira representou os revendedores na audiência pública promovida pela Comissão de Cidadania e Direitos Humanos da Assembleia Legislativa gaúcha. O encontro debateu as condições de segurança no setor de postos. que os demais postos tomassem conhecimento e pudessem adotar medidas de segurança, fortalecendo uma integração, conta Nádia. Para este ano, o 19º BPM pretende intensificar as medidas, continuar a aproximação e troca de informações com este segmento, aprimorar nosso sistema de rede entre os postos. Os crimes Diretor do Sulpetro e dono de nove postos localizados na capital gaúcha e em Canoas, Edson Luiz Possamai diz que a maior perda é com a segurança dos funcionários, que têm receio de trabalhar após os incidentes. Em 2013, as revendas sofreram cinco assaltos. Os crimes aconteceram nas madrugadas de segundas a sextas-feiras. Percebemos que são cometidos por jovens e furtam valores pequenos, elucida Possamai. Proprietário de seis postos localizados em Porto Alegre que, em 2013, foram assaltados 16 vezes, o diretor do Sulpetro Marcio Carvalho Pereira também destaca que os crimes prejudicam na contratação e retenção dos funcionários, que temem pela segurança. Atualmente, está difícil encontrar profissi - nais para o quadro de Recursos Humanos, que aceitem trabalhar nos horários de funcionamento dos postos. Muitas vezes, nas entrevistas de emprego, eles perguntam se terão que trabalhar nas madrugadas e quando a resposta é sim, já informam que não têm interesse na vaga. Os assaltos se tornaram o maior limitador na contratação, alerta. No início deste ano, um assalto a um dos postos do revendedor, localizado na avenida Princesa Isabel, acabou com a morte de um taxista que estava no local. Após o crime, alguns funcionários abandonaram o emprego. Já fechei estabelecimentos em feriados, nos horários mais críticos, pois não tinha empregados dispostos a trabalhar, expõe Pereira. Conforme o revendedor, os assaltos ocorrem principalmente de madrugada, em qualquer dia da semana. São roubos rápidos, para a compra de drogas, provavelmente, constata. O empresário afi ma que os postos têm câmeras instaladas, uma empresa contratada para monitorar as filmagens 24h por dia, seguranças e que interage com a polícia para agir preventivamente. O que falta é segurança pública, que o governo entenda a importância de investir nisso, comenta. 8 posto avançado

9 Perfil dos ssaltos O roubo é executado na maioria das vezes durante a noite. Participam de dois a cinco indivíduos, que têm, normalmente, entre 16 e 25 anos, estatura média e são magros. Na maioria das ações, os participantes estão usando moletom com capuz, boné ou moletom com capuz sobre o boné. Assaltantes chegam com mochilas e, quase sempre, além de dinheiro, levam produtos da loja (cigarros, bebidas, energéticos, entre outros) e pertences de funcionários e clientes. Geralmente, estão armados, com revólver e pistola, e tripulando moto. Fonte: Comandante do 19º BPM, tenente-coronel Nádia Rodrigues Silveira Gerhard. ASSALTOS Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Total no semestre Marcelo Amaral/Portophoto Em agosto do ano passado, o presidente e diretores reuniram-se com o chefe da Casa Civil, Carlos Pestana, e o secretário de Segurança do Rio Grande do Sul, Airton Michels, para reivindicar atenção do Estado na diminuição dos crimes contra os postos. Serviços de vigilância Conforme o artigo 20, da Lei nº 7.102/1983, e o artigo 32, do Decreto nº /1983, compete à Polícia Federal (PF) controlar, autorizar e fiscalizar as empresas especializadas em segurança privada, assim como as que promovem curso de formação de vigilantes. Ao contratar estes serviços para os postos, o revendedor deve observar se elas estão cumprindo as regras da legislação. Segundo informações da PF, as empresas devem obter o Alvará de Autorização de Funcionamento, documento expedido pelo órgão. Essa autorização deve ser renovada anualmente. Nas renovações, bem como na primeira expedição do alvará, a empresa passa por vistoria das instalações por parte da PF, com a checagem da manutenção do preenchimento dos requisitos para funcionamento e regular atuação da empresa de segurança posto avançado 9

10 Segurança privada. Além disso, a Polícia pode realizar fiscaliza ões sempre que entender cabível ou mediante denúncias. No Estado, existem 118 empresas especializadas e 21 escolas de formação de vigilantes, de acordo com os dados da PF. O vigilante é o único profissional autorizado pela Lei para executar atividades de segurança privada, e, por isso, todos os vigilantes devem possuir curso de formação realizado em empresa de curso de formação autorizada. O contratante deverá exigir da empresa que lhe presta serviço o Alvará de Autorização de Funcionamento expedido pela PF, observando o prazo de validade. A situação da empresa também pode ser consultada no site: Orientações A partir de setembro de 2013, os índices de assaltos a postos caíram, mas é preciso estar alerta e seguir algumas orientações para evitar que a revenda seja alvo dos criminosos: Dê preferência aos cofres boca de lobo. Instale câmeras de filmagem em pontos estratégicos e cartazes de advertência Você está sendo filmad. Utilize sinal sonoro na entrada das lojas de conveniência. Dê preferência para o uso de cartões de crédito e cheques. Mude as rotinas de trabalho com frequência. Use rotas alternativas. Dobre a atenção a partir do final da ta de e início da noite. Em caso de suspeita, ligue imediatamente para a Brigada Militar. Não sendo possível antecipar o ocorrido, é importante que seja realizado o registro, a fim de gerar dados estatísticos para a prevenção. Registre a ocorrência junto aos policiais militares que foram no atendimento da ocorrência. Não há necessidade de se deslocar à delegacia de polícia para isso. Ocorrendo assalto, descreva aos policiais militares, dentro do possível, os seguintes dados: características físicas (sexo, aparência física, cor da pele, idade aparente, altura e peso aparente); vestuário (bermuda, calça, moletom, boné, parca, calça de brim, tipo/cor de tênis, etc.); caracteres distintivos dos criminosos (exemplos: cor dos olhos, tatuagem, cicatrizes, calvície, gagueira, fanho, etc.); descreva o meio de fuga do local (a pé, carro, motocicleta). Indique a direção da fuga dos criminosos. Informe se o criminoso já praticou outros crimes no estabelecimento. Fontes: Comandante do 19º BPM, tenente-coronel Nádia Rodrigues Silveira Gerhard, e Comando de Polícia Ostensiva da Capital. 10 posto avançado

11 Palavra do Presidente Gasolina em padrões internacionais Adão Oliveira Os postos de combustíveis de todo o País já estão recebendo a nova gasolina produzida pela Petrobras. A principal diferença em relação à gasolina que vinha sendo comercializada é o menor teor de enxofre nela introduzido. A decisão do governo brasileiro deve ser saudada, naturalmente, pois coloca nossa gasolina dentro dos padrões internacionais de qualidade e de respeito ao meio ambiente. No motor, o enxofre libera substâncias que poluem o meio ambiente e fazem muito mal à saúde, irritando as vias respiratórias, podendo provocar doenças cardiovasculares e até mesmo o câncer. Esses aspectos são relevantes e foram, certamente, decisivos na política da empresa estatal para o setor que administra. É interessante lembrar que o teor de enxofre já vem caindo há mais de 15 anos. Em 2009, eram 500 miligramas por quilo. Agora, com a nova gasolina, serão 50 miligramas por quilo. Por isso, é chamada de S-50. E o nível de emissão deverá reduzir em 94%. Salvo tais aspectos ambientais e de saúde pública, ressalte-se igualmente que tal redução de enxofre na gasolina de forma alguma irá diminuir sua qualidade e a octanagem. Esse combustível continuará com o mesmo potencial de antes, embora sua coloração agora seja mais clara. O que nos preocupa é justamente o fato de que, em breve, possamos ter de enfrentar uma elevação nos preços do produto e repassá-los ao consumidor, já excessivamente penalizado, contribuindo também para elevação dos níveis inflacioná ios no País. De resto, saudemos a nova política da Petrobras para a gasolina brasileira. É interessante lembrar que o teor de enxofre já vem caindo há mais de 15 anos. Em 2009, eram 500 miligramas por quilo. Agora, com a nova gasolina, serão 50 miligramas por quilo. Por isso, é chamada de S-50. posto avançado 11

12 Vida Sindical Sulpetro elege diretoria para quadriênio No dia 14 de janeiro, foi realizada eleição para a diretoria do Sulpetro, para o período de 2014 a Tendo como presidente o revendedor de combustíveis Adão Oliveira, a atual diretoria do Sindicato foi reeleita e será empossada no dia 14 de março. O Sulpetro conta com 700 associados, entre postos localizados no interior do Estado e na Capital. Dirigentes da revenda da Região Sul debatem legislação sobre postos Divulgação Presidentes do Sindipetro, Robson de Souza; e do Sinpeb, Júlio Zimmermann; vice-presidente do Sindópolis, Luis Sombrio; deputado federal Onofre Santo Agostini (PSD/SC), presidentes do Sulpetro, Adão Oliveira; e do Sincombustíveis (SC), Roque Colpani; presidente do Sindópolis, Valmir Osni Espíndola. Para discutir o projeto de lei nº 866/2011, que dispõe sobre a construção e reforma de postos de combustíveis, os presidentes do Sulpetro, Adão Oliveira; do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados do Petróleo do Estado de Santa Catarina (Sindipetro), Robson de Souza; do Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis Minerais de Florianópolis (Sindópolis), Valmir Osni Espíndola; do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo de Blumenau (Sinpeb), Júlio Zimmermann; do Sindicato do Comércio Varejista e Derivados de Petróleo do Litoral Catarinense e região (Sincombustíveis-SC), Roque Colpani; e do Comitê Sul-brasileiro da Qualidade dos Combustíveis (CSQC), Álvaro Balbinot, reuniram-se com o autor da proposta, o deputado federal Onofre Santo Agostini (PSD/ SC), em Florianópolis, no dia 15 de janeiro. No encontro, eles reforçaram a necessidade de estabelecer a distância mínima de 500 metros entre os postos no perímetro urbano, conforme prevê o projeto. O segmento da revenda de combustíveis precisa ter uma representatividade na Câmara Federal, pois é o único setor que paga impostos antecipadamente, comentou Santo Agostini. Confi a a entrevista com o deputado na seção Personagem, nas páginas 20 e posto avançado

13 Presidência reúne-se com vice-governador Francielle Caetano Encontro com o vice-governador, Beto Grill, ocorreu pouco antes de ele assumir o Poder Executivo interinamente devido à viagem do governador do Estado à China. Jair Soares visita Sindicato O vice-governador do Estado, Beto Grill, recebeu o presidente do Sulpetro, Adão Oliveira, o diretor Elvídio Eckert e o diretor-executivo Luis Antônio Costa, no dia 3 de janeiro, no Palácio Piratini. Na audiência, a diretoria do Sindicato e o vice-governador, acompanhado da chefe adjunta da Casa Civil, Mari Peruzzo, discutiram assuntos relativos ao segmento da revenda no Estado. Marcelo Amaral Presidente estadual do PP, Celso Bernardi; presidente Adão Oliveira; ex-governador Jair Soares; presidente da Fasc, Kevin Krieger; e vereador João Carlos Nedel (PP). O ex-governador do Rio Grande do Sul Jair Soares visitou o Sulpetro no dia 20 de dezembro, quando participou de um almoço de confraternização de final de ano. Acompanhado de dirigentes partidários, o político agradeceu o convite da diretoria do Sindicato e afirmou sentir-se honrado com o encontro. Posto de Combustíveis Padre Claret Ltda. (Esteio) Novo Associado espaço do leitor Sulpetro A revista Posto Avançado agora tem um espaço exclusivo para publicar as opiniões e sugestões dos leitores. Revendedor, encaminhe seus comentários para imprensa@sulpetro.org.br posto avançado 13

14 Sindicato Intermunicipal do Comércio Varejista de Combustíveis e Lubrifica tes no Estado do RS Rua Coronel Genuíno, 210 Porto Alegre/RS CEP Fone: (51) Fax: (51) direxecutivo@sulpetro. org.br Presidente Adão Oliveira da Silva Vice-presidentes Oscar Alberto Raabe, Jorge Carlos Ziegler, Francisco Cyrillo da Costa, Eduardo Pianezzola, Marcelo Gonçalves Louzada e José Henrique Schaun Diretores-secretários Hélio Guilherme Schirmer, Claudio Alberto dos Santos Azevedo e Marcio Carvalho Pereira Diretores-tesoureiros Gilberto Rocha Alberton, Sadi José Tonatto e Ricardo Buiano Hennig Diretor de patrimônio Guido Pedro Kieling Diretor para assuntos econômicos Edson Luiz Possamai Diretor de comunicação Jorge Giordano Diretores para assuntos legislativos José Ronaldo Leite Silva e Amauri Celuppi Diretor-procurador Antônio Gregório Goidanich Diretor para lojas de conveniência Valter Suliman Duarte revista posto avançado Sulpetro Diretor para postos de estradas Rosélio Buffon Diretor para posto de revendedores de GNV João Carlos Dal Aqua Diretor para postos independentes Olavo Luiz Benetti Diretores suplentes Martin Brugger Titton, Fabio Luis Bassegio, Hugo Carlos Lang Filho, Paulo Souza e Silva Moreira, Claiton Luiz Tortelli, Henrique José Vieira da Fonseca, Gerson Adir Trentini, Frederico Walter Otten, Carlos Joaquim Xavier, Luiz Antônio Lo Iacono, Luiz Roberto Weber, João Carlos Bragé de Alencastro, Gilberto Tavares Sequeira, Josué da Silva Lopes, André de Carvalho Gevaerd, Ortegal Santiago dos Santos, Marcelo Rocha da Silva, Gustavo Farias Staevie, Aires Jari Heatinger, Ângelo Galtieri, Jeferson Machado Reyes, Ailton Rodrigues da Silva Júnior e Hardy Kudiess Delegados representantes Titulares Adão Oliveira da Silva e Antônio Gregório Goidanich Suplentes Oscar Alberto Raabe e Jorge Carlos Ziegler Conselho fisca Membros Efetivos Vilmar Antônio Sanfelice, Elvidio Elvino Eckert e Delci Vilas Boas Membros Suplentes Henrique Francisco de Medeiros Hencke, Maria Paulina de Souza de Alencastro e Siegfried Heino Matschulat Diretores Regionais Alegrete Silvanio de Lima Adjuntos: Elpídio Kaiser e Jarbas Fernandes da Costa Expediente Bagé Marcus Vinícius Dias Fara Adjuntos: Ingridi Olle e Marco Aurélio Balinhas Caçapava do Sul Ciro César Forgiarini Chaves Adjunto: Maiton Lopes Prussiano Cachoeira do Sul José Dagoberto Oliveira Gonçalves Adjuntos: Charles Dal Ri e Neusa Marli Santos Radunz Carazinho Dulce Giacomolli Adjuntos: Luis Eduardo Baldi e Paulo Roberto Endres Erechim João Maurício Johann Adjuntos: Roberto Machry e João André Rogalski Ijuí Josiane Barbi Paim Adjuntos: Edebaldo Weber e Jaime Ricardo Stadler Lajeado Elvidio Elvino Eckert Adjuntos: Nestor Muller e Roberto André Kalsing Novo Hamburgo Claiton Luiz Tortelli Adjuntos: Ivo Carlos Otto Hartfelder e João Vicente Anonni Osório Edo Odair Vargas Adjuntos: Gilson Becker e Paulo Francisco Boff Passo Fundo Roger Adolfo Silva Lara Adjuntos: Doli Maria Dalvit e Bernardino Basso Pelotas Paulo Souza e Silva Moreira Adjuntos: Eduardo Poetsch e Everson Azeredo Rio Grande Henrique José Leal Vieira da Fonseca Adjuntos: Carlos Joaquim Xavier e Gilberto Tavares Sequeira Santa Cruz do Sul Walter Rech Pflu Adjuntos: Paulo Gomes Lisboa e Sérgio Moralles Rodriguez Santa Maria Francisco Hubner Adjuntos: Jorge Humberto Vasques Miotti e Moacir da Silva Santa Rosa Roberto Luis Vaccari Adjuntos: Clóvis Schneider e Pedro Fernando Mendes Santana do Livramento Adan Silveira Maciel Adjuntos: Gustavo Farias Staevie e Luiz Cristiano Calixto Santo Ângelo Julio Cesar Agliardi Machado Adjuntos: Nestor René Koch e Luiz Cesar Theobald São Gabriel Jose Orácio Silva Lederes Adjuntos: André Henrique Winter e Carlos Pufal Machado Seberi Gilberto Braz Agnolin Adjuntos: Ivan Dall agnol Torres Edgar Denardi Adjuntos: Eloir Schwanck Krausburg e Sandra Trevisani Uruguaiana Charles da Silva Pereira Adjuntos: Elvira Helena Campanher e João Antonio Bruscato de Lima Área de Apoio Diretor-Executivo: Luis Antônio Steglich Costa direxecutivo@sulpetro. org.br Gerente Comercial: Ciro Aguirre Gerente de Operações e Apoio ao Revendedor: Rômulo Carvalho Venturella Secretária da Presidência: Lisiane Maria da Silva Gerente Administrativo- Financeira: Fernanda Almeida de Matos Schneider Auxiliar Administrativo II: Andréia Rosa Paim, Nina Rosa Brettas e Simone Broilo Assistente de Apoio Administrativo: Jéssica Fraga da Silva Assistente de Expansão e Apoio ao Revendedor: Rafael Souza Pires e Rodrigo de Oliveira Recepcionista: Aline do Amaral Auxiliar de Serviços Gerais: Rosemeri Pavão dos Santos Office-boy: Jonatham Oliveira dos Santos Coordenação Jurídica: Antônio Augusto Queruz, Betty Mu, Felipe Goidanich, Maurício Fernandes e Rafael de Castro Volkmer Consultor Trabalhista: Flávio Obino Filho Consultor Contábil-Fiscal: Celso Arruda Assessoria de Imprensa: Neusa Santos Coopetrol - Cooperativa dos Revendedores de Combustíveis Ltda. Presidente Antônio Gregório Goidanich Diretor Financeiro Oscar Alberto Raabe Conselheiros-diretores Adão Oliveira da Silva, Gilberto Rocha Alberton e Paulo Moreira As opiniões dos artigos assinados e dos entrevistados não são de responsabilidade da Revista Posto Avançado Conselho editorial: Adão Oliveira da Silva, Francisco Cyrillo da Costa, Eduardo Pianezzola, Marcelo Gonçalves Louzada, Jorge Giordano, José Ronaldo Leite Silva e Luis Antônio Steglich Costa Coordenação: Ampliare Comunicação Edição: Cristina Cinara (MTE/SC 01923) Reportagem: Cristina Cinara e Neusa Santos (imprensa@sulpetro.org.br) Revisão: Press Revisão Capa: Os Figuras Diagramação: H&B Design Impressão: Gráfica Odisséia Tiragem: exemplares 14 posto avançado

15 Por Dentro da Diretoria Um multiempresário na revenda Aos 72 anos de idade, ele tem história para contar. Ou melhor, muitas histórias diante de uma trajetória de vida bem-sucedida e repleta de experiências profissionai. Com uma atuação em múltiplas áreas, Oscar Alberto Raabe inicia essa nova seção da Revista Posto Avançado, em que, mensalmente, conheceremos um pouco mais dos integrantes da diretoria do Sulpetro. São quase 50 anos de atuação no setor da revenda de combustíveis. À frente da Raabelândia, de Pantano Grande, o Dr. Raabe, como é conhecido, ingressou no segmento da revenda após começar a plantar arroz naquela região com o pai, enquanto estudava Agronomia na faculdade. A vila tinha apenas 16 casas na época, era o 5º Distrito de Rio Pardo. Com o engenho de arroz é que tudo começou. Fui para lá depois que me formei e ajudamos a criar o município, relembra. Com a expansão da plantação de arroz, eles perceberam que o entroncamento da rodovia em direção a Cachoeira do Sul, Rio Pardo e Pantano Grande precisava, em breve, de um Engenheiro agrônomo e mecânico, Oscar Alberto Raabe é vice-presidente do Sulpetro, vice-presidente finan eiro da Coopetrol, presidente do Sindicato das Indústrias de Calcário do RS (Sindicalc), da Associação Brasileira dos Produtores de Calcário Agrícola (Abracal), vice-presidente da Fiergs e sócio-gerente das Organizações Raabe Raabe Calcários, Raabe Combustíveis, Raabe Comercial de Alimentos e a Raabe Arroz, Comércio e Transportes Ltda. Francielle Caetano posto de abastecimento. Não tinha a BR 290, nem asfalto bonito. Mas era o entrocamento. E aí fi emos um contrato, com a Shell do Brasil, para um posto pequeno, a Raabelândia, recorda o empresário. Foi naquele momento que ele conheceu o ex-presidente do Sulpetro Antônio Goidanich (advogado da Shell na época). Segundo ele, junto com Goidanich e com o revendedor Mauro Chiká, que conduzia, em São Leopoldo, uma associação dos revendedores do Vale do Sinos, fundaram também uma associação em Porto Alegre. O meu posto não era daquela região, mas como eu tinha vida social aqui, decidimos fazer a entidade na Capital. Foi a primeira participação sindical da minha vida, dentro do Sindicato dos Combustíveis, revela. Ele conta que a primeira sede da instituição funcionava na avenida Farrapos e era alugada. Fui convidado para ser diretor na época, acrescenta. Com tantos anos de atuação no setor varejista de combustíveis, Raabe acredita que ser revendedor na época de preços tabelados pelo governo era mais tranquilo e rentável. Hoje, como qualquer produto no Brasil, com a quantidade de empresas que foram criadas, nunca se teve uma concorrência tão fechada e complicada. Agora, todo mundo faz concorrência por um centavo. Se você baixa aqui, perde a sua rentabilidade ali, justifica. Na opinião dele, se o empresário quer crescer, ampliar e criar algo mais interessante, tem que gastar. Aí o seu concorrente não gasta e você fica com o preço menor, argumenta. Sobre o futuro da revenda, o empresário acredita que, daqui a uns 10 anos, haverá outro tipo de posto de combustíveis: o posto de energia. Se essa energia será elétrica, atômica ou solar, não sei. Mas no momento em que começarem a esvaziar as reservas mundiais das empresas árabes, as grandes companhias distribuidoras também vão mudar o seu aspecto de fornecimento, avisa. posto avançado 15

16 Nossa Gestão Diretoria discute andamento do Planejamento Estratégico Dando continuidade aos encontros que debatem o Planejamento Estratégico do Sulpetro, a diretoria do Sindicato reuniu-se, no dia 21 de janeiro, juntamente com os consultores Jerônimo Lima e Marcello Beltrand. No encontro mensal de acompanhamento do PE, eles revisaram as melhorias internas e externas propostas, em dezembro do ano passado, e verificaram o que já foi realizado até o momento para os Grupos de Trabalho Relações Institucionais, Capacitação, Interiorização, Administrativo e de Comunicação. Já as metas estabelecidas para alguns itens, como número de visitas a órgãos públicos, de participações em eventos e de ações comunitárias, além da quantidade de cursos e de pessoas capacitadas, foram detalhadas pelo Sistema Scopi, um software de gestão, que permite gerenciar projetos e processos, fazendo o acompanhamento de todas as ações do Planejamento. O grupo avaliou ainda a perspectiva Financeira conferindo indicadores como faturamento, liquidez e rentabilidade do Sulpetro e a perspectiva Associados, analisando a satisfação dos sócios e o percentual de revendas associadas. A previsão é de que a próxima reunião de revisão aconteça no dia 18 de fevereiro, na sede do Sindicato. Os participantes do encontro alinharam ainda algumas questões para o evento do dia 25 de fevereiro, quando ocorrerá uma nova apresentação do Planejamento Estratégico a toda a diretoria do Sulpetro. Marcelo Amaral Reuniões de acompanhamento do Planejamento Estratégico acontecem uma vez por mês, orientadas pelos consultores do Sulpetro. 16 posto avançado

17 Histórias da Revenda A oitava melhor empresa para se trabalhar no RS Sócio-proprietário da Comercial Buffon de Combustíveis e Transportes, Ildo Buffon, ao lado dos funcionários, exibe troféu pela conquista do 8º lugar no ranking das melhores empresas para se trabalhar. Ao final de 2013, a Comercial Buffon foi eleita a oitava melhor empresa para se trabalhar no Estado, a partir de pesquisa realizada entre a Revista Amanhã e o Instituto Great Place To Work (GPTW). Participando pela segunda vez da escolha, a rede concorreu na categoria Grande Empresa, que engloba companhias com mil ou mais funcionários, onde a Dell obteve a primeira colocação, seguida pela John Deere Brasil. Participamos pela primeira vez em 2012, quando obtivemos a décima colocação, relembra a supervisora de Recursos Humanos, Heloisa Teixeira. Segundo ela, o diferencial para melhorar o desempenho e elevar a classificação no ranking, no ano passado, foi a participação, buscando fazer uma avaliação das práticas e políticas da Buffon, visando ao aprimoramento dessas ações. Os critérios de avaliação para definição dos premiados são os mesmos que o GPTW aplica em outros 46 países e baseiam-se em questionários respondidos pelos próprios funcionários de cada empresa. A pesquisa é realizada de forma online, ficando disponível para preenchimento durante 15 dias. Ela identifica as 35 companhias que oferecem os melhores ambientes de trabalho do Estado. O resultado permite entender como funciona o dia a dia dentro das organizações que são referência em gerenciamento de recursos humanos, além de fazer um panorama daquilo que é mais moderno em práticas de gestão de pessoas. Da Comercial Buffon, foram em torno de 650 colaboradores que participaram da análise. Quanto às características da rede de combustíveis e transportes que mais se destacam, Heloisa afi ma que a avaliação ocorre sobre diversos itens: recrutamento, seleção, desenvolvimento, comunicação, inspiração, etc. Acredito que a perspectiva de crescimento e desenvolvimento é um aspecto muito importante, assim como a tranquilidade de trabalhar em uma empresa com princípios de ética, segurança e desenvolvimento muito fi mes, explica. A supervisora de RH conta ainda que, assim que saiu a edição da Revista Amanhã, a publicação foi distribuída para cada posto da rede para que colaboradores e clientes pudessem conferir o resultado positivo da pesquisa. Responsabilidade Social A Comercial Buffon possui uma parceria com o Instituto do Câncer Infantil do Rio Grande do Sul. Também preocupada em realizar ações direcionadas à comunidade, a empresa montou uma sala de informática no Hospital de Clínicas de Porto Alegre, destinada a crianças e adolescentes internados na oncologia pediátrica pelo Sistema Único de Saúde (SUS), proporcionando, assim, melhores condições de vida aos pacientes durante período de internação e tratamento hospitalar. Além disso, presta apoio a entidades fila trópicas possibilitando melhoria no desenvolvimento, aprendizagem e qualidade de vida para crianças provenientes de famílias de baixa renda. posto avançado 17

18 Vida Sindical Postos poderão auxiliar na divulgação de pessoas desaparecidas A chegada do verão propicia grandes aglomerações de pessoas em locais ao ar livre ou em outros espaços, como praias, shoppings, estações rodoviárias e aeroportos, entre outros. E um dos motivos de preocupação das autoridades públicas é o desaparecimento de pessoas. Por isso, a Frente Parlamentar em Defesa das Pessoas Desaparecidas, presidida pelo deputado estadual Aldacir Oliboni (PT), está articulando a distribuição de material específi o (folder, camisetas, adesivos ou pulseiras de identificação para crianças) nesse tipo de local. Uma das parcerias já fi madas é com o Departamento Estadual da Criança e do Adolescente (DECA-RS) e com o programa Verão Numa Boa, do governo do Estado. Ações futuras da Frente Parlamentar também terão o apoio do Sulpetro. Até o momento, a principal constatação é a necessidade de fortalecer e incrementar a rede de prevenção, localização e proteção às vítimas do desaparecimento. O trabalho junto à Polícia Civil, à ONU e também com as secretarias estaduais tem sido uma contribuição a se destacar, avalia Oliboni. Revendas devem observar novo valor do salário mínimo A partir do dia 1º de janeiro de 2014, o salário mínimo nacional passou de R$ 678 para R$ 724. O novo valor representa reajuste de 6,78% sobre o salário mínimo atual. O valor é calculado com base na inflação pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) e no crescimento do PIB dos dois anos anteriores. Apesar de os salários da categoria de trabalhadores dos postos de combustíveis seguir valor e reajuste estabelecidos em Convenção Coletiva de Trabalho, as empresas representadas pelo Sulpetro deverão observar o novo salário mínimo nacional. O valor prevalece sobre os pisos salariais ajustados para zeladores, guardas e vigias e para empregados em regime de experiência na Convenção Coletiva de Trabalho fi mada com a Fenapospetro [Federação Nacional dos Empregados em Postos de Serviço de Combustíveis e Derivados de Petróleo], esclarece o assessor jurídico Flávio Obino Filho. Conforme o advogado, situação diversa ocorre com o salário mínimo regional, que não é aplicado caso exista piso da categoria, mesmo que em valor inferior àquele. 18 posto avançado

19 Dentro da Lei Abastecimento de gasolina S-50 exige atenção Desde o dia 1º de janeiro de 2014, a gasolina comum comercializada em todo o Brasil passou a contar com teor de enxofre reduzido para 50 partes por milhão (ppm), em substituição aos 800 ppm. A gasolina S-50 é uma determinação da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), com base na Resolução 40/2013, e pretende reduzir a emissão de poluentes na atmosfera em 93,75%. Confi a algumas orientações da Fecombustíveis para a revenda sobre o tema: 1. Antes do primeiro recebimento, certifique-se de que seu tanque e tubulações estejam limpos e aptos a receberem este novo produto. IMPORTANTE: A atmosfera no interior de tanques enterrados é potencialmente explosiva. Na presença de qualquer princípio de ignição, é possível a ocorrência de uma explosão. Por essa razão, a boca de visita do tanque não deve ser aberta para limpeza do mesmo. A norma brasileira da ABNT restringe a entrada em tanque subterrâneo para poucas atividades e, mesmo assim, sendo realizadas por fi mas altamente especializadas, não estando inclusa a entrada neste espaço confinado para a limpeza dos tanques. Para toda e qualquer coleta de amostra para retenção ou análise, o material a ser utilizado (provetas, saca-amostras, etc.) deve ser de uso exclusivo para a gasolina S-50. Caso isso não seja possível, esses equipamentos deverão ser lavados com a própria gasolina diversas vezes antes do seu uso. 2. Jamais inicie a descarga do caminhãotanque (CT) sem antes certifica -se de que o ponto de descarga corresponde ao tanque da gasolina. 3. Sempre realizar os procedimentos de controle da qualidade no recebimento do produto (aspecto, cor, densidade e teor de etanol). 4. Atentar para o cumprimento de todas as Resoluções da ANP que tratam da gasolina. Dicas para o frentista A gasolina S-50 possui coloração e odor diferentes em relação às gasolinas anteriores em função dos avançados processos de refino utilizados na sua obtenção. Essas diferenças não influenciam no desempenho da gasolina no motor. Tanto os veículos mais modernos quanto os mais antigos poderão usar a gasolina S-50 sem que haja a necessidade de adaptação nos motores. posto avançado 19

20 Personagem Onofre Santo Agostini Deputado nota 10 em defesa da revenda Gaúcho de Ipê, ele se transferiu ainda criança para o estado de Santa Catarina. Já adulto, iniciou a vida política como prefeito de Curitibanos. Também foi deputado estadual por cinco mandatos e hoje, aos 73 anos, exerce o cargo de deputado federal, pela primeira vez, pelo PSD catarinense. Autor do projeto de lei 866/2011, que dispõe sobre a construção e reforma de postos revendedores, o intenso trabalho parlamentar rendeu ao economista Onofre Santo Agostini o primeiro lugar no Ranking do Progresso, elaborado pela revista Veja em parceria com o Núcleo de Estudos sobre o Congresso (Necon) e o Instituto de Estudos Sociais e Políticos da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Iesp-RJ). Câmara dos Deputados/Luis Macedo Câmara dos Deputados/Beto Oliveira Entre os projetos de sua autoria, apresentados no período de 2011 a 2013, quais o senhor destaca? É um projeto de emenda constitucional determinando que um menor de 18 anos possa trabalhar mediante quatro condicionantes. A primeira é que não pode ser um serviço penoso, perigoso ou insalubre. E que ele esteja matriculado no ensino regular, que tenha carteira assinada e que tenha a autorização dos pais. Uma família que tem dois, três filhos e é abastada, ela pode pagar uma mesada. Mas uma família de gente pobre e humilde não tem como dar mesada para os filho. E tanto o filho do pob e como o do rico têm a mesma vontade: comprar roupas novas, adquirir coisas. Mas aí não tem dinheiro. E de onde é que ele vai tirar? Hoje, uma menina de 14 anos, se ela não tem oportunidade porque não tem recursos e os pais não podem lhe dar, ela vai por outro caminho: vai para a prostituição, ser mula de tráfi o de drogas, e assim por diante. Outra proposta é começar a diminuir a idade penal. O jovem entre 16 e 18 anos tem co- 20 posto avançado

21 nhecimento e ciência entre o certo e errado. Tanto é que, em Brasília, um terço dos crimes de violência é praticado por adolescentes, porque ele não tem oportunidade de trabalhar. Ele não tem o dinheirinho, aquele recurso que ele necessita. E segundo, a má formação familiar, a droga. Não adianta só reduzir a idade penal se não dermos oportunidade para esse jovem. Também apresentei 111 projetos de lei. O senhor atribui a sua colocação em primeiro lugar no Ranking do Progresso e a nota 10 concedida pela revista Veja à apresentação de tantas propostas? Esses projetos contribuíram para isso. Mas é um fato. Não é tudo. É que eu sou um deputado simples. E eu vou atrás, eu sou diligente, busco pareceres. Quando uma dessas minhas matérias é designada para o relator, vou lá falar com ele, explicar como é importante, vou cobrar, exigir. Já tiveram alguns que deram parecer contrário e eu os convenci a mudar o parecer depois da minha conversa. Eu sou muito detalhista. Eu não sou muito ligado a ministros. É muita conversa mole, diz-que-diz-que, é muito faz de conta e, na prática... O senhor declarou estar decepcionado com o Congresso. Por quê? O Congresso está muito submisso à vontade do Executivo e do Judiciário. O Poder Legislativo é o mais importante de todos, porque ele é um intermediário, é o que leva a reivindicação do povo aos demais poderes. Ele está muito subordinado ao Poder Executivo. Ele diz amém, aleluia. Não se impõe. Ele não discute com o Poder o sistema das emendas, das medidas provisórias. Medida provisória tem que ser aceita em estado de calamidade pública, em casos excepcionais. Mas o governo governa por medida provisória. Há mais de dois mil vetos, que não foram decididos ainda. E aí o atual presidente da Câmara resolveu que os vetos, a partir de 12 de julho de 2013, têm 30 dias de prazo para serem votados. Se não forem votados, tranca a pauta. Mas os de antes de julho de 2013, que são mais de dois mil? E o Poder não faz nada, não discorda, não diz nada. A minha decepção é quanto a isso, pois é um Poder inoperante. É um cartório homologatório das decisões do Poder Executivo. Isso me decepciona, porque eu sou objetivo. Se você vai numa Comissão, a pauta é feita de acordo com aquilo que o governo quer que faça. Às vezes, fica-se um dia inteiro discutindo um assunto tão insignifica te e deixa-se um conteúdo maior, mais importante. O que motivou a apresentar o projeto de lei nº 866/2011, que, entre outras coisas, propõe a distância mínima de 500 metros entre os postos no perímetro urbano? Primeiro, verificamos que tem algo errado. E segundo, porque sou muito ligado a esse setor. E o segmento me apresentou as dificu - dades e a situação que o revendedor do Brasil vive se não tiver uma regulamentação, uma lei específica para este fim. Então, fui muito bem assessorado pelo sindicato de Santa Catarina e por outros sindicatos do Brasil. Para isso, constituí um grupo de assessores especialistas no assunto para que elaborassem o projeto de lei. E aí discutimos o projeto com esses assessores. Esse projeto deverá agilizar as liberações para os postos? Se for bem normatizado, bem regulamentado, fica á bom para todos: para o revendedor, para o consumidor, para o governo. A revenda é o único segmento do Brasil que paga tributos antecipados. Antes de ele vender, ele já pagou. É um segmento de suma importância para o setor público, pois a maior receita que há, hoje, é o imposto sobre a revenda de combustíveis. Então, ajudará normatizando, regulamentando. Fizemos um estudo profundo. E o Sindicato dos Revendedores de Combustíveis do meu Estado (SC) e do Brasil são muito responsáveis. Eles já pagaram um preço muito alto, injustamente. É um setor que eu tenho muito respeito. E como está a tramitação do projeto de lei? Já foi aprovado pela última Comissão da Câmara, que é a de Constituição e Justiça e de Cidadania, para ir, posteriormente, ao Senado. O Congresso está muito submisso à vontade do Executivo e do Judiciário. O Poder Legislativo é o mais importante de todos, porque ele é um intermediário, é o que leva a reivindicação do povo aos demais poderes. posto avançado 21

22 Formação de Preços Gasolina C Ato Cotepe N 01, de 09/01/ DOU de 10/01/2014 e Pesquisa Preço ANP de 12/01/14 a 18/01/14 Vigência a partir de 16 de Janeiro de 2014 UF 75% Gasolina A 25% Alc. Anidro (1) 75% CIDE 75% PIS/ COFINS Carga ICMS Custo da Distribuição Margem da Distribuição AC 1,158 0,466 0,000 0,196 0,843 2,664 0,187 0,532 AL 1,019 0,441 0,000 0,196 0,799 2,456 0,088 0,481 AM 1,066 0,461 0,000 0,196 0,782 2,505 0,113 0,478 AP 1,084 0,460 0,000 0,196 0,721 2,461 0,072 0,329 BA 1,010 0,448 0,000 0,196 0,797 2,450 0,053 0,517 CE 1,022 0,448 0,000 0,196 0,791 2,457 0,120 0,356 DF 1,086 0,372 0,000 0,196 0,767 2,421 0,224 0,426 ES 1,074 0,380 0,000 0,196 0,806 2,455 0,144 0,373 GO 1,084 0,370 0,000 0,196 0,893 2,543 0,146 0,410 MA 1,017 0,451 0,000 0,196 0,780 2,444 0,041 0,352 MT 1,113 0,390 0,000 0,196 0,781 2,480 0,147 0,468 MS 1,085 0,375 0,000 0,196 0,763 2,419 0,203 0,494 MG 1,098 0,372 0,000 0,196 0,830 2,496 0,116 0,360 PA 1,046 0,456 0,000 0,196 0,836 2,534 0,158 0,375 PB 1,026 0,444 0,000 0,196 0,776 2,441 0,041 0,364 PE 1,017 0,444 0,000 0,196 0,789 2,446 0,071 0,399 PI 1,031 0,449 0,000 0,196 0,718 2,394 0,088 0,303 PR 1,047 0,373 0,000 0,196 0,854 2,470 0,139 0,389 RJ 1,021 0,372 0,000 0,196 0,958 2,546 0,147 0,396 RN 1,018 0,444 0,000 0,196 0,802 2,460 0,125 0,389 RO 1,094 0,465 0,000 0,196 0,785 2,540 0,118 0,489 RR 1,086 0,468 0,000 0,196 0,773 2,522 0,051 0,527 RS 1,022 0,394 0,000 0,196 0,759 2,371 0,176 0,420 SC 1,073 0,377 0,000 0,196 0,748 2,394 0,174 0,434 SE 1,053 0,444 0,000 0,196 0,786 2,478 0,044 0,382 SP 1,056 0,370 0,000 0,196 0,664 2,286 0,147 0,390 TO 1,125 0,372 0,000 0,196 0,768 2,461 0,196 0,458 Margem da Revenda 1 Corresponde ao preço da usina com acréscimo de PIS/COFINS e custo do frete. Observações: Valores em Reais, margens médias calculadas a partir pesq. de preços da ANP, publicada em 23/01/2014 Fretes inclusos nas margens correspondentes Margens médias do Estado Dentro da Lei Postos do Litoral Norte serão fis alizados neste verão Até o final de fevereiro, 150 postos de combustíveis do Litoral Norte gaúcho serão fiscalizados pela Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam). Na primeira ação, foram vistoriados cinco estabelecimentos em Xangri-lá e Capão da Canoa. Até o final de janeiro, não foram encontradas irregularidades que impeçam o funcionamento dos postos. As vistorias são realizadas por técnicos da Fepam e têm como foco a verificação das condições gerais de funcionamento dos empreendimentos, licenças ambientais, em especial aos itens relacionados ao armazenamento de resíduos e pontos críticos de geração de contaminação. Para a Fepam, os principais problemas encontrados nos postos são a falta de limpeza nas caixas separadoras e a manutenção de equipamentos. O órgão também diz que a atuação tem o objetivo de orientar o empreendedor. A escolha dos postos é realizada de forma aleatória no cadastro da Fepam. 22 posto avançado

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