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2 Relatório Final Localização e mapeamento dos troços da rede de transporte e distribuição de energia eléctrica dos Açores mais utilizados pelo estorninho-malhado como dormitório Povoação, Maio 2012

3 Trabalhar para o estudo e conservação das aves e seus habitats, promovendo um desenvolvimento que garanta a viabilidade do património natural para usufruto das gerações futuras. A SPEA Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves é uma organização não governamental de ambiente que trabalha para a conservação das aves e dos seus habitats em Portugal. Como associação sem fins lucrativos, depende do apoio dos sócios e de diversas entidades para concretizar as suas acções. Faz parte de uma rede mundial de organizações de ambiente, a BirdLife International, que actua em mais de 100 países e tem como objectivo a preservação da diversidade biológica através da conservação das aves, dos seus habitats e da promoção do uso sustentável dos recursos naturais. Localização e mapeamento dos troços da rede de transporte e distribuição de energia eléctrica dos Açores mais utilizados pelo estorninho-malhado como dormitório. Relatório Final Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves, 2012 Direcção Nacional: Clara Casanova Ferreira; José Manuel Monteiro; Michael Armelin; Adelino Gouveia; José Paulo Monteiro; Jaime Ramos. Direcção Executiva: Luís Costa Coordenador SPEA Açores: Joaquim Teodósio Equipa Técnica: Carla Veríssimo Fotografia da capa: Bando de estorninhos num ramal em Canadiana em suspensão em Santa Maria, Carla Veríssimo Citação: Veríssimo, C Localização e mapeamento dos troços da rede de transporte e distribuição de energia eléctrica dos Açores mais utilizados pelo estorninho-malhado como dormitório. Relatório Final Maio Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves, Lisboa (relatório não publicado). _3

4 ÍNDICE RESUMO NOTA INTRODUTÓRIA METODOLOGIA RESULTADOS Santa Maria Graciosa Faial CONSIDERAÇÕES FINAIS 15 4_ Localização e mapeamento dos troços da rede de transporte e distribuição de energia eléctrica dos Açores mais utilizados pelo estorninho-malhado como dormitório. Relatório Final Maio 2012.

5 RESUMO O estorninho-malhado Sturnus vulgaris granti é uma das aves mais abundantes dos Açores, de hábitos gregários e comum em meios agrícolas e urbanos. Os indivíduos desta espécie têm o hábito de se reunir em bandos que podem atingir alguns milhares de indivíduos, principalmente ao final do dia, imediatamente antes de se dirigirem aos seus dormitórios. A rede eléctrica aérea é frequentemente usada como pouso, na qual habitualmente se concentram em tal número que chegam a cobrir toda a extensão dos cabos condutores de alguns vãos da mesma linha. Este hábito é potencialmente prejudicial para a correcta distribuição de energia eléctrica, dado que podem ocorrer avarias quando os bandos levantam voo em simultâneo que provocam demasiada oscilação dos cabos. Estas situações causam também elevada mortalidade dos estorninhos, razão pela qual se justificou a realização de um estudo para identificar os principais locais de concentração de estorninhos nas ilhas de Santa Maria, Graciosa e Faial, as quais, segundo fontes da EDA, apresentaram nos últimos anos alguns registos de incidentes com esta espécie. No final do Verão de 2009 foram realizadas visitas ao Faial e a Santa Maria, onde se percorreu grande parte das respectivas redes eléctricas aéreas com a finalidade de avaliar o tamanho dos bandos pousados nos postes ou nos cabos eléctricos. No Faial foram avistados poucos bandos e de pequena dimensão e em Santa Maria foram contabilizados alguns milhares de estorninhos, principalmente nas imediações de Vila do Porto. Em 2010 houve prospecções em Santa Maria, no Faial, e na Graciosa, para continuar a caracterizar o comportamento do estorninho-malhado e assegurar um completo mapeamento dos locais mais problemáticos. Tanto em 2009 como em 2010, não houve registos de mortalidade de estorninhos nas linhas, apesar das aglomerações de bandos verificadas. Assim, em 2011 não foram feitas contagens de bandos, mas continuou a acompanhar-se a situação em todas as ilhas do estudo, através de recolha de informação junto de técnicos da EDA e das populações locais, sempre que se realizaram épocas de campo no âmbito do Projecto Linhas Eléctricas e Avifauna. Os resultados apontam para a diminuição de incidentes nos últimos anos, nas 3 ilhas, não tendo sido registados incidentes durante o período do estudo. Isto parece assim estar relacionado com alterações efectuadas na Rede Eléctrica nessas mesmas ilhas, nomeadamente com a mudança de cadeias em suspensão para cadeias em amarração, uma vez que linhas em amarração permitem menor oscilação dos condutores eléctricos. De futuro, e nas ilhas do estudo, recomenda-se a alteração de linhas para tipologias modernas, e sempre que se justifique, em áreas onde se venha a registar-se grande aglomeração de estorninhos. _5

6 1. NOTA INTRODUTÓRIA O estorninho-malhado Sturnus vulgaris granti é uma das espécies de aves de meios agrícolas mais abundantes dos Açores. É uma ave muito associada a zonas humanizadas, recorrendo aos meios urbanos para nidificar ou como local de dormitório. Sendo uma espécie gregária por excelência é comum reunir-se em bandos que podem atingir a casa dos milhares de indivíduos, principalmente quando se juntam nos dormitórios. Devido à ecologia da espécie, a maior densidade populacional é atingida no final do Verão, no período imediatamente seguinte à reprodução, altura na qual o tamanho dos bandos aumenta significativamente. Uma das estruturas seleccionadas pelo estorninho-malhado como local de ajuntamento é a rede eléctrica aérea, sendo comum encontrar bandos em volta dos apoios e na porção mais adjacente dos cabos eléctricos. Estas aglomerações podem ser prejudiciais às empresas distribuidoras de electricidade por provocarem incidentes de contacto à terra ou de curto-circuito, os quais resultam na diminuição da qualidade de distribuição ou, em casos mais graves, na danificação dos cabos eléctricos podendo mesmo resultar na queda dos mesmos. Estes incidentes podem ainda resultar na morte simultânea de vários estorninhos por condução de corrente eléctrica entre eles. Os incidentes de contacto à terra dão-se quando um ou mais indivíduos em contacto entre si permitem o fecho de um circuito entre os cabos eléctricos e as partes não isoladas dos apoios, o que resulta numa quebra na distribuição de energia e na morte desses indivíduos por electrocussão. O curto-circuito pode ocorrer com ou sem mortalidade das aves, mas acarreta geralmente maiores prejuízos às companhias eléctricas. Ocorre quando bandos de estorninhos que se encontram num mesmo cabo por qualquer razão levantam voo em simultâneo, provocando uma oscilação dos cabos suficiente para que duas fases se aproximem entre si a ponto de gerar um curto-circuito, ou em certos casos contactarem mesmo entre si. Esta oscilação, pelo facto de se dar maioritariamente no plano vertical, causa problemas quando a linha está em suspensão, como nas tipologias Galhardete ou Canadiana. Em oposição, as tipologias Triângulo e Esteira horizontal em amarração são para este efeito mais seguras. Nos Açores, as ilhas com maior registo histórico de incidentes deste tipo são Santa Maria, Graciosa e Faial, pelo que foram alvo de um estudo de mapeamento dos locais da rede eléctrica aérea com maior concentração de estorninhos-malhados. Este estudo procurou identificar esses locais e, se possível, seleccionar quais os troços em que a tipologia predominante é incompatível com a presença de estorninhos em números tão elevados. 6_ Localização e mapeamento dos troços da rede de transporte e distribuição de energia eléctrica dos Açores mais utilizados pelo estorninho-malhado como dormitório. Relatório Final Maio 2012.

7 2. METODOLOGIA Nas ilhas do estudo, o mapeamento dos locais com maior abundância de estorninhos-malhados em torno da rede eléctrica aérea foi feito por contagem do número de indivíduos pousados nas estruturas condutoras de energia e apoios da rede. O período intensivo de contagens realizou-se ao final da tarde, nos meses de Agosto, Setembro e Outubro de 2009 a De Outubro de 2010 até à data, continuou a recolha de informação junto da EDA e acompanhamento da problemática. Houve ainda ao longo de todo o estudo obtenção de informação junto das populações locais. A rede eléctrica aérea foi percorrida de automóvel, por estradas principais ou secundárias que permitissem aceder visualmente à maior extensão possível dos cabos eléctricos. Sempre que foram encontrados bandos de estorninhos pousados nas estruturas da rede ou nos campos agrícolas imediatamente adjacentes avaliou-se o tamanho do respectivo grupo por contagem com recurso a binóculos. Nos casos de bandos com maior número de indivíduos, quando a contagem foi impossibilitada pelo comportamento irrequieto dos estorninhos, recorreu-se à contagem por recurso a fotografias digitais tiradas no momento. Alguns locais foram visitados em dias distintos para averiguar se a presença dos bandos foi meramente casual ou apresentou alguma regularidade. _7

8 3. RESULTADOS Foram prospectadas as ilhas de Santa Maria, Graciosa e Faial de modo a tentar perceber os hábitos comportamentais do estorninho-malhado, principais locais de ocorrência e deslocação entre eles. Em seguida são apresentados os resultados das contagens dos bandos avistados em torno da rede eléctrica aérea nas diferentes ilhas. 3.1 Santa Maria Em 2009 foram avistados grandes ajuntamentos de estorninhos, nas seguintes linhas: Linha ARSB Ramal 1032 / 10kV (vão entre apoios 14 e 1): 187 indivíduos por volta das 18:00; ARSB Ramal 20 / 10kV (vão entre apoios 14 e15): 261 indivíduos por volta das 18:00; ARPC / 10kV (no apoio 23): 200 indivíduos por volta das 18:20; ARSB Ramal 19 / 10kV (apoio 3): 130 indivíduos por volta das 17:40; VP04 Ramal 62 / 10kV (apoio 1): 319 indivíduos por volta das 19:00; VP04 Ramal 42 (entre apoios 1 e 4): 582 indivíduos por volta das 19:00; VP04 Ramal 2001 (apoios 7 e 8): 1392 indivíduos por volta das 19:00. As concentrações de estorninhos ao fim da tarde, principalmente na rede eléctrica situada nas proximidades de Vila do Porto atingem valores bastante elevados. Esta espécie ocupa dormitórios em palmeiras e casas abandonadas na vila, tendo o hábito de se reunir ao fim da tarde nas proximidades de Vila do Porto. Sendo assim, o principal aglomerado de estorninhos em Santa Maria ocupa os ramais do Parque Eólico e toda a zona do parque industrial, nos ramais 42, 62 e 2001 da Linha VP04. Os valores registados são problemáticos atendendo a que estes ramais são principalmente em Galhardete e Canadiana, tipologias em que mais facilmente podem ocorrer falhas na distribuição e danos na rede eléctrica por causa do levantamento simultâneo de todo o bando de estorninhos. Foram detectadas outras concentrações importantes, mas de valores muito abaixo destes. Em 2010, foram avistados vários bandos de estorninhos, dispersos em vários locais da ilha (Figura 1), com maior concentração nas proximidades de Vila do Porto (Figura 2) e na zona do Paul de Cima (Figura 3). O período com maior concentração de estorninhos na rede eléctrica foi o compreendido entre as 18 e as 19 horas, com bandos, de tamanho variável, geralmente a rondar os indivíduos. Contudo, nas imediações do Parque Eólico do Figueiral a dimensão dos bandos foi bastante superior (700 indivíduos), sendo a linha constituída por apoios em Canadiana em amarração e Canadiana em suspensão. Na zona dos Anjos e Paul de Cima, onde as linhas são em Triângulo em amarração, 8_ Localização e mapeamento dos troços da rede de transporte e distribuição de energia eléctrica dos Açores mais utilizados pelo estorninho-malhado como dormitório. Relatório Final Maio 2012.

9 registaram-se bandos de cerca de 200 indivíduos e no ramal para o Cais de Vila do Porto, numa linha que anteriormente era em Galhardete em suspensão e agora é em Triângulo em amarração registaram-se cerca de 170 indivíduos (Quadro 1). Figura 1_Mapeamento de estorninhos em Santa Maria. Figura 2_Bando de estorninhos pousado numa linha em Canadiana, no ramal do Parque Eólico do Figueiral (ARPC Ramal FGRL / 10 kv). _9

10 Figura 3_Bando de estorninhos pousados numa linha em Triângulo nos vãos entre o Ramal 1032 e o Ramal 0020 (Paul de Cima). Quadro 1_Localização e número de indivíduos de cada bando avistado em Santa Maria. Data Hora Linha Apoio/vão Tipologia Nº de aves :19 ARSB / 10 kv (Lagos) Triângulo :22 ARSB / 10 kv (Lagos) Triângulo :37 ARPC RAMAL 0039 / 10 kv (Norte) 9-8 Canadiana (CAN CAL) :55 ARPC RAMAL 0039 / 10 kv (Norte) Canadiana (CAN CAL) :49 ARPC RAMAL FGRL / 10 kv (Parque Eólico do Figueiral) 7-5 Canadiana (CAL CAN) :23 ARPC RAMAL FGRL / 10 kv (Parque Eólico do Figueiral) 7-5 Canadiana (CAL CAN) :16 VP04 RAMAL 2001 / 10 kv (PS Cais) 3-5 Triângulo 174 Triângulo / Galhardete em :19 ARSB RAMAL 0019 / 10 kv (Santana) 6-9 suspensão :22 ARSB RAMAL 0019 / 10 kv (Santana) 2-3 Triângulo 120 ARSB RAMAL 1032 / 10 kv - ARSB RAMAL 0020 / 10 kv :53 (Paúl de Cima) 1-14 Esteira horizontal Triângulo :57 ARSB RAMAL 0020 / 10 kv (Paul de Cima) Triângulo :30 ARSB RAMAL 0021 / 10 kv (Anjos) 8-10 Triângulo 185 ARSB RAMAL 1032 / 10 kv - ARSB RAMAL 0020 / 10 kv :45 (Paul de Cima) 1-14 Esteira horizontal Triângulo 150 ARSB RAMAL 1032 / 10 kv - ARSB RAMAL 0020 / 10 kv :40 (Paul de Cima) 1-14 Esteira horizontal Triângulo 56 CAN: Canadiana em amarração CAL: Canadiana em suspensão Números dos vãos segundo Mapa da Rede fornecido por Carlos Andrade, em Técnicos da EDA referiram que durante o mês de Outubro, dadas as condições atmosféricas, poderia ser possível avistar bandos mais numerosos na ilha, pelo que, caso se verificasse esta situação, haveria uma colaboração no Projecto, com o mapeamento desses locais pelo recurso à fotografia digital, de modo a permitir o tratamento de dados e aumento de informação. 10_ Localização e mapeamento dos troços da rede de transporte e distribuição de energia eléctrica dos Açores mais utilizados pelo estorninho-malhado como dormitório. Relatório Final Maio 2012.

11 3.2 Graciosa Nesta ilha as prospecções realizadas em 2010 permitiram registar bandos de estorninhos a norte, principalmente na zona do Calhau Miúdo e do Aterro Sanitário, na freguesia de Santa Cruz da Graciosa e a sul na zona da Folga, Luz e Alto do Sul (Figura 4). Figura 4_Mapeamento de estorninhos na Graciosa. O período entre as 18 e as 19 horas foi, também nesta ilha, o de maior concentração de estorninhos na rede eléctrica. Foi sentida dificuldade no mapeamento dos locais com aglomerações de estorninhos, dado não ser possível que um só observador consiga visitar vários locais da ilha, durante o período preferencial de aglomeração de estorninhos na rede eléctrica, antes de se dirigirem aos seus dormitórios nas cavidades das rochas, grutas ou paredes. Assim, na escolha aleatória dos locais, nem sempre foi possível visualizar estorninhos às horas de chegada ou passagem pelos locais, havendo alguns dias com contagens a zero. Os resultados significativos constam assim do quadro 2, onde se pode observar que os bandos maiores foram registados no ramal entre o Calhau Miúdo e o Farol de Ponta da Barca: 4237 indivíduos ( ), em que as linhas são em Triângulo, e nos ramais da Folga, Luz e Alto do Sul: 1117 indivíduos ( ) (Figuras 5 e 6), em que as linhas são em Canadiana em amarração. _11

12 Quadro 2_Localização e número de indivíduos de cada bando avistado na Graciosa. Data Hora Linha Apoio/vão Tipologia Nº de aves :36 Q-G 01 Ramal 0036 / 15 kv (Calhau Miúdo) 6-1 Triângulo :52 Q-G 01 Ramal 1016 / 15 kv (Farol de Ponta da Barca) 2-9 Triângulo :01 Q-G 01 Ramal 1016 / 15 kv (Farol de Ponta da Barca) 1-9 Triângulo :02 Q-G 01 Ramal 1016 / 15 kv (Farol de Ponta da Barca) 4-9 Triângulo :16 Q-G 01 Ramal 1014 / 15 kv (Aterro Sanitário) Triângulo :53 Q-G 02 Ramal 0035 / 15 kv - Q-G 02 Ramal 1003 / 15 kv (Folga) 1, 6, 5 Canadiana com derivação em Esteira Horizontal Triângulo :54 Q-G 02 Ramal 1003 / 15 kv (Luz Alto do Sul) 6, 7, 8 Canadiana em amarração 1096 Figura 5_Aglomerado de estorninhos nos vãos em Triângulo para o Ramal 1016 (Farol de Ponta Barca). Figura 6_Bando de estorninhos nos vãos em Canadiana em amarração do Ramal 1003 (Farol da Folga). 12_ Localização e mapeamento dos troços da rede de transporte e distribuição de energia eléctrica dos Açores mais utilizados pelo estorninho-malhado como dormitório. Relatório Final Maio 2012.

13 3.3 Faial Nesta ilha, apesar de haver registos históricos de falhas na distribuição de electricidade associadas aos estorninhos, não foram observados grandes bandos pousados nos cabos. Nas prospecções realizadas no Faial em 2009 apenas foram contabilizados dois bandos: Linha Horta Cedros / 15kV (vão entre apoios 136 e 137): 106 indivíduos por volta das 18:30; Linha Horta Varadouro / 15kV (vão entre apoios 17e 18): 30 indivíduos por volta das 10:55. Em 2010, os resultados continuaram muito baixos e os maiores aglomerados de estorninhos não estavam sequer a utilizar a rede eléctrica como pouso ou local de encontro antes da partida para os dormitórios, mas sim a rede telefónica. Contudo, fez-se na mesma o mapeamento dos mesmos (Figura 7). Figura 7_Mapeamento de estorninhos no Faial. Após várias deslocações pela ilha, em diferentes dias e horas na tentativa de encontrar estorninhos, os resultados continuaram baixos no que diz respeito a aglomeração na rede eléctrica. Os maiores bandos (671 e 590 indivíduos) avistaram-se nos fios telefónicos e a voar em direcção ao dormitório, na zona da Ponta Furada/Pasteleiro, nas proximidades da linha Horta Varadouro / 15 kv. _13

14 Avistaram-se ainda dois pequenos bandos de 16 indivíduos nas linhas Horta Cedros e Horta Varadouro Ramal 0087 (Quadro 3, Figuras 8 e 9). Quadro 3_Localização e número de indivíduos de cada bando avistado no Faial. Data Hora Linha Apoio/vão Tipologia Nº de aves Triângulo Canadiana em :53 Horta São Pedro Ramal 0031 / 15 kv Da derivação 41 ao PT 0031_Portela amarração 0 Horta São Pedro Ramal 0068 / 15 kv - Horta São Desde PT 0068_Cantinho até ao PT :24 Pedro Ramal 0048 / 15 kv 0048_Lameiro Grande Triângulo :50 Santa Bárbara Cedros / 15 kv Galhardete e Triângulo :00 Horta Cedros / 15 kv Canadiana e Triângulo :16 Horta Cedros / 15 kv Canadiana e Triângulo :00 Horta Cedros / 15 kv Canadiana e Triângulo :19 Horta Varadouro Ramal 0087 / 15 kv PT 0087_Caminho do Castelo Canadiana em amarração 0 Desde PT 0087_Caminho do Castelo :26 Horta Varadouro / 15 kv até PT 0032_Farrobim Canadiana em amarração :55 Zona da Ponta Furada / Pasteleiro - Fio telefónico 671 Fios telefónicos junto ao PT A voar em direcção ao :06 Zona da Ponta Furada / Horta Varadouro / 15 kv 0047_Laginha / 3023_Laginha dormitório e no dormitório 590 Desde PT 0035_Ribeira do Cabo até :25 Horta Varadouro / 15 kv ao PT 0087_Caminho do Castelo :22 Horta Varadouro Ramal 0053 / 15 kv Área do PT 0053_Farrobim Aéreo Canadiana em amarração 0 Galhardete em suspensão :39 Horta Cedros / 15 kv Pórtico em amarração :08 Horta Varadouro Ramal 0087 / 15 kv PT 0087_Caminho do Castelo Canadiana em amarração 16 Figura 9_Aglomerado de estorninhos nos fios telefónicos, na zona da Ponta Furada/Pasteleiro. Figura 8_Dormitório estorninhos na zona da Ponta Furada/Pasteleiro. 14_ Localização e mapeamento dos troços da rede de transporte e distribuição de energia eléctrica dos Açores mais utilizados pelo estorninho-malhado como dormitório. Relatório Final Maio 2012.

15 4. CONSIDERAÇÕES FINAIS Os principais dormitórios de estorninho-malhado situam-se em árvores, paredes ou casas abandonadas, pelo que os indivíduos tendem a deslocar-se para esses locais ao final do dia, pousando em várias estruturas artificiais, ou nas pastagens adjacentes para se alimentarem de larvas, frutos, bagas ou insectos, antes de se dirigirem ao dormitório propriamente dito. À falta de outras estruturas a rede eléctrica aérea apresenta-se como um local de pouso ideal. Apesar de existirem registos históricos de quebras na distribuição de energia ou avarias na rede atribuídas à presença de bandos de estorninhos, não houve durante o PPDA II registos de incidentes de mortalidade. Em Santa Maria, dada a pequena dimensão da ilha os bandos de estorninhos que se encontram nos dormitórios podem ser provenientes de vários locais de alimentação, o que poderá justificar como é possível atingir densidades tão elevadas numa área tão pequena. Os resultados obtidos revelam a presença de estorninhos em diferentes locais da ilha, mas com regularidade nas proximidades de Vila do Porto, Parque Eólico do Figueiral, Anjos e Paul de Cima. Apesar de não haver registos de incidentes com estorninhos, ao longo do estudo, considera-se desaconselhável o uso de suspensões dada a grande oscilação provocada nos cabos, no momento em que os bandos levantam voo. A linha do Cais era em Galhardete em suspensão e foi alterada em meados de 2009 para Triângulo em amarração, pelo que deixaram de se verificar incidentes com estorninhos, exemplo que se poderá seguir no ramal para o Parque Eólico, em caso de incidentes e/ou falhas constantes na Rede Eléctrica, provocada pela electrocussão de estorninhos nos fios condutores. Apesar de técnicos da EDA terem referido que durante o mês de Outubro de 2010, haveria condições atmosféricas que proporcionariam mais aglomerações de estorninhos, as mesmas acabaram por não se verificar. No caso da Graciosa, as maiores aglomerações verificaram-se na zona do Calhau Miúdo, Farol de Ponta da Barca, Aterro Sanitário, Folga, Luz e Alto do Sul. No ramal para o Calhau Miúdo, os apoios em Canadiana em suspensão foram alterados para Triângulos em amarração, em finais de Setembro de 2010 (ver Veríssimo, C Aplicação de medidas de correcção à rede de transporte e distribuição de energia eléctrica dos Açores. Relatório Intercalar Fevereiro Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves, Lisboa (relatório não publicado)). A linha do Aterro Sanitário era em Galhardete em suspensão, tendo sido alterada para Triângulo em amarração, segundo técnicos da EDA entre 1998 e 2003, pelo que após essa intervenção não se têm registado avarias ou incidentes com estorninhos na Rede Eléctrica. Nas linhas em Canadiana em amarração dos ramais da Folga, Luz e Alto do Sul, apesar da aglomeração observada não existem registos de incidentes nos últimos tempos, o que parece indicar que as tipologias em amarração são mais estáveis e seguras que as tipologias em suspensão, uma vez que os cabos condutores não oscilam tanto como aqueles que estejam em suspensão. _15

16 No Faial, apesar das prospecções terem sido realizadas em diferentes dias e horas, os avistamentos foram muito baixos. Segundo técnicos da EDA não houve registo de avarias na Rede Eléctrica nas ilhas do estudo, nos últimos anos, causadas pela aglomeração de estorninhos na Rede, o que levou a dar por terminadas as prospecções intensivas no final de 2010, seguindo-se a partir daí um acompanhamento da situação em todas as épocas de campo realizadas no âmbito do Projecto Linhas Eléctricas e Avifauna. Os resultados do PPDA II sugerem assim que esta seja uma problemática sem impacto tanto nos estorninhos como na Rede Eléctrica. Contudo, caso se voltem a registar avarias significativas na Rede Eléctrica ou mortalidade elevada de estorninhos, no seguimento de grandes aglomerações em bando, sugere-se a substituição de tipologias em suspensão por tipologias em amarração, as quais dão maior sustentabilidade às linhas. A adopção de tipologias modernas, nomeadamente ao substituir Canadianas por Triângulos revelase como uma acção positiva tanto a nível de incidentes com a aglomeração de estorninhos nas linhas, como com o embate e/ou electrocussão de outras aves, principalmente de maior porte (ver Veríssimo, C Aplicação de medidas de correcção à rede de transporte e distribuição de energia eléctrica dos Açores. Relatório Intercalar Fevereiro Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves, Lisboa (relatório não publicado)). 16_ Localização e mapeamento dos troços da rede de transporte e distribuição de energia eléctrica dos Açores mais utilizados pelo estorninho-malhado como dormitório. Relatório Final Maio 2012.

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