SER-NO-MUNDO NA CONTEMPORANEIDADE

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1 CENTRO UNIVERSITARIO NEWTON PAIVA FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS CURSO DE PSICOLOGIA SER-NO-MUNDO NA CONTEMPORANEIDADE ÁLVARO ANTÔNIO NICOLAU BELO HORIZONTE Dezembro/2007

2 ÁLVARO ANTÔNIO NICOLAU SER-NO-MUNDO NA CONTEMPORANEIDADE Monografia apresentada ao Curso de Psicologia, da Faculdade de Ciências Humanas e Letras do Centro Universitário Newton Paiva, na Disciplina Orientação de Monografia como trabalho de conclusão de Curso como requisito parcial para obtenção do título de Psicólogo, sob a orientação do Prof. Éser Pacheco. BELO HORIZONTE 2007

3 DEDICATÓRIA Dedico este trabalho a todas as pessoas que, de uma forma ou de outra, me auxiliaram e se empenharam no sentido de que eu chegasse ao final; de bom gosto àqueles que me ajudaram em sua concretização, especialmente aos meus clientes, bem como aos que me compreenderam e me respeitaram.

4 AGRADECIMENTOS Sempre a Deus, pelo dom da vida. Aos meus pais, que me estimularam a dar os meus primeiros passos, inclusive no mundo acadêmico, sempre com ética, compromisso e responsabilidade, e com quem aprendi, na simplicidade do existir, a autenticidade de ser. Obrigado pelo amor e incentivo, especialmente minha mãe. À professora Raquel, que sempre demonstrou acreditar em mim, me estimulando em momentos difíceis nos trabalhos na clínica, compreensiva e na constante disposição em transmitir novos conteúdos. Ao meu orientador, professor Éser Pacheco, por acreditar na capacidade inerente do ser de crescer com todos os riscos que tal crescimento implica. A todos os meus professores que contribuíram para o meu crescimento e desenvolvimento pessoal e profissional. Em especial, ao professor Geraldo, que me colocou em paz com o conhecimento. Aos professores Hélcio Gomes e Rosana Figueiredo, por tudo que compartilhamos nos últimos momentos de estágio no Hospital Geral e Asilo, bem como pelo acolhimento preservado na essência de seu ser. A todos os meus amigos, mormente da equipe da Fundação Guimarães Rosa, e grupo de estágio, pelo compartilhamento das angústias, certezas e incertezas, frustrações, decepções, realizações e sucesso nos últimos anos, onde sempre estiveram dispostos a me incentivar e ouvir. A minha esposa Rosemeire pela atenção, presença e incentivo em toda a minha vida. Uma dádiva em minhas escolhas. E, principalmente, aos meus clientes, que me enriqueceram com suas presenças, facilitando o crescimento e amadurecimento, tanto meu, quanto deles. E a oportunidade que eles me deram de ser o que realmente sou. A todos os aqui citados, divido este trabalho, pois sem suas ternas presenças, ele não seria possível. Muito obrigado!

5 SER ORIGINAL Ser original não é ser diferente. Mas é reconhecer a sua origem. E como é simples esse caminho. Porque espontâneo e livre, único de possível, plenitude e realização. Descobrir-se e caminhar na identidade interior. Como um rio em seu leito guarda sempre a certeza que seu destino é o mar. Amilcar de Castro.

6 RESUMO O trabalho de conclusão de curso apresentado refere-se a uma pesquisa bibliográfica cuja abordagem foca o sentido de ser-no-mundo na contemporaneidade. É desenvolvido com base nos desdobramentos do Vazio Existencial que sugere uma sociedade egocêntrica, em que as pessoas estão voltadas para si mesmas, que prevalece a angústia, a solidão, num distanciamento do outro. Há uma busca de si mesmo, porquanto tal vazio não significa um vazio da pessoa, mas um vazio de sentido. A relação terapêutica aparece como condição necessária, geradora de mudanças no indivíduo, no sentido do auto-crescimento e autonomia. Nesta perspectiva, a partir do momento em que a autenticidade do terapeuta encontra-se com a autenticidade do cliente, configura-se uma relação com o outro, onde paradoxalmente o cliente muda, a fim de ser ele mesmo. Assim vivese um momento de crise e conflitos, onde grupos e culturas encontram-se ameaçados. O crime, a criminalidade, e a violência consubstanciam esse momento da contemporaneidade. Os Valores, padrões e princípios que nortearam e possibilitaram o desenvolvimento de nossa cultura falharam e se esgotaram. É preciso revê-los e arriscar-se no desconhecido. O ser-no-mundo, nesta multiplicidade de realidades, precisa encontrar-se no sentido de definir seu estilo pessoal de lidar com as mudanças. Transformar talvez seja o caminho na ressignificação do aqui e agora. O mundo contemporâneo no qual estamos inseridos exige constantes e rápidas mudanças. Em função disso, muitas vezes, buscamos e incorporamos máscaras para nos sentirmos integrados a essa realidade que nos envolve. Nossa singularidade e individualidade diluem-se na coletividade anônima. Nesse contexto, a busca para sermos quem realmente somos parece configurar-se como uma busca conflituosa, mas necessária. Palavras-chaves: Vazio Existencial, Contemporaneidade, Ser-no-mundo, Psicologia Existencial.

7 ABSTRACT The presented work course completion refers to a bibliographic research approach which focuses on the sense of being-in-the contemporary world. It is developed based on unfold about Empty Being that suggests a selfish society, where people are focused on themselves, which prevails the anguish, loneliness, promotes distance of the other. There are a search about your self, that it doesn't mean an empty person, but a void of meaning. The therapy relation appears as a necessary condition, to promote individual changes, in the autonomy and self-growth sense. Therefore, from the moment at the therapist authenticity finds itself on the authenticity, they setting a relationship with the other, where customer paradoxically switches to be himself. Thus, living is a crisis moment and conflict, where groups and cultures, are threatened. The crime and violence reflect the contemporary moment. The values, standards and principles that guided and enabled our culture development went failed. We must review them and risk in the unknown. The being-in-the world in this multiplicity of realities, needs to find itself in order to define their personal style of dealing with the changes. To transforme, perhaps, is the way to mean again the here and now. The contemporary world in which we inserted requires constant and fast change. Because of this, many times, seek and incorporate masks to feel part of reality that involves us. Our uniqueness and individuality spread in the community anonymously. In this context, the search for who we really are seems set itself as a search conflict, but necessary. Keywords: Empty Existencial, Contemporaneidade, Being - in-the-world, Psychology Existencial

8 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO EXISTENCIALISMO, A PSICOLOGIA E A PSICOTERAPIA EXISTENCIAL O Existencialismo e a Psicologia Existencial A Psicoterapia Existencial O SER-NO-MUNDO E O VAZIO EXISTENCIAL Ser-no-mundo O Vazio Existencial A FALTA DE SENTIDO NA CONTEMPORANEIDADE CONSIDERAÇOES FINAIS...60 REFERÊNCIAS...66

9 8 1 INTRODUÇÃO No final do século XX e início do século XXI, era comum ouvirmos e lermos previsões para a chegada da nova era, a era da espiritualidade, do equilíbrio, da paz, da harmonia. Todavia, no Brasil, a violência, sobretudo a urbana, está na agenda do dia-a-dia, e ocupa as manchetes dos jornais. Tal violência e criminalidade é assunto de especiais para a televisão e, mais que tudo, assombra as consciências, de tal forma é ameaçadora, recorrente e geradora de um profundo sentimento de insegurança. Essa evolução é sintoma de uma desintegração social, de um malestar coletivo e de um desregramento das instituições públicas. Há um debate contemporâneo sobre a violência, mesmo porque hoje, mais que antes, ela é fato visto e sentido. Apesar dos inúmeros estudos sobre o assunto, alguns equívocos ainda estão presentes na interpretação do cotidiano social. Em geral, estes equívocos surgem a partir de uma atitude reducionista frente à questão da violência e criminalidade. Um dos exemplos que limitam a compreensão se refere ao fato de muitos situarem-na apenas no campo do crime. Os crimes, enquanto delitos cometidos contra a lei, concretamente revelam a existência da violência, uma vez que podem comprometer a vida de pessoas e de grupos, mas, por trás dos crimes, estão presentes outros tipos de violência que necessariamente não se articulam diretamente com eles e que nem sempre são percebidos enquanto tais. Nos últimos anos, a violência, por causa de sua tendência ascendente, vem sendo apontada por diversos setores representativos da sociedade como sério e importante problema que aflige muitos paises, e o Brasil em especial. Nesta contemporaneidade, é lastimável o imperativo da insensatez. Mata-se na cotidianidade por quase nada: mata-se por um par de chinelos ou por alguns poucos trocados. O crime a criminalidade e a violência imperam vitoriosas nos contextos sociais. Vivemos muitas enfermidades, sejam físicas, sejam psicológicas e, muitas vezes, uma decorrente da outra. Por isso mesmo, na pós-modernidade, é comum o ser humano fazer uma avaliação de si e do mundo.

10 9 Nesse sentido, percebe-se que as pessoas buscam um sentido para a vida, mesmo porque a falta desse sentido está inserida num contexto de um sintoma contemporâneo, presentes os diversos cenários contidos na relação entre desenvolvimento tecnológico capitalista contemporâneo e o desenvolvimento humano, pois estão longe de andar lado a lado. Tal discrepância fomentou o desenvolvimento desta pesquisa no sentido de entender a relação entre a sociedade hoje, na contemporaneidade, que é usada no mesmo sentido de pós-modernidade, suas implicações para com a falta de sentido enquanto uma patologia psicológica. Para tanto, buscou-se na filosofia existencial, bem como na psicologia advinda desta filosofia, algumas considerações para que este trabalho pudesse ser realizado. Assim, dentro de uma seqüência, contou-se ainda para o fortalecimento das idéias a contextualização do existir das pessoas e o seu sentido de ser-no-mundo na contemporaneidade, do ponto de vista da Psicologia Existencial, bem como Identificar o Vazio Existencial e a falta do sentido de ser no mundo permeado pela natureza da existência humana. No primeiro Capitulo, tratou-se o Existencialismo, a Psicologia e a Psicoterapia Existencial através dos conhecimentos de Sarte (2005), Kierkegaard (19 87), Heidegeer (1982), May (1987), Erthal (1999), Arendt (1989), Augras (2004), dentre outros. O objetivo principal, neste primeiro momento, consistiu em contextualizar o Existencialismo apoiado na idéia de ser este uma doutrina filosófica, em que há uma centralização na pessoa existente, enfatiza estar o homem em constante evolução, e ainda mostra que a existência corresponde o envolvimento de pessoas reais, as quais procuram superar-se através de seu sentido de ser-no-mundo. Na seqüência, tem-se a abordagem sobre a Psicoterapia Existencial, numa demonstração no sentido de que vários são os modelos terapêuticos com a influência da fenomenologia e do existencialismo, que objetiva conduzir a pessoa no sentido do autoconhecimento e da autonomia, numa compreensão da existência humana. O desenvolvimento do trabalho obedece ao sentido dado pela contemporaneidade à Psicologia e à Psicoterapia Fenomenológico-Existenciais, por perspectiva da Filosófica da Vida. Assim, nesse capítulo, é apresentado um breve histórico do Existencialismo, a partir da contextualização da condição e da existência humana, além da

11 10 apresentação da abordagem sobre a psicoterapia existencial e o sentido de ser-nomundo de uma pessoa na contemporaneidade. No segundo capítulo, a abordagem sobre O ser-no-mundo e o Vazio Existencial foi desenvolvida através dos conceitos apresentados por Feijoo (2000), Calmon (2002), Heidegger (1989) e Forghieri (2003) com o fim de buscar o entendimento do sentido de ser-no-mundo no cotidiano uma vez que a existência do homem se refere ao processo de existir no mundo. Teve o propósito de compreender o sentido da vivência no dia-a-dia. Por intermédio de Erthal (1999), Cohn (1997), Van Deurzen -Smith (1996), Yalom (1983) e Lipovetsky (1989), procurou -se compreender a questão do Vazio Existencial, que pode ser caracterizado pelo sentido de vida num processo de isolamento, de negação, de resistência, de ajustamento a um padrão, porquanto nesse processo não há vida, mas sim uma sensação de frustração. Logo, o ser-no-mundo e o Vazio Existencial na contemporaneidade, nesse sentido, estão implícitos no vir-a-ser num contexto de falta de sentido no pósmoderno e como é pensado e trabalhado o dia seguinte na vida das pessoas, em consideração ao tempo vivido e um novo projeto de vida. No terceiro capítulo, a pesquisa foi feita a partir de estudos das obras dos seguintes autores: em Bauman (1998), Kierkegaard (1987), Foucault (1994), Olivenstein (1989), May (2000), Arendt (1989), Fromm (2000), Rojas (1996) e Lipovetsky (1983), o sentido de ser na contemporaneidade. Nesse capítulo, procurou-se estabelecer a relação entre o sentido de ser-nomundo e a contemporaneidade no sentido de existir, e o que os psicólogos podem apresentar para o acolhimento das pessoas, pela compreensibilidade desse ser, através da psicoterapia existencial fenomenológica. Ser-aqui-e-agora certamente está embutido na questão do modo de ser-nomundo ou no modo de ser para o mundo, pois, dessa forma, o significado delineará o sentido que a pessoa tem do vivido, por meio de uma análise compreensiva. Feijoo (2000), em sua obra, relata a situação das pessoas como ser-no-mundo; demonstra a necessidade de se qualificar os relacionamentos, e não simplesmente quantificar uma situação, mesmo porque uma situação dessas pode levar ao adoecimento psicológico do ser.

12 11 Há que se relevar a situação específica dos atos apresentados pelas pessoas, pelos seus símbolos e mitos do discurso, significados e reflexos de tudo que ela faz e pensa, além do que, a vida é um processo de existir. Por isso mesmo, para construir o humano, deve-se pensar no mundo e seguir a construção pelo que está presente em cada momento da existência. Só a pessoa pode viver sua própria vida, não há duble. Os projetos de vida podem ser conduzidos, em vista da identificação de como se pode estabelecer as escolhas diante do que a vida oferta. Certamente que vários são os procedimentos que passam pela natureza das pessoas no sentido do humano. Todavia, o sentido de se fazer presente, de existir e de sentir-se na contemporaneidade, o indivíduo como Ser de possibilidades, é responsável pelas suas próprias decisões, bem como na identificação de seu horizonte existencial, constrói e reconstrói seu projeto de vida. As considerações finais são desenvolvidas com base no que ocorre na contemporaneidade, que é marcada por uma sociedade arbitrária, que exclui a importância das relações interpessoais e coloca como insignificantes os desejos individuais, bem como as experiências passadas, além da falta de projeção futura. Nesse ambiente, vislumbra-se o papel do psicólogo em vista acolher o ser humano acometido do Vazio Existencial, na sua angústia, no seu isolamento e na sua solidão; a acolher a pessoa enquanto ser-no-mundo e propenso ao adoecimento psicológico. Há destaque para esse trabalho psicoterapêutico; no que tange ao acolhimento das pessoas, as quais buscam melhor qualidade de vida no encontro consigo e na relação com o outro.

13 12 2 O EXISTENCIALISMO, A PSICOLOGIA E A PSICOTERAPIA EXISTENCIAL 2.1 O Existencialismo e a Psicologia Existencial O existencialismo é um movimento filosófico que dá supremacia à existência, e considera o homem como centro de valores e em contínuo crescimento. Nestes termos, é compreendido como uma doutrina filosófica em que há uma centralização na pessoa existente e enfatiza estar o homem em constante evolução. Para Sartre (2005), a existência precede a essência. Nesse sentido, há uma presença apenas biológica da criatura humana no mundo. Só depois, pela convivência, é que se adquire uma essência humana. É uma posição ateísta e, no final, o homem é o nada. Mas o homem está em estado de constante superação de si, mesmo porque o fundamento da existência é a liberdade de escolha. A existência humana envolve pessoas reais, em situações concretas. Por isso, a psicologia existencial é a psicologia da existência humana com toda a sua complexidade e paradoxos. (WONG, 2004) A psicologia existencial procura entender o que caracteriza a existência individual, e nesse diapasão o que é estar-no-mundo, e como se caracteriza o confronto do indivíduo com os dados da existência. Essa psicologia tem, pelos seus propósitos, a finalidade de introduzir fundamentos da psicologia existencial em que assentam diferentes propostas de psicoterapia existencial, além de fazer uma revisão sumária sobre o que caracteriza a existência individual na possibilidade do existir. Aborda o sentido de que o homem tem total responsabilidade por sua existência e é o criador de seu próprio destino, em contraposição a qualquer forma de determinismo. O existencialismo tem sua origem em Kierkegaard ( ), um filósofo dinamarquês que contestava o caráter determinista e intelectual de Hegel; afirma o interesse pelo simples e pela vontade; é considerado o pai do existencialismo moderno. Para Kierkegaard, a existência é o que determina o homem, e isto gera grande ansiedade porquanto passa pela luta do ser vivo contra o não ser. Aqui temos a crise da vida contra a morte. Outro personagem importante para o Existencialismo foi Heidegger (1976), filósofo alemão, que se preocupou com a problemática existencial do ser humano.

14 13 Ele dizia que, pelo fato de a vida ser limitada, é continuamente ameaçada. A existência humana está posta diante da morte a todo o momento. O ser do homem é um ser para além de si, para fora de si. Assim, o homem tem uma maneira peculiar de existir: ele é, não sendo a si mesmo. O existencialismo é um modo de compreender o ser humano; este é visto como referência para que a sua natureza seja colocada na inter-relação com o outro. A teoria que embasa, ou seja, a metodologia especifica, é a fenomenologia. O mundo interno exprime-se na simbolização pelas categorias cognitivas que representam a experiência na sua ausência, na imaginação, pela recombinação de categorias mentais que se assemelham à experiência, mas sem interação com o meio e juízo, que é a avaliação em relação à experiência, associadas à intimidade, ao amor, à espontaneidade e à criatividade. O processo de individuação opõe-se ao conformismo com as normas e papéis sociais, o que conduz a um funcionamento estereotipado e inibidor da simbolização e da imaginação. O indivíduo está comprometido com a tarefa, sempre inacabada, de dar sentido à sua própria existência. A existência individual caracteriza-se por palavras-chave, as quais sejam: cuidado; construção e responsabilidade. Na medida em que o indivíduo cuida da sua existência na procura de conhecer-se e compreender-se; descobre-se na relação com o outro, constrói o seu mundo. Assim, traça sentido à sua existência; a partir da possibilidade de escolha, opta por viver de acordo com os seus valores. Isto lhe confere um caráter único e singular, pois, responsabiliza-se por si próprio na realização do seu projeto de vida. Portanto, a existência individual é uma totalidade única, singular e concreta. É um processo que se estabelece com o individuo, pela sua forma de estar-nomundo. Ocorre que a existência, enquanto estar-no-mundo, envolve a unidade entre o indivíduo e o meio em dimensões, que são as dimensões da existência (VAN DEURZEN-SMITH, 1996). São três as dimensões da existência, para Biswanger (1971). Temos a dimensão física, que significa o mundo natural, Umwelt, o da relação do indivíduo com os aspectos biológicos do existir e com o ambiente, que envolve as suas atitudes em relação ao corpo, aos objetos, à saúde e à doença e no qual se exprime em permanência uma procura de domínio sobre o meio natural, que se opõe à submissão e aceitação das limitações impostas, nomeadamente pela idade e pelo

15 14 ambiente. O sentimento de segurança é aqui dado pela saúde e bem-estar, este é o lado social. Verifica-se ainda o mundo da relação com os outros, Mitwelt, do estar-com e da inter-subjetividade, onde se revela e descobre o que se é. Mundo em que envolve as atitudes e os sentimentos em relação aos outros, tais como amor/ódio, cooperação/competição, aceitação/rejeição e partilha/isolamento. Inclui os significados que os outros têm para nós; querem sejam dos familiares, dos amigos ou dos colegas de trabalho, significados que dependem das modalidades da nossa relação com eles. Na dimensão relacional tem se o mundo psicológico. Trata-se de uma premissa fundamental do modelo existencial, segundo Spinelli (2003). É o mundo da relação consigo próprio, Eigenwelt, da existência subjetiva e fenomenológica de si - mesmo, da construção do mundo pessoal, com a auto-percepção de si, da sua experiência passada e das suas possibilidades, recursos, fragilidade e contradições, profundamente marcado pela procura da identidade própria, assente na autoafirmação e numa polaridade de atividade e passividade. Cada indivíduo centra-se na construção de significados, e é com base neles que luta contra o vazio e a falta de sentido, sendo responsável, existencialmente, pela sua auto-afirmação e desenvolvimento; consciente do que sentiu e pensou, do que sente e pensa além de poder antecipar o que poderá vir a ser no futuro. As pessoas necessitam e desejam estar com os outros, já que juntos destes, podem estabelecer uma empatia e aprender. Assim, ele se descobre e constrói projetos com base nas relações significativas. A importância do estar - com, da abertura aos outros, tem sido tratada de modo distinto por diferentes autores. Todavia podemos destacar dentre os temas existencialistas: Crise existencial, angústia, solidão, morte, liberdade, sentido, escolha, risco, compromisso, encontro, responsabilidade, autenticidade, diferenças individuais e projetos de vida, temporalidade, espacialidade e a responsabilidade pela sua existência é do próprio homem, mesmo porque ele é consciente. A partir daí, para ser humano, é necessário lidar com todas essas condições de ser um ser-no-mundo. O existencialismo é, então, uma doutrina filosófica pela qual a Psicologia existencial se constitui. Considera o homem lançado no mundo, entregue a si mesmo; e que o Ser constrói-se a cada ação. Pela existência, o homem se lança e

16 15 se arrisca no mundo, sem qualquer garantia. Por isso, pode parecer impossível uma ação preventiva para o ato de existir, porquanto não se pode prever ou antecipar os acontecimentos A Psicoterapia Existencial São Vários os modelos terapêuticos que podem ser designados genericamente como psicoterapia existencial. Foram desenvolvidos, em decorrência e com as influências da fenomenologia e do existencialismo. Tais modelos terapêuticos tiveram o objetivo de serem facilitadores e conduzirem a pessoa ao encontro do auto-conhecimento e de uma autonomia psicológica suficiente para que pudessem assumir livremente sua existência. (VILLEGAS, 1988) Refere-se a uma intervenção que tem a finalidade de ajudar o crescimento do indivíduo com a autenticidade da sua existência, de forma a assumi-la e a projetá-la mais livremente no mundo. A preocupação central é o Ser enquanto pessoa no mundo e não a perturbação mental. A perturbação mental, se presente, é vista como resultado de dificuldades do indivíduo em fazer escolhas mais autênticas e significativas, pelo que as intervenções terapêuticas privilegiam a autoconsciência, a auto-compreensão e a auto-determinação. No livro Existência, Rollo May (1987), ensina que no inicio do século XX a Psicoterapia Existencial surgiu espontânea e simultaneamente, em diversos países da Europa: Alemanha, França, Suíça e Holanda. Havia certa insatisfação com a psicanálise, tanto com os seus resultados clínicos quanto com a sua formulação teórica. Foi uma tentativa de superar essa insatisfação, e também procurar preencher algumas lacunas sobre a compreensão humana deixadas por ela. Todavia não deve ser considerada como uma das correntes derivadas da Psicanálise, pois dela muito se difere, mormente quanto ao método e à técnica. May, em seu trabalho, sistematizou as idéias de Binswanger, Medard Boss e outros. Na proposta da psicologia existencial, há um enfoque que busca uma maior compreensão da existência humana. Procura refletir e propor soluções às questões da cotidianidade, além de compreender a própria existência sem pré-conceito, e perceber a vivência da pessoa da mesma forma que ela a percebe. É voltar às

17 16 coisas mesmas. É o ser - humano ser compreendido a partir de sua forma de ser-nomundo. O homem deve ser capaz de perceber o seu sentido de ser - no - mundo, bem como decidir por uma aceitação mais ampla de vida, conforme dizeres de Rollo May (1987), por uma atitude compreensiva. É pela experiência que a pessoa irá transcender e não por uma explicação. Certamente que, decidir e experimentar a existência precede ao conhecimento, daí a importância do ato de compreender que sua experiência diz respeito à sua existência como um todo. Eis a citação de May, para reforço desta idéia: A ampla aceitação é o objetivo de toda a terapêutica, para um sentido mais preciso; significa a relação de um indivíduo com seu mundo e com seu eu, a experiência da própria existência (MAY, 1977, p.66). Dessa forma, ampliar o campo perceptível e elevar a sensibilidade para as experiências em suas possibilidades e em sua totalidade é um caminho natural para o ser humano. Isto é possível através do conhecimento de seu ser, do modo como se coloca junto com as pessoas e como experiencia as coisas que o cercam. Enfim, o ser assume o seu estado de ser humano em processo, um ser - sendo. Quando a pessoa se dá conta de como é seu modo-de-ser na psicoterapia, experiencia um estado de ser-para-a-morte, pois neste momento, no presente, tem em si uma possibilidade de transcender para uma visão mais ampla da vida: É sempre um vir-a-ser. Assim: A morte é o único aspecto da minha vida que não tem valor relativo e sim absoluto; meu reconhecimento consciente desta particularidade comunica a minha existência e o quanto há em minuto a minuto um caráter absoluto (May, 1977, p.72). Nesse modo-de-ser, tem-se a consciência. Para Sartre (1986), a consciência é consciência de um objeto. É consciência de algo e ela distingue o seu próprio objeto. Dai advém a concepção dos diversos juízos, que podem ser positivos ou negativos: de valor, sobre as coisas, dentre outros. A considerar a possibilidade de fazer juízos negativos, Sartre (1986) faz uma ligação conceitual entre a consciência e a liberdade, e diz: A capacidade de conceber a negativa constitui a liberdade de imaginar outras possibilidades, a liberdade de fazer uma suspensão de juízos. Essa liberdade tem o significado de poder, de negar. Enfim, ser consciente é ser livre. Assim, a responsabilidade sobre a existência é de cada indivíduo, pois ele tem sua liberdade, inclusive de negar a realidade. Isto possibilita fazer novas escolhas. A autenticidade na vida está exatamente em escolher.

18 17 Na análise existencial, a existência é um Vir-a-Ser, uma incerteza. A existência real do ser é atribuir o seu sentido, o seu significado, o seu propósito. O ser do homem deve ser um Ser-Aí e Aí é o mundo. O nosso Ser-no-Mundo-Com consiste em estar relacionado com alguma coisa, em fazer uso de algo, em renunciar algo, apreender, realizar, determinar e saber algo. Para Heidegger (1982) somos lançados no mundo que está diante de nós e permanecerá depois, sem escolha pessoal, sem conhecimento prévio. Portanto, é assumir ou não a própria vida; mas é uma dúvida, uma incerteza, mesmo porque não se sabe a que fim foi lançado na existência. Já o ser alienado, este não sente o peso da responsabilidade de suas escolhas. Esta forma de existência é o oposto de um Dasein (ser-ai), que tem domínio de si, e daí consiste a distinção entre condição autêntica e uma condição inautêntica do modo de vida humano, de existência do Ser. Na existência inautêntica, Heidegger (1982) nos dirá que o ser encontra -se constantemente temeroso, preocupado com a opinião de outros homens, de estar dentro dos padrões materiais e psicológicos que lhe são impostos. A inautenticidade é necessária para que o dasein tome consciência de sua perda do eu, e a partir daí se esforce para retornar à sua autenticidade. Paralelamente, ao abrir o Dasein vazio para a vertigem, possibilita ir além de si mesmo. O que move o ser a ter desejo e esperança de ter uma existência autêntica é o cuidado e a preocupação voltados para o futuro. O cuidado e o afeto subentendem e requerem a possibilidade de ser. Eis um estado primordial do Dasein; adquirir autenticidade. De acordo com May (1987), a obscuridade frente a nossa existência e às nossas tomadas de decisões é o aspecto mais penoso da angústia. Mas há um lado positivo: assim como a ansiedade destrói a consciência de nós mesmos, esta pode destruir a ansiedade. Isto é, quanto mais forte a consciência de nós mesmos, tanto melhor podemos lutar e vencer a ansiedade. Quando muito intensa, a ansiedade é a ameaça mais penosa sentida pelo animal racional (May, p. 34). Não-Ser é conseqüência da irresponsabilidade de quem não assumiu a sua vida como devia. É a negação de si, infidelidade para consigo mesmo, e a frustração das próprias realizações pessoais. É a busca pelo parecer-ser e parecer-ter. É representar papéis na busca de estima, admiração, prestígio e poder, papéis estes

19 18 que não têm nada a ver com uma possível catalogação, uma possível designação no sentido de uma pessoa a ser identificada. Simplesmente ocorre, aparece. Por outro lado, é necessário considerar que as pessoas precisam estabelecer um modo ativo de existência, até porque é o vivido que afirma o corpo e os sentidos. Identifica-se com o vivido e se potencializa como tal no sentido de ser e atuar na criatividade. Nesta identificação, e na expressividade do vivido, também em suas intensidades, possibilidades e devir, é que constitui e configura a interpretação fenomenológico-existencial como um modo existencial de vida. É nesse sentido que ocorre o desdobramento ativo das possibilidades de ser da pessoa humana; propicia a configuração, a compreensão, e a interpretação fenomenológico-existencial. Na contemporaneidade, a Psicologia e a Psicoterapia Fenomenológico- Existenciais têm uma perspectiva da Filosofia da Vida, e é um dos elementos fundamentais de sua concepção e de sua metodologia. A identificação é com o vivido; perpassa pela afirmação e expressividade do vivido como critérios de valor e de método. Dessa forma, prevalece a idéia de que se constituem como espaços para o cliente ter a afirmação de seu próprio vivido, pelo privilégio da prática intensiva da compreensão e da interpretação fenomenológico-existenciais. Essa é, pois, a idéia de constituírem-se fundamentalmente, para o cliente, como espaços e tempos de compreensão intensiva de seu ser-no-mundo, na presença e atualidade das possibilidades de ser espaço que envolve desdobramento ativo e o vivido das possibilidades de ser desta compreensão. Configura-se, nesse mister, o próprio devir do ser-no-mundo, do cliente na relação inter-humana com o terapeuta. Certamente que não implica caminhar com o cliente no sentido de ele interpretar o seu vivido e utilizar-se necessariamente da forma do artista. Fato é que a conversação inter-humana expressiva entre o terapeuta e o cliente, ao longo da sessão e do trabalho psicoterapêutico e psicológico, impõe-se, e pode configurar-se, como um meio privilegiado de propiciar o desempenho fenomenal sem cometer qualquer tipo de negligência. São evidentes que, apesar de sua excelência, a fala e a conversação não são as únicas dimensões possíveis da interpretação fenomenológico-existencial, porquanto se abre a possibilidade de inúmeros recursos e possibilidades expressivas, verbais e não verbais. Por isso deve-se potencializar, compreender e

20 19 interpretar, mas efetivamente processar o vivido pelo cliente através da compreensão e interpretação do fenômeno existencial. É no vivido que o cliente potencializa os desdobramentos "curativos", é onde cria e recria sua saúde com prática sistematizada do seu si mesmo na facticidade e afetividade de sua atualização existencial. Quanto ao psicoterapeuta, este estuda diversas formas de ver o homem. Considera o inserido no mundo, na história que já foi explicitada. Isto significa que ele escolhe a forma de ver o homem e, conseqüentemente, como irá trabalhar na sua prática de consultório, ou seja, na compreensibilidade. Na psicoterapia, o profissional considera o ser humano como um indivíduo que possui sua singularidade, e em sua vivência e existência, sofre, se angustia, está no mundo da forma que pode no momento, mesmo que insatisfeito, que sente solidão, que não se apropria das suas escolhas na vida, que se mostra sem sentido. Trabalha-se a fim de que o cliente se revele, em primeiro lugar, para si mesmo na constante descoberta de si mesmo, e a partir daí, ter conhecimento de como, tal cliente se relaciona com o mundo. Há uma busca no sentido de se apropriar do sentido de ser da pessoa, de como tem escolhido ser e estar consigo e com os outros, e ainda, de como se responsabiliza por sua vida. Isto significa olhar para dentro de si, reconhecer-se, assumir para modificar-se, caso considere que é devido. Significa buscar um sentido mais próprio para sua vida por meio de uma investigação que visa auxiliar o cliente a encontrar o próprio caminho, sem perder de vista que se faz necessário a incessante busca para compreendê-lo com seu sofrimento, sua alegria e temores. Levam em conta suas crenças e seus valores, no contato, sem acrescentar, sem julgar e sem criticar. Portanto, a posição do psicoterapeuta será compreender e explicitar; tem em Heidegger a compreensão do termo, quando ele assim se manifesta: "El ente constituído esencialmente por el ser-en-el-mundo es el mismo en cada caso su ahí". De modo objetivo, deve-se explicar o mundo natural a fim de compreender o mundo vivido, bem como o vivido do mundo, o ser-no-mundo. É por isso que a interpretação adquire sentidos diferentes: como interpretação explicativa, com evidências de atitude naturalista diante de objetos do mundo natural, na busca de suas relações e identificação conceitual do seu sentido; e o seu sentido fenomenológico existencial, como interpretação que se constitui como

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