REVISÃO SOBRE RESÍDUOS DE SERVIÇO DE SAÚDE: PROPOSTA DE UM PLANO DE GERENCIAMENTO PARA FARMÁCIA

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1 REVISÃO SOBRE RESÍDUOS DE SERVIÇO DE SAÚDE: PROPOSTA DE UM PLANO DE GERENCIAMENTO PARA FARMÁCIA REVISION ON RESIDUES OF HEALTH SERVICE: PROPOSAL OF A PLAN OF ADMINISTRATION FOR PHARMACY Alberto Durán González 1 e Airton José Petris 2 1 Especialista e mestrando em Saúde Coletiva, bolsista da CAPES, Centro de Ciências da Saúde, Universidade Estadual de Londrina. 2 Mestre em Saúde Coletiva, Docente da Universidade Estadual de Londrina. * Artigo baseado em monografia do curso de Especialização em Saúde Coletiva da Universidade Estadual de Londrina. Correspondência: Alberto Durán González (betoduran_fbq@yahoo.com.br) Resumo A discussão das questões ambientais no Brasil evoluiu muito nos últimos anos, e os resíduos de serviços de saúde passaram a ter uma legislação própria e rigorosa. Pequenos e grandes geradores passaram a serem responsáveis pelos resíduos gerados, sendo necessário não só dar uma destinação final adequada, mas também elaborar e implantar um plano de gerenciamento de resíduos visando à minimização do volume gerado. Esta revisão objetiva fornecer informações quanto à legislação atual, apresentar experiências que possam ser adaptadas para uma farmácia de dispensação, além de propor assuntos considerados vitais na elaboração de um plano de gerenciamento de resíduos em uma farmácia de dispensação. Optou-se por buscar essas informações em bancos de dados através de alguns descritores de assunto específicos. Como resultado obteve-se um resgate da evolução da legislação pertinente nas últimas duas décadas, uma proposta real de plano de gerenciamento além de propostas de minimização dos resíduos gerados. Descritores: Resíduos de serviços de saúde; Gerenciamento de Resíduos; Legislação Sanitária. Abstract The discussion of the ambient questions in Brazil evolved in the last years, and the health services waste pass to have a proper rigorous legislation. Small and great generating had started to be responsible for the generated residues, being necessary not alone to give adequate a final destination, but also to elaborate and to implant a plan of management of wastes aiming at the reduction of the generated volume. This objective revision to supply to information how much the current legislation, to present experiences that can be adapted for a pharmacy, besides numerate considering subjects considered vital in the elaboration of a plan of management of residues in pharmacy. It was opted to searching this information in data bases through some specific describers of subject. As result got an evolution recover of the pertinent legislation in last the two decades, a proposal of management beyond of reduction of the generated residues. Keywords: Medical Waste; Waste Management; Health Legislation. 1

2 González AD, Pétris AJ INTRODUÇÃO Chegamos ao século XXI como a civilização dos resíduos, marcada pelo desperdício e utilização dos recursos naturais como se fossem inexauríveis. Embora não existam dúvidas sobre a importância da atividade de limpeza urbana para o meio ambiente e para a saúde da comunidade, essa certeza não se traduz em ações efetivas que possibilitassem mudanças qualitativas na situação negativa em que se encontram os sistemas de gerenciamento de resíduos sólidos urbanos em toda a América Latina. 1 Bertussi Filho 2, em 1989, já considerava uma pretensão definir o que é lixo, pois o que é lixo para alguns, é alimento para outros. Porém considerasse genericamente, que lixo é o conjunto de resíduos sólidos resultantes das atividades humanas. Um estudo realizado em 1999, estimou que mais de cinco milhões de pessoas morrem por ano, no mundo inteiro, devido a enfermidades relacionadas com resíduos. 1 Segundo o IPT/CEMPRE, ainda em 1995, o Brasil já gerava toneladas de lixo por dia, e em 1997, ainda utilizava métodos muito primitivos em relação aos seus resíduos. 3 A discussão das questões ambientais no Brasil, em 1998, vinha ocorrendo de forma paralela ao desenvolvimento da saúde coletiva, sem a necessária articulação que possibilitasse experiências interdisciplinares como a complexidade da busca de soluções exigia e ainda exige. 4 Neste sentido, a reciclagem de lixo surge como uma opção importante no gerenciamento dos resíduos sólidos além de formar junto com a redução e a reutilização a chamada Política dos 3 R s. 5,6 Em 1995, já se observava o crescimento progressivo da taxa de geração dos resíduos sólidos dos serviços de saúde e apontavam-se como principais causas o contínuo incremento da complexidade da atenção medida e o uso crescente de materiais descartáveis. 7 Em 1997, os RSS, classificados pela NBR da ABNT representavam cerca de 1% do total de resíduos gerados nos municípios. 3 Na América Latina, ainda em 1997, a média de geração de resíduos em hospitais, varia de 1,0 a 4,5 kg/leito/dia, sendo que 10 a 40% destes resíduos eram considerados perigosos. 8 Os RSS são de natureza heterogênea e, em uma unidade prestadora de serviço de saúde, podem ser discriminados lixo comum (papel, restos de jardim, restos de comida de refeitórios e cozinhas), resíduos infectantes ou de risco biológico (sangue, gaze, curativos e agulhas) e resíduos especiais (químicos, farmacêuticos e radioativos). 9 Embora a principal discussão, quanto à segregação, se dê sobre os resíduos infecciosos e seu risco biológico, também os resíduos químicos devem ser considerados quanto ao aspecto dos riscos para a saúde humana é o meio ambiente 10, já que diferentemente dos resíduos domiciliares comuns, os de serviços de saúde podem apresentar grande quantidade de substâncias químicas como desinfetantes, antibióticos e outros medicamentos decorrendo daí também o risco químico além do biológico. 11 A disposição dos RSS, juntamente com os resíduos comuns, também traz graves conseqüências para os excluídos sociais. Um incidente de grande repercussão ocorrido em abril de 1994, no Lixão de Aguazinha, em Olinda, onde mãe e filho haviam se alimentado com uma mama amputada encontrada entre os resíduos e o acidente com o Césio 137 em Goiânia são apenas alguns exemplos entre muitos que evidenciam o mau gerenciamento dos RSS. 12,13 Novas tecnologias e outras não tão novas assim, oferecem soluções para problemas ambientais relacionados com resíduos, mas a aplicação dessas tecnologias não ocorrerá de modo automático, dependerá da pressão exercida pela opinião pública, setores organizados da sociedade e pela condução de políticas públicas ambientais sustentáveis. 10 Muitos estudos demonstram que a segregação é o ponto fundamental de toda a discussão sobre a periculosidade ou não dos RSS. Mesmo que apenas uma pequena porcentagem dos resíduos seja potencialmente infectante ou contaminante, se esta pequena porcentagem não for segregada, todos os resíduos que tiveram contato com estes resíduos também deverão ser tratados como potencialmente infectantes ou contaminantes, exigindo procedimentos e cuidados especiais nas demais etapas do manejo. Com esse mau gerenciamento, os riscos e os custos do tratamento desses resíduos serão, em muito, aumentados. 12 Afirmações ultrapassadas a respeito da ausência de riscos dos RSS não devem servir 2

3 Plano de gerenciamento de resíduos para farmácia de justificativa para que as instituições de saúde não estabeleçam procedimentos gerenciais que reduzam os riscos associados a tais resíduos. 1 Os profissionais devem ser conscientes de que os resíduos gerados por suas atividades podem levar à riscos ao meio ambiente e à saúde das populações que eventualmente possam entrar em contato com os mesmos. 14 O gerenciamento diferenciado dos resíduos de serviços de saúde já é uma realidade, ao menos na legislação. Com isso geradores buscam se adequar à legislação, porém de maneira confusa e com muitas dificuldades. Pequenos geradores, como farmácias, muitas vezes não sabem dos benefícios de uma boa gestão dos resíduos. Conhecer exatamente os desperdícios, principalmente medicamentos vencidos, irá ajudar na administração da farmácia além de poder gerar uma boa economia. Este trabalho vem como um facilitador, desde o entendimento da legislação vigente até a sugestão de um plano de gerenciamento de resíduos de serviços de saúde para farmácias de dispensação. Este trabalho traça como objetivo a proposta de um Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviço de Saúde, por meio do estudo e detalhamento da legislação vigente e da avaliação e adaptação das escassas experiências existentes na literatura para o ambiente da farmácia de dispensação. METODOLOGIA Optou-se por uma revisão da literatura existente em bases de dados eletrônicas sendo definidos descritores de assuntos visando uma consulta mais direcionada aos resíduos de serviço de saúde. As bases de dados pesquisadas e seus respectivos endereços eletrônicos foram: Bireme Scielo Capes Os descritores levados em consideração visando identificar a legislação existente e possíveis experiências relacionadas com o gerenciamento de resíduos de serviço de saúde foram: RESIDUOS RESIDUOS SOLIDOS RESIDUOS QUIMICOS RESIDUOS PERIGOSOS RESIDUOS DE SERVICOS DE SAUDE LIXO ADMINISTRACAO DE RESIDUOS GERENCIAMENTO DE RESIDUOS DISPOSICAO DE RESIDUOS PERIGOSOS DISPOSICAO DE RESIDUOS BIOLOGICOS DISPOSICAO DE RESIDUOS DE HOSPITAIS DISPOSICAO DE RESIDUOS DE SERVICOS DE SAUDE LEGISLACAO SANITARIA LEGISLACAO EM SAUDE Os descritores mais amplos foram associados a outros mais restritos visando direcionar a pesquisa dos artigos. Procedeu-se a leitura dos resumos dos artigos encontrados e estes foram enquadrados em três categorias: RSS, legislação frente aos RSS e experiências frente ao gerenciamento dos RSS. A pesquisa da legislação também foi realizada diretamente das leis e estas foram agrupadas na categoria legislação frente aos RSS. Os artigos enquadrados em experiências frente ao gerenciamento de RSS foram priorizados. RESULTADOS SÍNTESE DE DADOS Em 1993, o Conselho Nacional de Meio Ambiente, o CONAMA, publicou a Resolução CONAMA nº. 5, que classifica os RSS em quatro grupos: A, B, C e D 15. A Resolução CONAMA nº. 283 de 2001, que atualiza e complementa a Resolução nº. 5, determina ser de responsabilidade do responsável legal pelo estabelecimento gerador o gerenciamento de seus resíduos desde a geração até a disposição final. 16 Em 2003 e 2004, o Brasil passou pelo auge do movimento que pedia por um gerenciamento, efetivamente, diferenciado dos RSS. Este movimento contou com a participação de importantes segmentos relacionados com o meio ambiente. 17 Em abril de 2005, considerando a necessidade de aprimoramento, atualização e complementação dos procedimentos contidos na Resolução CONAMA nº. 283 e também considerando que soluções consorciadas, para fins de tratamento e disposição final dos resíduos são indicadas para pequenos geradores e municípios de pequeno porte, o CONAMA publicou a Resolução CONAMA nº. 358 de que revoga a Resolução nº. 283 e as disposições da Resolução nº. 5. 3

4 González AD, Pétris AJ A Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a ANVISA, publicou em 2003, após quase três anos de discussão, o texto final da Resolução ANVISA RDC nº. 33 que complementa a classificação do CONAMA 19, porém em 7 de dezembro de considerando a necessidade de aprimoramento, atualização e complementação dos procedimentos contidos na Resolução RDC 33, de 25 de fevereiro de 2003, relativos ao gerenciamento dos resíduos gerados nos serviços de saúde - RSS, com vistas a preservar a saúde pública e a qualidade do meio ambiente considerando os princípios da biossegurança de empregar medidas técnicas, administrativas e normativas para prevenir acidentes, preservando a saúde pública e o meio ambiente; considerando que os serviços de saúde são os responsáveis pelo correto gerenciamento de todos os RSS por eles gerados, atendendo às normas e exigências legais, desde o momento de sua geração até a sua destinação final; considerando que a segregação dos RSS, no momento e local de sua geração, permite reduzir o volume de resíduos perigosos e a incidência de acidentes ocupacionais dentre outros benefícios à saúde pública e ao meio ambiente; considerando a necessidade de disponibilizar informações técnicas aos estabelecimentos de saúde, assim como aos órgãos de vigilância sanitária, sobre as técnicas adequadas de manejo dos RSS, seu gerenciamento e fiscalização... a ANVISA publicou a Resolução ANVISA RDC nº. 306 que classifica os RSS Grupo A potencialmente infectantes; Grupo B químicos; Grupo C rejeitos radioativos; Grupo D resíduos comuns; e Grupo E perfurocortantes. 20 Visando esclarecer e simplificar a elaboração do Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviço de Saúde (PGRSS) o estado do Paraná publicou em maio de 2005 a Resolução Conjunta Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (SEMA) e Secretaria de Estado da Saúde do Paraná (SESA) nº Nesta Resolução, o estado do Paraná estabelece diretrizes para elaboração de um Plano Simplificado do Gerenciamento de RSS para geradores de até 30 litros por semana, e de um PGRSS para geradores acima de 30 litros por semana, incluídos neste os estabelecimentos que gerem resíduos quimioterápicos e radioativos. A resolução CFF nº. 415 de 2004 do Conselho Federal de Farmácia determina ser...atribuição do farmacêutico a responsabilidade pela consultoria para elaboração do PGRSS, pela elaboração, implantação, execução, treinamento e gerenciamento dos RSS, desde a geração até a disposição final, de forma a atender aos requisitos ambientais e de saúde coletiva, sem prejuízo da responsabilidade civil solidária, penal e administrativa de outros sujeitos envolvidos. 22. O PGRSS constitui-se em um conjunto de procedimentos de gestão, planejados e implementados a partir de bases científicas e técnicas, normativas e legais, com o objetivo de minimizar a produção de resíduos e proporcionar aos resíduos gerados, um encaminhamento seguro, de forma eficiente, visando à proteção dos trabalhadores, a preservação da saúde pública, dos recursos naturais e do meio ambiente. Todo gerador deve elaborar o PGRSS, que deve estar de acordo com as características particulares diagnosticadas em cada estabelecimento. 20 Grandes geradores, em geral, possuem maior consciência a respeito do planejamento adequado e necessário para o gerenciamento dos RSS, principalmente porque estão mais atentos aos custos implicados pelos desperdícios de um mau planejamento. Contudo, os pequenos geradores muitas vezes não possuem os conhecimentos de gestão necessários para o planejamento, além da falta de infra-estrutura para realizar adequadamente o gerenciamento de seus RSS. 12 A redução na fonte facilita a definição de modelos de gerenciamento. Estudos citam que a racionalização de outras atividades como a ordenação dos estoques por data de vencimento dos produtos, centralização das compras e estoques e o treinamento dos profissionais para o manejo dos resíduos são ações importantes na minimização da geração. 5,8,23 Alguns aspectos organizacionais podem facilitar o correto gerenciamento dos RSS, tais como subdividir o estabelecimento de saúde de acordo com os serviços especializados; estabelecer uma classificação e a caracterização dos resíduos sólidos gerados e determinar responsabilidades bem definidas. 8 A estratégia de minimização engloba a revisão da metodologia de compra de material, recuperação e a política dos 3 R s: redução, reutilização e reciclagem. Reuso e 4

5 Plano de gerenciamento de resíduos para farmácia Recuperação são métodos de minimização já utilizados, porém ainda em pequena escala. São bons exemplos o reuso das embalagens de agrotóxicos pelos fornecedores e a recuperação da prata dos produtos químicos fotográficos. 5,6 Classificação dos resíduos de serviços de saúde segundo a Resolução nº. 306 da ANVISA 20 : GRUPO A: Resíduos com a possível presença de agentes biológicos que, por suas características, podem apresentar risco de infecção. GRUPO B: Resíduos contendo substâncias químicas que podem apresentar risco à saúde pública ou ao meio ambiente, dependendo de suas características de inflamabilidade, corrosividade, reatividade e toxicidade. GRUPO C: Quaisquer materiais resultantes de atividades humanas que contenham radionuclídeos em quantidades superiores aos limites de isenção especificados nas normas do Conselho Nacional de Energia Nuclear e para os quais a reutilização é imprópria ou não prevista. GRUPO D: Resíduos que não apresentem risco biológico, químico ou radiológico à saúde ou ao meio ambiente, podendo ser equiparados aos resíduos domiciliares. GRUPO E: Materiais perfurocortantes ou escarificantes. PROPOSTA DE PLANO SIMPLIFICADO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE PARA FARMÁCIA DE DISPENSAÇÃO (ATÉ 30 L/SEM) 1. Identificação do Gerador Dados do estabelecimento: razão social, nome fantasia, C.N.P.J., endereço, bairro, telefone, endereço eletrônico, área construída, área total do terreno, horário de funcionamento e número de funcionários. 2. Informações Gerais Dados sobre o Responsável Técnico do estabelecimento: nome, R. G., registro no conselho de classe, endereço residencial completo, telefone e endereço eletrônico. Dados sobre o Responsável Técnico pelo PGRSS: nome, R. G., profissão, registro no conselho de classe, endereço residencial completo, telefone e endereço eletrônico. 3. Objetivos Informação dos procedimentos de gerenciamento e as implicações de preservação ambiental; Racionalização do consumo de material; Minimização da quantidade de resíduo gerado; Conscientização dos colaboradores a adesão ao programa de gerenciamento dos RSS. O manejo dos RSS deve ser entendido como a ação de gerenciar os resíduos desde a geração até a disposição final. Os principais objetivos da realização da segregação são: minimização dos resíduos gerados, permitir o manuseio, tratamento e disposição final, adequados para cada categoria de resíduos, minimizar os custos empregados no tratamento dos resíduos, evitar a contaminação de uma grande massa de resíduos por uma pequena quantidade perigosa, priorizar medidas de segurança onde são realmente urgentes e necessárias, separar os resíduos perfuro-cortantes, evitando acidente em seu manejo, e comercializar os resíduos recicláveis. Padrões de cores e sinais, adotados pelo estabelecimento, devem ser de conhecimento geral de todos os envolvidos para serem eficientes. 24 A segregação consiste na separação dos resíduos no momento e local de sua geração, de acordo com suas características e os riscos envolvidos. Quanto mais próximo do seu local de origem e quanto antes, de preferência no momento de sua geração, for acondicionado o resíduo, menores as possibilidades de contaminação. 8,13 Algumas vantagens de se praticar a segregação na orig reduzir os riscos para a saúde e o ambiente, impedindo que os resíduos infecciosos ou especiais, que geralmente são frações pequenas, contaminem os outros resíduos gerados no hospital; diminuir gastos, já que apenas terá tratamento especial uma fração e não todos e reciclar diretamente alguns resíduos que não requerem tratamento nem acondicionamento prévios. 8 5

6 González AD, Pétris AJ 4. Identificação dos Resíduos Gerados Deve-se utilizar a classificação dos resíduos de serviços de saúde segundo a legislação mais recente, no caso, a Resolução nº. 306 da ANVISA 20, lista-se na seqüência os resíduos comumente encontrados em farmácias de dispensação. GRUPO A: Resíduos Infectantes Resíduos que apresentam risco potencial à saúde pública e ao meio ambiente devido à presença de agentes biológicos. resíduos resultantes de atividades de vacinação com microorganismos vivos ou atenuados, incluindo frascos de vacinas com expiração do prazo de validade, com conteúdo inutilizado, vazios ou com restos do produto, agulhas e seringas. (devem ser submetidos a tratamento antes da disposição final). resíduos resultantes da atenção à saúde de indivíduos, com suspeita ou certeza de contaminação biológica por agentes Classe de Risco 4, microrganismos com relevância epidemiológica e risco de disseminação ou causador de doença emergente que se torne epidemiologicamente importante ou cujo mecanismo de transmissão seja desconhecido. (devem ser submetidos a tratamento antes da disposição final). GRUPO B: Resíduos Químicos Resíduos que apresentam risco potencial à saúde pública e ao meio ambiente devido às suas características químicas. Produtos hormonais e produtos antimicrobianos; imunossupressores; digitálicos; imunomoduladores; antiretrovirais, quando descartados por serviços de saúde, farmácias, drogarias e distribuidores de medicamentos ou apreendidos e os resíduos e insumos farmacêuticos dos Medicamentos controlados pela Portaria MS 344/98 e suas atualizações. Resíduos de saneantes, desinfetantes, desinfestantes; resíduos contendo metais pesados. Demais produtos considerados perigosos, conforme classificação da NBR da ABNT (tóxicos, corrosivos, inflamáveis e reativos). GRUPO D: Resíduos Comuns Resíduos que não apresentem risco biológico, químico ou radiológico à saúde ou ao meio ambiente, podendo ser equiparados aos resíduos domiciliares. papel de uso sanitário e fralda, absorventes higiênicos; sobras de alimentos e do preparo de alimentos; resto alimentar de refeitório; resíduos provenientes das áreas administrativas; resíduos de varrição, flores, podas e jardins. GRUPO E: Materiais perfurocortantes ou escarificantes agulhas, escalpes, ampolas de vidro, lancetas ou outros similares. 5. Quantificação dos Resíduos Deve-se identificar a quantidade gerada de cada tipo de resíduos, em litros ou em kg por semana. 6. Acondicionamento e Identificação dos Resíduos Acondicionamento consiste no ato de embalar os resíduos segregados, em sacos ou recipientes que evitem vazamentos e resistam às ações de punctura e ruptura. Identificação consiste no conjunto de medidas que permite o reconhecimento dos resíduos contidos nos sacos e recipientes, fornecendo informações ao correto manejo dos resíduos. A identificação deve atender aos parâmetros referenciados na norma NBR da ABNT. GRUPO A: Resíduos Infectantes São acondicionados em sacos plásticos, impermeáveis e resistentes, de cor branca leitosa; ou em recipientes estanques, metálicos ou de plástico, com tampa, de fácil higienização e manuseio. O Grupo A é identificado pelo símbolo de substância infectante, com rótulos de fundo branco, desenho e contornos pretos. 6

7 Plano de gerenciamento de resíduos para farmácia GRUPO B: Resíduos Químicos São acondicionados em duplo saco plástico de cor branca leitosa, ou acondicionados em recipiente rígido e estanque, compatível com as características físico-químicas do resíduo ou produto a ser descartado. O Grupo B é identificado através do símbolo de risco associado, com discriminação de substância química e frases de risco. GRUPO D: Resíduos Comuns São acondicionados em sacos pretos resistentes de modo a evitar derramamento durante o manuseio. Os resíduos comuns recicláveis (papel, papelão, plástico e vidro), que não entraram em contato com ou outros resíduos não recicláveis, podem ser separados e destinados à reciclagem. GRUPO E: Resíduos Perfurantes ou escarificantes Os resíduos perfurantes e cortantes são acondicionados e armazenados em recipientes rígidos, resistentes à punctura, rompimento e vazamento, com tampa. O Grupo E é identificado pelo símbolo de substância infectante, com rótulos de fundo branco, desenho e contornos pretos, acrescido da inscrição de RESÍDUO PERFUROCORTANTE. 7. Transporte Interno dos Resíduos Consiste no translado dos resíduos dos pontos de geração até local destinado ao armazenamento com a finalidade de apresentação para a coleta. O transporte dos recipientes deve ser realizado sem esforço excessivo ou risco de acidente para o funcionário. Os procedimentos devem ser realizados de forma a não permitir o rompimento dos recipientes. No caso de acidente ou derramamento, deve-se imediatamente realizar a limpeza e desinfecção simultânea do local, e notificar o responsável técnico. 8. Armazenamento dos Resíduos Consiste na guarda dos recipientes contendo os resíduos já acondicionados até a realização da etapa de coleta externa, O armazenamento não poderá ser feito com disposição direta dos sacos sobre o piso, sendo obrigatória a conservação dos sacos em recipientes de acondicionamento. Quando a sala for exclusiva para o armazenamento de resíduos, deve estar identificada como SALA DE RESÍDUOS. Acessibilidade, Exclusividade, Segurança, Higiene e Saneamento são características técnicas que o ambiente de armazenamento de resíduos sólidos hospitalares deve reunir Coleta Externa dos Resíduos Consistem na remoção dos resíduos do abrigo de resíduos até a unidade de tratamento ou disposição final, utilizando-se técnicas que garantam a preservação das condições de acondicionamento e a integridade dos trabalhadores, da população e do meio ambiente, devendo estar de acordo com as orientações dos órgãos de limpeza urbana. Identifique a entidade, devidamente licenciada pelo órgão ambiental, que realiza a coleta e transporte externo de cada tipo de resíduo, até a sua destinação final. Deve-se manter uma ficha para cada grupo de resíduos que identifique o responsável pelo transporte, o veículo utilizado, a freqüência da coleta, o tratamento e o destino final. 10. Tratamento e Destino Final dos Resíduos Consiste na aplicação de método, técnica ou processo que modifique as características dos riscos inerentes aos resíduos, reduzindo ou eliminando o risco de contaminação, de acidentes ocupacionais ou de dano ao meio ambiente. Estudos mencionam que o tratamento de resíduos perigosos na origem é incomum, porém essa prática pode se generalizar caso os estabelecimentos de saúde adquiram a tecnologia necessária para tratar resíduos infecciosos ou especiais. Citam como exemplo os laboratórios, onde a esterilização, por autoclave, de amostras infecciosas já analisadas é freqüente. 8 A combinação do impacto ambiental, da disponibilidade de recursos, dos fatores de segurança, bem como do licenciamento pelo órgão ambiental e sanitário competente na busca pelo método ideal de tratamento. 15 As técnicas mais utilizadas para a disposição final dos resíduos são os aterros sanitários e as valas sépticas; sendo 7

8 González AD, Pétris AJ asseguradas as condições de proteção ao meio ambiente e à saúde pública previstas na legislação. 15 Um estudo sobre indicadores de contaminação ambiental apresentou um conjunto de possíveis indicadores, e sugeriu, entre outros microrganismos, o M. tuberculosis como indicador de contaminação do ar, o vírus da Hepatite A e a E. coli como indicadores de contaminação da água e o vírus da Hepatite B destaca-se agente mais importante na contaminação do solo. Estes indicadores facilitariam a monitorização ambiental, além de demonstrar os riscos associados aos resíduos sólidos de serviços de saúde em áreas de disposição final Saúde e Segurança Ocupacional O uso de equipamentos de proteção individual é obrigatório durante o manuseio dos resíduos. Após a coleta interna, o funcionário deve lavar as mãos ainda enluvadas, retirando as luvas e colocando-as em local apropriado. O funcionário deve lavar as mãos antes de calçar as luvas e depois de retirá-las. Em caso de ruptura das luvas, o funcionário deve descartá-las imediatamente, não as reutilizando. Estes equipamentos de proteção individual devem ser lavados e desinfetados diariamente. Sempre que houver contato com material possivelmente infectante, devem ser substituídos imediatamente, lavados e esterilizados. As pessoas envolvidas com o manuseio de resíduos devem ser submetidas a exame admissional, periódico, de retorno ao trabalho, mudança de função e demissional. Os exames e avaliações que devem ser submetidas são: anamnese ocupacional, exame físico, exame mental. Os funcionários também devem ser vacinados contra tétano, hepatite e outras considerações importantes pela Vigilância Sanitária. Para a prevenção de acidentes e exposição do trabalhador a agentes biológicos deve-se realizar anti-sepsia das mãos sempre que houver contato da pele com sangue ou secreções, usar luvas sempre e, após retirálas realizar lavagem das mãos, não fumar e não alimentar-se durante o manuseio dos resíduos, retirar as luvas e lavar as mãos sempre que exercer outra atividade não relacionada aos resíduos (ir ao sanitário, atender ao telefone, beber água, etc.) e manter o ambiente sempre limpo. Em caso de acidente com perfurantes e cortantes, as seguintes medidas deverão ser tomadas: Lavar bem o local com solução de detergente neutro. Aplicar solução anti-séptica (álcool iodado, álcool glicerinado a 70%) de 30 segundos a 2 minutos. Notificar imediatamente o Responsável Técnico ou seu Assistente, e encaminhar para o pronto atendimento se necessário. 12. Recursos Humanos e Monitoramento do PGRSS Montar uma equipe multidisciplinar, delegar tarefas, trabalhar em grupo, manter a educação continuada entre os funcionários do estabelecimento são algumas das dificuldades que a maioria das pessoas que gerenciam os estabelecimentos encontra durante o desenvolvimento do plano de gerenciamento dos resíduos de serviços de saúde. 26 A seleção do pessoal, a capacitação, a higiene e segurança ocupacional são aspectos fundamentais a serem observados quanto aos recursos humanos. Alguns temas relacionados à capacitação são relacionados aos riscos ambientais, riscos de operação, organização, fluxo de atividades, liderança, motivação, treinamento nos procedimentos de manuseio além de higiene e segurança ocupacional. A capacitação deve ser contínua, geral e específica além de passar por avaliações constantes. 8 Um dos indicadores importantes para o monitoramento do PGRSS está relacionado com a quantidade de resíduos perigosos gerados em relação ao total gerado. Com a implementação do PGRSS espera-se que a quantidade de resíduos comuns contaminados (por resíduos dos grupos A, B, C) devido à falha na segregação diminua. Para que isto possa ser verificado podem ser estabelecidos indicadores para se medir o percentual dos resíduos dos diferentes grupos em relação ao total de resíduos gerados no estabelecimento. Outros indicadores seriam: a taxa de pessoal com capacitação, variação do percentual de reciclagem e a taxa de acidentes com perfurocortantes Bibliografia Elencar as Legislações, Normas Técnicas e demais fontes utilizadas na formulação do PGRSS. 14. Considerações Finais Local, data e assinaturas do Responsável Técnico do Estabelecimento gerador e do Responsável Técnico pelo 8

9 Plano de gerenciamento de resíduos para farmácia PGRSS. Mostrando o comprometimento do estabelecimento com as disposições citadas anteriormente e com a implantação das medidas contidas no plano. A operacionalização de todo o PGRSS deve ser realizada em parceria com a empresa escolhida para realizar o destino final dos resíduos. É importante ressaltar que todos os itens constantes do PGRSS devem ser colocados em prática e o mesmo deve ser regularmente atualizado. CONSIDERAÇÕES FINAIS Esta proposta de PGRSS é ampla o suficiente para enquadrar todas as farmácias de dispensação e pode servir como base para as pequenas adaptações que cada Responsável Técnico pelo PGRSS deverá realizar, no mesmo, para enquadrar as particularidades de sua farmácia. Essas adaptações devem ser realizadas para possibilitar a rápida implantação e implementação do PGRSS, porém alterações e atualizações devem ser constantemente aplicadas visando os grandes benefícios de um bom gerenciamento dos resíduos de serviço de saúde. REFERÊNCIAS 1. Ferreira JA, Anjos LA. Aspectos de saúde coletiva e ocupacional associados à gestão dos resíduos sólidos municipais. Cad Saúde Pública 2001; 17: Bertussi Filho LA, Guillen CA. Lixo Hospitalar: higiene ou matemática? Saúde Debate 1989; (26): Consoni AJ, Silva, IC, Gimenez Filho A. Disposição final do lixo. In: D Almeida MLO, Vilhena A, editores. 2nd ed. São Paulo: IPT/CEMPRE; p Porto MFS. Saúde, ambiente e desenvolvimento: Reflexões sobre a experiência da COPASAD Conferência Panamericana de Saúde e Ambiente no Contexto de Desenvolvimento Sustentável. Ciência Saúde Coletiva 1998; 3: Naime R, Sartor I, Garcia AC. Uma abordagem sobre a gestão de resíduos de serviços de saúde. Rev Espaço para Saúde 2004; 5(2): Irmandade da Santa Casa de Londrina [CD-ROM]. O ciclo do lixo: Educação Ambiental. Londrina; Sanches PS. Caracterização dos Riscos nos Resíduos de Serviços de Saúde e na Comunidade. In: Gerenciamento de Resíduos Sólidos de Serviços de Saúde. São Paulo: CETESB 1995; Organização Pan-Americana da Saúde. Centro Pan-Americano de Engenharia Sanitária e Ciências do Ambiente. Divisão de Saúde e Ambiente. Guia para o manejo interno de resíduos sólidos em estabelecimentos de saúde; Ferreira JA. Resíduos sólidos e lixo hospitalar: uma discussão ética. Cad Saúde Pública 1995; 11(2): Belei RA, Tavares MS, Paiva NS. Lixo e serviços de saúde: uma revisão. Rev Espaço para Saúde 1999; 1(1): Bidone FRA. Resíduos sólidos provenientes de coletas especiais: eliminação e valorização. 1 ed. Rio de Janeiro: ABES; Garcia LP, Zanetti-Ramos BG. Gerenciamento dos resíduos de serviços de saúde: uma questão de biossegurança. Cad Saúde Pública 2004, 20(3): Risso WM. Gerenciamento de Serviços de Saúde: A caracterização como instrumento básico para abordagem do problema. [Dissertação de Mestrado] São Paulo: Universidade de São Paulo; Formaggia DME. Resíduos de Serviços de Saúde. In: Gerenciamento de Resíduos Sólidos de Serviço de Saúde. São Paulo: CETESB 1995; Brasil. Conselho Nacional do Meio Ambiente. Resolução CONAMA nº. 5, de 5 de agosto de Dispõe sobre o tratamento e a disposição final dos resíduos dos serviços de saúde e dá outras providências. [citado 2006 Jul 20]. Disponível s93/res0593.html. 16. Brasil. Conselho Nacional do Meio Ambiente. Resolução CONAMA nº. 283, de 12 de julho de Dispõe sobre o tratamento e a disposição final dos resíduos dos serviços de saúde e dá outras providências. [citado 2006 Jul 20]. Disponível s01/res28301.html. 17. Zeltzer R. Implementando o PGRSS (Plano de Gerenciamento de Resíduos de 9

10 González AD, Pétris AJ Serviço de Saúde). NewsLab 2004; 64: Brasil. Conselho Nacional do Meio Ambiente. Resolução CONAMA nº. 358, de 29 de abril de Dispõe sobre o tratamento e a disposição final dos resíduos dos serviços de saúde e dá outras providências. [citado 2006 Jul 20]. Disponível s05/res35805.pdf. 19. Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução RDC nº. 33, de 25 de fevereiro de Dispõe sobre o Regulamento Técnico para o gerenciamento de resíduos de serviços de saúde. [citado 2006 Jul 20]. Disponível hp?id=7869&word=#. 20. Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução RDC nº. 306, de 7 de dezembro de Dispõe sobre o Regulamento Técnico para o gerenciamento de resíduos de serviços de saúde. [citado 2006 Jul 20]. Disponível hp?id=13554&word. 21. Curitiba. Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos e Secretaria de Estado da Saúde do Paraná. Resolução Conjunta nº. 002 de 31 de maio de [citado 2006 Jul 20]. Disponível _conj_002_2005.pdf. 22. Brasil. Conselho Federal de Farmácia. Resolução CFF nº. 415, de 29 de junho de Dispõe sobre as atribuições do farmacêutico no Gerenciamento dos Resíduos dos Serviços de Saúde. [citado 2006 Jul 20]. Disponível olu%e7%f5es/pdf%b4s/resolu%e7%f5es/r es415.pdf. 23. Association for Practitioners in Infection Control (APIC). Position Paper: Medical (revised). Am J Infect Control 1992; 20(2): Takayanagui AMM. Consciência ecológica e os resíduos de serviços de saúde. Rev Latino-am de Enfermagem 1993; 1(2): Silva ACN, Bernardes RS, Moraes LRS, Reis JDP. Critérios adotados para seleção de indicadores de contaminação ambiental relacionados aos resíduos sólidos de serviços de saúde: uma proposta de avaliação. Cad Saúde Pública 2002; 18(5): Camargo D. Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviço de Saúde PGRSS. Biológico 2001; 63:51-2. Recebido em 20/04/2006 Aprovado em 15/06/

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