As cooperativas de crédito no Brasil
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1 As cooperativas de crédito no Brasil RICARDO TERRANOVA FAVALLI Departamento de Supervisão de Cooperativas de Crédito e Instituições Não Bancárias Banco Central do Brasil 07 de agosto de 2014 Cronograma: 1. do Segmento; 2. Visão de Futuro; 3. Obstáculos e Desafios; 4. Perguntas. Painel 03, 02/09/2014, 09h-11h, Roma/Itália 1
2 Número de associados * , , , , , , , ,6 * Em dez/2013 8,8 milhões de clientes (Dados BCB Desig) Fonte: OCB no período 2005 a 2011 e Censo de Cooperados ano de Cooperativas de Crédito no Brasil Painel 03, 02/09/2014, 09h-11h, Roma/Itália 2
3 Número de Cooperativas de Crédito no Brasil Sicredi Sicoob Unicred Confesol Total: Total: Bansicredi Bancoob Fonte: BCB - (Jun/2013) Número de Cooperativas de Crédito no Brasil Ranking por no. de Agências, PAs, PEs - Bancos, CEF e cooperativas de crédito Nome da instituição financeira Ag. Banc. e PAs PAEs TOTAL BCO DO BRASIL S.A BANCO BRADESCO S.A ITAÚ UNIBANCO S.A BANCO SANTANDER BRASIL S.A COOPERATIVAS DE CRÉDITO CAIXA ECONOMICA FEDERAL HSBC BANK BRASIL S.A BANRISUL BNB BANCO MERCANTIL DO BRASIL Fonte: BCB - Data-base: Jun/2013 Painel 03, 02/09/2014, 09h-11h, Roma/Itália 3
4 - Cooperativas de Crédito no Brasil (Dados em R$ mil) Distribuição Geográfica das Cooperativas de Crédito 8,5 milhões de km millhões de habitantes PIB 2012: R$ 4,4 trilhões Municípios: C. A. Annibal and S. M. Koyama. Cooperativas de crédito: taxas de juros praticadas e fatores de viabilidade. Working Paper #257. Nov Painel 03, 02/09/2014, 09h-11h, Roma/Itália 4
5 REGIÕES Distribuição Geográfica das Cooperativas de Crédito PARTICIPAÇÃO DAS COOPERATIVAS No Setor No SFN* Crédito** Depósito Crédito** Depósito Norte 2,15% 1,59% 2,29% 3,65% Nordeste 4,69% 3,64% 1,36% 2,08% Centro-Oeste 15,65% 11,52% 3,32% 6,40% Sudeste 33,51% 32,69% 1,06% 2,88% Sul 44,00% 50,56% 6,91% 20,12% TOTAL 100,00% 100,00% 2,12% 5,60% Fonte: Documento 4500 * contempla os bancos comerciais e os bancos múltiplos com carteira comercial. ** contempla apenas operações de crédito (conta 1.6) Depósitos: contempla depósitos à vista e a prazo, não incluindo depósitos governamentais, poupança e interfinanceiros. Representatividade das Cooperativas de Crédito no SFN ,0 48,5 52,9 20, ,4 39,8 46,2, ,1 31,7 35,0 14, ,2 25,5 26,5 12, ,1 21,2 21,3 ATIVO TOTAL OPERACOES DE CREDITO ,0,6 19,8 DEPOSITOS PATRIMONIO LIQUIDO , , , Fonte: BCB (doc. 4010) *Saldo total de todo segmento no mês de junho de cada ano (R$ Bilhões) Painel 03, 02/09/2014, 09h-11h, Roma/Itália 5
6 Projeto SNB Cenário no Sistema Financeiro Obstáculos e Desafios Cooperativismo de crédito no Brasil Pouca Participação dos segmentos não bancários no SFN Nova realidade econômica: juros baixos, menores spreads, menor rentabilidade, maior competição Maior propensão aos riscos, desvio de conduta, redução de controles (custos), concorrência predatória Ambiente regulatório concebido para bancos/grandes corporações, não adaptado ao não-bancário sociedades mutuais Iniciativas dispersas entre os diversos stakeholders do cooperativismo financeiro Concentração geográfica Desuc Visão Universo de Futuro Fiscalizável Como Superar os Desafios? Governança Planejamento Estratégico, Controles Internos, Gestão de Riscos, Governança, TI Integração Geração de economias de escala, escopo e fortalecimento sistêmico. Racionalização de estruturas Profissionalização da relação com associados qualidade dos produtos e serviços oferecidos (redução de assimetrias com bancos) Qualificação e treinamento dos recursos humanos Fortalecimento de estruturas para retenção do conhecimento Painel 03, 02/09/2014, 09h-11h, Roma/Itália 6
7 Requerimentos mínimos e guia de melhores práticas editados pelo supervisor Fundo garantidor de depósitos e assistência financeira (liquidez e solvência) Cogestão Governança Cooperativa Auditoria Cooperativa Basiléia: Implementação do Pilar 2 proporcionalidade; Basileia III para cooperativas de crédito Visão de Futuro Consolidação de medidas para o Segmento Basileia III: Principais alterações Nova definição de capital Novos requerimentos de capital Buffers de capital Instituições financeiras sistemicamente importantes (SIBs) Índices de Liquidez (LCR, NSFR) Índice de Alavancagem Monitoramento e divulgação de informações Painel 03, 02/09/2014, 09h-11h, Roma/Itália 7
8 Basileia III: Nova definição de capital Principais deduções do Capital Principal (CP): Créditos tributários decorrentes de prejuízos fiscais (CTPJ) Ativos intangíveis e ágios (goodwill) Outros créditos tributários dependentes da rentabilidade futura do banco Exceto os decorrentes de provisões para créditos duvidosos (Lei /13) Investimentos em instituições financeiras, entidades assemelhadas, incluindo seguradoras Basileia III: Adicional de Capital Principal (ACP) Buffers Buffer Contracíclico Buffer Conservação K Restrições à distribuição Variável de acordo c/ciclo econômico Baseado no gap de crédito Discricionariedade limitada Constante K Nível I Ponto de intervenção Constante no tempo Painel 03, 02/09/2014, 09h-11h, Roma/Itália 8
9 % * Basileia III: Adicional de Capital Principal (ACP) Buffers A insuficiência no cumprimento dos valores do adicional de capital principal leva a restrições ao montante a ser pago ou distribuído para os acionistas segundo os seguintes percentuais: Valor observado do Adicional de Capital Principal (buffers) Percentual não distribuído < 25% 100% 25% 50% 80% 50% 75% 60% 75% 100% 40% Bancos Tradicionais Índice de Adequação do Capital índice de capital dos bancos brasileiros índice de capital mínimo de Basiléia (8%) índice de capital mínimo regulatório (11%) Painel 03, 02/09/2014, 09h-11h, Roma/Itália 9
10 Nº Cooperativas RPS Requerimentos mínimos 500 Frequência do Índice de Basiléia - RPS Até ,5 10, ,5 15, Mais 100 Ínidice de Basiléia Considerações Finais sobre Basileia III no Brasil Basileia III - Importante avanço regulatório global Aprimoramento da regulação e da supervisão Adaptação a Basileia III no Brasil nos prazos acordados Fortalecimento das bases para um crescimento sustentável Resultados esperados da implementação de Basileia III SFN sólido e bem capitalizado Reforço da imagem de solidez do sistema e da economia Prazos longos para adaptação Painel 03, 02/09/2014, 09h-11h, Roma/Itália 10
11 Obrigado! RICARDO TERRANOVA FAVALLI Departamento de Supervisão de Cooperativas de Crédito e Instituições Não Bancárias Banco Central do Brasil ricardo.favalli@bcb.gov.br Painel 03, 02/09/2014, 09h-11h, Roma/Itália 11
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