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1 Instituto Português da ualidade a ualida Relatório Anual de Actividades 2007

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3 Instituto Português da ualidade a ualida Relatório Anual de Actividades 2007

4 Ficha técnica Relatório Anual de Actividades 2007 Edição 2008 Ministério da Economia e da Inovação CAPARICA Rua António Gião, CAPARICA Portugal Tel Fax ipq@mail.ipq.pt LOJA IPQ Loja.ipq.pt questionar@mail.ipq.pt ISSN

5 Índice 1 NOTA INTRODUTÓRIA Breve análise conjuntural e síntese de execução A reestruturação do IPQ Natureza jurídica e tutela Missão 15 2 ACTIVIDADES DESENVOLVIDAS Modelo organizacional e recursos Actividades desenvolvidas Normalização Metrologia 26 - Metrologia Aplicada 30 - Museu de Metrologia 31 - Metrologia Legal Inovação, Desenvolvimento e Informação 34 - Acompanhamento de Directivas Comunitárias, Organismos Notificados 35 e Legislação Nacional - Processo comunitário de notificação prévia (UE/EFTA e OMC) 41 - Prémio de Excelência - Sistema Português da Qualidade 42 - ECSI Portugal - Índice Nacional de Satisfação do Cliente 43 - Informação 45 - Edições 47 - Correspondentes IPQ 47 - Eventos organizados pelo IPQ durante Outras actividades do IPQ 50 - Programas comunitários 50 - Gabinete coordenador do Sistema Português da Qualidade (GC SPQ) 62 - Actividade jurídica e produção legislativa nacional e comunitária 68 - Informática 69 - Cooperação 71 3 RECURSOS HUMANOS E RELATÓRIO ECONÓMICO E FINANCEIRO Recursos humanos Relatório económico e financeiro 76 ANEXOS A - LISTAS 85 Anexo A1 - Legislação de referência no domínio da Qualidade publicada em Anexo A2 - Organismos europeus e internacionais com participação institucional do IPQ 86 Anexo A3 - Organismos nacionais com participação institucional do IPQ 87

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7 1 NOTA INTRODUTÓRIA 1.1 Breve análise conjuntural e síntese de execução O, I.P. (IPQ), que celebrou o seu 21 aniversário em 12 de Julho de 2007, é o detentor da primeira experiência em Portugal na formulação de um sistema nacional da qualidade, integrando os três subsistemas da Normalização, da Metrologia e da Qualificação segundo princípios e metodologias universalmente aceites. Ao IPQ continuou a competir a responsabilidade de criar e disponibilizar a infra-estrutura indispensável para potenciar a prática de melhores processos e métodos de gestão pela qualidade. Constituindo a qualidade, a par da inovação, um vector determinante da competitividade indispensável para o crescimento sustentado da economia, o IPQ enquanto organismo responsável pela gestão e coordenação do Sistema Português da Qualidade (SPQ) prosseguiu a sua intervenção em perfeita sintonia com os objectivos de construção de um Portugal moderno e da melhoria da qualidade de vida dos cidadãos. O IPQ, enquanto Organismo Nacional de Normalização (ONN), coordena o Subsistema da Normalização do SPQ, assegurando a gestão das funções de elaboração, adopção, edição e venda de normas e outros documentos de carácter normativo de âmbito nacional, europeu e internacional. Em 2007 estiveram em actividade 55 Organismos de Normalização Sectorial (ONS), sendo de realçar que o IPQ assinou protocolos de colaboração com 2 novos ONS (AP3E e APOGEP) e cancelou os protocolos referentes a 4 entidades que deixaram de ser reconhecidas como ONS. No seio desses ONS, funcionaram 151 Comissões Técnicas de Normalização (CT). Relativamente ao acervo normativo nacional, em 2007 continuou a aumentar o número de Normas Portuguesas (NP), comparativamente ao ano anterior. No final do ano existiam NP, das quais são Normas Europeias. Destas, têm versão em português e as restantes foram adoptadas na versão em língua oficial. Em 2006 só havia Normas Europeias com versão em português, sendo o aumento decorrente da necessidade do mercado nacional, bem como dos Países de Língua Oficial Portuguesa, por estarem relacionadas com a aplicação de Directivas Comunitárias. 5

8 1 NOTA INTRODUTÓRIA Em contrapartida, o número de Normas Portuguesas NP (estritamente de autoria nacional) editadas tem, naturalmente, diminuído nos últimos cinco anos, devido à anulação de normas NP (90 em 2007) no âmbito do processo de actualização das NP e a uma maior incidência das versões em português de normas europeias e internacionais. Em 2007, o IPQ aprovou Normas Europeias como Normas Portuguesas, das quais 318 em versão em português, tendo homologado 35 NP e 16 NP ISO. No final do ano, o acervo normativo nacional apresenta uma idade média de 8 anos, tendo prosseguido os esforços para se reverem as Normas mais antigas, em articulação com os ONS e outras entidades portuguesas. É de destacar, pela sua notoriedade e relevância, o conjunto de Normas Portuguesas sobre gestão da inovação, elaborado pela CT 169. Estas normas surgem no âmbito da iniciativa Desenvolvimento Sustentado da Inovação Empresarial da COTEC e o principal objectivo é o de permitir que uma organização desenvolva e implemente uma política de IDI que tenha por fim aumentar a eficácia do seu desempenho no que se refere à inovação. O conjunto normativo é constituído por 3 normas, a NP 4456: Terminologia e definições das actividades de IDI, a NP 4457: Requisitos do sistema de gestão da IDI e a NP 4458:Requisitos de um projecto de IDI. Foi ainda produzida a NP 4461, que define os requisitos de competência necessária dos auditores que realizam auditorias a sistemas de gestão da IDI e a projectos de IDI, os requisitos para a manutenção e melhoria da sua competência e descreve o processo de avaliação destes. As NP de gestão da IDI estão alinhadas com as normas ISO de Sistemas de Gestão da Qualidade e Ambiente, seguindo uma abordagem PDCA (Planear/Executar/Verificar/Actuar), bem como com conceitos mais abrangentes de inovação introduzidos na última edição do Manual de Oslo, da OCDE (2005), que além dos novos produtos e serviços, considera os novos métodos de marketing ou organizacionais. O IPQ, na qualidade de ONN, continuou a participar, de forma regular, no trabalho de diversos organismos europeus e internacionais de Normalização - Comité Europeu de Normalização (CEN), Comité Europeu de Normalização Electrotécnica (CENELEC) e Organização Internacional de Normalização (ISO), suportando quotizações anuais de cerca de , esforço considerado indispensável à obtenção de informação estratégica para os agentes económicos e sociais nacionais. É de referir que Portugal manteve os secretariados/coordenações internacionais e europeus que já detinha e que diversas reuniões de comités técnicos ou grupos de trabalho europeus tiveram lugar em Portugal e contaram com o apoio técnico e logístico do IPQ e de diversos ONS. Prosseguiu a credenciação de peritos portugueses para participarem em diversas reuniões de comités técnicos de normalização europeus e internacionais, num total de 121 peritos em

9 1 NOTA INTRODUTÓRIA O IPQ continuou a divulgar selectivamente os documentos normativos em preparação nos diversos organismos europeus e internacionais de normalização, de modo a propiciar às entidades potencialmente interessadas a possibilidade de intervir na sua elaboração e votação. Para o efeito, foi assegurada a divulgação dos projectos e anteprojectos de Normas Europeias e Internacionais, o que permitiu votar, em 2007, documentos, num total de processos de votação (92 %). Em 2007 foi dada continuidade à implementação de plataformas via Internet para acesso por parte dos ONS ao servidor do IPQ contendo os processos europeus e internacionais em votação. O IPQNORM Sistema de Informação Normativa continuou em evolução, através do desenvolvimento de automatismos de algumas das rotinas normativas, no sentido de melhorar as possibilidades de consulta selectiva. O IPQ continuou a assegurar a inclusão dos termos em língua portuguesa nos novos capítulos do Vocabulário Electrotécnico Internacional (VEI). No decorrer de 2007, por forma a garantir uma adequada difusão de informação de carácter normativo aos agentes económicos e sociais nacionais, assegurou-se a intervenção do Serviço de Normalização do IPQ em diversos Encontros, Seminários e Conferências, organizados pelo IPQ e por outras entidades, merecendo destaque as acções desenvolvidas com vista à identificação de soluções de melhoria no funcionamento desta actividade em Portugal. Relativamente à Metrologia, o IPQ é o organismo responsável pela coordenação da Metrologia nacional, abrangendo as vertentes científica (padrões nacionais das unidades de medida), aplicada (calibração dos padrões de referência dos laboratórios de calibração) e legal (controlo metrológico de instrumentos de medição). De entre os objectivos globais de actuação a nível metrológico, são de destacar, pela sua relevância, alguns dos resultados alcançados no decorrer de 2007, nomeadamente: o desenvolvimento dos padrões nacionais continuou, tendo iniciado a prestação de serviços em 7 novas áreas, decorrente de investimentos em anos anteriores; a garantia do rigor das medições nacionais prosseguiu no esforço de descentralização (+5,0 %) em terceiras entidades (cerca de 692 entidades), de forma a potenciar uma maior cobertura das necessidades; a prestação directa de serviços à comunidade metrológica nacional cresceu, significativamente, em relação ao ano anterior (8,4 %); o acompanhamento das actividades europeias e internacionais foi incrementado (realizaram-se 45 missões e participou-se em 11 projectos internacionais); as receitas globais cresceram 1,0 %, crescendo 10,0 % no domínio voluntário e 1,0 % no domínio regulamentar. 7

10 1 NOTA INTRODUTÓRIA Também pelo especial impacte nas políticas identificadas no Programa do Governo, são de referir as seguintes iniciativas e/ou acções específicas: Na área da metrologia científica e aplicada: participação no projecto de investigação europeu imera e no programa de investimento EMRP, agora gerido pela EURAMET, que reformulará toda a metrologia europeia; foi iniciado o processo conducente à transferência física para o IPQ do Laboratório de Medidas Eléctricas do INETI e concluída a instalação do Laboratório de ph da FCUL no IPQ; foram estabelecidos contactos com países do MAGREB, tendentes à cooperação técnica portuguesa no desenvolvimento de estruturas metrológicas nesses países. Na área da metrologia legal: no âmbito do programa SIMPLEX, foram publicadas 7 Portarias regulamentadoras do controlo metrológico de outras tantas categorias de instrumentos de medição, que simplificaram e tornaram mais transparentes os anteriores; colaboração na implementação do tacógrafo digital, para os quais foram qualificadas 68 entidades instaladoras e reparadoras; conclusão do processo de transposição da Directiva MID 2004/22/CE, relativa aos instrumentos de medição, cujo decreto-lei que constitui o diploma de base da transposição foi publicado em 26 de Setembro de 2006 e que foi complementado com um conjunto de 11 portarias que definem os requisitos técnicos específicos para as diferentes categorias de instrumentos de medição abrangidos pela MID, publicadas em 2007; foram ainda notificadas entidades ao abrigo dessa Directiva; arranque do controlo metrológico dos termógrafos usados no transporte e armazenamento de produtos ultracongelados; foram actualizadas as taxas de controlo metrológico. O Laboratório Central de Metrologia (LCM) do IPQ possui os padrões nacionais das seguintes unidades de medida das grandezas de base do Sistema Internacional: Comprimento (metro), Massa (quilograma), Quantidade de Matéria (mole), Temperatura Termodinâmica (kelvin), Tempo (segundo) e Intensidade Luminosa (candela). O LCM do IPQ e os Laboratórios Nacionais associados do IPQ asseguraram a realização dos padrões nacionais das unidades de medida das grandezas de base atrás referidas. O LCM manteve o acompanhamento da metrologia científica com o trabalho regular da Comissão dos Laboratórios Nacionais de Metrologia (LNM). Esta Comissão, além das unidades operacionais do LCM, integrou o Laboratório de Metrologia Eléctrica (LME) do Instituto Nacional de Engenharia Tecnologia e Inovação (INETI) e o Laboratório de Metrologia de Radiações Ionizantes e Radioactividade do Instituto Tecnológico e Nuclear (ITN). O LCM e os Laboratórios Nacionais associados INETI/LME e ITN/LMRIR actualizaram os respectivos Sistemas da Qualidade, segundo a norma NP EN ISO/IEC , cumprindo os 8

11 1 NOTA INTRODUTÓRIA requisitos necessários à manutenção no seio do Acordo de Reconhecimento Mútuo dos Países da Convenção do Metro o MRA do BIPM. Foi decidido pelo governo em 2007 a integração no IPQ das valências de metrologia existentes no INETI, o que ocorrerá em 2008 em termos físicos e de recursos humanos. Os desenvolvimentos tecnológicos verificados na metrologia científica foram acompanhados, através da participação nos trabalhos internacionais europeus, por forma a assegurar, como laboratório nacional, a rastreabilidade das medições nas grandezas sob sua responsabilidade directa e indirecta. O investimento em equipamentos, orientado de modo a garantir o desenvolvimento dos padrões nacionais e a rastreabilidade dos meios de referência dos laboratórios nacionais, permitiu aumentar a oferta de serviços de calibração. A conclusão dos investimentos efectuados ao abrigo do POE, permitiu iniciar novos serviços nas seguintes áreas específicas: comprimento (femtómetro, melhorando a incerteza de realização do padrão do metro e alargando o espectro óptico de calibração a toda a zona visível; mesa indexada melhorando a incerteza angular); gases de referência (padrões primários de misturas gasosas, analisador de H2S e GC-MS, alargando as gamas de trabalho e novas misturas gasosas); massa (extensão da gama do padrão de força de massas suspensas até 1MN e nova área de densidade de sólidos; temperatura (termometria sem contacto e higrometria, alargando a gama e melhorando as incertezas; volume (gravimetria, para melhoria da incerteza); fotometria e radiometria (banco óptico e espectrofotómetro, criando esta área a nível primário nacional e tempo (osciladores, receptor de GPS e modem para o TWSTFT, com participação no IGS, e actualizando dos meios de referência integrados no sistema TAI-UTC). No âmbito Internacional e Europeu, o LCM continuou o processo de participação em diversos exercícios de comparação para demonstrar a equivalência internacional dos seus padrões, participando em 11 projectos relacionados com o Acordo de Reconhecimento Mútuo (MRA) e no âmbito do EURAMET. Continuou a assegurar a representação de Portugal nas organizações especializadas, nomeadamente no BIPM (Bureau Internacional de Pesos e Medidas) e na EURAMET e. V. (Associação dos Institutos Nacionais de Metrologia europeus) que foi criada em Janeiro de 2007 e que sucede ao EUROMET (Colaboração Europeia em Metrologia Fundamental), bem como no ISO/REMCO. As actividades de Metrologia Aplicada desenvolvidas no IPQ consistem em: calibração de padrões de referência, em particular dos Laboratórios acreditados; preparação e certificação de materiais de referência; e operações de controlo metrológico de instrumentos de medição que o IPQ não descentralizou. Neste último caso, as verificações metrológicas são, na sua maior parte, a instrumentação (cinemómetros radar e alcoolímetros) utilizada pelas polícias e forças militarizadas na vigilância do Código da Estrada. 9

12 1 NOTA INTRODUTÓRIA O número de trabalhos laboratoriais executados em 2007 teve um aumento de 13 % em relação a 2006, tendo sido efectuados um total de 2547, dos quais 1825 foram calibrações e outros trabalhos e 737 foram verificações de metrologia legal. Relativamente à Metrologia Legal, o IPQ assegura a coordenação do controlo metrológico, procede à qualificação e acompanhamento de outras entidades e organismos que actuam neste domínio e efectua a aprovação de modelo de instrumentos de medição. O número de aprovações de modelo em 2007 foi de 24, o que denota um decréscimo nas solicitações dos fabricantes e importadores de instrumentos de medição relativamente ao ano anterior, em resultado da introdução da Directiva MID. Continuou assegurado o acesso à base de dados EMETAS - European Metrological Type Approval Service, que permite a consulta de dados sobre aprovações CE de Tipo de instrumentos de pesagem efectuadas nos outros países europeus. Com a coordenação do IPQ, são as Direcções Regionais do Ministério da Economia (DRE), que realizam a maior parte das operações de primeira verificação e, igualmente, operações de verificação periódica de determinados instrumentos de medição. Em 2007, realizaram-se 2 reuniões técnicas de coordenação IPQ/DRE. O número de Serviços Municipais de Metrologia reconhecidos manteve-se e prosseguiram a sua actividade, sem variação significativa em relação ao ano anterior, nomeadamente nas verificações periódicas de massas, de instrumentos de pesagem de funcionamento não automático e de contadores de tempo. No ano de 2007, foi mantido o reconhecimento de 48 Organismos de Verificação Metrológica. Estavam qualificados 468 Instaladores e Reparadores de Tacógrafos, dos quais 68 no domínio dos tacógrafos digitais, distribuídos por todo o país. Em Junho de 2007, foi realizada no IPQ uma acção de formação para experimentadoresmetrologistas, com um total de 20 formandos. Continuou a ser assegurada a participação internacional na OIML (Organização Internacional de Metrologia Legal) e na WELMEC (Cooperação Europeia em Metrologia Legal), assim como nas reuniões da Comissão Europeia sobre a Metrologia Legal, num total de 11 missões. A Metrologia assume uma particular importância para a garantia da qualidade de um elevado número de produtos e serviços que são disponibilizados aos cidadãos e aos agentes económicos. Ao mesmo tempo e à medida que a Metrologia interfere no dia-a-dia da economia e do comércio, cada vez são maiores o rigor e confiança exigidos aos instrumentos de medição utilizados nessas áreas. Há pois que cumprir todas as obrigações legais de controlo metrológico, sem deixar de investir nos trabalhos de suporte da Metrologia aplicada e científica, que permitam maior autonomia de Portugal nesta área. 10

13 1 NOTA INTRODUTÓRIA O IPQ continuou a gerir o Museu de Metrologia, garantindo a preservação, estudo e divulgação do espólio metrológico com interesse histórico. Na sua missão de coordenação do Sistema Português da Qualidade (SPQ), o IPQ empenhou-se em criar motivação, no sentido do aumento generalizado da Qualidade em Portugal, para que esta, bem como os conceitos e metodologias que lhe estão associadas, sejam assimilados e intrínsecos à gestão de qualquer empresa, independentemente do sector em que actua, o que em Portugal está ainda longe de ser atingido. Foram continuados esforços para manter a Qualidade na agenda nacional e tomadas medidas de forma a assegurar a continuidade dos apoios comunitários à melhoria da gestão e das infraestruturas da qualidade no âmbito do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN). Em 2007, estavam acreditados pelo Instituto Português de Acreditação (IPAC) os seguintes Organismos de Certificação de Sistemas de Gestão (ISO/IEC 17021): Sistemas de Gestão da Qualidade (NP EN ISO 9001:2000): AENOR, APCER, BV, CERTICON, EIC, LRQA, QSCB, SGS ICS e TUV; Sistemas de Gestão Ambiental (NP EN ISO 14001:2004): AENOR, APCER, BV, CERTICON, EIC, LRQA, SGS ICS e TUV. Foram acreditados para a certificação de sistemas de gestão IDI, os seguintes Organismos de Certificação: AENOR, APCER, BV e SGS ICS. Estes organismos procederam à certificação das primeiras empresas que implementaram sistemas de gestão IDI segundo a NP O ponto de situação da certificação de sistemas de gestão em Portugal em 2007, no âmbito do SPQ (fonte IPAC, Dezembro de 2007) é de um total de 4948 certificados emitidos, sendo 4535 segundo a NP EN ISO 9001:2000, 309 segundo a NP EN ISO 14001:2004, 1 segundo a NP EN ISO 22000:2005 e 13 segundo a NP 4457, nos domínios da qualidade, ambiente, segurança alimentar e IDI, respectivamente. As empresas portuguesas continuaram a reconhecer o valor associado ao certificado da qualidade, emitido por um organismo de certificação acreditado no âmbito do Sistema Português da Qualidade (SPQ). No caminho da melhoria de desempenho que vem sendo referido e da aproximação às empresas, o IPQ e a APQ acordaram uma Estratégia Nacional para a promoção da Excelência das organizações, através da promoção e disponibilização de um Programa Nacional para Distinguir o Progresso das Organizações no Caminho da Excelência ProExcelência. O objectivo é induzir um maior número de organizações a utilizar processos de auto-avaliação baseados no Modelo de Excelência da EFQM e a progressão sustentada dos sistemas de gestão, por níveis de maturidade. Esta estratégia vai permitir a articulação dos esquemas existentes a nível nacional e europeu, geridos pelo IPQ Prémio Nacional (PEX/SPQ), pela APQ, enquanto National Partner Organization da EFQM em Portugal Níveis de Excelência (Committed to Excellence e Recognised for Excellence) e pela EFQM Níveis de Excelência (EFQM Excellence Award). 11

14 1 NOTA INTRODUTÓRIA No âmbito das competências regulamentares que estão atribuídas ao IPQ, no que se refere às Directivas Nova Abordagem, em 2007, chefiou, durante a Presidência Portuguesa da União Europeia, a delegação nacional nos trabalhos de revisão da regulamentação da Nova Abordagem. Manteve as suas atribuições enquanto organismo nacional responsável pela gestão dos procedimentos de notificação prévia de regulamentos técnicos e de normas no âmbito da Directiva 98/34 e OMC, bem como as actividades inerentes ao acompanhamento das Directivas da sua responsabilidade, participando em reuniões de Grupos de Trabalho, em representação do Estado-Membro Portugal. Enquanto Autoridade Notificadora, o IPQ notifica à Comissão e aos outros Estados-Membros os Organismos Notificados (ON) em Portugal, utilizando a base NANDO INPUT. Em 2007, o número total de ON em Portugal é de 33. Existem, contudo, organismos que estão notificados para mais do que uma directiva comunitária, para os módulos de avaliação da conformidade ou sistemas. Resultante da revisão e actualização da simplificação legislativa, o IPQ procedeu à elaboração do Decreto -Lei nº 4/2007, de 8 de Janeiro fez a republicação do Decreto-Lei nº113/93, de 10 de Abril, que transpôs para a ordem jurídica interna a Directiva n.º 89/106/CEE, do Conselho, de 21 de Dezembro de 1988, relativa aos produtos da construção. Relativamente ao reconhecimento das marcas de garantia de toque aplicadas por contrastarias estrangeiras em artefactos de metais preciosos, o IPQ tem responsabilidades específicas no âmbito da legislação nacional. Foram emitidas em 2007 duas declarações de reconhecimento para contrastarias espanholas (Barcelona e Múrcia) e uma para a Holanda (Goulda). Foi realizada a 9ª edição do projecto ECSI Portugal Índice Nacional de Satisfação do Cliente, numa parceria com a Associação Portuguesa para a Qualidade (APQ) e com o Instituto Superior de Estatística e Gestão de Informação da Universidade Nova de Lisboa (ISEGI UNL). A Autoridade Nacional de Comunicações, ICP-ANACOM que tem patrocinado este Projecto desde 2000, assumiu em 2007 o patrocínio em exclusivo do sector das Comunicações (telecomunicações fixas e móveis, comunicações postais, Operadores Internet e Televisão por Cabo). O ECSI Portugal é um sistema de medida da qualidade dos bens e serviços disponíveis no mercado nacional, por via da satisfação do cliente, tendo sido estudados em 2007 os seguintes sectores: Banca, Combustíveis, Comunicações, Energia, Seguros, Transportes de Passageiros de Lisboa e Porto. Foram estudadas 46 empresas/marcas, mais 9 que no ano de Este aumento resultou do estudo de mais 4 empresas/marcas no sector das Comunicações, mais 1 no sector dos Transportes de Passageiros e da reintegração do estudo do sector Energia (gás em 12

15 1 NOTA INTRODUTÓRIA garrafas) com 4 empresas/marcas. Em média são entrevistados 250 clientes por empresa/marca, tendo sido feitas entrevistas. Cada edição anual do ECSI Portugal culmina com um Seminário de Divulgação dos Resultados, que tem lugar no ano seguinte. Os resultados de 2006 foram divulgados publicamente no dia 1 de Junho, numa sessão presidida por Sua Excelência o Senhor Ministro da Economia e da Inovação com a presença de Suas Excelências o Senhor Secretário de Estado Adjunto da Indústria e da Inovação e o Senhor Secretário de Estado do Comércio, Serviços e Defesa do Consumidor. No que se refere à informação, o Website do IPQ e a newsletter mensal "Espaço Q", foram durante 2007 os mais importantes instrumentos de comunicação com o exterior. A newsletter foi distribuída electronicamente a mais de 3000 entidades, incluindo Correspondentes IPQ, Organismos de Administração Pública, Câmaras Municipais, Associações empresariais, etc. Em 2007 continuou a intensificar-se a utilização das novas tecnologias. A utilização de documentos normativos em suporte electrónico generalizou-se e aumentou a sua utilização em redes informáticas, ao abrigo da Licença de Utilização em Rede de Documentos em Suporte Electrónico. Foi também continuado o esforço de alargamento do universo de documentos normativos existentes em suporte electrónico, passando a abarcar quase todos os documentos normativos portugueses desde o ano Relativamente à Loja Electrónica, apesar da divulgação realizada, os Correspondentes IPQ e outros clientes externos do IPQ, continuam a preferir o modo de encomenda tradicional. Foi implementado o Serviço Questionar, através do endereço electrónico questionar@mail.ipq.pt, que respondeu a 1244 perguntas, no âmbito das atribuições do IPQ. No contexto da divulgação da qualidade e dos conceitos que lhe estão associados, o IPQ organizou diversos eventos em É de destacar pelo sucesso obtido, a realização da Conferência Internacional subordinada ao tema Qualidade e Inovação: uma relação biunívoca, no quadro da Presidência Portuguesa da União Europeia. Teve lugar no Centro de Congressos da Alfândega do Porto, nos dias 26 e 27 de Novembro, e contou com a presença de Sua Excelência o Senhor Secretário de Estado Adjunto da Indústria e da Inovação em representação de Sua Excelência o Senhor Ministro da Economia e da Inovação. Participaram ao longo das várias sessões mais de 360 pessoas. Durante um jantar no Palácio da Bolsa do Porto, decorreu a cerimónia de entrega dos certificados às 15 primeiras empresas que implementaram e certificaram o seu Sistema de Gestão da Investigação, Desenvolvimento e Inovação (IDI). Relativamente ao desenvolvimento do SPQ, enquanto estrutura de enquadramento da Qualidade em Portugal, transversal e abrangente, com os vários sectores da sociedade, o IPQ continuou a promover e a dinamizar Comissões Sectoriais (CS), preparando e gerindo o calendário das respectivas acções, encontros e reuniões. No ano de 2007 estiveram activas as Comissões Sectoriais para as Tecnologias da Informação e Comunicações (CS03), Água (CS04) e Educação e Formação (CS11). 13

16 1 NOTA INTRODUTÓRIA Continuaram a ser desenvolvidas várias iniciativas, compreendendo a cooperação institucional com entidades públicas e privadas, dando continuidade aos Projectos no Programa de Iniciativa Comunitária EQUAL, em que o IPQ já participava como parceiro: Projecto Conciliação Trabalho / Família; Projecto QUAL_IDADE; Projecto CODESSUS; Projecto Excelência na Solidariedade 2 (ES2). Em suma, foram desenvolvidas actividades de cooperação e de prestação de serviços a entidades nacionais e estrangeiras interessadas no domínio da qualidade. No âmbito dos Programas Comunitários, foi também dado contributo na gestão e acompanhamento de projectos apresentados nos domínios de especialização do SPQ. É de salientar a participação do IPQ na preparação dos regulamentos do Quadro de Referência Estratégico Nacional QREN. Na conclusão desta síntese de execução, o grande desafio continua a ser o de mostrar que a Qualidade enquanto aptidão para satisfazer necessidades e expectativas dos utilizadores, nas suas vertentes - Normalização, Metrologia e Qualificação - é um factor imprescindível. Constitui prioridade do IPQ, a gestão e coordenação do Sistema Português da Qualidade, enquanto sistema abrangente e transversal, para que se afirme como suporte nacional ao desenvolvimento de uma cultura da Qualidade em todos os sectores de actividade e da sociedade em geral, contribuindo para o incremento da produtividade e da competitividade nacionais e para a melhoria da Qualidade de Vida dos Cidadãos, em Portugal. 1.2 A reestruturação do IPQ Em 2007, no quadro das orientações definidas pelo Programa de Reestruturação da Administração Central do Estado (PRACE) e dos objectivos do Programa do Governo no tocante à modernização administrativa e à melhoria da qualidade dos serviços públicos, foi iniciado o processo de reestruturação do IPQ, com a publicação do Decreto-Lei nº 142/2007, de 27 de Abril. Concretizou-se assim o esforço de racionalização estrutural consagrado no Decreto-Lei nº 208/2006, de 27 de Outubro, que aprovou a Lei Orgânica do Ministério da Economia e da Inovação e na Resolução do Conselho de Ministros nº 124/2006, de 3 de Outubro, que aprovou a reforma dos laboratórios do Estado, avançando na definição dos modelos organizacionais dos serviços que integram respectiva estrutura. Por força daqueles diplomas, o IPQ viu reforçadas as suas atribuições e responsabilidades de promotor institucional da Qualidade em Portugal, enquanto organismo nacional coordenador do Sistema Português da Qualidade (SPQ), vendo acrescidas as suas atribuições no âmbito da metrologia científica, por passar a integrar as que, neste domínio, estavam confiadas ao INETI - Instituto Nacional de Engenharia, Tecnologia e Inovação, I.P., entidade que veio a ser objecto de extinção. 14

17 1 NOTA INTRODUTÓRIA Nos termos da Lei Orgânica do Ministério da Economia e da Inovação, o IPQ tem a incumbência de promover a qualidade em Portugal, assumindo-se como um agente privilegiado de mudança no país, ao nível da economia interna e da competitividade internacional. 1.3 Natureza Jurídica e Tutela O, tem sede no Monte de Caparica, no Concelho de Almada, é um instituto público, integrado na administração indirecta do Estado, dotado de autonomia administrativa e financeira e património próprio, que se rege pelo Decreto-Lei nº 142/2007, de 27 de Abril e pela Portaria nº 540/2007, de 30 de Abril que aprovam, respectivamente, a sua orgânica e estatutos. O IPQ prossegue atribuições do Ministério da Economia e da Inovação (MEI), sob a superintendência do respectivo ministro. 1.4 Missão O IPQ tem por missão a coordenação do Sistema Português da Qualidade (SPQ) e de outros sistemas de qualificação regulamentar que lhe forem conferidos por lei, a promoção e a coordenação de actividades que visem contribuir para demonstrar a credibilidade da acção dos agentes económicos, bem como o desenvolvimento das actividades inerentes à sua função de Instituição Nacional de Metrologia e de Organismo Nacional de Normalização. O Sistema Português da Qualidade (SPQ) é o conjunto integrado de entidades e organizações interrelacionadas e interactuantes que, segundo princípios, regras e procedimentos aceites internacionalmente, congrega esforços para a dinamização da qualidade em Portugal e assegura a coordenação dos três subsistemas da normalização, da qualificação e da metrologia com vista ao desenvolvimento sustentado do País, e ao aumento da qualidade e vida da sociedade em geral. No ano de 2007, foi pela primeira vez realizado um estudo de satisfação dos clientes do IPQ, abrangendo todas as suas actividades. O estudo foi efectuado por uma entidade independente, o Instituto Superior de Estatística e Gestão da Informação da Universidade Nova de Lisboa (ISEGI/UNL), tendo sido realizadas 838 entrevistas. O resultado obtido para o índice de satisfação global foi de 7,4, que, numa escala de 1 a 10, coloca a satisfação do cliente do IPQ num nível bastante elevado. 15

18 1 NOTA INTRODUTÓRIA 2 ACTIVIDADES DESENVOLVIDAS 2.1 Modelo organizacional e recursos O Decreto-Lei nº 142/2007, de 27 de Abril, definiu a missão e as atribuições e os órgãos do. Na sequência daquele Decreto-Lei, foi publicada a Portaria nº 540/2007, de 30 e Abril, que determinou a sua organização interna, criando quatro unidades orgânicas nucleares e remetendo para Regulamento interno a criação de unidades flexíveis até ao número de oito. O Regulamento interno bem como o Mapa de Pessoal, foram submetidos para aprovação aos membros do Governo responsáveis pelas áreas das Finanças e da Economia e da Inovação, nos termos da alínea a) do nº 4 do artigo 41º da lei nº 3/2004, de 15 de Janeiro. No entanto, por vicissitudes de vária ordem, não foram aprovados até ao final de 2007, pelo que o quadro de pessoal do IPQ, no regime da função pública, teve de continuar a respeitar o Decreto Regulamentar n.º 56/91, de 14 de Outubro, com a impossibilidade legal de preenchimento das vagas entretanto ocorridas, implicando o recurso, por esse facto, à prestação externa de serviços, nos termos e limites impostos por orientações superiores nesse sentido. Neste contexto, as actividades do IPQ em 2007, continuaram a ser desenvolvidas de acordo com a seguinte estrutura: 16

19 O r g a n o g r a m a I P Q CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO GABINETE COORDENADOR DO SPQ (*) ASSESSORIA NÚCLEO JURÍDICO PROGRAMAS COMUNITÁRIOS NÚCLEO DE RECURSOS HUMANOS SERVIÇO DE GESTÃO SERVIÇO DE INOVAÇÃO, DESENVOLVIMENTO E INFORMAÇÃO SERVIÇO DE METROLOGIA SERVIÇO DE NORMALIZAÇÃO LABORATÓRIO CENTRAL DE METROLOGIA METROLOGIA LEGAL (*) O Gabinete Coordenador do SPQ foi extinto pela Ordem de Serviço nº 03/2007, de 24 de Julho, tendo as suas actividades sido integradas no Serviço de Inovação, Desenvolvimento e Inovação 17

20 2.2 Actividades desenvolvidas Normalização O IPQ, enquanto Organismo Nacional de Normalização (ONN), coordena o Subsistema da Normalização do SPQ, nomeadamente prepara o Programa de Normalização, mantém actualizada a publicação anual Memento IPQ (quem faz e o quê na normalização portuguesa), assegura e promove a participação nacional na normalização europeia e internacional, acompanhando e coordenando os Organismos de Normalização Sectorial (ONS), gere os processos de votação dos documentos normativos e a sua adopção/homologação e promove a edição das Normas Portuguesas. Quadro 1 Normalização em Números Normalização em Números Organismos de Normalização Sectorial (ONS) Comissões Técnicas: - activas - desactivadas Normas Portuguesas em vigor - Normas Europeias sem versão em português - Normas Europeias com versão em português - Normas Internacionais com versão em português - Normas Portuguesas NP Projectos de Normas Portuguesas % Normas Portuguesas harmonizadas com Normas Europeias e Internacionais 93 % 94 % % Normas Portuguesas publicadas com idade inferior a 6 anos 49 % 50 % No domínio da normalização, o IPQ orienta a sua actuação pelos seguintes princípios: descentralização do apoio ao funcionamento das Comissões Técnicas (CT) em ONS, aproximando as actividades normativas dos seus mais directos interessados, estimulando a indicação de prioridades sectoriais de normalização por parte dos agentes económicos e sociais nacionais; prioritização do acompanhamento da normalização europeia, face à relevância do seu papel no funcionamento do Mercado Interno Europeu; preparação da estrutura normativa portuguesa para um funcionamento com maior autonomia financeira - um elemento essencial para o desenvolvimento deste Subsistema - através de recurso à optimização de novas Tecnologias de Informação, bem como na realização de Acções de Formação para ONS, a fim de reorientar os Colaboradores para as tarefas indispensáveis à actividade de ONN; relevo da importância e responsabilidade da acção dos Presidentes e dos Secretários das CT, para o sucesso dos trabalhos normativos. 18

21 Em 2007, por forma a garantir uma adequada difusão de informação de carácter normativo aos agentes económicos e sociais nacionais, assegurou-se a intervenção do Serviço de Normalização do IPQ em diversos Encontros, Seminários e Conferências, organizados pelo IPQ e por outras entidades, merecendo destaque as acções desenvolvidas com vista à identificação de soluções de melhoria no funcionamento desta actividade em Portugal, nomeadamente: Estradas de Portugal (ONS), Almada: Normalização, em ; II Congresso dos Instrutores de Mergulho, Coimbra: Normalização Europeia e Internacional, em /11; Batalha: Marcação CE nas Pedras Naturais, em ; Sessão Comemorativa dos 60 Anos do LNEC, Lisboa: Normalização e a qualidade na construção, em ; Universidade de Aveiro, Aveiro: Normalização, ; 9º Congresso da Associação Portuguesa de Manutenção (APMI), Leça da Palmeira: A importância da Normalização. A Normalização na Manutenção, em /23; Congresso das Argamassas de Construção, Lisboa, ; Colaboração com o CSOPT - Conselho Superior de Obras Públicas e Transportes, na elaboração de novo projecto de decreto-lei Betões e execução de estruturas de betão. O Serviço de Normalização do IPQ continuou, igualmente, a participar de forma regular nas reuniões dos órgãos de decisão das organizações europeias e internacionais de normalização, tendo estado presente, em 2007, em 7 reuniões do Comité Europeu de Normalização (CEN), 4 do Comité Europeu de Normalização Electrotécnica (CENELEC), e 3 da Comissão Electrotécnica Internacional (IEC). De referir igualmente a participação na Reunião Alargada do Comité de Normas e Regras Técnicas (Directiva 98/34/CE). Em conjunto com os ONS, foi garantida a realização em Portugal de algumas reuniões solicitadas, tendo em conta as disponibilidades orçamentais. Em 2007, o IPQNORM Sistema de Informação Normativa continuou em evolução, através do desenvolvimento de automatismos de algumas das rotinas normativas, no sentido de melhorar as possibilidades de consulta selectiva. O IPQ continuou a assegurar a inclusão dos termos em língua portuguesa nos novos capítulos do Vocabulário Electrotécnico Internacional (VEI). Recorde-se que esta responsabilidade perante a IEC foi assumida em 1991, aquando da realização em Portugal da reunião anual do comité técnico IEC/TC 1 Terminology, contando com o apoio da comissão técnica portuguesa correspondente CTE 1. Organismos de Normalização Sectorial Existem 55 ONS em Portugal, sendo de realçar que no decurso de 2007 o IPQ assinou protocolos de colaboração com 2 novos ONS (AP3E e APOGEP) e cancelou os protocolos referentes a 4 entidades que deixaram de ser reconhecidas como ONS. 19

22 Existem 151 Comissões Técnicas de Normalização (CT) em funcionamento (Quadro 2 e Gráfico 1). Quadro 2 Número de Organismos de Normalização Sectorial (ONS) e de Comissões Técnicas de Normalização (CT) Ano ONS CT CT nos ONS CT no IPQ Gráfico 1 Evolução do número de Organismos de Normalização Sectorial (ONS) e de Comissões Técnicas de Normalização (CT) ONS CT CT nos ONS CT no IP Q Os ONS continuaram a ter apoio financeiro para a sua actividade, na sequência dos projectos apresentados ao PRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia, tendo por base os respectivos programas de normalização e o trabalho desenvolvido. Acervo normativo nacional No final de 2007, o acervo normativo nacional consistia em Normas Portuguesas, das quais são Normas Europeias. Destas, têm versão em português e as restantes foram adoptadas na versão em língua oficial (Quadro 3 e Gráfico 2). Em 2006 só havia Normas Europeias com versão em português, sendo o aumento decorrente da necessidade do mercado nacional, bem como dos Países de Língua Oficial Portuguesa, por estarem relacionadas com a aplicação de Directivas Comunitárias. Em contrapartida, o número de Normas Portuguesas NP (estritamente de autoria nacional) editadas tem, naturalmente, diminuído nos últimos cinco anos, devido à anulação de normas NP (90 em 2007) e a uma maior incidência das versões em português de normas europeias e internacionais. 20

23 Quadro 3 Evolução do Acervo Normativo Português Ano NP Normas Europeias Normas Portuguesas editadas Normas Internacionais Normas Europeias adoptadas Total Evolução desde 2003 (%) Gráfico 2 Evolução do Acervo Normativo Português: Normas Portuguesas editadas e Normas Europeias adoptadas Normas P ortuguesas Editadas Normas Europeias Adoptadas Total Em 2007, o IPQ aprovou Normas Europeias como Normas Portuguesas, das quais 318 em versão em português, tendo homologado 35 NP e 16 NP ISO (Quadro 4 e Gráfico 3). Quadro 4 - Número de Homologações, Adopções e Aprovações de Documentos Normativos Ano Homologações Adopções prnp Total Evolução desde 2003 (%) (*) (**) (*) (**) (*) (**) (*) (**) (*) (**) (*) Não incluídas Homologações de Emendas (11 em 2003, 14 em 2004, 11 em 2005, 16 em 2006 e 15 em 2007); (**) Não incluídas Adopções de Emendas (195 em 2003, 198 em 2004, 202 em 2005, 195 em 2006 e 148 em 2007). 21

24 Gráfico 3 Evolução do número de Homologações, Adopções e Aprovações de Documentos Normativos Homologações Adopções prnp Total A evolução do número de documentos normativos anualmente editados nos últimos cinco anos está indicada no Quadro 5 e no Gráfico 4. Quadro 5 Número de Documentos Normativos editados Ano Normas Portuguesas Emendas Erratas prnp Total Gráfico 4 Evolução do número de Documentos Normativos editados: Normas Portuguesas, Emendas, Erratas e Projectos de Normas Portuguesas (prnp) Normas P ortuguesas Emendas Erratas prnp Total No Gráfico 5 apresenta-se a evolução anual do número total de páginas dos documentos normativos editados pelo IPQ nos últimos anos = => 2004 = => 2005 = => 2006 = => 2007 =

25 Gráfico 5 Evolução do número total de Páginas dos Documentos Normativos editados pelo IPQ Total de páginas No final de 2007, o acervo normativo nacional apresenta uma idade média de 8 anos e tem uma distribuição etária conforme o Quadro 6. Prosseguem os esforços para se reverem as Normas mais antigas, em articulação com os ONS e outras entidades portuguesas. Quadro 6 Distribuição do Acervo Normativo Português por Grupos Etários Intervalos de antiguidade (em n.º de anos) Percentagem em 2007 (relativamente ao total do Acervo Normativo Português ) < 6 50 % >= 6 e < % >= 11 e < % >= 16 e < 21 5 % >= 21 e < 26 2 % >= 26 e < 31 2 % >= 31 2 % Votação de documentos normativos O IPQ continuou a divulgar selectivamente os documentos normativos em preparação nos diversos organismos europeus e internacionais de normalização, de modo a propiciar às entidades potencialmente interessadas a possibilidade de intervir na sua elaboração e votação. Para o efeito, foi assegurada a divulgação dos projectos e anteprojectos de Normas Europeias e Internacionais, o que permitiu votar, em 2007, documentos, num total de processos de votação (92 %). 23

26 Quadro 7 Evolução da votação de projectos e ante-projectos de Normas Europeias e Internacionais Ano Processos de Votações Documentos Votados % de Votações % % % % % Gráfico 6 - Evolução da votação de projectos e anteprojectos de Normas Europeias e Internacionais P rocessos de Votações Documentos Votados Participação de peritos nos comités técnicos europeus e internacionais O IPQ, na qualidade de Organismo Nacional de Normalização, participa no trabalho de diversos organismos europeus e internacionais de Normalização (ver Anexo A2), suportando quotizações anuais de cerca de , esforço considerado indispensável à obtenção de informação estratégica para os agentes económicos e sociais nacionais. Continuou-se a credenciação de peritos portugueses para participarem em diversas reuniões de comités técnicos de normalização europeus e internacionais, num total de 121 peritos em Portugal manteve os secretariados/coordenações internacionais e europeus, que se indicam por ordem de antiguidade: ISO/TC 87 - Cork (IPQ); ISO/TC 87/WG 10 - Cork stoppers. Chemical test methods (ONS/CTCOR); CEN/TC 88/WG 13 - Prefabricated products of cork (insulation corkboard) (ONS/CTCOR); CEN/TC 99/WG 3 - Cork wall coverings (ONS/CTCOR); CEN/TC 134/WG 4 - Cork floor coverings (ONS/CTCOR); CEN/TC 250/SC 8 - Earthquake resistance design of structures (ONS/LNEC); ISO/TC 38/SC 24 Conditioning atmospheres and physical tests for textile fabrics (ONS/CITEVE); CEN/TC Slip resistance of pedestrian surfaces Method of evaluation (IPQ); CEN/TC 256/SC 1 - Railway applications - Track (IPQ + ON/APNCF); CEN/TC 256/SC 1/WG 21 Railway applications - Track Acceptance of trackwork after renewal and/or maintenance (ON/APNCF). 24

27 De referir que diversas reuniões de comités técnicos ou grupos de trabalho europeus tiveram lugar em Portugal e contaram com o apoio técnico e logístico do IPQ e de diversos ONS: CEN/TC 163/WG 3 CEN/TC 164/WG 3 CEN/TC 165/WG 1 CEN/TC 226/WG 6/TG 1,2,3 CEN/TC 227/WG 1 CEN/TC 250/SC 8 CEN/TC 256/SC 1 CEN/TC 350 CEN/TC 350/WG 1 CEN/TC 350/WG 3 ISO/TC 87/WG 6 ISO/TC 87/WG 10 ISO/TC 87/WG 13 Outros indicadores e sua inserção no Programa do Governo Em 2007, a homologação de 369 Normas Portuguesas de relevância global, a edição de 377 Normas Portuguesas e a adopção de Normas Europeias; A afectação de recursos humanos do Serviço de Normalização para projectos considerados relevantes para o IPQ, nomeadamente em matéria de análise técnica de candidaturas ao PRIME ; Continuou-se a operar com o sistema CEN/iPROJEX, que descentraliza para os ONN a responsabilidade de inserção dos dados das normas europeias no que diz respeito a implementação e títulos de normas europeias e notificação de projectos de normas nacionais; Em 2007 deu-se continuidade à implementação de plataformas via Internet para acesso por parte dos ONS ao servidor do IPQ contendo os processos europeus e internacionais em votação. Em Junho de 2007 iniciou-se o procedimento sistemático de colocação em reexame todas as Normas Portuguesas (NP), de origem nacional, que tenham 5 ou mais anos de idade, a fim de se garantir a actualidade do Acervo Normativo Nacional (1 144 normas NP foram objecto de reexame). 25

28 2.2.2 Metrologia O IPQ é o organismo responsável pela coordenação da Metrologia nacional, abrangendo as vertentes científica (padrões nacionais das unidades de medida), aplicada (calibração dos padrões de referência dos laboratórios de calibração) e legais (controlo metrológico de instrumentos de medição). A actuação do Instituto no domínio da Metrologia baseia-se nos seguintes princípios: assegurar a realização dos padrões nacionais das unidades de medida; velar pelo rigor das medições no território nacional; disponibilizar ou promover serviços de metrologia adequados às necessidades dos agentes económicos nacionais; coordenar os aspectos operacionais do funcionamento do Subsistema da Metrologia e descentralizar, em entidades de qualificação reconhecida, as operações mais correntes; cooperar, a nível europeu e internacional, participando nas iniciativas neste domínio; colaborar na promoção a nível nacional das comparações interlaboratoriais, como forma de melhorar a credibilidade e proficiência das entidades acreditadas no Subsistema da Metrologia. De entre os objectivos globais de actuação a nível metrológico, destacam-se, pela sua relevância, alguns dos resultados alcançados no decorrer de 2007, nomeadamente: o desenvolvimento dos padrões nacionais prosseguiu com o arranque de actividades de prestação de serviços em novas áreas de prestação de serviços, resultantes de investimentos em anos anteriores; a garantia do rigor das medições nacionais prosseguiu no esforço de descentralização (+5,0 %) em terceiras entidades (cerca de 692 entidades), de forma a potenciar uma maior cobertura das necessidades; a prestação directa de serviços à comunidade metrológica nacional cresceu, significativamente, em relação ao ano anterior (8,4 %); o acompanhamento das actividades europeias e internacionais foi incrementado (realizaram-se 45 missões e participou-se em 11 projectos internacionais); as receitas globais cresceram 1,0 %, crescendo 10,0 % no domínio voluntário e 1,0 % no domínio regulamentar. Também pelo especial impacte nas políticas identificadas no Programa do Governo, são de destacar as seguintes iniciativas e/ou acções particulares: No plano da metrologia legal: o programa SIMPLEX, no âmbito do qual foram publicadas 7 portarias regulamentadoras do controlo metrológico de outras tantas categorias de instrumentos de medição, que simplificaram e tornaram mais transparentes os anteriores; colaboração na implementação do tacógrafo digital, para os quais foram qualificadas 68 entidades instaladoras e reparadoras; conclusão do processo de transposição da Directiva MID 2004/22/CE, relativa aos instrumentos de medição, cujo decreto-lei que constitui o diploma de base da transposição foi publicado em 26 de Setembro de 2006 e que foi complementado com um conjunto de 11 portarias que definem os requisitos técnicos específicos para as diferentes categorias de 26

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