Ranking. Ensino básico e secundário

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1 ESTE SUPLEMENTO FAZ PARTE INTEGRANTEDO JORNAL PÚBLICO N.º 7137 E NÃO PODE SER VENDIDO SEPARADAMENTE Ranking Ensino básico e secundário RUI GAUDÊNCIO Directores das escolas públicas desculpabilizam docentes pelas más notas a Histórias de professores que não desistiram dos alunos a Há escolas vizinhas que caminham em sentidos contrários a Ministério dá boas classificações a escolas difíceis, apesar dos maus resultados

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3 Ranking Público Sábado 17 Outubro Básico e secundário O que se está a passar com a qualidade do ensino público? Para além dos rankings, o que os números nos mostram sobre as escolas Editorial José Manuel Fernandes a Desde que é possível o acesso às bases de dados dos exames nacionais, o PÚBLICO tem procurado realizar, todos os anos, um trabalho sério de análise desses números. Nunca nos limitámos à publicação seca dos rankings, sempre procurámos razões para o sucesso ou o insucesso, para as alterações bruscas nas tabelas, sempre fomos fazer reportagens não apenas às escolas do topo mas também às que davam sinais de estar a trabalhar e a evoluir. Infelizmente, nos últimos anos, a ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, que não aprecia que se questione a transparência e a fiabilidade da informação estatística que fornece, tornou a vida mais difícil aos jornalistas ao acabar com o período de embargo para a divulgação dos resultados. Dessa forma, como temos denunciado, tem-se assistido a uma corrida para ver quem divulga primeiro os rankings, o que impede a maioria dos órgãos de informação de tratar as bases de dados com tempo e ponderação. Este ano, cúmulo do maquiavelismo, os dados foram libertados no dia seguinte às autárquicas, o que prejudicou ainda mais a sua análise. O PÚBLICO sempre se recusou a entrar neste jogo e sempre preferiu elaborar um suplemento como o de hoje, onde, para além das tabelas, recolhemos informação que possa ser útil para as escolas, os professores e as famílias. Fazemolo com seriedade e tranquilidade e sabemos que os nossos leitores apreciam este esforço, pois vendemos sempre mais uns milhares de exemplares, prova de que quem se interessa por educação prefere a qualidade e a ponderação à pressa e à precipitação. Este ano, uma das questões que se colocava era a de saber até que ponto a instabilidade vivida nas escolas do sistema público no passado ano lectivo tinha, ou não, afectado os seus resultados finais. É a esse tema que dedicamos o trabalho de abertura, baseado nos contactos que fizemos com escolas que subiram ou desceram de forma surpreendente nas nossas tabelas. De uma forma geral, nenhum responsável, mesmo os das escolas que subiram várias posições, nega que o sistema que o ministério quis impor teve um efeito negativo. Nuns casos, levou ao êxodo de muitos dos melhores professores. Noutros, a sobrecarga de burocracia só não produziu piores resultados porque houve um grande esforço das escolas e dos professores. Porém, se deixarmos as avaliações subjectivas e passarmos aos números, estes impressionam. Em 2008, havia três escolas públicas entre as 20 primeiras no ranking relativo ao ensino secundário; em 2009, há apenas uma, e atípica: o Conservatório de Música de Calouste Gulbenkian, de Braga. Pior: em 2008, havia 22 escolas públicas entre as 50 primeiras; em 2009, apenas 16. Ou seja, concretizou-se aquilo que prevíamos há um ano: a forma como o ministério estava a levar por diante reformas que, mesmo bem-intencionadas, assentavam em métodos errados prejudicaria a escola pública e, por isso, prejudicaria todos os que, por razões económicas, não têm a liberdade de escolher o ensino privado. Estes números falam por si e são apenas um exemplo entre outras comparações que poderíamos fazer e que, de uma forma geral, apontam todas no mesmo sentido. Por outro lado, como também denunciámos mais do que uma vez, alguns dos números que sustentavam o sucesso das reformas eram artificiais. O milagre da Matemática, em especial a fantástica média de 14 nos exames nacionais do secundário em 2008, era fantasioso, pois correspondia, apenas, ao facto de os exames se terem tornado mais fáceis. Para verificar se estávamos certos nessa análise, realizámos agora um pequeno teste empírico em que comparámos a evolução das notas internas e das notas nos exames finais em seis escolas de onde o corpo docente se manteve relativamente estável e onde o número de provas realizado é suficientemente elevado para diluir o impacto dos alunos muito maus ou muito bons. Quatro privadas (os colégios Manuel Bernardes, Moderno, Valsassina e Sagrado Coração de Maria e as escolas secundárias do Restelo e de Maria Amália Vaz de Carvalho). O resultado não podia ser mais transparente: enquanto a média das notas internas, as dadas pelos professores de cada uma dessas escolas, variaram nos últimos quatro anos algumas décimas, só num caso se tendo verificado uma evolução sempre a subir de perto de dois valores, as médias nos exames nacionais chegaram a variar seis valores, tendo, em todas elas, o máximo sido sempre atingido em 2008 (quando a média nacional for de 14,1) e o mínimo correspondido a 2006, o ano da pior média nacional neste período (8,1). Isto é: nas escolas, os professores, aplicando critérios afinados ao longo dos anos, viram as médias internas variar por factores facilmente atribuíveis à variação na qualidade dos alunos; nos exames nacionais, elaborados pelos especialistas do GAVE, as médias mostram saltos bruscos apenas atribuíveis a graus de dificuldade muito diferentes de ano para ano. Mais uma vez, os números, como o algodão, não enganam. Sobretudo quando podemos analisá-los com mais cuidado. Como é feito o ranking do PÚBLICO Os passos para ordenar as escolas conforme as suas médias Ordenação das escolas Por média Base de dados do Ministério da Educação É a base do ranking. Contém todas as notas de todos os exames do básico e secundário, da primeira e segunda fase. O PÚBLICO utiliza apenas as notas da primeira fase Secundário Seleccionam-se as oito provas mais concorridas Matemática A (635) Português (639) Biologia e Geologia (702) Física e Química A (715) Matemática Aplicada às Ciências Sociais (835) Português Matemática Básico Os dois exames do 9º ano são tidos em conta TODAS AS INFOGRAFIAS DESTA EDIÇÃO FORAM CONCEBIDAS POR RICARDO GARCIA, JOSÉ ALVES E CÉLIA RODRIGUES 1+1= Cálculo da média para cada escola Soma de todas as notas dos alunos, dividida pelo número de provas Apenas entram as notas dos alunos internos Excluídos os alunos que fizeram exames para melhoria, os externos e os que se autopropuseram a exame Entram as notas dos alunos internos Incluídos os auto-propostos com frequência. Excluídos os que fizeram exames para melhoria e os externos 1+1= Cálculo da média para cada escola Soma de todas as notas dos alunos, dividida pelo número de provas Público/privado Escolas públicas e privadas são contabilizadas Privadas escolas 485 Públicas Público/privado Escolas públicas e privadas são contabilizadas escolas 1094 Ranking 1 Todas as escolas Ranking 2 Escolas com mais de 50 provas Ranking só públicas Ver pág. 26 a 29 Ranking só privadas Ver pág. 30 Lista completa Dados detalhados de todas as escolas, por concelho (ver pág. 36 a 54) Ordenação das escolas Por média Ranking 1 Todas as escolas Ranking 2 Escolas com mais de 50 provas Lista completa Dados detalhados de todas as escolas, por concelho (ver pág. 12 a 17)

4 4 Público Sábado 17 Outubro 2009 Ranking Polémica Maus resultados culminam ano de mudança As escolas públicas estão em queda, mas será que o pior ainda está para vir? Directores apontam vários suspeitos para os resultados do ranking: instabilidade, mudança de regras e saída de professores experientes Bárbara Wong e Clara Viana a Nem tudo foi mau. Mas, para já, o que o ranking de 2009 confirma é que as escolas públicas têm a pior performance dos últimos anos. Mas também, em duas décadas, não houve um ano lectivo pior do que o de 2008/2009, nota a directora da escola secundária Bocage (Setúbal), Maria José Miguel. Apesar disso, em 600 escolas, a sua foi a 10.ª com melhores resultados no exame de Português do 12.º ano. No conjunto há 20 escolas públicas (em 2008 eram 27) entre as que tiveram melhores resultados numa das oito disciplinas que levam mais alunos a exame. Mas à excepção do Conservatório Calouste Gulbenkian de Braga, um caso especial porque apenas levou 14 alunos a exame e só a Português, nenhuma secundária pública conseguiu ter uma média global que lhe permitisse figurar entre as 20 melhores classificadas. Em pelo menos seis anos, é a primeira vez que tal acontece. Revelada pela comparação dos resultados dos exames por escolas, divulgados esta semana pelo Ministério da Educação, esta exclusão poderá ser lida como o espelho de um ano que incendiou os estabelecimentos de ensino. Um desastre anunciado Isto ainda não é nada, alerta Rosário Gama, directora da secundária Infanta D. Maria de Coimbra. É um aviso que repete o que já fizera o ano passado, depois de constatar que a sua escola era a única pública entre as 20 melhores classificadas e mesmo assim só na 19.ª posição, quando no ano anterior ocupara o quinto lugar e em vários outros fora primeira. O que se soube agora, em mais uma leva outonal das listagens que ordenam as escolas por resultados, foi portanto antecipado no final do primeiro ano de vigência do novo Estatuto da Carreira Docente (ECD), que dividiu a carreira em duas categorias e impôs um modelo de avaliação contestado pela maioria dos professores. O aviso de Rosário Gama no Outono de 2008: ou o Governo acabava com estas medidas ou dificilmente a sua escola se aguentaria nos lugares cimeiros. Foi o que aconteceu e ela não tem dúvidas de que, pelo menos, a queda da Infanta D. Maria é resultado indirecto da instabilidade que empurrou para fora do sistema milhares de professores experientes, que optaram pela reforma antecipada em reacção ao ECD e ao modelo de avaliação. Em resultado disso, no ano lectivo que agora começou 42 dos 100 professores da escola são novos. O sistema perdeu, de forma artificial e prematura, os professores mais experientes e isso vai reflectir-se na qualidade do ensino, insiste. Maria José Miguel não estava a falar dos resultados dos exames ou dos rankings que são elaborados com base neles, quando apontou o ano transacto como sendo o pior. O que está em causa, para ela, é o que aconteceu antes de se chegar aqui. Não foi só a guerra aberta em torno da avaliação que marcou o ano de 2009 para pior, diz. Foi também a burocracia crescente, a sucessão de despachos e decretos que chegavam para aplicar, medida atrás de medida, entre elas a da extinção do próprio o conselho executivo, uma vez que as escolas passaram a ser geridas por directores. Houve muita instabilidade e isso não foi bom para a escola, resume. O director da secundária com 3º ciclo Dr. Mário Sacramento, de Aveiro, Mário Labrador confirma que foi um tempo muito alvoroçado. No entanto, eles conseguiram: pela primeira vez, esta escola está entre as 20 melhores classificadas no ranking do ensino básico, elaborado com base nos resultados dos dois exames nacionais realizados no 9.º ano às disciplinas de Língua Portuguesa e de Matemática. Professores cumpriram Mário Labrador não deixa passar em branco a ocorrência. Os nossos alunos tiveram bons resultados num contexto pouco favorável. Uma vitória no meio da tormenta: Apesar de uma política educativa que mudou muitas regras, ninguém na escola cruzou os braços. Foi uma das razões na base do sucesso, mas existem outras, que remontam há alguns anos atrás, quando os responsáveis da escola fizeram um repto ao corpo docente, desafiando os professores do secundário a também leccionarem no básico. Uma opção voluntária. Quem aceitou partiu com outra motivação, assegura. À semelhança de outros responsáveis de escolas, e apesar das críticas ao ministério de Maria de Lurdes Rodrigues, Mário Labrador aponta algumas das medidas postas em prática no princípio do mandato da ministra entre aquelas que ajudaram ao feito agora alcançado. Por exemplo, os alunos que em 2009 fizeram os exames do 9.º ano já foram abrangidos, ao longo dos três anos do 3.º ciclo, pelo Plano da Matemática, implementado para ajudar a ultrapassar uma realidade que as primeiras provas nacionais do básico vieram Embora com médias diferentes, apenas dez escolas do básico e secundário mantiveram as posições que detinham no ranking de Metade desceu e quase outra metade subiu. O movimento afectou tanto escolas públicas como particulares. Desceram pesos-pesados, como os colégios São João de Brito, Valsassina e Moderno, todos em, agora sem lugar entre as dez melhores escolas do básico ou do secundário. Entre as que subiram figuram várias que se mantinham há anos inamovíveis nas últimas confirmar: em 2005, mais de 80 por cento das escolas tiveram negativa a Matemática. Este ano só aconteceu com 36 por cento, o que não quer dizer necessariamente que os alunos saibam mais, apontam críticos, dando conta da existência de provas cada vez mais fáceis. Em várias alturas ao longo do ano passado, alunos de diferentes esco- Metade desceu e quase outra metade subiu dez posições. Podia ser esta a boa notícia, mas também não é, pois as que abandonaram os últimos lugares mantêm-se na maioria em negativo e as repetentes têm, no geral, médias ainda mais baixas do que antes. As escolas com média positiva voltaram, contudo, a ser a maioria, embora com uma ligeira descida por comparação a A grande maioria (85 por cento) das 600 secundárias tem uma média de 9,5 ou mais numa escala de 0 a 20 valores. No básico, foram apenas 95 em 1292 escolas as que tiveram negativa. No ano passado tinham sido 37. C.V.

5 Público Sábado 17 Outubro PAULO PIMENTA Como algumas escolas vêem o ranking Três dezenas de escolas com as melhores e piores médias responderam a um inquérito do PÚBLICO. Eis algumas das opiniões Escolas onde os rankings fizeram diferença Escolas privadas Não se podem comparar realidades sociais radicalmente diferentes. Subir uma décima no nosso agrupamento de escolas corresponde a um investimento e esforço muito maiores do que em escolas noutros contextos sociais mais favoráveis Consideramos que devia haver um ranking para as públicas e outro para as privadas e que cada um só devia englobar as 100 melhores. Estes rankings devem servir para motivar as escolas e não para as rotular negativamente O Conselho Pedagógico debruça-se anualmente sobre os resultados de forma cuidada. Os professores analisam as dificuldades registadas pelos alunos, para desenvolverem estratégias de melhoria Escolas públicas Ranking do básico Tendência Ranking do secundário Colégio Bom Sucesso 4.º Colégio dos Plátanos Sintra 9.º Col. Marista Carcavelos Cascais 38.º Agr. Escolas Miragaia 1291.º EB e Sec. de Maceira Leiria 364º - 30.º - 599º - Colégio N. S. do Rosário 7.º 5.º Parece-nos importante criar uma cultura de responsabilidade, de prestação de contas, de exigência, de necessária melhoria. E os rankings acabarão por dar algum contributo para isso, até Os alunos pelo debate que estão mais suscitam motivados face à hipótese de poderem vir a conquistar um lugar de relevo nos rankings Urge clarificar o objectivo que preside à construção e valorização deste tipo de ranking, que não será certamente aferir e seriar os conhecimentos dos discentes, mas antes rotular escolas sem que haja um tratamento criterioso dos dados disponíveis Escolas onde os rankings não mudaram nada las foram-se apercebendo de que os seus professores estavam mais cansados e também, por vezes, mais irritados. Os directores ouvidos pelo PÚBLICO insistem que nem os professores, nem as escolas foram responsáveis pelo turbilhão. Foi um ano mau, mas não se reflectiu no trabalho com os alunos, garante a responsável pela secundária Bocage. É o que diz também a directora da Aurélia de Sousa, no, que subiu a sua média, mas ainda não regressou ao lote das 20 melhores classificadas, onde já esteve por três vezes. Ou o director da secundária Gomes Ferreira, em, também conhecida como o colégio de Benfica devido aos tradicionais bons resultados nos exames, mas que está agora no 42.º lugar. Manuel Esperança aponta o dedo à instabilidade, mas culpa a tutela também porque não fiscaliza os programas, que considera demasiado extensos. Nos blogues animados por docentes está, entretanto, em curso uma outra contagem. Quantas foram as escolas que desceram de lugar nos rankings e que têm directores que, com ameaças, puseram em prática o novo modelo de avaliação, abrindo assim feridas e divisões profundas entre os seus professores? É mais uma tentativa de explicação. Mas há também quem aponte o dedo aos alunos. A escola D. Pedro IV, em Monte Abraão (arredores de ), que no ano passado foi a primeira pública no ranking do básico, com mais de 50 exames realizados, desceu 44 centésimas na sua média, o suficiente para a transportar 77 lugares mais abaixo. O director, Agostinho Mateus, diz que já era previsível. Havia um conjunto de alunos mais fracos, com família sem expectativas em relação à escola, justifica. Apesar disso, o estabelecimento de ensino, que leva a totalidade dos alunos a exame, trabalhou no sentido de melhorar os resultados e este ano está a desenvolver acções em conjunto com a associação de pais, de maneira a aumentar as expectativas das famílias em relação à escola, avança. Azélia Lourenço, directora da Martins de Freitas, em Coimbra, assegura que foram os alunos dos currículos alternativos que fizeram baixar a média da escola de 3,67 para 3,19. Temos professores muito empenhados, mas não temos matéria-prima com interesse, conclui. com G.B.R e N.F. Os rankings são de resultados de exames e não expressam a qualidade das escolas. Numa escola com uma turma apenas de 12º ano - é o caso da nossa - se houver oscilação, nota-se imediatamente e isto pode alterar o seu posicionamento em centenas de lugares A forma como os dados são tratados não nos parece a mais adequada. São analisadas ao mesmo nível escolas de dimensões muito diferentes Colégio Santa Doroteia 34.º Os resultados do ranking reportam-se apenas a nove alunos que, tendo realizado a quase totalidade do seu percurso escolar noutros estabelecimentos, prestaram provas somente em duas disciplinas. Num universo tão restrito como este, basta que dois dos alunos tenham classificações reduzidas para que se verifique uma descida acentuada na média do estabelecimento Esc. Sec. da Tábua Tábua - Colégio Sete Fontes Braga 465.º Col. St. Peter s School Palmela 75.º 592º Externato das Escravas do S. Coração de Jesus Palmela 5.º 11.º 598.º - Colégio do Sagrado Coração de Maria 43.º 20.º 9.º O que consideramos mais relevante na apreciação que fazemos dos rankings é o facto de permanecermos nos primeiros lugares a nível nacional e 1º do, desde o início destas publicações, como indicador da qualidade do trabalho realizado desde há longa data Os rankings não mudaram a vida no colégio. Mas muitos dos pais que nos procuram referem a posição nos rankings e isso é um factor que têm em linha de conta, quando escolhem a escola para os seus filhos A grande diversidade de critérios e a selecção de diferentes disciplinas feitas pelos vários órgãos de comunicação social gera discrepâncias que concorrem para alguma manipulação dos resultados

6 6 Público Sábado 17 Outubro 2009 Ranking Sucesso Adultos mais escolarizados dão mais valor à escola dos filhos Programa Novas Oportunidades pode mudar os rankings Natália Faria Resultados das escolas do interior e de zonas desfavorecidas deverão nos próximos anos aproximarse das outras, acredita investigadora a O padrão repete-se todos os anos: as escolas privadas, frequentadas por alunos das classes altas, encabeçam os rankings e nas primeiras dezenas de lugares surgem impreterivelmente estabelecimentos de cidades como, e Coimbra e só muito raramente do interior. O padrão (que, no fundo, reflecte as desigualdades sociais e territoriais do país) repete-se todos os anos mas poderá esbater-se dentro de algum tempo, na opinião da investigadora Lucília Salgado, da Escola Superior de Educação de Coimbra. Porquê? Por causa do programa Novas Oportunidades e da formação que está a ser dada aos professores do 1.º ciclo do ensino básico, no âmbito do Programa Nacional do Ensino de Português. Por partes. Especialista no estudo das relações entre sucesso escolar e meio social de pertença, Lucília Salgado diz que as crianças de meios sociais desfavorecidos têm mais dificuldades na escola porque têm mais dificuldades em aprender a ler e a escrever. Não porque sejam menos inteligentes, entenda-se. Em famílias com baixos níveis de escolaridade, as crianças não desenvolvem tão precocemente as competências de leitura e de escrita, porque frequentam mais raramente o pré-escolar que também não trabalha muito este tipo de competências e porque não contactam tanto com livros em idades precoces. Não seria tão grave se a escola fosse capaz de esbater essa diferença. Infelizmente, as escolas não têm sabido adequar-se ao destinatário e trabalham todas as crianças da mesma forma, o que faz com que algumas arrastem essas dificuldades acrescidas na leitura e na escrita ao longo dos anos. Há quatro anos, o cenário começou a mudar. Cerca de 50 por cento dos professores do 1.º ciclo do ensino básico receberam formação específica neste domínio, no âmbito do Programa Nacional do Ensino do Português. E o que se tem visto é que os miúdos cujos professores beneficiaram dessa formação tiveram notas aferidas superiores aos outros, refere a investigadora, para quem, e porque as escolas que mais aderiram a esta formação foram precisamente as de periferia, daqui a seis ou sete anos as escolas do interior e das DANIEL ROCHA zonas mais desfavorecidas deverão aproximar-se das outras em termos de resultados. Para a quebra do actual ciclo vicioso contribuirão também os 750 mil adultos inscritos nos centros Novas Oportunidades, na óptica desta investigadora que está precisamente a analisar o efeito da literacia familiar no sucesso escolar das crianças. Foi introduzida a leitura e a escrita na família e a necessidade de formação também. Um adulto que se dispõe a ir concluir o 9.º ano de escolaridade é porque percebeu a importância dos estudos e vai transmitir isso aos filhos, sustenta, asseverando que o seu optimismo se baseia nos resultados preliminares do estudo Centros Novas Oportunidades Uma oportunidade dupla: da promoção da literacia familiar ao sucesso escolar das crianças, financiado pela Agência Nacional para as Qualificações. Temos ouvido coisas emocionantes, como pessoas que antes não viam televisão com os filhos, com medo que eles lhes perguntassem coisas a que não saberiam responder, e que agora dizem: Já vejo [televisão com os filhos] porque já sei responder às dúvidas e, se não, pelo menos sei onde posso procurar. O factor explicações Mais céptico, José Alberto Correia, director do Centro de Investigação e Intervenção Educativas da Universidade do, aponta aspectos mais perniciosos às Novas Oportunidades em termos de escolarização dos mais novos. Aquilo que ouço muitas ve- zes é que os pais chegam às escolas e dizem coisas do género Ah, se o miúdo não conseguir agora não faz mal porque pode sempre fazer mais tarde e até é mais fácil. O investigador Rui Santiago, da Universidade de Aveiro, também duvida da eficácia do Novas Oportunidades em termos de rankings, porque mesmo que estes desapareçam, surgirão logo outros factores de diferenciação. Mas reconhece que a formação de adultos ajudará a quebrar o fatalismo criado entre as classes mais baixas em relação à escola resquícios ainda do salazarismo que as leva a pensar que a escola existe mas é só para os inteligentes, sendo que aqui inteligência é sempre sinónimo de dinheiro. A par do aumento da cultura livresca nas famílias por via da formação de adultos, a massificação do acesso ao ensino superior é outra das forças da mudança a médio prazo, na óptica deste investigador. Para Rosário Gama, directora da Escola Secundária Infanta Dona Maria, em Coimbra uma presença habitual nos primeiros lugares dos rankings os padrões têm-se repetido porque os rankings pouco mais fazem do que perpetuar as desigualdades de partida. A minha escola tem bons resultados porque é procurada por bons alunos e os bons alunos procuram a escola porque a escola tem bons resultados: é uma pescadinha de rabo na boca, ilustra. De seguida, e sem deixar de enfatizar a cultura de rigor e disciplina do estabelecimento que dirige, Rosário lembra ainda que o desempenho dos seus alunos é potenciado pelo recurso à chamada escola paralela, ou seja, às explicações. Alguns e isso só é possível porque têm dinheiro até se dão ao luxo de terem doi explicadores para a mesma disciplina: um para explicar a matéria e outro para os preparar para os exames. O que distingue as privadas das públicas? Opinião Fernando Alberto Cardoso a A temática recorrente: a divulgação dos rankings escolares provoca, anualmente, a discussão entre o público e o privado, com base numa ancestral e persistente polarização entre os dois sectores. No entanto, esta ilusória dicotomia vai perdendo sentido. Nos dias de hoje, nem as escolas privadas são os únicos paradigmas da eficiência e da eficácia, nem as escolas públicas a imagem da desorganização ou do desperdício. Então, o que distingue as privadas que invariavelmente ficam nos primeiros lugares dos rankings? 1. As privadas são escolas com história, com uma identidade muito forte. Possuem projectos educativos que se assemelham a verdadeiros compromissos educativos. Muitas são de orientação confessional. 2. É evidente uma certa imagem de clã, que facilita a socialização gradual dos seus membros. Invariavelmente, apontam para graus elevados de exigência intelectual e de comportamento adequado. 3. Promovem o progresso de todos os alunos, assegurando que cada um consiga o maior sucesso e continue a melhorar de ano para ano. 4. Atentas a todas vertentes da formação pessoal e social dos alunos, privilegiam os princípios de Justiça, Amizade e Solidariedade, fomentando intervenções no meio envolvente, procurando promover socialmente vários estratos da população. 5. Estão no mercado e por isso não podem ignorar a eficiência, as vantagens concorrenciais, a economia de custos e, como é óbvio, a eficácia dos resultados escolares. A prestação de contas está sempre presente e o grau de satisfação do cliente é medido com regularidade. 6. Toda a acção é centrada na aprendizagem dos alunos de modo a promover o desenvolvimento de competências em diferentes domínios. Equipas pedagógicas acompanham e monitorizam a sua evolução. 7. A liderança está perfeitamente legitimada. Os seus responsáveis apelam à participação e, para além de líderes carismáticos, são negociadores hábeis. Como têm uma visão sistémica da realidade, aproveitam as pequenas margens de uma autonomia ministerial para inovar, fugindo à submissão de decisões centralistas absurdas. Infelizmente, os comentários de alguns especialistas e de certos responsáveis ministeriais acerca dos resultados dos exames são pouco objectivos, redutores, tendenciosos e ignoram tudo o que atrás foi referido. Não vale a pena comparar o que, de facto, é incomparável. Quem conhece estas escolas de referência, sabe que os resultados escolares são apenas uma ponta de um imenso iceberg de trabalho, competência e dedicação. As outras escolas, públicas e privadas, que ainda não atingiram estes patamares devem procurar conhecê-las mas nunca imitá-las. Cada escola, aproveitando a pouca margem de autonomia que possui, terá de encontrar o seu próprio caminho. Professor na EB 2, 3 de Custóias (Matosinhos)

7 Público Sábado 17 Outubro Madeira e Açores têm das piores notas do país Tolentino de Nóbrega Razões históricas e culturais, baixos níveis de literacia e pobreza são alguns dos factores apontados nas regiões autónomas para explicar maus resultados a As regiões da Madeira e dos Açores tiveram, em 2009, das piores médias nos exames nacionais do ensino secundário. E não há nenhuma escola das ilhas entre as 100 primeiras do país. Enquanto o governo madeirense desvaloriza o ranking elaborado a partir das notas dos alunos, o executivo dos Açores reconhece que o meio social e cultural tem muita influência nos resultados. Nos últimos dez lugares da lista das 600 escolas do país ordenadas pelo PÚBLICO da melhor para a pior média nos oito exames do ensino secundário mais concorridos há dois estabelecimentos de ensino públicos madeirenses: as escolas básicas 2+3 de São Roque, no Funchal (na 593.ª posição), com uma média de 7,9 nas provas realizadas, e a escola do Carmo, em Câmara de Lobos (595.ª posição), com 7,7. Experiência virtual na escola básica da Calheta CARLOS LOPES/ARQUIVO Nos Açores a pior posicionada no ranking é a básica e secundária de Santa Maria (585.ª), em Vila do, com 8,4 valores. A Secundária Jaime Moniz, no Funchal, é, na região, o estabelecimento de ensino que melhor desempenho tem (164.ª posição, 11,2 de média). Nos Açores, destaca-se a Escola Básica e Secundária de Velas, 11,3 de média, 150.ª posição. Para Lina Mendes, responsável pela Educação no governo dos Açores, os rankings têm o valor que têm e os resultados são importantes, mas não revelam o todo de uma escola e do sistema educativo. Há [nos Açores] um conjunto de factores, sobretudo um deficit de literacia por razões históricas e culturais que não conseguimos recuperar numa década. Temos crianças netas e bisnetas de analfabetos, diz Lina Mendes que admite ainda que a localização geográfica é um factor que condiciona os resultados e que representa outra dificuldade. Atribuindo ao Ministério da Educação o propósito de distrair com a publicação dos dados que permitem elaborar rankings, Rui Anacleto, director regional de Educação na Madeira, considera impossível comparar resultados de realidades tão diferentes, como por exemplo a de um estabelecimento de ensino privado, cuja prestação mensal é de 500 euros, com uma escola integrada num contexto social mais desfavorável. Resistiremos sempre à tentação de comparar o incomparável, reage o governante madeirense, furtandose a comentar as baixas médias do arquipélago. Já para André Escórcio (PS), membro da comissão parlamentar da Educação na Assembleia da Madeira, os maus resultados da região não causam qualquer estranheza. Eles são a consequência da ausência de políticas a montante da escola, nas famílias, onde a pobreza e a exclusão atinge cerca de um terço dos habitantes, e a jusante, na escola, onde existe uma histórica incapacidade política para organizar o sistema educativo no sentido da excelência. Na Madeira, continua, o sistema escolarizou, não educou para a responsabilidade e para o sucesso. A política educativa na região resume-se à construção de edifícios, nem sempre bem, uma vez que estabelecimentos de ensino para mil e dois mil alunos não favorecem uma educação de qualidade. Rankings e liberdade de escolha Opinião João Alvarenga a A avaliação de escolas é hoje um tema inultrapassável na discussão sobre a melhoria do sistema educativo português. Causa ou consequência desse facto são os rankings de escolas elaborados anualmente nos órgãos de comunicação social, a partir das notas dos alunos nos exames nacionais de 12.º ano. Há quem questione fortemente os rankings e quem os defenda em silêncio. Quem os questiona, levanta o problema de estes não terem em conta o contexto social dos alunos, que é um factor determinante para o seu sucesso escolar. Quem os defende, argumenta que se há escolas que não são comparáveis, há outras que o são e depende de cada um fazer uma leitura informada destes resultados. Em nossa opinião, ambos têm razão. É verdade que o contexto social de origem dos alunos tem algum impacto no seu sucesso nos exames nacionais, mas também é verdade que escolas com alunos de contexto similar podem ser comparadas a partir dos resultados nos exames. O que já não é verdade é que seja fácil que o cidadão comum possa filtrar a informação que recebe dos rankings contextualizando cada escola e o seu resultado. Para nós, o problema dos rankings não reside na informação que estes nos dão e dão muita. O problema dos rankings reside no facto de, desde que surgiram, não serem públicos outros indicadores de actividade que permitam aos portugueses conhecer o que se passa nas escolas de todos. Quanto custa diplomar um aluno em cada escola? Quanto poupa o Estado com o ensino privado? Quanto custa o abandono escolar? Quantos alunos melhoram nos exames ao longo dos ciclos de ensino? Qual o valor acrescentado de cada escola? Nenhuma razão técnica justifica esta opacidade em relação ao sistema de ensino que é financiado com os impostos de todos. No ensino privado ligamos aos rankings. Não reduzimos a função da escola à aquisição de conhecimentos, mas acreditamos que não há crescimento e desenvolvimento pessoal e social sem aquisição de conhecimento. Acreditamos ainda que todos os alunos são capazes de aprender. E, por isso, preocupamo-nos em verificar como evolui a nossa escola ao longo dos anos quando comparada com outras. No ensino privado não tememos a avaliação porque convivemos com ela desde sempre. Os nossos avaliadores são os pais dos nossos alunos e o nosso sucesso mede-se pela confiança que, geração após geração, depositam em nós ao escolhernos como parceiros educativos dos seus filhos. E fazem-no de livre vontade e com grande sacrifício financeiro. Aqueles que podem pagar, claro. Porque aos outros, o Estado não só não lhes dá meios para realizar a sua opção educativa, como também não lhes dá informação sobre o desempenho da sua escola. Fica feito o desafio: se a supremacia do privado no ranking é fruto apenas da origem dos alunos, então deixem que todos optem, querendo, pelo privado. Depois avaliaremos o resultado. Presidente da Associação de Estabelecimentos do Ensino Particular e Cooperativo (Aeep) Sempre senti que estava numa escola de excelência Opinião Joana Gonçalves a Fui aluna da Escola Secundária Carlos Amarante (ESCA), em Braga, durante os meus três anos de secundário uma escola que chegou a aparecer nos primeiros 30 lugares do ranking feito a partir dos exames nacionais, mas que, ultimamente, tem caído para lugares entre os 50 e os 70, dependendo dos critérios utilizados. Este ano aparece com uma média global de 11,72 valores, o que me deixou orgulhosa. Apesar de ser uma nota baixa, é necessário ter em conta o número de provas realizadas. Na grande maioria dos estabelecimentos que estão nos primeiros lugares do ranking realizou-se um número de exames nacionais muito menor do que na escola que frequentei, onde foram feitas 1089 provas. Na ESCA sempre senti que estava numa escola de excelência. Sempre tive bons professores, sempre senti que éramos muito bem preparados para os exames e para as relações com os outros. Nunca senti que um colégio ou outra escola pública tivessem mais condições para ensinar, nem melhores professores, ou melhores resultados na prática. Não penso que o facto de o topo do ranking ser dominado por estabelecimentos de ensino privado signifique uma deterioração do ensino público. Frequentei, desde sempre, o ensino público e sinto que sempre saí a ganhar. Independentemente do lugar da ESCA no ranking, esta continua a ser, para mim, uma escola a ter como referência e como exemplo. É preciso ter em conta que os conhecimentos transmitidos e a qualidade dos alunos por vezes não se vêem nas boas notas dos exames, mas também noutras capacidades que poucas vezes são avaliadas numa prova. Ex-aluna da Escola Secundária Carlos Amarante (Braga), colaboradora do blogue do PÚBLICO Nota Final

8 8 Público Sábado 17 Outubro 2009 Básico Ranking Resultados a Português foram este ano mais fracos do que a Matemática Geografia das notas A média nacional das notas dos exames do ensino básico em 2009 foi de 2,98 valores. De todos os concelhos do país, apenas onze não conseguiram obter pelo menos 2,5 valores, ou seja, tiveram média negativa global I Matemática Português AÇORES Público e privado Escolas privadas tiveram melhor desempenho. A diferença na média de Matemática chegou a 0,48 pontos 8 disciplinas provas Vila Real MADEIRA Público 2, Carrazeda de Ansiães A provas E Privado 3,31 Português 1 Coimbra 2,94 3,20 Matemática 8 9 Sintra Loures 2 4 AÇORES MADEIRA Faro 10 Sem dados < 1,99 2,00-2,49 2,50-2,99 3,00-3,49 3,50-3,99 > 4,00 3,58 Raparigas saíram melhor em Português. Em Matemática, as médias são quase iguais 2,81 3,09 3,01 3,00 Até 13 anos ,94 6 Cascais Santiago do Cacém Oeiras H B C G J Almada F D s das escolas Maior parte ficou abaixo de 3,0 valores ,42 3,58 s por idades Alunos com mais de 16 anos tiveram uma média de notas negativa 3,20 3,20 2, ,52 2,34 2,24 2,34 2,24 < 2,0 2,5 3,0 3,5 Rapazes e raparigas 4,0 5,0 AÇORES MADEIRA Até 13 anos Funchal 3 Português Matemática Escolas com melhores médias 1 Colégio São José 2 Externato As Descobertas 3 Externato Apresentação de Maria 4 Colégio Bom Sucesso 5 Ext. Escravas Sagrado Coração de Jesus 6 Escola Inglesa de São Julião 7 Colégio Nossa Senhora do Rosário 8 Colégio Integrado de Monte Maior 9 Colégio Plátanos 10 Colégio Nossa Senhora do Alto Coimbra Funchal Cascais Loures Sintra Faro Escolas com piores médias 0 2,5 médias 5 Provas 0 4,18 38 A Escola Básica de Diogo Cão Vila Real 4,18 28 B Escola Básica Integrada de Dr, Joaquim de Barros Oeiras 4,16 86 C Colégio Nossa Senhora da Conceição 4,13 80 D Escola Básica dos 2º e 3º Ciclos de Sto. André S. Cacém 4,13 64 E EB e Secundária de Carrazeda de Ansiães C. Ansiães 4,12 26 F EB Integrada com Jardim Inf. Monte da Caparica Almada 4, G Colégio Maria Pia (Casa Pia de ) 4,03 30 H EB Integrada c/ Jardim Inf. Sophia de Mello Breyner Oeiras 4,02 94 I Escola Básica de Miragaia 4,02 60 J EB dos 2º e 3º Ciclos de D, José I () 2,21 2,20 2,20 2,18 2,12 2,08 2,04 1,99 1,98 1,97 médias 2,5 5 Provas FONTE: Cálculos efectuados pelo PÚBLICO, a partir de dados do Ministério da Educação

9 Básico Público Sábado 17 Outubro Retratos O top cinco das públicas e das privadas São quatro os colégios religiosos que dominam o topo da tabela do básico Primeira escola pública aparece em 19.º lugar no ranking geral dos estabelecimentos onde foram realizados exames do 9.º ano As privadas Colégio São José, Coimbra Foram 38 provas e a média foi a mais alta obtida entre as 1292 escolas: 4,18 valores (numa escala de 1 a 5). O colégio ficou feliz mas não esperava ter o melhor resultado do país, confessa a Ir. Maria do Céu Ferreira Dias, dominicana. De carisma católico, a escola é particular mas os alunos não pagam a partir do 5.º e até ao 9.º ano, pois tem contrato de associação. A escola é pequena e tem um ambiente muito familiar. Externato As Descobertas, Com a média de 4,18 nas 28 provas, o externato regressa ao início da lista. Com 36 anos, a escola surgiu como resposta a crianças com insucesso escolar. Os métodos adoptados procuram que o aluno seja autónomo desde muito cedo. Externato Apresentação de Maria, Funchal Os alunos do 3.º ciclo do colégio da Congregação das Irmãs da Apresentação de Maria fizeram 86 provas. A escola foi a terceira com 4,16 e a primeira a Matemática (4,53 valores). Com 84 anos, o externato tem cerca de 700 estudantes, do pré-escolar ao secundário, e uma lista de espera para admissões. Colégio Bom Sucesso, Na escola da Congregação das Religiosas Dominicanas Irlandesas, prestaram provas 40 estudantes que obtiveram 4,13 valores. O colégio onde os alunos usam farda, oferece todos os ciclos, do pré-escolar ao secundário. As propinas variam entre os 290 e os 368 euros mensais. Externato Escravas do Sagrado Coração de Jesus, O colégio confessional do apresentou a exame 32 alunos que fizeram 64 provas e conseguiram 4,13 valores de média nos dois exames. O externato, com 52 anos, tem 600 alunos, oferece desde o pré-escolar até ao ensino 3.º ciclo. Os resultados não surpreenderam a direcção. As públicas Escola Secundária Artística do Conservatório de Música de Calouste Gulbenkian, Braga Oferece ensino especializado de música desde o 5.º ano e é a primeira pública da lista. Foram feitas 78 provas e a média às duas disciplinas foi de 3,90 valores. A escola tem vindo a descer desde 2007, ano em que obteve 4,25 valores. Escola Secundária com 3.º Ciclo de Dr. Mário Sacramento, Aveiro Surge em 20.ª posição no ranking geral que inclui todas as 1292 escolas que levaram alunos a exame. Na escola de Aveiro foram feitas 140 provas e a média foi de 3,89 valores. Apesar da média do ano passado ter sido de 3,54, a antiga Escola Comercial e Industrial de Aveiro subiu 102 lugares. Escola Básica dos 2.º e 3.º Ciclos de Drª. Maria Alice Gouveia, Coimbra Situada numa zona de bairros habitados por classes de nível alto e médio alto, ao lado de outros de habitação social. A escola tenta responder a um público mais exigente, sem deixar para trás os mais desfavorecidos, diz o projecto educativo. Foram feitas 137 provas e o resultado foi 3,80, menos duas centésimas que ano passado. Está em 37.ª posição. Escola Secundária de Fernão de Magalhães, Chaves É o ex-liceu de Chaves. A média desceu ligeiramente de 3,82 para 3,78. Foram feitas 188 provas e a escola, onde o corpo docente é muito estável, surge em 42.º lugar. Um dos objectivos é aumentar em um por cento, anualmente, os níveis de sucesso escolar dos alunos. Escola Básica dos 2º e 3º Ciclos de Telheiras nº 1, Em 49.ª posição no ranking, foram feitas 199 provas, com uma média de 3,75 (mais duas centésimas que no ano anterior) por alunos oriundos de agregados familiares de classe média, com uma considerável franja de pais com formação académica superior, ou seja, famílias com grandes expectativas no ensino de qualidade, diz o projecto da escola. Bárbara Wong PUBLICIDADE

10 10 Público Sábado 17 Outubro 2009 Básico Básico Cinco escolas justificam notas O que conta é a qualidade dos alunos e um corpo docente estável ANTÓNIO CARRAPATO Sobe e desce Rigor, exigência e trabalho são os segredos da secundária Diogo de Gouveia, em Beja Reportagem Carlos Dias No antigo liceu da capital do Baixo Alentejo os portões estão abertos. Lá dentro, professores e alunos trabalham para obter os melhores resultados a Quem vive em Beja não se questiona, mas os que vêm de fora, escapa-lhes uma expressão de surpresa quando constatam que na Escola Secundária Diogo Gouveia, o antigo liceu de Beja, não há portas automáticas, gradeamentos inacessíveis ou contínuos mal encarados a travar o passo aos estranhos. Ainda se acredita que: Quem vier por bem que seja bem vindo. Apesar da ausência de mecanismos de segurança, não há registo de incidentes ou de violência, nem actos de vandalismo. No entanto, a algaraviada e o frenesim de mais de 800 alunos em tempo de intervalo, confirma que se está no interior de uma escola que, este ano, foi qualificada no ranking como a pública com melhores resultados a Matemática, no secundário, e que se situou na 137.ª posição entre as 1292 escolas básicas. O director José Eugénio foi apanhado de surpresa: Temos por esse tipo de dados uma reduzida preocupação, começa por dizer. O que conta é a qualidade dos alunos e um corpo docente estável, os dois elementos que justificam a qualificação da escola, historicamente marcada pelo rigor e a exigência, defende. Depois das obras de requalificação que está a receber, no âmbito do programa do Parque Escolar, a escola terá melhores condições. Emília Palma, professora de Matemática do 3.º ciclo, recusa-se a destacar o mérito pessoal para justificar os bons resulatdos. Só sei que não há omeletes sem ovos. Quando começou a ocupar-se das turmas do 7.ºano, desde de 2003, optou por acompanhá-las até ao 9.º. De início deparou-se com algumas dificuldades. Os alunos estavam viciados no uso da calculadora. Proibi o seu uso, mas condescendi nos exercícios mais complexos ao mesmo tempo que priorizava a aprendizagem da tabuada e do cálculo mental. Carlos tem notas altas O Plano de Acção para a Matemática também ajudou bastante assim como o acesso ao computador, observa a docente. A dado momento os alunos queixavam-se: Stôra os seus testes puxam muito pela cabeça. Mas adquiriram o hábito de pensar sem que fosse necessário o apoio suplementar de explicadores, congratula-se. Para o professor João Nunes, com quem Emília Palma partilha as turmas do 3.º ciclo, mais importante é o acompanhamento dos pais e a estabilidade da célula familiar, somado à sorte de receber turmas bem preparadas do 2.º ciclo, acrescenta. Isabel Gonçalves, professora de Português do 3.º ciclo, concorda com o colega e refere que é importante acompanhar as turmas ao longo de todo o ciclo, pois a carga afectiva é um suporte fundamental nas boas notas. O resultado da experiência pedagógica do liceu de Beja é avalizada por Carlos Palma, aluno do 12.º ano. A escola ofereceu-me tudo o que sei, declara. O suporte deste saber está na qualidade dos professores e no bom relacionamento com os colegas que fizeram dele um dos melhores senão o melhor aluno no 11.º ano com notas de 19 e 20 valores. Fico orgulhoso das minhas notas confidencia o jovem. Por detrás delas há muito esforço próprio, o mérito dos professores, as condições oferecidas pela escola e, o mais importante de tudo, o apoio familiar. Adoro a escola, o bom ambiente que aqui se disfruta e onde nunca senti qualquer espécie de constrangimento, confessa. Não é o único a pensar assim. Gaspar Cano, faz parte da comissão de finalistas, e de entre as escolas por onde andou, a Diogo Gouveia é de longe aquela que me vai deixar mais saudades e onde fiz grandes amizades, fundamentais para a formação da minha individualidade. Escola Secundária Diogo de Gouveia, Beja básico 3,41, 137.º lugar secundário 11,51, 131.º lugar Há escolas que, por puxarem para cima, são um desafio ao meio onde se inserem. E que, por vezes, conseguem. Podemos encontrálas sobretudo fora dos centros urbanos. Algumas delas estão aqui. Tourais dá o salto com alunos e pais mais interessados Está a oito quilómetros de Seia e mais de dois terços dos seus cerca de 300 alunos têm carências socioeconómicas. A EB 2/3 de Tourais, Paranhos,tem um corpo docente estável e empenhado. Mas, segundo o seu director, José Almeida Lopes, foram variáveis relacionadas com a diversificação da oferta formativa (criação de um Curso de Educação e Formação e de Percursos Curriculares Alternativos) e uma conjuntura que deu origem a um grupo de alunos do 9.º ano muito interessado, com pais atentos e que valorizaram o papel da escola, que propiciaram, o salto qualitativo. Com uma média de 3,11 passou do lugar 1218 para ser a 368 do ranking. Diz que não ficaram deslumbrados, como antes também não tinham entrado em depressão. Secundária de Amares, uma notícia que anima Mais de metade dos 850 alunos que frequentam o ensino diurno na escola secundária de Amares estão tipificados como carenciados e são cada vez mais os que têm pais a emigrarem, deixando-os para trás, ao cuidado de outros familiares. É um dos nosso grande problemas agora, revela o director Pedro Cerqueira. Mas há, pelo menos, uma notícia que os anima. Nos exames do 9.º ano, a média dos alunos subiu dos 2,74 obtidos em 2008 para 3,01, catapultando a escola da parte final para um lugar a meio do ranking do básico. Razões apontadas pelo seu responsável: Maior aposta no trabalho de equipa dos professores, um corpo doente estável e maior proximidade às necessidades dos alunos. Manuel Pernes não pára e quer ser melhor Na próxima semana, 18 alunos do 7.º e 9.º ano da escola Manuel Pernes, de Santarém, vão estar em França. Alguns deles irão também conhecer o Parlamento Europeu. Para adolescentes que vivem num meio rural com muitas dificuldades, é também uma forma de ver que há outros mundos. E é também exemplo das estratégias diversificadas a que a escola tem deitado a mão para levar os seus alunos mais longe, conta a directora Isabel Amaro, acrescentando que isso só tem sido possível porque existe um corpo docente mais estável, agora estão por quatro anos, quando antes estavam sempre a rodar ; uma escola a tempo inteiro, que permite desenvolver novos projectos. Oficina de Matemática, de Leitura, Clube de Jornalismo, concursos literários. Este ano a média nos exames subiu dos 2,65 de 2008 para 3,52. No ranking passou da posição 1167 para a 102. Próximo objectivo: melhorar a qualidade do nosso sucesso. Colégio Plátanos, o segredo está na infantil Quando estavam na infantil, os alunos que em 2009 fizeram os exames do 9º ano, no Colégio Plátanos, na Rinchoa, arredores de Sintra, foram os primeiros a frequentar o curso de desenvolvimento de competências FasTrackids, apresentado como um sistema que os desafia a pensar produtivamente ao mesmo tempo que desenvolve as capacidades de expressão verbal. Esta é uma das razões apontadas pela direcção da escola para o salto dado este ano. De 3,76 para 4,02 de média nos exames e de 67.º para o 9.º lugar do ranking do básico. Escola de Miraflores assume o risco Está integrada num agrupamento que tem escolas com presenças regulares entre as melhores classificadas, mas a média nos exames do 9.º ano fez descer a básica integrada de Miraflores do 180.º lugar para o 970.º lugar. Foi um risco assumido. Aconselhamos aos pais dos alunos com mais dificuldades que fiquem aqui. Não os chutamos para fora, conta a directora Fátima Rodrigues. Acrescenta que são adolescentes que precisam de um enquadramento que as outras escolas do agrupamento, também por serem maiores, não podem oferecer: A nossa tarefa principal é com a massa humana. Uma das turmas que foi a exame teve resultados brilhantes. A outra nem por isso. Clara Viana

11 Básico Público Sábado 17 Outubro Entrevista Diogo Simões Pereira, da Empresários pela Inclusão Social As escolas não podem ser caixas pretas porque é onde se forma o futuro do país Não concorda com os rankings tal como os jornais os apresentam, mas defende a avaliação das escolas e a divulgação dos seus resultados. São precisos novos indicadores, propõe Bárbara Wong a Foi o responsável máximo da Direcção-Geral dos Recursos Humanos da Educação, durante o Governo de Santana Lopes. O serviço ganhou o prémio das Boas Práticas no sector público. Diogo Simões Pereira é directorgeral da organização Empresários pela Inclusão Social (EPIS), um organismo que existe desde 2006, e que aposta no apoio directo às escolas na promoção do sucesso escolar. A EPIS pretende ter uma maior intervenção no sistema educativo e propõe um novo modelo de avaliação do trabalho das escolas, baseado em indicadores concretos que considerem a estrutura familiar dos alunos, mas também os professores, a ligação à comunidade, a qualidade do ensino e que controle situações menos claras como a de escolas públicas que seleccionam os seus alunos, diz. Recentemente, a EPIS fez um livro sobre as boas práticas em 30 básicas, chama-se Escolas de Futuro. Concorda com a seriação dos resultados dos exames, o chamado ranking? A palavra ranking é um mau começo porque o objectivo de desocultar informação das escolas não tem em vista fazer uma seriação do melhor ao pior resultado. O que tem que se perceber é que a escola é uma comunidade que tem desempenhos numa série de dimensões. Além da escolar, a social, de ligação à comunidade, de recuperação dos adultos. Ou seja, uma escola pode ser o que a comunidade quiser porque há liberdade do projecto educativo. Dentro desse, tem que haver objectivos para fazer uma medição do cumprimento dos mesmos. Se os projectos são diferentes, como é que se faz essa medição? Um projecto educativo tem que ser traduzido num conjunto de objectivos aferíveis, mas não pode ser tudo qualitativo. O sistema de indicadores para um colégio no centro de tem que ser diferente do de uma escola na Beira. Os rankings comparam o que não é comparável. Em vez de construir, moralizar e ajudar a desenvolver a escola, só afunda, tira a esperança e a vontade de melhoria. Mas a única informação que o Ministério da Educação (ME) dá à comunicação social são os resultados dos exames. O ME tem que criar um sistema de indicadores que não seja só o desempenho escolar. E defendo que esta é uma medida política já para esta legislatura. Tem que ser um sistema de indicadores quantitativos que caracterizem as escolas. Há um princípio de justiça que tem que ser incorporado; e um outro de isenção. É fundamental que o ME trabalhe com parceiros externos. A EPIS está disponível? A EPIS, em conjunto com outros parceiros, está disponível a ajudar a construir um sistema para que se possa aferir as escolas. Por parte da actual equipa do ME, não sentiu abertura para fazer esse sistema? Nunca compreendi por que é que o ME diz que não faz rankings... Mas há mais um princípio: o sistema tem que induzir a melhoria, ou seja, o princípio de base é o do valor acrescentado. Cada aluno traz consigo um capital familiar e social, ao qual a boa escola é capaz de acrescentar valor. Ou seja, a escola não tem que partir do pressuposto que os alunos à entrada são iguais e que à saída têm que ser iguais. Cada escola tem que ser de inclusão para aqueles com mais dificuldades e de excelência para os que têm capacidades para chegar mais além e não haver EPIS propõe agenda para legislatura A associação Empresários pela Inclusão Social (EPIS) espera reunir com a próxima equipa ministerial para propor uma agenda até A EPIS defende que as escolas devem ser espaços de atracção e retenção dos jovens, famílias e professores, para isso, é importante uma liderança forte do director de escola, explica Diogo Simões Pereira, para quem, o investimento feito pelo último Governo, na tecnologia e infra-estruturas foi fundamental. O segundo objectivo é eliminar o abandono escolar em todos os ciclos e reduzir o insucesso escolar. A EPIS propõe uma atenção reforçada aos alunos de risco, através de mediadores, um trabalho que já desenvolve em escolas de dez concelhos. A organização propõe uma ligação muito estreita entre escolas e empresas. E defende que estas últimas devem participar na definição da oferta educativa. A educação é um contrato social, as pessoas estudam para depois ter um emprego, justifica. Um país não pode apostar na juventude e depois os cursos não servirem para nada. B.W. NUNO FERREIRA SANTOS um modelo monolítico feito para a média que esquece os menos capacitados e aqueles que podem chegar mais longe. Alguns dos princípios que enumerou não estão a ser aplicados pela Inspecção-Geral de Educação, na avaliação externa das escolas? Essa avaliação serviu para quê? Esse sistema ainda não teve impacto. Temos que pensar numa base nacional, enquanto só forem avaliadas poucas escolas não podemos esperar que o sistema educativo evolua. A avaliação das escolas que propõe deve ser divulgada? Deve ser transparente. As escolas não podem ser caixas pretas porque é aí que se forma o futuro do país. É preciso tirar a fotografia e ver o que é que está a acontecer e sem vergonha. Mas os rankings contribuíram para isso. Muitas escolas declaram que melhoraram as suas práticas depois da sua divulgação. Não concorda? Sim, mas na maior parte dos casos as pessoas sentem-se impotentes, sobretudo quando o ranking não incorpora o capital socioeconómico da escola. A partir do momento que não o faz, não é credível, não é justo. Uma escola com o índice socioeconómico mais elevado tem menos factores de risco de insucesso ou de abandono. Outro aspecto: há escolas pequenas que alimentam outras maiores, que usam mecanismos de selecção, passam os piores alunos para a outra e isso reflecte-se nos resultados escolares. Escolas públicas? Sim, há escolas que seleccionam os alunos. Tem que haver homogeneidade no sistema ou, pelo menos, tem que se saber o que está a acontecer. Mesmo nos concelhos mais pequenos, há escolas onde estão os filhos dos funcionários públicos e de outros profissionais e depois há escolas de franja. Isso não é admissível no sistema público. Se a escola pública passa a ser para os pobres, é grave. Como é que se corrige essa situação? O ME tem que verificar e criar medidas correctivas. Um dos grandes problemas dos pais não porem os filhos nas escolas públicas não é a qualidade do ensino, mas a estrutura demográfica e socioeconómica das mesmas. O que a EPIS propõe é uma avaliação a partir da identificação de factores de risco? O sistema educativo tem que criar uma cultura de melhoria e de aperfeiçoamento. E este é um desafio para a próxima equipa [ministerial], porque os professores têm que ser envolvidos. Os professores têm medo da avaliação? O que os professores ainda não perceberam é que tudo o que seja sistemas objectivos de avaliação são a melhor forma de proteger as pessoas competentes e identificar as necessidades. É preciso envolver os sindicatos porque estes têm uma capacidade de convocatória enorme. Este desafio tem um risco menor que a avaliação dos professores. Considera que a contestação dos professores contribuiu para, em muitos casos, os resultados dos alunos terem sido mais baixos? Quem faz educação em Portugal são os professores e no limite não se pode fazer nada contra eles e não interessa se têm razão ou não. A partir do momento em que estão desmotivados, isso é um problema. Um professor é um modelo e se o modelo é uma classe descontente, desmotivada, quezilenta e em luta, obviamente que o que teremos à saída são pessoas que incorporaram esse estado de espírito.

12 12 Público Sábado 17 Outubro 2009 Básico Ranking As 1292 escolas básicas ordenadas por distrito e concelho Realizaram-se exames do 9.º ano em 1292 escolas. O PÚBLICO ordenou-as da melhor para a pior média. No ranking 1 (R1) está a posição que ocupam independentemente do número de provas. No ranking 2 (R2) só se consideram aquelas onde foram feitos pelo menos 50 exames Provas R1 R2 Variação face ao Rank1 de 2008 Provas R1 R2 Variação face ao Rank1 de 2008 Provas R1 R2 Variação face ao Rank1 de 2008 Aveiro Águeda EB2+3 de Valongo do Vouga EB2+3 de Aguada de Cima EB2+3 Artur Nunes Vidal Esc. Sec. + 3º Ciclo de Adolfo Portela Esc. Sec. de Marques de Castilho Instituto Duarte Lemos EB2+3 de Fernando Caldeira Albergaria-a-Velha Colégio de Albergaria EB2+3 de Branca Esc. Sec. + 3º Ciclo de Albergaria-a-Velha EB Integrada de São João de Loure Anadia Colégio Nossa Senhora da Assunção EB2+3 de Anadia EB2+3 de Vilarinho do Bairro Colégio Salesiano São João Bosco Esc. Sec. + 3º Ciclo de Anadia Arouca Esc. Sec. de Arouca EB de Escariz EB de Arouca Aveiro Esc. Sec. + 3º Ciclo de Dr. Mário Sacramento Colégio Português EB2+3 de Aires Barbosa EB2+3 de João Afonso de Aveiro EB2+3 de Cacia EB2+3 de São Bernardo EB Integrada de Eixo Esc. Sec. + 3º Ciclo Dr. Jaime Magalhães Lima Cooperativa de Ensino Santa Joana EB2+3 de Castro Matoso Esc. Sec. + 3º Ciclo de José Estevão Colégio D. José I EB2+3 de Aradas Castelo de Paiva Escola Básica do Couto Mineiro EB e Secundária de Castelo de Paiva Espinho Esc. Sec. de Dr. Manuel Laranjeira Esc. Sec. de Dr. Manuel Gomes de Almeida EB e Secundária de Domingos Capela Estarreja Esc. Sec. + 3º Ciclo de Estarreja EB2+3 de Padre Donaciano de Abreu Freire EB2+3 de Prof. Doutor Egas Moniz EB Integrada com Jard. de Inf. de Pardilhó Ílhavo EB2+3 de José Ferreira Pinto Basto Esc. Sec. + 3º Ciclo de Gafanha da Nazaré Esc. Sec. + 3º Ciclo de Dr. João Carlos Celestino Gomes EB2+3 de Gafanha da Nazaré EB2+3 de Gafanha da Encarnação Mealhada EB2+3 de Mealhada EB2+3 de Pampilhosa do Botão Esc. Sec. + 3º Ciclo de Mealhada Murtosa EB2+3 com Ens. Secund. de Padre António Morais da Fonseca EB Integrada com Jard. de Inf. de Torreira Oliveira de Azeméis Escola Básica de Bento Carqueja EB de Dr. Ferreira da Silva EB Comendador Ângelo Azevedo (São Roque) EB de Fajões EB de D. Frei Caetano Brandão (Loureiro) EB de Carregosa Esc. Sec. de Soares Basto Esc. Sec. de Ferreira de Castro EB de Dr. José Pereira Tavares Oliveira do Bairro EB2+3 de Dr. Acácio de Azevedo Instituto Promoção Social da Bairrada EB2+3 de Dr. Fernando Peixinho Ovar Esc. Sec. + 3º Ciclo de Júlio Dinis Esc. Sec. + 3º Ciclo José Macedo Fragateiro EB Integrada São Vicente de Pereira Jusã Esc. Sec. + 3º Ciclo de Esmoriz EB2+3 de Maceda EB2+3 de Monsenhor Miguel de Oliveira EB2+3 de Florbela Espanca EB2+3 de António Dias Simões Santa Maria da Feira Colégio das Terras de Santa Maria EB de Lourosa Colégio Liceal de Santa Maria de Lamas Esc. Sec. de Santa Maria da Feira EB de Arrifana EB de Paços de Brandão EB de Corga de Lobão EB de Canedo EB e Secundária de D. Moisés Alves de Pinho EB de Milheirós de Poiares = EB de Argoncilhe EB de Fernando Pessoa (Sta. Maria da Feira) EB de Prof. Dr. Carlos Alberto Ferreira de Almeida São João da Madeira Esc. Sec. de João Silva Correia Centro de Educação Integral EB e Secundária Oliveira Júnior Esc. Sec. de Serafim Leite EB de São João da Madeira Sever do Vouga Esc. Sec. + 3º Ciclo de Sever do Vouga EB2+3 de Sever do Vouga Vagos EB2+3 de Dr. João Rocha Pai Colégio Diocesano Nossa Senhora da Apresentação Esc. Sec. + 3º Ciclo de Vagos Vale de Cambra Escola Básica de Dairas EB e Secundária de Vale de Cambra Beja Aljustrel EB2+3 Dr. Manuel Brito Camacho Esc. Sec. + 3º Ciclo de Aljustrel Almodôvar EB2+3 com Ensino Secundário Dr. João de Brito Camacho Alvito Cooperativa de Ensino do Alvito Barrancos EB Integrada de Barrancos Beja Esc. Sec. + 3º Ciclo de Diogo Gouveia Externato António Sérgio Esc. Sec. + 3º Ciclo D. Manuel I EB Integrada de Santa Maria EB Integrada Mário Beirão EB Integrada de Santiago Maior Castro Verde Esc. Sec. + 3º Ciclo de Castro Verde EB2+3 António Francisco Colaço Cuba EB Integrada Fialho de Almeida Ferreira do Alentejo EB2+3 com Ensino Secundário de José Gomes Ferreira Mértola EB2+3 com Ensino Secundário de São Sebastião de Mértola Moura Esc. Sec. + 3º Ciclo de Moura EB2+3 de Moura EB Integrada com Jard. de Inf. de Amareleja Odemira EB2+3 de Colos EB2+3 de Damião de Odemira EB2+3 Eng. Manuel Rafael Amaro da Costa Colégio Nossa Senhora da Graça EB2+3 de Sabóia Ourique EB2+3 com Ensino Secundário de Ourique Serpa EB2+3 de Abade Correia da Serra EB Integrada com Jard. de Inf. de Pias Esc. Sec. + 3º Ciclo de Serpa EB2+3 de Vila Nova de São Bento Vidigueira EB Integrada c/ Jard. de Infância de Frei António das Chagas Braga Amares Esc. Sec. de Amares EB de Amares Barcelos Escola Básica de Rosa Ramalho EB de Lijó EB de Vila Cova Cooperativa de Ensino Didálvi Esc. Sec. de Barcelos EB de Viatodos Colégio La Salle EB de Abel Varzim Esc. Sec. de Alcaides de Faria Esc. Sec. de Barcelinhos EB de Fragoso EB de Manhente EB de Gonçalo Nunes Braga Colégio D. Diogo de Sousa Colégio Teresiano Esc. Sec. Artística do Cons. de Mús. de Calouste Gulbenkian Externato Paulo VI EB de Lamaçães EB de André Soares EB de Real Esc. Sec. de Maximinos Colégio 7 Fontes EB de Cávado EB de Palmeira EB de Francisco Sanches EB de Gualtar EB de Frei Caetano Brandão EB de Celeirós EB de Cabreiros EB de Nogueira Externato Infante D. Henrique EB de Tadim Cabeceiras de Basto Escola Básica de Cabeceiras de Basto EB de Arco de Baúlhe Celorico de Basto Escola Básica e Secundária de Celorico de Basto EB de Gandarela EB Integrada de Mota Esposende Escola Básica de Forjães EB de Apúlia EB de António Correia de Oliveira Esc. Sec. de Henrique Medina EB das Marinhas Fafe Escola Básica de Prof. Carlos Teixeira EB de Montelongo EB de Arões EB Integrada Padre Joaquim Flores Antunes (Revelhe) EB Integrada de Silvares (São Martinho) Esc. Sec. de Fafe Guimarães Instituto de Sezim - Colégio de Guimarães NA EB de Prof. João de Meira EB de São Paio de Moreira Cónegos EB de Pevidém Esc. Sec. de Caldas das Taipas EB de Egas Moniz EB de D. Afonso Henriques EB de Mário São João da Ponte EB de Abel Salazar EB Fernando Távora (Fermentões) EB de Briteiros EB de São Torcato EB de Caldas das Taipas EB e Secundária de Santos Simões EB de Abação NA EB de Gil Vicente Póvoa de Lanhoso Esc. Sec. de Póvoa de Lanhoso EB de Taíde EB de Prof. Gonçalo Sampaio Terras de Bouro Escola Básica e Secundária de Padre Martins Capela EB e Secundária de Rio Caldo Vieira do Minho Escola Básica e Secundária de Vieira de Araújo Vila Nova de Famalicão Escola Básica de Júlio Brandão

13 Público Sábado 17 Outubro Provas R1 R2 Variação face ao Rank1 de 2008 Provas R1 R2 Variação face ao Rank1 de 2008 Provas R1 R2 Variação face ao Rank1 de 2008 Esc. Sec. de Camilo Castelo Branco Esc. Sec. de D. Sancho I Externato Delfim Ferreira Cooperativa de Vale São Cosme - Didáxis EB de Arnoso Esc. Sec. de Padre Benjamim Salgado Cooperativa de Ensino Didáxis EB de Gondifelos EB de Bernardino Machado EB de Pedome EB de Dr. Nuno Simões EB de Ribeirão EB de D. Maria II Vila Verde Escola Básica de Vila Verde EB Integrada de Monsenhor Elísio Araújo EB de Prado EB Integrada de Ribeira do Neiva Esc. Sec. de Vila Verde EB de Professor Amaro Arantes Vizela Esc. Sec. + 3º Ciclo de Caldas de Vizela NA Colégio de Vizela EB de Caldas de Vizela Instituto Silva Monteiro EB e Secundária de Vizela Bragança Alfândega da Fé Escola Básica e Secundária de Alfândega da Fé Bragança Esc. Sec. de Emídio Garcia Esc. Sec. de Abade Baçal Esc. Sec. de Miguel Torga (Bragança) EB de Paulo Quintela EB de Augusto Moreno EB de Izeda Carrazeda de Ansiães Escola Básica e Secundária de Carrazeda de Ansiães Freixo de Espada à Cinta Escola Básica de Freixo de Espada à Cinta Macedo de Cavaleiros Colégio Ultramarino de Nossa Senhora da Paz EB e Secundária de Macedo de Cavaleiros Miranda do Douro Escola Básica de Sendim EB e Secundária de Miranda do Douro Mirandela Esc. Sec. de Mirandela Externato Liceal Torre Dona Chama EB de Luciano Cordeiro Mogadouro Escola Básica e Secundária de Mogadouro Torre de Moncorvo EB2+3 com Ensino Secundário de Visconde Vila Maior Vila Flor Escola Básica e Secundária de Vila Flor Vimioso Escola Básica de Vimioso Vinhais Escola Básica e Secundária de D. Afonso III, Vinhais Castelo Branco Belmonte EB2+3 com Ensino Secundário de Pedro Álvares Cabral Castelo Branco Esc. Sec. + 3º Ciclo de Nuno Álvares EB Integrada de João Roiz EB Integrada de Cidade Castelo Branco EB Integrada de Afonso de Paiva EB2+3 com Ens. Sec. de Alcains Esc. Sec. + 3º Ciclo de Amato Lusitano EB Integrada de Prof. Dr. António Sena Faria de Vasconcelos EB Integrada de São Vicente da Beira Covilhã EB Integrada de São Domingos Esc. Sec. de Frei Heitor Pinto Esc. Sec. + 3º Ciclo de Quinta das Palmeiras Esc. Sec. + 3º Ciclo de Campos Melo EB2+3 de Tortosendo EB2+3 de Teixoso EB2+3 de Paúl Externato Nossa Senhora dos Remédios Fundão Esc. Sec. + 3º Ciclo de Fundão EB2+3 de Serra da Gardunha EB2+3 de João Franco EB2+3 de Silvares (Fundão) Externato Capitão Santiago de Carvalho & Irmãos, Lda Idanha-a-Nova EB2+3 com Ensino Secundário de José Silvestre Ribeiro Oleiros EB2+3 com Ensino Secundário de Padre António de Andrade Penamacor EB2+3 com Ensino Secundário Ribeiro Sanches Proença-a-Nova Instituto São Tiago - Cooperativa de Ensino/CRL EB2+3 com Ens. Sec. de Pedro da Fonseca Sertã Instituto Vaz Serra - Soc. Ensino, Cult. e Recreio, Lda EB Integrada de Sertã EB2+3 de Padre António Lourenço Farinha Vila de Rei EB Integrada do Centro de Portugal Vila Velha de Ródão EB2+3 de Vila Velha de Ródão Coimbra Arganil EB2+3 de Professor Mendes Ferrão EB2+3 de Arganil Cantanhede EB2+3 de Cantanhede EB2+3 de Carlos de Oliveira EB2+3 com Ens. Sec. de João Garcia Bacelar Escola Pedro Teixeira Centro de Estudos Educativos de Ançã Coimbra Colégio São José EB2+3 de Drª. Maria Alice Gouveia Colégio Rainha Santa Isabel EB2+3 de Inês de Castro EB2+3 de Eugénio de Castro Esc. Sec. de José Falcão NA Esc. Sec. Quinta das Flores NA EB2+3 de Martim de Freitas EB2+3 de Rainha Santa Isabel Colégio São Teotónio EB2+3 de Poeta Manuel da Silva Gaio Colégio São Martinho Instituto Educativo de Lordemão Colégio Imaculada Conceição EB2+3 Miguel Torga Instituto de Almalaguês EB2+3 de Taveiro Instituto Educativo de Souselas Esc. Sec. + 3º Ciclo de D. Dinis (Coimbra) EB2+3 de São Silvestre Cooperativa de Ensino de Coimbra, CRL Condeixa-a-Nova EB2+3 de Condeixa-a-Nova nº Esc. Sec. + 3º Ciclo de Fernando Namora (Condeixa-a-Nova) Figueira da Foz Esc. Sec. + 3º Ciclo de Dr. Joaquim de Carvalho EB2+3 de Dr. João de Barros EB2+3 de Infante D. Pedro EB2+3 de Pintor Mário Augusto Colégio Quiaios EB2+3 de Dr. Pedrosa Veríssimo Esc. Sec. + 3º Ciclo de Cristina Torres Esc. Sec. + 3º Ciclo Dr. Bernardino Machado Góis EB2+3 de Góis Lousã Esc. Sec. + 3º Ciclo de Lousã EB2+3 de Lousã Mira Esc. Sec. + 3º Ciclo de Drª. Maria Cândida Miranda do Corvo EB2+3 com Ensino Secundário de José Falcão EB Integrada com Jard. de Inf. de Prof. Dr. Ferrer Correia Montemor-o-Velho EB2+3 de Dr. José Santos Bessa EB2+3 de Arazede EB2+3 de Jorge de Montemor EB Integrada de Pereira do Campo Oliveira do Hospital EB Integrada de Cordinha Esc. Sec. + 3º Ciclo de Oliveira do Hospital EB2+3 de Oliveira do Hospital EB Integrada de Lagares da Beira EB Integrada de Ponte das Três Entradas Pampilhosa da Serra EB Integrada de Pampilhosa da Serra Penacova EB2+3 de São Pedro de Alva EB2+3 com Ens. Sec. de Penacova Penela EB Integrada de Infante D. Pedro Soure Instituto Pedro Hispano EB2+3 com Ens. Sec. Martinho Árias (Soure) Tábua Esc. Sec. + 3º Ciclo de Tábua EB Integrada de Midões Vila Nova de Poiares EB2+3 com Ensino Secundário de Dr. Daniel de Matos Évora Alandroal EB Integrada de Diogo Lopes Sequeira Arraiolos EB2+3 com Ensino Secundário de Cunha Rivara Borba EB Integrada de Padre Bento Pereira Estremoz Esc. Sec. + 3º Ciclo de Rainha Santa Isabel EB2+3 de Sebastião da Gama Évora Externato Oratório de São José EB Integrada de André de Resende EB2+3 de Conde de Vilalva Esc. Sec. + 3º Ciclo de Severim de Faria EB Integrada com Jard. de Inf. da Malagueira Esc. Sec. + 3º Ciclo de André Gouveia EB2+3 de Santa Clara (Évora) Montemor-o-Novo EB2+3 de São João Deus Esc. Sec. + 3º Ciclo de Montemor-o-Novo Mora EB2+3 com Ensino Secundário de Mora Mourão EB Integrada de Mourão Portel Agrupamento Vertical de Portel Redondo EB2+3 com Ensino Secundário de Dr. Hernâni Cidade Reguengos de Monsaraz EB2+3 de Reguengos de Monsaraz Esc. Sec. + 3º Ciclo de Conde Monsaraz Vendas Novas Colégio Laura Vicuña Esc. Sec. + 3º Ciclo de Vendas Novas EB Integrada de Vendas Novas Viana do Alentejo EB2+3 com Ensino Secundário de Dr. Isidoro de Sousa EB Integrada com Jard. de Inf. de Alcáçovas Vila Viçosa Esc. Sec. + 3º Ciclo de Públia Hortênsia de Castro Faro Albufeira EB Integrada com Jardim de Infância de Paderne EB2+3 de D. Martim Fernandes EB2+3 de Prof. Diamantina Negrão EB2+3 de Dr. Francisco Cabrita EB2+3 de Ferreiras Alcoutim EB Integrada de Alcoutim EB Integrada de Martinlongo Aljezur EB Integrada com Jardim de Infância de Aljezur Castro Marim EB2+3 de Castro Marim Faro Colégio Nossa Senhora do Alto EB2+3 de Santo António (Faro nº 4) EB2+3 de Dr. Joaquim Rocha Peixoto Magalhães EB2+3 de Dr. José de Jesus Neves Júnior EB2+3 de D. Afonso III EB Integrada com Jard. de Inf. de Montenegro EB2+3 do Poeta Emiliano da Costa (Estoi) Lagoa Escola Internacional do Algarve EB2+3 Rio Arade Esc. Sec. + 3º Ciclo de Padre António Martins de Oliveira EB2+3 do Professor João Cónim (Estômbar) EB2+3 de Jacinto Correia Lagos EB2+3 de Naus Esc. Sec. + 3º Ciclo de Gil Eanes

14 14 Público Sábado 17 Outubro 2009 Básico Ranking As 1292 escolas básicas ordenadas por distrito e concelho Provas R1 R2 Variação face ao Rank1 de 2008 Provas R1 R2 Variação face ao Rank1 de 2008 Provas R1 R2 Variação face ao Rank1 de 2008 EB2+3 de Lagos Loulé Colégio Internacional de Vilamoura EB Integrada com Jard. de Inf. de Salir EB2+3 de Padre João Coelho Cabanita EB2+3 de D. Dinis EB2+3 de Eng. Duarte Pacheco EB2+3 de Dr. António de Sousa Agostinho EB2+3 de Quarteira EB Integrada de Prof. Dr. Aníbal Cavaco Silva Esc. Sec. + 3º Ciclo de Drª. Laura Ayres Monchique EB2+3 de Monchique Olhão EB2+3 de João da Rosa EB2+3 de Dr. Alberto Iria EB2+3 de Dr. António João Eusébio EB2+3 de Prof. Paula Nogueira EB2+3 de José Carlos da Maia EB2+3 de Dr. João Lúcio Portimão EB Integrada de Mexilhoeira Grande EB2+3 de Júdice Fialho EB2+3 de Prof. José Buísel EB2+3 de D. João II (Alvor) EB2+3 de Eng. Nuno Mergulhão EB2+3 de D. Martinho de Castelo Branco São Brás de Alportel EB2+3 de Poeta Bernardo Passos Silves EB2+3 de Algoz EB2+3 de Dr. Garcia Domingues EB2+3 de Dr.António da Costa Contreiras EB2+3 de João de Deus Tavira EB2+3 de D. Paio Peres Correia EB Integrada com Jard. de Inf. de D. Manuel I (Tavira) Vila do Bispo EB2+3 de São Vicente Vila Real de Santo António EB2+3 de Infante D. Fernando (Vila Nova de Cacela) EB2+3 de D. José I (Vila Real de S. António) Esc. Sec. + 3º Ciclo de Vila Real de Santo António EB2+3 de Monte Gordo Guarda Aguiar da Beira EB2+3 com Ensino Secundário de Aguiar da Beira Almeida EB2+3 com Ensino Secundário de Dr. José Casimiro Matias EB2+3 com Ens. Sec. de Vilar Formoso Celorico da Beira EB2+3 com Ensino Secundário de Sacadura Cabral Figueira de Castelo Rodrigo Esc. Sec. + 3º Ciclo de Figueira de Castelo Rodrigo Fornos de Algodres EB2+3 com Ensino Secundário de Fornos de Algodres Gouveia Esc. Sec. + 3º Ciclo de Gouveia EB2+3 de Vila Nova de Tazem Guarda Esc. Sec. + 3º Ciclo de Afonso de Albuquerque Esc. Sec. + 3º Ciclo da Sé (Guarda) EB2+3 de Sequeira (Guarda) EB2+3 de São Miguel EB2+3 de Santa Clara (Guarda) Escola Regional de Dr. José Dinis da Fonseca, Out. S. Miguel Manteigas EB2+3 de Manteigas Meda EB2+3 com Ensino Secundário de Mêda Pinhel Esc. Sec. + 3º Ciclo de Pinhel Sabugal Escola Regional de Dr. José Dinis da Fonseca, Cerdeira Esc. Sec. + 3º Ciclo de Sabugal Externato Secundário do Soito EB2+3 do Sabugal Seia EB2+3 de Tourais (Paranhos) EB2+3 de Dr. Guilherme Correia de Carvallho Escola Evaristo Nogueira EB2+3 de Dr. Reis Leitão EB2+3 de Dr. Abranches Ferrão Trancoso EB Integrada de Trancoso EB2+3 de Vila Franca das Naves Esc. Sec. + 3º Ciclo de Gonçalo Anes Bandarra Vila Nova de Foz Côa Esc. Sec. + 3º Ciclo de Tenente Coronel Adão Carrapatoso Leiria Alcobaça EB2+3 de Frei Estevão Martins EB2+3 com Ens. Sec. de São Martinho do EB2+3 de Pataias Cooperativa de Ensino da Benedita - Nª Srª Encarnação Esc. Sec. + 3º Ciclo de D. Pedro I Esc. Sec. + 3º Ciclo de D. Inês de Castro Alvaiázere EB2+3 com Ensino Secundário de Dr. Manuel Ribeiro Ferreira Ansião Instituto Vasco da Gama EB2+3 com Ens. Sec. Dr. Pascoal José de Mello, Ansião EB2+3 de Avelar Batalha Esc. Sec. + 3º Ciclo de Batalha Colégio São Mamede Bombarral EB2+3 com Ensino Secundário de Bombarral Caldas da Rainha EB Integrada com Jardim de Infância de Santa Catarina Esc. Sec. + 3º Ciclo de Raúl Proença EB2+3 de D. João II (Caldas da Rainha) Colégio Rainha D. Leonor EB Integrada de Santo Onofre Colégio Frei São Cristóvão Esc. Sec. + 3º Ciclo de Rafael Bordalo Pinheiro Castanheira de Pêra EB2+3 de Dr. Bissaya Barreto Figueiró dos Vinhos Esc. Sec. + 3º Ciclo de Figueiró dos Vinhos Leiria Colégio Nossa Senhora de Fátima Colégio Conciliar de Maria Imaculada EB Integrada de Santa Catarina da Serra EB2+3 de D. Dinis EB2+3 de José Saraiva EB2+3 de Marrazes EB2+3 com Ens. Sec. de Maceira Lis EB2+3 de Rainha Santa Isabel EB2+3 de Dr. Correia Alexandre EB2+3 de Dr. Correia Mateus Colégio Dr. Luís Pereira da Costa Colégio Senhor dos Milagres Colégio Dinis de Melo Esc. Sec. + 3º Ciclo de Afonso Lopes Vieira EB Integrada de Colmeias Marinha Grande EB2+3 de Prof. Alberto Nery Capucho Esc. Sec. + 3º Ciclo de José Loureiro Botas Esc. Sec. + 3º Ciclo de Pinhal do Rei EB2+3 de Guilherme Stephens Esc. Sec. Engº Acácio Calazans Duarte Nazaré Externato D. Fuas Roupinho EB2+3 de Amadeu Gaudêncio Óbidos EB2+3 de Josefa de Óbidos Pedrógão Grande EB2+3 com Ensino Secundário de Miguel Leitão de Andrada Peniche EB2+3 de Atouguia da Baleia EB2+3 de D. Luís de Ataíde EB Integrada de Peniche Pombal Externato Liceal de Albergaria dos Doze Esc. Sec. de Pombal EB2+3 de Marquês de Pombal Colégio João de Barros Instituto D. João V EB Integrada de Gualdim Pais Colégio Cidade Roda EB2+3 com Ens. Sec. de Guia de Mós Esc. Sec. + 3º Ciclo de de Mós Esc. Sec. + 3º Ciclo de Mira de Aire Instituto Educativo do Juncal Alenquer EB2+3 de Pêro de Alenquer EB Integrada de Carregado EB2+3 de Visconde de Chanceleiros EB Integrada de Abrigada Amadora Escola Luís Madureira EB2+3 de Roque Gameiro EB2+3 Prof. Pedro D Orey da Cunha NA EB2+3 de Almeida Garrett Colégio D. Filipa Externato Verney EB2+3 de Sophia de Mello Breyner Andresen EB2+3 de Miguel Torga EB2+3 de Alfornelos Esc. Sec. + 3º Ciclo de Mães de Água EB2+3 de José Cardoso Pires EB2+3 de Francisco Manuel de Melo Esc. Sec. + 3º Ciclo de D. João V EB2+3 de Cardoso Lopes Esc. Sec. + 3º Ciclo de Fernando Namora (Amadora) Esc. Sec. + 3º Ciclo de Seomara da Costa Primo Esc. Sec. + 3º Ciclo de Dr. Azevedo Neves Arruda dos Vinhos Externato João Alberto Faria Azambuja EB Integrada de Azambuja Esc. Sec. + 3º Ciclo de Azambuja EB2+3 de Aveiras de Cima EB Integrada de Manique do Intendente Cadaval EB2+3 de Cadaval Esc. Sec. + 3º Ciclo de Montejunto Cascais Escola Inglesa de São Julião Colégio D. Luísa Sigea Escola Técnica Liceal Salesiana de Santo António do Estoril Associação Escola 31 de Janeiro = Colégio Quinta do Lago Colégio Marista de Carcavelos Externato Nossa Senhora do Rosário Colégio Bafureira Colégio Amor de Deus Escola Salesiana de Manique Esc. Sec. + 3º Ciclo de IBN Mucana Colégio Portugal EB2+3 de Santo António (Parede) EB2+3 de Alapraia EB2+3 de Galiza EB2+3 de Prof. António Pereira Coutinho Esc. Sec. + 3º Ciclo de Fernando Lopes Graça Esc. Sec. + 3º Ciclo de Carcavelos Esc. Sec. + 3º Ciclo de Cidadela EB2+3 de Matilde Rosa Araújo Esc. Sec. + 3º Ciclo de Frei Gonçalo de Azevedo EB2+3 de Alcabideche Esc. Sec. + 3º Ciclo de Alvide Externato As Descobertas Colégio Bom Sucesso Academia de Música de Santa Cecília Colégio Moderno Colégio Oficinas de São José = Externato Marista de Colégio Mira Rio Externato da Luz Colégio Manuel Bernardes Colégio Santa Doroteia Colégio Sagrado Coração de Maria () EB2+3 de Telheiras nº Externato São José Colégio Planalto Esc. Sec. + 3º Ciclo de Restelo Escola Selecta Professor Dr. Amadeu Andrés Colégio São João de Brito Colégio Valsassina Esc. Sec. Artística de Dança do Conservatório Nacional Esc. Sec. + 3º Ciclo de José Gomes Ferreira Colégio Académico EB Integrada com Jard. de Inf. de Vasco da Gama = Colégio Militar Esc. Sec. + 3º Ciclo de Vergílio Ferreira Colégio São Tomás Colégio São Francisco Xavier Esc. Sec. + 3º Ciclo de D. Filipa de Lencastre EB2+3 de Eugénio dos Santos Externato Paula Vicente Colégio de Santa Maria Externato Nossa Senhora da Penha de França Esc. Sec. + 3º Ciclo de Rainha D. Leonor Centro Helen Keller Esc. Sec. + 3º Ciclo de Pedro Nunes Esc. Sec. + 3º Ciclo de Rainha D. Amélia EB2+3 de Nuno Gonçalves Externato Champagnat EB2+3 de Piscinas () EB2+3 de Marquesa de Alorna Escola Grémio de Instrução Liberal de Campo de Ourique EB2+3 de Fernando Pessoa () Esc. Sec. + 3º Ciclo de Josefa de Óbidos EB2+3 de Prof. Delfim Santos EB2+3 de Olivais Esc. Sec. de Prof. Herculano de Carvalho EB2+3 de Paula Vicente EB2+3 do Professor Lindley Cintra Externato Sebastião da Gama Instituto Militar Pupilos do Exército EB2+3 de Pedro de Santarém

15 Público Sábado 17 Outubro Provas R1 R2 Variação face ao Rank1 de 2008 Provas R1 R2 Variação face ao Rank1 de 2008 Provas R1 R2 Variação face ao Rank1 de 2008 EB2+3 de Luís António Verney EB2+3 de Almirante Gago Coutinho Esc. Sec. + 3º Ciclo de D. Luísa de Gusmão Externato Machado de Castro (Coop. de Ensino Nova Cultura) Esc. Sec. + 3º Ciclo de Padre António Vieira Esc. Sec. + 3º Ciclo de Gil Vicente EB Integrada de Quinta de Marrocos EB2+3 de Marvila Escola Privativa nº 1 de A Voz do Operário EB2+3 de Manuel da Maia = EB2+3 de Francisco Arruda Externato Educação Popular Esc. Sec. + 3º Ciclo de Passos Manuel Esc. Sec. de D. Pedro V EB2+3 de Olaias EB2+3 de Pintor Almada Negreiros Esc. Sec. D. Dinis () EB2+3 de Damião de Góis EB2+3 de Telheiras nº Esc. Sec. + 3º Ciclo de Marquês de Pombal EB Integrada de Patrício Prazeres EB2+3 de Bairro do Padre Cruz Esc. Sec. + 3º Ciclo de Fonseca Benevides Esc. Sec. + 3º Ciclo de Eça de Queirós () Esc. Sec. + 3º Ciclo de Lumiar Colégio Nossa Senhora da Conceição Colégio Maria Pia (Casa Pia de ) EB2+3 de D. José I () Loures Colégio Integrado de Monte Maior NA Externato Cesário Verde Esc. Sec. + 3º Ciclo de Portela de Sacavém EB2+3 de João Villaret EB2+3 de Santa Iria de Azóia Colégio Bartolomeu Dias EB2+3 de Jorge de Barros EB Integrada de Bucelas EB2+3 de Bobadela Esc. Sec. + 3º Ciclo de São João da Talha Esc. Sec. + 3º Ciclo de Dr. António Carvalho Figueiredo EB2+3 de Bartolomeu Dias EB2+3 de General Humberto Delgado EB2+3 de Alto do Moinho Esc. Sec. + 3º Ciclo de José Cardoso Pires EB2+3 de Mário de Sá Carneiro EB2+3 de Luís de Sttau Monteiro EB2+3 de Gaspar Correia EB2+3 de Maria Veleda Esc. Sec. + 3º Ciclo de Camarate EB Integrada de Apelação Esc. Sec. + 3º Ciclo de Sacavém Lourinhã EB2+3 de Dr. Afonso Rodrigues Pereira EB2+3 de Dr. João das Regras EB2+3 de Ribamar Mafra Colégio Santo André Colégio Miramar EB2+3 de Mafra EB2+3 de Prof. Armando de Lucena EB2+3 de António Bento Franco EB2+3 de Venda do Pinheiro Odivelas Instituto de Odivelas Instituto de Ciências Educativas EB2+3 de Pombais EB2+3 de Vasco Santana Externato Flor do Campo EB2+3 de Isabel de Portugal Esc. Sec. + 3º Ciclo de Pedro Alexandrino Esc. Sec. + 3º Ciclo de Braamcamp Freire EB2+3 de Avelar Brotero EB2+3 de Castanheiros EB2+3 de Pontinha EB2+3 de Carlos Paredes Esc. Sec. + 3º Ciclo de Caneças Esc. Sec. + 3º Ciclo de Ramada EB2+3 de António Gedeão Esc. Sec. de Odivelas Oeiras Esc. Sec. + 3º Ciclo de Quinta do Marquês EB2+3 de São Julião da Barra EB2+3 de Vieira da Silva EB2+3 de Prof. Noronha Feio Esc. Sec. + 3º Ciclo de Linda-a-Velha Esc. Sec. + 3º Ciclo de Miraflores EB2+3 de Conde Oeiras Esc. Sec. + 3º Ciclo de Luís de Freitas Branco EB2+3 com Ens. Sec. de Aquilino Ribeiro Esc. Sec. + 3º Ciclo de Camilo Castelo Branco (Carnaxide) EB2+3 de João Gonçalves Zarco EB Integrada de São Bruno EB Integrada de Miraflores EB Integrada de Dr. Joaquim de Barros EB Integrada com Jard. de Inf. de Sophia de Mello Breyner Sintra Colégio Plátanos Colégio São José do Ramalhão Externato D. Afonso V EB2+3 de D. Pedro IV (Massamá) Colégio Vasco da Gama EB2+3 Professor Egas Moniz (Massamá) EB2+3 de Maria Alberta Menéres EB2+3 de Ruy Belo EB2+3 de D. Fernando II Esc. Sec. + 3º Ciclo de Stuart de Carvalhais EB2+3 de Dr. Ruy Grácio Esc. Sec. + 3º Ciclo de Ferreira Dias EB2+3 de Fitares EB2+3 de Terrugem EB2+3 de Albarraque EB2+3 com Ens. Sec. de Sarrazola Esc. Sec. + 3º Ciclo de Padre Alberto Neto EB2+3 de Ferreira de Castro Esc. Sec. de Mem Martins EB Integrada com Jard. de Inf. de D. Carlos I EB2+3 de Mestre Domingos Saraiva EB2+3 de D. Domingos Jardo EB2+3 de António Sérgio EB2+3 de Padre Alberto Neto EB2+3 de Prof. Agostinho da Silva Esc. Sec. + 3º Ciclo de Gama Barros Esc. Sec. + 3º Ciclo de Miguel Torga (Queluz) EB Integrada de Rainha D. Leonor de Lencastre Esc. Sec. + 3º Ciclo de Matias Aires EB2+3 de Prof. Galopim de Carvalho EB2+3 Visconde de Juromenha Sobral de Monte Agraço Esc. Sec. + 3º Ciclo de Sobral de Monte Agraço Torres Vedras EB Integrada de Padre Francisco Soares Escola Internacional de Torres Vedras EB2+3 de São Gonçalo EB2+3 de Gaspar Campello Esc. Sec. + 3º Ciclo de Madeira Torres Esc. Sec. + 3º Ciclo de Henriques Nogueira EB2+3 de Maxial Externato de Penafirme EB2+3 de Freiria EB Integrada de Padre Vítor Melícias Vila Franca de Xira Colégio José Álvaro Vidal (Fundação Cebi) EB2+3 de Soeiro Pereira Gomes EB2+3 de Pedro Jacques de Magalhães Esc. Sec. Alves Redol Esc. Sec. de Prof. Reynaldo dos Santos EB2+3 de D. António Ataíde (Castanheira do Ribatejo) EB2+3 de Dr. Vasco Moniz EB2+3 de D. Martinho Vaz Castelo Branco EB2+3 de Aristides de Sousa Mendes EB2+3 do Forte da Casa EB2+3 de Vialonga EB dos 1º, 2º e 3º Ciclos do Bom Sucesso Portalegre Alter do Chão EB2+3 com Ensino Secundário Padre José Agostinho Rodrigues Arronches EB2+3 de Nossa Senhora da Luz Avis EB2+3 de Mestre de Avis Campo Maior Esc. Sec. + 3º Ciclo de Campo Maior Castelo de Vide EB2+3 de Garcia de Orta Crato EB Integrada com Jardim de Infância do Crato Elvas Colégio Luso-Britânico EB2+3 de Elvas Nº EB Integrada com Jard. de Inf. de Vila Boim EB2+3 de Elvas Nº Fronteira EB Integrada de Frei Manuel Cardoso Gavião EB Integrada com Jardim de Infância de Gavião Marvão EB Integr. c/ Jardim de Infância Dr. Manuel Magro Machado EB Integrada com Jard. de Inf. de Ammaia Monforte EB2+3 de Monforte Nisa EB2+3 com Ensino Secundário de Prof. Mendes dos Remédios Ponte de Sor Esc. Sec. + 3º Ciclo de Ponte de Sôr EB Integrada de Montargil EB2+3 de João Pedro de Andrade Portalegre EB2+3 de Cristóvão Falcão Esc. Sec. + 3º Ciclo de Mouzinho da Silveira EB2+3 de José Régio Sousel EB2+3 de Padre Joaquim Maria Fernandes Amarante Escola Básica de Amarante EB Integrada de Marão Colégio São Gonçalo Esc. Sec. de Amarante Externato Vila Meã = EB de Vila Caiz EB de Telões NA Baião Escola Básica e Secundária de Baião EB de Santa Marinha do Zêzere EB de Ancede Felgueiras Esc. Sec. de Vila Cova da Lixa EB de D. Manuel de Faria e Sousa Esc. Sec. de Felgueiras EB de Airães EB de Idães EB de Lagares EB de Dr. Leonardo Coimbra Gondomar Externato Liceal Paulo VI EB de Valbom Esc. Sec. de Gondomar EB de Gondomar EB de Rio Tinto Esc. Sec. de Rio Tinto Externato Camões EB de Rio Tinto Nº EB de Frei Manuel de Santa Inês EB de Jovim EB de Medas EB de Santa Bárbara (Fânzeres) Esc. Sec. de São Pedro da Cova EB de São Pedro da Cova Esc. Sec. de Valbom Lousada Externato Senhora do Carmo Esc. Sec. de Lousada EB de Lustosa EB de Caíde Rei EB de Nevogilde EB de Lousada Maia Escola Básica de Gueifães Esc. Sec. de Maia EB de Castêlo da Maia Esc. Sec. de Castêlo da Maia EB de Prof. Dr.José Vieira de Carvalho EB de Maia EB de Nogueira da Maia EB e Secundária de Águas Santas EB de Pedrouços Marco de Canaveses Escola Básica de Alpendurada EB de Sande EB de Toutosa Esc. Sec. de Alpendurada Esc. Sec. de Marco de Canaveses EB de Marco de Canaveses Matosinhos Externato São João Bosco Colégio Euro-Atlântico Esc. Sec. de Senhora da Hora EB de Senhora da Hora Esc. Sec. de Augusto Gomes EB de Leça da Palmeira EB Integrada com Jard. de Inf. de Barranha EB de Maria Manuela Sá EB de Dr. José Domingues dos Santos EB de Santiago EB de Leça do Balio Esc. Sec. de Padrão da Légua Esc. Sec. de João Gonçalves Zarco EB de Passos José Esc. Sec. de Boa Nova EB de Perafita Esc. Sec. de Abel Salazar EB de Matosinhos EB de Professor Óscar Lopes Paços de Ferreira Escola Básica de Paços de Ferreira Esc. Sec. de Paços de Ferreira EB de Frazão EB de Eiriz EB de Dr. Manuel Pinto de Vasconcelos Paredes Colégio Casa Mãe Esc. Sec. de Paredes EB de Cristelo EB de Baltar EB de Sobreira Esc. Sec. Daniel Faria (Baltar) EB de Lordelo

16 16 Público Sábado 17 Outubro 2009 Básico Ranking As 1292 escolas básicas ordenadas por distrito e concelho Provas R1 R2 Variação face ao Rank1 de 2008 Provas R1 R2 Variação face ao Rank1 de 2008 Provas R1 R2 Variação face ao Rank1 de 2008 EB de Paredes Esc. Sec. de Vilela EB de Rebordosa Penafiel Escola Básica de Penafiel nº Esc. Sec. de Penafiel EB de Paço de Sousa EB de D. António Ferreira Gomes (Milhundos) EB de Penafiel nº EB e Secundária de Pinheiro Esc. Sec. de Joaquim de Araújo Externato Escravas Sagrado Coração de Jesus Colégio Nossa Senhora do Rosário Colégio Nossa Senhora de Lourdes Colégio Luso-Francês Colégio Horizonte Instituto de Educação e Desenvolvimento (INED) Externato Nossa Senhora da Paz Colégio Vieira de Castro Colégio Grande Colégio Universal, Lda Externato Nossa Senhora do Perpétuo Socorro Esc. Sec. de Aurélia de Sousa Externato Ribadouro EB de Francisco Torrinha Esc. Sec. de Garcia de Orta EB e Secundária de Clara de Resende Esc. Sec. de Filipa de Vilhena EB de Paranhos Colégio Liverpool EB de Pêro Vaz de Caminha Colégio Ellen Key Centro de Estudos Básicos e Secundários (CEBES) EB de Manoel de Oliveira Esc. Sec. de Carolina Michaelis EB de Areosa Externato D. Duarte Externato Júlio Dinis EB de Maria Lamas EB de Augusto Gil Externato Lúmen EB e Secundária de Rodrigues de Freitas Colégio dos Orfãos do EB de Gomes Teixeira () Colégio Nossa Senhora da Esperança Esc. Sec. de Infante D. Henrique EB de Irene EB de Ramalho Ortigão Esc. Sec. de Fontes Pereira de Melo EB de Nicolau Nasoni Externato D. Dinis (Antº.Carneiro) EB de Dr. Augusto César Pires de Lima EB de Viso () Esc. Sec. de António Nobre EB e Secundária de Cerco Esc. Sec. de Alexandre Herculano EB de Dr. Leonardo Coimbra - Filho = EB de Miragaia Póvoa de Varzim Esc. Sec. + 3º Ciclo de Eça de Queirós (Póvoa de Varzim) NA Colégio de Amorim EB de Dr. Flávio Gonçalves EB de Rates Esc. Sec. de Rocha Peixoto EB de Beiriz EB de Cego do Maio EB de A Ver-o-Mar Santo Tirso Colégio Santa Teresa de Jesus Colégio Lourdes EB de Agrela Instituto Nun Alvares da Companhia de Jesus EB Integrada de São Martinho do Campo EB de Vila das Aves Esc. Sec. de D. Dinis (Santo Tirso) EB de São Rosendo Esc. Sec. de Tomáz Pelayo EB Integrada de Aves Trofa Externato Nossa Senhora das Dores EB de Alvarelhos Esc. Sec. de Trofa EB de São Romão do Coronado EB de Professor Napoleão Sousa Marques Valongo Colégio Ermesinde EB de Valongo Esc. Sec. de Ermesinde EB de São Lourenço EB de D. António Ferreira Gomes (Ermesinde) EB de Padre Américo EB de Alfena EB de Sobrado Esc. Sec. de Valongo Esc. Sec. de Alfena Vila do Conde Escola Básica de Dr. Carlos Pinto Ferreira EB de Frei João de Vila do Conde EB de A Ribeirinha EB de Júlio Saúl Dias EB de D. Pedro IV (Mindelo) Esc. Sec. de José Régio Vila Nova de Gaia Colégio dos Cedros EB de Sofia de Mello Breyner Esc. Sec. de Almeida Garrett Colégio de Gaia Colégio Nossa Senhora da Bonança Colégio Internato dos Carvalhos Colégio Adventista de Oliveira do Douro Esc. Sec. de António Sérgio Esc. Sec. de Dr. Joaquim Gomes Ferreira Alves EB e Secundária de Canelas EB de Soares dos Reis EB de Grijó Esc. Sec. de Carvalhos EB do Olival Esc. Sec. de Inês de Castro Esc. Sec. de Diogo de Macedo EB de Valadares Esc. Sec. de Oliveira do Douro EB Escultor António Fernandes de Sá EB de Vilar de Andorinho EB de Teixeira Lopes EB de Padre António Luís Moreira EB de Avintes EB de Santa Marinha EB de Vila D Este EB da Madalena Esc. Sec. de Arquitecto Oliveira Ferreira R. A. Madeira Calheta (R.A.M.) EB2+3 de Professor Francisco M. Santana Barreto EB e Secundária da Calheta Câmara de Lobos EB2+3 do Carmo EB2+3 da Torre EB2+3 com Ens. Sec. de Estreito de Câmara de Lobos Funchal Externato Apresentação de Maria Colégio Santa Teresinha Escola Salesiana de Artes e Ofícios EB2+3 de Bartolomeu Perestrelo EB2+3 de Dr. Horácio Bento Gouveia Colégio Infante D. Henrique EB2+3 com Ens. Sec. de Gonçalves Zarco EB2+3 de Louros EB do 3º Ciclo do Funchal EB2+3 de São Roque (Funchal) EB2+3 de Santo António (Funchal) EB e Secundária de Dr. Ângelo Augusto Silva Machico EB Integrada de da Cruz EB e Secundária de Machico EB2+3 do Caniçal Ponta do Sol Escola Básica e Secundária da Ponta do Sol Moniz Escola Básica e Secundária de Moniz Santo Escola Básica e Secund. de Prof. Dr. Francisco Freitas Branco Ribeira Brava Escola Básica e Secundária de Padre Manuel Álvares EB2+3 de Cónego João Jacinto Gonçalves Andrade Santa Cruz EB2+3 do Caniço EB e Secundária de Santa Cruz EB2+3 de Dr. Alfredo Ferreira Nóbrega Júnior Santana Escola Básica e Secund. de Bispo D. Manuel Ferreira Cabral São Vicente Escola Básica e Secundária de D. Lucinda Andrade Santarém Abrantes Esc. Sec. + 3º Ciclo de Dr. Manuel Fernandes Esc. Sec. Dr. Solano de Abreu EB2+3 com Ens. Sec. de Octávio Duarte Ferreira EB2+3 de D. Miguel de Almeida EB2+3 de Dr. Fernando Loureiro Alcanena EB2+3 de Minde Esc. Sec. + 3º Ciclo de Alcanena EB2+3 de Dr. Anastácio Gonçalves Almeirim EB2+3 de Fazendas de Almeirim Esc. Sec. Marquesa de Alorna (Almeirim) EB2+3 de Febo Moniz Alpiarça EB2+3 com Ensino Secundário de José Relvas Benavente EB2+3 com Ensino Secundário de Prof. João Fernandes Pratas EB2+3 de Duarte Lopes EB2+3 de Alto Cartaxo EB2+3 José Tagarro Esc. Sec. + 3º Ciclo de Cartaxo EB2+3 de Pontével Chamusca EB2+3 com Ensino Secundário de Chamusca Constância EB2+3 com Ensino Secundário de Luís de Camões Coruche Esc. Sec. + 3º Ciclo de Coruche EB Integrada com Jard. de Inf. do Couço EB2+3 de Dr. Armando Lizardo Entroncamento Esc. Sec. + 3º Ciclo de Entroncamento EB2+3 de Dr. Ruy de Andrade Ferreira do Zêzere EB2+3 com Ensino Secundário de Pedro Ferreiro Golegã EB2+3 com Ensino Secundário de Mestre Martins Correia Mação EB2+3 com Ensino Secundário de Mação Ourém EB2+3 D. Afonso, IV Conde de Ourém Colégio Sagrado Coração de Maria (Fátima) Colégio São Miguel Centro de Estudos de Fátima EB2+3 de Freixianda Esc. Sec. + 3º Ciclo de Ourém EB2+3 de Cónego Dr. Manuel Lopes Perdigão Rio Maior EB Integrada de Marinhas do Sal Esc. Sec. Dr. Augusto César da Silva Ferreira (Rio Maior) EB Integrada de Fernando Casimiro Pereira da Silva Salvaterra de Magos Esc. Sec. + 3º Ciclo de Salvaterra de Magos NA EB2+3 de Marinhais Santarém Colégio Infante Santo EB2+3 de D. Manuel I (Pernes) Esc. Sec. + 3º Ciclo de Dr. Ginestal Machado Esc. Sec. + 3º Ciclo de Sá da Bandeira EB2+3 de Alexandre Herculano EB2+3 de D. João II (Santarém) EB2+3 de Alcanede EB2+3 de Mem Ramires Sardoal EB2+3 com Ens. Secund. de Drª Maria Judite Serrão Andrade Tomar EB2+3 de Santa Iria Esc. Sec. + 3º Ciclo de Santa Maria do Olival EB2+3 de Gualdim Pais EB2+3 de D. Nuno Álvares Pereira Esc. Sec. Jácome Ratton Torres Novas EB2+3 de Manuel de Figueiredo Esc. Sec. + 3º Ciclo de Artur Gonçalves EB2+3 de Dr. António Chora Barroso Colégio Andrade Corvo II - Cooper. de Ensino e Formação, CRL Esc. Sec. + 3º Ciclo de Maria Lamas Vila Nova da Barquinha EB2+3 com Ensino Secundário D. Maria II EB2+3 de Praia do Ribatejo Setúbal Alcácer do Sal EB2+3 de Pedro Nunes EB2+3 de Bernardim Ribeiro Alcochete EB2+3 com Ensino Secundário de El-Rei D. Manuel I Almada Externato Frei Luís de Sousa Colégio do Vale Externato Campo de Flores EB Integrada de Charneca de Caparica Esc. Sec. + 3º Ciclo de Emídio Navarro Esc. Sec. + 3º Ciclo de Anselmo de Andrade Esc. Sec. + 3º Ciclo de António Gedeão Esc. Sec. + 3º Ciclo de Daniel Sampaio EB2+3 de D. António da Costa Esc. Sec. + 3º Ciclo de Romeu Correia Esc. Sec. + 3º Ciclo de Fernão Mendes Pinto EB Integrada com Jard. de Inf. de Elias Garcia Esc. Sec. + 3º Ciclo de Professor Ruy Luís Gomes EB2+3 de Comandante Conceição e Silva EB2+3 de Costa da Caparica

17 Público Sábado 17 Outubro Provas R1 R2 Variação face ao Rank1 de 2008 Provas R1 R2 Variação face ao Rank1 de 2008 Provas R1 R2 Variação face ao Rank1 de 2008 EB2+3 de Alembrança Esc. Sec. + 3º Ciclo de Francisco Simões Esc. Sec. + 3º Ciclo de Monte da Caparica EB Integrada Vale Rosal NA EB2+3 de Trafaria EB2+3 de Monte da Caparica EB Integrada com Jard. de Inf. de Monte da Caparica Monção Esc. Sec. de Monção EB de Monção EB Integrada de Tangil Paredes de Coura Escola Básica e Secundária de Paredes de Coura Esc. Sec. + 3º Ciclo de Carregal do Sal EB2+3 de Carregal do Sal Castro Daire EB Integrada de Mões Esc. Sec. + 3º Ciclo de Castro Daire EB2+3 de Castro Daire Barreiro Colégio Minerva EB2+3 de D. Luís de Mendonça Furtado EB2+3 de Quinta da Lomba EB2+3 de Padre Abílio Mendes EB2+3 de Álvaro Velho EB2+3 com Ens. Sec. de Santo António EB2+3 de Quinta Nova da Telha Esc. Sec. + 3º Ciclo de Augusto Cabrita Esc. Sec. + 3º Ciclo de Casquilhos Grândola EB Integrada D. Jorge de Lencastre Esc. Sec. + 3º Ciclo António Inácio da Cruz Moita EB2+3 de Mouzinho da Silveira EB2+3 de D. João I EB2+3 de José Afonso EB2+3 Fragata do Tejo EB2+3 de D. Pedro II EB2+3 de Vale da Amoreira Esc. Sec. + 3º Ciclo de Baixa da Banheira Montijo Esc. Sec. + 3º Ciclo de Jorge Peixinho EB2+3 de Pegões Esc. Sec. + 3º Ciclo de Poeta Joaquim Serra Palmela Colégio St. Peter s School II EB2+3 de José Maria dos Santos Esc. Sec. + 3º Ciclo de Palmela EB da Comunidade Islâmica de Palmela Esc. Sec. + 3º Ciclo de Pinhal Novo EB2+3 de Hermenegildo Capelo EB2+3 do Poceirão Externato Nuno Álvares Santiago do Cacém Esc. Sec. + 3º Ciclo Manuel da Fonseca Esc. Sec. + 3º Ciclo de Padre António Macedo EB2+3 Frei André da Veiga EB2+3 de Cercal do Alentejo EB2+3 de Alvalade do Sado EB2+3 de Santo André Seixal Colégio Guadalupe Colégio Atlântico NA Esc. Sec. + 3º Ciclo de João de Barros EB2+3 de Vale de Milhaços EB2+3 de Paulo da Gama EB2+3 de Dr. António Augusto Louro EB2+3 de Corroios EB2+3 de Pinhal de Frades EB2+3 de Cruz de Pau Esc. Sec. + 3º Ciclo de Amora Esc. Sec. + 3º Ciclo de Dr. José Afonso EB2+3 de Pedro Eanes Lobato Esc. Sec. + 3º Ciclo de Manuel Cargaleiro Esc. Sec. + 3º Ciclo de Alfredo dos Reis Silveira = Sesimbra Esc. Sec. + 3º Ciclo de Sampaio EB2+3 com Ens. Sec. de Michel Giacometti EB2+3 de Santana EB Integrada com Jard. de Inf. de Quinta do Conde EB2+3 de Navegador Rodrigues Soromenho Setúbal Esc. Sec. + 3º Ciclo de Bocage EB2+3 de Bocage EB2+3 de Azeitão Esc. Sec. + 3º Ciclo de Sebastião da Gama Esc. Sec. + 3º Ciclo de D. João II EB2+3 de Aranguez Esc. Sec. + 3º Ciclo de Lima de Freitas EB2+3 de Luísa Todi Esc. Sec. D. Manuel Martins EB2+3 com Ens. Sec. Bela Vista Sines EB2+3 de Vasco da Gama Esc. Sec. + 3º Ciclo de Poeta Al Berto Viana do Castelo Arcos de Valdevez EB Integrada com Jardim de Infância de Távora EB e Secundária de Arcos de Valdevez Caminha Escola Básica e Secundária Sidónio Pais (Caminha) Cooperativa de Ensino Ancorensis Melgaço Escola Básica e Secundária de Melgaço Ponte da Barca Escola Básica e Secundária Diogo Bernardes (Ponte da Barca) Ponte de Lima Escola Básica de Correlhã Esc. Sec. de Ponte de Lima EB de António Feijó EB e Secundária de Arcozelo EB de Freixo Valença Escola Básica e Secundária de Valença Viana do Castelo Externato Maria Auxiliadora Colégio do Minho EB2+3 de Viana do Castelo EB Integrada de Castelo do Neiva EB de Frei Bartolomeu dos Mártires Externato das Neves EB de Dr. Pedro Barbosa EB e Secundária de Pintor José de Brito EB e Secundária de Lanheses EB e Secundária de Barroselas EB e Secundária de Monte da Ola EB de Carteado Mena Vila Nova de Cerveira Colégio Campos EB e Secundária de Vila Nova de Cerveira Vila Real Alijó Escola Básica de Pinhão EB e Secundária de D. Sancho II (Alijó) Boticas Escola Básica de Gomes Monteiro (Boticas) Chaves Esc. Sec. de Fernão de Magalhães Esc. Sec. de Dr. Júlio Martins Esc. Sec. de Dr. António Granjo EB de Nadir Afonso EB de Dr. Francisco Gonçalves Carneiro EB de Vidago Mesão Frio Escola Básica e Secundária de Prof. António da Natividade Mondim de Basto Escola Básica e Secundária de Mondim de Basto Montalegre Escola Básica e Secundária de Baixo Barroso Escola Profissional Minas da Borralha EB e Secundária de Montalegre Murça Escola Básica e Secundária de Murça Peso da Régua Esc. Sec. de Dr. João de Araújo Correia Colégio Salesiano de Poiares EB de Dr. João de Lemos (Peso da Régua) Ribeira de Pena Escola Básica e Secundária de Ribeira de Pena EB de Cerva Sabrosa Escola Básica e Secundária de Miguel Torga (Sabrosa) Santa Marta de Penaguião Escola Básica de Santa Marta de Penaguião Valpaços Escola Básica de Júlio do Carvalhal EB de José dos Anjos Esc. Sec. de Valpaços Vila Pouca de Aguiar Escola Básica e Secundária de Vila Pouca de Aguiar Vila Real Esc. Sec. de Camilo Castelo Branco (Vila Real) Colégio Nossa Senhora da Boavista Esc. Sec. de São Pedro EB de Monsenhor Jerónimo do Amaral Esc. Sec. de Morgado de Mateus EB de Diogo Cão Viseu Armamar Escola Básica de Gomes Teixeira (Armamar) Carregal do Sal EB Integr. Aristides de Sousa Mendes (Cabanas de Viriato) Cinfães Escola Básica de General Serpa Pinto, Cinfães Esc. Sec. Prof. Dr. Flávio F. Pinto Resende EB de Souselo Lamego Colégio Lamego EB de Lamego Esc. Sec. de Latino Coelho EB e Secundária da Sé (Lamego) Mangualde EB2+3 de Ana de Castro Osório (Mangualde) Esc. Sec. + 3º Ciclo Felismina Alcântara (Mangualde) EB2+3 de Gomes Eanes de Azurara (Mangualde) Moimenta da Beira Escola Básica e Secundária de Moimenta da Beira Mortágua Esc. Sec. + 3º Ciclo de Dr. João Lopes de Morais (Mortágua) EB2+3 de Dr. José Lopes de Oliveira (Mortágua) Nelas Esc. Sec. + 3º Ciclo de Nelas EB2+3 com Ens. Sec. de Eng. Dionísio Augusto Cunha EB2+3 de Dr. Fortunato de Almeida Oliveira de Frades EB Integrada de Oliveira de Frades EB2+3 com Ens. Sec. de Oliveira de Frades Penalva do Castelo EB Integrada de Ínsua EB2+3 com Ens. Sec. de Penalva do Castelo Penedono EB Integrada de Penedono Resende Externato D. Afonso Henriques Esc. Sec. de D. Egas Moniz Santa Comba Dão EB2+3 de Santa Comba Dão Esc. Sec. + 3º Ciclo de Santa Comba Dão São João da Pesqueira Escola Básica e Secundária de São João da Pesqueira São Pedro do Sul Esc. Sec. + 3º Ciclo de São Pedro do Sul EB Integrada de Santa Cruz da Trapa EB2+3 de São Pedro do Sul Sátão EB2+3 de Sátão Esc. Sec. + 3º Ciclo de Frei Rosa Viterbo (Sátão) EB Integrada de Ferreira de Aves Sernancelhe Escola Básica de Padre João Rodrigues Tabuaço Escola Básica e Secundária de Abel Botelho Tarouca Escola Básica e Secundária Dr. José Leite de Vasconcelos Tondela EB2+3 de Campo de Besteiros Esc. Sec. + 3º Ciclo de Tondela EB2+3 de Prof. Dr. Carlos Mota Pinto (Lageosa do Dão) EB2+3 do Caramulo Esc. Sec. + 3º Ciclo de Molelos Vila Nova de Paiva EB2+3 de Aquilino Ribeiro (Vila Nova de Paiva) Esc. Sec. + 3º Ciclo de Vila Nova de Paiva Viseu Colégio da Imaculada Conceição (Viseu) Colégio da Via-Sacra (Viseu) EB2+3 de Grão Vasco EB2+3 Dr. Azeredo Perdigão (Abraveses) EB2+3 de Infante D. Henrique (Viseu) Esc. Sec. + 3º Ciclo de Viriato (Viseu) EB2+3 de D. Duarte (Viseu) EB Integrada com Ens. Sec. Jean Piaget (Viseu) EB2+3 de Viso (Viseu) EB2+3 de Mundão EB2+3 de D. Luís de Loureiro (Silgueiros) Vouzela Esc. Sec. + 3º Ciclo de Vouzela EB Integrada de Campia R1: ranking geral / R2: ranking das escolas com pelo menos 50 exames; / Variação face ao Rank1 de 2008: mostra se a escola subiu ou desceu em relação ao lugar que ocupava no ranking 1 do ano passado / NA: em 2008 a escola não fazia parte do ranking

18 18 Público Sábado 17 Outubro 2009 Básico e secundário Ranking Análise cruzada com os dados da Inspecção-Geral da Educação Avaliação externa do Ministério da Educação reconhece o esforço das escolas com resultados mais fracos Bárbara Wong No total, a IGE já observou mais de 680 escolas, de Norte a Sul DANIEL ROCHA Recebem alunos desinteressados em prosseguir os estudos. Mesmo assim, os professores trabalham para combater o abandono e insucesso a A EB2,3 da Freiria fica numa zona rural do concelho de Torres Vedras, os pais dos alunos são operários, oito em cada dez tem habilitações iguais ou inferiores ao 9.º ano, muitos não passaram da antiga 4.ª classe e por isso não têm condições de ajudar os filhos com os trabalhos de casa. As expectativas das famílias (79 por cento dos alunos beneficia de acção social escolar) são muito baixas e só querem que os filhos terminem o 9.º ano, diz o relatório de avaliação da escola, feito pela Inspecção-Geral da Educação (IGE). Apesar do cenário traçado, a escola teve a classificação de Bom, no critério dos resultados, porque procura combater o desinteresse das famílias com uma oferta diversificada de formações para que os estudantes permaneçam na escola. Não é a única. Na análise cruzada feita pelo PÚBLICO da avaliação do Ministério da Educação com a posição das escolas nos rankings feitos com base nos resultados dos exames do básico e do secundário, são muitos os estabelecimentos de ensino a quem, embora tenham fracos resultados nos exames, a IGE atribui boas classificações. Anualmente, e desde 2006 que a tutela avalia o trabalho das escolas, uma a uma. É a chamada Avaliação Externa das Escolas. Não se trata de uma inspecção, mas de uma avaliação, com base em vários critérios, que vão da gestão aos resultados escolares. No total, a IGE já observou mais de 680 escolas, de Norte a Sul do país. O ano lectivo passado, candidataram-se 202, 17 estabelecimentos de ensino em Territórios Educativos de Intervenção Prioritária (TEIP) e 68 foram escolhidas pela IGE, num total de 287. Os 105 estudantes da Freiria não conseguiram mais do que 2,89 valores de média nos exames do básico. Com 2,91, em 160 provas realizadas, a EB Augusto Gil, no, tem a mesma classificação de Bom porque leva a exame alunos com necessidades educativas, além de investir no envolvimento das famílias e da comunidade. A escola recebe quase uma centena de crianças que vivem em lares e outras que, apesar de estarem com as famílias, apresentam problemas graves. Contudo, a IGE não assinala problemas de indisciplina. Só em 2007, na EB de Areosa, também no, foram assinaladas 404 ocorrências de violência, um valor Muito Bom mas com piores prestações Escolas bem classificadas pela IGE desceram de 2008 para 2009 A Inspecção Geral de Educação (IGE) classificou-as com Muito Bom a todos os parâmetros contemplados pela Avaliação Externa das Escolas, entre 2005 e 2008, mas tal classificação não foi sinónimo de bons resultados nos exames nacionais. As escolas secundárias Quinta das Palmeiras, na Covilhã; Alberto Sampaio, em Braga; Leal da Câmara, em Rio de Mouro e os agrupamento de escolas de Santa Catarina, nas Caldas da Rainha, e Gualdim Pais, em Tomar, já fizeram notícia nas páginas do Boletim dos Professores, editado pelo Ministério da Educação, pelos resultados da avaliação da IGE. Mas, entre as cinco, apenas Santa Catarina viu subir a média dos exames de Português e de Matemática do 9.º ano de 2,85 para 3,41 (numa escala de 1 a 5). Nas restantes, os resultados no básico e no secundário desceram, fazendo-as cair cerca de uma centena de lugares na tabela dos resultados, à excepção da Leal da Câmara que caiu 44 posições. Segundo os relatórios da IGE, qualquer uma tem preocupações em monitorizar os resultados e de dar resposta às necessidades específicas dos estudantes. João Paulo Mineiro [na foto], director da Quinta das Palmeiras, considera que os rankings deturpam a realidade e informa que na sua escola todos os alunos fazem exames. Temos alunos com necessidades educativas e outros que são excelentes e que entraram em Medicina no, foram todos. A nossa preocupação é preparálos, atendendo à sua diversidade. É uma questão de trabalhar com todos e não de trabalhar para o ranking, conclui. B.W. que diminuiu no ano passado quando foi criado um gabinete do aluno. A escola tem ainda uma mediadora, um quadro de honra comportamental e contratualizou com o ME ser uma escola TEIP. Apesar da média dos exames ser 3 e de, nos últimos três anos estar acima da média nacional, as taxas de retenção e desistência são superiores aos valores nacionais. Por isso, a IGE atribuiu Suficiente. Avaliação diferente teve a EBS de Carrazeda de Ansiães, com apenas 2,12 de média nos exames, mas Bom na avaliação externa. Embora a taxa de sucesso no 3.º ciclo seja de apenas 59 por cento, a escola tem boas taxas de aproveitamento dos alunos nos planos de recuperação, não tem abandono, tem havido um reforço nas disciplinas com maiores dificuldades e os pais participam cada vez mais na vida da escola. Manter alunos nas escolas A criação de Cursos de Educação Formação (CEF) são alternativas consideradas positivas pela IGE para que os alunos não abandonem a escola. Na EBI Prof. Dr. Aníbal Cavaco Silva, em Loulé, o curso de Manutenção de Campos de Golfe foi um estímulo nesse sentido. Com 2,44 de média nos exames e com provas de aferição no 4.º e 6.º anos abaixo da média nacional, a IGE classifica-a com Bom. Também na Conde Monsaraz, em Reguengos de Monsaraz, os resultados continuam abaixo da média nacional, mas melhoraram e por isso tem a mesma nota que a algarvia. Mas não basta abrir um CEF, é preciso que os alunos estejam motivados e não desistam como aconteceu na EB de Matosinhos (2,52 na média dos exames). A escola recebeu um Suficiente de nota. Na leitura dos relatórios e no cruzamento com os resultados dos exames nacionais, observa-se que, em muitos casos, as más classificações nos exames estão equiparados às dadas pela IGE. O mesmo acontece para as boas notas. Há escolas com Muito Bom que estão entre as que obtiveram as médias mais altas nos exames, como acontece com a EB2,3 Dra. Maria Alice Gouveia, em Coimbra, com 3,80 valores (numa escala de 1 a 5) de média nos exames do 9.º ano, posicionando-se em 37.ª posição no ranking de todas as escolas. Trata-se de uma escola com 13 por cento de alunos estrangeiros, 70 por cento tem computador em casa e apenas 22 por cento tem apoio social escolar. A IGE reconhece como muito positivo o agrupamento definir estratégias de sucesso desde o pré-escolar, nomeadamente contando com o envolvimento dos pais. Estes também são chamados sempre que há casos de indisciplina.

19 Básico e secundário Público Sábado 17 Outubro Ranking A duas velocidades, para a Universidade ou para o mercado de trabalho Estão lado a lado, mas separa-as quase tudo Reportagem Graça Barbosa Ribeiro e Romana Borja-Santos a Estão praticamente lado a lado. Mas as diferenças são gritantes. Na Bernardino Machado, na Figueira da Foz, há painéis que não deixam a escola ser vista. Na Joaquim de Carvalho ainda não havia rankings e já se monitorizavam os resultados. Em Telheiras, em, a escola n.º 1 parece um colégio, a n.º 2 continua a ser provisória. Como é que eles vêm todos aqui parar? Não sei Na travessa que serve de acesso à secundária Bernardino Machado e ao Jardim-Escola João de Deus, na Figueira da Foz, Nuno Marques, de 18 anos, encolhe os ombros quando ouve falar no ranking. Por que é que a nossa escola está mal colocada? Porque somos a escumalha. Não é isso que toda a gente diz? Nuno não ri e os seus colegas do curso profissional de Mecânica, que como ele aproveitam o sol da manhã, também não. Falam como se o que está à vista fosse suficiente para explicar o azedume. Filipe Costa indica o portão fechado da escola: Agora até nos impedem de sair e entrar quando queremos, parece uma prisão. Joel Cunha aponta os painéis que tapam o gradeamento do jardim-escola: Éramos uma má influência Assim nem nos vêem. Natália Teixeira, directora da escola, confirma que a presença dos alunos naquele espaço não foi considerada conveniente, entre outras razões porque diziam palavrões que as crianças não devem ouvir. Sublinha, contudo, que a decisão de manter os portões fechados durante os períodos lectivos foi frutuosa. Faltam menos, constata. A falta de assiduidade dos cerca de 600 alunos é apenas uma das razões que aponta para o facto de a direcção não estar preocupada com o 464.º lugar no ranking do secundário ou com comparações com a escola vizinha Joaquim de Carvalho, que está na 45.ª posição. São realidades completamente diferentes. Nós temos muitos cursos profissionais e, mesmo no ensino regular, muitos dos alunos são oriundos de famílias carenciadas. Como é que eles vêm todos aqui parar? Não sei, diz, com firmeza, Maria José Barão, subdirectora. A poucos quilómetros dali, Carlos Moita, director da Joaquim de Carvalho, exalta-se: Nunca nunca! foi recusada a entrada, aqui, a quem quer que seja!. Sobre a mesa vai colocando papéis. Uns provam que a preocupação em acertar a nota interna com a dos exames e esta com a média das provas a nível nacional (para adequar o nível de exigência) vem dos anos 90, ainda não se falava em rankings. Outros que, na mesma altura, já ali se aplicava um plano da Matemática, dedicando mais horas e meios à disciplina. Outros ainda quantificam a frequência de alunos subsidiados. Carlos Moita pretende demonstrar que a escolha é dos alunos. O mesmo que dissera, com um sorriso, Liliana Figueiredo, aluna do 12.º ano na Bernardino Machado: Para a outra escola vai quem quer entrar na universidade, porque lá a exigência é muito maior. Eu quero ir para a Marinha ou para o Exército, gosto disto e estou bem aqui. Nos chungas dos Madeiras, a fasquia não é tão alta Parece um colégio, não é?, exclama Maria do Rosário, de 14 anos. Os desenhos e fotografias Os alunos estão desmotivados pelas más condições mas há muita gente da Cova da Moura na universidade. Não gosto que nos julguem mal enfeitam os coloridos azulejos dos corredores que, juntamente com os cacifos garridos, mostram que nesta escola há vida para além das aulas. A aluna orgulhosa com o primeiro lugar que a Escola Básica de Telheiras n.º1 obteve no ranking das públicas de acredita que os stores exigentes e os alunos empenhados foram o segredo do sucesso. Uma opinião partilhada pela directora Cristina Reis que, contudo, prefere analisar a sua casa e não fazer comparações com escolas vizinhas. Tentamos ter uma cobertura total dos alunos em termos de aprendizagem, há Escola Bernardino Machado e, em baixo, a Telheiras n.º 1 ADRIANO MIRANDA DANIEL ROCHA aulas de reforço e muitos clubes. Não rejeitamos ninguém! Temos a vantagem de estudarem no agrupamento desde o jardim-deinfância, conta a professora. E aproveita para dizer que nem o físico é esquecido, pelo que têm um programa para alunos com problemas de peso. Enquanto mostra a biblioteca (decorada com um poema de José Jorge Letria sobre livros onde se lê Apetece-me chamar-lhes irmãos, Afagá-los com as mãos... ) Cristina Reis conta: Damos um grande incentivo à leitura no estudo acompanhado e também à Matemática. A escassos minutos da n.º1, António Pereira traz o neto pela mão e faz-lhe uma festa na cabeça antes de o deixar na Escola Básica de Telheiras n.º2 a última préfabricada do concelho que será demolida em Já a minha filha cá andou. As condições são precárias mas se houver inteligência isso não prejudica os alunos, assegura António que, mesmo assim, se ganhasse para isso punha o miúdo num colégio. Porque a escola que serve bairros problemáticos e fica à frente de um condomínio de luxo ficou no 40.º lugar num total de 48 públicas de. O que justifica a diferença? As escolas, separadas por uma estrada, servem zonas distintas. Marília da escola nº1 diz que tem mais oportunidades e que nos chungas dos Madeiras (como apelida os estudantes da nº 2) a fasquia não é tão alta porque são gente de bairros sociais. A posição irrita Samira, uma aluna de 15 anos da n.º2: Os alunos estão desmotivados pelas más condições mas há muita gente da Cova da Moura na universidade. Não gosto que nos julguem mal. Más companhias há em todo o lado e os professores aqui esforçam-se. Já Tânia, de 14, acrescenta que se andassem ali os betinhos dos prédios de certeza que não chovia na barraca de madeira. O PÚBLICO tentou visitar a escola, mas os seus responsáveis encaminharam para a Direcção Regional de Educação de, que não respondeu ao pedido. Escola Secundária Joaquim de Carvalho, Figueira da Foz básico 3,50, 106.º lugar secundário 12,51, 45.º lugar Escola Secundária Dr. Bernardino Machado, Figueira da Foz básico 2,76, 927.º lugar secundário 9,91, 464.º lugar EB 2, 3 Telheiras n.º1, básico 3,75, 49.º lugar EB 2, 3 Telheiras n.º2, básico 2,37, 1254.º lugar

20 20 Público Sábado 17 Outubro 2009 Básico e secundário Perfis Há formas de ensinar que marcam a diferença Quando os professores não desistem, os alunos podem acabar por surpreender ENRIC VIVES-RUBIO Maria do Céu Freitas e Maria Manuela Tavares, Física e Química, 24.º lugar Os alunos são os responsáveis a Maria do Céu Freitas e Maria Manuela Tavares juntaram ao esforço dos seus alunos e à sua vontade de trabalhar, a utilização intensiva das novas tecnologias. A fórmula resultou. A escola D. João V, da Damaia, na Amadora, alcançou o 24.º lugar entre as 600 escolas que fizeram o exame nacional de Física e Química a disciplina que, uma vez mais, teve os piores resultados nos exames nacionais deste ano Na lista geral do ensino secundário a escola ficou em 282.º lugar. Atribuir este resultado aos professores é altamente redutor, refere Manuela Tavares, de 44 anos, que este ano lectivo, por motivos pessoais, abandonou a D. João V, onde leccionou durante 12 anos Tanto eu como a Maria do Céu gostamos muito disto e vibramos nas aulas. Vivemos o que fazemos. Parte do segredo, se é que ele existe, é de facto a capacidade de motivar os alunos tendo em vista um objectivo, tentando aplicar os conceitos científicos à sua vida e à sua realidade prática, diz. No ano lectivo que passou, a direcção da escola colaborou financiando o material que permitiu a realização de todas as actividades práticas propostas no programa, o que se torna absolutamente decisivo para a apreensão dos conteúdos, refere Maria do Céu Freitas, de 49 anos, que sublinha ainda o factor da continuidade como algo essencial : Nós acompanhamos estes alunos desde o 10.º ano, isso é fundamental. Estas professoras conseguiram reverter uma situação que no 1.º período se mostrava preocupante. A dada altura verificámos que existia mais de 50 por cento de negativas na nossa disciplina, refere Maria do Céu Freitas. De imediato convocou alunos e encarregados de educação para que, em conjunto, analisassem a situação e verificassem o que podia ser feito. Reunimos perguntas de exames anteriores, baseámo-nos nas provas modelo fornecidas pelo GAVE ( Gabinete de Avaliação Educacional do Ministério da Educação) e elaborámos uma série de provas ao longo do ano como forma de preparação, diagnóstico e de ajuste ao modelo de exame nacional, conta Maria do Céu, que considera este passo decisivo para os resultados que vieram a obter. Tentámos provocar nos alunos um certo conflito cognitivo, substituindo o conhecimento deles, do senso comum, pelo conhecimento científico da disciplina, explica. Maria Manuela conta que hoje todos os alunos têm o seu computador Vivemos o que fazemos. Parte do segredo, se é que ele existe, é de facto a capacidade de motivar os alunos com acesso à Internet, o que ajuda bastante. Através da plataforma de aprendizagem on-line Moodle, aconselhamos exercícios disponíveis na Internet, material diferente e diversificado, conseguindo consolidar as aprendizagens da aula em si de uma forma que eles apreciam bastante. Mas, entre risos, ressalva: Continuo a achar fundamental o papel e a caneta. A escola, apesar de ser frequentada por uma população heterogénea, está inserida num contexto sociocultural específico, paredes-meias com o bairro da Cova da Moura. Um facto que as professoras tendem a não considerar como determinante nesta fase de aprendizagem. Estamos a falar de uma fatia de alunos privilegiados, seleccionados, que já não se encontram no ensino obrigatório, estão aqui porque querem e portanto esforçam-se bastante por alcançar os seus objectivos. A indisciplina é algo mais presente no ensino básico, esclarece Maria do Céu. Já os tradicionais baixos resultados da disciplina a nível nacional são atribuídos pela docente Maria Manuela Tavares à falta de maturidade dos alunos, tendo em conta o extenso e complexo programa da disciplina, que concentra duas áreas de saber e compreende uma grande carga de trabalho. Em uníssono reivindicam tempo. Tempo para preparar as aulas, tempo para testar os conteúdos, tempo para melhorar cada vez mais. O Ministério exige-nos que ocupemos todo o nosso tempo em actividades alternativas que nos retiram disponibilidade e equilíbrio para preparar as diferentes actividades. Existe um trabalho invisível que não é tido em conta. Acabamos por ter de utilizar os fins-de-semana, muitas horas da nossa vida para que o trabalho seja bem feito. Senti-me um pouco tratada como uma profissional sem brio, remata Maria do Céu Freitas. Renato Duarte Rosário Selada, Matemática, 24.º lugar Bons resultados só com muito esforço do docente a Professora de Ciências e Matemática há 34 anos, Rosário Selada garante que a Escola Básica do 2.º e 3.º Ciclos D. Dinis, em Leiria, escola tem muitos alunos com boas capacidades cognitivas, que os docentes não conseguem desenvolver como gostariam, devido ao desinteresse das crianças pela escola. Há muitos alunos de famílias desestruturadas entregues a si mesmos. Vêm à escola para se divertir. Não vêem a escola como um local onde podem aproveitar o seu potencial. Há muitas carências e falta de afecto. Rosário Selada, 57 anos, explica que os professores já tentaram sensibilizar os encarregados de educação destes alunos para a importância da escola, mas sem sucesso. Os pais deviam estar mais abertos a colaborar com a escola, para protegerem o futuro dos seus filhos. O sucesso a Matemática implica trabalho, mas para a maioria dos alunos trabalho não é com eles. E vêem mesmo os professores como opositores à liberdade que costumam ter. Para além disto, a D. Dinis está sobrelotada É um retrato que não faz adivinhar o que vem a seguir. Em 2007, os alunos do 9º ano desta escola ti-

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