APERFEIÇOAMENTO DO PROCONVE & PROMOT C E T E S B

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1 APERFEIÇOAMENTO DO PROCONVE & PROMOT C E T E S B Rui de Abrantes Renato R. A. Linke SEMINÁRIO INTERNACIONAL DE EMISSÕES: NOSSO AR PODE SER MELHOR UMA ABORDAGEM CRÍTICA DAS EMISSÕES VEICULARES AEA São Paulo 25 de Abril de 2013

2 CETESB Missão Desenvolver e acompanhar a execução das políticas públicas ambientais e de desenvolvimento sustentável, assegurando a melhoria contínua da qualidade do meio ambiente de forma a atender às expectativas da sociedade... Objetivos garantir a correta preservação dos recursos naturais e da manutenção da saúde pública. Entre outros

3 Parceria com Ibama Há 27 anos prestando serviços de suporte técnico; Fomentando o aprimoramento do PROCONVE e PROMOT; Que reduziram significativamente a emissão dos poluentes de motociclos, veículos leves e pesados; Esperamos ter o mesmo desempenho para com as máquinas agrícolas e rodoviárias.

4 Fatos nos últimos três anos Aumento de 583 processos em 2010 para 940 em 2012, o que corresponde a 61%; Contratação de três novos funcionários; Aumento da participação ativa em praticamente todos os fóruns técnicos de discussão sobre controle de emissão veicular e ruído; Participação em diversas RCs, tais como IN 04/10, 432/11, 433/11, IN 05/13; Participação na publicação de diversas normas ABNTs 7024/10, 11481/10, 8689/12, 6601/12, 15634/12, veículos híbridos plug-in e motos (finalizando); Implantação do Sistema Infoserv.

5 Ganhos nos últimos dois anos Redução do tempo médio de análise das solicitações de 98 para 62 dias; Mais que dobrou a taxa de acompanhamento dos ensaios de 20% para 48%; Média de dias em análise 0,60 0,50 0,40 Taxa de acompanhamento 60 0, , ,10 0,

6 Lacunas do PROCONVE e PROMOT Apesar da grande redução das emissões experimentadas pelos veículos e motociclos; Considerando o crescente aumento da frota de veículos, concomitante à redução da mobilidade; Cabe reavaliar criticamente nossa legislação, tomando por base a legislação americana e Européia.

7 Na pauta de discussões A Resolução CONAMA 432/11 apresenta vários erros, e necessita de complementação PROMOT 4; 1) Durabilidade (FDE): Definição de agrupamentos em famílias 2) Controle da produção: Amostragem mensal x semestral 3) Procedimento p/ determinação da velocidade máxima: Regulamentação de procedimento europeu 4) Homologação Definição da quantidade de ensaios de emissão Reavaliar o desconto de etanol do NMHC em veículos abastecidos com; Procedimentos de ensaio para veículos híbridos - Não "plug-in"

8 Ciclo Ar condicionado Fatos: O uso dos equipamentos de ar condicionado aumenta a emissão veicular; Com a sofisticação do mercado, os veículos tornam-se rotineiramente equipados de série dos fabricantes; O uso do condicionador é intenso num país tropical como o nosso e não há controle da influência dos equipamentos de ar condicionado; Usa-se um antigo procedimento do USEPA de acrescentar 10% (limitado à 1,0 kw) à potência em carga de estrada (NBR 6601, anexo a, item a4), conforme a resolução CONAMA 415/2009, art. 13.

9 Alterações médias nas emissões com o uso de ar condicionado Influência do ar-condicionado

10 Ciclo de ar condicionado (SC03) Solução técnica: Utilizar o ciclo americano SC03 (requer instalações laboratoriais) Duração = 598s / Comp. = 5,76km / Vel. Med. = 34,9km/h / Vel. Máx. = 88km/h

11 Congestionamentos Os congestionamentos de tráfego fazem parte da rotina nos grandes centros urbanos brasileiros; A tendência de perda de mobilidade é crescente; Em nível mundial, existem várias tentativas locais de controle que resultaram em ciclos de condução urbana em condições de congestionamento; Ex.: EPA NYCC (representativo para o tráfego urbano da cidade de Nova Iorque; É necessário determinar um ciclo suplementar de congestionamento adequado aos nossos congestionamentos urbanos ou; adotar algum ciclo internacional já existente que melhor se adapte às nossas condições;

12 Ciclo urbano congestionado (EPA NYCC) Duração = 598s / Comp. = 1,9km / Vel. Méd. = 11,5km/h / Vel. Máx. = 44,5km/h Tempo parado = 186s (31% )

13 Ensaios de emissão evaporativa Dois métodos possíveis (Resolução CONAMA 415/2009): 1) NBR NBR (2 h = fase fria + fase quente) => carga inicial do canister determinada pelo ciclo de condicionamento seguido da rampa de aquecimento; 2) CFR 40CFR86 dos EUA (VVT - 24 horas) => há rigoroso controle da carga inicial do canister; Portanto, criamos ensaios de emissão de escapamento normalizados com cargas iniciais do canister diferentes que, se comparados, poderá resultar em diferenças no resultado de NMHC. Sugestão: Revisar a ABNT NBR 6601 para que a carga do canister seja a mesma em ambos os métodos.

14 Utilização do Gear Shift Point Indicator (GSI) Diversos modelos de automóveis possuem o GSI, que indica ao condutor quando o momento ideal para a troca de marchas; Este momento de troca de marchas é variável, depende das condições de uso do veículos; Sugestão: Incorporar na próxima revisão da NBR 6601, a permissão de uso do GSI para a troca de marchas ao longo do ciclo de condução, desde que todos os veículos de série possuam este equipamento.

15 ORVR Onboard Refueling Vapor Recovery Combustível no tanque Combustível de abastecimento Resultado médio Desvio padrão Emissão de abastecimento por km Veículo com tamque 57 L e ORVR Veículo com tamque 77 L e ORVR Unidade g/l g/l g/km g/l g/l A22 E22 0,97 0,06 0,097 0,0027 0,055 A22 EHC 0,37 0,02 0,037 EHC A22 0,9 0,05 0,09

16 Pontos relevantes Inserir limite de emissão de NH 3 para ensaios de veículos diesel com SCR em dinamômetro de chassis; Revisar as Resoluções CONAMA 01 e 02 de 1993 e 272 de 2000 (veículos e motos - pontos diversos); Revisar a Resolução CONAMA 403 de 2008 visando corrigir pontos omissos referente a durabilidade de pesados; Regulamentar procedimentos específicos para motores gás/diesel; Revisar a Resolução CONAMA 299 de 2001, para aprimorar o RVEP, colocando em consonância com as atuais fases do Proconve de pesados.

17 Conclusão Dos temas apresentados alguns são mais importantes que outros, alguns necessitam de investimentos laboratoriais, outros investimentos no produto, Mas todos certamente possuem potencial para contribuir com a redução da emissão veicular melhorar da qualidade do ar que respiramos e melhorar qualidade de vida da população. Resta nos reunirmos nos fóruns competentes para discutir e decidir sobre cada um deles.

18 OBRIGADO PELA ATENÇÃO! RUI DE ABRANTES (CETESB RENATO LINKE (CETESB

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