Índice. 1. Tipos de Distúrbios de Linguagem...4

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Índice. 1. Tipos de Distúrbios de Linguagem...4"

Transcrição

1 GRUPO 5.2 MÓDULO 12

2 Índice 1. Tipos de Distúrbios de Linguagem Atraso na Linguagem Definição Causas Dislalia Definição Causas Dislexia Definição Causas Características Dificuldades apresentadas na dislexia Diagnóstico Tratamento Disgrafia Definição Características Classificação Orientações Disortografia Definição Características Orientações Discalculia Definição Características Orientações Linguagem Tatibitate

3 Definição Orientações Rinolalia Definição Orientações Gagueira ou Tartamudez Definição Causa Classificação Orientações Mudez ou Mutismo Definição Orientações

4 1. TIPOS DE DISTÚRBIOS DE LINGUAGEM 1.1. ATRASO NA LINGUAGEM Definição É quando a criança não apresenta uma linguagem até por volta dos três anos. Muitas vezes, é superado esse atraso de maneira natural; outras vezes, por meio de tratamento especializado (fonoaudiológico) Causas Problema específico de articulação, problemas de audição, problemas emocionais (traumas, carência afetiva, super-proteção, uso de outro idioma em casa). Crianças mimadas, cujos desejos são atendidos prontamente, não se expressam porque não querem ou porque não precisam. E crianças que vivem em orfanatos ou hospitais não se expressam por não terem quem as escute, nem estímulo para falar DISLALIA Definição A dislalia (do grego dys + lalia) é um distúrbio da fala, caracterizado pela dificuldade de articular as palavras. Consiste na má pronúncia das palavras por omissão, substituição, distorção ou acréscimo de sons na palavra falada. Dessa forma, o distúrbio articulatório ou dislalia é o nome dado para as trocas de sons na fala ou para as alterações, dificuldades e/ou modificações na produção desses fonemas. Tal distúrbio articulatório pode se caracterizar por distorções (por exemplo, sapo/xapo), trocas (como jipe/tipe) e omissões (bicicleta/bicikéta; prato/pato) e pode estar associado a outras alterações, como deglutição atípica, respiração oral e distúrbios de aprendizagem. De acordo com a fonoaudióloga Regina Nicolósi, quando isso ocorrer, a criança deve ser encaminhada para tratamento fonoaudiológico. 4

5 O fonoaudiólogo profissional da área de saúde com formação superior em fonoaudiologia cuida dos distúrbios da fala, audição, escrita, leitura e demais problemas que afetam a comunicação humana. A profissão foi regulamentada no Brasil em 9 de dezembro de 1981, através da Lei nº 6.965, daí a razão da escolha da data para homenagear os fonoaudiólogos. De acordo com o Conselho Federal de Fonoaudiologia, audiologia, linguagem, motricidade oral e voz são as especialidades reconhecidas na profissão e, consequentemente, áreas de atuação do fonoaudiólogo. Atuando em consultórios, clínicas, hospitais, postos de saúde, escolas e instituições especializadas, o fonoaudiólogo trata as disfunções da fala e escrita e desempenha importante papel na integração social de pessoas com tais deficiências. Pode também auxiliar profissionais que precisam da voz para executar determinadas atividades como professores, políticos, locutores e artistas, além de elaborar programas de redução de ruído em fábricas e indústrias e reeducar músculos da cabeça e pescoço de portadores de aparelhos dentários Causas Disponível em É uma falha de articulação cuja origem pode ser orgânica ou funcional. Causa orgânica: Dificuldade na pronunciação das palavras devido à afecção orgânica (lesão, malformação) ou a perturbação funcional dos órgãos da fonação: língua, lábios, abóbada palatina, laringe, defeitos na arcada dentária, lábio leporino, freio da língua curto, língua de tamanho acima do normal. Resulta das malformações ou de alterações de inervação da língua, da abóbada palatina e de qualquer outro órgão da fonação. Encontra-se em casos de malformações congênitas, tais como o lábio leporino ou como consequência de traumatismos dos órgãos fonadores. Por outro lado, certas dislalias são devidas a enfermidades do sistema nervoso central. 5

6 Causa funcional: Quando não se encontra alteração física, ocorre a Dislalia Funcional. Nesses casos, a causa pode ser hereditária, imitação ou alterações emocionais e, entre essas, é comum em sujeitos com diagnóstico de hiperatividade. Nos deficientes mentais pode ser observado um quadro de dislalia e o sujeito, muitas vezes, só consegue ser compreendido pelo grupo familiar. Até os quatro anos, os erros na linguagem são normais, mas depois dessa fase a criança pode ter problemas se continuar falando errado no relacionamento social (os colegas podem caçoar da criança), como no momento da alfabetização (fala errado e escreve errado). Alguns fonoaudiólogos consideram que a Dislalia não seja um problema de ordem neurológica, mas de ordem funcional. sp.quebarato.com.br cybelemeyer.blogspot.com cavalca.wordpress.com 6

7 Os personagens Cebolinha, da Turma da Mônica (Maurício de Souza), e o Hortelino Troca-Letra (Elmer Fudd), do Looney Tunes, sempre trocam o R (inicial e intervocálico) por L. No caso de Hortelino, o R final também é afetado, além de um caso especial quando pronuncia a palavra coelho, que pronuncia como toelho O diagnóstico pode ser feito durante a educação infantil. Fique atento se seu aluno apresentar: dispersão; fraco desenvolvimento da atenção; atraso no desenvolvimento da fala e da linguagem; dificuldade em aprender rimas e canções; fraco desenvolvimento da coordenação motora; dificuldade com quebra cabeça; falta de interesse por livros impressos DISLEXIA Definição Distúrbio de aprendizagem relacionado à linguagem. Refere-se a vários sintomas que resultam em dificuldades com a linguagem, especialmente a leitura. Pessoas com dislexia geralmente têm problemas na escrita, na pronúncia e na soletração de palavras. A dislexia afeta a aprendizagem dos alunos das mais diversas maneiras, mas com tratamento adequado e apoio especial os disléxicos podem levar uma vida norma l6. De acordo com Flávia Fontes, pesquisas realizadas em vários países mostram que entre 5 e 17% da população mundial sofre do problema: O disléxico tem a área específica de seu hemisfério cerebral lateral-direito mais desenvolvida do que leitores normais. Condição que, segundo estudiosos, justificaria a grande relação à sensibilidade, artes, atletismo, mecânica, visualização em 3 dimensões, criatividade na solução de problemas e habilidades intuitivas. Embora exista disléxico ganhador de medalha olímpica em esportes, a maioria deles apresenta imaturidade psicomotora. Como, por exemplo, não ter domínio motor que lhe dê a capacidade de apertar um simples parafuso Causas Não há consenso em relação a sua causa. Estudos comprovam que há diferenças na anatomia e no funcionamento do cérebro dos disléxicos. Muitas pessoas descobrem o problema durante a alfabetização, quando não conseguem associar uma letra a seu som. A dislexia de maneira alguma se relaciona à falta de inteligência ou ao desejo de aprender. Com técnicas apropriadas disléxicos podem desenvolver a escrita e a leitura com sucesso. A dislexia pode ocorrer em qualquer pessoa. Pessoas inteligentes também podem ser disléxicas. É importante mencionar que a disfunção é hereditária; disléxicos tendem a ter filhos disléxicos. Muita gente descobre a dislexia ainda na infância, enquanto outros permanecem a vida toda sem saber do problema. Os efeitos diferem de pessoa para pessoa, dependendo da severidade do problema e da estimulação às atividades de leitura e escrita. A maior 7

8 dificuldade se refere ao reconhecimento de letras e símbolos, fluência na leitura e na escrita. Uma vez que o disléxico tem dificuldade em ler e escrever, toda a sua aprendizagem está comprometida, se não houver o tratamento adequado. Além disso, a autoestima tende a ser baixa, já que a pessoa pode se sentir incapaz de realizar certas atividades Características As dificuldades mais usuais da dislexia são: leitura (lenta, cochichada ou com o auxílio do dedo); escrita (lenta, invertida, embaralhada, letras em espelho e troca de letras com sons parecidos); memorização (memorização de fatos, números, imagens. Disléxicos têm dificuldades em montar quebra-cabeças, por exemplo); relacionar som e letra (sabem os nomes das letras, mas não conseguem relacioná-los à grafia); pronúncia (trocam fonemas de sons parecidos, p/b, t/d, etc.) Dificuldades apresentadas na dislexia dificuldades com a linguagem e escrita; dificuldades em escrever; dificuldades com a ortografia; lentidão na aprendizagem da leitura; disgrafia (letra feia); discalculia, dificuldade com a matemática, sobretudo na assimilação de símbolos e de decorar tabuada; dificuldades com a memória de curto prazo e com a organiza çã o; dificuldades em seguir indicações de caminhos e em executar seqüências de tarefas complexas; dificuldades para compreender textos escritos; 8

9 dificuldades em aprender uma segunda língua; dificuldades com a linguagem falada; dificuldade com a percepção espacial; confusão entre direita e esquerda Diagnóstico Apenas uma avaliação multidisciplinar, formada por psicopedagogo, psicólogo, neurologista e fonoaudiólogo, pode diagnosticar a dislexia. Entretanto, muitos profissionais, com base em informações disponibilizadas em livros, na Internet e na mídia em geral, acabam por diagnosticar a dislexia erroneamente Tratamento A dislexia é uma condição que não apresenta cura. Mas, com o apoio especializado, o disléxico pode aprender a ler e escrever sem problemas. O uso de técnicas que valorizem as inteligências múltiplas e o aprendizado sistematizado pode auxiliar bastante o disléxico. O acompanhamento com um psicopedagogo é importante para que o disléxico utilize as melhores técnicas de aprendizagem relacionadas ao seu perfil. Na escola, as atividades devem ser adaptadas para a utilização da modalidade oral de exercícios e provas. Além disso, é importante que o disléxico tenha suas qualidades ressaltadas e que a motivação seja constante por parte da família e da escola. cptd.planetaclix.pt/images/intro_dislexia.gif 1.4. DISGRAFIA Definição Perturbação na escrita por distúrbios neurológicos. Crianças com disgrafia têm dificuldade para escrever letras e números. A disgrafia é também chamada de letra feia. Isso acontece devido a uma incapacidade de recordar a grafia da letra e por tentar se lembrar este grafismo, a criança escreve muito lentamente, o que acaba unindo inadequadamente as letras, tornando a letra ilegível. 9

10 Algumas crianças com disgrafia possuem também uma disortografia amontoando letras para esconder os erros ortográficos. Mas não são todos disgráficos que possuem disortografia. A disgrafia, porém, não está associada a nenhum tipo de comprometimento intelectual Características Lentidão na escrita. Letra ilegível. Escrita desorganizada. Traços irregulares: ou muito fortes que chegam a marcar o papel ou muito leves. Desorganização geral na folha por não possuir orientação espacial. Desorganização do texto, pois não observam a margem parando muito antes ou ultrapassando. Quando este último acontece, tende a amontoar letras na borda da folha. Desorganização das letras: letras retocadas, hastes mal feitas, atrofiadas, omissão de letras, palavras, números, formas distorcidas, movimentos contrários à escrita (um S ao invés do número 5, por exemplo). Desorganização das formas: tamanho muito pequeno ou muito grande, escrita alongada ou comprida. O espaço que dá entre as linhas, palavras e letras é irregular. Liga as letras de forma inadequada e com espaçamento irregular. O disgráficos não apresenta características isoladas, mas um conjunto de algumas destas citadas acima Classificação Podemos encontrar dois tipos de disgrafia: disgrafia motora (discaligrafia): a criança consegue falar e ler, mas encontra dificuldades na coordenação motora fina para escrever as letras, palavras e números, ou seja, vê a figura gráfica, mas não consegue fazer os movimentos para escrever; disgrafia perceptiva: não consegue fazer relação entre o sistema simbólico e as grafias que representam os sons, as palavras e frases. Possui as características da dislexia sendo que esta está associada à leitura e a disgrafia está associada à escrita. 10

11 Orientações vemfazerhistoria.blogspot.com O tratamento requer uma estimulação linguística global e um atendimento individualizado complementar a escola. Os pais e professores devem evitar repreender a criança. Reforçar o aluno de forma positiva sempre que conseguir realizar uma conquista. Na avaliação escolar dar mais ênfase à expressão oral. Evitar o uso de canetas vermelhas na correção dos cadernos e provas. Conscientizar o aluno de seu problema e ajudá-lo de forma positiva DISORTOGRAFIA Definição Refere-se, no âmbito da psicolinguística, ao aprendizado e ao domínio das regras ortográficas, associada à dislexia na ausência de qualquer deficiência intelectual. A característica principal de uma pessoa com disortografia são as confusões de letras, sílabas de palavras e trocas ortográficas conhecidas e já trabalhadas pelo professor. Até o 3º ano do Ensino Fundamental, é comum que as crianças façam confusões ortográficas porque a relação com os sons e as palavras impressas ainda não estão dominadas por completo. Porém, após esse período, se as trocas ortográficas persistirem, é importante que o professor esteja atento já que pode se tratar de uma disortografia Características Troca de letras que se parecem sonora mente: faca/ vaca, chinelo/jinelo, porta/borta. Confusão de sílabas como: encontraram/ encontrarão. Adições: ventitilador. Omissões: cadeira/cadera, prato/pato. 11

12 Fragmentações: ensaiar, anoitecer. Inversões: pipoca/picoca. Junções: No diaseguinte, sairei maistarde Orientações Estimular a memória visual por meio de quadros com letras do alfabeto, números, famílias silábicas. Não propor exercícios de cópia e repetição (Ex.: escreva 20 vezes a palavra pipoca). Não utilize medidas punitivas (verbal e/ou física); isso só irá agravar a situação psicológica da criança DISCALCULIA Definição A discalculia é um dos transtornos de aprendizagem que causa a dificuldade na matemática. Este transtorno não é causado por deficiência mental, déficits visuais ou auditivos ou por má escolarização. O portador de discalculia comete erros diversos na solução de problemas verbais, nas habilidades de contagem, nas habilidades computacionais, na compreensão dos números. De acordo com o DSM-IV, o Transtorno da Matemática caracteriza-se: A capacidade matemática para a realização de operações aritméticas, cálculo e raciocínio matemático, encontra-se substancialmen te inferior à média esperada para a idade cronológica, capacidade intelectual e nível de escolaridade do indivíduo Características Diversas habilidades podem estar prejudicadas nesse transtorno, como: as habilidades linguísticas (compreensão e nomeação de termos, operações ou conceitos matemáticos, e transposição de problemas escritos em símbolos matemáticos); 12

13 as habilidades perceptuais (reconhecimento de símbolos numéricos ou aritméticos, ou agrupamento de objetos em conjuntos); as habilidades de atenção (copiar números ou cifras, observar sinais de operação); as habilidades matemáticas (dar seqüência a etapas matemáticas, contar objetos e aprender tabuadas de multiplicação) Orientações O professor deve dar atenção especial ao aluno que apresenta essas dificuldades, evitando ressaltar o que não consegue fazer, diferenciando-o dos demais, como, por exemplo, corrigindo-o na frente dos colegas. Além disso, ignorar a criança em sua dificuldade ou mostrar impaciência, interrompendo-a várias vezes ou mesmo tentando adivinhar o que ela quer dizer completando sua fala apenas irá deixá-la ansiosa e seu problema irá se agravar. cybelemeyer.blogspot.com 1.7. LINGUAGEM TATIBITATE Definição É um distúrbio de articulação e também de fonação em que o sujeito conserva voluntariamente a linguagem infantil. Normalmente, esse defeito de fala é utilizado pela criança em função da reação dos adultos que se encantam com expressões erradas que a criança utiliza por não saber articular corretamente as consoantes. Alguns adultos até repetem as mesmas expressões ao se dirigirem à criança, por exemplo: Minha tilidinha (para minha queridinha) / Té totolate (para quer chocolate) / Viselinho (para travesseirinho). Essa fala considerada engraçadinha, quando reforçada, muitas vezes é conservada pela criança, que não encontra outra forma de chamar a atenção e obter carinho. Isso pode ocorrer também quando a criança ganha um irmãozinho e sente que perdeu seu lugar na família. 13

14 Orientações Esse problema de linguagem pode ser corrigido por meio de jogos e brincadeiras que visem estimular a criança a pronunciar corretamente as palavras. Nunca se deve repetir as palavras erradas ditas pelas crianças, sempre oferecer o modelo verbal correto, sem corrigi-la. Peça à criança que conte sobre seu dia, ensine-a a utilizar o telefone, leia histórias e peça que reconte, mostre interesse pelos assuntos da criança, prestando atenção ao que ela conta RINOLALIA Definição Ressonância nasal maior ou menor do que a normal no ato de falar. Pode ser causada por problemas nas vias nasais, na adenoide, lábio leporino ou fissura palatina. Comumente, o sujeito é chamado de fanho Orientações A criança que tem rinolalia pode ser ridicularizada pelos colegas de escola o que poderá, gerar problemas de relacionamento e escolarização. Quando é muito acentuado, esse distúrbio torna a fala incompreensível, fazendo com que a criança emudeça por perceber que não é compreendida GAGUEIRA OU TARTAMUDEZ Definição A gagueira ou tartamudez é uma das principais formas de distúrbio de ritmo ou disfluência e pode ocorrer por volta dos três e quatro anos, aos sete anos e com retorno na puberdade. É mais frequente em meninos. Este é um distúrbio do ritmo normal da fala, o qual envolve bloqueios, hesitações, prolongamentos e repetições de sons, sílabas ou frases. Pode ser acompanhado por tensão muscular, rápido piscar de olhos, irregularidades respiratórias e caretas. Além disso, há sintomas secundários que aparecem à medida que aumenta a gravidade do gaguejar: sapateado, arquejo, pesadelos e outras atitudes estranhas, não necessariamente relacionadas à fala. 14

15 Muitos gagos superam essa deficiência e falam com boa fluência quando estão sozinhos ou quando cantam. Outros também ficam livres do distúrbio ao adotar determinadas técnicas: colocar a mão no bolso, apertar alguma parte do corpo (orelha, cabeça), esfregar as mãos, inclinar a cabeça, andar enquanto fala, etc Causa Anomalia de causas múltiplas, podendo ser:. orgânica: distúrbio familiar cuja causa é genética; mais frequente entre canhotos; está associada a nascimentos múltiplos (gêmeos) e à prematuridade; perturbações no aparelho fonador; neurológica: traumas de nascimento (acidentes de fórceps); infecções por encefalite, meningite e epilepsias; glandular: aumento ou diminuição da função das glândulas sexuais e da supra-renal; funcionais: perda de um ente querido, acidente ou quando a pessoa é severamente repreendida; a gagueira pode estar associada à forte pressão social (entrada na escola, adolescência); os pais de gagos, geralmente, são perfeccionistas e têm alto nível de aspirações para seus filhos Classificação Existem duas fases da gagueira a primária e a secundária. Na fase primária, a criança tem por volta de dois a quatro anos e não percebe que gagueja, sendo normal, pois está em fase de aquisição de linguagem. Na fase secundária, o sujeito já foi classificado por si mesmo e pelos outros como gago. É mais grave e vem acompanhada de sintomas Orientações O professor deve cuidar do aluno que apresenta esse distúrbio de linguagem para que não seja humilhado, criticado ou ridicularizado pelo grupo de amigos, pois isso só irá agravar a sua situação. Técnicas de respiração para controle do ritmo da fala e da articulação de frases auxiliarão o sujeito a construir gradualmente a sua fluência.o tratamento deve ser feito por psicólogo e fonoaudiólogo, com o objetivo de desenvolver a tolerância à gagueira, a dessensibilização emocional, a redução da ansiedade e da fala controlada. Sugestão de filmografia Paulie: o papagaio bom de papo Código para o inferno 15

16 1.10. MUDEZ OU MUTISMO Definição É a incapacidade de articular palavras, decorrente de transtornos do sistema nervoso central,atingindo a formulação e a coordenação de ideias e impedindo a transmissão em forma de comunicação verbal. Muitas vezes, o mutismo decorre de problemas de audição; a criança fica surda antes de adquirir a linguagem, não aprende a falar e, por isso, não conhece os signos para comunicar-se verbalmente. Crianças com problemas físicos, que têm distrofia muscular, lábio leporino, dentição mal implantada e rinolalia, também podem apresentar esse distúrbio, pois, ao perceberem que não são compreendidas, param de falar, configurando um quadro de mutismo de ordem psicológica. Outra forma é a mudez psicológica ou emocional, ou mudez eletiva, a qual se caracteriza pela negação da criança em falar somente em certas situações e com determinadas pessoas escolhidas por ela Orientações Caso o professor observe que a criança está utilizando algum tipo de mutismo na escola, deve evitar situações nas quais a mesma tenha que se expressar verbalmente e, da mesma forma, encaminhá-la a um especialista, que fará o diagnóstico e tratamento adequado. 16

Dificuldades de aprendizagem

Dificuldades de aprendizagem Dificuldades de aprendizagem Dificuldades versus distúrbios Dificuldades escolares ou de aprendizagem Origem externa: no ambiente e no outro. Distúrbios/transtornos Origem interna: disfunção do Sistema

Leia mais

e (Transtornos Específicos da Aprendizagem (TEA)) Dulcelene Bruzarosco Psicóloga/Terapeuta de Família e Casal.

e (Transtornos Específicos da Aprendizagem (TEA)) Dulcelene Bruzarosco Psicóloga/Terapeuta de Família e Casal. e (Transtornos Específicos da Aprendizagem (TEA)) Dulcelene Bruzarosco Psicóloga/Terapeuta de Família e Casal. Entre os gregos e romanos antigos, havia divergências quanto à maneira de ver e considerar

Leia mais

Dislexia. O que é? Distúrbios de Aprendizagem Prof. Dorival Rosa Brito

Dislexia. O que é? Distúrbios de Aprendizagem Prof. Dorival Rosa Brito Dislexia O que é? A dislexia é um distúrbio na leitura afetando a escrita, normalmente detectado a partir da alfabetização, período em que a criança inicia o processo de leitura de textos. Seu problema

Leia mais

Índice. 1. Definição de Deficiência Motora...3

Índice. 1. Definição de Deficiência Motora...3 GRUPO 5.2 MÓDULO 10 Índice 1. Definição de Deficiência Motora...3 1.1. O Que é uma Deficiência Motora?... 3 1.2. F82 - Transtorno Específico do Desenvolvimento Motor... 4 2 1. DEFINIÇÃO DE DEFICIÊNCIA

Leia mais

Projeto de Acessibilidade Virtual RENAPI/NAPNE

Projeto de Acessibilidade Virtual RENAPI/NAPNE Projeto de Acessibilidade Virtual RENAPI/NAPNE Julho de 2010 Dislexia (BARROS, 2010; SILVA, 2009) Dificuldade na área da leitura, gerando a troca de linhas, palavras, letras, sílabas e fonemas. A troca

Leia mais

Dificuldade de Aprendizagem: a psicomotricidade em foco Ms. Leandra Vaz Fernandes C. Ferraz Dificuldade de Aprendizagem Para Correia (s.d), Cruz (1999a) e Fonseca (2004) a característica mais genérica

Leia mais

ÁREAS DAS DIFICULDADES: Escrita RESUMO

ÁREAS DAS DIFICULDADES: Escrita RESUMO ÁREAS DAS DIFICULDADES: Escrita Mara E. Pacheco Magalhães Solange Araújo Dias Lopes Terezinha de Jesus Verli de Matos Aglae Castro da Silva Schlorke RESUMO Ler e escrever, portanto, são conhecimentos que

Leia mais

DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM

DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM As dificuldades podem advir de fatores orgânicos ou emocionais. É importante descobri-las a fim de auxiliar o aluno no processo educativo. Além disso, é essencial que todos

Leia mais

Transtornos Globais do Desenvolvimento e Dificuldades de. Curso de Formação Pedagógica Andréa Poletto Sonza Março/2010

Transtornos Globais do Desenvolvimento e Dificuldades de. Curso de Formação Pedagógica Andréa Poletto Sonza Março/2010 Transtornos Globais do Desenvolvimento e Dificuldades de Aprendizagem Curso de Formação Pedagógica Andréa Poletto Sonza Março/2010 Transtornos Globais do Desenvolvimento São consideradas pessoas com TGD

Leia mais

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA GABINETE DA DEPUTADA LUZIA TOLEDO PROJETO DE LEI Nº 157/2010

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA GABINETE DA DEPUTADA LUZIA TOLEDO PROJETO DE LEI Nº 157/2010 PROJETO DE LEI Nº 157/2010 A semana de conscientização sobre transtornos de aprendizagem, no âmbito do Estado do Espírito Santo. A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO DECRETA: Art. 1º Fica

Leia mais

UMA EXPERIÊNCIA EM ALFABETIZAÇÃO POR MEIO DO PIBID

UMA EXPERIÊNCIA EM ALFABETIZAÇÃO POR MEIO DO PIBID UMA EXPERIÊNCIA EM ALFABETIZAÇÃO POR MEIO DO PIBID Michele Dalzotto Garcia Acadêmica do Curso de Pedagogia da Universidade Estadual do Centro- Oeste/Irati bolsista do PIBID CAPES Rejane Klein Docente do

Leia mais

O DOM DA DISLEXIA. Ronald D. Davis Rio de Janeiro, Rocco, 2004

O DOM DA DISLEXIA. Ronald D. Davis Rio de Janeiro, Rocco, 2004 O DOM DA DISLEXIA Ronald D. Davis Rio de Janeiro, Rocco, 2004 O QUE É REALMENTE A DISLEXIA Um talento latente Transtorno de aprendizagem Efeitos de desorientação Problemas com a leitura Problemas com a

Leia mais

DIFICULDADES ESPECÍFICAS DE LINGUAGEM E SUAS RELAÇÕES COM A APRENDIZAGEM DALMA RÉGIA MACÊDO PIN TO FONOAUDIÓLOGA E PSICOPEDAGOGA

DIFICULDADES ESPECÍFICAS DE LINGUAGEM E SUAS RELAÇÕES COM A APRENDIZAGEM DALMA RÉGIA MACÊDO PIN TO FONOAUDIÓLOGA E PSICOPEDAGOGA DIFICULDADES ESPECÍFICAS DE LINGUAGEM E SUAS RELAÇÕES COM A APRENDIZAGEM DALMA RÉGIA MACÊDO PIN TO FONOAUDIÓLOGA E PSICOPEDAGOGA LINGUAGEM A linguagem é um sistema de signos que possibilita o intercâmbio

Leia mais

A IMPORTÂNCIA NO APRENDIZADO DA ESCRITA E DA LEITURA: UM OLHAR MAIS CUIDADOSO PARA OS DISLÉXICOS

A IMPORTÂNCIA NO APRENDIZADO DA ESCRITA E DA LEITURA: UM OLHAR MAIS CUIDADOSO PARA OS DISLÉXICOS A IMPORTÂNCIA NO APRENDIZADO DA ESCRITA E DA LEITURA: UM OLHAR MAIS CUIDADOSO PARA OS DISLÉXICOS Polyana Lucena Camargo de Almeida (G-UEL) poly_uel@yahoo.com.br Viviane Boneto Pinheiro (G-UEL) vivianeboneto@hotmail.com

Leia mais

Faculdade de Alta Floresta - FAF

Faculdade de Alta Floresta - FAF O RECONHECIMENTO DO ALUNO DISLÉXICO PELO EDUCADOR Eliete Maria dos Santos 1 Roselene Nardi 2 A dislexia, como dificuldade de aprendizagem, verificada na educação escolar, é um distúrbio de leitura e de

Leia mais

Projeto de Acessibilidade Virtual RENAPI/NAPNE

Projeto de Acessibilidade Virtual RENAPI/NAPNE Projeto de Acessibilidade Virtual RENAPI/NAPNE Junho de 2010 Dificuldades de Aprendizagem (CORREIA;MARTINS, 2010, p.06) Desordens neurológicas que interferem na recepção, integração ou expressão de informação,

Leia mais

Dislexia: Como Suspeitar e Identificar Precocemente o Transtorno na Escola

Dislexia: Como Suspeitar e Identificar Precocemente o Transtorno na Escola Dislexia: Como Suspeitar e Identificar Precocemente o Transtorno na Escola Autor: Telma Pantano Data: 30/12/2009 Releitura realizada por Lana Bianchi e Vera Lucia Mietto. A identificação precoce de um

Leia mais

Assumir a prevenção de perturbações de comunicação e linguagem e despiste no sentido da deteção precoce;

Assumir a prevenção de perturbações de comunicação e linguagem e despiste no sentido da deteção precoce; Definição de Terapeuta da Fala segundo o Comité Permanente de Ligação dos Terapeutas da Fala da União Europeia (CPLO),1994 O Terapeuta da Fala é o profissional responsável pela prevenção, avaliação, diagnóstico,

Leia mais

Apêndice IV ao Anexo A do Edital de Credenciamento nº 05/2015, do COM8DN DEFINIÇÃO DA TERMINOLOGIA UTILIZADA NO PROJETO BÁSICO

Apêndice IV ao Anexo A do Edital de Credenciamento nº 05/2015, do COM8DN DEFINIÇÃO DA TERMINOLOGIA UTILIZADA NO PROJETO BÁSICO Apêndice IV ao Anexo A do Edital de Credenciamento nº 05/2015, do COM8DN DEFINIÇÃO DA TERMINOLOGIA UTILIZADA NO PROJETO BÁSICO - Abordagem multiprofissional e interdisciplinar - assistência prestada por

Leia mais

Desenvolvimento motor do deficiente auditivo. A deficiência auditiva aparece, por vezes, associada a outras deficiências, como

Desenvolvimento motor do deficiente auditivo. A deficiência auditiva aparece, por vezes, associada a outras deficiências, como Texto de apoio ao Curso de Especialização Atividade Física Adaptada e Saúde Prof. Dr. Luzimar Teixeira Desenvolvimento motor do deficiente auditivo A deficiência auditiva aparece, por vezes, associada

Leia mais

Definições. Classificação. Atendimento educacional especializado - Educação Especial. Escolas especializadas Escolas da rede regular de ensino

Definições. Classificação. Atendimento educacional especializado - Educação Especial. Escolas especializadas Escolas da rede regular de ensino Conteúdos abordados Prof. Ivan Lima Schonmann CREF 082406-G/SP Deficiência intelectual e motora Definição Classificação Características Estratégias de trabalho Deficiência Intelectual (DI) IBGE 2010 Censo

Leia mais

Dislexia Atenção aos Sinais

Dislexia Atenção aos Sinais Dislexia Atenção aos Sinais Aurea M. Stavale Gonçalves Psicopedagoga clínica e neuropsicóloga Credenciada pelo Centro de Avaliação e Encaminhamento da Associação Brasileira de Dislexia ABD O percurso até

Leia mais

Transtornos de Aprendizagem

Transtornos de Aprendizagem Transtornos de Aprendizagem Web conferencista: Fga Maristella Abdala O ato de aprender ocorre no SNC - Complexa rede de funções: sensitivo-sensorial, motora-práxica, afetiva, cognitiva e coordenação -

Leia mais

DISLEXIA: QUE BICHO É ESSE?

DISLEXIA: QUE BICHO É ESSE? DISLEXIA: QUE BICHO É ESSE? Lívia Ferreira da Silveira 1 Tatiana Azevedo de Souza da Cunha Lima 2 Resumo: O presente trabalho apresenta algumas reflexões acerca da historicidade e do conceito de dislexia

Leia mais

DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM. Compreender para intervir

DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM. Compreender para intervir DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM Compreender para intervir Lisboa 2012 DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM Compreender para intervir O conceito de Dificuldades de Aprendizagem tem sofrido nos últimos anos grandes

Leia mais

Dislexia: Como Suspeitar e Identificar Precocemente o Transtorno na Escola. Dislexia

Dislexia: Como Suspeitar e Identificar Precocemente o Transtorno na Escola. Dislexia Dislexia: Como Suspeitar e Identificar Precocemente o Transtorno na Escola. Dislexia Artigo original: Fga: Profª Telma Pântano Adaptação: Fgas: Profª Lana Bianchi(CRFª: 2907/ SP) e Profª Vera Mietto(CFFª

Leia mais

O Setor de Fonoaudiologia funciona sob a coordenação da Fonoaudióloga Mestra Gerissa Neiva de Moura Santos Cordeiro, conforme programa apresentado a

O Setor de Fonoaudiologia funciona sob a coordenação da Fonoaudióloga Mestra Gerissa Neiva de Moura Santos Cordeiro, conforme programa apresentado a O Setor de Fonoaudiologia funciona sob a coordenação da Fonoaudióloga Mestra Gerissa Neiva de Moura Santos Cordeiro, conforme programa apresentado a seguir. COLÉGIO NOTRE DAME FONOAUDIOLOGIA PREVENTIVA

Leia mais

Desvios de redações efetuadas por alunos do Ensino Médio

Desvios de redações efetuadas por alunos do Ensino Médio Desvios de redações efetuadas por alunos do Ensino Médio 1. Substitua as palavras destacadas e copie as frases, tornando os fragmentos abaixo mais elegantes, além de mais próximos à língua padrão e à proposta

Leia mais

Apresentadoras: Ana Paula Corrêa Julia Tognozzi Orientação: Profa. Dra. Mariza R. Feniman Co-orientação: Maria Renata José

Apresentadoras: Ana Paula Corrêa Julia Tognozzi Orientação: Profa. Dra. Mariza R. Feniman Co-orientação: Maria Renata José Apresentadoras: Ana Paula Corrêa Julia Tognozzi Orientação: Profa. Dra. Mariza R. Feniman Co-orientação: Maria Renata José "Você já pensou o porquê das crianças irem mal na escola, mesmo sendo inteligentes

Leia mais

Escola de Educação Básica São Judas Tadeu. APAE Jaguariaíva/PR Modalidade de Educação Especial. Professora: Héber Fabiana Vieira de Souza Mello.

Escola de Educação Básica São Judas Tadeu. APAE Jaguariaíva/PR Modalidade de Educação Especial. Professora: Héber Fabiana Vieira de Souza Mello. Escola de Educação Básica São Judas Tadeu. APAE Jaguariaíva/PR Modalidade de Educação Especial. Professora: Héber Fabiana Vieira de Souza Mello. Relatório de Prática Pedagógica Ensino Fundamental Fase

Leia mais

Deficiência Auditiva. Definição. Definição, Classificação, Características e Causas

Deficiência Auditiva. Definição. Definição, Classificação, Características e Causas Deficiência Auditiva Definição, Classificação, Características e Causas Definição Impossibilidade total ou parcial de ouvir, e possui níveis de graduação que vão do leve ao profundo. Diferença existente

Leia mais

MÉTODO DAS BOQUINHAS

MÉTODO DAS BOQUINHAS MÉTODO DAS BOQUINHAS MÉTODO DAS BOQUINHAS ALFABETIZAÇÃO FONOVISUOARTICULATÓRIA Refletir sobre a educação e sobre novas formas de encarar a aprendizagem tem se tornado constante, principalmente em relação

Leia mais

Comorbidades que podem estar associadas a Dislexia (TDA/TDAH)

Comorbidades que podem estar associadas a Dislexia (TDA/TDAH) Comorbidades que podem estar associadas a Dislexia (TDA/TDAH) Por Ana Luiza Borba Psicóloga e Especialista em Psicopedagogia O aluno com distúrbio de aprendizagem (DA), possui, no plano educacional, um

Leia mais

Projeto de Acessibilidade Virtual RENAPI/NAPNE. Julho de 2010

Projeto de Acessibilidade Virtual RENAPI/NAPNE. Julho de 2010 Projeto de Acessibilidade Virtual RENAPI/NAPNE Julho de 2010 Deficiência intelectual De acordo com o Decreto nº 5.296, a deficiência mental, atualmente denominada deficiência intelectual, refere-se ao

Leia mais

DISLEXIA. Por: Ainzara Rossi Salles Fonoaudióloga 08/04/10

DISLEXIA. Por: Ainzara Rossi Salles Fonoaudióloga 08/04/10 DISLEXIA Por: Ainzara Rossi Salles Fonoaudióloga 08/04/10 A Dislexia é uma palavra utilizada para definir um tipo de distúrbio de leitura e escrita que ocorre em crianças consideradas normais. Os disléxicos

Leia mais

Alfabetização na musicalização infantil

Alfabetização na musicalização infantil Alfabetização na musicalização infantil Cristiane Baroni Alleoni, Escola Harmonia,escolaharmonia@terra.com.br Resumo: Este texto apresenta um relato de experiência de um trabalho realizado com alunos do

Leia mais

OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE

OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE Maria Cristina Kogut - PUCPR RESUMO Há uma preocupação por parte da sociedade com a atuação da escola e do professor,

Leia mais

Deficiência auditiva parcial. Annyelle Santos Franca. Andreza Aparecida Polia. Halessandra de Medeiros. João Pessoa - PB

Deficiência auditiva parcial. Annyelle Santos Franca. Andreza Aparecida Polia. Halessandra de Medeiros. João Pessoa - PB 1 UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA COMITÊ DE INCLUSÃO E ACESSIBILIDADE MATERIAL DIDÁTICO- ORIENTAÇÕES AOS DOCENTES Deficiência auditiva parcial Annyelle Santos Franca Andreza Aparecida Polia Halessandra

Leia mais

Duração: Aproximadamente um mês. O tempo é flexível diante do perfil de cada turma.

Duração: Aproximadamente um mês. O tempo é flexível diante do perfil de cada turma. Projeto Nome Próprio http://pixabay.com/pt/cubo-de-madeira-letras-abc-cubo-491720/ Público alvo: Educação Infantil 2 e 3 anos Disciplina: Linguagem oral e escrita Duração: Aproximadamente um mês. O tempo

Leia mais

Elaboração do relatório neuropsicológico Professora: PRISCILA COVRE

Elaboração do relatório neuropsicológico Professora: PRISCILA COVRE XVI CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM NEUROPSICOLOGIA (ANO 2015) Elaboração do relatório neuropsicológico Professora: PRISCILA COVRE REALIZAÇÃO: Divisão de Psicologia do Instituto Central do Hospital das Clínicas

Leia mais

DISCIPLINA:DIFICULDADES E DISTÚRBIOS DE APRENDIZAGEM PROFESSOR(A):Deise Mª M. Barnabé E-MAIL:deisemmb@gmail.com CELULAR:(47)99615584

DISCIPLINA:DIFICULDADES E DISTÚRBIOS DE APRENDIZAGEM PROFESSOR(A):Deise Mª M. Barnabé E-MAIL:deisemmb@gmail.com CELULAR:(47)99615584 DISCIPLINA:DIFICULDADES E DISTÚRBIOS DE APRENDIZAGEM PROFESSOR(A):Deise Mª M. Barnabé E-MAIL:deisemmb@gmail.com CELULAR:(47)99615584 A criança hiperativa e os problemas escolares O TDAH Transtorno de déficit

Leia mais

SÍNDROME DE DOWN Introdução

SÍNDROME DE DOWN Introdução SÍNDROME DE DOWN SÍNDROME DE DOWN Introdução Em 1959 dois pesquisadores, o francês Lejeune e a canadense Jacobson, descobriram, simultaneamente e de forma independente, que indivíduos com o então chamado

Leia mais

PROCESSAMENTO AUDITIVO CENTRAL X DISTÚRBIO DE APRENDIZAGEM

PROCESSAMENTO AUDITIVO CENTRAL X DISTÚRBIO DE APRENDIZAGEM Texto de apoio ao curso de Especialização Atividade física adaptada e saúde Prof. Dr. Luzimar Teixeira PROCESSAMENTO AUDITIVO CENTRAL X DISTÚRBIO DE APRENDIZAGEM O que o sistema processamento auditivo

Leia mais

Deficiência Intelectual Síndrome de Down. Serviço de Atendimento Pedagógico às Necessidades Educacionais Especiais SEME

Deficiência Intelectual Síndrome de Down. Serviço de Atendimento Pedagógico às Necessidades Educacionais Especiais SEME Deficiência Intelectual Síndrome de Down Serviço de Atendimento Pedagógico às Necessidades Educacionais Especiais SEME A Síndrome de Down é uma deficiência de origem genética, que ocorre quando crianças

Leia mais

Processamento Auditivo (Central)

Processamento Auditivo (Central) Processamento Auditivo (Central) O QUE É PROCESSAMENTO AUDITIVO (CENTRAL)? É o conjunto de processos e mecanismos que ocorrem dentro do sistema auditivo em resposta a um estímulo acústico e que são responsáveis

Leia mais

EDUCAÇÃO INCLUSIVA: ALUNO COM DEFICIÊNCIA MÚLTIPLA NO ENSINO REGULAR

EDUCAÇÃO INCLUSIVA: ALUNO COM DEFICIÊNCIA MÚLTIPLA NO ENSINO REGULAR EDUCAÇÃO INCLUSIVA: ALUNO COM DEFICIÊNCIA MÚLTIPLA NO ENSINO REGULAR Autoras: Natália Aparecida DAL ZOT, Rafaela Alice HORN, Neusa MARTINI Identificação autores: Acadêmica do Curso de Matemática-Licenciatura

Leia mais

Projeto de Acessibilidade Virtual RENAPI/NAPNE. Julho de 2010

Projeto de Acessibilidade Virtual RENAPI/NAPNE. Julho de 2010 Projeto de Acessibilidade Virtual RENAPI/NAPNE Julho de 2010 Deficiência Múltipla A Deficiência Múltipla refere-se à associação de duas ou mais deficiências, conforme o Decreto nº 5.296, art. 5º (BRASIL,

Leia mais

SISTEMA FREQUENCIA MODULADA (FM)

SISTEMA FREQUENCIA MODULADA (FM) SISTEMA FREQUENCIA MODULADA (FM) CONCEITO: O Sistema de Frequência Modulada (Sistema FM) consiste de um transmissor com uma frequência de rádio específica, com uma antena e um receptor compatível, sendo

Leia mais

1ESTEJA ATENTO A capacidade de memória envolve basicamente três processos no cérebro. São eles: contato com a informação (prestar atenção na mensagem), armazenamento (retê-la no cérebro) e resgate (lembrar

Leia mais

TIPOS DE RELACIONAMENTOS

TIPOS DE RELACIONAMENTOS 68 Décima-Segunda Lição CONSTRUINDO RELACIONAMENTOS DE QUALIDADE Quando falamos de relacionamentos, certamente estamos falando da inter-relação de duas ou mais pessoas. Há muitas possibilidades de relacionamentos,

Leia mais

PROJETO DE LEI N DE 2009 (Do Sr. Marcondes Gadelha) O Congresso Nacional Decreta:

PROJETO DE LEI N DE 2009 (Do Sr. Marcondes Gadelha) O Congresso Nacional Decreta: PROJETO DE LEI N DE 2009 (Do Sr. Marcondes Gadelha) Dispões sobre o reconhecimento e definição da dislexia e dá outras providências. O Congresso Nacional Decreta: Artigo 1º - Esta lei reconhece a dislexia

Leia mais

DA CALIGRAFIA À ESCRITA: EXPERIÊNCIAS DE SALA DE AULA. COMO MELHORAR A ESCRITA NO CADERNO?

DA CALIGRAFIA À ESCRITA: EXPERIÊNCIAS DE SALA DE AULA. COMO MELHORAR A ESCRITA NO CADERNO? DA CALIGRAFIA À ESCRITA: EXPERIÊNCIAS DE SALA DE AULA. COMO MELHORAR A ESCRITA NO CADERNO? Fábia da Silva de Oliveira Educadora do Ensino Fundamental I na Escola La Salle, Águas Claras/DF, Pedagoga com

Leia mais

O que fazemos com o que ouvimos? Danos auditivos para uma sociedade contemporânea

O que fazemos com o que ouvimos? Danos auditivos para uma sociedade contemporânea O que fazemos com o que ouvimos? Danos auditivos para uma sociedade contemporânea Ms Andréa Carla Lima Coelho Fgª Coordenadora do Núcleo de Acessibilidade e Profª nos Cursos da Escola de Saúde e Educação

Leia mais

Instrumento de Intervenção

Instrumento de Intervenção UNIVERSIDADE TÉCNICA DE LISBOA FACULDADE DE MOTRICIDADE HUMANA ANEXO Instrumento de Intervenção Ana Isabel Mendes Codeço 2010 Planeamento da Sessão nº. 1 Data: 04/03/2010 Objectivo Geral: Desenvolver a

Leia mais

FOLHA DE DADOS DEFICIÊNCIA VISUAL CORTICAL O QUE É A DEFICIÊNCIA VISUAL CORTICAL?

FOLHA DE DADOS DEFICIÊNCIA VISUAL CORTICAL O QUE É A DEFICIÊNCIA VISUAL CORTICAL? FOLHA DE DADOS DEFICIÊNCIA VISUAL CORTICAL O objetivo deste folheto: Folha de Dados é: 1- Para quem ler este folheto ter um entendimento sobre: O que é a deficiência visual cortical (DVC) Causas da DVC

Leia mais

Dificuldades no Aprendizado

Dificuldades no Aprendizado Dificuldades no Aprendizado REGADAS, Kegilla Neris 1 BUGILA, Stephany 2 Resumo: Vamos constatar neste artigo, os tipos de dificuldades mais comuns encontradas na sala de aula, o papel da família, onde

Leia mais

Colégio Cor Jesu Brasília DF. Plano de Curso 2011. Educação Infantil III

Colégio Cor Jesu Brasília DF. Plano de Curso 2011. Educação Infantil III Colégio Cor Jesu Brasília DF Plano de Curso 2011 Educação Infantil III Área de conhecimento: Linguagem Série: Infantil III Educação Infantil Competências Habilidades a serem desenvolvidas Eixo/Conteúdos

Leia mais

PROJETO DE LEI N.º 3.394, DE 2012 (Do Sr. Manoel Junior)

PROJETO DE LEI N.º 3.394, DE 2012 (Do Sr. Manoel Junior) CÂMARA DOS DEPUTADOS PROJETO DE LEI N.º 3.394, DE 2012 (Do Sr. Manoel Junior) Dispõe sobre o diagnóstico e o tratamento da dislexia na educação básica. DESPACHO: ÀS COMISSÕES DE: SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA;

Leia mais

POLÍTICAS PÚBLICAS PARA AS ALTAS HABILIDADES / SUPERDOTAÇÃO. Secretaria de Educação Especial/ MEC

POLÍTICAS PÚBLICAS PARA AS ALTAS HABILIDADES / SUPERDOTAÇÃO. Secretaria de Educação Especial/ MEC POLÍTICAS PÚBLICAS PARA AS ALTAS HABILIDADES / SUPERDOTAÇÃO Secretaria de Educação Especial/ MEC Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva Objetivo Orientar os sistemas

Leia mais

Expressão Musical II. Universidade De Trás-Os-Montes e Alto Douro Educação Básica 1ºano,2ºsemestre,2012/1013. Docente: António Neves

Expressão Musical II. Universidade De Trás-Os-Montes e Alto Douro Educação Básica 1ºano,2ºsemestre,2012/1013. Docente: António Neves Universidade De Trás-Os-Montes e Alto Douro Educação Básica 1ºano,2ºsemestre,2012/1013 Expressão Musical II Docente: António Neves Discente: Ana Matos nº 53184 A música e o som, enquanto energia, estimulam

Leia mais

A CRIANÇA BILÍNGUE: INFLUÊNCIAS DO BILINGUISMO SOBRE O DESENVOLVIMENTO INFANTIL ESCOLA PAN AMERICANA DA BAHIA. Profa. Conchita Kennedy Dantas

A CRIANÇA BILÍNGUE: INFLUÊNCIAS DO BILINGUISMO SOBRE O DESENVOLVIMENTO INFANTIL ESCOLA PAN AMERICANA DA BAHIA. Profa. Conchita Kennedy Dantas A CRIANÇA BILÍNGUE: INFLUÊNCIAS DO BILINGUISMO SOBRE O DESENVOLVIMENTO INFANTIL ESCOLA PAN AMERICANA DA BAHIA Profa. Conchita Kennedy Dantas Bilingüismo Segundo alguns investigadores as crianças expostas

Leia mais

Fundamentos Teóricos e Práticos. com TDAH e Dislexia

Fundamentos Teóricos e Práticos. com TDAH e Dislexia Fundamentos Teóricos e Práticos no Processo Educativo do Aluno com TDAH e Dislexia Transtornos do Desenvolvimento da Leitura e da Escrita DISLEXIA Aparecimento dos primeiros relatos Crianças com inteligência

Leia mais

43. Jogo do bingo com figuras

43. Jogo do bingo com figuras 43. Jogo do bingo com figuras São confeccionadas cartelas com os desenhos de todas as figuras. Podem ser montadas 8 cartelas com seis figuras, se não houver repetição; é possível criar muito mais cartelas,

Leia mais

Desenvolvimento cognitivo e motor na infância: necessidades de jogos e brincadeiras

Desenvolvimento cognitivo e motor na infância: necessidades de jogos e brincadeiras Desenvolvimento cognitivo e motor na infância: necessidades de jogos e brincadeiras XVIII Semana de Estudos Pedagógicos, FAFICA Prof. Marcelo Velloso Heeren Catanduva, 2012 Sistema Nervoso Neurônio Neurônio

Leia mais

MATERNAL I OBJETIVOS GERAIS DA EDUCAÇÃO INFANTIL

MATERNAL I OBJETIVOS GERAIS DA EDUCAÇÃO INFANTIL MATERNAL I OBJETIVOS GERAIS DA EDUCAÇÃO INFANTIL Desenvolver uma imagem positiva de si, atuando de forma cada vez mais independente, com a confiança em suas capacidades e percepção de suas limitações;

Leia mais

Transtornos Mentais diagnosticados na infância ou na adolescência

Transtornos Mentais diagnosticados na infância ou na adolescência Pediatria do Desenvolvimento e do Comportamento Transtornos Mentais diagnosticados na infância ou na adolescência Faculdade de Ciências Médicas Prof. Orlando A. Pereira Unifenas Transtorno de Deficiência

Leia mais

USANDO O ALFABETO MÓVEL COMO RECUSO DE RECUPERAÇÃO

USANDO O ALFABETO MÓVEL COMO RECUSO DE RECUPERAÇÃO USANDO O ALFABETO MÓVEL COMO RECUSO DE RECUPERAÇÃO Vera Lucia de Souza 1 ; Monique de Campos Ribeiro 2 ; Maria Rosa Leite da Silva 3; Kátia Nakamura 4; Maria de Lourdes dos Santos 5 1Bolsista/PIBID/PEDAGOGIA/UFGD.

Leia mais

III SEMINÁRIO EM PROL DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA Desafios Educacionais

III SEMINÁRIO EM PROL DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA Desafios Educacionais III SEMINÁRIO EM PROL DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA Desafios Educacionais TEXTOS ESCRITOS POR ALUNOS SURDOS: AS MARCAS DA INTERLÍNGUA MARTINS, Tânia Aparecida 1 PINHEIRO, Valdenir de Souza 2 NOME DO GT: Educação

Leia mais

Educação especial: um novo olhar para a pessoa com deficiência

Educação especial: um novo olhar para a pessoa com deficiência Educação especial: um novo olhar para a pessoa com deficiência INOCÊNCIO, Sibelle Williane Dias dos Santos DAXENBERGER, Ana Cristina Silva Universidade Federal da Paraíba Centro de Ciências Agrárias Departamento

Leia mais

CRDA - Centro de Referência em Distúrbios de Aprendizagem Módulo: Distúrbios de Aprendizagem Tema: Dislexia

CRDA - Centro de Referência em Distúrbios de Aprendizagem Módulo: Distúrbios de Aprendizagem Tema: Dislexia CRDA - Centro de Referência em Distúrbios de Aprendizagem Módulo: Distúrbios de Aprendizagem Tema: Dislexia WORLD SOCIETY OF NEUROLOGY Professor Jobair Ubiratan Distúrbio caracterizado por dificuldade

Leia mais

RELATO DE EXPERIÊNCIA. Sequência Didática II Brincadeira Amarelinha

RELATO DE EXPERIÊNCIA. Sequência Didática II Brincadeira Amarelinha ESCOLA MUNICIPAL JOSÉ EVARISTO COSTA RELATO DE EXPERIÊNCIA Sequência Didática II Brincadeira Amarelinha Professoras: Maria Cristina Santos de Campos. Silvana Bento de Melo Couto. Público Alvo: 3ª Fase

Leia mais

DISLEXIA PERGUNTAS E RESPOSTAS

DISLEXIA PERGUNTAS E RESPOSTAS Texto de apoio ao curso de Especialização Atividade física adaptada e saúde Prof. Dr. Luzimar Teixeira DISLEXIA PERGUNTAS E RESPOSTAS A avaliação é importante? Muito importante. Ela é fundamental para

Leia mais

Profa. Ma. Adriana Rosa

Profa. Ma. Adriana Rosa Unidade I ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO Profa. Ma. Adriana Rosa Ementa A teoria construtivista: principais contribuições, possibilidades de trabalho pedagógico. Conceito de alfabetização: história e evolução.

Leia mais

Coordenação Motora. Acadêmicas: Ana Laura Maciel Francieli de Abreu Shayda Muniz

Coordenação Motora. Acadêmicas: Ana Laura Maciel Francieli de Abreu Shayda Muniz Coordenação Motora Acadêmicas: Ana Laura Maciel Francieli de Abreu Shayda Muniz É compreendida como resultado da relação entre o indivíduo que realiza o movimento, o ambiente e a tarefa realizada por este,

Leia mais

APRENDER A LER PROBLEMAS EM MATEMÁTICA

APRENDER A LER PROBLEMAS EM MATEMÁTICA APRENDER A LER PROBLEMAS EM MATEMÁTICA Maria Ignez de Souza Vieira Diniz ignez@mathema.com.br Cristiane Akemi Ishihara crisakemi@mathema.com.br Cristiane Henriques Rodrigues Chica crischica@mathema.com.br

Leia mais

JANGADA IESC ATENA CURSOS

JANGADA IESC ATENA CURSOS JANGADA IESC ATENA CURSOS MÁRCIA INÊS DE OLIVEIRA DA SILVA SURDEZ PROJETO DE PESQUISA Passo Fundo 2015 TEMA: Surdez DELIMITAÇÃO DO TEMA: O Tema delimita-se a inclusão de crianças surdas nas escolas de

Leia mais

Palavras-chave: Ensino/Aprendizagem; Variações Linguísticas; Relação Professor/Aluno.

Palavras-chave: Ensino/Aprendizagem; Variações Linguísticas; Relação Professor/Aluno. ALFABETIZAÇÃO: UMA REFLEXÃO SOBRE A REALIDADE ESCOLAR Andréia de Fátima Freire Maia, UNICENTRO, PIBID CAPES Marieli Zviezykoski, UNICENTRO, PIBID CAPES Ângela Bona Josefi (Orientadora - UNICENTRO) Resumo:

Leia mais

SISTEMAS DE CALENDÁRIO. Guia para selecionar o tempo necessário de uso dos sistemas de calendário

SISTEMAS DE CALENDÁRIO. Guia para selecionar o tempo necessário de uso dos sistemas de calendário SISTEMAS DE CALENDÁRIO Guia para selecionar o tempo necessário de uso dos sistemas de calendário Nome do aluno: Data: / / Avaliado por: Calendário de Antecipação Começando período/tempo com o calendário

Leia mais

INFORMAÇÃO PARA A PREVENÇÃO

INFORMAÇÃO PARA A PREVENÇÃO FALANDO SOBRE NEXO EPIDEMIOLOGICO Um dos objetivos do CPNEWS é tratar de assuntos da área de Segurança e Medicina do Trabalho de forma simples de tal forma que seja possível a qualquer pessoa compreender

Leia mais

ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções)

ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) 13. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( X ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( ) SAÚDE

Leia mais

Top Guia In.Fra: Perguntas para fazer ao seu fornecedor de CFTV

Top Guia In.Fra: Perguntas para fazer ao seu fornecedor de CFTV Top Guia In.Fra: Perguntas para fazer ao seu fornecedor de CFTV 1ª Edição (v1.4) 1 Um projeto de segurança bem feito Até pouco tempo atrás o mercado de CFTV era dividido entre fabricantes de alto custo

Leia mais

Correlação e Regressão Linear

Correlação e Regressão Linear Correlação e Regressão Linear A medida de correlação é o tipo de medida que se usa quando se quer saber se duas variáveis possuem algum tipo de relação, de maneira que quando uma varia a outra varia também.

Leia mais

Conhecendo o Aluno com Deficiência Múltipla

Conhecendo o Aluno com Deficiência Múltipla I - [FICHA DE AVALIAÇÃO SOBRE O ALUNO COM DEFICIÊNCIA MÚLTIPLA] Usar letra de forma É importante considerarmos que o aluno com deficiência múltipla da Rede Municipal de Ensino do Rio de Janeiro possui

Leia mais

Atividade Motora Adaptada

Atividade Motora Adaptada Distúrbio de aprendizagem (DA) Atividade Motora Adaptada DISTÚRBIOS DE APRENDIZAGEM Discrepância entre o potencial e o aproveitamento escolar, que não se deve a retardo mental, distúrbio emocional nem

Leia mais

Anexo 1: Jogos da dramatização e exercícios

Anexo 1: Jogos da dramatização e exercícios Anexo 1: Jogos da dramatização e exercícios Charadas Charadas é um jogo relativamente famoso em alguns lugares. Pode ser jogado de forma sentação de um tema por um indivíduo ou por um grupo. jogo. Eles

Leia mais

Aprendendo a ESTUDAR. Ensino Fundamental II

Aprendendo a ESTUDAR. Ensino Fundamental II Aprendendo a ESTUDAR Ensino Fundamental II INTRODUÇÃO Onde quer que haja mulheres e homens, há sempre o que fazer, há sempre o que ensinar, há sempre o que aprender. Paulo Freire DICAS EM AULA Cuide da

Leia mais

CURSO DE CAPACITAÇÃO DE PROFESSORES PARA RECONHECIMENTO E MANEJO DE PROBLEMAS DE SAÚDE MENTAL NA INFÂNCIA

CURSO DE CAPACITAÇÃO DE PROFESSORES PARA RECONHECIMENTO E MANEJO DE PROBLEMAS DE SAÚDE MENTAL NA INFÂNCIA CURSO DE CAPACITAÇÃO DE PROFESSORES PARA RECONHECIMENTO E MANEJO DE PROBLEMAS DE SAÚDE MENTAL NA INFÂNCIA COMO LIDAR COM ALUNOS COM TRANSTORNOS DE APRENDIZAGEM NA SALA DE AULA Sônia Moojen Fonoaudióloga

Leia mais

Áudio. GUIA DO PROFESSOR Síndrome de Down - Parte I

Áudio. GUIA DO PROFESSOR Síndrome de Down - Parte I Síndrome de Down - Parte I Conteúdos: Tempo: Síndrome de Down 5 minutos Objetivos: Auxiliar o aluno na compreensão do que é síndrome de Down Descrição: Produções Relacionadas: Neste programa de Biologia

Leia mais

Atualmente o conceito mais aceito de dislexia é uma transtorno especifico da aquisição e do desenvolvimento da aprendizagem da leitura,caracterizado

Atualmente o conceito mais aceito de dislexia é uma transtorno especifico da aquisição e do desenvolvimento da aprendizagem da leitura,caracterizado Atualmente o conceito mais aceito de dislexia é uma transtorno especifico da aquisição e do desenvolvimento da aprendizagem da leitura,caracterizado por um rendimento em leitura inferior ao esperado para

Leia mais

PROJETO DE LEITURA E ESCRITA LEITURA NA PONTA DA LÍNGUA E ESCRITA NA PONTA DO LÁPIS

PROJETO DE LEITURA E ESCRITA LEITURA NA PONTA DA LÍNGUA E ESCRITA NA PONTA DO LÁPIS PROJETO DE LEITURA E ESCRITA LEITURA NA PONTA DA LÍNGUA E ESCRITA NA PONTA DO LÁPIS A língua é um sistema que se estrutura no uso e para o uso, escrito e falado, sempre contextualizado. (Autor desconhecido)

Leia mais

SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO. Prevenção das Lesões por Esforços Repetitivos L E R

SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO. Prevenção das Lesões por Esforços Repetitivos L E R SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO Prevenção das Lesões por Esforços Repetitivos L E R O QUE SÃO AS LESÕES POR ESFORÇOS REPETITIVOS LER são doenças do trabalho provocadas pelo uso inadequado e excessivo do

Leia mais

OBJETIVO RICO- PRÁTICA DO PROFESSOR ALFABETIZADOR DIANTE DA NOVA APRENDIZAGEM

OBJETIVO RICO- PRÁTICA DO PROFESSOR ALFABETIZADOR DIANTE DA NOVA APRENDIZAGEM A FORMAÇÃO TEÓRICO RICO- PRÁTICA DO PROFESSOR ALFABETIZADOR DIANTE DA NOVA NOVA CONCEPÇÃO DE ENSINO- APRENDIZAGEM PROFª.. MS. MARIA INÊS MIQUELETO CASADO 28/05/2009 OBJETIVO - Contribuir para a reflexão

Leia mais

A consciência no ato de educar

A consciência no ato de educar Família e escola: somando forças para construir o futuro Júlio Furtado www.juliofurtado.com.br A consciência no ato de educar Não se educa entre uma novela e outra. Não se educa nos finais de semana! Não

Leia mais

PREFEITURA DE GOIÂNIA 1 GABINETE DO PREFEITO

PREFEITURA DE GOIÂNIA 1 GABINETE DO PREFEITO PREFEITURA DE GOIÂNIA 1 GABINETE DO PREFEITO DECRETO Nº 2597, DE 22 DE SETEMBRO DE 2003. Regulamenta a Lei n.º 8.160, de 31 de março de 2003, que dispõe sobre a Política Municipal de Atenção às Pessoas

Leia mais

CÂMARA MUNICIPAL DO RIO DE JANEIRO

CÂMARA MUNICIPAL DO RIO DE JANEIRO 2006 N.º Despacho PROJETO DE LEI N.º 903/2006 RECONHECE A PESSOA COM AUTISMO COMO PORTADORA DE DEFICIÊNCIA, PARA FINS DA FRUIÇÃO DOS DIREITOS ASSEGURADOS PELA LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO.

Leia mais

Planejamento de Aula - Ferramenta Mar aberto

Planejamento de Aula - Ferramenta Mar aberto Planejamento de Aula - Ferramenta Mar aberto Planejar uma aula é uma arte não uma tarefa. O planejamento de aula através da ferramenta Mar Aberto ajuda e contribui para infinitas possibilidades para seu

Leia mais

ENTREVISTA Alfabetização na inclusão

ENTREVISTA Alfabetização na inclusão ENTREVISTA Alfabetização na inclusão Entrevistadora:Amarílis Hernandes Santos Formação: Aluna da graduação de Pedagogia USP Formada em Ciências Biológicas Mackenzie Contato: amarilishernandes@yahoo.com.br

Leia mais

Direitos Reservados à A&R - Reprodução Proibida

Direitos Reservados à A&R - Reprodução Proibida Direitos Reservados à A&R - Reprodução Proibida AUTISMO: UMA REALIDADE por ZIRALDO MEGATÉRIO ESTÚDIO Texto: Gustavo Luiz Arte: Miguel Mendes, Marco, Fábio Ferreira Outubro de 2013 Quando uma nova vida

Leia mais

46 Dona Nobis Pacem: alturas Conteúdo

46 Dona Nobis Pacem: alturas Conteúdo Introdução Formação de tríades maiores menores Arpejos maiores e menores Cânone Sobreposição de vozes formando acordes Inversão de acordes Versões do cânone Dona Nobis Tonalidades homônimas Armaduras Influência

Leia mais