CONSIDERAÇÕES ACERCA DOS TRANSTORNOS DE APRENDIZAGEM: REVISÃO DE LITERATURA

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1 Universidade Estadual da Paraíba Departamento de Psicologia Autoria: Cristiane Gabriel de Souza Izabela Ferreira de Araújo Orientação: Dra. Carla Moita CONSIDERAÇÕES ACERCA DOS TRANSTORNOS DE APRENDIZAGEM: REVISÃO DE LITERATURA RESUMO Os transtornos de aprendizagem são compreendidos como uma forma de retardo em um ou mais processos da fala, linguagem, escrita, aritmética ou outras matérias escolares. Caracterizam-se pelo desempenho escolar abaixo do esperado, dificuldades maiores do que as de outras crianças na mesma idade, baixo autoestima, geralmente acompanhados de carências no processo de compreensão do texto ou da leitura. Os transtornos de aprendizagem têm despertado grande interesse de alguns profissionais da saúde, e da educação, uma vez que têm acometido muitas crianças de idade escolar. Acredita-se na hipótese causal de fatores biológicos interagindo com outros não-biológicos, ambos contribuindo para o surgimento destes transtornos. No presente artigo buscou-se realizar um percurso acerca dos conceitos, etiologia, diagnóstico e avaliação dos transtornos de aprendizagem, além de corroborar a necessidade, importância e compromisso dos profissionais legalmente habilitados para diagnosticar e intervir nesses transtornos. Foi observado que os transtornos de aprendizagem geralmente são formalmente identificados quando a criança começa a apresentar problemas na escola, estes podendo se manifestar em graus diferentes e, uma vez identificados a criança deve passar por uma avaliação especializada que poderá ser realizada através de entrevistas com seleção de dados relevantes, histórico do caso, aplicação de testes e técnicas, e deve ser feita somente por profissionais aptos e especializados, e seguidamente a criança deve ser encaminhada para intervenção. PALAVRAS-CHAVES: transtornos de aprendizagem, avaliação, intervenção.

2 INTRODUÇÃO O transtorno de aprendizagem é caracterizado pelas dificuldades no aprendizado da leitura, escrita e aritmética, podendo ser apresentados de diversas formas, destacando-se, a dislexia, a disgrafia e a discalculia, respectivamente. As causas podem ser orgânicas como não-orgânicas, e a maioria das crianças as apresentam ao longo de seu desenvolvimento, identificando o transtorno ainda em fase escolar. Uma criança que apresente qualquer uma destas características do transtorno de aprendizagem, pode deparar-se com inúmeras dificuldades no processo de escolarização. O termo transtorno de aprendizagem constitui um assunto bastante em voga nos dias atuais e tem despertado grande interesse de alguns profissionais da saúde, bem como da educação, uma vez que tem acometido muitas crianças de idade escolar. No entanto, tem se mostrado um assunto que apresenta controvérsias relacionadas à terminologia padrão. Destaca- se ainda escassez na literatura, e falta de profissionais devidamente especializados na área, o que leva à emissão dos falsos diagnósticos, bem como à intervenção por meio de tratamentos errôneos. No presente artigo buscou-se realizar uma revisão bibliográfica acerca dos conceitos, etiologia, diagnóstico e avaliação dos chamados transtornos de aprendizagem, além de corroborar a necessidade, importância e compromisso dos profissionais legalmente habilitados para diagnosticar e intervir nesses transtornos. 2. CARACTERÍSTICAS GERAIS A priori é importante ressaltar as discussões no âmbito da definição, posto

3 que estas têm apresentado controvérsias e, geralmente, se pautam na abordagem científica que o profissional segue. A partir dos anos 60 foram desenvolvidas diversas definições que ainda hoje não chegaram a um consenso entre elas, assim: O termo transtorno ou dificuldades de aprendizagem é atribuído a Kirk e Bateman (1962) que o definem como um retardo, perturbação ou desenvolvimento retardado em um ou mais processos de fala, linguagem, leitura, escrita, aritimética e outras matérias escolares, como resultado de uma deficiência psicológica (...). (Kirk & Bateman, 1962, p.73 citado por Muñoz; Fresneda;Mendoza; Caballo & Pestun, 2005, p.159) Moyses e Collares (1992) identificam o termo distúrbio de aprendizagem como sendo genérico e referido a um grupo heterogêneo de alterações manifestadas por dificuldades significativas na aquisição e uso da audição, fala, leitura, escrita, raciocínio ou habilidades matemáticas; sendo alterações intrínsecas ao indivíduo e possivelmente devidas a uma disfunção no Sistema Nervoso Central (SNC). Já para Rubinstein (1999) os termos distúrbios, transtornos, dificuldades ou problemas de aprendizagem vêm sendo usados aleatoriamente na literatura e na prática clínica e escolar para designar quadros diagnósticos distintos. Bem se sabe que os déficits de aprendizagem escolar são caracterizados por uma sintomatologia muito ampla e decorrente de vários fatores etiológicos, sendo, deste modo, necessário uma adequação da terminologia para cada caso. De acordo com o CID 10 (OMS, 1993) o transtorno de aprendizagem se classifica dentro da categoria dos transtornos do desenvolvimento psicológico e o especifica como Transtorno Específico de Desenvolvimento das Habilidades Escolares (TEDHE), referindo-se as alterações nos padrões normais de aquisição de habilidades desde os estágios iniciais do desenvolvimento. Por outro lado, o termo dificuldades é usado para expressar as demais alterações no rendimento escolar. O Manual Diagnóstico e Estatístico dos Transtornos Mentais (DSM-IV-TR) (2002) faz igualmente uso do termo transtorno de aprendizagem, ao remeter-se a situação de indivíduos que encontram-se abaixo do esperado para sua idade em relação à escolarização e nível de inteligência. Tornam-se, pois, perceptíveis as divergências concernentes aos referidos termos supracitados, os quais muitas vezes são usados como sinônimos, outras vezes como fenômenos distintos, aqui utilizar-se-á o termo transtornos de aprendizagem, por ser de grande aceitação e usado nos manuais de diagnósticos

4 mentais e ainda justificando-se o uso deste termo como forma de evitar-se a terminação doença. No tocante a etiologia dos transtornos de aprendizagem, nota-se que há organicidade envolvida, ainda que seja apenas uma suspeita de disfunção presumida no sistema nervoso central, não sendo resultante de condições ou influências deficientes ambientais. De acordo com Rotta (2006) o desvio das funções do sistema nervoso central, que constituem os transtornos de aprendizagem, pode envolver imaturidade, lesões específicas do cérebro, fatores hereditários e ou disfunções químicas. A habilidade mental se desenvolve de forma irregular, de modo que se verifica uma discrepância marcante entre a capacidade e a execução nas tarefas acadêmicas, há inexistência de outras causas que justifiquem o quadro indicador do transtorno de aprendizagem. De acordo com CID 10 (OMS, 1993) não há causas específicas, há uma suposição de fatores biológicos que interagem com outros não-biológicos. O transtorno estará sempre ligado à maturação biológica do sistema nervoso central; o indivíduo apresentará um curso estável de desenvolvimento; as funções afetadas incluirão geralmente a linguagem, habilidades viso-espaciais e/ou condição motora; geralmente há uma história familiar de transtornos similares e fatores genéticos tendo importância na etiologia (conjunto de possíveis causas) em muitos casos (ROTTA, 2006). Para José e Coelho (2004) os transtornos de aprendizagem na área da leitura e da escrita podem ser atribuídos a diversas causas, dentre elas: fatores orgânicos (cardiopatias, encefalopatias, deficiências sensoriais, motoras, intelectuais, disfunção cerebral), psicológicos (desajustes emocionais provocados pela dificuldade de aprender, gerando ansiedade, insegurança e auto-conceito negativo), pedagógicos (métodos inadequados de ensino, falta de estimulação, relacionamento professor-aluno deficiente, dentre outras) e sócio-culturais (falta de estimulação, desnutrição, privação cultural do meio, uso de medicamentos). Segundo Maluf (2008) a criança com transtorno de aprendizagem apresentará um desempenho escolar não compatível com a capacidade cognitiva, assim ela pode falar, escrever e desenhar bem, porém não consegue ler satisfatoriamente, por exemplo. As dificuldades da criança serão maiores do que as enfrentadas pelos colegas da turma, o que torna-se preocupante, pois deste modo ela pode achar que não é capaz de superá-las, quando então, surge a ansiedade, a frustração e a baixa

5 auto-estima, nesses casos é preciso que um profissional especializado acompanhe as causas emocionais, possibilitando a avaliação da criança e, se necessário, a obtenção de um possível diagnóstico, bem como, a maneira que fará a intervenção (DINIZ, 2007). 3. CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS Para Smith e Strick (2001) os transtornos de aprendizagem só podem ser formalmente identificados quando a criança começa a apresentar problemas na escola, o que significa que não existe um trabalho de identificação precoce, pois a maioria das escolas não sugere uma avaliação a menos que a criança tenha perdido o ano ou esteja muito atrasada em relação a sua turma. A identificação dos transtornos envolve horas de observação, entrevista e avaliação, sendo um processo oneroso e demorado, o que faz com que as escolas prefiram não fazer esse investimento antes que o problema se instale. Segundo Ciasca (2003) o termo diagnóstico deriva do grego diagnostikos, que quer dizer habilidade de discriminar, remete-se a arte de conhecer as doenças pelos sinais e sintomas. Para a referida autora, usar o diagnóstico é um manejo delicado, pois ele torna-se o principal causador de rótulos quando a criança não aprende. Contudo, é importante ressaltar que o diagnóstico aqui é percebido como uma possibilidade de reflexão para melhoramento da qualidade de vida do sujeito. De acordo com a OMS (Organização Mundial de Saúde, 1993), no CID 10 pode ser encontrado uma síntese dos critérios diagnósticos para os transtornos de aprendizagem verificados como: comprometimento significativo na habilidade escolar especificada da leitura, escrita e/ou matemática, medido por testes padronizados, apropriados à cultura e ao sistema educacional; nível de desempenho substancialmente abaixo do esperado para uma criança com a mesma idade; comprometimento de desenvolvimento, presença do transtorno nos primeiros dois anos de escolaridade e não mais tarde, no processo educacional. Postulando ainda que os transtornos não são conseqüência de uma falta de oportunidade de aprender, de um retardo mental, nem devido a traumatismo ou doença cerebral, nem em decorrência dos comprometimentos visuais ou auditivos não-corrigidos, sua presença sendo substancialmente mais comum em meninos do que em meninas. 4. QUADRO CLÍNICO

6 Os transtornos de aprendizagem, tais como descritos no CID-10 (OMS, 1993) são de três tipos: de leitura, da expressão escrita (ou soletração) e das habilidades matemáticas, que podem se manifestar em graus diferentes. Sendo assim, o código F81 refere-se aos transtornos específicos do desenvolvimento das habilidades escolares, o qual se subdivide em categorias, sendo o F81.0 transtorno específico da leitura que apresenta um comprometimento significativo no desenvolvimento das habilidades da leitura, dificuldade no reconhecimento das palavras. A dislexia é um transtorno específico da leitura que se caracteriza por ser um distúrbio específico do indivíduo lidar com símbolos (letras e números). Segundo Fonseca (1991), a dislexia é uma dificuldade duradoura da aprendizagem da leitura e da aquisição do seu mecanismo, em crianças inteligentes, escolarizadas, sem quaisquer perturbação sensorial e psíquica já existentes. No que concerne o transtorno específico da soletração o CID 10 (OMS, 1993) nomeia de F81.1, caracterizado como uma alteração específica e significativa no desenvolvimento da habilidade de soletrar; no retardo específico de soletração a capacidade de soletrar oralmente e de escrever corretamente as palavras, estão ambas afetadas. Já a discalculia está especificada pelo F81.2 transtorno específico da habilidade em aritmética, na qual há um déficit no domínio de habilidades das operações básicas de adição, subtração, multiplicação e divisão, havendo dificuldade na simbolização dos números e na capacidade aritmética. Segundo Drouet (2001), discalculia é o termo usado para indicar dificuldade em matemática. Quando o indivíduo consegue automatizar os aspectos operatórios (as quatro operações, contas e tabuadas), mas encontra dificuldade em aplicá-los em problemas, ou quando não consegue entender o enunciado do problema, é porque tem dificuldade na leitura do mesmo, tratando-se, de acordo com o CID 10 (OMS, 1993), de um transtorno misto de habilidades escolares ou F81.3, no qual existe tanto uma alteração significativa do cálculo quanto da leitura ou da ortografia, havendo uma dificuldade para ler enunciados dos problemas, bem como dificuldade para escrever números. O F81.8, ou seja, outros transtornos do desenvolvimento das habilidades escolares, manisfesta-se como um transtorno de desenvolvimento da expressão escrita, tais como a disgrafia, caracterizada pela dificuldade de escrever apresentando, geralmente, letras ilegíveis; a disortografia, quando há trocas ortográficas e/ou confusão de letras; e os erros de formulação ou sintaxe, dificuldade em produzir um texto.

7 No DSM-IV-TR (2002) a caracterização dos transtornos de aprendizagem se assemelha às supracitadas, contudo, muda-se o código, que enquadra os transtornos da leitura em , transtornos aritiméticos como e transtornos da escrita como AVALIAÇÃO E TRATAMENTO A fala, a leitura e a escrita não podem ser consideradas como funções autônomas e isoladas, uma vez que constituem, simultaneamente, o sistema funcional de linguagem, portanto, resultam do harmônico desenvolvimento e da integração das várias funções que servem de base ao sistema funcional da linguagem desde o início de sua organização (Poppovic, 1981, citado por José & Coelho, 2004). Sendo assim, para que seja diagnosticado que a criança apresenta algum tipo de transtorno de aprendizagem, se faz necessário a realização de uma avaliação da aprendizagem, que deve ser feita por uma equipe multi-disciplinar, composta por médicos (neurologista, pediatra), psicólogos, pedagogos ou psicopedagogos e professores, os quais poderão detectar se de fato a criança apresenta algum dos transtornos supracitados, ou se apenas está apresentando características comuns às fases do desenvolvimento, no seu desempenho escolar (CIASCA, 2003). Ciasca (2003) ressalta a necessidade de convergência na avaliação, posto que as diferentes condutas diagnósticas pouco auxiliam no diagnóstico e tratamento. A avaliação do profissional, qualquer seja, deve olhar a criança como um todo e não apenas como parte isolada. É a discussão e avaliação de todas as abordagens que propiciam resultado consistente e coeso. Para Adamy Neto e Faria (s.d.) ao avaliar uma criança com dificuldades na aprendizagem é importante obter informações de várias fontes, incluindo pais ou responsáveis, professores e outros profissionais. O acesso aos relatórios escolares referentes ao desempenho da criança também é de grande valia nesta etapa do processo. A avaliação poderá ser realizada através de entrevistas com seleção de dados relevantes, histórico do caso, aplicação de testes e técnicas, e deve ser feita somente por profissionais aptos e especializados. A avaliação é realizada de acordo com o tipo de transtorno, na literatura é raro encontrar publicações concernentes aos transtornos em aritmética. Assim, este tópico permeia entre os transtornos da leitura

8 e da escrita. Nos transtornos da leitura, de acordo com Muñoz e cols. (2005) dois aspectos devem ser considerados: o ato de ler em si e as funções cognitivas, através de provas gerais de linguagem oral (são formas de elaboração e/ou expressão de pensamentos, emoções, interesse, etc.), provas gerais de leitura (permitem uma primeira avaliação global das dificuldades de leitura) e provas específicas de leitura (existem diferentes modelos em função de seus pressupostos teóricos, os mais significativos são o de enfoque neurocognitivo de Colteheart (1981, citado por Muñoz e cols., 2005) que foi delineado em função do tipo de dislexia, e o cognitivo de Defior e Ortúzar (1993, citado por Muñoz e cols., 2005), que permite analisar minuciosamente os processos perceptivo, léxico, sintático, semânticos, memória de trabalho e memória de curto prazo). Na avaliação dos transtornos da escrita é necessário avaliar a habilidade de composição da escrita, avaliação do texto e avaliação da linguagem oral (vocabulário, conhecimentos prévios, produção) para determinar se as dificuldades são gerais ou específicas da escrita. O programa de intervenção sempre partirá de uma completa avaliação, que permitirá mostrar o comprometimento que a criança apresenta. Segundo Muñoz e cols (2005) os programas de tratamento serão diferentes em função da necessidade de cada criança. O tratamento dos transtornos de leitura é relacionado ao processo afetado, assim quando os processos perceptivos são atingidos os exercícios centrarse-ão em potencializar as capacidades perceptivas, tais como discriminação de desenhos e letras, com materiais verbais e não-verbais, discriminação de figurafundo, orientação espacial, figuras incompletas, memória visual, discriminação visual. Nos processos léxicos a intervenção buscará conseguir a representação das palavras e sua conexão com o significado fazendo a correspondência sinal gráficosignificado. O tratamento dos processos semânticos buscará extrair as idéias principais, sublinhando e resumindo conceitos. No tocante ao tratamento dos transtornos da escrita Muñoz e cols (2005) ressaltam a importância do uso de ajudas externas (desenhos, pinturas, cartões) para facilitar a reorganização do processo deteriorado, começando pelos aspectos mais simples até os mais complexos. Esse trabalho envolve a reeducação postural de braços, ombros, posição dos dedos, através de exercícios físicos a fim de promover a independência dos membros. O trabalho com os aspectos grafomotores seria o passo seguinte, através de exercícios de controle de linhas retas, onduladas e curvas. O uso de cadernos de caligrafia é muito útil nesses casos, bem como as

9 atividades de construção e correção de frases. Com relação aos transtornos de aritmética não foi encontrado tratamento específico na literatura acessada. Independentemente do transtorno, o tratamento depende do manejo profissional que pode adequar algumas técnicas as necessidades de seu cliente, bem criar novos procedimentos. CONSIDERAÇÕES A CERCA DA PRÁTICA Considerando-se as diversas causas que podem interferir no processo ensino-aprendizagem, bem como o exposto no presente trabalho concernente aos transtornos de aprendizagem, pode-se destacar a importância e necessidade de observar o ambiente no qual a criança vive e a metodologia abordada nas escolas. José e Coelho (2004) colocam que essa análise torna-se fundamental antes de se traçar o enfoque terapêutico, pois a criança pode não apresentar o distúrbio de aprendizagem, mas apenas não se adaptar ou não conseguir aprender com determinada metodologia utilizada pelo professor, como também a carência de estímulos dentro de casa. Atenta-se ainda para o fato de que muitas crianças podem não apresentar nenhum fator externo a ela e mesmo assim não conseguir desenvolver plenamente suas habilidades pedagógicas. É o caso das crianças com distúrbio de aprendizagem, cujas limitações intrínsecas se manifestam através de déficits lingüísticos, alteração no processamento auditivo e outros vários fatores que podem prejudicar significativamente o aprendizado da leitura e da escrita (Diniz, 2007). Portanto, é válido ressaltar com Ciasca (2003) a importância da avaliação completa realizada por profissionais especializados antes da obtenção de qualquer diagnóstico. A avaliação é demorada e de alto investimento, porém permite evidenciar qualquer alteração e encaminhar o tratamento adequado. Hoje no mercado existem muitas técnicas, testes e procedimentos específicos para cada transtorno. (MUÑOS e cols., 2005). De acordo com Diniz (2007), geralmente as crianças apresentarão dificuldades nas séries iniciais, porém a avaliação muitas vezes é realizada tardiamente, o que torna-se lamentável pois favorecerá o surgimento, na criança, de perda da auto-confiança, da auto-estima e do entusiasmo em aprender. Nesta perspectiva, torna-se relevante o acompanhamento vigilante dos pais no

10 desenvolvimento escolar para que possa cobrar urgentemente uma avaliação caso note que o filho não está progredindo de acordo com o esperado na escola. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: Adamy Neto,N.; Faria, D. A. P. ( s. d.) Considerações sobre a dislexia: Uma revisão de literatura. Artigo de revisão de literatura. Universidade Estadual Vale do Acaraú. Ciasca, S. M. (org.) (2003) Distúrbios de aprendizagem: proposta de avaliação interdisciplinar. São Paulo: Casa do psicólogo. Diniz, M. D M. F (2007) Um olhar direcionado às dificuldades de aprendizagem. Programa de Pós-graduação em Educação. Universidade Estadual da Paraíba. João Pessoa. Disponível em Acessado em 29/09/08. Drouet, R. C. R. (2001) Distúrbios da aprendizagem. São Paulo: Ática. DSM-IV-TR- (2002) Manual Diagnóstico e Estatístico dos Transtornos Mentais. Trad. Claudia Dorneles. 4 ed. rev. Porto Alegre: Artmed. Fonseca, V. (1988) Psicomotricidade. São Paulo: Martins Fontes. José, E. A.; Coelho, M. T. (2004) Problemas de aprendizagem. São Paulo. Maluf, M. I. (2008) A aprendizagem sob o olhar da neurociência e da psicanálise. Apresentação em Palestra. 4º Congresso internacional sobre dificuldades de aprendizagem. Moyses M. A. A; Collares C. (1992) A história não contada dos distúrbios de aprendizagem. Cadernos CEDES, Campinas: nº 28. Muñoz; Fresneda; Mendoza; Caballo; Pestun (2005).Descrição, avaliação e tratamento dos transtornos de aprendizagem. In: Caballo, V. E; Simon, M. G. Manual de psicologia clínica infantil e do adolescente. São Paulo: Artmed. OMS. (1993) Classificação de transtornos mentais e de comportamento da CID-10; descrições clínicas e diretrizes diagnósticas. Porto Alegre: Artes Médicas.

11 Rotta N T., et al. (2006) Transtornos da aprendizagem abordagem neurobiológica e multidisciplinar; Porto Alegre: Artmed.. Rubinstein, E. (1999) Psicopedagogia: Uma prática, diferentes estilos. Casa do psicólogo. Smith, C; Strick, L. (2001) Dificuldades de aprendizagem de A a Z. Porto Alegre; Artmed.

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