PASSOS COELHO E JOSÉ SÓCRATES APANHADOS

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1 PASSOS COELHO E JOSÉ SÓCRATES APANHADOS EM ESCUTAS Primelro-mlnlstro teve uma conversa banal e irrelevante do ponto de vista penal com o presidente do BESI, José Maria Ricciardi. Não teme divulgação pags.s,7e4s

2 CONVERSAS PGR ENVIOU PARA O SUPREMOTELEFONEMASCOM PRESIDENTE DO BESI Passos e Sócrates apanhados em escutas Falta de relevância penal não evitou que magistrados pedissem transcrição das conversas EDUARDO DÂMASO/TÂNIA LARANJO Coelho e José Sócrates foram apanhados Passos em escutas telefónicas com José Maria Ricciardi, presidente do BESI (Banco Espírito Santo Investimento), no âmbito do processo conhecido como Monte Branco. O actual primeiro -ministro teve uma conversabanal e "irrelevante" do ponto de vista penal - sobre a privatização da EDP -, mas o então procurador- geral da República Pinto Monteiro entendeu que deveria ser transcrita. O objectivo será demonstrar a"boa-fé"dainvestigaçãoquenão"se lecciona" alvos. Também Sócra tes, ex-primeiro -ministro, já tinha sido "interceptado" num diálogo com o mesmo quadro do BESI, por ai turas do Natal, também no âmbito do processo Monte Branco, esquema de alegada fuga ao Fisco e branqueamento de capitais. O CM sabe que ambas as conversas não consubstanciam crimes. No caso de Sócrates, sabe-se que o ex-primeiro-ministro, após as habituais saudações e depois de dar conta a Ricciardi de que já teria tentado falar com Ricardo [presume - -se que se trata de Ricardo Salgado, presidente do BES], lhe pediu para que não se esquecessem do amigo que está em Paris. Já o teor da conversa de Passos com Ricciardi teve como tema a privatização da EDP, de acordo com o presidente do BESI, citado ontem pela TVI: "Transmiti a vários membros do Governo a minha discordância pelo facto de o Estado ter contratado a firma norte -americana Perella por ajuste directo quando se exigia que se elegessem as assessorias financeiras por concurso público. Não traduz ilicitude, irregularidade ou censura que se quês - tione eventualmente um membro do Governo so - bre se há intenção de ceder a pressoes políticas promovidas por lideranças europeias, divulgadas na imprensa." A conversa não terá sido considerada re levante do ponto de vista penal. A intenção de a trans crever tem causado polémica na magistratura, tendo defendido o DC IAP que o pretendia para que não ficassem dúvidas daboa-fé doprimeiro-ministro. Opedido de transcrição da escuta foi ainda feito por Pinto Monteiro para Noronha de Nascimento, presidente do Supremo Tribunal. Se - guindo o raciocínio já usado no caso 'Face Oculta', Noronha não deverá autorizar a validação da escuta. de Noronha Nascimento não deverá validar pedido

3 Transcrições ainda não foram destruídas B Mais de dois anos depois de ter sido apanhado nas escutas no âmbito do processo Face Oculta, as conversas que envolvem José Sócrates ainda não fo - ram todas destruídas. Noronha de Nascimento determinou que a destruição fosse feita, mas um recurso e a cópia involuntária de parte delas atrasaram o José Sócrates foi apanhado no caso Face Oculta cumprimento da decisão. Parte dessas conversas continua guardada em cofre lacrado no Tribunal de Ovar. O juiz do pro - cesso já disse que seriam des - truídas, mas ainda não está marcada qualquer data para que seja cumprida a determinação do presidente do Supre - mo Tribunal de Justiça. Supremo decide validação da escuta a Passos Noronha de Nascimento, presidente do Supremo Tribunal de Justiça, terá de validar a escuta a Passos. Se seguir o argumento usado na Face Oculta - no caso que envolvia Sócrates - não validará qualquer transcrição. Procurador tem em mãos o Furacão ebpn? Rosário Teixeira, procurador da República, está colocado no DCIAP há vários anos. É o procurador do caso Furacão - que também envolve a banca - e teve a seu cargo outros processos mediáticos, comooßpn. Decisão no penúltimo tomada dia em funções O pedido de validação da escuta telefónica envolvendo Passos Coelho foi feito no penúltimo dia de funções. Pinto Monteiro passou o caso para o Supremo, já que cabe àquele tribunal validar escutas a primeiros-ministros. Tem a seu cargo toda a investigação económica «Cândida Almeida, directora do DCIAP, coordena todas as investigações económicas que envolvam várias comarcas. Esteve debaixo de fogo no caso Freeport, onde também estava em causa um primeiro-ministro.

4 .6/05/2012 DETIDOS 20/05/2012 CLIENTES DE LUXO 0 CM noticia que Dias Loureiro e Oliveira e Costa eram dois dos clientes de luxo. 0 esquema, investigado há um ano pela equipa do magistrado Rosário Teixeira, tinha centenas de clientes ligados ao mundo empresarial e político. 23/10/2012 VÃO SER OUVIDOS v> Na próxima terça-feira, Michel Canais e Nicolas Figueiredo vão ser ouvidos no DCIAP. Deverão voltar a ser interrogados por Rosário Teixeira, que tutela a investigação. 0 depoimento é considerado relevante para a investigação. A loja do 'Zé das Medalhas' # Michel Canais, Nicolas Figueiredo e José Pinto, da Akoya, foram presos no Porto por suspeitas de envolvimento num esquema de alegada fuga ao Fisco e branqueamento de capitais, processo conhecido por Monte Branco. Francisco Canas, conhecido por 'Zé das Medalhas', foi preso em Lisboa.9/05/2012 na sua loja. OUVIDOS POR JUIZ I Já passava da meia-noite quando o juiz decidiu. Michel Canais, Nicolas Figueiredo e Francisco Canas ficaram em prisão preventiva. A José Pinto foi estipulada uma caução de 200 mil euros e a proibição de contactos. 13/08/2012 REAVALIOU Carlos Alexandre reavaliou as provas recolhidas pelo Ministério Público no caso conhecido como Monte Branco e determinou que os três arguidos já presos se mantivessem na mesma situação. 18/05/2012 HORAS ( Carlos Alexandre.juiz do Tribunal Central de Instrução Criminal, ouviu os suspeitos durante várias horas. Todos eles foram confrontados com as suspeitas recolhidas pelo Ministério Público ao longo de quase um ano de investigação. 19/11/2012 REVISÃO DOS PRESSUPOSTOS Até 19 de Novembro feita a revisão deverá ser dos pressupostos que determinararría prisão preventiva dos dois banqueiros e de 'Zé das Medalhas'. A decisão de manter ou não a medida de coacção será do juiz Carlos Alexandre. Michel Canais quando foi presente ao Tribunal de Instrução Criminal, a 18 de Maio. O juiz aplicou- -Ihe prisão preventiva

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