OS MODELOS PARA A DESCRIÇÃO DO MOVIMENTO DOS CORPOS NO SISTEMA SOLAR Notas para estudo (M. F. Barroso)

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1 FÍSICA S MDELS PARA A DESCRIÇÃ D MVIMENT DS CRPS N SISTEMA SLAR Notas para estudo (M. F. Barroso) 1. S MVIMENTS N SISTEMA SLAR 1.1) Sistema Solar A observação do mundo ao nosso redor constitui uma das atividades mais antigas da humanidade. s movimentos do Sol e da Lua, os dois astros mais importantes para o ser humano, são acompanhados desde sempre, pois eles trazem efeitos importantes sobre a vida na Terra. dia e a noite, as estações, os aspectos diferentes da Lua durante um mês, as marés, a posição das estrelas, os eclipses, todos estes fenômenos desempenharam papéis muito importantes para plantar, para se orientar nos mares, para viver de uma maneira geral. No céu não se vê apenas o Sol e a Lua. Há infinitos pontos luminosos, com diferentes características, agrupando-se de forma diferenciada (e, usando a imaginação, assumindo formas de diferentes animais e figuras mitológicas). Há objetos nos céus que são errantes cujo movimento aparente é diferente, muito maior do que o de outros, que estão se movendo de uma forma mais lenta, ao longo dos dias, dos meses e dos anos. Esses objetos foram denominados planetas há cinco planetas visíveis a olho nu, e que são registrados desde a mais remota antigüidade: Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter e Saturno. s desenvolvimentos dos estudos permitiram a compreensão de que nos céus há estrelas e planetas. As estrelas agrupam-se formando galáxias, que se agrupam formando conglomerados, que se agrupam... E em torno de nossa estrela, o Sol, uma estrela menor da Via Láctea, há (pela nova definição dos astrônomos) oito planetas, observados com auxílio de lunetas, telescópios, sondas e satélites espaciais. Assistir ao vídeo "Jornada no Sistema Solar". Alternativa: ver os capítulos no YouTube: Sol: Mercúrio: Vênus: Terra: Marte: Asteróides: Júpiter: Saturno: Urano: Netuno: A descrição da produção deste vídeo pode ser encontrada no artigo Jornada no Sistema Solar, na Revista Brasileira de Ensino de Física, ano 010, número, artigo 50, disponível em Sistema Solar, então, é composto pela estrela (Sol, uma estrela normal, uma enorme bola de gás incandescente com 1,4 milhões de quilômetros de diâmetro e temperatura superficial de cerca de 6000 K) e muitos outros objetos menores: os planetas, seus satélites e anéis, e outros corpúsculos, como os asteróides, os cometas e a poeira interplanetária. 1

2 FÍSICA Sol 1. Na Tabela 1, indicamos a parcela da massa do Sistema Solar que corresponde a cada um dos principais corpos. Tabela 1 bjeto % da massa total do Sistema Solar Sol 99,80 Júpiter 0,10 Cometas 0,05 Todos os demais planetas 0,04 Satélites e anéis 0,00005 Asteróides 0,00000 Poeira cósmica 0, s planetas do Sistema Solar são: Mercúrio, Vênus, Terra, Marte, Júpiter, Saturno, Urano e Netuno (Plutão teve seu status de planeta questionado: foi rebaixado para a categoria de planeta anão ). Eles giram em torno do Sol numa única direção, em órbitas quase circulares (elípticas) e aproximadamente coplanares (exceções: Mercúrio e Plutão, com órbitas um pouco excêntricas e inclinadas). Cada planeta também gira em torno de um eixo que o atravessa e a direção desta rotação é a mesma de seu movimento de translação em torno do Sol (exceto Vênus, que faz uma rotação retrógrada). s quatro planetas mais próximos do Sol (Mercúrio, Vênus, Terra e Marte) são denominados planetas internos ou planetas terrestres são pequenos, aquecidos por sua proximidade com o Sol, e compostos basicamente por rochas e metais. (As imagens não estão em escala.) Mercúrio Vênus Terra Marte s quatro planetas seguintes (Júpiter, Saturno, Urano e Netuno) são bem maiores, compostos de materiais mais leves (gás, gelo e líquido) são chamados de planetas gigantes (gasosos). Cada um deles possui um sistema de anéis, compostos de um enorme número de pequenos corpos de tamanhos diversos. sistema de anéis mais brilhante (e mais famoso) é o de Saturno, que também foi o primeiro a ser descoberto. Júpiter e seu satélite Io Saturno Urano Netuno 1 Todas as imagens aqui apresentadas foram obtidas do site da Nasa. Fonte básica: Daniela Lazzaro e Marta F. Barroso, Introdução às Ciências Físicas, Módulo A evolução das idéias sobre o Sistema Solar, Fundação CECIERJ, 003.

3 FÍSICA Plutão foi classificado como planeta de 1930 (quando foi descoberto) a 006, quando passou a ser considerado um planeta anão, o maior membro de uma população de corpos. Ele não é nem terrestre nem gigante parece mais com os maiores satélites dos gigantes. Plutão e Caronte No Sistema Solar, há outros corpos além do Sol e dos planetas. Cada planeta possui (só Mercúrio e Vênus são exceção) um ou mais satélites e alguns desses satélites são grandes! A Lua, os satélites galileanos de Júpiter, Titã (de Saturno) e Tritão (de Urano) são consideravelmente grandes. Há muito mais de 100 satélites catalogados, e cada vez mais são descobertos, com as sondas e telescópios espaciais. Existem também os chamados asteróides e cometas. Na parte interna do Sistema Solar, em sua maioria entre Marte e Júpiter, Saturno, há um grande número de asteróides, um cinturão, às vezes chamado de cinturão de asteróides. Após Netuno, nos confins do sistema solar, imagina-se haver uma região de onde se considera que originem-se os cometas que de tempos em tempos se aproximam da Terra a nuvem de ort. s cometas são compostos de gelo e água, de dióxido e monóxido de carbono (a cauda é formada quando, ao passar próximo do Sol, o gelo é volatizado). asteróide Ida e seu satélite Dactyl. cometa Hale Bopp 1.) Um pouco sobre a história da descrição dos movimentos dos planetas do Sistema Solar s movimentos dos corpos no céu são observados desde a antiguidade. bservações do céu a olho nu nos mostram que o Sol, a Lua e as estrelas seguem movimentos aparentemente circulares em torno da Terra. círculo, para os antigos, era considerada a forma perfeita nada mais razoável, então, que imaginar que os planetas também tinham órbitas similares, todos girando em torno da Terra. sistema planetário geocêntrico uma descrição do movimento dos planetas com órbitas circulares em torno da Terra foi formulado detalhadamente pelo grego Claudius Ptolomeu em 00 ac, e seu modelo permaneceu aceito por mais de 1000 anos. Pense: estamos na Terra. É difícil a princípio raciocinar que o centro das órbitas dos planetas não é a Terra. Para fazer esta mudança, há necessidade de trocar de sistema de referência, fazer uma abstração e mudar de ponto de vista, o que muitas vezes não é simples (em termos dos processos matemáticos envolvidos). Em 1543, o astrônomo polonês Nicholas Copérnico ( ) propôs um modelo heliocêntrico, deslocando o Sol para o centro dos do modelo isso simplificava o número de círculos necessários para descrever as observações existentes na época. No entanto, o trabalho não era conclusivo, pois os dados e os fundamentos ainda não permitiam a comprovação de que este modelo seria mais correto do que o geocêntrico. 3

4 FÍSICA Tycho Brahe ( , um dinamarquês), conseguiu montar um grande observatório com apoio de um rei. Fez durante muitos anos (toda a sua vida) observações (a olho nu) incrivelmente precisas a respeito dos movimentos dos planetas. Que foram usadas por Kepler para formular as primeiras leis relativas aos movimentos dos planetas no Sistema Solar. 1.3) As leis de Kepler Johanes Kepler ( ) foi assistente de Tycho Brahe, e o sucedeu no trabalho do laboratório, herdando todas as suas observações. Após alguns anos de trabalho, conseguiu elaborar três leis que descreviam todas as observações disponíveis. Primeira lei de Kepler Lei das Órbitas As órbitas descritas pelos planetas em redor do Sol são elipses, com o Sol em um dos focos. Segunda lei de Kepler Lei das Áreas raio vetor que liga um planeta ao Sol descreve áreas iguais em tempos iguais. Terceira lei de Kepler Lei dos Períodos s quadrados dos períodos de revolução de dois planetas quaisquer estão entre si como o cubo de suas distâncias médias ao Sol. 1.3.a) A primeira lei de Kepler A primeira lei de Kepler faz duas afirmações bastante importantes: ao dizer que as órbitas são elípticas, estamos dizendo que o movimento de cada planeta está contido num plano; a segunda, o círculo não é a figura descrita pela órbita (imaginária) dos planetas. A órbita é porém quase circular. bserve na Tabela os valores das excentricidades das órbitas. Lembre que uma elipse é caracterizada pelo seu semi-eixo maior a, pelo semieixo menor b e pela distância do centro ao foco, c. (Leia o complemento A elipse ). Há uma relação entre essas grandezas: a b c. A excentricidade é definida como sendo c / a. Planeta Tabela - Características das órbitas dos planetas Semi-eixo maior (UA) Período (anos) Excentricidade Inclinação Mercúrio 0,39 0,4 0,1 7,00 Vênus 0,7 0,6 0,01 3,39 Terra 1,00 1,00 0,0 0,0 Marte,77 1,88 0,09 1,85 Júpiter 5,0 11,86 0,05 1,30 Saturno 9,54 9,46 0,06,49 Urano 19,19 84,07 0,05 0,77 Netuno 30,06 164,80 0,01 1,77 Plutão 3 39,60 48,60 0,5 17,15 ( o ) 3 Mantido na tabela por curiosidade, já que até 006 ele era considerado como um planeta... 4

5 FÍSICA Desta tabela, notamos que a órbita de todos os planetas tem baixa excentricidade, ou seja, são todas quase circulares; as mais excêntricas são as de Mercúrio e Plutão. A órbita dos planetas tem outra característica em comum: pequenas inclinações em relação ao plano da eclíptica (o plano da órbita da Terra em torno do Sol). De novo, apenas Plutão que não é mais considerado um planeta - se diferencia, com uma inclinação de cerca de 0 o. Essas duas características das órbitas planetárias, ou seja, baixas excentricidades e inclinações, serão fundamentais na hora que tentarmos responder a outra pergunta: como se formaram os planetas? 1.3.b) A segunda lei de Kepler Se os raios vetores dos planetas varrem áreas iguais em tempos iguais, isto significa que quando ele está na posição da órbita mais próxima do Sol (o periélio) ele se desloca mais rapidamente do que quando está na posição mais afastada do Sol (o afélio). Esta lei tem uma explicação muito simples, em termos de uma grandeza conservada. Vamos discuti-la em breve; adiantamos dizendo que a área está relacionada com o momento angular do planeta em sua órbita, e que esta grandeza momento angular é uma grandeza conservada é constante no tempo. 1.3.c) A terceira lei de Kepler A terceira lei pode ser comprovada, nos dias de hoje, facilmente, fazendo-se o cálculo da razão entre T R 3. Podemos demonstrá-la para órbitas circulares de maneira simples (supondo conhecidas a lei da gravitação universal de Newton e o valor da aceleração num movimento circular). E podemos também usar um truque muito utilizado: representar de forma gráfica os valores da tabela. Nesta Tabela 3, os valores do raio médio são dados em função da unidade astronômica, definida como a distância entre a Terra e o Sol: 8 1 U.A.=distância Terra-Sol = 1,4810 km Tabela 3 - s períodos e os raios médios dos movimentos dos planetas 4 Planeta valores de Copérnico valores atuais T(anos) R (U.A.) T /R 3 T(anos) R (U.A.) T /R 3 Mercúrio 0,41 0,38 1,06 0,41 0,387 Vênus 0,614 0,7 1,01 0,615 0,73 Terra 1,000 1,00 1,00 1,000 1,000 Marte 1,881 1,5 1,01 1,881 1,54 Júpiter 11,8 5, 0,99 11,86 5,03 Saturno 9,5 9, 1,1 9,457 9,539 Se representarmos num papel log-log (um papel que tira o logaritmo do número) os valores do período versus raio, obteremos uma linha reta. Se a terceira 3 lei de Kepler é válida, T R const. Então, tomando os logaritmos dos dois lados 3 desta equação (em qualquer base) escrevemos logt R logconst (manipulando os logaritmos) T logr const, ou seja log 3. Se fizermos y logt e 4 Tabela de H.M. Nussenzveig, Curso de Física Básica, volume 1, quarta edição, página

6 FÍSICA x log R teremos uma relação linear entre y e x: y x const. Num papel log- log, a curva que melhor se ajusta aos dados é uma linha reta... (Neste procedimento, estamos linearizando uma curva.) 1.4) Galileu e a observação dos céus Galileu Galilei começou a utilizar um instrumento recentemente descoberto (em cerca de 1600) para observar o céu. Com isso, viu vales e montanhas na Lua, muitas estrelas não visíveis a olho nu, observou os planetas de Júpiter os 4 satélites galileanos, e verificou que Vênus também apresentava fases similares às da Lua. Publicou todas estas observações em um livro, em 1610, Mensageiro das Estrelas, que provocou grande sensação e polêmica. 1.5) A lei da gravitação universal de Newton Após os trabalhos de Kepler, Isaac Newton (nascido em 164) trabalhou durante muitos anos e conseguiu uma lei física que expressava a interação gravitacional entre dois objetos. A partir dessa lei, todas as leis de Kepler podiam ser obtidas. A lei da gravitação universal de Newton afirma que duas partículas de massas m 1 e m separadas por uma distância r1 r1 r são atraídas mutuamente por uma força proporcional ao produto das massas, e inversamente proporcional ao quadrado da distância entre elas. A constante de proporcionalidade, chamada de constante gravitacional, pode ser 11 medida: G 6,6710 N. m / kg. Em módulo, m F G 1() m 1 r1 bserve que: a) se você pensar num objeto nas vizinhanças da superfície da Terra, e usar os valores de G 6,6710 N. m / kg, m T 5,9810 kg, R 6400 km 6,4 10 m, obterá para a força de atração gravitacional da Terra sobre o objeto um valor igual a seu peso: m g, com 9,8 / s g m. b) se você considerar duas pessoas (ou dois objetos) de massas estimadas 100 kg cada, separadas por uma distância de 1,0 m, o valor da força de atração gravitacional entre as duas é muitas ordens de grandeza inferior ao peso de cada uma delas... Finalmente, veja como a terceira lei de Kepler pode ser obtida a partir da lei da gravitação universal. Se supusermos que as órbitas dos planetas é circular (uma aproximação bastante razoável), e lembrarmos que um corpo em movimento circular uniforme tem uma aceleração centrípeta igual a a c v R, e que a velocidade pode ser escrita como v R T, onde T é o período da volta completa em torno do círculo, podemos escrever (lembrando que F ma ) para cada um dos planetas (de massa m) e o Sol (de massa M) m M G R v R / T m m R R F grav Uma pequena manipulação algébrica (simplificações, arrumações) nos dá que 6

7 FÍSICA T R para todos os planetas. 3 4 G const 1.6) Comentários finais Fenômenos astronômicos básicos fazem parte da constituição do conhecimento em Física e Astronomia. Entender como ocorrem as fases da Lua, os eclipses, as marés, entre outros, faz parte da vida de pessoas ligadas à ciência. Sugerimos a consulta ao hipertexto sobre astronomia básica, disponível em UMA NVA PERAÇÃ ENTRE VET, E TRQUE DE UMA FRÇA.1) produto vetorial entre dois vetores Pode-se definir uma nova operação entre dois vetores de forma tal que a cada par de vetores a e b associamos um terceiro vetor c, c a b, o produto vetorial entre a e b (observe o símbolo utilizado para o produto escalar, em contraposição ao símbolo utilizado para o produto escalar). Este vetor c a b é definido como um vetor de módulo c ab sen, onde é o menor ângulo entre a e b ; e pode-se observar que c ab, onde b é a projeção de b na direção perpendicular a a, cujo valor é o valor da área do paralelogramo definido por a e b ; de direção perpendicular tanto à direção de a quanto à direção de b ; de sentido (por convenção) obtido por meio da regra da mão direita: colocando a mão direita com a palma aberta na direção do vetor a, tente fechar a palma levando-a de a para b pelo meor ângulo; quando o movimento de ir de a para b fechar a mão, o sentido que o polegar apontar é o sentido de c. Esta definição está ilustrada nas figuras a seguir. 7

8 FÍSICA produto vetorial de dois vetores não é comutativo: a ordem dos fatores troca o sinal do resultado. Suas propriedades também podem ser verificadas (facilmente) a partir da definição: a b b a a b c a b a c a b a b, um escalar ( ) a a 0 (o produto vetorial de dois vetores paralelos ou antiparalelos é nulo). Em componentes, a b a b a b xˆ a b a b yˆ a b a b zˆ y z z y z x x z x y y x.) Torque e momento angular Esta nova operação é utilizada pela primeira vez em cursos de física básica para a definição de torque de uma força e momento angular de uma partícula. Considere uma partícula de massa m movendo-se com velocidade v sob ação de forças cuja resultante é F. Por exemplo, imagine um objeto (que possa ser tratado como uma partícula) preso por um fio ideal de comprimento a um ponto fixo sobre uma mesa lisa. A força resultante sobre a partícula é a tração na corda. A velocidade é tangente à trajetória, e tem módulo constante de valor v, onde é a velocidade angular (a taxa de variação do ângulo com o tempo). F Pode-se definir o torque de uma força F em relação a um ponto como sendo F r F onde r é o vetor que define a posição, em relação ao ponto, do ponto de aplicação da força, como mostrado na figura. No caso da partícula girando, a força é aplicada na posição em que a partícula está, e é antiparalela ao vetor posição, em relação ao ponto central, da partícula. Portanto, o torque da força resultante sobre a partícula, neste caso, é nulo. Pode-se também definir o momento angular ponto como L de uma partícula em relação a um 8

9 FÍSICA L r p mr v onde p mv é o momento linear da partícula. No caso considerado, o momento angular desta partícula é um vetor perpendicular ao vetor velocidade e ao vetor posição (raio do círculo), isto é, é um vetor perpendicular ao plano de rotação da partícula e de módulo L mv sen90 m. Esse vetor é constante, em módulo, direção e sentido..3) A segunda lei de Newton para rotações A segunda lei de Newton pode ser escrita como d p F ma d t Para observadores em referenciais inerciais, pode-se observar que a taxa de variação do momento angular de uma partícula em relação a um ponto varia no tempo segundo d L d d r d p r p p r v mv r F 0 r F d t dt d t d t Em outras palavras, podemos escrever que a taxa de variação temporal do momento angular em relação a um ponto é o torque da força resultante sobre o corpo em relação a este ponto: d L r F d t Esta equação, obtida a partir da hipótese de que a segunda lei de Newton é válida, é muito semelhante à segunda lei de Newton, com a substituição do momento linear p pelo momento angular L e da força resultante F pelo torque da força resultante. No caso do movimento de um objeto sobre uma mesa lisa, preso por um fio a um ponto fixo (que estava sendo estudado na seção anterior) observamos que o momento angular não varia com o tempo, e o torque da força resultante é nulo..4) A órbita dos planetas no Sistema Solar é plana A força de atração gravitacional entre um planeta e o Sol, formulada por Newton, é o que chamamos de uma força central : ela tem a direção sempre dada pela reta que une a partícula ao centro das forças (o Sol), um ponto que pode ser considerado fixo. planeta F GR Sol torque da força gravitacional em relação ao ponto, centro da órbita, é nulo, pois os vetores são antiparalelos: 9

10 FÍSICA r F GR 0 momento angular, então, não varia com o tempo. Isso significa que no instante considerado na figura, ele é perpendicular ao plano definido pela velocidade no instante e pelo vetor posição do planeta em relação ao ponto. Em qualquer momento posterior, terá que ter a mesma direção e esta direção define um plano, o plano da órbita. A força gravitacional é central, e isso nos permite afirmar que a órbita do planeta em torno do Sol ocorre num plano. Pode-se também, a partir da conservação do momento angular, demonstrar a lei das áreas. Bibliografia para leitura complementar sobre a sessão 1: H. Moysés Nussenzveig, Curso de Física Básica vol. 1 Mecânica, 4a. edição. São Paulo: Editora Edgard Blücher, 00. Capítulo 10. Daniela Lazzaro e Marta Feijó Barroso, Introdução às Ciências Físicas vol., Módulo : A evolução das idéias sobre o Sistema Solar. Rio de Janeiro: Fundação CECIERJ, 003. Bibliografia para leitura complementar sobre a sessão : H. Moysés Nussenzveig, Curso de Física Básica vol. 1 Mecânica, 4a. edição. São Paulo: Editora Edgard Blücher, 00. Capítulo 11, seções 11.3 e

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