Anísio Teixeira Origens internacionais de um nacionalismo pedagógico

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1 Anísio Teixeira Origens internacionais de um nacionalismo pedagógico Agueda Bernardete Bittencourt Focus, Unicamp A historiografia educacional brasileira ressalta na figura de Anísio Teixeira um grande inovador na luta pela institucionalização de um projeto nacional de educação que deu lugar a muitos escritos e polêmicas no Brasil dos anos Uma série de documentos com registros das viagens internacionais desse educador baiano, nascido numa região periférica do Brasil, abre margem para rever os momentos chave de suas primeiras coletas de informações sobre o tema e o uso que fez dos seus contatos com intelectuais e políticos na Europa e Estados Unidos visando seu projeto educativo, o qual ele chegou a desenhar em dois momentos conturbados de reestruturação política no Brasil: e Este primeiro momento, , é o que sucede aos acontecimentos que levaram à chamada Revolução de Foram anos caracterizados como de busca da republicanização da República, nos quais a educação ganhou relevância política na luta travada para substituir o formalismo da república oligárquica pela construção de um Estado nacional forte 2. Assim, as primeiras ações de Anísio em prol da modelagem da educação pública, que até 1930 praticamente não existia, começaram a ser efetuadas durante a criação do Ministério da Educação, sintomaticamente o primeiro ato do Governo Provisório da revolução. Num período em que as democracias pareciam condenadas ao fracasso, no Brasil, os autoritarismos 1 TEIXEIRA, Anísio. Educação para a democracia: introdução à administração educacional. 2ªed. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, (escrito entre 1931/1935) TEIXEIRA, Anísio. Educação progressiva: uma introdução à filosofia da educação. 2ªed. São Paulo: Cia. Editora Nacional, p. TEIXEIRA, Anísio. Em marcha para a democracia: à margem dos Estados Unidos. Rio de Janeiro: Editora Guanabara, s.d. [1934?]. 195p. 2 A expressão republicanizar a república é de Francisco Iglésias (1993, p. 231). E ele a utiliza partir do fato de que a data da proclamação da República no Brasil, 15/11/1889, marca, de fato, uma parada reunindo militares e políticos, muitos dos quais adesistas de última hora. A revolução de 1930, Inicialmente um levante verificado em diversos pontos do país, Minas Gerais, Nordeste, Rio Grande do Sul, foi a que deu início a uma revisão da vida nacional. Anísio Teixeira 1

2 de esquerda e de direita, que se confundiam em nome dos valores da cultura e da nacionalidade, estavam mesclados nos movimentos pela educação e, sobretudo, pelo seu controle pela Igreja ou pelo Estado. Os anos de , que marcam o retorno da atuação de Anísio na organização da educação nacional correspondem, no Brasil, ao fim dos anos do governo autoritário liderado por Getúlio Vargas, que o afastaram das negociações sobre o código da educação nacional e das áreas de influência das instituições interessadas em aumentar o âmbito de sua ação educativa Igreja, Exército e Estado. Anísio surpreende ao retornar ao planejamento da educação, em 1947, a partir da posição de conselheiro de educação superior da recém-criada UNESCO. Dessa feita, ele é atraído pelas grandes linhas dos chamados princípios liberais saídos do pós-guerra e que foram expressos na nova Constituição, proclamada em 1946, Com ênfase nos diários de viagem de Anísio Teixeira, que relata seus encontros com intelectuais fascistas na Europa, com os proponentes da educação democrática nos Estados Unidos, e com as próprias elites regionais e nacionais dos anos 1930, o artigo está voltado para mostrar como estas viagens permitiram, nas duas configurações políticas com as quais se defrontou a redefinição da carreira que lhe fora projetada na educação familiar. Estes relatos foram, entretanto, usados aqui como meio privilegiado para se entender, além das versões oficiais e mesmo da pessoa de Anísio Teixeira, os paradigmas educacionais que se apresentaram, nos anos 1930 e início dos anos 50, como capazes de propor novos modelos necessários para a edificação de um ensino público pensado com poder de moldar a sociedade. Anísio Teixeira - um filho do sertão baiano Pensar as origens geográficas e sociais de Anísio Teixeira em Caetité, na Bahia - estado politicamente periférico, em relação a outros da federação brasileira situados no sudeste e sul - é surpreendente porque elas não o indicam como predestinado a jogar um papel de primeiro plano na cena nacional, muito menos antes de completar 40 anos. Anísio Teixeira é o oitavo filho de um médico, Deocleciano Pires Teixeira que, embora descendente de um Capitão Mor 3, pertencia a uma camada social dominante instável 3 Os capitães, no período colonial brasileiro, eram nomeados pelo governo português a partir de uma lista de 3 nomes apresentados pelo conselho municipal. Eram designados com base na nobreza e riqueza. Anísio Teixeira 2

3 porque de mineradores e comerciantes de diamantes no interior da Bahia. Foram alianças endogâmicas consecutivas com três irmãs da família Spinola, herdeiras de vasta extensão de terra do sertão baiano, que lhes permitiram a segurança para seguir os aleatórios caminhos da política regional, transformando-se em prestigioso chefe político, (...) líder sertanejo, (...) no melhor estilo patriarcalista. (Lima, 1978, p.16). Esses fatos situam o Dr. Deocleciano dentro de uma realidade comum aos membros da elite rural brasileira onde a persistência de casamentos consangüíneos se explica pelo interesse na manutenção do patrimônio, tanto econômico quanto político. Assim ele conseguiu, com o apoio da família Spinola, ser eleito para presidente do Conselho Municipal de Caetité e para deputado provincial nas fileiras do Partido Liberal, no final do Império. No início do período republicano, chegou a ser eleito senador estadual. De Caetité, situada na divisa com Minas Gerais, ele, desde então, passou a ser responsável pela reparação das alianças políticas que se partiam nas lutas de família do sertão e nas disputas pelo poder com as regiões produtoras de açúcar e com o comércio litorâneo da grande Salvador. (Lima, 1978) Os chefes regionais eram os que sustentavam as oligarquias no poder durante a Primeira República. Eram os agentes ativos na eleição dos deputados estaduais indicados, os quais configuravam elementos chave na defesa dos interesses baianos na esfera federal (Pang, 1979). Isto porque, dentro da política dos governadores, idealizada no começo da República, o presidente da República estabelecia acordos com os presidentes dos estados federados, de maneira a obter o total apoio de todos os seus atos: os presidentes dos estados apoiariam o da República, bem como levariam consigo os deputados obedientes às suas ordens. Não é surpreendente constatar, portanto, que os filhos dos chefes regionais devessem ser preparados desde muito cedo para o destino político que a família lhes reservava nas Assembléias Nacionais. Com exceção de Anísio, que era advogado, todos os outros filhos homens de Deocleciano eram engenheiros e ocuparam cargos eletivos ou burocráticos na máquina do estado. (Pang, 1979; Lima, 1979) Quanto às suas quatro filhas, cumpriram o destino feminino, importante para manutenção do lugar social e político da família: uma se casou com o coronel Francisco Pires dedicaram-se à administração do casarão e às obras de caridade associadas ao nome da família e a última dedicou sua vida ao projeto educacional de seu irmão, na Bahia. Anísio Teixeira 3

4 Outros membros da família materna de Anísio já haviam ocupado importantes postos políticos, como seu avô Antonio de Souza Spínola, que foi deputado na Assembléia Geral durante o Império, seu primo Cesar Zama, também deputado por 24 anos na mesma Assembléia do Império e depois deputado constituinte da República. Seu tio Joaquim de Souza Spínola foi presidente do Tribunal Superior de Justiça da Bahia, fundador da Revista dos Tribunais. Nesse ambiente político e social se deu a educação de Anísio Teixeira, escalado, entre os irmãos, para substituir o pai, quando este deixasse a política. A cuidadosa preparação do herdeiro Os estudos de Anísio Teixeira até os 15 anos desenrolaram-se em colégios internos jesuítas. Dessa experiência adveio-lhe a idéia de uma carreira religiosa, sonho que acalentou apesar de uma forte oposição da ala masculina da família, que pretendia galgá-lo aos altos cargos no Estado. Entretanto as ligações do grupo feminino com a Igreja uma de suas irmãs foi freira por dez anos - vislumbravam para ele uma carreira promissora na missionária Companhia de Jesus. O primeiro lance da disputa foi dado pela família paterna ao enviá-lo para a Faculdade de Direito no Rio de Janeiro, onde se diplomou em Ai viveu na companhia do tio paterno, funcionário da alfândega, que estudara na Inglaterra, preparando-se então para suceder seu pai no comércio de diamantes. De volta à Bahia aos 23 anos, Anísio foi indicado Inspetor Geral do Ensino, configurando assim sua entrada na vida política. Sobre o fato, Oscar S. Teixeira, escreveu: O meu irmão Anísio, hoje Inspetor do Ensino, goza de toda a confiança do Governador e representa hoje a política deste sertão, em substituição a meu Pai que, desgostoso com a solução de certos casos aqui, se afastou da atividade política. (Pereira Guimarães, 1982) Mas são as três viagens realizadas com a finalidade de completar sua formação, entre 1925 e 1929, que permitem entender suas escolhas balançadas entre as possíveis, carreira religiosa ou a de eleito político e a descoberta de outro horizonte proporcionado pelos encontros com os intelectuais europeus e americanos, bem como com os protagonistas da futura classe dirigente brasileira durantes suas andanças no exterior. Anísio Teixeira 4

5 A primeira viagem ao exterior seguiu a prática corrente entre algumas famílias ricas de enviar seus filhos para o exterior de onde deveriam voltar com o domínio de línguas estrangeiras e pinceladas de conhecimento de arte e de literatura A segunda já ocorreu como missão do governo do estado para estudo do sistema educacional norte americano. A terceira ocorreu com bolsa de estudos oferecida pela Universidade de Columbia onde seu irmão, o Oscar, estudou, de 1920 a Elegante vagabundagem: Viagem à Europa A viagem pela Europa 4 ocorreu durante a vigência do seu mandato de Inspetor Geral do Ensino. Seguiu para Roma, acompanhado por Dom Augusto Álvaro da Silva, Arcebispo- Primaz do Brasil, para assistir as comemorações do Ano Santo de Nesta ocasião chegou a ser apresentado ao Papa Pio XI, que vinha de negociar com Mussolini a criação do Estado do Vaticano. Realizada em meio aos movimentos socialistas e comunistas que se espalhavam por toda a Europa 5, as comemorações impressionaram-no não só pelos acordos políticos com o nascente movimento fascista, mas também pela movimentação internacional de católicos que pôde observar em torno da fidelidade a Roma. Do Vaticano, seguiram para Paris, onde além de visitar escolas primárias assistiram também a debates, e conferências na Sorbonne. (Lima, 1978). Assim, além de participar das discussões sobre o apoio da Igreja a Mussolini, Anísio reavivou sua admiração pelo movimento político francês de reação, comandado pelos monarquistas nacionalistas católicos da L Action française, Charles Maurras e Léon Daudet, além de Philipe Barres e George Vallois, membros do partido fascista frances Le Faisceau», cujos escritos já faziam parte dos estudos do grupo de intelectuais baianos que ele freqüentava em Salvador, formado, entre outros, pelo depois poderoso deputado Luiz Viana Filho e o escritor Hermes Lima. 4 A viagem aparece documentada em discursos e artigos escritos pelo autor neste período e no relatório, intitulado Anotações de viagem à Europa:Lisboa: FGV/CPDOC, 1925, 54p., Biblioteca Virtual Anísio Teixeira http//: www. Anísio Teixeira. Prossiga.org.br 5 TEIXEIRA, Anísio. Paris é um filho espiritual de Roma. Entrevista. A Tarde. Salvador, 30 nov Anísio Teixeira 5

6 No seu diário de viagem, os registros dessa estadia traduzem a confusão de espírito em que ele se encontrava ao analisar o objetivo atingido de adquirir as pinceladas de conhecimentos de arte e filosofia que estiveram na base de sua saída da Bahia. De modo geral devo dizer que o aprendizado foi muito curto e que é muito cedo para tirar conclusões. Sob o lado técnico ganhei evidentemente alguns conhecimentos novos. Sob o lado de formação geral aumentei, é inegável, o meu cabedal de cultura. Mas, a minha resposta sobre a influência dessa viagem sobre a qualidade do meu espírito, será tão positiva? Se posso dizer que ganhei mais facilidade diante da vida, não deverei dizer que ganhei mais banalidade diante da existência?e a minha fé, a minha compreensão metafísica da vida não está também cada vez mais afastada de mim, como um objeto que eu conservo culto mas de que já não uso?não foi essa viagem talvez outra coisa senão uma dissipação do espírito e da inteligência. O espírito dissipou-se na sua fé. A inteligência diluiu ainda mais a sua cultura. Ah! Como seria melhor do que essa vaidade de enriquecer o espírito com viagens e com espetáculos deslumbrantes e novos, possuir o amor tranqüilo de algumas coisas certas e profundamente enraizada. (Teixeira, 1925 A). Em duas outras partes do diário, nas quais Paris é vista como uma Babel cosmopolita, onde todos os planos se confundem como em um pesadelo, ele questiona os objetivos de sua viagem, considerada como brilho de mil facetas de cores cambiantes com que se enfeita um espírito viajado, brilho fatigante porque lhe falta a profundidade, porque não é luz própria. (...) O vago brilhante é o vício a que habituaram quatro meses de elegante vagabundagem pela Europa. (...) Quando eu procuro rever Paris, gira em minha imaginação um filme singularmente confuso, um filme cujas cenas criadas na dispersão do trabalho preparatório dos estúdios, não fossem postas em ordem, um filme a que faltasse a inteligência organizadora do diretor de cena ou que, por paradoxo, tivesse um metteur en scène genial. Todos os planos se confundem como em um pesadelo (...) A rua é dentro da vista um excitante para as imaginações mais desvairadas. O carnaval, com o seu efeito sobre a vontade e a mentalidade dos homens, é a sugestão constante dessas noites delirantes e modernas. Nesse quadro eminentemente pérfido e sugestivo da vida moderna, o Homem. Passeia a alma decapitada e cega. Não o guia Anísio Teixeira 6

7 nenhuma força lúcida. Não o guia nenhuma fortaleza. A matilha de todas as fraquesas e de todas as misérias envolve, morde, acúa esse rei destronado. Dentro do quadro dantesco da civilização o homem é um títere, grotesco como todos os títeres. (idem p. 5) Estas palavras escritas no convento onde se hospedara em Paris só foram melhor explicitadas no seu retorno ao Brasil, numa entrevista ao Jornal A Tarde de Salvador, onde menciona o amargo e complexo período de entre-guerras, ao mesmo tempo em que vislumbra a esperança que poderia advir, ao mesmo tempo, das estratégias da Igreja Católica para a expansão da fé. (...) darei, da Europa, um resumo comovente e dentro do profundo misticismo da época contemporânea, uma encruzilhada de luz onde se dão rendez-vouz todas as misérias animadas do esplendor de todas as esperanças e nos detenhamos em Roma, porque Lourdes seria mais um capítulo-epílogo da história do sentimento e da idéia na Europa, mais uma formidável conclusão, de que um fato de onde possamos fazer decorrer as nossas induções. (Teixeira, 1925 B) A confrontação desses dois documentos e de mais um terceiro-o discurso proferido na inauguração da Escola Normal na cidade de Caetité -, permite visualizar um triplo efeito da viagem no cumprimento do seu destino de político católico com responsabilidades presas à questão educacional: contato com a vida social e política de países que viviam as angústias do entre-guerras e a discussão sobre o papel da Igreja em meio aos avanços das idéias socialistas, fascistas e comunistas; aproximou-o do poder central da Igreja Católica; e permitiu o primeiro dos vários estudos que realizou sobre as experiências educacionais em outros países. No discurso de inauguração da Escola Normal de Caetité, reaberta por ele no retorno da viagem à Europa, ele mencionou pela primeira vez os sistemas educacionais e as escolas que visitou, além dos grandes pensadores que conheceu ou retomou por ocasião da viagem, ao mesmo tempo em que relacionava as professoras normalistas às imagens dos missionários e pregadores: Vimos installar a Eschola Normal de Caetité, um noviciado de professores e de mestres, que, mais tarde, sahirão pela terra sertaneja a ensinar e a educar. (Teixeira1926) Com esta imagem das normalistas, o Inspetor Geral do Ensino da Bahia que regressava de Paris, mostrava tudo o que havia podido assimilar dos feitos de Jules Ferry, o ministro francês da Instrução Pública que, nos anos 1880, construiu o sistema de ensino Anísio Teixeira 7

8 púbico com base em leis e regulamentos que fizeram da instrução primária um serviço público. Tal como o criador do sistema de ensino francês, Anísio também discursou às professoras conclamando-as para que de cada ponto do sertão pudessem representar a sociedade ao se ocupar da preparação de crianças instruídas, livres, e maduras para a vida cívica. Daí o confronto que fez da escola republicana francesa com a da Suíça e da Bélgica, que se agitavam na mais febril das actividades pedagógicas para mostrar que mais do que produção de novas teorias pedagógicas havia necessidade de uma administração pública capaz de universalizar a escolarização. Montessori na Italia, Decroly na Belgica, Kerchensteiner na Allemanha, O'Nell na Inglaterra, e tantos outros amontôam processos sobre processos, systhemas sobre systhemas, cada qual mais fascinante. Esses systhemas, alguns dos quaes tive opportunidade de vêr funccionar nos proprios estabelecimentos onde nasceram, exigem esforços que estão longe de se poderem generalisar. Para sua execução precisamos de mestres de qualidades superiores de inteligencia, de engenhosidade e de segurança de cultura. A nossa attitude não pode ser sinão de prudencia ante esses inovadores. O ensino primario francêz é um modêlo nesta orientação. Emquanto os paizes visinhos se agitam na mais febril das actividades pedagogicas, o velho e sabio organismo do ensino primário francêz espera e aguarda paciente as conclusões definitivas. O seu espírito de conservação e a excessiva complexidade da machina escolar garantem a esse organismo um vigor e uma segurança excepcionaes. (Teixeira, 1926) Assume assim, no retorno da viagem à Europa, um discurso mais de acordo com o governo do banqueiro Góis Calmon na Bahia - que o havia nomeado Inspetor de Ensino -, do que com o de qualquer pedagogia condenada pela Igreja por poder sacudir imaginários, como os provocados pelas escolas libertárias, exemplificada naquela fundada por Alexander Neill, em Summerhill. Viagem aos Estados Unidos: primeiro estágio de formação no campo da administração escolar Na segunda viagem internacional, Anísio viaja desacompanhado e comissionado pelo governo do estado da Bahia, que lhe incumbe estudar o sistema educacional americano, cujo sucesso, acreditava-se, teria garantido o progresso daquele país. Foi diretamente para Universidade de Columbia local onde, repetindo palavras de Gilberto Freyre que ali havia Anísio Teixeira 8

9 estudado, se encontrava a nata da mocidade estrangeira a preparar-se para se tornar na idade madura leaders em suas terras, futuros leaders do mundo. (Pallares-Burk, 2005:167) No caso brasileiro, além de Gilberto Freyre, e Oscar Teixeira haviam passado por esta universidade: o futuro senador Octávio Mangabeira, e o depois membro da Academia Brasileria de Letras, Afrânio Peixoto, baianos colaboradores, em distintos momentos, no projeto anisiano. A leitura de bordo, citada no diário de viagem, não foi escolhida ao acaso: My Life and Work de H. Ford, que estabelecia um paralelo entre o fordismo e o pensamento de Tomás de Aquino e Ignácio de Loyola, todos plenos de disciplina e de crença na força do trabalho. Em campos diversos - na vida espiritual, um; na vida industrial, outro; - dois livros deram-me a sensação de plenitude, de profundo acordo, de inexistência de dúvida - Os exercícios espirituais de Ignácio de Loyola; My Life and Work de Henry Ford. (Teixeira, 1927) Seu diário de bordo mostra, ainda, a continuidade do pensamento esboçado nos textos da viagem à Europa. Trata-se de uma reflexão sobre a organização política e sobre o sistema educacional na qual, dedica-se a confrontar as idéias individualistas e comunitárias dos norteamericanos, com o que lhe desagrada no modelo republicano francês centralizado, que como nas propostas vindas do movimento em prol da educação brasileira, pensava uma educação laica. A minha crença política definitivamente se inclinou para os regimes descentralizados, facilitadores do florescimento das energias individuais, e das iniciativas pessoais e que garantam uma exata classificação social. Regime livre e justo (...) No campo do pensamento ou da religião podemos fazer o que queremos, mas o que nos é dado, pela escola, pelo governo, é feito sob medida positivista ou agnóstica. Não temos a liberdade de escolher. Positivando - o pobre não pode, no Brasil, dar educação católica ao seu filho. É isto uma restrição séria e incontestável. (Teixeira, 1927) Nesse estágio, Anísio Teixeira foi um freqüentador assíduo da casa do Cônsul Geral do Brasil, Sebastião Sampaio, onde conheceu alguns dos intelectuais e políticos que três anos depois participaram dos seus projetos ligados à edificação dos princípios da educação nacional. Esse é, por exemplo, o caso do geógrafo e historiador Delgado de Carvalho, que, formado na Escola de Ciências Diplomáticas de Paris e na Escola de Economia e Política de Londres, e primeiro presidentes da Associação brasileira de Educação que havia sido Anísio Teixeira 9

10 recentemente formada, encontrou Anísio na casa do cônsul, considerada um lugar de encontro das personalidades brasileiras de passagem por Nova York 6. Além das personalidades nacionais, esta viagem permitiu também o encontro com educadores americanos que propiciou grande alteração na direção do projeto de educação nacional pensado por Anísio. John Dewey e William Heard Kilpatrick, são os dois mais citados. Anísio registra sua admiração por John Dewey no livro Aspectos da Educação Americana, no qual, num estilo que se assemelha a um relato de viagem, aparecem alguns dos temas que irão compor a agenda dos Pioneiros da Educação no Brasil, em 1932, como os métodos de educação baseado no desenvolvimento do intelecto e na capacidade de julgamento; construção do currículo, com base na compreensão de que o saber é constituído por conhecimentos e vivências que se entrelaçam de forma dinâmica, distante da previsibilidade das idéias anteriores; ou melhor, um currículo condizente com a industrialização, mais prático, voltado para o desenvolvimento de habilidades exigidas para transformações concretas, com uma preocupação pela competência, pela organização escolar racional e com o sistema estatal de educação. Mas o que atrai com mais força Anísio em direção a filosofia educacional de Dewey é a possibilidade que esta lhe oferecia de lidar com todas as angústias que vinha experimentando desde sua viagem à Europa em companhia do Arcebispo-Primaz dos Jesuítas no Brasil. Ora, Dewey mostrava que seria possível pensar o processo educativo a serviço de mudar o mundo por meio da experiência dos homens, sem questionar a sociedade e seus valores como estão propostos no seu tempo. Isto é, uma proposta que realçava e dava valor às suas primeiras experiências na interação com suas atividades modificadas pela experiência e conhecimentos adquiridos durante as suas viagens, pois a educação democrática poderia ser tratada, de acordo com as próprias palavras de Dewey como um processo de acomodar o futuro ao passado ou utilizar o passado como recurso num futuro em desenvolvimento. Dessa maneira, a idéia de educação veiculada por Dewey, formalmente resumida na idéia de reconstrução contínua da experiência, (social, cultural, tecnológica, filosófica) não descartava a experiência religiosa, pois a sociedade deve ter um tipo de educação que dê aos 6 Cf. Delgado de Carvalho. Anísio, vulcão de idéias k último acesso em 23/08/2007. Anísio Teixeira 10

11 indivíduos um interesse pessoal nas relações e controle sociais, e hábitos da mente que assegurem alterações sociais sem introduzirem desordem. (Dewey, 1959:143) Assim ao chegar à Bahia em finais de 1927, Anísio pode retomar suas atividades na Inspetoria de Instrução Pública em condições de enfrentar os rumores de que logo partiria para o noviciado jesuíta, idéia alimentada no jornalismo político de seus adversários. Segunda viagem aos Estados Unidos Um ano de estudos Este foi um período extraordinariamente significativo em minha vida, que eu iniciei com o conhecimento de Lobato que se encerra com o conhecimento de V. no Rio entre junho de 1928 e junho de Tenho a impressão que foi neste ano que eu me encontrei comigo mesmo. O ano de estudos na Columbia University, a descoberta de J. Dewey, a revisão (ou reconversão?) filosófica e as grandes amizades intelectuais Lobato, Fernando, Lourenço, Afrânio Peixoto e muitos outros...(vidal (D) 2000:132) Este escrito sobre a estadia em Nova York mostra bem o que distingue uma viagem cultural de filho bem educado pelas elites, de uma outra que visa o estudo numa universidade, com bolsa e projeto bem estabelecido. Anísio se matriculou na Universidade de Columbia para seguir estudos de filosofia da educação nos moldes propostos por Dewey no ano de Desta feita, contando certamente com uma carta de recomendação de Octávio Mangabeira, Ministro das Relações Exteriores do Brasil, aliado baiano de sua família, foi recebido pelo conhecido escritor Monteiro Lobato, então Adido Comercial do Brasil em Nova York. As afinidades eletivas que aproximam os agentes dotados de habitus produzidos por condições e condicionamentos semelhantes os levaram a, durante quase um ano, juntos cumprirem extenso programa social e cultural, freqüentar concertos, exposições, fazerem viagens, além de visitar as indústrias da Ford 7. As afinidades se transformaram em amizade e esta desempenhou importante papel na inserção de Anísio Teixeira em espaços sociais e políticos não só em terras americanas, como também após o seu retorno ao Brasil, em São Paulo e no Rio de Janeiro, visto os laços aí mantidos por 7 Monteiro Lobato traduziu os livros de H. Ford: Os princípios da prosperidade, publicado no Rio de Janeiro pela Brand, s/d; Minha vida minha obra, publicado em 1925 pela Graphico Monteiro Lobato. Anísio Teixeira 11

12 Monteiro Lobato com a imprensa paulista e com políticos e intelectuais ligados ao recémcriado partido Democrático e ao movimento pela modernização do sistema de ensino, que ficou conhecido como Movimento pela Escola Nova. Em 1929, ele concluiu seu Master of Art, sempre com um olho voltado para seu cargo de inspetor de ensino do governo baiano, o que o levou a escrever ao seu substituto: (freqüento) sete diferentes cursos, estou lutando como posso para dar conta da matéria. Quero obter facilidades para trabalhar para aí. Continuo no propósito de escrever um text-book de educação. Que me diz? E ainda organizar um plano de ensino normal. (Pereira Guimarães 1982: carta11/10/1920) Em meio a essas atividades, que incluíam a oportunidade de na universidade acompanhar as políticas educacionais de distintos países, irritava-se ao comparar os investimentos em educação, nos EUA, nas Filipinas e na própria universidade que freqüentava, com as minguadas dotações orçamentárias da Bahia. E se dava conta das mudanças que se haviam operado nas suas concepções políticas. (Pereira Guimarães,1982: Carta de 7/03/1929). Estas modificações, que o levariam no início dos anos 30 ao embate com as lideranças católicas do movimento em prol da institucionalização do sistema de ensino, foram resumidas no trecho de uma outra carta ao seu substituto no cargo de inspetor de ensino: (...) estou a reconstituir toda a minha filosofia, dirigindo-a para caminhos que me afastarão muito provavelmente até do próprio catolicismo. O trabalho que vem passando a minha inteligência, desde a minha primeira viagem à América e o seu pragmatismo, ainda não está terminado. (Pereira Guimarães,1982: Carta de 07/11/1928) Ciente de seu lugar social, ele se faz presente nos planos do governo baiano. Escreve regularmente pedindo notícias e fornecendo orientações ao seu substituto. Opina sobre mudanças na pasta, especialmente sobre nomeações e dispensa de pessoal. Escreve também com regularidade ao governador Góis Calmon, e a outros membros do governo. Ao mesmo tempo, não mede esforços para conquistar um lugar no espaço internacional começando por ensaiar a publicação de pequenas notas sobre o Brasil na imprensa americana. (Pereira Guimarães,1982: carta de 11/10/1928.) Em seu retorno, conta novamente com uma carta de apresentação, agora de Monteiro Lobato a Fernando de Azevedo, Diretor de Instrução Pública do Distrito Federal e ligado ao Anísio Teixeira 12

13 movimento da Escola Nova e ao jornal O Estado de São Paulo, que assumia a liderança das sucessivas frentes de oposição ao comando da elite oligárquica paulista. A carta de Lobato, chave importante para abrir as portas de acesso aos grupos políticos dissidentes de São Paulo e do Rio de Janeiro, já anunciava o papel político que Anísio poderia exercer no processo de implantação do sistema de ensino. Fernando. Ao receber esta para! Bota para fora qualquer Senador que te esteja aporrinhando. Solta o pessoal da sala e atende o apresentado, pois ele é o nosso grande Anísio Teixeira, a inteligência mais brilhante e o maior coração que já encontrei nestes últimos anos de minha vida. O Anísio viu, sentiu e compreendeu a América e aí te dirá o que significa esse novo fenômeno no mundo. (Vianna Filho, 1990) Ao chegar a Salvador encontra seu campo minado em função da situação política do país que dividiu sua família entre os que apoiavam as forças nacionais ligadas a Getúlio Vargas e os que, como seu pai, apoiava as oligarquias dos Góis Calmon. Assim, a eleição para deputado federal com a qual contava se perdeu em meio à revolução de 1930 e a subida de Getúlio Vargas ao poder nacional. Entre os sentimentos e valores morais tradicionais e o moderno mundo da democracia e do capitalismo escreve ao pai, de Salvador, dando conta das mudanças que se haviam operado na política regional e nele próprio durante seu estágio nos Estados Unidos. Quanto a mim as promessas são sempre grandes... Dizem que a minha candidatura era justíssima. Papai precisa não esquecer que nestas ocasiões v. mecê volta a ser corrente política e a mais verdadeira e tradicional do Estado... Entretanto para os direitos da política, nem sempre contam conosco. (Vianna Filho, 1990). Com a revolução de 1930 as promessas anunciadas nesta carta se concretizam logo na chegada ao Rio de Janeiro, onde se situava a capital federal, ocasião em que teve oportunidade para se reunir com as lideranças ligadas ao movimento nacional em prol da educação e com elas discutir os princípios pedagógicos que vinha de trazer dos encontros com os educadores americanos E assim, junto com os possuidores das ferramentas de um diploma superior e de Anísio Teixeira 13

14 uma competência adquirida em estudos no estrangeiro, lançou-se na oportunidade ampliada de ser cooptado pelo serviço público federal. O Nacionalismo pedagógico em disputa A chegada ao Rio de Janeiro, em 1930, foi seguida de uma fecunda aliança familiar, concretizada com o seu casamento com Emília Ferreira, cunhada de Nestor Duarte, o célebre autor do clássico estudo sobre a prática política brasileira, A ordem privada e a organização política nacional. Anísio se juntou inicialmente ao concunhado, também originário do sertão baiano. Sua inserção na Capital Federal, começa na Escola Normal, onde procura fazer valer sua estadia na Universidade de Columbia no momento em que Getúlio Vargas, reconhecido como chefe do Governo Provisório da Revolução, suspende o Congresso, censura a imprensa e substitui o governo dos estados por interventores, em geral pelos jovens militares que haviam dado início ao movimento pela renovação política nos anos que antecederam ao levante de Melhor dizendo, Anísio chegou ao Rio no momento em que componentes ideológicos se afloravam vigorosamente na vida política nacional com a educação servindo de arena para o combate, após a criação do Ministério da Educação. As ideologias que se confrontavam estavam praticamente cristalizadas em dois pólos. Um deles estava ligado à Igreja Católica, que via na educação uma área estratégica na busca do poder político que havia perdido com a proclamação da República que retirara o ensino religioso da Constituição. Numa revista intitulada, A Ordem, sua liderança conclamava os católicos para a luta pelo reforço da posição da igreja na sociedade. A mobilização direcionava-se contrária ao que era denominado de crença nos poderes da técnica e da ciência como critérios para a organização da vida e da ação social. Propunha, em troca, uma sociologia cristã, responsável pela busca de uma racionalidade para a fé. No pensar dessa liderança, a sociedade a ser construída com auxílio dessa sociologia cristã superaria o individualismo, pois a base dessa sociologia não era nem o indivíduo e nem o estado, mas a família. O outro pólo, conhecido como movimento da Escola Nova, estava estruturado em torno de alguns nomes, como Fernando de Azevedo, que havia sido diretor de Instrução Pública do Distrito Federal ( ), Lourenço Filho, diretor geral do Ensino Público de São Paulo, além do próprio Anísio Teixeira, que a ele se juntou a partir de contatos e Anísio Teixeira 14

15 discussões com membros desse movimento que, desde meados dos anos 1920 se esforçava por divulgar a questão da educação pública por meio da realização de conferências nacionais, publicações de revistas etc. A bandeira deste grupo era a escola pública, universal e gratuita. Caberia ao Estado, e não a grupos particulares, realizar esta tarefa. O ensino leigo teria por função formar o cidadão livre e consciente, capaz de ser incorporado ao grande Estado Nacional em que o Brasil estava se tornando. Dentro desses princípios e objetivos Anísio procurava incorporar, mesmo que ainda de forma tateante, os princípios pedagógicos apreendidos com Dewey. Este trabalho contribuiu para firmá-lo politicamente dentro dos interesses do Ministério da Educação que travava a batalha pela organização do ensino secundário e superior. Para tal, muito contribuiu suas relações com grupos que atuavam na esfera do Ministro Francisco Campos, como Afrânio Peixoto, afilhado de seus pais, um médico formado na Bahia, que radicado como político eleito no Rio de janeiro possuía uma obra científica e literária conhecida no país e no exterior. Foi Afranio Peixoto que o apresentou a Venâncio Filho, presidente da Associação Brasileira de Educação - ABE e a Pedro Ernesto Batista, indicado pelo governo revolucionário para Interventor do Distrito Federal. Themístocles Cavalcanti, Procurador do Tribunal Especial, ex-colega de turma de Anísio na Faculdade de Direito (1920/1922), amigo do Ministro Francisco Campos sugere seu nome para participar da reorganização do Ensino Secundário. Assim em 1931, Anísio Teixeira é convidado para a Diretoria da Instrução Pública do Distrito Federal, anteriormente comandada por Fernando de Azevedo. Nesta diretoria continuou a reforma educacional iniciada por seu antecessor, a quem escreveu:, creio já lhe haver dito que é minha impressão não ser possível travar, no Brasil, a batalha educacional, antes de vencermos a peleja do Distrito Federal 8. E para vencê-la Anísio Teixeira reuniu os melhores nomes de sua ampla rede de relações construída durante sua cuidadosa formação internacional, muitos deles distantes dos efetivos das antigas famílias dirigentes da Primeira 8 Carta de 11 de janeiro de 1934, Diana Gonçalves Vidal, Na batalha da educação: Correspondência entre Anísio Teixeira e Fernando de Azevedo ( ). São Paulo: IEB/ CDAPH IFAN/ Universidade São Francisco p.22 Anísio Teixeira 15

16 República 9. Encontra também a oportunidade para demonstrar suas experiências, com a reforma da educação na Bahia, com o individualismo americano e as instituições democráticas, como se pode verificar nos livros que escreveu no período. As novas alianças e concepções políticas o colocaram em confronto com a liderança católica, que havia acirrado um combate com o grupo da Escola Nova após a publicação do documento conhecido como Manifesto dos Pioneiros pela Educação Nova. Esse documento considerado o marco inaugural do projeto de renovação educacional do país denuncia a desorganização do sistema escolar, e a necessidade de que o Estado organizasse um plano geral de educação com base em uma escola única, pública, laica, obrigatória e gratuita. O desafio a que se lançou na Inspetoria, assumido desde seus tempos de trabalho pedagógico na Bahia, era o da formação dos professores e a pesquisa em educação, problema de que se ocupara na Universidade de Columbia e que o levará para a CAPES Comissão de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior e para o INEP Instituto Nacional de Estudos Pedagógicos, nos anos Organiza o Instituto de Educação, pretendendo fazê-lo funcionar como laboratório, um jardim de infância, uma escola primária e uma secundária. Funda também o Instituto de Pesquisas Educacionais, visando recolher dados sobre a realidade educacional que servissem de subsídio às ações educacionais. O Instituto de Educação, depois Escola de Professores será incorporado à Universidade do Distrito Federal - UDF 10, culminância do projeto de reforma, parte fundamental da proposta de transformação social, baseada na crença de que a Universidade poderia efetivamente colaborar para uma coordenação intelectual que irradiasse o conhecimento humano entre diferentes camadas da sociedade. Uma coordenação universitária evitaria o autodidatismo, o conhecimento como mero fator de diferenciação social, o isolamento dos intelectuais, a segregação cultural da população O Instituto de Educação fora confiado a Lourenço Filho e Mário de Brito; o Instituto de Pesquisas Educacionais a Delgado de Carvalho; a Superintendência do Ensino Secundário a Joaquim Faria Góes; as Bibliotecas e Cinema Educativo a Armando de Campos; a Educação Musical ao maestro Villa- Lobos. Cf. Viana Filho, (1990). 10 Mariani, Maria Clara. Educação e ciências sociais: O instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais. Schwartzman. S. op. Cit. p. 11 Meucci, Simone. Op. Cit. p. 117 Anísio Teixeira 16

17 A ordem passou a ser desenvolver a pesquisa e formar quadros para um estado eficiente. Eram cinco as escolas projetadas para compor esta que seria a primeira universidade brasileira: Ciências, Educação, Economia e Direito, Filosofia e Instituto de Artes, com cursos de administração e orientação escolar, diplomacia, estatística, serviço social, biblioteconomia, jornalismo, publicidade, arquivo e artes cinematográficas, entre outros 12. Apoiado sobre contratações de intelectuais brasileiros e professores estrangeiros, o projeto ganhou visibilidade e agregou poder político a seus idealizadores. O grupo de estrangeiro, escolhido por Afrânio Peixoto, era uma missão francesa. Na lista de professores brasileiros destacam-se intelectuais e artistas: Candido Portinari, Carlos Delgado de Carvalho, Gilberto de Mello Freyre, Heitor Villa-Lobos, Heloísa Alberto Torres, Josué de Castro, Sérgio Buarque de Holanda.. Anísio realiza as reformas concretizadas na criação de escolas e institutos e na formulação de leis e regulamentos. As cartas trocadas com Fernando de Azevedo a propósito do Código de Educação de São Paulo, elaborado por Azevedo, e que catalogava todas as leis dispersas sobre o assunto testemunham a crença na necessidade de uma legislação sobre a matéria educacional 13. Julgo que se pode afirmar que ainda mais do que certa deficiência administrativa sensível nos setores do ensino, tem prejudicado a educação em nosso país, a falta de legislação adequada, uniforme, e completa sobre a matéria 14. As ações regionais do grupo liderado por Anísio Teixeira, sob influência do pragmatismo americano, estavam comprometidas pela ação de dois grupos de maior projeção nacional: a liderança católica que, na conjuntura de crise do regime oligárquico, se empenhava em limitar o conflito com o Estado para alocar seus quadros no espaço da ação educacional; e 12 A instituição se propunha a alcançar os estes objetivos: a) promover e estimular a cultura de modo a concorrer para o aperfeiçoamento da comunidade brasileira; b) encorajar a pesquisa científica, literária e artística; c) propagar aquisições da ciência e das artes, pelo ensino regular de suas escolas e pelos cursos de extensão popular; d) formar profissionais e técnicos nos vários ramos de atividade que as suas escolas e institutos comportarem; e) prover a formação do magistério em todos os seus graus. Cf. Paim, op.cit. p Fernando de Azevedo, então Secretário de Educação do Estado de São Paulo, produziu e fez aprovar no estado um documento legal chamado Código de Educação onde inseriu todas as leis dispersas sobre o assunto. E fez distribuir como um manual a todos os professores do estado. Ver mais sobre o assunto em Fernando de Azevedo, História de Minha Vida. São Paulo: Livraria José Olympio Editora e Conselho Estadual de Educação Carta de 26/04/1933. Vidal, D. G. Op cit. p. 17. Anísio Teixeira 17

18 o grupo, liderado pelos dois primeiros ministros da Educação nacional deste período conturbado, Francisco Campos e Gustavo Capanema, que defendia uma educação nacional contrário ao princípio proposto por Anísio de educar para a democracia, - conformada com o que pregavam os autoritários europeus, especialmente liderados por Mussolini, ou seja, a integração política, tendo em vista o crescimento das massas e a necessidade de arregimentálas segundo um ideário comum. Para este ultimo grupo, a pedagogia deveria ter como meta os objetivos do Estado de tutelar a juventude, modelando o seu pensamento, ajustando-a a esta época profundamente trágica, em que se torna agudo o conflito entre as formas tradicionais do nosso espírito, aquela em que fomos educados e de cujo ângulo tomamos a nossa perspectiva sobre o mundo e as formas inéditas sob as quais os acontecimentos apresentam a sua configuração desconcertante 15. Este projeto de educação pública exigia não só uma ordenação jurídico-institucional competente como negociações com a Igreja, que concentrava o grosso dos investimentos educacionais no Brasil. Em meio aos ataques da Igreja Católica, Anísio pede demissão do cargo para preservar o Prefeito Pedro Ernesto. Foi substituído pelo líder dos pensadores autoritários, Francisco Campos, que após distribuir um questionário a professores, jornalistas, cientistas e sacerdotes visando a elaboração de um Plano Nacional de Educação, reavivou o debate em torno do monopólio oficial do ensino. O questionário refletia menos um desejo de definir diretrizes para a educação e mais um código, no sentido jurídico do termo, indagando sobre o âmbito das competências dos agentes da educação e os limites do plano. Este saiu com 504 artigos, ao longo de cem páginas de texto, seguindo o que sugeria o questionário. Foi aprovado em globo pelo governo do Estado Novo, em 1937, com o adendo de que só poderia ser alterado após dez anos de vigência. Previa o acordo entre as autoridades de ensino e as autoridades religiosas competentes, regime didático prevendo exames de admissão em todos os níveis de ensino, freqüência obrigatória, regime de provas e reprovação e um currículo de conteúdo classista. Durante os dez anos de vigência deste conjunto de normas e princípios, definido como código da educação nacional, Anísio esteve refugiado na Bahia dedicando-se a atividades 15 Palestra proferida no salão da Escola de Belas Artes em 28 de setembro de 1935, por Francisco Campo, A política e as características espirituais do nosso tempo publicada pela Imprensa Nacional em 1939 e depois recolhida em O Estado Nacional (Rio de Janeiro, José Olympio, 1941) k - Anísio Teixeira 18

19 privadas, ligadas a importação de automóveis, exploração e exportação de minério, em sociedade com grupos econômicos norte-americanos, sem perder o contato com os aliados políticos baianos e com os educadores, no espaço nacional. O retorno à cena política se dá em 1946, convidado de Julien Huxley, Primeiro- Secretário Executivo da UNESCO (United Nations Educational & Cultural Organization), para ser Conselheiro de Ensino Superior, no imediato pós-guerra, quando as forças internacionais se reorganizam sob a hegemonia americana e as articulações internacionais ganham novo vigor. Neste órgão ele permanece por apenas sete meses, entre Londres, Paris e Nova York. E em 1947 deixa a UNESCO para logo em seguida assumir a Secretaria de Educação da Bahia no Governo do velho aliado da família, Otávio Mangabeira. Nesse cargo estreita os laços de cooperação com os técnicos da UNESCO e com os intelectuais americanos da Universidade de Columbia Dá seqüência ao projeto interrompido em 1935 no Distrito Federal, criando uma escola modelo e uma fundação de pesquisa. Tal Fundação para o Desenvolvimento da Ciência na Bahia criada em 1949, inicia seus trabalhos, em 1951, contando com dois convênios: um com a UNESCO (Metraux) e outro com a Universidade de Colúmbia (Estudo Social de Comunidades), estabelecidos graças à rede de relações construídas por Anísio Teixeira nas viagens e estudos feitos no exterior 16. Em 1951, a volta de Getúlio Vargas ao poder nacional, eleito de maneira democrática, registra o nome de Anísio como uma dos principais articuladores da política de desenvolvimento de incentivo às atividades científicas e à uma tecnologia e exploração da energia atômica - posta em ação pelas nações vencedoras da Segunda Guerra Mundial. Isto porque, sua antiga equipe do Distrito Federal, composta de especialistas em problemas educacionais, tem papel preponderante na montagem deste arcabouço concretizado, em 1951, com a criação da primeira estrutura governamental de fomento à pesquisa, o CNPq - Conselho Nacional de Pesquisa, a Comissão de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior, CAPES e o Instituto Nacional de Estudos Pedagógicos, INEP. Assim, o trabalho desta equipe de especialistas em educação, altamente escolarizada e gestada na Diretoria da Instrução Pública do Distrito Federal num momento decisivo de transicao ao nivel do 16 Cf. Viana Filho (1990). Anísio Teixeira 19

20 mercado de trabalho política e cultural dos primeiros anos de 1930, possibilitou, na sua entrada à direção da política de educação nacional do país, nos anos 1950, não só a campanha pela disseminação do ensino público, uma legislação adequada para tal e a formação profissional dos professores como também a participação de pesquisadores brasileiros na competição científica induzida pela Guerra Fria, demonstrando a dimensão internacional do projeto educacional desencadeado por Anísio Teixeira. Fontes Bibliográficas Penna (A.), «Eschola Normal de Caetité: sua solene inauguração». A Penna. Caetité, 29 abr. Pereira Guimarães (A.), 1982 Dois sertanejos baianos do século XX, Salvador, Universidade Federal da Bahia, 91 p. Teixeira (A.), «A propósito da "Escola Única"». Revista do Ensino. Salvador, v.1, n.3. Teixeira (A..), 1925 A - «Anotações de viagem à Europa». Lisboa: FGV/CPDOC. Teixeira (A.), 1925 B - «Paris é um filho espiritual de Roma». Entrevista. A Tarde. Salvador, 30 nov. Teixeira (A.), «O alto sertão da Bahia». Revista do Instituto Geographico e Historico da Bahia. Salvador, v.52, P Teixeira (A.), «Anotações de viagem aos Estados Unidos». Navio Pan American: FGV/CPDOC. Bibliografia citada Campo, ( F), 1939 A política e as características espirituais do nosso tempo publicada pela Imprensa Nacional, depois recolhida em O Estado Nacional (Rio de Janeiro, José Olympio, 1941) k - Carvalho (D.), 1960 «Anísio, Vulcão de Idéias» in F. de Azevedo, dir., Anísio Teixeira: Pensamento e Ação, Rio de Janeiro, Editora Civilização Brasileira, 326 p. Carvalho (M.), «O debate sobre a identidade da cultura brasileira nos anos 20 : o americanismo de Anísio» in A Smolka & M Menezes, dir., Anísio Teixeira 1900 Anísio Teixeira 20

21 2000 Provocações em educação,são Paulo : Editora Autores Associados ; Universidade São Francisco. Pp Dewey, (J) 1959 Democracia e educação: introdução à filosofia da educação. 2. ed. Tradução Godofredo Rangel e Anísio Teixeira. São Paulo: Nacional. Gouveia Neto, (H.), 1973 Anísio Teixeira: educador singular, São Paulo, Cia. Editora Nacional, 150 p. Iglésias (F) 1993 Trajetória política do Brasil: São Paulo: Cia. das Letras,. 316p Lima, (H.), 1978 Anísio Teixeira: estadista da educação, Rio de Janeiro, Ed. Civilização Brasileira, 212 p. Meucci (S.), 2006 «Gilberto Freyre e a sociologia no Brasil: da sistematização à constituição do campo científico», Tese de Sociologia, UNICAMP, 349 p. Paim (A.), (1972) Por uma universidade no Rio de Janeiro in S. Pallares-Burk (M.), 2005 Gilberto Freyre um vitoriano dos trópicos, São Paulo, Editora da Unesp, 481 p. Pang (E.), 1979 Coronelismo e Oligarquias A Bahia na Primeira República brasileira, Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 369 p. Schwartzman (S), (dir), Universidade e instituições científicas no Brasil. RJ: CNPq, 243 p. Teixeira (A.), 1928 Aspectos da educação americana, Salvador, Tip. de São Francisco, 166 p. s/d Em marcha para a democracia a margem dos Estados Unidos, Rio de Janeiro, Editora Guanabara, 195 p. Viana Filho (L.), 1990 Anísio Teixeira: a polêmica da educação, Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 210 p. Vianna (A.) et Fraiz, (P.) (dir.),1986 Conversas entre Amigos. Correspondência escolhida entre Anísio Teixeira e Monteiro Lobato. Rio de Janeiro, CPDOC/ Fundação Cultural da Bahia, 117 p. Vidal, (D.) (dir.), 2000 Na batalha da educação: Correspondência entre Anísio Teixeira e Fernando Azevedo ( ), São Paulo: IEB/ CDAPH-IFAN/ Universidade São Francisco, 215 p. il. Vieira, (E) Oliveira Vianna e o Estado corporativo. São Paulo: Grijalbo, 149 p Anísio Teixeira 21

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