Liana Carleial Pós-Doutora em Economia. Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, Brasília DF.

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1 DESAFIOS E PERSPECTIVAS ECONOMICO INSTITUCIONAIS PARA UM AMBIENTE INOVADOR EM ECONOMIA SOLIDÁRIA: ESTUDO DO CASO DAS REGIÕES METROPOLITANAS DE PORTO ALEGRE E CURITIBA. Rosinha Machado Carrion Doutora em Administração. Professora titular do Programa de pós-graduação em Administração da escola de Administração da Universidade Federal do Rio Grande do Sul Liana Carleial Pós-Doutora em Economia. Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, Brasília DF. Pedro de Almeida Costa Doutor em Administração. Professor adjunto da Escola de Administração UFRGS Resumo: GT 5: Política pública para economia solidária e controle social O presente artigo, apoiado no referencial teórico da Teoria Economia da Inovação apresenta os resultados de pesquisa realizada através do sistema de amostra intencional, em 32 (trinta e dois) empreendimentos de Economia Solidária nas Regiões Metropolitanas de Porto Alegre e Curitiba, com o objetivo de investigar potencialidades e limites à emergência de inovações econômicas, sócio-organizacionais e institucionais, no campo da Economia Solidária. As conclusões apontam um horizonte controverso e de muitas dificuldades a serem superadas. De um lado, registrou-se uma base técnica defasada, acompanhada de práticas gerenciais tradicionais. De outro, algumas inovações pontuais, e a possibilidade de realizar outras tolhida, tanto pela impossibilidade financeira dos empreendimentos solidários, para suportarem o período de maturação do investimento, como pela ausência de um tecido institucional favorável. Já no que se refere, especificamente, à dimensão sócio-organizacional, se por um lado, na maioria absoluta da amostra a remuneração foi democratizada, e o valor do trabalho é único, outro, tanto em Porto Alegre, como em Curitiba parte da amostra foi classificada como Empresa Fraude, ou seja, a forma associativa acoberta um padrão de relações de trabalho autoritário. Donde concluir-se que a incorporação da inovação, como parte da realidade cotidiana da Economia Solidária passa também por um trabalho, simultaneamente, de consolidação da auto-estima dos trabalhadores solidários e, de desnudamento do processo de naturalização das desigualdades intrínseco ao imaginário da sociedade brasileira. Palavras chave: Economia Solidária, Inovação, Desenvolvimento Local 1 Introdução O processo de exclusão social presenciado na virada do século XXI tem sido cenário de fundo para o debate acerca da possibilidade de sustentação de uma economia construída com base em valores como a solidariedade e auto-gestão, paralelemente ao capitalismo globalizado, ao qual é atribuída responsabilidade pela agudização do fenômeno da exclusão como processo (PAUGAM,1996) Neste trabalho, parte-se do entendimento de que a proposta de um padrão de desenvolvimento alternativo, do qual o modelo de Economia Solidária seria vetor, só terá viabilidade na medida em que a dinâmica do campo solidário for contemplada com 1

2 inovações significativas nos campos econômico, sócio-organizacional e institucional. Essa a premissa que motivou o desenvolvimento do projeto de pesquisa, cuja síntese das conclusões são, aqui, apresentadas. Por uma questão de limitação de espaço, no presente artigo nos focamos na análise das potencialidades, dos limites e dos desafios econômico-institucionais à inovação, com breves referências á dimensão sócio-organizacional também abordada na pesquisa. A seguir, é feita uma sintética revisão teórica sobre Economia Solidária e sobre Inovação nesse campo, seguida da apresentação dos procedimentos metodológicos e dos dados levantados pela pesquisa, permitindo que, por fim, sejam feitas breves considerações finais sobre as potencialidades e limites da Economia Solidária como política pública de inclusão social. 2 Revisão teórica 2.1 Economia Solidária Por Economia Solidária compreende-se o conjunto das iniciativas coletivas de produção de bens e/ou serviços, com objetivo de apropriação coletiva dos resultados, e não, de realização do lucro. A Economia Solidária congrega uma pluralidade de formas associativas de organização do trabalho e da produção (cooperativas, associações, grupos...) e pauta-se pela gestão coletiva, a propriedade comum dos meios de produção e relações de trabalho reguladas pelos princípios de autogestão, participação, cooperação, desenvolvimento humano e igualitarismo. Esta revisão procura dar forma ao conceito de Economia Solidária e de empreendimentos solidários, apontando as suas potencialidades e o os seus principais desafios. Caso se opte por denominar esse conjunto de situações de Economia Popular e Solidária, conforme a expressão que se tornou corriqueira no Brasil, estaremos diante de um fenômeno sócio-político e econômico representativo de uma pluralidade de situações na medida em que variam as condições objetivas e subjetivas que sustentam a estruturação de cada empreendimento. Apenas para apontar algumas dimensões, tem-se (a) o tipo de atividade econômica praticada, (b) as formas organizacionais assumidas; (c) o tamanho dos empreendimentos; (d) a pluralidade de atores envolvidos, e suas formas de participação específicas; (e) as motivações; (f) as formas de conciliar o tempo de trabalho e o tempo de atendimento das necessidades, (g) a posse dos meios de produção; (h) o modo de gestão; (i) a composição do processo de trabalho; (j) os mecanismos de participação; (k) as modalidades de consumo e (l) a partilha do excedente. Gaiger (2004a) afirma que o que hoje está sendo chamado de Economia Solidária corresponde a um reflorescimento do associativismo econômico entre os trabalhadores. Para ele, [...] trata-se da associação produtiva entre os trabalhadores, que visa a colocar em seu benefício a capacidade de trabalho que possuem, em lugar de aliená-la como instrumento de seu próprio jugo, assim instaurando as bases de uma economia do trabalho que subverte a lógica de produção de mercadorias e converte a economia, de imperativo absoluto, em meio de realização de necessidades, de fruição e de bem-estar (GAIGER, 2004a, p.7-8). Ainda segundo Gaiger (2003), a Economia Solidária (EES) é representativa de um modo de organização onde estão presentes, de forma diferenciada e interdependente, oito características básicas: a autogestão, a democracia, a participação, o igualitarismo, a cooperação, a auto-sustentabilidade, o desenvolvimento humano e a responsabilidade social. Ou seja, ela compreende organizações em que coexistem aspectos sociais e econômicos. 2

3 Mas a Economia Solidária não se limita a uma nova forma de prática econômica, ela também representa uma nova forma de sociabilidade que resgata valores não econômicos. Segundo Icaza (2004, p.49), [...] é possível afirmar que a economia solidária se constitui num movimento novo, tanto do ponto de vista das experiências das lutas populares, porque parte para a construção de alternativas econômicas, como do ponto de vista das práticas cooperativas e associativas, porque as recoloca na perspectiva da construção de opções econômicas novas [...]. Singer (2000a) entende a Economia Solidária sob um prisma marxista, identificando-a como um modo de produção e distribuição que apresenta aspectos que antecedem o surgimento do modo de produção capitalista que, mesmo hegemônico, não fez desaparecer as relações de cooperação e de solidariedade que nela ressurgem. Portanto, a Economia Solidária, e as suas manifestações, os empreendimentos é, como indicam Singer (2000a) e Gaiger (2004b), um conceito histórico e em construção, que transita por ambigüidades e conflitos ainda não bem elaborados. A forma como surgem esses empreendimentos materializam essas contradições Inovações em economia solidária A escolha da categoria inovação para se analisar o fenômeno da Economia Solidária deriva da idéia de que, a exemplo da inovação econômica schumpeteriana, que é o motor do crescimento econômico, as inovações apresentadas na Economia Solidária podem também ser o motor de um padrão de desenvolvimento que não se restrinja ao mero crescimento econômico. As categorias analíticas da abordagem econômica da inovação permitem, por outro lado, que sejam analisadas inovações técnicas, gerenciais e organizacionais, do ponto de vista interno de uma organização, assim como inovações nas formas de relacionamento e trocas externas - com outras organizações. É necessário reconhecer, assim, que a teoria econômica da inovação chamou a atenção para as condições que contribuem para a inovação, tais como os produtos e serviços, as relações de mercado, a organização e a cooperação em redes e as relações de trabalho, cuja presença está sendo considerada por nós fundamental para a emergência da inovação também em Economia Solidária. O projeto de pesquisa do qual apresentamos resultados parciais no presente artigo, inscreve-se no âmbito de programa internacional i de investigação, com foco em três das dimensões da inovação acima referidas: a econômica, a sócio-organizacional e a institucional. Como, anteriormente referido, por uma questão de objetividade e limitação de espaço, no presente artigo nos focamos na análise das potencialidades, dos limites e dos desafios econômicos e institucionais à inovação. Assim, através da análise da dimensão estritamente econômica da inovação se buscou mapear o modo de funcionamento dos empreendimentos solidários investigados; as características do processo de produção, comercialização e financiamento; o tipo de produto e a situação patrimonial. Enfim o conjunto de atributos que falam da dinâmica econômica da firma. Já na análise da dimensão institucional foram privilegiadas as relações inter-organizações/empreendimentos, as redes e o estudo das políticas públicas para o setor solidário. Com relação a esta dimensão - considerando-se que entre as condições que parecem mais contribuir para o desenvolvimento das iniciativas de economia solidária, figuram a formação de um cenário político e ideológico que reconheça como relevante essas demandas sociais e as alternativas que apontam e a mediação de organismos representativos ou de apoio, capazes de canalizar a 3

4 demanda social para alternativas associativas (GAIGER, 2003, p. 137) - surgiu a questão: é possível imaginar-se um arranjo produtivo solidário? No novo cenário social no qual se inserem as iniciativas de economia solidária, esse espaço público de atuação não pode ser reclamado com exclusividade pelo poder público formalmente instituído, mas também por organismos representativos da sociedade civil que reconheçam as formas associativas de trabalho como alternativas à dificuldade de geração de trabalho e renda. Mesmo com essa nova configuração política da sociedade, o papel do Estado ainda exerce forte influência sobre a instituição e a dinamização das políticas públicas voltadas para a geração de trabalho e renda. Na Teoria Econômica da Inovação, essa dimensão institucional aparece presente nas discussões sobre arranjos produtivos ou sistemas de inovação. A discussão sobre sistemas de inovação e arranjos produtivos em escala local tem no Brasil impulso a partir de um investimento do SEBRAE em um grupo de pesquisa do Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro e que resulta em um conjunto de publicações com um arcabouço teórico (CASSIOLATO e LASTRES, 1998; LASTRES e CASSIOLATO, 2004) e com o resultado de vários estudos empíricos (CASSIOLATO e LASTRES, 1999). como Para este grupo de pesquisa, sistemas produtivos e inovativos locais foram definidos [...] aqueles arranjos produtivos em que interdependência, articulação e vínculos consistentes resultam em interação, cooperação e aprendizagem, com potencial de gerar o incremento da capacidade inovativa endógena, da competitividade e do desenvolvimento local (LASTRES e CASSIOLATO, 2004, p.4). A abordagem dos arranjos ou sistemas de inovação decorre de uma análise das mutações econômicas trazidas pelo processo de globalização econômica, que impõe aos locais a necessidade de competir pela atração e retenção dos fluxos de capitais econômicos produtivos e conseqüente geração de desenvolvimento. Os sistemas distinguem-se dos arranjos pelo maior grau de integração entre os agentes da rede: empresas e demais organizações de apoio, como centros de pesquisa, de informação, de formação de recursos humanos e de financiamento. Portanto, os sistemas significam uma rede mais sinérgica e colaborativa. Conceitos análogos que remetem à aglomeração territorial das atividades econômicas formam um pano de fundo da conceituação dos sistemas produtivos e de inovação. Entre eles podem-se mencionar as cadeias produtivas, os clusters, os distritos industriais, os meios inovadores, os parques tecnológicos e as redes de empresas. A consolidação dos arranjos e sistemas está normalmente ligada a uma trajetória histórica do lugar, que cria vínculos e molda uma identidade comum, formando um ambiente propício à cooperação e à confiança entre os agentes. A influência do lugar não se limita, portanto, à preexistência de condições físicas, infra-estrutura, tecnologia, conhecimento ou recursos humanos preparados. Trata-se de um ambiente institucional favorável à interação e cooperação entre os agentes, ou seja, [...] diferentes contextos locais com diferentes estruturas institucionais terão processos inovativos qualitativamente diversos (LASTRES et al., 1998, p.15). Cassiolato e Lastres (2000, p.1) afirmam que uma das questões que tem contribuído para um melhor entendimento dos processos de inovação é [...] a compreensão de que a inovação constitui-se em processo de busca e aprendizado, o qual, enquanto dependente de interações, é socialmente determinado e fortemente influenciado por formatos institucionais e organizacionais específicos. 4

5 Traduzindo esse conceito para o campo solidário, um arranjo produtivo do tipo Economia Solidária, portanto, pressupõe que, primeiramente, ele não se compõe unicamente de empreendimentos solidários (ou empresas solidárias), mas que, envolve a participação do Estado, via políticas públicas, de organizações sociais apoiadoras, como Organizações não governamentais, Sindicatos e Igrejas e da própria Universidade. Esta posição é corroborada pela afirmação de França Filho e Laville (2004, p.50): Importa ressaltar que, além das próprias ações diretamente empreendidas pelos grupos, o universo da economia solidária conta com uma série de entidades que atuam como organizações de apoio e fomento ao desenvolvimento das iniciativas. Na análise do surgimento e desenvolvimento da Economia Solidária no Brasil, os autores constatam ainda que Nunca antes na história da sociedade brasileira assistiu-se a um apelo tão amplo em torno dessa preocupação. O que antes constituía um campo específico de ação dos movimentos sociais (mais engajados e à esquerda no espectro político), hoje tende a ampliar-se, ensejando uma grande diversidade de práticas, não apenas no ponto de vista da forma assumida pelas organizações, quanto em relação ao próprio conteúdo dessa ação (FRANÇA FILHO e LAVILLE, 2004, p.60). Para Gaiger (2004), analisando estudos empíricos em sete estados brasileiros, um limite evidente da Economia Solidária é o convívio simultâneo entre, de um lado, uma organização interna e algumas parcerias externas que têm caráter solidário e, por outro lado, uma necessidade de relações mercantis tradicionais. O convívio com o mercado pressiona duplamente o empreendimento de Economia Solidária, primeiro sujeitando-se às regras de trocas e segundo tendo que adotar a base técnica do capitalismo para fazer frente às demandas por competitividade. França Filho e Laville (2004) igualmente apontam um caminho conflituoso para a consolidação da economia solidária como a manifestação do que eles chamam de Economia Plural. Baseados nos princípios propostos por Karl Polanyi para as diferentes formas de comportamento econômico, a domesticidade, a reciprocidade, a redistribuição e o mercado, os autores falam em economia mercantil (onde o princípio é o mercado), em economia nãomercantil (onde o princípio é a redistribuição, e o ator principal é o Estado), e em economia não-monetária (onde predominam os princípios de domesticidade e reciprocidade). A partir desse quadro eles apontam que a Economia Solidária caminha no sentido de ser uma Economia Plural, na qual sejam encontrados princípios mercantis, não-mercantis e nãomonetários simultaneamente. Se, como Polanyi (1980) sustenta, a grande transformação do século XIX foi que o mercado tenha subordinado a si a organização social, enquanto que em todos os tempos passados, onde existiram trocas e atividades econômicas, era ele que se subordinava à ordem social, França Filho e Laville (2004) argumentam que o avanço da Economia Solidária consiste justamente em reequilibrar ou, ao menos, questionar essa supremacia do comportamento mercantil sobre os demais. Nas suas próprias palavras, [...] os empreendimentos de economia solidária tendem a promover um equilíbrio dinâmico entre essas três fontes de recursos, que representam três princípios do comportamento econômico e refletem três lógicas de ação que atravessam a dinâmica da iniciativa (FRANÇA FILHO E LAVILLE, 2004, p.67). Portanto, os limites da Economia Solidária não podem ser obrigatoriamente entendidos quanto à sua capacidade ou não de substituir o modelo econômico vigente e predominante, mas sim na sua capacidade de estabelecer diálogos e de se mostrar uma forma diferenciada de comportamento econômico. Isso pode se constituir como uma inovação econômica relevante neste campo. 3 Metodologia e resultados da pesquisa 5

6 A pesquisa exploratória aconteceu em duas regiões metropolitanas brasileiras: Curitiba e Porto Alegre. Foram entrevistados e visitados um total de 32 empreendimentos (15 em Curitiba e 17 em Porto Alegre), além das principais organizações apoiadoras da Economia Solidária nas mesmas regiões, identificadas pelas menções a elas feitas pelos empreendimentos. Na região de Porto Alegre foram identificados dois setores bem demarcados de trabalho (metalurgia e triagem de resíduos sólidos), enquanto a amostra da RM de Curitiba era heterogênea em termos de atividade produtiva/prestação de serviço. As técnicas de coleta de dados utilizadas foram: questionário, observação participante, entrevistas, consulta a dados secundários, participação em eventos (reuniões, fóruns, feiras, seminários de formação, encontros...), realização de atividades de assessoria e de capacitação gerencial. Foram construídos dois modelos de questionário um para os empreendimentos e outro para as instituições das redes solidárias da amostra. Ambos foram aplicados sob a forma de entrevistas com a coordenação de cada uma desses empreendimentos solidários. Foram realizados ainda cinco estudos de caso em empreendimentos solidários na RMPOA, destes três foram em empreendimentos solidários do setor de Metalurgia e dois em Empresas de Reciclo através da metodologia de pesquisa ação da qual resultou o desenvolvimento de uma tecnologia social, a qual atribuímos a denominação de Residência Solidária ii. A metodologia da pesquisa comportou, assim, um conjunto de técnicas tradicionais e inovadoras como a de Residência Solidária, a qual conforme FISCHER E MELO (2003), ao referir-se a Residência Social UFBA, corresponde à aplicação de um modelo teórico (construído, por meio de cursos de extensão, pós-graduação e em disciplina temática na graduação), com ênfase na atividade prática dos estudantes em organizações sociais. A íntegra dos resultados da pesquisa encontram-se no relatório técnico completo da pesquisa (Carrion, Carleial e Costa, 2007), de onde se extraíram os dados apresentados neste artigo. 4. Resultados da Pesquisa Empírica 4.1. A Dimensão Institucional Dentre as ações do poder público que incidem sobre o setor solidário de metalurgia, a mais significativa, além dos recursos do Fundo de Amparo do Trabalhador (FAT), destinados à criação/fortalecimento de empreendimentos solidários e geridos localmente CUT/ADS/Sindicato dos metalúrgicos, seria o Programa Complexos Cooperativos. Em 2002, a Central Única dos Trabalhadores (CUT) firmou, através da Agência de Desenvolvimento Solidário (ADS), convênio com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE) para estruturar um Programa nacional chamado de Complexos Cooperativos. O objetivo do projeto era promover a formação de redes de empreendimentos por setores econômicos e por regiões. O Programa consiste em difusão dos princípios de Autogestão e Economia Solidária e assessoria em gestão administrativa. O primeiro conteúdo é desenvolvido por técnicos da ADS, enquanto o segundo por consultores do SEBRAE. No âmbito desse projeto foram apoiados no Rio Grande do Sul, em 2003, num primeiro momento os setores metalúrgicos e têxtil, e no final de 2003, foi incluído o setor de triagem de resíduos sólidos. A metodologia previa a coordenação pela ADS de reuniões periódicas para a troca de experiências, encaminhamento de demandas comuns em termos de políticas públicas e de outras formas de apoio para o conjunto dos empreendimentos, com o 6

7 objetivo de estimular a cooperação de modo a potencializar o desenvolvimento da Economia Solidária como um setor econômico. Quanto ao Sebrae ficaria com a parte técnica propriamente dita. No setor metalúrgico, um dos resultados desse programa foi a aproximação entre duas das cooperativas de metalurgia constantes de nossa amostra: uma delas, que até então vinha utilizando o espaço da Incubadora da Prefeitura de Porto Alegre (criada com recursos do Orçamento Participativo/OP), tendo terminado o prazo permitido para a incubação, se transferiu para o espaço físico da outra. O objetivo, aqui, era juntar competências e obter ganhos de produtividade. Ainda que a idéia em si tenha sido interessante, conforme se verificou através do desenvolvimento do Programa Residência Solidária, o conjunto de decisões que cercou esse processo foi tomado de modo particularmente arbitrário pela coordenação de ambas as cooperativas. Na esteira desse processo, cooperador foram demitidos, pela cooperativa que se transferiu de um espaço para outro. Aquela que recebeu esta, por sua vez, já havia acabado de demitir um contingente expressivo de cooperados. Problemas de natureza jurídico-financeira finalizaram obrigando as duas cooperativas a recuarem, posteriormente, do projeto de integração. Assim, ainda que a idéia do Programa Complexos Cooperativos que operou no Rio Grande do Sul até o segundo semestre de 2005, e envolveu uma soma expressiva de recursos financeiros, financiado com recursos públicos e do próprio SEBRAE. - em si tenha sido interessante, a ausência de transparência nas ações, o que remete novamente a questão da governança, acabou por inviabilizar uma aliança que em outros termos poderia ter sido extremamente proveitosa, e vir a se constituir em embrião de um arranjo cooperativo solidário. Por outro lado, verificou-se também um impasse político na operacionalização do programa, pois, enquanto a aspiração da ADS era promover incremento da produtividade e, conquistar legitimidade através do aumento do número de empreendimentos solidários; a expectativa do SEBRAE era de colocar em prática alguns conceitos de arranjo produtivo locais sobre os quais já vinha se debruçando, após ter apoiado estudos dentro do grupo RedeSist, do Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Já, em Curitiba as políticas públicas de apoio à Economia Solidária partiam de três entidades. A primeira delas era a FAS Fundação de Ação Social ligada à prefeitura Municipal de Curitiba, responsável por promover a auto-sustentabilidade da população em situação de risco e vulnerabilidade social. Havia uma diretoria de Geração de Trabalho e Renda, que propunha e executava estratégias voltadas para a criação de oportunidades de trabalho e renda. Um segundo órgão foi a Secretaria Estadual do Trabalho, Emprego e Promoção Social (SERT). O objetivo da secretaria era a geração de políticas de trabalho e de promoção social e a diretriz que resumia a área era a inclusão social pelo trabalho. O programa de Economia Solidária foi criado em 2003 e era um dos componentes da política de trabalho e renda. A proposta central era junto com a ITCP/UFPR e a EMATER desenvolver um trabalho contínuo de formação e informação sobre economia solidária. No momento da pesquisa havia a disponibilidade de recursos do FAT-MTb para cumprir esse objetivo iii Por fim, tinha-se a representação local da EMATER-PR, a Empresa de Extensão Rural vinculada à Secretaria de Agricultura do Governo do Estado do Paraná, cujo objetivo era promover o desenvolvimento agropecuário numa linha de proteção ao meio ambiente e uso adequado das tecnologias. Na área da organização rural visava estruturar o produtor para obter melhores resultados de comercialização, aquisição de insumos e uso de tecnologias. Nessa perspectiva, sempre trabalhou com a economia solidária. Na visão mais moderna partilhava com a SERT e a ITCP alguns projetos, alargando a sua atuação para o social. Em Curitiba, a grande maioria dos grupos foi induzida por políticas públicas e/ ou ação da Igreja católica, porém, a diversidade dos grupos deixa um espaço maior para a 7

8 organização individual. Na realidade, no exemplo da ITCP/UFPR, SERT e EMATER, eles afirmam terem sido procurados em vários casos para a promoção da formação de cooperativas. No caso específico do reciclo, que é uma tarefa da Prefeitura, houve também uma certa indução da formação de cooperativa, mas não se trata de um programa tão assumido como o de Porto Alegre. A comprovação desse fato reside na falta de clareza exatamente do órgão da prefeitura responsável pela ação social sobre o que é a economia solidária. A natureza da participação dos atores nas redes só muito embrionariamente pode ser interpretada como possuindo caráter sistêmico. No caso de Curitiba, o que é válido para o conjunto das empresas solidárias entrevistadas, é que a natureza do apoio está vinculada à própria natureza da instituição envolvida e, não exatamente, à natureza do empreendimento. Isto é, a ITCP/UFPR faz a promocão e a incubagem. Nesse sentido, pode também intermediar através de sua rede de conhecimentos a cessão de um terreno ou a doação de matérias primas. Na realidade, a natureza central do apoio que as instituições dessa rede fornece é, sobretudo a formação, qualificação de pessoal, associado no caso da Emater, ao apoio técnico quanto à utilização ou mudanças de práticas técnicas ou tecnológicas. A parceria SERT-ITCP/UFPR- EMATER, se continuada, guarda uma tendência de ampliar este aspecto. A instituição mais frágil nessa rede é surpeendentemente o FAS, órgão ligado à prefeitura e mais próximo do «modelo» de POA. Em suma, a afirmação obtida por entrevista é de que não há apoio direto identificado. Já o Instituto do Lixo e Cidadania procura estimular um número maior de municípios do estado a promover a coleta seletiva do lixo reciclável domiciliar e do comércio vinculada a uma campanha ampla de educação ambiental; adicionalmente procura incentivar a uma maior apropriação da cadeia produtiva pelos grupos, tendo um projeto de criação de uma usina de reciclagem em Colombo, município da região metropolitana de Curitiba A Dimensão Econômica dos Empreendimentos Solidários A situação econômica inicial encontrada nos empreendimentos solidários da região de Porto Alegre (RMPOA) sempre foi extremamente precária. No ramo da metalurgia, todos nasceram ou ganharam impulso a partir da falência de empresas-privadas, restando para os ex-empregados situações-limite onde conseguir trabalhar dentro da fábrica e usar as máquinas e equipamentos já significou uma grande vitória. Todas necessitaram e receberam crédito para retomar a produção, herdaram dívidas e ônus e ainda não receberam os seus créditos trabalhistas, que podem servir para pagar, ao menos parcialmente, a aquisição de prédios e máquinas que já ocupam e dos quais dependem diretamente para se manterem ativas. No setor do reciclo a situação inicial não é menos dramática, com o diferencial que a mobilização inicial dos grupos envolvidos, muitos dos quais já trabalhavam de forma individual e desorganizada na catação e separação de resíduos sólidos, aconteceu para se obter as condições mínimas de trabalho, como a construção ou reforma de prédios e galpões, doação de máquinas e equipamentos e reconhecimento do poder público para receber a coleta seletiva para triar. Partiu-se, assim, em ambos os casos, de situações iniciais de grande carência de recursos materiais, e os equipamentos quando haviam estavam muito defasados, e os resultados econômicos muito modestos. O que significa dizer que a situação de todos os grupos era bastante delicada. Nenhuma dos 17 empreendimentos solidários da RMPOA possuía alguma forma de reserva ou poupança. Algumas iniciativas isoladas de poupança aconteceram esporadicamente, mas não tiveram continuidade ou consistência como política de gestão econômico-financeira em nenhuma delas. Como resultado, todas as flutuações de faturamento, motivam redução direta nos ganhos dos associados/cooperados, implicando na desmotivação, saída e rotatividade dos trabalhadores membros. A própria capacidade ociosa, 8

9 referida mais adiante, tanto em termos de tempo quanto de máquinas paradas, e citada na maior parte dos empreendimentos solidários, diz respeito a essas flutuações e diminuições da produção. No setor do reciclo essa flutuação e a gradual diminuição da coleta oficial encontra explicação na atividade informal de catação feita por uma miríade de catadores individuais em carroças, carrinhos e outras formas de coleta manual, que simbolizam e expressam o quadro do agravamento do desemprego dos grandes centros metropolitanos brasileiros. Já na metalurgia, as flutuações, em dois casos decorrem da dificuldade no planejamento e organização dos processos de comercialização, enquanto que em outra há um lento trabalho de recuperação de clientes, mas que ainda não foi suficiente para retomar o nível de produção e emprego anterior à falência. Por conta desse quadro, os resultados econômicos dos empreendimentos solidários da RMPOA se limitam à distribuição dos ganhos com as vendas entre os cooperados/associados, após o abatimento dos custos e contas em geral. No setor da metalurgia esse cálculo é mais complexo em função da diferente estrutura de custos, que envolvem aluguel de massa falida, empréstimos, matéria prima e outros custos fixos e variáveis da produção. Já no reciclo o quadro é diferente, porque os gastos correntes são mínimos: os prédios são cedidos e em muitos deles as despesas de água e energia são pagos pelos seus proprietários (poder público, igrejas, ONGs), assim como inexistem custos com a matéria-prima, à exceção de um galpão que está comprando a coleta de carroceiros da comunidade. Alguns galpões têm veículos automotores próprios para coleta que também representam custos de manutenção. De qualquer modo, os resultados de partilha/salários são pífios. Os ganhos dos cooperados da metalurgia são maiores do que os da triagem/reciclo, mas comparados com o profissional do mercado metalúrgico formal, o cooperado também está em desvantagem. Já para o associado do setor de triagem/reciclo, os seus ganhos representam, na grande maioria dos casos, a única possibilidade viável. Os produtos do setor de metalurgia da RMPOA são bem específicos e são a exata continuidade da produção da empresa de cuja falência surgiram as empreendimentos solidários. O único caso de inovação em produto, observado em uma das cooperativas, mudou o design e o sistema de refrigeração das máquinas, mas trata-se ainda do mesmo tipo de equipamento e de mercado, podendo ser entendida como uma inovação incremental. As associações de reciclo, tanto as de Porto Alegre, como o caso de um grupo de Curitiba, limitam-se à separação, prensagem e enfardamento de resíduos sólidos urbanos revendidos dentro de uma cadeia produtiva onde são a parte mais frágil (ver mais adiante a parte que fala sobre o processo de comercialização) e onde os preços fogem ao seu controle e estão desvinculados do seu custo e igualmente das suas necessidades básicas de sobrevivência. Os demais casos da Região Metropolitana de Curitiba apresentam uma diversidade de produtos e serviços tipicamente urbanos e oriundos de processos de trabalho bastante simples e intensivos em mão de obra. Indistintamente, todos apresentam pouca inovação, assim como no caso de Porto Alegre, limitando-se a algumas soluções criativas como no uso de algumas matérias primas reaproveitadas na confecção. De um modo geral, o conjunto das amostras é bastante pobre em inovação, atendem setores onde seus produtos e serviços podem ser identificados como commodities com funcionalidades e preços (incapazes de permitir a expansão da empresa) ditados pelo mercado. 9

10 O processo de produção é peculiar a cada setor analisado e está ligado ao tipo de matéria prima tratada e das máquinas utilizadas. O setor de reciclo trabalha basicamente com o mesmo insumo, que igualmente tem a mesma origem para todos os empreendimentos pesquisados. Na amostra da RMPOA, todas os empreendimentos solidários (denominados pela Prefeitura da Cidade de Unidades de Triagem/UT ), recebem a coleta seletiva oficial feita por órgão da administração pública e também diretamente de alguns shopping centers e hipermercados, cuja instalação e renovação de autorizações de funcionamento passaram pela negociação do direcionamento das suas cargas de resíduos sólidos para as UTs. As UTs reclamam da qualidade desse insumo, que por vezes não é bem separado pela população e traz junto muita matéria orgânica. Dentro dos resíduos secos, há uma hierarquia de valores, e os materiais mais nobres como ferro, cobre e alumínio praticamente não chegam aos galpões e são alcançados antes por catadores individuais. A pouca diferenciação é que em algumas UTs alguns materiais não são tratados, como madeira e vidro, enquanto outras conseguem escoar esses materiais para outras empresas que os aproveitam. Do ponto de vista das inovações, não é possível identificar mudanças significativas, salvo o fato de que algumas UTs terem realizado esforços pró-ativos para buscar e/ou receber cargas de órgãos públicos, empresas privadas e da comunidade em geral. Algumas iniciativas têm realizado medidas, ainda tímidas, de educação ambiental junto a grandes condomínios e empresas, visando ao aperfeiçoamento da coleta e elevação da qualidade do material recebido. Uma UT no município de Viamão (RMPOA) conseguiu comprar coletores plásticos próprios com recursos obtidos em projeto de Responsabilidade Social de uma empresa pública federal. Com esses coletores foi possível alcançar grandes condomínios de lazer, que são acessados por caminhões da coleta oficial da prefeitura. Em termos de organização do trabalho, algumas inovações acontecem na forma de preparo e prensagem do material, e resultam em formas diferentes em que aparece o fluxo de triagem em diferentes UTs. Essas inovação dão conta de uma melhor organização espacial das pessoas e do material em diferentes fases do processo, como a triagem, prensagem, picotamento, embarque e expedição, e estão ligadas, algumas vezes, com a questão da organização da comercialização, que será vista mais adiante. As máquinas e equipamentos utilizados na triagem são, via de regra, antigas e usadas, algumas em péssimo estado de conservação, outras desligadas necessitando reparo ou carecendo de uma instalação elétrica adequada para funcionar. Às vezes, a capacidade da prensa vai determinar o volume do fardo que se consegue produzir, ou o tipo de material que se consegue prensar, e isso vai impactar diretamente no preço pago por essa carga. Da mesma forma, a ausência de um elevador ou a falta de espaço físico dificulta o armazenamento dos fardos prontos, igualmente impactando no fluxo financeiro: cargas menores comercializadas a intervalos menores implicam em preços menores. O que se pode observar, assim, é o limite de máquinas e de espaço determinando a produção, ao contrário de uma organização empresarial tradicional, onde as necessidades de competitividade e relação com o mercado é que determinariam a estrutura física necessária para se trabalhar. Vistas pela ótica da empresa capitalista, essas inovações podem parecer pouco relevantes, mas é a teoria evolucionista da economia que ensina que o que é novo para uma única firma, ainda que seja conhecido pelo mercado, é uma inovação para essa firma isoladamente, e podem ser, como realmente acontece na amostra desses empreendimentos solidários, importantes para eles. 10

11 Já no setor da metalurgia, a amostra da RMPOA é composta por empresas oriundas de processos falimentares e as cooperativas que assumiram reproduzem processos de trabalho praticamente iguais. Da mesma foram que o setor do reciclo, a metalurgia também apresenta pequenas inovações no processo produtivo que têm sido implementados como melhorias incrementais, mas que têm impacto significativo para cada um desses empreendimentos solidários. Um exemplo ilustrativo é o de uma das cooperativas em que os operários conceberam e montaram, a partir de um equipamento já existente, uma máquina semelhante para produzir alguns tubos para tipos específicos de radiadores, que permitiu passar a atender pedidos para um tipo especial de radiador que estava sendo demandado por uma empresa cliente. Essa máquina aperfeiçoava alguns procedimentos e superava uma limitação da máquina que inspirou a sua montagem e que era usada para um processo semelhante cujo produto era outro tipo de tubo. Outras melhorias consistem também em arranjo físico, em racionalização de recursos energéticos e em organizações do fluxo que otimizem o uso das máquinas e das pessoas, dentro de uma racionalidade taylorista-fordista a toda prova. Outras mudanças mais sofisticadas, identificadas no design e no aperfeiçoamento técnico de alguns produtos, também trabalham dentro de uma lógica de racionalidade instrumental voltada para o aumento da competitividade de uma linha de produtos, e da mesma forma trazem pequenas melhorias. Talvez o ponto mais importante dessas transformações esteja menos no mérito das mudanças e das pequenas inovações, mas no processo de aprendizado e na colocação do trabalhador como sujeito dessas mudanças. Isso é um avanço significativo e uma inovação da relação do trabalhador com o seu trabalho, já que ele deixa de ser um coadjuvante no processo produtivo e passa realmente a ter um maior envolvimento. Sem contar com uma análise mais subjetiva quanto à auto-estima das pessoas, é importante ressaltar-se que essa aproximação da pessoa com o seu trabalho impacta diretamente na alienação do trabalho. Por outro lado, e ainda dentro da idéia de alienação, muitas dessas pequenas mudanças ainda partem da coordenação das cooperativas ou daquelas pessoas que têm maior conhecimento técnico e/ou escolaridade. Algumas dessas decisões são compartilhadas, conforme o tipo de gestão (melhor analisado na seção da dimensão organizacional), mas em diferentes graus o trabalhador em geral sente essas inovações com uma proximidade grande, e pode vir a ser justamente essa proximidade um fator de mobilização e de motivação para o aprendizado, levando-o a participar mais ativamente, não só da melhoria do processo de produção, mas de outras melhorias possíveis em tantas outras áreas. Com relação às questões apontadas acima é preciso contudo, fazer-se ressalvas: primeiro, não é possível generalizar-se as situações para o conjunto dos empreendimentos de metalurgia. Ou seja, nem todos conhecem inovações. Por outro lado, quando se compara os setores de metalurgia e do reciclo, não apenas também se constata uma significativa variabilidade inter-empreendimentos, como intra-grupos. Por exemplo, em apenas um dos 13 empreendimentos de triagem investigados, na RMPOA, se encontrou a esteira no processo produtivo, já em vários deles se pode constatar que os trabalhadores na produção encaravam o trabalho, como uma relação de emprego, e que caso tivessem a oportunidade de trocá-lo por outro, com carteira assinada não excitariam. Cabe ainda destacar que embora vários empreendimentos solidários da RMPOA tenham referido capacidade ociosa, que precisa ser entendida como disponibilidade de pessoas e de máquinas para produzir mais, se houvesse maior demanda (no caso das empresas metalúrgicas), ou mais matéria prima (no caso dos empreendimentos de triagem), nem todos os trabalhadores estavam dispostos a trabalharem mais. Pelo contrário, em mais de uma UT, 11

12 conforme se pode constatar, o trabalho era interrompido assim que fosse atingida a cota suficiente para assegurar o ganho mínimo previamente estabelecido. Comparando os dois setores, metalurgia e reciclo, a disposição para trabalhar mais aparece no primeiro, sendo que dentre os empreendimentos de metalúrgica na RMPOA, apenas um deles está trabalhando no limite de tempo das pessoas e uso dos equipamentos, e ainda existe demanda por mais pedidos. Essa cooperativa tem uma equipe de vendas profissional e externa que traz os pedidos para a produção, e isso pode justificar a alta demanda. O problema, é que este empreendimento, embora tenha demanda por seus produtos, e os trabalhadores se encontrem dispostos a trabalharem mais horas, não dispõe nem das condições financeiras necessárias para expandir a capacidade produtiva, como patrimoniais para tomara empréstimo. Já na Região Metropolitana de Curitiba a maioria dos empreendimentos refere um uso pleno da capacidade de produção ou prestação de serviço, fato que pode ser entendido a partir do pequeno porte dessas iniciativas. As referências à capacidade ociosa, a exemplo de Porto Alegre, estão ligadas a circunstâncias específicas de ausência de matéria prima e/ou falta de mercado, gerando da mesma forma rotatividade e dispersão das pessoas. As relações comerciais dos empreendimentos solidários pesquisados representam um desafio analítico interessante, e precisam ser divididas conforme o tipo específico de relações que possuem. Em primeiro lugar se destacam os empreendimentos que estão absolutamente imersos em relações de mercado tradicionais, seja do ponto de vista dos fornecedores, dos clientes ou da concorrência. Nessa caracterização é possível enquadrar os quatro empreendimentos de metalurgia da RMPOA e dez dos quinze empreendimentos da Região Metropolitana de Curitiba. São empreendimentos que pautam as suas relações comerciais pela lógica de mercado: negociação intensa com fornecedores e clientes; busca de competitividade e de espaços de mercado; crédito tomado no mercado bancário; exigência de capacitação profissional e de adoção de uma racionalidade administrativa estratégica. Algumas inovações podem ser percebidas, novamente na postura e na desenvoltura dos trabalhadores ao assumirem essas funções. Uma solução interessante aparece em uma das cooperativas metalúrgicas da RMPOA onde um dos cooperados, que era motorista da empresa privada anterior, e costumava viajar todo o estado para entregas a clientes, assumiu a coordenação comercial, passando a negociar valores e prazos com clientes, aproveitando o conhecimento que detinha dessa rede de relacionamentos. A criatividade das soluções dessa natureza refletem o esforço dos trabalhadores das cooperativas metalúrgicas em se adaptarem a essa realidade e às relações de mercado. Certamente a idéia da criação de mercados e redes solidárias de comercialização é uma hipótese em que tipicamente se espera superar as relações do mercado capitalista com o estabelecimento de uma nova ética de trabalho, produção e distribuição. Mas a realidade concreta e imediata dessas empreendimentos solidários não é essa, e daí as avaliações de estudos empíricos que apontam para distorções da lógica solidária que sempre são apontadas como limites e desafios que a Economia Solidária ainda precisaria superar. Do ponto de vista das inovações, essa lógica singular de organização e atuação que estaria em construção na Economia Solidária, passa por um momento de perplexidade e impasse diante dos desafios de mercado, sentimentos que podem ser motivadores de alguns movimentos e soluções diferenciados para aquele grupo de trabalhadores. Ora, em se pensando que, dentro das relações de trabalho capitalistas a que os trabalhadores das antigas empresas metalúrgicas estiveram por tanto tempo submetidos, o seu 12

13 papel não era de agente de inovação e de mudanças, mas sim de um executor de tarefas e implementação de estratégias concebidas de forma centralizada. O trabalhador da Economia Solidária não possui as disposições, no sentido bourdiano do termo (Bourdieu: 1979), que o orientem na direção da superação desse modo de organização do trabalho e da distribuição. Portanto, as dificuldades que enfrenta para superar a condição de dominado, reside também no desconhecimento da lógica do modo de produção capitalista, da qual ele foi desde sempre vítima e, sob a qual, nunca teve possibilidade de se experimentar como sujeito. As atividades de formação, sejam elas vindas de políticas públicas, de organizações sindicais, ONGs, incubadoras universitárias ou quaisquer outros espaços sociais, por si, não é capaz de modificar disposições de comportamento. A capacidade para planejar, é um habitus de classe, não um atributo inerente ao sujeito. Há também a considerar que as desigualdades resultam de uma construção social, ou processo de invisibilização do preconceito, o que leva de Souza (2006) a referir que a sociedade brasileira seria atravessada por um ethostransclassista de naturalização das desigualdades. Sem esquecer-se que, conforme apontado por Spink & Spink (2006), a pobreza estigmatiza. Há, ainda, um outro grupo de empreendimentos solidários cujas relações de mercado são, por um lado, parcialmente ligadas ao setor público e, de outro lado, são fragilmente ligadas a alguns poucos agentes que lhe dão uma dimensão limitada do mercado capitalista. Nesse grupo podem ser alocados os treze empreendimentos solidários de reciclo da RMPOA e os dois da RMCR. O seu fornecimento de matéria prima é objeto de política pública, embora ultimamente tenha se criado um mercado informal paralelo para a catação ou coleta. Há também inovações significativas, inclusive de aproximação com esse mercado informal, introduzindo-o (e, por óbvio, dividindo a já escassa renda) na cadeia de triagem e realimentação da indústria da reciclagem. É relevante ressaltar que essa incorporação de catadores, carroceiros e carrinheiros à cadeia de triagem é um movimento ainda incipiente e contraditório dentro do setor do reciclo, mas é espontâneo e resulta de uma auto-organizacão, sem a interferência do poder público. Nesse sentido, é uma inovação nas relações estabelecidas nesse mercado, numa espécie de associação solidária entre concorrentes. O detalhe é que essa associação, ao contrário de movimentos semelhantes observados na economia capitalista, não implica em ganhos mútuos, redução de custos ou aumento de competitividade, mas simplesmente em divisão da miséria. De qualquer modo, pode significar uma espécie de iniciativa ao fornecimento oficial de resíduos para triagem, como outras que já vem sendo operadas isoladamente em diferentes empreendimentos solidários buscando, diretamente, nas casas e empresas o material descartável e reciclável. Na outra ponta da cadeia, a da venda, os empreendimentos solidários esbarram nos chamados atravessadores, pessoas/empresas com capacidade econômico-financeira, espaço físico e meios de transporte, que lhe conferem capacidade de estocagem, transporte e barganha junto às grandes indústrias onde esses materiais serão reutilizados como insumo para os seus processos produtivos. Assentados em vantagens que podem ser consideradas como barreiras à entrada de novos concorrentes, os atravessadores controlam de forma oligopolística e às vezes monopolística os preços dos produtos que resultam do trabalham das empreendimentos solidários do reciclo. A essas vantagens evidentes e típicas da ordem econômica capitalista, somam-se outras de ordem afetiva, utilitarista e coercitiva que tornam as empreendimentos solidários altamente dependentes dos atravessadores. No rol dessas vantagens está o adiantamento do 13

14 pagamento de cargas futuras, a cessão ou financiamento de bens como máquinas e veículos para as empreendimentos solidários, a doação de cestas básicas e outras vantagens financeiras e/ou simbólicas às empresas e aos seus membros. No limite de uma análise teórica rigorosa, concluir-se-ia tranquilamente que os empreendimentos solidários do reciclo na RMPOA estão de um lado, preso presos por relações de exploração econômica mas, de outro e contraditoriamente, absolutamente alienados do mercado. Por exemplo, a concorrência identificada entre os empreendimentos solidários do reciclo, se dá no acesso à matéria prima para triagem, e não na venda do produto. O próprio atravessador aparece nas entrevistas com um misto entre alguém com quem se precisa negociar preços, prazos, etc. e ao mesmo tempo, como a figura benevolente e carismática ao qual os empreendimentos devem muito. Mesmo o fato de se saber que os atravessadores também estão comprando matéria prima de catadores isolados, é incapaz de abalar essa imagem positiva que os gestores das UTs se fazem deles. Pode-se identificar ainda um terceiro grupo de empreendimentos solidários em relação às suas práticas mercadológicas, que são pequenas produções ou prestadoras de serviço que, ao mesmo tempo em que têm relações de mercado com empresas privadas, se intitula como parte da Economia Solidária, participando de feiras, fóruns e outras discussões sobre o tema. Em síntese, o conjunto de inovações econômicas sinalizam uma aproximação com práticas tradicionalmente encontradas em empresas e mercados capitalistas, que podem ser entendidas como inovação para esses empreendimento solidários, mas que não correspondem ao pressuposto da pesquisa, que seria de se encontrar inovações próprias na Economia Solidária, e que consistiria, basicamente, em fazer as coisas de modo diferente do que é feito na Economia Capitalista. Se importa o ethos da ação como ferramenta, não se pode dizer que exista uma inovação própria da Economia Solidária, no sentido de se ter práticas econômicas associadas a tecnologias sociais, substancialmente diferentes da economia capitalista. Entretanto, se, por outro lado, se valorizar o ethos da finalidade da ação, pode-se avaliar que a Economia Solidária está apresentando inovações econômicas que são importantes para esses empreendimentos, à despeito dos fracos resultados econômicos alcançados. Considerações finais Os empreendimentos solidários precisam ser viáveis economicamente sob o risco de jogar-se por terra a tarefa da validação social de cada participante. Se eles conseguirem ser viáveis economicamente poderão, então, contribuir para a reprodução pessoal, familiar e do grupo envolvido. A análise dos resultados de pesquisa revelou que algumas soluções organizacionais já conhecidas podem se demonstrar importantes ferramentas de inovação diante de situações inéditas. A inovação consiste efetivamente no alcance de resultados diferentes, e nesse sentido as soluções gerenciais para comercialização, financiamento e relacionamento com a concorrência na Economia Solidária podem apresentar inovações econômicas importantes. Ao nível da pesquisa verificou-se todavia muita reprodução de modelos gerenciais tradicionais, o que pode comprometer inovações consistentes. A partir da compreensão que a inovação depende simultaneamente de fatores internos e externos às organizações, a inovação em si pode ser considerada como uma estratégia para o desenvolvimento territorial. Para tanto é preciso que se avance do conceito de uma inovação puramente técnica, voltada para o aumento da competitividade do produto, como é entendida dentro da tradição econômica, para um conceito que abarque a dimensão externa das organizações e que influencie o ambiente institucional onde se encontram essas organizações. 14

15 A análise apontou como um limite evidente às inovações econômicas na Economia Solidária, a questão da gestão, que, não é dominada pelos trabalhadores e pelos empreendimentos e se constitui em uma limitação ao processo de inovação em Economia Solidária. Quando se fala de gestão em Economia Solidária, fala-se de Gestão Social. Tenório (1998) distingue uma gestão estratégica da gestão social. A gestão estratégica é a comumente empregada nas organizações públicas e privadas, sendo caracterizada por uma ação social utilitarista, fundada no cálculo de meios e fins e implementada através da interação de duas ou mais pessoas, na qual uma delas tem autoridade formal sobre a outra (TENÓRIO, 1998, p.14). Nessa linha de ação, a organização privada determina a sua própria condição de atuação no mercado ou até mesmo conforma e determina o próprio mercado. Uma gestão social opõe-se a esse modelo de gestão estratégica na medida em que os processos decisórios são construídos por diferentes sujeitos sociais a partir de relacionamentos intersubjetivos. Cria-se assim um novo paradigma de relação entre os sujeitos sociais, que Tenório (1998) suporta com o conceito de racionalidade comunicativa de Habermas. O artifício heurístico da Gestão Social permite uma aproximação diferenciada para a Gestão em Economia Solidária. Ou seja, há modos possíveis de gestão para a Economia Solidária, sem necessariamente contaminar os seus princípios. A apropriação dos conhecimentos em gestão pelos trabalhadores da Economia Solidária, constitui-se - além de uma ferramenta para a organização do empreendimento, com vistas a aumentar a capacidade inovadora e colaborar na sua sustentabilidade - em um avanço no desenvolvimento da sua autonomia. Portanto, o conhecimento da gestão é fundamental para a superação dos limites e dificuldades encontrados para a Inovação. A apropriação desses conhecimentos é um direito que assiste a esses grupos, e não um perigo de contaminação dos seus valores, e passa a ser uma obrigação social, um princípio ético, que esses conhecimentos sejam colocados à disposição dessas pessoas. Nesse sentido, a participação efetiva da Universidade se faz necessária para a superação desse limite. Como construtora de conhecimento, a partir das suas atividades de pesquisa, ensino e extensão, a universidade reúne as competências necessárias para desenvolver e implementar programas de gestão social voltados para a Economia Solidária, como parte de políticas públicas. De qualquer modo, seria preciso uma participação efetiva da Universidade na construção das políticas públicas, e isso passa pelo aprofundamento das relações dentro da rede de Economia Solidária e pelo estabelecimento de mecanismos de governança que permitam que o conjunto de competências da universidade seja canalizado para potencializar a questão da gestão social. Resumindo, é relevante ressaltar que, mesmo atendidas algumas condições que possam potencializar e dinamizar algumas características da Economia Solidária, e mesmo podendo-se trabalhar na remoção de alguns fatores limitadores, via políticas públicas amplas, não é razoável, neste momento, identificar nela a condição de superação do capitalismo como um modelo econômico. Trata-se de um movimento novo, com algumas potencialidades inovadoras, mas que apresenta muito mais traços que reforçam e mantêm algumas características da economia de mercado do que propriamente inovações marcantes e diferenciadas que justifiquem uma aposta tão fervorosa na sua capacidade de mudança paradigmática. Assiste-se, na melhor das hipóteses, a algumas mudanças que demandam tempo e esforços coletivos para começar a sinalizar novas possibilidades de vida econômica. Por se tratar de uma ética inovadora de organização empresarial, a Economia Solidária surpreende 15

16 até mesmo seus membros que, conforme descrito neste relatório, exercem práticas diárias de gestão que estão aquém do potencial teoricamente esboçado para a Economia Solidária. As práticas econômicas e gerenciais, em maior ou menor grau nas amostras pesquisadas, tendem à repetição de práticas capitalistas tradicionais em que prevalece uma racionalidade restrita à busca de resultados econômicos e de perpetuação dentro da lógica de mercado vigente, e muito menos qualquer esboço de busca de questionamento e desafio a essa lógica. Trata-se, assim, muito mais de encontrar a racionalidade própria da Economia Solidária, de fortalecer-se e de buscar o seu significado na relação com a economia capitalista, e não fora e contra ela, o que corresponderia a criar um quadro quixotesco e de uma postura de enfrentamento absolutamente desigual, na qual a Economia Solidária só teria a perder. O posicionamento dos empreendimentos solidários está distante de uma transformação utópica da sociedade, das relações de produção e de mercado. Essas empreendimentos solidários estão imersas em relações comerciais complexas e fortemente marcadas pelos traços da economia capitalista, de forma que o horizonte de superação desse modelo econômico simplesmente inexiste. A autogestão e a própria sobrevivência mantém relativamente elevada a auto-estima das pessoas, especialmente aquelas que estão aprendendo a gerir a empresa solidária, mas sua luta do dia-a-dia é árdua e espinhosa. Referências Bibliográficas ABRAMOVAY, R. O capital social dos territórios: repensando o desenvolvimento rural. In: Economia Aplicada, v.4, n.2, abr/jun 2000, São Paulo.. Desenvolvimento e instituições: a importância da explicação histórica. In: ARBIX, G., ZILBOVICIUS, M. e ABRAMOVAY, R. (orgs.). Razões e ficções do desenvolvimento. São Paulo, EDUSP/UNESP, 2001, p A densa vida financeira das famílias pobres. In: ABRAMOVAY, R. (org.). Laços financeiros na luta contra a pobreza. São Paulo: FAPESP/Anna Blume, 2004, p ALMEIDA, E; VILLAR, M. E. NAKANO, M. A participação efetiva e a conquista da autonomia. In: GAIGER, L. I. (org.). Sentidos e experiências da economia solidária no Brasil. Porto Alegre, UFRGS/UNITRABALHO, 2004, p BOURDIEU, Pierre. O Desencantamento do Mundo: Estruturas Econômicas e Estruturas Temporais. São Paulo. Perspectiva CARRION, R. S. M.; VALENTIN, Igor; HELLWIG, Beatriz. Residência Solidária UFRGS: vivência de universitários com o desenvolvimento de uma tecnologia social. Porto Alegre. Editora UFRGS CARRION, R.M.; CARLEIAL, L.; COSTA, P. Inovações em Economia Solidária: potencialidades, desafios e limites. Relatório Técnico ao CNPq. Porto Alegre: UFRGS/UFPR, 2007, 228 p. CARVALHO, R. A. A. e PIRES, S. D. Para além dos aspectos econômicos da economia solidária. In: GAIGER, L. I. (org.). Sentidos e experiências da economia solidária no Brasil. Porto Alegre, UFRGS/UNITRABALHO, 2004, p CASSIOLATO, J. E., LASTRES, H. M. M. Sistemas de inovação: políticas e perspectivas. Parcerias estratégicas. Número 8, maio O foco em arranjos produtivos e inovativos locais de micro e pequenas empresas. In: LASTRES, H.M.M.; CASSIOLATO, J.E.; MACIEL, M.L. 16

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19 2 A pesquisa empreendida está inserida na comparação internacional entitulada «Création de richesses en contexte de précarité: une comparaison Sud-Sud (Afrique et Amerique Latine) et Nord-Sud (Canadá, Afrique et Amérique Latine)», coordenada internacionalmente pelo professor Louis Favreau, na Université du Québec à Hull. Em novembro de 2005 ocorreu em Dakar o Encontro dos pesquisadores da rede, a partir do qual foram realizados contatos para a realização de estudos comparativos de caráter internacional. ii A Residência Solidária (RS) é uma tecnologia Social desenvolvida no âmbito do NIPETS/EA/UFRGS, como modalidade de extensão universitária inspirada em projeto semelhante então em desenvolvimento na Escola de Administração da Universidade Federal da Bahia (UFBA). Sua implementação foi antecedida de amplo processo de negociação, em primeira instância com as Organizações Não Governamentais CAMP e ADS, e em seguida com empreendimentos solidários localizadas na RMPOA, participantes de projetos e programas de Economia Solidária realizadas por essas mesmas ONGs. Foi desenvolvida no período de maio a dezembro de 2004, com a participação de estudantes de Graduação e Pós-Graduação (Mestrado e Doutorado) em Administração da Universidade Federal do Rio Grande do Sul organizados em pequenos grupos de no mínimo duas pessoas. Foram formados cinco grupos de Residentes Solidários. A entrada em campo propriamente dita dos residentes se deu no período de maio a setembro de 2004, os demais meses tendo sido utilizados na fase preparatória e de consolidação da experiência. Os grupos cumpriram uma agenda de visitas semanais a suas respectivas empresas, e de reuniões e seminários de formação, organização e socialização das observações e achados de campo, realizadas sempre na Escola de Administração/UFRGS com a presença do conjunto dos Residentes Solidários. iii CARRION, R.M.; CARLEIAL, L.; COSTA, P. Inovações em Economia Solidária: potencialidades, desafios e limites. Relatório Técnico ao CNPq. Porto Alegre: UFRGS/UFPR, 2007, 228 p. 19

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