Ultrassonografia na avaliação pós operatória da neoplasia de 4reóide
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- Luiz Felipe Bento Carvalhal Alves
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1 Ultrassonografia na avaliação pós operatória da neoplasia de 4reóide Centro de Medicina Intervencionista Guiada por Imagem- HIAE Núcleo de Diagnós4co e Intervenção de Tireoide- HIAE Departamento de Imagem - Serviço Ultrassonografia Hosp.Albert Einstein
2 USPO 4reóide 1.Instrumentação 2.Contexto 3.Protocolo de exame 4.Indicações 5.Resultados e lesões alvo 6.Conclusão 7.Bibliografia
3 1.Instumentação - Transdutores Transdutores de alta frequencia Lineares 4-7 MHz 7-12MHz 10-17MHz Importante a melhor frequencia depende do bio4po
4 2.Contexto Apesar da maioria dos pacientes com câncer bem diferenciado de 4reóide ter um rela4vo bom prognós4co, alguns pacientes apresentam- se com doenca localmente avançada. Mais de 22% dos pacientes com CDT, tem extensão direta do tumor com invasão dos tecidos locorregionais. Surgery 1980;140(4):514 7.
5 2.Contexto A presença de invasão extra4reoideana é um dos principais fatores de risco para o desenvolvimento de recorrência do CDT, bem como do aumento de mortalidade por esta doenca.a maioria dos indivíduos que morrem de CDT, tem significantes complicações locais advindas do avanço local da doença, como obstrução de vias aéreas,invasão vascular e hemorragia. World Journal of Surgery 2000;24(8):
6 3.Protocolo de Exame 1.Análise detalhada do caso, com leitura de todos os exames de imagem antes de entrar no exame;fundamental dosagens de 4reoglobulina; 2.U4lizar transdutores lineares de alta frequência, de preferencia pelo menos duas frequências diferentes; 3.Movimentos pequenos e suaves, par4cularmente na loja 4reoideana ; 4.Imagens ob4das em 2 planos diferentes.
7 Cadeias Ganglionares AJR Am J Roentgnol 2000:174(3):
8 3.Protocolo de Pesquisa Pos operatoria 1.Leito 4reoideano cadeia VI, e VII(compar4mento central) pesquisa de recorrência no leito cirúrgico de CBT,cujas condições de exame são prejudicadas por fibrose e com mudança da configuração anatômica da região cervical; 2. Pesquisa de invasão de outras cadeias; 3. Pesquisa demais estruturas ; 4.Lembrar sempre que os reparos anatômicos cervicais das cadeias são horizontais- bifurcação caromdea, osso hióide e car4lagem cricóide. Chir Ital May- Jun; 59(3): Radiology Nov; 249(2):
9 Pontos Crí4cos 1.DTC representa de 60-90% das neoplasias malignas da 4reóide localmente avançadas; 2.Os sí4os de invasão mais frequentes relacionados a cadeia VI compar4mento central :nervo laríngeo recorrente,musculatura e traquéia; Outros sí4os possíveis são: veia jugular interna, art.caró4da e esôfago. Tratamento cirúrgico com terapia coadjuvante são os tratamentos de escolha. Surg Oncol Aug; 12(2):91-9.
10 5 Resultados Vantagens do estadiamento pré operatorio com exa4dão: 1.Menor tempo cirurgico; 2.Alta sensibilidade para localizar lesão alvo; 3.Dissecção anatômica guiada sob visão direta, podendo serem guiadas por ultrassonografia ; 4.Lesões do compar4mento medial,nível VI tem acesso cirúrgico dincil no pós operató4o; 5.Compar4mento lateral tem comprome4mento menor, devendo os linfonodos seres explorados em todos os seus detalhes,nestes niveis e de forma obje4va, incluindo, avaliacao com Doppler colorido. Chir Ital May- Jun; 59(3):
11 5.Resultados Relatórios de forma obje4va, são fundamentos do exame pós operatório de 4reóide. Considerar a Ressonância Magné4ca com contraste uma boa alterna4va no prosseguimento da inves4gação, visto que os linfonodos comprome4dos apresentam realce caracterís4co de contraste, o que facilita a iden4ficação dos sí4os suspeitos.
12 Lesão alvo cadeia VI Lesao recidiva mais frequente - Nodulo hipecogenico de textura heterogenea, muitas vezes com microcalcificacoes, na topografia da loja 4reodeana, cadeia VI Radiology Nov; 249(2):
13 A- Recidiva de Tumor Papilifero no Medias4no superior(setas) B- Recidiva de Tumor Papilifero de Tireoide na loja 4reoideana Esquerda(nivel VI). Lesão Alvo A B
14 Tireoidectomia A e B A- Corte transversal loja 4reoideana esquerda livre B- Corte longitudiinal traqueia no plano longitudinal nodulo em topografia de cadeia IV seta
15 Linfonodo nivel II, hipoecóico, eixo anteroposterior aumentado, endurecido à palpação.,
16 5.As caracterís4cas malígnas Radiol Brasil 2004;37:
17 5.Caracterís4cas de linfonodos acome4dos 1.Quando palpável - endurecido 2.Topografia nível VI(compar4mento central ) 3.Tireoglobulina sérica aumentada 4.Ressonância e Med.Nuclear posi4vos
18 Recomendações para exames: - Pré- op: USG cervical de rotina * TC, RM, esofagoscopia e laringotraqueoscopia à Se suspeita clínica direcionada(ex: invasão de estruturas) - Acompanhamento: Tireoglobulina e USG cervical Ø TG + e USG - à TC / RM (incluindo tórax) * Opções: cintilografia, PET- CT Ø Se linfonodo no USG à PAAF e dosagem de TG no aspirado
19 U4lização de exames adicionais Avaliação por ressonancia magnética e PET- FDG são úteis em tumores que apresentam baixa avidez pelo iodo e localização retrofaríngea. Am J Rad 2010; 195: RM: Nódulos heterogêneos, frenquentemente císticos, que podem ser hiperintenso em T1 e T2 (refletindo níveis de tireoglubulina ou conteúdo hemático) A SUV: 4,5 SUV B
20 6.Conclusão : 1.USG cervical pós operatória é um exame fundamental no acompanhamento do paciente para o diagnostico de recidiva locorregional. 2.Presença de linfonodos nas cadeias IV, VI e VII deve levantar maior suspeita do examinador. 3.Todos os linfonodos devem ser avaliados quanto a suas características para se estimar o risco de malignidade.
21 6.CONCLUSÃO 4.Podemos fazer a diferença u4lizando a ultrassonografia no pos operatorio do CDT; 5.Conhecer o caso- 4rar história, tempo de cirurgia e exames de dosagem de Tireoglobulina; 6.Conhecer o arsenal tecnológico disponível 7. Interagir com o médico assistente de forma posi4va de maneira a potencializar as competências; 8.A nova ultrassonografia tem como maior ferramenta a convergência tecnológica e a soma de informações. 9.Obje4vo: agregar valor e esclarecer com obje4vidade.
22 Bibliografia 1. Breaux Jr GP, Guillamondegui OM. Treatment of locally invasive carcinoma of the thyroid: how radical? American Journal of Surgergy 1980;140(4): Nishida T, Nakao K, Hamaji M. Differen4ated thyroid carcinoma with airway invasion: indica4on for tracheal resec4on based on the extent of cancer invasion. Journal of Thorac and.cardiovascular Surgery 1997;114(1):84 92.
23 Bibliografia 3. Kebebew E, Clark OH. Differen4ated thyroid cancer: complete ra4onal approach. World Journal of Surgery 2000;24(8): Gilliland FD, Hunt WC, Morris DM, Key CR. Prognos4c factors for thyroid carcinoma. A popula4on- based study of 15,698 cases from the surveillance, epidemiology and end results (SEER) program Cancer 1997;79(3):
24 Bibliografia 5.Johnson NA, Tublin ME. Postopera4ve surveillance of differen4ated thyroid carcinoma: ra4onale, techniques, and controversies. Radiology Nov; 249(2): Cunha N, Rodrigues F, Curado F, Ilhéu O, Cruz C, Naidenov P, Rascão MJ, Ganho J, Gomes I, Pereira H, Real O, Figueiredo P, Campos B, Valido F. Thyroglobulin detec4on in fine- needle aspirates of cervical lymph nodes: a technique for the diagnosis of metasta4c differen4ated thyroid cancer. Eur J Endocrinol Jul; 157(1): Maia et al. Nódulos de Tireóide e Câncer Diferenciado de Tireóide: Consenso Brasileiro. Arq Bras Endocrinol Metab 2007; 51(5): Chammas MC, et al. Linfonodos cervicais: um dilema para o ultrassonografista. Radiol Bras. 2004; 2004; 37(5): Mihailovic et al. MRI versus ¹³¹ I Whole- Body Scin4graphy for detec4on of lymphonode recurrences in differen4ated thyroid carcinoma. Amer J Radio. 2010; 195:
25 Caso 1
26 Questao 1 1.Este filme refere- se ao exame pós- operatório de uma paciente 4reoidectomizada. Pergunta- se: Qual a cadeia estudada: A- V B- II C- III D- IV E- VI
27 Caso 2- Exame pós operatório de 4reóide N: VI N: VI N: IV N: IV
28 Questão 2 Com relação a lesão iden4ficada na cadeia VI,em paciente em pós operatório de CDT, deve ser considerada: A- achado normal B- Provavel recidiva e devemos considerar a PAAF C- Linfonodo não suspeito D- Baixa chance de recidiva E- O aspecto sugere comprome4mento por sarcoidose
29 Caso 3 N: IV N: IV N: IV N: IV
30 Questão 3 Com relacao aos linfonodos justapostos iden4ficados na cadeia IV, em paciente em pós- operatorio de 4reóide: A- Achado normal B- Linfonodos suspeitos de recidiva de CDT C- Necessario RM ou PET para confirmar suspeita D- O aspecto sugere linfoma E- O padrao é habitualmente associado a tuberculose
31 Questão 4 Com relação a metástases de CDT, assinale a alterna4va correta- A- A metastase cervical preferencial é na cadeia II B- O linfonodo metastá4co, não tem caracterís4cas diferentes dos linfonodos normais C- A cadeia preferencialmente acome4da é a VI D- O Doppler não apresenta nenhuma diferença em relação ao linfonodo normal E- A Ressonância Magné4ca não tem nenhum valor quando a 4reoglobulina é posi4va e o ultrassom é nega4vo
32 Questão 5 As principais caracteris4cas dos linfonodos metastá4cos do CDT são A- hipoecogenicidade, macrocalcificações,eixo ântero- posterior aumentado e contornos imprecisos B- hiperecogenicidade, microcalcificações, eixo ântero- posterior reduzido e contornos bem definidos C- hiperecogenicidade, macrocalcificações, eixo ântero- posterior reduzido e contornos bem definidos D- hipoecogenicidade, microcalcificações,eixo ântero- posterior aumentado e contornos imprecisos E- hipoecogenicidade, microcalcificações,eixo ântero- posterior reduzido e contornos imprecisos
33
Está indicada no diagnóstico etiológico do hipotireoidismo congênito.
108 Tireoide Debora L. Seguro Danilovic, Rosalinda Y Camargo, Suemi Marui 1. ULTRASSONOGRAFIA O melhor método de imagem para avaliação da glândula tireoide é a ultrassonografia. Ela está indicada para
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