CESTA BÁSICA DE SARANDI REGISTRA UM AUMENTO DE 0,03% NO MÊS DE AGOSTO
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- Vera da Mota Fialho
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1 Publicação Mensal do Centro de Pesquisa e Extensão da Faculdade de Ciências Econômicas, Administrativas e Contábeis. Equipe Executora: Eduardo Castelli (Estagiário UPF/CEPEAC) Joice Aparecida Justen (Estagiária UPF/CEPEAC Sarandi) André da Silva Pereira (Professor da Faculdade de Ciências Econômicas/UPF) Clovis Tadeu Alves (Professor da Faculdade de Ciências Econômicas/UPF) CESTA BÁSICA DE SARANDI REGISTRA UM AUMENTO DE 0,03% NO MÊS DE AGOSTO Segundo Relatório de Mercado Focus do Banco Central, divulgado no dia 26 de agosto, a previsão de crescimento da economia brasileira em 2016 aumentou de -3,24% para -3,16%. Para 2017, a previsão de crescimento é de 1,23%. A projeção para o crescimento do setor industrial em 2016 passou de -5,95% para -5,98%, enquanto que a previsão para 2017 é de um crescimento de 0,50%. No relatório do dia 26 de agosto de 2016, a projeção de inflação medida pelo IPCA para 2016 foi de 7,21%. Porém, cerca de um mês depois, a projeção passou para 7,34%. A previsão de inflação para os próximos 12 meses está em 5,14%. Entre os Top 5 da pesquisa Focus, o grupo de profissionais que mais acertam as previsões, a mediana das estimativas para o IPCA em julho ficou em 0,27%. Há quatro semanas, estava em 0,35%. Para setembro, a projeção está em 0,34%. A previsão para a taxa Selic em 2016 ficou em 13,75%. Para 2017, a mediana está projetada em 11,25% ao ano. A previsão média para a Selic é de 14,19% ao ano para 2016 e está em 11,94% para 2017, um aumento de 1,85% e um de 0,42%, respectivamente, se comparado ao relatório do dia 29 de julho de Nas estimativas do grupo Top 5, a previsão para a Selic no fim de 2016 está em 13,82% ao ano, um aumento se comparada ao mês anterior. Para o final de 2017, a previsão aumentou para 11,18% ao ano. A mediana das projeções para a taxa de câmbio no final de 2016 é de R$ 3,29 nas estimativas dos analistas. Para o fim de 2017, a mediana foi de R$ 3,45. Na mesma pesquisa, o mercado financeiro estimou a previsão para a taxa média de câmbio em 2016 em R$ 3,43. Para 2017, a projeção ficou em R$ 3,38. Fonte: Focus Relatório de Mercado (26/08/2016).
2 O VALOR DA CESTA BÁSICA DE SARANDI REGISTROU UM AUMENTO DE 0,03% NO MÊS DE AGOSTO O Centro de Pesquisa e Extensão da Faculdade de Ciências Econômicas, Administrativas e Contábeis (CEPEAC) divulga, por meio deste boletim, os resultados da pesquisa sobre o custo da cesta básica no mês de agosto em Sarandi. Verificou-se que o custo dos produtos que compõem a cesta básica de uma família típica sarandiense apresentou aumento de 0,03% no mês de agosto de 2016, quando comparado com os preços médios praticados no mês de julho de No mês de julho, foram necessários R$ 836,62 para a aquisição da cesta, ao passo que em agosto o custo foi de R$ 836,84 o que representa um aumento de R$ 0,22 por cesta. A figura 1 mostra a evolução do custo da cesta básica, entre março e agosto de Já, a figura 2 mostra a variação mensal destes 4 meses. Figura 1 Evolução do custo da cesta básica de Sarandi março de 2016 a agosto de 2016 (em R$).
3 Figura 2 Variação mensal do custo da cesta básica em Sarandi abril a agosto de 2016 (valores em %). Como mostra a Figura 3, uma família típica necessitava, em julho de 2016, de 0,95 salários mínimos para adquirir a cesta de produtos básicos. No mês de agosto de 2016, a mesma cesta custa 0,95 salários mínimos, o que representa uma estagnação no poder de compra da população de um mês ao outro. Figura 3 Número de salários mínimos necessários para a aquisição da cesta básica em Sarandi março a agosto de 2016.
4 A Tabela 1 mostra a variação percentual dos dez produtos que mais aumentaram e dos dez que tiveram maior redução em seus preços, bem como suas contribuições percentuais no último mês. Tabela 1 Variação dos dez produtos que mais aumentaram e dos dez que mais diminuíram de preço no mês de agosto de *Nota: a variável contribuição mostra o quanto o aumento ou a diminuição do preço do produto influi na variação percentual do custo da cesta. Dos produtos pesquisados, entre os dez itens que obtiveram maior alta de preços, oito pertencem ao grupo da alimentação e dois ao grupo de higiene pessoal. Entre os dez itens que apresentaram maior queda em seus preços, seis pertencem ao grupo da alimentação, dois ao grupo de higiene pessoal e dois ao grupo de limpeza doméstica. Observa-se ainda que os produtos que acumularam maiores altas de preços no mês foram: Mamão, Banana e Tomate com preços majorados em 33,27%, 30,72% e 6,88%, respectivamente. Ao passo que os produtos de maior queda foram: Cebola, Batata-Inglesa e Margarina com preços reduzidos em 39,06%, 19,69% e 18,00%, respectivamente. Dos 42 produtos que compõem a cesta básica sarandiense, pode-se observar pela Tabela 2, que 19 sofreram aumento de preços, 21 tiveram seus preços reduzidos e dois ficaram com seus preços estagnados. Observa-se também que, dos 31 produtos que compõem a cesta de alimentação, 14 tiveram aumento de preços, 15 apresentaram redução de preços e dois ficaram com seus preços estagnados. Deve-se considerar que a influência dos preços de cada produto na composição do índice depende de sua participação/peso na distribuição dos gastos de cada família. Assim, quando varia o preço de um produto de grande consumo pelas famílias, os índices tendem a variar proporcionalmente.
5 Tabela 2- Variação dos preços no mês corrente, no ano e custo da cesta básica em Sarandi - RS, por produto, durante o mês de agosto de 2016.
6 2. VARIAÇÃO DOS PREÇOS POR SUBGRUPOS DE PRODUTOS As Figuras 4, 5 e 6 apresentam as variações dos preços médios dos subgrupos de produtos que compõem a cesta básica sarandiense. Analisando o subgrupo alimentação, que representa o maior peso da cesta básica, percebe-se que foi necessário 0,85 salários mínimos para a aquisição desses produtos, que passaram de R$ 750,71 em julho, para R$ 751,61 em agosto, apresentando variação positiva de 0,12%, ou seja, um aumento de R$ 0,90 por cesta. O subgrupo da alimentação teve uma alta entre os meses de março a agosto de 2016 de 3,86%, passando de R$ 723,65 em março para R$ 751,61 em agosto de 2016, ou seja, um acréscimo de R$ 27,96. Figura 4 Evolução dos preços do subgrupo da alimentação março a agosto de Fonte: Centro de Pesquisa e Extensão FEAC/UPF, agosto A figura 5 destaca o subgrupo da higiene pessoal, verificando-se um aumento nos preços do mês de julho à agosto de 2016, passando de R$ 42,23 para R$ 42,70, respectivamente, ou seja, um aumento de R$ 0,47 no mês, ou 1,11%. No período de março a agosto de 2016, o custo dos produtos da higiene pessoal apresentou diminuição de R$ 2,41 passando de R$ 45,11 para R$ 42,70, uma variação negativa de 5,34%.
7 Figura 5 Evolução dos preços do subgrupo da higiene pessoal março a agosto de No mês de agosto de 2016, como mostra a Figura 6, o subgrupo Limpeza doméstica apresentou uma redução nos preços, passando de R$ 43,68 no mês de julho para R$ 42,53 no mês de agosto, representando assim, uma queda de R$ 1,15 ou 2,63%. Entre março e agosto de 2016, houve um aumento nos preços, passando de R$ 42,23 para R$ 42,53, uma diferença de R$ 0,30 ou 0,71%. Figura 6 Evolução dos preços do subgrupo da limpeza doméstica março a agosto de 2016.
8 PIB do Brasil recua 0,6% no 2º trimestre de 2016 É o sexto trimestre seguido de retração, segundo o IBGE. Agricultura registrou a maior queda, de 2%; indústria, ao contrário, cresceu. No segundo trimestre deste ano, a economia brasileira continuou em queda. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro recuou 0,6% em relação ao trimestre anterior. É o sexto trimestre seguido de queda. Em valores correntes, o PIB chegou a R$ 1,5 trilhão. Entre os setores cujos desempenhos entram no cálculo do PIB, a agropecuária registrou a maior queda, de 2%, seguida pelos serviços, que recuaram 0,8%. Apenas a indústria, que vinha apresentando resultados seguidamente negativos, teve uma leve alta de 0,3%. A indústria até melhorou um pouco [em relação ao trimestre anterior] (...), mas se for olhar serviços, continua no negativo. Então, essa melhora da indústria é como se fosse um pouco abafada pelo resultado de serviços. É uma mudança do que vinha acontecendo nos trimestres anteriores, realmente os investimentos e a indústria mudaram o comportamento, mas isso ainda não afetou tanto o PIB por causa dos serviços que pesam 72% da economia, analisou Rebeca Palis, coordenadora de Contas Nacionais do IBGE. Do primeiro para o segundo trimestre, os investimentos voltaram a crescer, depois de dez quedas seguidas. A Formação Bruta de Capital Fixo, como a taxa de investimentos também é conhecida, cresceu 0,4%. De acordo com a coordenadora de Contas Nacionais, a variação positiva de 0,4% dos investimentos, assim como o resultado da indústria, "não podem ser considerados 'crescimento', mas podem estar relacionados 'à expectativa de melhora' da economia". Por outro lado, o consumo das famílias, que durante anos colaborou com o crescimento da economia, recuou pelo sexto trimestre seguido. De abril a junho, a baixa foi de 0,7%. Os gastos do governo também diminuíram. A retração foi de 0,5% frente ao primeiro trimestre deste ano. PIB consumo famílias - 2tri16 No cálculo do PIB, também são considerados os números referentes ao setor externo. As exportações, por exemplo, cresceram 0,4%, em ano de valorização do dólar sobre o real. Em compensação, as importações cresceram 4,5%. Nesse segundo trimestre, o comércio exterior teve contribuição negativa nesta base de comparação [contra o trimestre anterior]. É explicado também porque, na variação cambial, a gente teve apreciação. No primeiro trimestre estava mais valorizado o câmbio. E quando apreciam, as exportações tendem a ficar menos competitivas e as importações tendem a aumentar, afirmou Claudia Dionísio, gerente de contas trimestrais do IBGE. Tombo em cima de 2015 Quando os números do segundo trimestre são comparados com os do mesmo período de 2015, os resultados são bem mais negativos. Nessa base de comparação, o PIB caiu 3,8%. O recuo na agropecuária chegou a 3,1%, influenciada, principalmente, segundo o IBGE, pelo desempenho negativo da produção de milho (-20,5%), arroz (-14,7%), algodão (-11,9%), feijão (-9,1%) e soja (-0,9%). PIB investimentos - 2tri16 Já a indústria, ao contrário da leve recuperação que mostrou do primeiro trimestre para o segundo, sofreu uma queda de 3%, puxada pela indústria de transformação, que produz máquinas e equipamentos, teve uma redução de 5,4%. Dentro do setor fabril, a construção também caiu 2,2% e o segmento extrativo mineral recuou 4,9%. O setor de serviços, nessa base de comparação, foi o que sofreu maior redução: de 3,3%. O comércio sofreu contração de 7,4% e os serviços de transporte, armazenagem e correio, de 6,5%. O consumo das famílias caiu 5%, sob influência da inflação, dos juros, do crédito mais restrito, da queda do emprego e da renda ao longo do período, conforme aponta o IBGE. Seguindo a mesma tendência, os gastos do governo recuaram 2,2%. Os investimentos também tiveram redução nessa base de comparação. Pelo nono trimestre seguido, a Formação Bruta de Capital Fixo recuou. Desta vez, a queda foi de 8,8%. Na análise do setor externo, as exportações avançaram 4,3% e as importações caíram 10,6%, "ambas influenciadas pela desvalorização cambial de 14,3% e pelo desempenho da atividade econômica registrados no período". Fonte:G1economia.com REFERÊNCIAS: BACEN. G1.COM:
9 EXPEDIENTE Universidade de Passo Fundo Reitor: José Carlos Carles de Souza; Vice-Reitora de Graduação: Rosani Sgari; Vice-Reitor de Pesquisa e Pós-Graduação: Leonardo José Gil Barcellos; Vice-Reitor Administrativo: Agenor Dias de Meira Júnior; Vice-Reitora de Extensão e Assuntos Comunitários: Bernadete Maria Dalmolin; Faculdade de Ciências Econômicas, Administrativas e Contábeis: Diretor: Elói Dalla Vecchia; curso de Ciências Econômicas: Coordenador: Marco Antonio Montoya Rodríguez; curso de Administração: Coordenador: Ricardo Timm Bomsenbiante; curso de Ciências Contábeis: Coordenador: Roger Belin; curso superior de tecnologia em Agronegócio: Coordenador: Anderson Neckel; curso superior de tecnologia em Gestão Comercial: Coordenador: João Rafael Alberton; curso superior de tecnologia em Logística: Coordenadora: Valquiria Paza; curso superior de tecnologia em Recursos Humanos: Coordenadora: Carmen Regina Poli Fayão Lobato; curso superior de tecnologia em Comercio Exterior: Coordenador: Nadia Mar Bogoni; Centro de Pesquisa e Extensão da FEAC: Coordenador: Thelmo Vergara Martins Costa; Equipe Executora: Coordenador: André da Silva Pereira, Colaborador: Clovis Tadeu Alves, Eduardo Castelli e Joice Aparecida Justen (Estagiários UPF/CEPEAC); Apoio Técnico: Etiene Cavalheiro. Alunas do Curso de Publicidade e Propaganda: Aline Maria Simon e Géssica Dal Pozzo (FAC/UPF).
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CESTA BÁSICA DE PASSO FUNDO REGISTRA UM AUMENTO DE 0,24% NO MÊS DE AGOSTO
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