Análise do impacto do custo de falhas do bloco medidor em uma empresa fabricante de bombas de combustível.
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- Célia do Amaral Bennert
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1 ISSN Análise do impacto do custo de falhas do bloco medidor em uma empresa fabricante de bombas de combustível. Cícero Holanda da Costa Junior (LATEC/UFF) Resumo: O presente trabalho, objetivou avaliar o índice de falhas de qualidade provenientes de porosidade em blocos de alumínio. Para o trabalho, foram analisados os fornecimentos entre três fornecedores de bloco medidor durante o ano de O trabalho concluiu que é necessário que sejam utilizados dispositivos que verifiquem previamente a não conformidade, antes de iniciar o processo usinagem e montagem dos blocos medidores. Palavras-chaves: Custo da Qualidade, Porosidade, Desperdício.
2 1. Introdução 1.1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS A implantação de uma gestão de custos da qualidade vem se tornando assunto de grande relevância nas empresas, independente do seu porte, setor de atuação ou mesmo nacionalidade, isso se dá por conta do alto nível de exigências dos consumidores na compra de um bem ou na aquisição de uma prestação de serviço, considerada de melhor qualidade e preço mais competitivo. Os investimentos em qualidade e programas de melhoria devem trazer retorno financeiro para a empresa, do contrário não são justificados. Por esse motivo, a utilização de medidas eficazes para a qualidade torna-se necessária para garantir o sucesso de programas de melhoria. Neste contexto, a análise do custo da qualidade, é uma excelente ferramenta de suporte às empresas, pois aponta as áreas que necessitam maior atenção e que possibilitam maior retorno para a organização. A busca pela qualidade tem se mostrado um dos mais importantes caminhos, para sobreviver e continuar competitiva no mercado em longo prazo. Uma das maneiras de atingir tais resultados e por meio de um adequado controle de custos existentes no processo de produção, seja ele, de um bem ou serviço, evitando assim: desperdícios, ineficiências, retrabalhos, máquinas paradas, capacidade de produção comprometida, horas extra, atendimento de reclamações, trocas e devoluções, estoques obsoletos e excesso de burocracia, pois a utilização adequada de seus recursos tem-se mostrado um grande diferencial em sua permanência no mercado. Embora o estudo sobre os custos da qualidade não seja recente, ainda não e muito difundido no Brasil. Em 1951, quando foi introduzido por Juran o conceito de Custo da Qualidade, definindo-o, como custo da má qualidade. Sugerindo que tais custos fossem usados como ferramenta gerencial. Philip Crosby (1984) define custos da qualidade em dois componentes: o preço da conformidade, que inclui todos os custos incorridos para fazer as coisas corretamente da primeira vez, e o preço da não conformidade, que inclui todos os custos de fazer as coisas da forma não correta. Feigenbaum (1994) define os custos da qualidade como os custos associados à definição, criação e controle da qualidade, assim como avaliação e realimentação de conformidade com 2
3 exigências em qualidade, confiabilidade, segurança e também custos associados às consequências provenientes de falhas em atendimento a estas exigências, tanto no interior da fábrica como nas mãos do cliente. O custo da qualidade, segundo Ostrenga (1991), é uma metodologia que aplica custos para atividades, e outros recursos consumidos em: Conformidade com a especificação da qualidade e redução de variações. Custo da não conformidade. Custo de não aproveitamento das qualidades. Entretanto Deming (1982) considera que a avaliação dos custos da qualidade é desnecessária, o objetivo de sua visão é zero defeito. Juran classifica o Custo da Qualidade em quatro grandes segmentos ou categorias Custo de Prevenção Aquilo que a empresa gasta para produzir um produto ou prestar um serviço dentro da qualidade esperada. Custo de Controle Custo de Avaliação O que se gasta para verificar se realmente os produtos e serviços estão nos padrões de qualidade previstos. Decorrem as primeiras atividades de controle. Custo das Falhas Custo de Falhas Externas Estão associados aos defeitos encontrados antes do envio do produto ao consumidor. Custo de Falhas Internas Estão associados depois do produto ser enviado ao consumidor. A condição mais desfavorável de custo da não qualidade ocorre quando todas as barreiras de contenção são ineficazes e o produto não conforme, chega ao cliente. Em contrapartida quando a não conformidade é detectada ainda nos limites da organização, essa tem um menor impacto já que o bem intangível, ou seja, a imagem da organização não foi afetada. Se a organização tem um sistema de prevenção e de melhoria contínua, obviamente os custos serão minimizados e esta é a condição desejável. O impacto da qualidade sobre o demonstrativo de lucros e perdas pode ser altamente significativo, particularmente em longo prazo. O principal objetivo de se reportar os custos da 3
4 qualidade é proporcionar meios para avaliar a eficácia e estabelecer a base para programas internos de melhoria PROBLEMA O corpo do bloco medidor é produzido através de um processo de injeção de alumínio, onde devido a variações no processo ocorrem não conformidade, ocasionando perda de material, mão de obra e tempo. Resultando em atraso na produtividade e refugo. Um corpo medidor não conforme tem impactos destinos, dependendo da fase do processo em que é descoberto. Foto 1 Bloco Medidor de montagem Fonte: Arquivo pessoal A Foto 1, representa os blocos medidores em sua forma bruta, antes de iniciar o processo Os problemas específicos são: 1) Quando é possível identificar irregularidades ainda no corpo no bruto (antes de usinálo), como rebarbas e trincas no material. O corpo e reprovado por inspetores e destinado à área de segregação até que disposições sejam dadas. Tal problema detectado precocemente, representa um menor impacto aos custos por ser detectado na primeira barreira de contenção, portanto para esse primeiro caso, apenas o tempo do 4
5 inspetor da Qualidade é empregado, que impedirá que os blocos passem para os processos seguintes. Foto 2 Rebarba da área de assentamento do o-ring da tampa lateral Fonte: Arquivo pessoal A foto 2, demonstra uma rebarba na área de assentamento, dos o-rings. A não conformidade ocasiona o corte do o-ring quando montado. Foto 3 Rebarba na face frontal do bloco Fonte: Arquivo pessoal 5
6 A foto 3, demostra uma rebarba na face frontal do bloco. O programa usinagem não remove as rebarbas da área de assentamento, dos o-rings. A não conformidade ocasiona o corte do o-ring quando montado e posteriormente o vazamento de combustível. 2) Quando a não conformidade somente é detectada após o processo de usinagem, já que os poros estão abaixo da camada do sobre metal presente no corpo bruto, o impacto é maior que o anterior, pois o tempo de usinagem foi desperdiçado, incluindo o desgaste de ferramentas. Deve-se também adicionar o tempo não agregado da inspeção de recebimento já que a não conformidade, não pode ser detectada com o bloco em estado bruto. 3) O maior impacto causando por essa não conformidade é quando os poros somente podem ser detectados após o teste hidrostático, já que não estavam visível no corpo bruto, e não puderam ser percebidos após a usinagem, e somente após a montagem de todos os componentes, que são aproximadamente 45 peças, a não conformidade é detectada no teste hidrostático. O teste hidrostático é realizado por meio de dispositivos que vedam todos os orifícios do corpo, é depois de submergido a uma solução a base de água, aplicase uma pressão de 50 psi, onde a pressão deve ser mantida por aproximadamente 2 minutos sem que haja diminuição da pressão. Caso o corpo esteja não conforme, além da variação de pressão é possível perceber pequenas bolhas de ar, que sai da parede do corpo do bloco medidor, com isso conclui-se que há vazamentos. Então o bloco é separado e todo o lote é segregado até que seja dada disposição. Nesse caso somam-se todos os tempos dos processos anteriores, acrescido do tempo de desmontagem do bloco. Os blocos precisam ser desmontados, tal atividade não agrega nenhum valor aos resultados da organização. Como agravantes muitos componentes não podem ser reaproveitados e são sucateados OBJETIVO Esse estudo tem por finalidade analisar custos da qualidade, com foco nas falhas internas em blocos medidores de uma empresa que fabrica bombas de combustíveis. 6
7 1.3.1 OBJETIVO ESPECÍFICO Avaliar os impactos causando pela rejeição de blocos medidores devido a falhas do processo de fundição que ocasionam micro poros nos corpos dos blocos, que somente são detectados no teste hidrostático, após todo o processo de montagem, onde além de mão de obra empregada, tempo de produção, peças são desperdiçadas por conta dessa não conformidade ESTRATÉGIA DA PESQUISA Para a realização da pesquisa, foram coletados os dados relativos aos fornecimentos dos blocos medidores e contabilizadas as não conformidades em diferentes fases do processo, durante o ano de FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Ao longo dessa fundamentação serão apresentados alguns conceitos teóricos como, Injeção de alumínio em alta pressão, Custo da Qualidade, Falhas internas de Produção. 1.1 INJEÇÃO DE ALUMPINIO EM ALTA PRESSÃO. Segundo Araújo (2005), o processo de injeção de alumínio em alta pressão, consiste em injetar o metal líquido contido em um recipiente (câmara de injeção) para o interior da cavidade de um molde fabricado em aço por meio de um pistão. Na primeira fase, o ar é eliminado da câmara de injeção. Depois, há um rápido preenchimento da cavidade do molde para evitar o resfriamento do metal. A última etapa é a compactação do metal para diminuir o volume das microporosidades decorrentes da contração de solidificação do metal. Ainda segundo Araujo (2005), o ferramental (moldes, matrizes e componentes), devem suportar grandes esforços, dando atenção especial ao processo de fabricação, aumentando assim a acuracidade dos valores estipulados. Os aspectos constantes da construção de uma ferramenta, todos eles de grande importância, são o projeto, o material, o processo de fabricação e os tratamentos térmicos e superficiais, baseados entre outros, no projeto da peça final, no processo de injeção e na vida esperada da ferramenta. Diante dessas considerações, a qualidade do molde ou matriz é de fundamental importância para ganhos em qualidade e produtividade. 7
8 Este deve suportar, pelo maior tempo possível, os esforços estruturais envolvidos pelas pressões de fechamento e de injeção, sob diferentes condições, os esforços físico-químicos devidos as agressões superficiais e as variações térmicas. 1.2 CUSTOS DA QUALIDADE Segundo Júnior (1996), a utilização de dados referentes a custos da qualidade numa empresa produzirá informações úteis na tomada de decisões, e é uma importante arma na gestão estratégica da organização. Os custos referentes a qualidade, têm muito a dizer e pode fazer a diferença. Mensurar custos, rastrear, eliminá-los a medida do possível sempre foram algumas medidas evidentes na busca da eficiência na produção. Ainda segundo Júnior (1996) afirma que uma posição competitiva na análise de custos da qualidade, garante a empresa um certo conforto no mercado em relação aos preços dos concorrentes e uma margem de lucro maior, por tanto, podendo reduzi-las para conquistar novos clientes ou aumentar sua margem de lucro. 1.3 PROCESSO Bloco medidor de líquidos é o componente destinado a medir, de forma contínua, o volume de combustíveis líquidos, tais como, gasolina, óleo diesel, querosene, álcool hidratado carburante entre outros. E nele que o líquido é medido e enviado, e as informações são processadas por computadores eletrônicos ou mecânicos que transformam as informações em litros que marcará o preço a ser pago. Para que o bloco possa ser montado em um equipamento são necessários vários processos, dentre eles estão: INSPEÇÃO DE RECEBIMENTO Inicia com análise documental, necessária a cada fornecimento. Precisa compor o fornecimento, o laudo de composição da material prima utilizada. Depois o inspetor de recebimento retira uma amostra e verifica se o bloco está isento de rebarbas, trincas térmicas oriundas do processo de fundição, cavidades obstruídas e se possui marcação de rastreabilidade 8
9 referente a semana de envio do lote. Após a inspeção de recebimento o lote é identificado uma com etiqueta, informando que os itens estão liberados para a próxima etapa do processo USINAGEM Os blocos são movimentados até as células de usinagem de tornos CNC (Comandos numéricos computadorizados) é lá que pelo processo de torneamento é removido o sobre metal das peças para que atinjam as medidas especificadas no desenho. Cada bloco leva em média 20 minutos até que esteja usinado por completo. Após a usinagem o operador de torno CNC, realiza a limpeza de cavacos oriundos do processo de usinagem é mede algumas cotas para verificar se estão atendendo a especificação do desenho REBARBADORA Após o processo de usinagem as peças seguem para o processo de rebarbação que consiste em uma máquina de tamboreamento que contém chips metálicos que devido a atritos removem pequenas rebarbas do processo de usinagem. Foto 4 Rebarba na face frontal do bloco Fonte: Arquivo pessoal IMPREGNAÇÃO O processo de impregnação consiste em aplicar uma resina que atuará como um selo e reduzirá a porosidade. 9
10 2.3.5 LAPIDAÇÃO O processo de lapidação tem por objetivo retificar a superfície para que a peça tenha um alto grau de acabamento. Foto 4 Rebarba na face frontal do bloco Fonte: Arquivo pessoal 2. ESTUDO DE CASO Durante o ano de 2012, foram quantificados e analisados os testes para verificar o comportamento e desempenho de cada fornecedor de blocos medidores, onde foi possível identificar que as falhas causam grande impacto ao rendimento da organização. Embora os itens rejeitados em qualquer fase do processo sejam devolvidos, não são cobrados do fornecedor os custos referente à mão de obra desperdiçada, custo de máquinas, ferramentas, resinas de impregnação e itens que após montados precisam ser sucateados. Na análise a seguir, temos uma medição quanto ao percentual de fornecimento de cada fornecedor. Objetivando a proteção ao nome e a imagem de cada organização, denominaremos os fornecedores de: Fornecedor A, Fornecedor B, Fornecedor C. 10
11 O gráfico abaixo mostra o índice de entrega de cada fornecedor durante o período analisado, evidenciando que na classificação quantitativa de fornecimento, o Fornecedor A forneceu 54% de todo o universo de blocos medidores, o fornecedor B Forneceu 28% o Fornecedor C com 18%. Gráfico 1- Fornecimento de corpos em O gráfico abaixo mostra o índice de reprovação dentre os fornecedores do bloco medidor durante o ano de Gráfico2- Índice de reprovação em
12 Nesta análise verificou-se que o fornecimento de corpos do bloco medidor tem um total de 21,07% de reprovação em Sendo necessárias ações para que esse índice tenha uma valor reduzido. Analisando o comportamento individual de cada fornecedor, verificou-se que eles apresentam resultados diferentes quanto a reprovações. O fornecedor A apresenta um pior resultado quanto à porosidade que é descoberto após o processo de usinagem, quando os poros são detectados após a remoção do sobre metal. A não conformidade da em forma de rebarba aparece com o segundo pior resultado. Problemas de rebarbas são detectados ainda na inspeção de recebimento. O problema mais grave e quando o corpo apresenta vazamento durante o teste final, que no caso do Fornecedor A, teve menor incidência entre as respectivas não conformidades. Gráfico2- Índice de reprovação em O Fornecedor B embora no índice geral de reprovação tenha apresentado melhor resultado em comparação a quantidade de itens fornecidos e itens reprovados, obteve 79% das não conformidades em vazamentos, que somente puderam ser detectadas durante o teste hidrostático. 12
13 A porosidade apareceu com 21%, contabilizando todo o universo de não conformidades do Fornecedor B. Gráfico2- Índice de reprovação em O Fornecedor C, obteve o pior índice dentre os fornecedores analisados. As rebarbas, que são detectadas na inspeção de recebimento, tiveram a maior incidência de não conformidades encontradas em Gráfico2- Índice de reprovação em
14 3.1 ANÁLISE CRITICA DE DADOS Conforme evidenciado pelos gráficos, o número de rejeição representa 20% do universo entregue em 2012, tornando clara a necessidade de intervenção nos processos de injeção e inspeção dos blocos antes de ser entregue pelo o fornecedor. O processo de inspeção final dos fornecedores A e C não se mostram eficazes, pois foi observado que em ambos fornecedores, peças com rebarbas chegaram à fábrica. Com relação aos itens que na pesquisa apresentaram porosidades e vazamentos, todos os três fornecedores A, B e C tiveram incidências de não conformidades. O fornecedor C, que é o que mais realizou entregas em 2012, teve o pior resultado quantitativamente apresentado. Já o fornecedor B, embora tenha apresentando o menor índice de rejeição em comparação aos demais, apresentou como sua principal falha o vazamento, que representou 79% de suas rejeições. O fornecedor A, apresentou 70% de suas não conformidades em porosidades, não conformidade que apenas é detectada após o processo de usinagem. 4 CONCLUSÃO A pesquisa concluir que os fornecedores precisam desenvolver melhorias em seus processos, objetivando reduzir a variação do processo de fabricação, e desenvolvendo métodos de verificação eficazes para assegurar que peças não conformes cheguem à fábrica. A pesquisa conclui que a empresa fabricante de bombas de combustíveis, para se manter competitiva no mercado, precisa desenvolver fornecedores capazes de atender a demanda solicitada entregando peças livres de defeito. Uma revisão contratual com os atuais fornecedores precisa ser realizada objetivando o ressarcimento dos prejuízos que venham a ser causado por itens entregues não conformes. Em adição a empresa fabricante de bombas de combustíveis precisa manter um rígido e controle da Qualidade. Por ser tratar de uma organização certificada na norma ISO 9001:2008 será preciso verificar o atendimento ao requisito Processo de compra, pois conforme requisito, a organização deve avaliar e selecionar fornecedores com aptidão para fornecer produtos de acordo com os requisitos da organização. 14
15 BIBLIOGRAFIA JURAN, J.M. & GRYNA, F. M. (1999) Controle da Qualidade Handbook Conceitos, Políticas e Filosofia da Qualidade. Vol. 1, 4ª Edição, Makron Books. CROSBY, P. B. (1992) Qualidade é Investimento. Rio de Janeiro, José Olympio Editora, 1983 FEIGENBAUM, Armand V. Controle da Qualidade Total: Gestão e Sistemas. Trad de Regina Cláudia Laverri. São Paulo, Makron Books, v1. OSTRENGA, Michael R. Return on Investment Through the Cost of Quality. Journal of Cost Management for the Manufacturing, v.5, n.2, p.37-44, sum., DEMING, W. Eduard. Qualidade: a revolução da administração. Rio de Janeiro, Editora Marques Saraiva, JÚNIOR, Antônio Robles. Custos da qualidade: uma estratégia para a competição global. São Paulo: Editora Atlas, ARAÚJO, Eros de. Melhoria na vida de ferramentas de fundição sob pressão de alumínio com revestimento PVD. 3º Encontro da Cadeia de Ferramentas, Moldes e Matrizes, ABM, São Paulo,
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