CADEIA PRODUTIVA DE FRUTAS PARA EXPORTAÇÃO: LIMITAÇÕES E MELHORIAS NA INFRA-ESTRUTURA DE TRANSPORTES

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1 XXX ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO Maturidade e desafios da Engenharia de Produção: competitividade das empresas, condições de trabalho, meio ambiente. São Carlos, SP, Brasil, 12 a15 de outubro de CADEIA PRODUTIVA DE FRUTAS PARA EXPORTAÇÃO: LIMITAÇÕES E MELHORIAS NA INFRA-ESTRUTURA DE TRANSPORTES Vânia Érica Herrera (UNIVEM) vania.erika1@terra.com.br Carolina Belotti (UNIVEM) carol_belotti@hotmail.com Marco Aurélio dos Santos (UNIVEM) marcoasantos@univem.edu.br A fruticultura brasileira vem ganhando competitividade no mercado internacional. Tal competitividade é fruto da utilização de tecnologia em toda a cadeia produtiva, que também permitiu que a atividade migrasse para a região nordeste do paíss e lá se tornasse mais profissionalizada, mesmo com condições pluviométricas adversas, que foi resolvida por meio da irrigação. Porém, a competitividade poderia ser superior, se não fossem os problemas relacionados à logística de transporte para o mercado internacional. Assim, o objetivo do presente trabalho é apresentar o cenário competitivo da fruticultura nacional e discutir os problemas relacionados à logística, bem como apresentar algumas ações já tomadas para sua resolução. O método de pesquisa utilizado foi o da pesquisa bibliográfica. Acredita-se que por meio de uma ação conjunta entre os agentes da cadeia produtiva e do governo, o país possa ultrapassar em exportações os seus principais concorrentes e derrubar as barreiras comerciais existentes. Palavras-chaves: Fruticultura; Mercado Internacional; Logística de Distribuição

2 1. Introdução A fruticultura de mesa brasileira vem passando por uma revolução importante no que tange à competitividade e produtividade, o que vem sendo refletido no aumento das exportações, como será apresentado ao longo deste trabalho. Novas regiões produtoras surgiram, como é o caso do nordeste, onde a produção é realizada com base na tecnologia, desde o plantio, manejo, colheita, armazenagem e distribuição. Tal região supera suas adversidades pluviométricas, por meio da irrigação, ganhando destaque no cenário frutícula nacional e internacional. Este comportamento migratório se deve a diversas causas, tais como as variações climáticas com enchentes na região sul do país, questões logísticas e a conquista de novos mercados. O plantio de bananas tornou-se mais viável nos estados de Minas Gerais, São Paulo e Bahia. O estado do Ceará ganha destaque quando o assunto é exportação, pois por conta de sua localidade também são reduzidos os custos logísticos já que se localiza mais próximo de pólos importadores como os Estados Unidos e a União Européia. No caso do mamão, que antes era cultivado no Espírito Santo, passou a ser produzido no Rio Grande do Norte e no Ceará, devido à redução de custos no que tange a logística, já que o transporte que era realizado por meio do modal aéreo passou a ser efetuado pelo modal marítimo, que além de ser menos custoso teve seu tempo de trânsito reduzido (ANUÁRIO BRASILEIRO DA FRUTICULTURA, 2009). No período compreendido entre 2007 e 2008, houve um crescimento na exportação nacional de frutas na casa dos 13% (IBRAF, 2009). A produção da fruticultura nacional apresentou um montante de toneladas, deixando o Brasil em terceira posição no ranking dos maiores produtores mundiais de frutas no ano de 2008 (BRAZILIAN FRUIT, 2009). Por meio de revisão bibliográfica e análise de dados secundários, pôde-se situar a participação do país no mercado internacional de frutas pelo estudo das principais frutas remetidas ao exterior. Como objetivo do trabalho, descreve-se as principais limitações encontradas na cadeia produtiva para a exportação das frutas relacionadas a questões de infra-estrutura, logística de transporte e suas possíveis soluções. 2. Panorama da produção brasileira de frutas 2.1 Produção O Brasil é o terceiro maior produtor de frutas do mundo, com uma produção de 43 milhões de toneladas classificando-se depois da China com 175 milhões de toneladas e da Índia que com 57 milhões de toneladas de frutas (BRASIL ALIMENTOS, 2009). O país conta com um vasto território agriculturável e para a produção de frutas, são 2,2 milhões de hectares. Do total de frutas produzidas pelo país 47 % são consumidas em seu estado natural e os 53% restantes são transformados em sucos, polpas, sorvetes, geléias, doces, etc. (ANUÁRIO BRASILEIRO DA FRUTICULTURA, 2009). De acordo com Vitti (2007), no ano de 2007 a área cultivada por frutas foi de 47,14 milhões de hectares em todo o mundo, sendo o Brasil contribuinte com 3,8 % desse total. Observa-se que houve um aumento de 26% da década passada para a atual década, considerando a produção média dos anos de 1993, 1994 e 1995 e dos anos de 2003, 2004 e 2005, tendo por base dados da FAO (Food and Agriculture Organization). A receita obtida por esse aumento 2

3 na produção foi de 62% no mesmo período. Atribui-se o aumento da produção pelo respectivo aumento da demanda por alimentos que possuem maior valor nutricional e ao crescimento da população mundial. De acordo com a mesma fonte (2007), o acréscimo da receita é conseqüência da expansão dos mercados e da maior agilidade na logística de distribuição que permite que as frutas cheguem ao destino final com sua qualidade assegurada e a preços mais competitivos. O crescimento das exportações brasileiras é resultado de maiores investimentos em tecnologia e a conquista de novos mercados. A tendência é que o mercado mundial de frutas continue crescendo por conta do comportamento apresentado pelos consumidores de preocupação com a saúde e bem estar, fazendo com que demandem por mais frutas, já que são alimentos saudáveis. Condições socioeconômicas, tais como aumento na renda, estilo de vida urbanizado e mais acesso à informação e à educação também contribuem para o crescimento da demanda de frutas (VITTI, 2007). Conforme os dados da Tabela 1 verifica-se que a fruta mais produzida pelo país foi a laranja. Sozinha ela detinha 43,34% de todas as frutas que foram produzidas em território nacional, ocupando uma área de 36,35% do total da área ocupada pela produção de frutas no país. Conforme o IBGE (2008), o estado de São Paulo foi responsável por cerca de 80% da safra de laranja e é no mesmo estado que elas são processadas e remetidas ao exterior, sendo o mercado de sucos seu principal destino A banana ocupa o segundo lugar no ranking e representa 16,46% da produção nacional de frutas. O terceiro lugar é tomado pelo abacaxi e sua taxa de cultivo é de 8,21%. Frutas Volume (ton) Área (ha) Laranja Banana Abacaxi* Melancia Coco da baia** Mamão Uva Manga Tangerina Maçã Limão Maracujá Melão Goiaba Pêssego Caqui Abacate Figo Pêra Marmelo Total Fonte: Ibraf a patir de dados do IBGE (2008) Tabela 1-Produção brasileira de frutas no ano de 2007 As três frutas mais produzidas, a laranja, a banana e o abacaxi, representam 68% da produção do país no ano de 2007, sendo este valor, mais que a metade da produção total de frutas do 3

4 Brasil. Outras frutas como melância, coco, mamão, uva, dentre outras apresentadas na tabela compõem 31,99% das frutas cultivadas em território nacional. 2.2 Regiões produtoras A região Sudeste com predominância do clima tropical e com pouca variedade climática ao longo das estações do ano apresenta a vantagem de se poder cultivar uma vasta faixa de frutas, sendo predominante a produção de laranja (TEIXEIRA, 2008). O estado de São Paulo é o maior produtor de frutas do país. Sozinho ele detém 43% do total de frutas produzidas pelo Brasil, o que significa milhões de toneladas. O Espírito Santo, apesar de sua limitada extensão territorial tem hectares ocupados pela fruticultura e no ano de 2007 foi responsável pela produção de milhões de toneladas de frutas, dentre elas a manga, goiaba, maracujá, banana, coco, uva, morango e abacaxi (ANUÁRIO BRASILEIRO DA FRUTICULTURA, 2009). Já, a região Sul apresenta clima temperado e mais marcado pelas estações, o que ao mesmo tempo restrige e favorece a produção de determinadas frutas (TEIXEIRA, 2008). Os estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul são os maiores produtores de maçã, respectivamente. Na região relatada, além da maçã, são produzidos principalmente uva, laranja, banana, pêssego, tangerina, maçã, figo, abacaxi, kiwi, caqui e frutas pequenas (ANUÁRIO BRASILEIRO DA FRUTICULTURA, 2009). O Nordeste é caracterizado pelo clima semi-árido e por meio de procedimentos de irrigação pode-se cultivar frutas tropicais, sub-tropiciais e temperadas (TEIXEIRA, 2008). O Ceará e o Rio Grande do Norte são de grande importância para as exportações brasileiras, pois por conta da localização de tais estados obtem-se vantagens logísticas. Ainda no Nordeste, os estados da Bahia e Pernambuco, com as culturas irrigadas, são os maiores exportadores de uvas finas de mesa, totalizando 95% das exportações do produto. O estado do Ceará apresentou um aumento de 75% no valor das exportações no ano de 2008 em comparação ao ano anterior, o que representa US$ milhões e um volume de toneladas de frutas. Tal crescimento é creditado à prática da irrigação que teve início com o Programa Cearense de Agricultura Irrigada (PROCEAGR) e por parte das grandes empresas que agem no setor, tais como a Del Monte e a Itaueira Agropecuária (ANUÁRIO BRASILEIRO DA FRUTICULTURA, 2009). No Norte do país há o clima tropical úmido que favorece a cultura de frutas específicas como açaí e cupuaçu (TEIXEIRA, 2008). Apesar da baixa popularidade de tais frutas, o Brasil foi responsável pela exportação de 12 mil toneladas de frutas no ano de 2008, tendo como destino os Estados Unidos e União Européia (ANUÁRIO BRASILEIRO DA FRUTICULTURA, 2009). 2.3 Importância socioeconômica da Fruticultura no Brasil Pode-se notar a grande importância social e econômica das frutas para o desenvolvimento do país. O setor agrícola gera cerca de 4 milhões de empregos, sendo 420 mil empregos diretos originados pela citricultura, contribuindo com a maior parcela dentro da agricultura. Nota-se ainda, a partir de dados da FAO, que a renda média gerada por hectare ocupado por frutas é de US$ 2 mil contra apenas US$ 500 se fossem cultivados grãos ou cereais. (NASCENTE, 2000). Segundo o mesmo autor (2000), a agroindústria fruticultora também é de grande importância para o desenvolvimento de comunidades rurais produtoras de frutas, pois a partir dela pode-se criar um leque infinito de subprodutos elaborados a partir das frutas, como doces, geléias, 4

5 licores entre outros. Estes produtos beneficiados apresentam a vantagem de diminuir o caráter perecível das frutas in natura, proporcionar menor volume e peso no processo de industrialização e agregar mais valor ao produto final. Sendo a fruticultura uma das atividades dentro da agricultura que mais traz retorno financeiro, órgãos governamentais e empresários são atraídos por este setor. As principais vantagens proporcionadas pela prática da fruticultura à sociedade de modo geral são: a maior rentabilidade que em culturas como a de grãos, redução da evacuação do campo e melhor remuneração tanto para empresários quanto para empregados, por se tratar de uma aérea onde se exige mão de obra qualificada (INSTITUTO TERRA; SEBRAE, 2005). 3. Exportação 3.1 Cenário geral Segundo o Anuário Brasileiro da Fruticultura (2009), o país obteve um crescimento no faturamento das exportações de frutas em 13,4 vezes nos últimos 15 anos. Apesar dos dados animadores o Brasil é somente o 20º país no ranking de exportação de frutas. Considerando seu enorme potencial para o mercado de frutas, só são exportados 1,8% do total produzido que é de 38 milhões de toneladas/ano. Variação 2008/ Frutas Valor (%) Volume (%) Valor (US$ FOB) Volume (kg) Valor (US$ FOB) Volume (kg) Uvas 1,04 4, Melões 18,66 3, Mangas 32,42 15, Maçãs 17,94 0, Bananas -19,51-29, Limões 15,49 3, Papaias 12,25-7, Laranjas 2,12-23, Abacaxis -7,10-11, Melancias 44,70 29, Figos 10,15 2, Tangerinas 36,43 10, Outras Frutas 249,44 99, Abacates 32,00 20, Outros Cítricos 39,05 27, Framboesas/Amoras -50,94-10, Goiabas -8,85-1, Airelas e Mirtilos -38,97-16, Cocos -58,28 21, Morangos -86,69-86, Pêras 131,91 49, Tâmaras -100,00-100, Kiwis 2.568,12 461, Damascos 261,88 165, Ameixas 3.829, , Pêssegos -100,00-100, Cerejas 0,00 0, Total 12,68-3, Fonte: Ibraf a partir de dados da Secex/ Elaboração Ibraf (2009) Tabela 2 Comparativo das exportações brasileiras de frutas frescas no ano de 2008 Conforme a Tabela 2 pode-se notar que o valor das exportações aumentou no período apresentado. No ano de 2007 o valor FOB das exportações de frutas frescas foi de US$ 5

6 e no ano seguinte este valor aumentou para US$ , ou seja, um aumento de 12,68% em comparação ao ano anterior. O volume de frutas exportado no ano de 2007 foi de kg e no ano seguinte o volume foi de kg, uma queda de 3,4%. Embora o volume de frutas exportadas tenha decrescido, o valor FOB das exportações aumentou em 12,6%. Verifica-se, pela tabela 2, que a uva é a fruta que trouxe o maior número de divisas ao país. Seu valor FOB foi de US$ em 2008, o que representa 23,67% do montante total de frutas exportadas no mesmo ano. O volume de exportação da uva foi de kg do volume total exportado em 2008, ou seja, 9,26%. Com relação ao ano anterior houve um aumento de 1,04% no valor exportado e 4% de acréscimo em seu volume destino ao exterior. O melão vem em seguida, sendo a segunda fruta mais exportada pelo país no ano de As exportações de melão proporcionaram US$ e um volume de kg, equivalente a 21,01% do valor total FOB exportado e 23,85% do volume de frutas encaminhadas ao mercado internacional no ano de Houve um aumento significativo no valor exportado da fruta quando comparado ao ano anterior. O aumento foi de 18,66%, sendo que seu volume também aumentou, em 3,56%. A terceira fruta mais exportada foi a manga. Seu valor FOB foi de US$ e seu volume de , respectivamente 16,39% do valor FOB e 15,06% do volume total exportado. Um aumento animador ocorreu entre os anos de 2007 e 2008, foram 32,42% de acréscimo do valor exportado da fruta e 15,23% a mais no volume. A uva, o melão e a manga foram as três frutas mais exportadas. Levando em consideração seus valores FOB somam US$ , equivalente a 61,07% do valor total exportado sendo que as demais frutas totalizam apenas 38,39%. Segundo o Anuário Brasileiro da Fruticultura (2009), no ano de 2008 o Brasil teve perdas no volume de exportação de bananas e laranjas apresentando uma redução de 31% e 23% respectivamente. As exportações de bananas apresentaram este decréscimo devido às inundações do Vale do Açu, no Rio Grande do Norte e no caso das laranjas as perdas se deram por conta da ocorrência da pinta preta, uma doença causada pelo fungo Guignardia Citricarpa (Phyllosticta Citricarpa) (FEICHTENBERGER, 2007). De acordo com o Anuário Brasileiro da Fruticultura (2009), na verdade, a questão das laranjas foi uma forma de barreira técnica imposta pela União Européia, já que a pinta preta não é maléfica à saúde e não tem condições de desenvoltura na Europa. Outro caso é o da uva que também teve seu volume de exportação decrescido no mesmo período, causada pela diminuição do potencial de compra do mercado da Inglaterra e pela safra de uvas prolongada dos Estados Unidos, fazendo com que o país perdesse uma fatia de mercado da fruta no exterior. De acordo com Gonçalves, Vicente e Souza (2009), se vê a participação das frutas na exportação brasileira dos agronegócios durante o primeiro trimestre dos anos de 2008 e 2009 na tabela abaixo: Grupos US$ milhão % US$ milhão % Var % Frutas 770 5, ,94-15,09 Agronegócios ,72 Fonte: IEA, a partir de dados da Secex/MDIC (2009) Tabela 3 Exportação de frutas realizadas pelo Brasil no primeiro trimestre de 2008 e

7 Houve um decréscimo no valor de frutas exportadas comparando o mesmo período dos anos, conforme a Tabela 3. No primeiro trimestre de 2008 foram exportados US$ 770 milhões o que representa um valor de 5,2 % frente ao total de agronegócios. Já no ano seguinte o montante foi de US$ 654 milhões e apresentou um percentual de 4,94 % comparando ao volume total. O resultado foi uma perda de 15% fazendo-se uma comparação com o primeiro semestre de ambos os anos. Este valor é suavizado quando inserido no valor total dos diferentes grupos integrantes do agronegócio brasileiro que foi comercializado internacionalmente, sugerindo uma queda no valor de total do agronegócio de 10,72%. Ainda segundo Gonçalves, Vicente e Souza (2009), pode-se notar que este comportamento de queda não ocorreu somente com as frutas, mas com a maior parte dos grupos do agronegócio. Somente houve aumento das exportações para a cana e sacarrídeas, fumo e cereais. Já o pescado, bens de capitais e insumos, bovinos, olerícolas, produtos florestais, suínos e aves, têxteis, agronegócios especiais, frutas (já citadas), café e estimulantes, flores e ornamentais tiveram redução em suas exportações. 3.2 Principais importadores de frutas brasileiras Segundo o Brazilian Fruit (2007), os principais compradores de frutas frescas brasileiras são a Europa e Estados Unidos. A Holanda importou 32% das frutas frescas brasileiras em 2006, sendo o maior comprador de frutas provindas do Brasil em todo o mundo. Com 22% das importações de frutas nacionais segue o Reino Unido como o segundo maior destino de frutas frescas. Somente os dois países apresentados acima representam 54% das exportações realizadas pelo país no ano de De acordo com a mesma fonte (2007), o mercado europeu é constituído principalmente da Holanda, Reino Unido, Espanha, Itália, Alemanha, Portugal e França, respectivamente, em relação ao volume de frutas exportadas. Já na América do Norte os principais compradores são Estados Unidos e Canadá. E na América do Sul tem-se a Argentina como maior importadora de frutas frescas nacionais. Fonte: Brazilian fruit (2007) Figura 1 Exportações brasileiras de frutas frescas no ano de 2006 A Holanda atua como re-exportador das frutas destinadas à União Européia, que é responsável pela importação de 76% das frutas brasileiras na Europa. No ano de 2008, a Holanda importou toneladas, gerando um montante de US$ milhões. O Reino Unido também foi responsável por uma grande parte das importações de frutas, contribuindo com toneladas e um valor de US$ milhões. Ainda na Europa a Espanha demandou toneladas o que representa US$ milhões, a Alemanha adquiriu um total de toneladas e um valor de US$ milhões e Portugal ficou 7

8 com toneladas e US$ milhões. O valor importado pelos Estados Unidos foi de toneladas de frutas e US$ milhões. Além desses mercados tradicionais o Brasil tem expandido a exportação dos produtos em questão para países do Oriente Médio, como por exemplo a Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos e Kuwait. Em geral as frutas exportadas pelo país tem como destino 74 países diferentes (ANUÁRIO BRASILEIRO DA FRUTICULTURA, 2009). 3.3 Barreiras tarifárias e não tarifárias para a fruticultura brasileira A adoção de barreiras comerciais por determinados países podem ser legítimas quando se tem por objetivo proteger o meio ambiente e a saúde dos consumidores. Por outro lado, pode atuar como uma proteção frente a produtos importados (ICONE, 2006). Com a acirrada competitividade em nível global os mercados estão cada vez mais impondo barreiras a produtos internacionais com a intenção de proteger o mercado interno, dificultando a entrada de produtos estrangeiros. Para que o Brasil continue competitivo no mercado externo a detecção dessas barreiras é essencial. As barreiras são divididas em dois grupos, barreiras tarifárias e não tarifárias (MDIC-MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR, 2006). As barreiras tarifárias se apresentam na forma de impostos de importação e sobretaxas de uma forma geral e podem ter caráter protetor ou de geração de receita. As barreiras tarifárias protetoras deixam os produtos importados em desvantagem competitiva no mercado interno. Elas também podem ser uma fonte de receita, extraída das cargas tributárias proveniente dos impostos de importação (CARVALHO E SILVA, 2000). Carvalho e Silva (2000), afirmam que as barreiras não tarifárias estão relacionadas a práticas burocráticas. Elas restringem as importações por meio de regulamentos fitossanitários, normas técnicas, padrões de segurança, restrições quantitativas, controle cambial, etc. As frutas brasileiras são especialmente vítimas de barreiras não-tarifárias de caráter fitossanitário, por este motivo o trabalho se limitará a discorrer sobre este tipo específico de barreira não-tarifária Barreiras fitossanitárias As exigências fitossantárias normalmete impõem restrições no que diz respeito à origem e qualidade das frutas, protegendo os seus mercados internos. Geralmente estes países também são grandes produtores de frutas, como é o caso dos Estados Unidos e deixam de aplicar estas medidas em seus períodos de entresafra captando as importações como forma de suplemento para o mercado interno (REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA, 2004). Conforme afirmam Buainain e Batalha (2007), as frutas são particularmente afetadas por barreiras sanitárias e fitossanitárias. O alto custo e a longa espera caracterizam o processo de obtenção da autorização para a exportação do produto. Além disso, depois de autorizada a entrada do produto no país importador, faz-se a verificação da mercadoria tanto no país exportador quanto no momento em que o produto chega ao país importador. Os principais importadores que impõe barreiras fitossanitárias às exportações de frutas brasileiras são os Estados Unidos, a União Européia e o Japão. Desta forma, a obtenção de certificados de qualidade por meio da implantação de requisitos das normas para a produção de frutas, pode colaborar para a diminuição das barreiras impostas. 8

9 A certificação de frutas passou a ser um item quase que obrigatório para a inserção dos produtos nos mercados internacional com padrões de alta qualidade. A crescente preocupação com a segurança dos alimentos foi a principal contribuinte para tal comportamento. O Brasil, atento às exigências do mercado externo e à adoção desses padrões por conta dos concorrentes fez com que o país aderisse à certificação. Como processo de certificação no país há a Produção Integrada de Frutas (PIF) (REVISTA HORTIFRUTI BRASIL, 2005). A adesão ao programa é voluntária. Dentro da PIF produzem-se frutas com qualidade elevada, visando tomar ações sustentáveis, aplicando recursos naturais, substituindo insumos prejudiciais ao meio ambiente, monitorando os diversos procedimentos e rastreando a cadeia produtiva. Essas ações trazem como conseqüência a maior viabilidade econômica e um tratamento melhor ao meio ambiente (INMETRO, 2009). O país conta com 18 cadeias produtivas certificadas pelo programa. Além disso, há 56 projetos de fomento ao PIF, contando com 42 tipos de culturas diferentes e abrangendo 18 estados. O programa de produção integrada de frutas também detém a participação de produtores e empresas que cobrem uma região de hectares e produz toneladas de frutas (ANUÁRIO BRASILEIRO DA FRUTICULTURA, 2009). Para que a Produção Integrada de Frutas seja amplamente difundida deve haver incentivos para que os consumidores demandem frutas certificadas pelo programa, tais como o reconhecimento da produção utilizando-se de processos sustentáveis e a divulgação desses produtos como sendo seguros e de alta qualidade (FERNANDES, 2008). Além disso, medidas para conscientização de produtores sobre a importância da PIF e subsídios para a redução dos custos com a certificação, são necessários e urgentes para o aumento da competitividade da cadeia frutícula. 4. Cadeia produtiva de frutas frescas para a exportação Para que a cadeia produtiva seja eficaz deve-se gerenciar todos os passos que agregam valor a produto até que ele chegue nas mãos do consumidor final no exterior. De acordo com Chopra e Meindl (2003), a cadeia de suprimentos envolve desde de transportadoras, depósitos, varejista e os próprios clientes, além de claro, abranger os fabricantes e fornecedores. O objetivo é a satisfação das necessidades dos clientes ao longo da cadeia, gerenciando as informações, produtos e recursos que por ela fluem. A cadeia de suprimentos ainda pode ser definida, segundo os mesmo autores (2003), como a sequência de procedimentos e fluxos que ocorrem em cada elo e entre os elos ao longo da cadeia que direcionam esforços com a finalidade de atender as necessidades de um cliente que demanda um determinado produto. Com a crescente competitividade dos produtos agrícolas produzidos pelo país tendo como foco o mercado internacional, observa-se uma tendência que se consolidou nos últimos anos, fazendo com que fornecedores de insumos, centros de armazenagem e de processamento se localizassem próximo às àreas produtoras, pra assim diminuir os custos relativos com transporte. Pode-se também obter maior eficiência no tranporte de cargas agrícolas por meio do transporte multimodal, que integra os vários modais de transporte. Esta prática envolve a utilização de um único documento para os vários modais de transporte, além de requerer investimentos na estrututa de transportes do país (CAIXETA FILHO E GAMEIRO, 2001). A cadeia produtiva de frutas apresenta peculiaridades, se diferenciando da cadeia do agonegócio em geral. A fruticultura é fortemente marcada pela agricultura familiar, aumetando a relação trabalho/capital; há alto número de cooperativas e associações; existe 9

10 sazonalidade climática entre os hemisférios Norte e Sul fazendo-se mais dificultosa a formação de preços; há a participação de muitos países produtores e grande número de empresas envolvidas nos processos de exportação e importação e a fidelização do cliente é baseado no serviço prestado ao invés da marca (BUAINAIN E BATALHA 2007). A fase de pós-colheita é o momento em que mais se é agregado valor às frutas, ocorrendo nos procedimentos de packing house. Quanto mais verticalizadas são essas atividades mais valor é detido pelos produtores, porém para isso é necessário investimento em recursos e obtenção de escala de produção (MARTINELLI; CAMARGO, 2000): Observa-se também que a estruturação da cadeia produtiva de frutas é organizada conforme as atividades de produção, de comércio e logística. A dinâmica da cadeia apresenta variações de acordo com o mercado em que a fruta é comercializada (MARTINELLI; CAMARGO, 2000). De acordo com os mesmos autores (2000), no mercado internacional atuam tanto pequenos quanto grandes produtores. Os pequenos produtores integrados realizam suas exportações por meio de cooperativas ou por meio de um atacadista exportador. Caso a exportação ocorra por atacadistas a colocação da marca fica a cargo do importador, já no caso das exportações cooperativadas há maior preocupação com a marca, já que denota a origem do produto. Os grandes produtores possuem seus próprios meios de realização de packing house, devido às exigências do mercado externo e são capazes de realizar as vendas de forma direta com o importador. No que tange a distribuição das frutas no exterior os contratos são estabelecidos entre atacadistas ou empresas multinacionais que atuam como agentes importadores na forma de varejistas, redes de supermercados, dentre outros, que são representantes do mercado final do país importador. Há a possibilidade das redes varejistas comprarem diretamente dos grandes produtores, porém é uma tarefa que exige mais esforços, pois se deve estar disposto a procurar produtores individuais que ofertem produtos em escala, qualidade e prazos (MARTINELLI E CAMARGO, 2000). Para os mesmos autores (2000), concorrência entre os agentes da cadeia é maior entre as grandes redes e seus fornecedores locais, dado que disputam pelo valor agregado ao produto ao longo da cadeia, como por exemplo, preço, prazo de entrega, condições de pagamento e marca. Este tipo de comportamente não é presente com relação aos grandes atacadistas e empresas multinacionais e entre agentes produtores e exportadores. Os produtores e exportadores recebem as exigências do mercado internacional, portanto ficam no papel de cumprir ordens, fazendo menos esforços para a disputa da parcela do valor agregado na cadeia produtiva das frutas. 4.1 Limitações e melhorias na infra-estrutura de transporte Como já discorrido anteriormente o país tem um enorme potencial para se tornar um dos maiores mercados exportadores de frutas. Porém ele se apresenta numa posição desprivilegiada confrontando ao grande potencial que apresenta. As lacunas que favorecem esse comportamento ocorrem ao longo da cadeia produtiva, devido a vários fatores. No geral, ainda há pouca concessão de crédito rural, as barreiras fitossanitárias no setor de frutas são muitas e principalmente a infra-estrutura de transporte é precária, tanto no armazenamento em frigoríficos quanto nas principais vias de escoamento do produto ao exterior, afetando gravemente o setor. Com o intuito de minimizar as lacunas presentes na cadeia produtiva das frutas foi criada a Câmara Setorial de Cadeia Produtiva de Fruticultura no ano de 2003 junto ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento 10

11 (MAPA), envolvendo a participação de todos os elementos presentes na cadeia produtiva, desde produtores, indústrias, exportadores, varejistas, etc (EMBRAPA, 2010). Além disso, de acordo com o Diário do Nordeste (2009), as perdas com as más condições das estradas no mercado de frutas chegam a 30%. Um alto número que faz com que se reduza a competitividade do país no exterior. Atento às essas questões o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), lançou a Estratégia Brasileira de Exportação, com metas a serem concluídas até o presente ano, que englobam investimentos em questões relativas à facilitação do escoamento da produção que será exportada em âmbito rodoferroviário, maior acesso aos portos pelos mesmos sistemas de transporte e melhorias na dragagem nos portos. Por meio do gerenciamento do Ministério dos Transportes, via Departamento Nacional de Infra-estrutura de Transportes (DNIT) e Secretaria Especial de Portos (SEP) foram escolhidos pontos-chaves no escoamento de produtos nacionais para a exportação até os portos que serão alvos de investimentos rodoviários, ferroviários, aquaviários e portuários (MDIC, 2008). De acordo com o Governo do Estado do Ceará (2010), a maior região exportadora de frutas é o Nordeste. Por seus portos são exportados 75% das frutas, concentrando-se no porto de Pecém com 42 % e toneladas de frutas. Na mesma região há destaque para os portos de Mucuripe com 17% e de Natal com 16 % das exportações de frutas. Segundo o MDIC (2008), naquela região serão feitos melhoramentos na ferrovia Transnordestina, que foi identificada como de impacto para o escoamento dos produtos de exportação da região. Nas regiões Sudeste e Centro-Oeste o problema enfrentado é o alto índice de tempo para os produtos chegarem até os portos, causado pelos congestionamentos dos grandes centros urbanos. A fim de solucionar este problema e proporcionar menor tempo e custos de transporte os projetos selecionados foram o Rodoanel e Ferroanel de São Paulo, o contorno rodoviário do Rio de Janeiro e a avenida perimetral portuária em Santos (MDIC, 2008). Segundo a mesma fonte (2008), assim como as regiões apresentadas acima, o Sul do país também enfrenta problemas relativos aos obstáculos causados pelos grandes conglomerados urbanos. Os projetos escolhidos para a região foram a melhoria das rodovias Jaguará do Sul- São Francisco do Sul (BR-280), Pelotas-Rio Grande (BR-392), duplicação do trecho Navegantes- Blumenau (BR-470), além da construção do contorno ferroviário nas cidades de Joinville e São Francisco do Sul. Ainda citando a mesma fonte, na região Norte a prioridade é a pavimentação das rodovias BR- 319 BR-163 e BR-230 e a construção da Ferrovia Norte-Sul. Ademais, é necessária a realização de melhorias e a construção de terminais fluviais no Amazonas e no Pará. Além dos projetos para o escoamento dos produtos para exportação dos locais de produção até os portos, há projetos para a maior acessibilidade aos principais portos do país, tanto por rodovia quanto por ferrovia. Os acessos rodoviários selecionados envolvem o Porto de Itaqui/ MA, Itaguaí/RJ, Pecém/CE, Salvador/BA e Itajaí/SC. Já o acesso rodoferroviario escolhido foi para o porto de Suape/PE (MDIC, 2008). Com relação aos portos, para que haja aumento na produtividade das atividades de carga e descarga por meio da diminuição do tempo de espera e a redução dos custos de frete marítimo é essencial que o calado dos canais de acesso aos portos seja ampliado, pois assim há maior proveito de sua capacidade. A Secretaria Especial de Portos criou o Programa Nacional de Dragagem e conta com o apoio da Estratégia Brasileira de Exportação, tendo como fim a dragagem, derrocagem e o aprofundamento dos canais que dão acesso aos portos. Os portos 11

12 públicos selecionados foram os do Rio Grande/RS, Santos/SP, São Francisco do Sul/SC, Itajaí/SC, Rio de Janeiro/RJ, Vitória/RJ, Itaguaí/RJ, Fortaleza/CE, Suape/PE, Aratu/BA e Recife/PE. Além das melhorias relatadas acima, a estratégia também prioriza a implantação de sistemas de segurança portuária e um sistema de informatização portuária que visa à integração das informações do planejamento, gestão e logística do porto em uma plataforma totalmente informatizada (MDIC, 2008). Conforme a mesma fonte os recursos destinados aos projetos são exclusivamente públicos e é necessário lançar atrativos para o investimento privado para a construção de terminais privados. 5. Considerações Finais Apesar de o país ser um dos maiores produtores mundiais de frutas e ter um índice crescente um suas exportações, o montante remetido ao exterior ainda é pouco. Os padrões de qualidade das frutas exportadas ainda são baixos, contando com as exigências feitas pelo mercado internacional. Como saída os produtores estão aderindo à certificação como, por exemplo, a PIF de caráter nacional. O baixo desempenho das exportações, levando em consideração o enorme potencial brasileiro, se deve a limitações encontradas na cadeia produtiva. A estrutura de transporte no que diz respeito a estradas e portos representam preocupação aos produtores e exportadores, causando perdas ao setor por conta da falta de manutenção. As estradas e portos devem apresentar boas condições, pois por meio da eficiência de transporte pode-se reduzir o tempo de trânsito das frutas e os danos causados a elas. Uma política de desenvolvimento da infra-estrutura de transportes é de essencial importância para que se possa aumentar a competitividade de não somente das frutas brasileiras, mas também de todo a produção agrícola remetida ao exterior. Medidas para livrar a cadeia produtiva de sua principal lacuna já estão sendo tomadas, como se observa a Estratégia Brasileira de Exportação que dentro de suas metas prevê investimentos na estrutura de transporte e aos portos, dinamizando as exportações, o que aumenta a competitividade das frutas brasileiras. Referências ANUÁRIO BRASILEIRO DA FRUTICULTURA. Ministério da Agricultura e do Abastecimento. Ed. Gazeta grupo de comunicações, p. 11; 19; 23; 27; 35; 47; 59, BRASIL ALIMENTOS. Brasil é o terceiro maior produtor de frutas. Disponível em: < Acesso em: 10.jan BRASIL. INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, NORMATIZAÇÃO E QUALIDADE INDUSTRIAL INMETRO. Produção integrada de frutas - PIF. Disponível em: < Acesso em: 20 jan BRASIL. MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR MDIC. Barreiras ao Comércio de Bens. Disponível em:< Acesso em: 31 jan , Estratégia brasileira de exportação. Disponível em:< >. Acesso em: 31 jan BRAZILIAN FRUIT. Destino das Exportações de Frutas Frescas. Disponível em: < 12

13 > Acesso em: 4 jan BUAIANAIN, A. M.; BATALHA, M, O. Cadeia Produtiva de Frutas. Disponível em: < >. Acesso em: 2 fev CAIXETA FILHO, J. V.; GAMEIRO, A. H. Transportes e logística em sistemas agroindustriais. São Paulo: Atlas, p. CARVALHO, M. A.; SILVA, C. R. L. Economia Internacional. São Paulo: Editora Saraiva p.56, 57, 70; 73, CHOPRA, S.; MEINDL, P. Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos, Estratégia, Planejamento e Operação. São Paulo: Prentice Hall, p. 4-6, DIÁRIO DO NORDESTE. Frutas: Perdas de 30% nas rodovias. Disponível em: < Acesso em: 16 fev EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA EMBRAPA. Câmara setorial da cadeia produtiva de fruticultura. Disponível em: < Acesso em: 3 mar FEICHTENBERGER, E. Pinta Preta dos Citros. Disponível em: < >. Acesso em: 19 abr FERNANDES, F.F. Origem, situação atual e perspectivas da produção integrada de frutas no Brasil; Brasília UNB, 38 p. Monografia - Universidade de Brasília/Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária, GONÇALVES, J. S.; VICENTE, J.R.; SOUZA, S. A. M. Balança Comercial dos Agronegócios Paulista e Brasileiro no Primeiro Trimestre de Disponível em: < Acesso em: 1 fev GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ. Pecém lidera na exportação de frutas e calçados. Disponível em:< Acesso em: 2 abr INSTITUTO BRASILEIRO DE FRUTAS IBRAF. Estatísticas: frutas frescas. Disponível em: < Acesso em: 8 jan INSTITUTO BRASILIEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA IBGE. Valor da produção da agricultura cresce 17,8% de 2006 para Disponível em: < Acesso em: 9 jan INSTITUTO DE ESTUDOS DO COMÉRCIO E NEGOCIAÇÕES INTERNACIONAIS ICONE Barreiras e Restrições Comerciais. Disponível em: < Acesso em: 1 fev INSTITUTO TERRA; SEBRAE. Diagnóstico da cadeia produtiva de fruticultura em Aimorés-MG. Disponível em: < Acesso em: 28 jan MARTINELLI, O.; CAMARGO, J. M. Cadeias produtivas globais: as atividades de produção e comercialização de frutas frescas de origem tropical. Disponível em: < >. Acesso em: 10 fev NASCENTE, A. S. A fruticultura no Brasil. Disponível em: < Acesso em: 24 jan REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA A participação da fruticultura no agronegócio brasileiro. Disponível em: < Acesso em: 29 jan

14 REVISTA HORTIFRUTI BRASIL. Certificação: passaporte para os mercados mais exigentes. Disponível em: < >. Acesso em: 16 jan (Ano 4 nº. 39 set de 2005) TEIXEIRA, L. Posicionamento das frutas brasileiras no exterior do ponto de vista do consumidor: um estudo comparativo da imagem de frutas estrangeiras no mercado holandês. Disponível em: < Acesso em: 12 jan VITTI, A. Análise da competitividade das exportações brasileiras de frutas selecionadas no mercado internacional. Disponível em: < em: 7 jan , Receita mundial com exportação de frutas cresce 62% em 10 anos. Disponível em: < 0254cd05628c6e61e8c54c>. Acesso em: 4 jan

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