Boletim técnico tecnologia desenvolvida cevada - BRS 195
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- Rebeca Barreto Duarte
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1 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL UFRGS Faculdade de Agronomia Departamento de Plantas de Lavoura FUNDAÇÃO AGRÁRIA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA FAPA Cooperativa Agrária Mista Entre Rios Ltda. COMPANHIA BRASILEIRA DE BEBIDAS AmBev Filial Maltaria Navegantes Área Agronômica Boletim técnico tecnologia desenvolvida cevada - BRS 195 Densidade de semeadura, época de aplicação de nitrogênio, doses de nitrogênio em cobertura, época de semeadura e reação à doenças 004
2 INTRODUÇÃO Este boletim compila os resultados experimentais de trabalhos conduzidos com a cultivar BRS-195 pelo Departamento de Plantas de Lavoura da UFRGS, Fundação Agrária de Pesquisa Agropecuária FAPA e Companhia Brasileira de Bebidas AmBev. Os experimentos foram executados nos anos de 000 a 003 e os resultados apresentados nas Reuniões de Pesquisa de Cevada. A cultivar de cevada BRS 195 foi lançada no ano de 000 e representou uma mudança no fenótipo de planta de cevada em relação às cultivares que vinham sendo cultivadas até então. As principais mudanças foram: estatura reduzida, hábito vegetativo prostrado até o final do afilhamento, grande capacidade de afilhamento, grande número de afilhos viáveis aumentando, com isso, o número de espigas, boa capacidade de resistir ao acamamento, menor teor de proteínas nos grãos e, finalmente, capacidade de suportar maior adubação nitrogenada do que então era utilizada na maioria das lavouras. As mudanças nas características morfológicas possibilitaram a elevação do rendimento de grãos. Logo após o seu lançamento, foram realizados trabalhos de pesquisa para verificar se este novo tipo de planta necessitava uma adequação no sistema de manejo até então utilizado. Nestas situações, são importantes os testes de época e densidade de semeadura, grau de resposta a adubação nitrogenada e reação às principais moléstias. Os trabalhos aqui relatados foram realizados pela UFRGS em Eldorado do Sul, AmBev em Victor Graeff, RS e pela FAPA, em Guarapuava, PR.
3 DENSIDADE DE SEMEADURA Os experimentos com densidade de semeadura foram realizados em 000, 001 e 00 em Guarapuava (PR), Eldorado do Sul (RS) e Victor Graeff (RS) (Tabelas 1, e 3). Os tratamentos constaram de densidades variando de 50 a 400 plantas/m e os resultados são apresentados na Figura 1. Nas regiões onde os rendimentos de grãos foram mais elevados, não se observaram grandes variações de rendimento entre densidades mas, sempre, as densidades intermediárias produzindo mais grãos. Já em Eldorado do Sul (RS) onde as condições para o cultivo de cevada não são tão adequadas como no PR e no Planalto do RS as oscilações de rendimento foram muito grandes com forte queda em baixas densidades. As razões para tal residem no fato de que o número de espigas por área, o número de grãos por espiga e peso de grãos sofrem redução significativa em baixa densidade. Esta cultivar, nestas condições, não consegue compensar um componente pelo outro e, com isso, reduz o rendimento. As densidades calculadas para o máximo rendimento de grãos são apresentados na Tabela 4, que mostra, que as densidades ideais não devem ser inferiores a plantas/m para evitar perdas de rendimento. ÉPOCA DE APLICAÇÃO DO NITROGÊNIO As características de alta capacidade de afilhamento e forte dependência do número de espigas para alcançar altos rendimentos de grãos fizeram supor a necessidade de alterar a época de aplicação de nitrogênio. Os trabalhos nos três locais foram feitos comparando a aplicação de N quando as plantas apresentavam 3 ou 5 folhas completamente expandidas. Os resultados (Tabela 5) mostraram que esta cultivar apresenta a capacidade de tolerar uma ampla faixa de época de adubação nitrogenada. Os rendimentos de grãos foram similares entre épocas de aplicação de nitrogênio em todos os locais. A aplicação até a completa formação da 5ª folha não afetou o teor de proteínas e a classificação dos grãos. DOSES DE NITROGÊNIO EM COBERTURA Os experimentos de adubação nitrogenada foram realizados especialmente com o N aplicado em cobertura. Os resultados são apresentados nas Tabelas 6e7emostram forte resposta desta cultivar ao incremento do N. Na maioria das situações há forte resposta da adição de N sobre o rendimento de grãos com os máximos valores obtidos com 1 doses entre 80 a 100 kg ha, em cobertura (Tabelas 6 e 7). Apenas em uma ocasião (Guarapuava 00 sob resteva de soja) não houve efeito da adubação nitrogenada. Também no mesmo local, em 001, sob -1 resteva de milho, a dose de 0 kg ha já foi suficiente para atingir altos rendimentos. O teor de proteína dos grãos, de maneira geral, aumenta com a adubação nitrogenada em cobertura (Tabelas 6 e 7). Esta cultivar, de
4 forma geral, apresenta baixos teores. Em apenas um dos experimentos foi ultrapassado o limite de 1% com as altas doses de N (Tabela 7). A classificação dos grãos (Classe I) é naturalmente baixa para esta cultivar. O nitrogênio em cobertura promoveu forte queda na porcentagem de grãos de classe I em cerca de metade dos experimentos conduzidos enquanto que nos demais a classificação foi pouco afetada (Tabelas 6 e 7). Este é um aspecto a considerar quando se determina a dose de N a aplicar em cobertura. Além disso, a ocorrência de geada nos experimentos conduzidos em Victor Graeff contribuiu para o decréscimo na porcentagem de grãos de classe I (Tabelas3e6). ÉPOCA DE SEMEADURA A época de semeadura tem forte efeito sobre o rendimento de grãos, características agronômicas e parâmetros de qualidade (Tabelas 8 e 9), como mostram os trabalhos realizados em Guarapuava (PR) e Victor Graeff (RS). No Paraná os experimentos realizados em Guarapuava no período de 1999 a 003, revelaram que devido às características genéticas particulares da cultivar BRS 195, principalmente em relação à duração do ciclo até o espigamento, a época de semeadura afeta significativamente não só o rendimento de grãos mas também a classificação comercial, interferindo de forma negativa na qualidade industrial da cevada. Os dados da Tabela 8 mostram que deve-se adotar um manejo diferenciado para a cultivar BRS 195 em relação a época de semeadura, sendo que os melhores resultados foram obtidos nos plantios realizados em meados de junho. Semeaduras anteriores a esta data aumentam o risco de perda nas lavouras por geadas tardias e, à medida que atrasa-se o plantio, tem-se acentuada queda na classificação comercial com diminuição drástica do rendimento classe 1. Portanto, o período preferencial de semeadura para este genótipo na região de Guarapuava é muito curto (de 10 a 5 de junho). Indica-se ainda, para diluir o risco de danos ocasionados por efeito de geadas, o escalonamento do plantio. Para o Rio Grande do Sul as melhores épocas situaram-se no mês de maio. Em comparação com a cultivar Embrapa 17, a cultivar BRS 195 apresenta maior dependência da época de semeadura em relação ao mês de maio, pois tanto o rendimento como a classificação comercial sofrem forte queda a partir da semeadura de junho (Tabela 9). REAÇÃO À DOENÇAS (MANEJO DE BRS 195 VISANDO CONTROLE DE Bipolaris sorokiniana e Puccinia hordei) A cultivar de cevada BRS 195 apresenta alta suscetibilidade ao patógeno Bipolaris sorokiniana, causador da mancha marrom nas folhas e ponta preta nos grãos, o qual pode reduzir drasticamente a produtividade (chegando a uma perda entre 18% até 58%) e a qualidade dos grãos para malteação (Feksa et al., 00c; Feksa et al., 003; Feksa et al., 004 (Dados não publicados)). Segundo Forcelini & Menegon (00), o complexo de doenças (oídio, mancha reticular e mancha marrom) pode proporcionar uma redução no potencial de rendimento de
5 19,0 até 40,7%. O potencial produtivo da BRS 195 está diretamente ligado ao momento de aplicação e a quantidade de ingrediente ativo disponível para o controle da moléstia, bem como, a vazão e o tipo de ponta (Feksa et al., 00a,b,c,d). Nas aplicações de fungicida iniciadas na presença de lesões, observou-se pouco ou nenhum controle, enfatizando-se a necessidade de controlar as manchas foliares nos seus ciclos iniciais. Possivelmente o controle da doença pelos fungicidas se deve a inibição de novas lesões (Menegon et al., 00). Os primeiros sintomas aparecem em algumas plantas isoladas oriundas de conídios transportados pelo vento ou de sementes contaminadas por Bipolaris sorokiniana. As condições favoráveis ao rápido estabelecimento da doença são temperatura moderada a alta (0 a 5 C) e período de molhamento foliar de 9 a 4horas, quer por orvalho ou chuva. Essa doença tem habilidade de sobreviver no solo através de restos culturais e por isso torna-se importante a rotação de culturas. Pode ocorrer transmissão pelas sementes contaminadas com mais de 5,0% de infecção, suficientes para produzirem o inóculo necessário no desenvolvimento de uma epidemia. Em função disso, é fundamental realizar análise patológica das sementes a fim de verificar o percentual de infecção da mesma e definir um tratamento eficiente. O ciclo da mancha marrom (período de penetração na folha até a produção de corpos frutíferos) é de 10 a 14 dias. Com relação à ferrugem da folha da cevada (Puccinia hordei), as condições favoráveis à ocorrência são temperatura em torno de 15 a 5 C, com período de molhamento foliar de 6 a 8 horas (orvalho ou chuva), porém, alternado com condições de clima seco para o caso da BRS 195. Na safra de 00 este material genético apresentou quebra da resistência à ferrugem da folha (Puccinia hordei) (Feksa et al., 003). O manejo da BRS 195 deve ser realizado utilizando produtos a base de triazól e strobilurina visando o controle da Bipolaris sorokiniana, considerando um nível de severidade de 1 até 3% (Feksa et al., 00c; Feksa et al., 003). Normalmente observa-se este índice quando a cultura encontra-se no estádio de emborrachamento início do espigamento para as condições climáticas de Guarapuava Paraná. Nesta cultivar, em condições ambientais favoráveis à doença, são necessárias no mínimo duas aplicações de fungicida em caráter semipreventivo, pois esta doença avança rapidamente após o espigamento e a eficiência dos produtos reduz drasticamente quando a lesão já está instalada. Para o controle da ferrugem da folha da cevada indica-se somente produtos à base de triazól, pelo fato de que, o período de ocorrência normalmente é no início da elongação até início do emborrachamento e, portanto, não justifica-se a utilização de triazól com strobilurina. Caso ocorra a ferrugem na fase de elongação o manejo do controle das doenças para a cultivar BRS 195 terá um total de 3 aplicações, pois, a segunda pulverização poderá ocorrer na fase de início do espigamento com severidade média de % e a terceira aplicação na fase de grão leitoso quando ocorrer uma reincidência média de %. Quando a ferrugem da folha ocorrer no emborrachamento deve-se utilizar triazól com strobilurina e a segunda aplicação poderá ser realizada na fase de grão aquoso leitoso com um total de duas aplicações.
6 Tabela 1. Rendimento de grãos da cultivar de cevada BRS 195, em oito densidades de semeadura, na média de duas épocas de aplicação de N, em Guarapuava (PR) Eldorado do Sul e Victor Graeff (RS). Densidade 000 (1) Guarapuava Eldorado do Sul Victor Graeff 001 () 00 (3) 001 (4) 00 (5) 00 (6) kg ha b 3687 b 3574 a 1088 b 1961 c 930 a a 4097 ab 3863 a 311 b 196 c 390 a a 4177 ab 384 a 660 ab 47 b 3750 a a 4337 a 3839 a 641 ab 537 ab 370 a a 4044 ab 3895 a 3015 a 636 ab 3830 a a 49 ab 3967 a 863 ab 706 ab 3890 a a 4138 ab 3795 a 991 a 579 ab 3890 a a 403 ab 3659 a 3187 a 81 a 390 a Média (1) () (3) Fonte: Fontoura et al., 001b; Fontoura & Moraes, 00a; Fontoura & (4) (5) (6) Moraes, 003a; Silva et al., 00; Grohs et al., 003; Piana et al., 003. Médias seguidas pela mesma letra, na coluna, não diferem significativamente entre si, pelo teste de Tukey, a 5%. Tabela. Teor de proteínas nos grãos da cultivar de cevada BRS 195, em oito densidades de semeadura, na média de duas épocas de aplicação de N, em Guarapuava (PR) Eldorado do Sul e Victor Graeff (RS). Densidade Guarapuava Eldorado do Sul 000 (1) 001 () 00 (3) 001 (4) % , a 9,6 a 11,6 a 9,8 a 9, ,3 ab 8,9 ab 11,1 a 9,4 a 9, ,7 b 8,8 b 10,5 a 9,0 a 9,3 00 1,1 b 8,6 b 11,0 a 9,3 a 9, ,4 b 8,5 b 11,0 a 9, a 9, ,9 b 8,3 b 10,5 a 8,9 a 9, ,6 b 8,4 b 10,5 a 9, a 9, ,4 b 8,4 b 11,0 a 9,4 a 9,7 Média 11,9 8,7 10,9 9,3 9,3 (1) () (3) Fonte: Fontoura et al., 001b; Fontoura & Moraes, 00a; Fontoura & (4) Moraes, 003a; Silva et al., 00. Médias seguidas pela mesma letra, na coluna, não diferem significativamente entre si, pelo teste de Tukey, a 5%. Tabela 3. Classificação comercial dos grãos (Classe 1) da cultivar de cevada BRS 195, em oito densidades de semeadura, na média de duas épocas de aplicação de N, em Guarapuava (PR) Eldorado do Sul e Victor Graeff (RS). Densidade Guarapuava Eldorado do Sul Victor Graeff 000 (1) 001 () 00 (3) 001 (4) % ,3 b 93,3 a 6, c 90 a 89,6 84, ,1 a 93,3 a 65,5 bc 90 a 94,5 87, ,4 a 9, ab 70,5 abc 9 a 95,8 90, , a 91,6 ab 69,9 abc 91 a 96,1 91, ,0 a 90,3 b 74,4 ab 90 a 95,9 91, ,6 a 90,9 ab 75,8 a 90 a 95,3 91, ,9 a 90, b 77,3 a 89 a 94, 89, ,1 a 89,7 b 76,0 a 90 a 95,1 89,9 Média 61,8 91,4 71, ,5 89,5 (1) () (3) (4) Fonte: Fontoura et al., 001b; Fontoura & Moraes, 00a; Fontoura & Moraes, 003a; Silva et al., 00. Médias seguidas pela mesma letra, na coluna, não diferem significativamente entre si, pelo teste de Tukey, a 5%.
7 Tabela 4. Densidades calculadas para máximo rendimento nos diferentes locais avaliados. -1 Rendimento (kg ha ) Local Ano Densidade (pl/m ) Guarapuava Guarapuava Guarapuava Eldorado do Sul Eldorado do Sul Victor Graeff Guarapuava Guarapuava 001 Guarapuava Eldorado do Sul 001 Eldorado do Sul Victor Graeff Y= ,61x - 0,01903xR =0,67 Y= ,79x - 0,01156xR =0, Y= ,0x - 0,00894xR =0,76* 1000 Y= ,8x - 0,0369xR =0,88** 500 Y= ,67x - 0,0189xR =0,94** Y=39 + 3,38x - 0,0063xR =0, Densidade semeadura (pl - ) m -1 Figura 1. Rendimento de grãos (kg ha ) de cevada em função de diferentes densidades de semeadura, anos e ambientes Tabela 5. Efeito da época de aplicação de nitrogênio em cobertura sobre o rendimento de grãos, teor de proteínas e classificação dos grãos da cultivar de cevada BRS 195. Local Ano Rendimento Proteínas Classificação (Classe 1) 3ª folha 5ª folha 3ª folha 5ª folha 3ª folha 5ª folha kg ha % Guarapuava (1) a 3959 a 11,8 a 1,1 a 6,1 a 61,6 a Guarapuava () a 4046 a 8,7 a 8,6 a 91, a 91,6 a Guarapuava (3) a 381 a 11,1 a 10,7 a 67,1 b 75,8 a Eldorado do Sul (4) a 64 a 9,0 a 9,0 a 90,0 a 91,0 a Eldorado do Sul (5) ,4 a 9,3 a 94,0 a 95,0 a Victor Graeff (6) ,7 a 88,4 (1) () (3) Fonte: Fontoura et al., 001b; Fontoura & Moraes, 00a; Fontoura & (4) (5) (6) Moraes, 003a; Silva et al., 00; Grohs et al., 003; Piana et al., 003. Médias seguidas pela mesma letra, na linha, não diferem significativamente entre si, pelo teste de Tukey, a 5%. a *O nitrogênio em cobertura foi aplicado quando as plantas apresentavam a 3 ou a a a a 5 folhas completamente expandidas ea4 oua6 folhas recém visíveis. Em Eldorado -1-1 do Sul e Victor Graeff utilizou-se 40 kg ha N e em Guarapuava 45 kg ha N.
8 Tabela 6. Efeito de doses de N aplicadas em cobertura sobre o rendimento de grãos, teor de proteínas e classificação dos grãos da cultivar de cevada BRS 195, em Passo Fundo, Eldorado do Sul e Victor Graeff, RS. Doses de N Passo Fundo Eldorado do Sul Victor Graeff 000 (1) 00 () 00 (3) 003 (4) 003 (5) Rendimento (kg ha -1 ) d c a ab b Média Proteínas (%) , , , ,7-10 1, Média 11, Classificação (%) (Classe 1) ,5 8,5 76, ,7 79,9 84, ,4 71, 8, ,8 7, 80, ,9 60,7 78, Média 73,3 73,3 80,0 (1) () (3) (4) (5) Fonte: Peruzzo, 001; Peruzzo et al., 003; Alfonso et al., 00 e 003. Tabela 7. Efeito de doses de N aplicadas em cobertura sobre o rendimento de grãos, teor de proteínas e classificação dos grãos da cultivar de cevada BRS 195, em Guarapuava, PR. Doses de N 000 Guarapuava (5) Soja (1) Milho () Soja (3) Milho (4) Soja Milho Rendimento (kg ha -1 ) c 71 b 3398 a 979 d 910 c 3353 c bc 375 a 398 a 1704 c 368 bc 460 b abc 3845 a 3835 a 1989 c 3954 ab 437 b ab 46 a 383 a 738 b 441 ab 4754 ab ab 4719 a 3591 a 813 b 4641 a 500 a a 4570 a 3537 a 3379 a 4685 a 5308 a Média Proteínas (%) , c 8,6 a 9,5 c 9,8 a 8,9 b 8,1 a 0 11,7 bc 8,4 a 9,8 c 10, a 9,0 b 8,0 a 40 11,7 bc 8,5 a 10,6 c 9,3 a 9,4 ab 8, a 60 11,9 abc 8,7 a 10,9 bc 9,4 a 9,3 ab 8,3 a 80 1,8 a 9,4 a 1,0 ab 9,7 a 9,7 ab 8,5 a 100 1,7 ab 9,4 a 1,4 a 9,8 a 10,0 a 8,4 a Média 1,0 8,8 10,9 9,7 9,4 8, Classificação (%) (Classe 1) ,0 a 87,9 a 87,5 a 78,5 c 96,5 b 94,4 a 0 74,8 ab 88,6 a 89,0 a 87,8 ab 96,9 ab 94,8 a 40 7,1 abc 90,8 a 81,6 ab 87,5 ab 97,3 ab 95,6 a 60 70,3 bc 90, a 77,6 ab 91,7 a 97,5 ab 96,0 a 80 66,5 c 90,4 a 7,3 bc 86,1 b 98,4 a 96, a , c 90,7 a 64,7 c 88,9 ab 97,4 ab 96, a Média 71,3 89,8 78,8 86,7 97,3 95,5 (1) () Fonte: Fontoura & Moraes, 001a; Fontoura & Moraes, 00b; Fontoura & Moraes, 003b; Fontoura & Moraes, 003c; Fontoura & Moraes, 004 (Dados não publicados). (3) (4) (5)
9 Tabela 8. Dados médios de rendimento de grãos, teor de proteínas, classificação comercial (Classe 1), Rendimento de grãos classe 1, número de dias entre a emergência e o espigamento e número de dias entre a emergência e a colheita do ensaio de épocas de semeadura, nas safras (1 ) ( ) (3 ) (4 ) (5 ) 1999, 000, 001, 00 e 003 Rendimento Dias Dias Rendimento Proteínas Classe 1 Época Classe 1 Emerg./Espig. Emerg./Colh. semeadura BRS 195 Emb 17 BRS 195 Emb 17 BRS 195 Emb 17 BRS 195 Emb 17 BRS 195 Emb 17 BRS 195 Emb kg ha % kg ha maio ,1 11,5 83,1 84, maio , 1,8 93,3 84, junho ,7 11,7 8,3 90, junho ,7 11,6 7,3 9, (1) () (3) Fonte: Almeida & Clazer, 000; Almeida & Clazer, 001; Antoniazzi & (4) (5) Perin, 00; Antoniazzi & Perin, 003; Antoniazzi & Perin, 004 (Dados não publicados). Tabela 9. Efeito da época de semeadura sobre o rendimento de grãos das cultivares de cevada BRS 195 e Embrapa 17 em Victor Graeff, 003. Época semeadura Rendimento de grãos Classificação (Classe 1) BRS 195 Embrapa 17 BRS 195 Embrapa kg ha % maio maio junho junho julho Fonte: Caierão et al., 004 (Dados não publicados).
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