Intervenção no Mercado Cambial: Eficácia de Derivativos e de Outros Instrumentos

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Intervenção no Mercado Cambial: Eficácia de Derivativos e de Outros Instrumentos"

Transcrição

1 Inervenção no Mercado Cambial: Eicácia de Derivaivos e de Ouros Insrumenos

2 RESUMO Ese arigo avalia a eicácia, no Brasil, dos insrumenos radicionais de políica cambial inervenções no mercado de câmbio à visa e axa de juros) e de insrumenos baseados em derivaivos swaps cambiais e íulos cambiais) no período de luuação cambial que eve início em janeiro de 999. Mosramos que, em períodos de ala volailidade da axa de câmbio nominal, os insrumenos analisados não conseguiram alerar signiicaivamene a rajeória do câmbio nominal. Em períodos de baixa volailidade da axa de câmbio nominal, enreano, ano os insrumenos radicionais quano as inervenções no mercado de derivaivos aleraram a esperança condicional da axa de câmbio nominal. Eses resulados se mosraram robusos às duas écnicas economéricas uilizadas para esimação: GMM em empo conínuo e em empo discreo.

3 ABSTRACT This paper discusses he eeciveness in Brazil o he radiional insrumens o exchange rae policy spo inervenions and ineres raes) as well as insrumens based on exchange rae derivaives swaps and dolar indexed public bonds). We show ha in periods o high volailiy o he nominal exchange rae he insrumens were no capable o signiicanly modiying he dynamics o he nominal exchange rae. In periods o low volailiy o he nominal exchange rae, in conras, boh he radiional insrumens and he derivaive insrumens were eecive. These resuls are robus o he wo echniques o esimaion employed: GMM in coninuous ime and in discree ime.

4 . INTRODUÇÃO. Em janeiro de 999, o Banco Cenral do Brasil adoou o regime de câmbio luuane. A despeio dese ao, coninuou a inervir no mercado de câmbio. Os insrumenos de inervenção oram: axa de juros, compra e venda de dólares no mercado à visa de câmbio, compra e venda de íulos públicos indexados ao dólar e operações de swap cambial. Uma perguna surge nauralmene: Será que esses insrumenos oram realmene eicazes? Ese arigo mosra que a resposa depende do nível de volailidade da axa de câmbio nominal. A resposa é negaiva nos períodos de ala volailidade: no primeiro semesre de 999 e segundo semesre de 00. A resposa, no enano, é airmaiva nos ouros períodos, em que é baixa a volailidade da axa de câmbio. Um primeiro passo para analisar a eicácia das inervenções do Banco Cenral é medir os eeios dos dierenes insrumenos na dinâmica da axa de câmbio nominal. Para azer isso, especiicamos o processo esocásico da axa de câmbio nominal, inroduzimos nese processo as inervenções do Banco Cenral e por úlimo esimamos ese processo com e sem inervenções. Seguimos a lieraura de inervenções do Banco Cenral no mercado de câmbio e uma oura vasa lieraura sobre a esruura a ermo da axa de juros. Nesa lieraura, modela-se o eeio de compras e vendas de íulos públicos na rajeória de juros da economia. Escolhe-se um processo em empo conínuo para modelar a dinâmica da axa de juros e modelam-se as inervenções por meio de componenes desconínuos salos) anexados ao processo original de diusão. Analogamene, pré-selecionamos um processo em empo conínuo para modelar a dinâmica da axa de câmbio nominal e modelamos as inervenções desconínuas, adicionando processos desconínuos salos) correspondenes. Nesa esraégia, os insrumenos de inervenção são eicazes, caso consigam aear a média condicional do processo da axa de câmbio nominal. Ese criério de eicácia é basane diundido na lieraura de inervenções, como mosram Sarno e Taylor 00) e Edison 99). 4

5 Para esimar os parâmeros da dinâmica de câmbio usamos o rabalho de Hansen e Scheinkman 995) que, parindo de processos de Io, obém resrições nos momenos dos processos que permiem a esimação dos parâmeros pelo Méodo Generalizado de Momenos GMM). Para esar a robusez dos resulados, uilizamos uma oura écnica mais usual de esimação, que discreiza o processo em empo conínuo Chan e al 99)). Em ambas as écnicas de esimação, as inervenções no mercado de câmbio se mosram ineicazes independene dos insrumenos uilizados mercado à visa de câmbio, swap, dívida e axa de juros) nos períodos de ala volailidade da axa de câmbio nominal: quando da mudança do regime cambial no primeiro semesre de 999 e no período préeleioral do segundo semesre de 00. Nos ouros períodos, no enano, os insrumenos se mosram eicazes. Desses resulados podemos irar duas lições principais. Como as inervenções não conseguem mudar as esperanças condicionais em épocas de crise, o uso de reservas cambiais e o endividameno em moeda exerna nesas épocas só azem senido se as inervenções iverem ouros objeivos além de eviar a depreciação da axa de câmbio. Por exemplo, se as inervenções visarem mudanças na volailidade condicional da axa de câmbio nominal. A segunda mensagem dos nossos resulados é que a demanda por moeda esrangeira no Brasil esá inimamene associada à demanda de hedge cambial que pode ser cobera não apenas por remessas do exerior, mas ambém por íulos públicos domésicos com variação cambial ou por derivaivos de câmbio que repliquem os reornos de aivos exernos. O rabalho mais próximo do nosso é o de Araújo e Goldajn 004) que analisam o impaco das inervenções sobre a volailidade da axa de câmbio. Araújo e Goldajn mosram, considerando-se odo o período de janeiro de 000 a dezembro de 00, que as inervenções do Banco Cenral diminuem a volailidade da axa de câmbio. A organização do resane do arigo é a seguine. A Seção discue os modelos que esimamos. A Seção descreve a políica de inervenções no mercado de câmbio na segunda 5

6 ase do Plano Real Janeiro de 999 em diane) e os dados que uilizamos. A Seção 4 discue as duas écnicas uilizadas, apresena e analisa os resulados e a Seção 5 conclui.. O Modelo da Dinâmica de Câmbio. O objeivo principal dese rabalho é esudar a eicácia de disinos insrumenos de inervenção no mercado de câmbio. Para ano, precisamos de um modelo suicienemene lexível para descrever a rajeória de câmbio nominal com e sem inervenção do Banco Cenral. Ainda que a lieraura sobre inervenções no mercado de câmbio não enha convergido para um modelo padrão para a rajeória da axa de câmbio nominal, uma classe de modelos baseados em processos em empo conínuo em ganhado relevância nos úlimos anos. Enre ouras vanagens, eses modelos obêm ormas echadas para momenos de processos que permiem eses esaísicos do impaco das inervenções. Modelamos a dinâmica da variação da axa de câmbio nominal,, pelo seguine processo na classe diusão com salos: d = Ki )dσ dw I dj, ) onde = à visa, se as inervenções orem no mercado à visa de dólar, = div, se as inervenções orem em íulos públicos indexados ao dólar ou = swap se as inervenções orem via swaps cambiais. De modo inuiivo, o ermo que muliplica d em ) é a endência pré-deerminada do processo. Esa endência pode ser decomposa em duas componenes. A primeira,, relee o impaco da variação da axa de câmbio nominal no insane anerior. A segunda, K, espelha o impaco da políica de axa de juros do Banco Cenral, represenada axa SELIC, i. A endência pré-deerminada é perurbada por dois ipos de choques. O primeiro, σ dw, é não previsível. O segundo reere-se às inervenções desconínuas do Banco Cenral no mercado de câmbio. As inervenções desconínuas são modeladas como processos de Poisson. Os processos de Poisson são ais que exise uma probabilidade λ d, igual a 6

7 mercado à visa de câmbio, dívida ou swap) de ocorrer uma inervenção desconínua e, dado que ela ocorra, sua inensidade é conhecida, I, iso é a inervenção é medida em reais e o seu impaco I é medido em unidades da variação da axa de câmbio nominal. Se odos os λ orem zero, enão apenas choques não previsíveis irão aear a rajeória da variação da axa de câmbio nominal. Da equação ), emos a seguine esperança condicional em da variação da depreciação apreciação): E [d ]= Ki λ àvisa I àvisa λ div I div λ swap I swap )d, ) Pela equação ), a expecaiva condicional da variação da apreciação ou depreciação) da axa de câmbio nominal é unção da variação da axa de câmbio nominal no período anerior,, da axa de juros no período anerior, i e da probabilidade de inervenções no mercado à visa de câmbio, λ àvisa, dívida em dólar, λ div, e swap cambial. λ swap. No caso da axa de juros, se o coeiciene K é esaisicamene signiicaivo e com sinal negaivo enão podemos airmar que a axa de juros é um insrumeno eicaz para alerar a esperança condicional da variação da axa de câmbio. Analogamene, se a probabilidade associada a um dos insrumenos desconínuos é esaisicamene signiicaiva, enão podemos airmar que esse insrumeno é eicaz em inluenciar a esperança condicional. Por exemplo, se na daa a desvalorização cambial iver sido de 0,% e o Banco Cenral oerar dólares no valor correspondene a R$0 milhões, e se a probabilidade associada à inervenção no mercado à visa or de 0-6, enão a venda de moeda esrangeira pelo Banco Cenral implica um aumeno esperado da apreciação ou uma queda esperada da depreciação) de dois por ceno E [d ] = 0,0). Observe ambém que uma políica eicaz, no senido acima, não aea apenas a esperança condicional da variação da axa de câmbio nominal no próximo período. Ao perceber que essa esperança é aeada por inervenções, o mercado busca inerir a reqüência das inervenções e a magniude. Porano, como em Krugman 99), Cadenillas e Zapaero 000), Cadenillas e Zapaero 999), e Jiang 999), a políica de inervenções aea oda a rajeória de câmbio. 7

8 A parir da equação ), esaremos a capacidade de o Banco Cenral aear a esperança condicional da desvalorização a parir da esimação dos parâmeros λ. Neses eses, vamos supor que o mercado conhece o processo decisório do Banco Cenral que gera o processo de Poison das inervenções. Ou seja, o processo de inervenção é uma variável pré-deerminada do modelo. Sob esa suposição, uma esimaiva de λ esaisicamene igual a zero nossa hipóese nula deve ser inerpreada como evidência que a políica de inervenção não aea a esperança condicional da variação da axa de desvalorização, em vez da inerpreação usual que a probabilidade de inervenção do Banco Cenral é zero. Além de possibiliar uma inerpreação consisene com os dados) para esimaivas nulas das probabilidades de inervenção do Banco Cenral, a hipóese de pré-deerminação da políica de inervenção nos permie ignorar problemas de endogeneidade na esimação dos parâmeros λ se, como suposo na equação ), os coeicienes e K são invarianes às variáveis de esado que deerminam as inervenções. Sem esas duas hipóeses, precisaríamos ober variáveis insrumenais para a políica de inervenção, ou enão esimar simulaneamene a unção de reação do Banco Cenral e o impaco da políica de inervenções, como em Araújo e Goldajn 004). Na próxima seção, descreveremos os dados que usamos para esimar os parâmeros do modelo ), em paricular aqueles relacionados às ormas de inervenção, que sinalizam a capacidade do Banco Cenral em aear a rajeória de câmbio nominal no período de 999 a 00.. Os Dados. Para invesigar a eicácia das inervenções no mercado de câmbio no período recene de lexibilização cambial usamos dados diários. Dividimos a amosra em dois períodos disinos. Um em início em janeiro de 999 e ermina logo após o inal do processo eleioral em novembro de 00. Há 975 observações disponíveis nese período. Um segundo período vai de dezembro de 00 a abril de 00, abrangendo 80 observações. 8

9 São duas as variáveis de imporância para a análise de inervenções no mercado à visa de câmbio: a daa e o volume de compra e venda de inervenção. A parir de julho de 999, o Banco Cenral passou a anunciar as daas em que inerveio no mercado à visa de câmbio. Caso iniciássemos nossa análise em julho de 999, enreano, perderíamos o período imediaamene após a mudança do regime cambial Janeiro de 999 a Junho de 999), período em que há ores indícios de inervenções reqüenes no mercado à visa de câmbio. Por exemplo, enre Janeiro de 999 e Junho de 999, a média diária da variação da base moneária decorrenes de operações de câmbio em valores absoluos oi de R$ 55 milhões, enquano que a média diária em valores absoluos para o período após junho de 999 oi de R$ 66 milhões. Sendo assim, consideramos como daas das inervenções odos os dias aneriores a 0/07/999 e, a parir de enão, as daas anunciadas pelo Banco Cenral do Brasil. Segundo esse criério, ideniicamos 5 inervenções no mercado à visa de câmbio, sendo que os períodos de maior inervenção são o primeiro semesre de 999 e o ano de 00. Inelizmene, o Banco Cenral não inorma a inensidade de suas inervenções. Para esimá-las, uilizamos a série de variações da base moneária decorrenes de operações de câmbio. Esa série, que é ornecida pelo Deparameno de Mercado Abero do Banco Cenral, desconsidera um conjuno de operações de câmbio do Banco Cenral que, claramene, não são originadas por inervenções, como, por exemplo, aquelas que ocorrem com organismos mulilaerais. O Gráico, mosra as daas e volumes de inervenções em dólares. A variação das reservas inernacionais não é uma boa proxy das inervenções. Ver Sarno e Taylor 00)). Reservas Inernacionais podem aumenar devido a receias provenienes de aivos inanceiros do Banco Cenral ou por cona de ouras valorizações que não são relacionadas com inervenções. 9

10 Gráico Inervenções no Mercado à Visa de Câmbio após a Desvalorização Cambial , , ,00 US$ Mil Compra) Venda-) , ,00 0, , ,00 4/0/999 4/0/999 4/05/999 4/07/999 4/09/999 4//999 4/0/000 4/0/000 4/05/000 4/07/000 4/09/000 4//000 4/0/00 4/0/00 4/05/00 4/07/00 4/09/00 4//00 4/0/00 4/0/00 4/05/00 4/07/00 4/09/00 4//00 4/0/00 4/0/ , , ,00 Daa Além das inervenções no mercado à visa de câmbio, o Banco Cenral pode inervir na rajeória de câmbio, vendendo íulos denominados em moeda esrangeira. À pare o risco de deaul, que deve ser apreçado no cupom cambial, íulos cambiais são subsiuos para a remessa de dólares para invesimeno no mercado de capiais esrangeiros sob a perspeciva dos demandanes de hedge cambial. Porano, a emissão de íulos cambiais consiui uma orma alernaiva de inervenção no mercado de câmbio. O esoque oal diário de íulos cambiais em poder do mercado em dólares esá ilusrado no Gráico. Ele é a soma do esoque de Noas do Banco Cenral Série E, NBC-E, em poder do mercado, e do esoque de Noas do Tesouro Nacional Série D, NTN-D, em poder do mercado. O primeiro íulo é um passivo do Banco Cenral, enquano o segundo é um passivo do Tesouro Nacional. Os dois íulos remuneram uma axa de juros somada à desvalorização cambial do período. 0

11 Gráico Esoque de Dívida Cambial em Poder do Mercado 80000, , , , , , , ,00 0,00 4/0/999 4/0/999 4/05/999 4/07/999 4/09/999 US$Milhões 4//999 4/0/000 4/0/000 4/05/000 4/07/000 4/09/000 4//000 4/0/00 4/0/00 4/05/00 4/07/00 4/09/00 4//00 4/0/00 4/0/00 4/05/00 4/07/00 4/09/00 4//00 4/0/00 4/0/00 Daa Consideramos como inervenções do Banco Cenral as variações de valor superiores em módulo à média do esoque em dólar de íulos cambiais em poder do mercado mais ou menos dois desvios padrão. Segundo esse criério, ideniicamos cerca de 5 inervenções de janeiro de 999 aé abril de 00. O período de maior uilização desse insrumeno oi de abril de 00 a dezembro de 00. A erceira orma de inervenção analisada são os swaps cambiais. A Lei de Responsabilidade Fiscal de 04/05/000 vedou a emissão de íulos de responsabilidade do Banco Cenral, enre os quais a NBC-E. A parir daí, passou a ser imporane para o Banco Cenral buscar insrumenos alernaivos para exercer regularmene sua políica cambial. A parir de abril de 00 o Banco Cenral passou a vender LFTs, que são íulos públicos préixados de curo prazo, junamene com a realização de swaps cambiais com as Insiuições Financeiras. Neses swaps, o Banco Cenral icava comprado em DI, axa de juros, e vendido na variação da axa de câmbio nominal. A combinação de LFTs com os swaps cambiais são equivalenes a íulos indexados ao dólar.

12 Os conraos de swap são regisrados na Bolsa de Mercadorias e Fuuros-BMF. No Gráico, consideramos a oera líquida em dólares de swaps cambiais no período de abril de 00 a abril de 00 como a série de inervenções desse insrumeno. Gráico Inervenção por Meio de Swaps Cambiais US$ Milhões /04/00 /04/00 07/05/00 /05/00 04/06/00 8/06/00 0/07/00 6/07/00 0/07/00 /08/00 7/08/00 0/09/00 4/09/00 08/0/00 /0/00 05//00 9//00 0//00 7//00 //00 4/0/00 8/0/00 /0/00 5/0/00 /0/00 5/0/00 Daa A úlima orma de inervenção do Banco Cenral que consideramos é a uilização da axa de juros básica, que pelo seu impaco sobre o luxo de capiais esrangeiros pode aear a rajeória da axa de câmbio nominal. Dierenemene das ouras ormas de inervenção essa não é esporádica ou desconínua. Na lieraura de inervenções, ver Domingues e Frankel 99)), a axa de juros é conhecida como o canal moneário da inervenção ou como a orma não eserilizada de inervenção. A axa de juros de curo prazo, SELIC, é a candidaa naural para capurar as inervenções via Políica Moneária. Como pode ser observado no Gráico 4, veriica-se que na maior pare do período o Banco Cenral praicou uma políica de diminuição gradual da axa de juros. A exceção oi o período logo após a desvalorização cambial, quando há um aumeno subsancial da axa de juros básica.

13 Gráico 4 Taxa SELIC 0,6 0,4 0, 0, 0,08 0,06 0,04 0,0 0 05/0/999 05/0/999 05/05/999 05/07/999 05/09/999 SELIC % a.d. 05//999 05/0/000 05/0/000 05/05/000 05/07/000 05/09/000 05//000 05/0/00 05/0/00 05/05/00 05/07/00 05/09/00 05//00 05/0/00 05/0/00 05/05/00 05/07/00 05/09/00 05//00 Enreano, os eses de Peron e Dick-Fuller aumenado rejeiam a hipóese de esacionariedade da SELIC no período de janeiro de 999 aé dezembro de 00 o p-valor do ese de Perron é 0,45 e do ese de Dickey-Fueller é 0,7). Assim sendo, usaremos a primeira dierença da SELIC, i, para esimar o impaco das inervenções via políica moneária. De ao, os eses de Perron e Dickey-Fuller aumenado não rejeiam a esacionariedade da primeira dierença da SELIC o p-valor é 0,0 ano para o ese de Perron quano para o ese de Dickey-Fuller Aumenado) Os Gráicos a 4 evidenciam que o Banco Cenral escolheu os insrumenos para auar com mais inensidade dependendo do período. Por exemplo, quando da desvalorização cambial em 999, valeu-se mais de inervenções no mercado à visa de câmbio e axa de juros. Em 00, o Banco Cenral valeu-se mais de íulos públicos indexados ao dólar e no segundo semesre de 00 e primeiro semesre de 00 valeu-se mais de swaps cambiais. As inervenções oram agudas nos períodos de maior pressão cambial, primeiro semesre de 999 e segundo semesre de 00, e praicamene inexisenes no ano de 000, quando a economia brasileira não soreu choques relevanes.

14 4. Análise dos Dados. 4. Méodo de Hansen e Scheinkman 995) Usualmene, a esimação de processos esocásicos em empo conínuo como a equação ) é eia discreizando-se o processo. Enreano, a discreização é apenas uma aproximação da especiicação em empo conínuo. Lo 988) mosra por meio de um conraexemplo que o esimador de máxima verossimilhança do processo discreizado não é de orma geral consisene. Levando em cona al problema, Hansen e Scheinkman 995) propuseram um méodo para esimar processos conínuos, que prescinde da discreização do inervalo de empo e que explora propriedades dos momenos dos processos de Io esacionários, momenos eses que são consruídos a parir do conceio de gerador ininiesimal. De orma inuiiva, o gerador ininiesimal de um processo esocásico conínuo mosra a inclinação do processo esocásico em um deerminado pono. Ou seja, o gerador é a endência ou arrasameno) do processo no pono. Por exemplo, no processo de diusão, d = d σ dw, o gerador ininiesimal do processo original, A ), é. Da mesma orma, o gerador ininiesimal aplicado a uma unção do processo ornecerá a endência da unção desse processo nesse pono. Por meio de uma escolha apropriada dessas unções, conhecidas como unções ese, Hansen e Scheinkman 995) obêm as condições de momeno que permiem a aplicação do Méodo Generalizado de Momenos GMM) para esimar os parâmeros do processo original. Hansen e Scheinkman 995) escolhem apenas unções ese esacionárias e provam que o gerador ininiesimal dessas unções saisaz a primeira classe de momenos abaixo. A inuição para essa classe é que a média das inclinações de um processo esacionário deve ser zero. De maneira um pouco mais ormal: E [Aφ )] = 0, ) 4

15 onde φ ) é a unção ese e Aφ ) é o gerador ininiesimal da unção ese. A segunda classe de condições de momeno de Hansen e Scheinkman 995) surge de uma propriedade do gerador ininiesimal. A propriedade é que o gerador ininiesimal comua com o operador esperança condicional um período adiane. Mais precisamene, Hansen e Scheinkman provam que: E [Aφ )] =AE [φ )]. 4) Para implemenar as condições ) e 4), Hansen e Scheinkman 995) escrevem as condições de momeno na orma de seus equivalenes amosrais e enconram os esimadores usando GMM. Para modelos semelhanes ao nosso Equação )), os auores sugerem como unções ese:, e, que geram seis condições de momeno para esimar odos os modelos. Usamos essas seis condições, além de impor que o desvio padrão do processo da variação da axa de câmbio nominal seja uniário para eviar problemas de ideniicação ao uilizar a écnica GMM. O apêndice discue maiores dealhes da écnica de Hansen e Scheinkman 995) e o apêndice deriva os geradores ininiesimais e as condições de momeno para os modelos esimados nese rabalho. 4. Esimação da Dinâmica de Câmbio por Hansen e Scheinkman 995) Nesa subseção, esimamos a dinâmica de câmbio nominal ), uilizando o méodo de Hansen e Scheinkman 995). Dividimos o período amosral de janeiro de 999 a abril de 00 de acordo com a exisência ou não de crises cambiais. Os períodos de crises cambiais são o primeiro semesre de 999 e segundo semesre de 00. Os períodos sem crise são de julho de 999 a abril de 00 e de dezembro de 00 a abril de 00. Como a abela mosra, a esaísica J não rejeia a especiicação do modelo em qualquer dos períodos que consideramos. Os resulados da abela mosram que a eicácia dos insrumenos de inervenção varia, dependendo da exisência ou não de crises cambiais. As colunas A) e B) evidenciam que nos períodos de crises cambiais, nenhum dos insrumenos de inervenção é eicaz para 5

16 aear a esperança condicional da variação da axa de câmbio. Ao conrário, as colunas C) e D) conirmam a relevância das inervenções no mercado à visa de câmbio, dívida indexada ao dólar e swaps cambiais para aear a esperança condicional da variação da axa de câmbio nominal nos períodos sem crise cambial. Pelo menos uma das ormas é signiicaiva por vezes ambas) nos períodos considerados, como pode ser viso pelos p-valores das probabilidades λ associadas aos salos de Poisson das inervenções. O coeiciene da variação da axa de câmbio nominal no insane anerior,, quando esaisicamene signiicaivo em o sinal negaivo. Ese sinal evidencia um comporameno de reversão à média da variação da axa de câmbio nominal, que é o se esperaria a priori. Iso é uma depreciação em um insane é seguida de uma apreciação ou de uma depreciação menor em um insane seguine. Curioso é o comporameno do coeiciene da variação da axa de juros. Ele não é signiicaivo em qualquer período. Logo, o insrumeno axa de juros não é eicaz em qualquer dos períodos considerados. Uma possível explicação para ese resulado é o ao do Banco Cenral do Brasil uilizar ese insrumeno em seu sisema de meas de inlação, que oi implanado no Brasil em janeiro de 999. Ou seja, evenuais mudanças na axa de juros básica buscavam alerar a dinâmica da axa de inlação e não a dinâmica da axa de câmbio nominal. 6

17 Tabela Esimação por meio de Hansen e Scheinkman 995) do Modelo: d = Ki )d dw I à visa dj à visa I div dj div I swap dj swap O horizone da esimação vai de janeiro de 999 aé abril de 00. Os dados são diários. Os períodos esimados são os períodos de crises cambiais, primeiro semesre de 999 e segundo semesre de 00, os períodos sem crise cambial, de julho de 999 a abril de 00 e de dezembro de 00 a abril de 00, e odo o período. Fixamos σ= como hipóese de ideniicação ao uilizar GMM. Esamos esimando o seguine conjuno de parâmeros:, K, λ div, λ à visa e λ swap. Em parênesis, esão inormados os p-valores. As condições de momeno oram obidas a parir das duas classes de condições de momeno C) e C), descrias no exo, usando, e como unções de ese. A esaísica J é χ ) nas esimações reerenes às colunas A) e C) e χ ) nas esimações reerenes às colunas B), D) e E). Abaixo dessas esaísicas, enre parênesis, esão apresenadas as probabilidades de não se rejeiar a especiicação do modelo. Variável Dependene : Variação da Taxa de Câmbio Nominal Crises Cambiais Sem Crises Cambiais Todo Variável Independene 999/ Coeiciene de endência da variação da axa de câmbio nominal no insane anerior ) A) -0,5 00/ B) -0,004 0,99) 07/999 a 04/00 C) -0,5 /00 a 04/00 D) -0,9 0/999 a 04/00 E) 0,0009 0,5) Coeiciene de endência da variação da axa de juros K) -,77 0,70) 5,9 0,99) -,0 0,47) -8,47 0,6) 9,6 0,5) Probabilidade de inervenção dívida λ div ) 0,0 0,40) 0,000 0,57) 0,006 0,75) 0,0 0,8) 0, ,04) Probabilidade de inervenção mercado à visa λ à visa ) 0,000 0,6) 0,9 0,98) 0,0000 0, ,05) 0, ,7) Probabilidade de inervenção swap λ swap ) N.A 0,0 0,96) N.A 0, , ,7) Observações Esaísica J 0,05 0,98) 0,05 0,99) 0,005 0,99) 0,0 0.75) 0,0,0) 7

18 Em resumo, os resulados apresenados na abela deixam basane claro que os insrumenos de inervenção do Banco Cenral não são eicazes nos períodos de maior volailidade da axa de câmbio nominal. Ao conrário, nos períodos de menor volailidade um insrumeno ou uma combinação de insrumenos se mosram eicazes. 4. Tese de Robusez Uilizando o Méodo de Discreização Nesa seção, invesigamos a robusez dos resulados apresenados com o méodo Hansen e Scheinkman 995), esimando os processos uilizando a écnica mais usual de GMM a parir da discreização do processo. Seja o processo esacionário a empo conínuo descrio por: d = Ki )d dw I dj 5) Discreizamos ese processo conorme o esquema de Euler, subdividindo o inervalo de empo em 5 pares h=/5), como segue: - = Ki ) h I N N ) ε, 6) com probabilidade λ N = N ) 0 com probabilidade λ = à visa, div ou swap Para que o processo 6) seja uma discreização do processo de Io 5), impomos que : E[ε ]=0 e Varε )=. Ver Chang e al 99) para alguns exemplos de uilização dessa écnica. Como saliena Lo 988), esa discreização não é exaa. 8

19 9 Como insrumenos para a esimação, usamos a consane, a variação da axa de câmbio em -, - e a variação da axa SELIC em -, i -. As condições de momeno surgem da orogonalidade desses insrumenos em relação à média e variância de ε, como segue: 0. ) ) = i i E σ ε σ ε σ ε ε ε ε 7) Na abela, apresenamos os resulados da esimação com esa écnica. Eles esão claramene de acordo com aqueles da écnica Hansen e Scheinkman 995). Eles conirmam, em linhas gerais, a relevância das inervenções no mercado à visa de câmbio, de dívida em dólar e de swaps cambiais nos períodos sem crise cambial e a ineicácia dos insrumenos de inervenção nos períodos de crises cambiais. Quando signiicaivo, o coeiciene da variação da axa de câmbio nominal é negaivo, sugerindo um comporameno de reversão à média, semelhane à esimação Hansen e Scheinkman, como mosramos aneriormene. Finalmene, o coeiciene da variação da axa de juros, mais uma vez, não é signiicaivo em qualquer período, ao que revela que o insrumeno axa de juros não é eicaz nos períodos considerados.

20 Tabela Esimação por meio de Hansen e Scheinkman 995) do Modelo: d = Ki )d W I à visa dj à visa I div dj div I swap dj swap O horizone da esimação vai de janeiro de 999 aé abril de 00. Os dados são diários. Os períodos esimados são os períodos de crises cambiais, primeiro semesre de 999 e segundo semesre de 00, os períodos sem crise cambial, de julho de 999 a abril de 00 e de dezembro de 00 a abril de 00, e odo o período. Fixamos σ= como hipóese de ideniicação ao uilizar GMM. Esamos esimando o seguine conjuno de parâmeros:, K, λ div, λ à visa e λ swap. Em parênesis, esão inormados os p-valores. As condições de momeno oram obidas a parir das duas classes de condições de momeno C) e C), descrias no exo, usando, e como unções de ese. A esaísica J é χ ) nas esimações reerenes às colunas A) e C) e χ ) nas esimações reerenes às colunas B), D) e E). Abaixo dessas esaísicas, enre parênesis, esão apresenadas as probabilidades de não se rejeiar a especiicação do modelo. Variável Dependene : Variação da Taxa de Câmbio Nominal Crises Cambiais Sem Crises Cambiais Todo Variável Independene 999/ A) 00/ B) 07/999 a 04/00 C) /00 a 04/00 D) 0/999 a 04/00 E) Coeiciene de endência da variação da axa de câmbio nominal no insane anerior ) 0,68 0,4) -0,8 0,76) -0,79 -,00 0,8) -0,58 Coeiciene de endência da variação da axa de juros K),9 0,5) -0,7 0,95) -,7 0,50) 0,57 0,89) -4,0 Probabilidade de inervenção dívida λ div ) 0,000 0,69) 0,04 0,) 0,000 0,5) 0,0 0,07) 0,00 0,5) Probabilidade de inervenção mercado à visa λ à visa ) 0,0099 0,66) 0,6 0,84) 0,05 0, ,6) 0,00 0,05) Probabilidade de inervenção swap λ swap ) N.A 0,0 0,79) N.A 0, ,8) 0, ,45) Observações Esaísica J 0,05 0,96) 0,0 0,98) 0,0 0,99) 0,0 0,97) 0,0 0,99) 0

21 Se compararmos os resulados das abelas e, vemos que a écnica Hansen e Scheinkman 995) e a écnica de discreização divergem sobre a eicácia da dívida cambial e dos swaps cambiais no período de dezembro de 00 a abril de 00, que é um período sem crise cambial. Para Hansen e Scheinkman, as inervenções por meio de swaps cambiais se mosram eicazes, enquano para a discreização o insrumeno eicaz é a dívida indexada ao dólar. Tal dierença observada pode esar relacionada à colinearidade enre eses insrumenos, alvez por serem subsiuos próximos. De ao, veriicamos que a correlação enre a série de variações de esoque em poder do mercado de íulos cambiais e da oera líquida de swaps cambiais é de -0,87 enre abril de 00 e abril de 00. Levando em cona essas observações acima, reizemos nossas esimações nos períodos em que ano o swap cambial quano a dívida em dólar são uilizados como insrumenos de inervenção pelo Banco Cenral. Para ano, somamos o esoque em poder do mercado de swaps cambiais em dólares com o esoque em poder do mercado de íulos cambiais em dólares. Consideramos, enão, como inervenções do Banco Cenral as variações de valor superiores em módulo à média desa nova série mais ou menos dois desvios padrão. Com ese criério, ideniicamos 76 inervenções no período de abril de 00 a abril de 00. Os resulados das esimações para as duas écnicas esão apresenados na abela. Para os períodos de crise cambial, colunas A) e D), vemos que os insrumenos de inervenção coninuam não eicazes. No enano nos períodos sem crise cambial, colunas B) e E), os insrumenos são eicazes, sendo que o insrumeno, dívida indexada ao dólar e swaps cambiais, é eicaz para as duas écnicas p-valores 0,0 para as duas écnicas).

22 Tabela Esimação por meio de Hansen e Scheinkman 995) e Discreização do Modelo: d = Ki )d W I à visa dj à visa I div swap dj div swap O horizone da esimação vai de abril de 00 aé abril de 00. Os dados são diários. Os períodos esimados são o período de crise cambial, segundo semesre de 00, o período sem crise de dezembro de 00 a abril de 00, além de odo o período. Fixamos σ= como hipóese de ideniicação ao uilizar GMM. Esamos esimando o seguine conjuno de parâmeros:, K, λ divswap, λ à visa. Em parênesis, esão inormados os p-valores.. As condições de orogonalidade para Hansen e Scheinkman 995) são obidas usando-se, e como unções ese. Na écnica de discreização, usamos como insrumenos a consane, a variação da axa de câmbio em - e a variação da axa SELIC em -. A esaísica J é χ ) nas esimações reerenes às colunas A) e C) e χ ) nas esimações reerenes às colunas B), D) e E). Abaixo dessas esaísicas, enre parênesis, esão apresenadas as probabilidades de não se rejeiar a especiicação do modelo. Variável Dependene Variação da Taxa de Câmbio Nominal Hansen e Scheinkman Crise Cambial Sem Crise Todo /00 a 04/00 a 00/ 04/00 04/00 A) B) C) Discreização Crise Cambial Sem Crise Todo /00 a 04/00 a 00/ 04/00 04/00 D) E) F) Coeiciene de endência da variação da axa de câmbio nominal no insane anerior ) Coeiciene de endência da variação da axa de Juros K) -0, 0,47) 5,77 0,5) -0,76-7,00 0,6) 0,0009 0,50) 47,0 0,44) -0,57-4,5 0,09) -,76 0,5) -5,5 0,6) -0,46 0,59),0 0,90) Probabilidade de inervenção dívidaswaps λ divswaps ) 0,0 0,9) 0, , ,40) 0,0004 0,7) 0,0009 0,0004 0,4) Probabilidade de inervenção mercado à visa λ à visa ) 0, ,8) 0,0000 0, ,40) 0, ,9) 0,056 0,00000 Observações Esaísica J 0,0 0,97) 0,0 0,95) 4.4 Esimação de Ouros Modelos. 0,0,0) 0,04 0,95) 0,0 0,96) 0,05 0,99) Na seção anerior, mosramos que a eicácia dos insrumenos de políica cambial não é um areao do méodo de esimação Hansen e Scheinkman 995). Os resulados são

23 robusos à écnica usual de discreização do processo esocásico em empo conínuo. Enreano, exise um risco que uma má especiicação do modelo enha conaminado as duas écnicas de esimação analisadas. Para invesigar esa possibilidade, consideramos modelos alernaivos para a dinâmica da variação da axa de câmbio nominal. A abela 4 esima de novo o modelo básico da dinâmica de câmbio, equação ). Tudo o mais consane, quano maior o cupom cambial, menor o cuso de oporunidade de se reer íulos cambiais ao invés de íulos denominados em reais. Enreano, como mosra a abela 5, ano para a écnica Hansen e Scheinkman 995) quano para a discreização, o cupom cambial não é signiicaivo em praicamene odos os períodos.

24 Tabela 4 Esimação por meio dos méodos Hansen e Scheinkman 995) e Discreização de: d = Ki K ic )d dw I à visa dj à visa I div dj div I swap dj swap O horizone da esimação vai de janeiro de 999 aé abril de 00. Os dados são diários. Os períodos esimados são os períodos de crises cambiais, primeiro semesre de 999 e segundo semesre de 00, os períodos sem crise cambial, de julho de 999 a abril de 00 e de dezembro de 00 a abril de 00, e odo o período. Fixamos σ= para eviar problemas de ideniicação ao uilizar GMM. Esamos esimando o seguine conjuno de parâmeros:, K, K, λ div, λ à visa e λ swap. Em parênesis esão inormados os p-valores. As condições de orogonalidade para Hansen e Scheinkman 995) são obidas usando-se, e como unções ese. Na écnica de discreização, usamos como insrumenos a consane, a variação da axa de câmbio em - e a variação da axa SELIC em -. A esaísica J é χ ).Abaixo dessa esaísica, enre parênesis, esá apresenada a probabilidade de não se rejeiar a especiicação do modelo. Variável Dependene Variação da Taxa de Câmbio Nominal Hansen e Scheinkman Discreização Crises Sem Crises Todo Crises Sem Crises Todo Coeiciene de endência da variação da axa de câmbio nominal no insane anerior ) Coeiciene de endência da variação da axa de Juros K) -0,8 0,9), 0,7) 4, 0,87) 0,0 0,99) -0, -0,85 0,09) - 9, -,04 0,66) 0,98) -0, 0,95) -57,0 0,99) 0, 0,78) -0,8 0,99) -0,7 0,67) -0,50 0,59) -0,9 0,04) -7, 0,06) -,09 7,4 0,58) -,4 0,7) -8,6 0,9) Coeiciene de endência da variação do cupom c ambial K ) 0,9 0,7) -0,005 0,87) -0,0-0,0 0,74) 0,95) -0,04 0,97) 0,0 0,46) 0,00 0,09) 0,00 0,69) -0,07 0,9) 0,008 0,8) Probabilidade de inervenção dívida λ div ) 0, ,54) 0,000 0,6) 0,0 0,68) 0,0 0, ,96) 0,000 0,60) 0,9 0,) 0,000 0,08) -,05 0,7) 0,004 0,94) Probabilidade de inervenção mercado à visa λ à visa ) 0,0009 0,5) 0,00 0,84) 0,0 0,68) 0,0 0,68) 0,0006 0,95) 0,005 0,5) 0,09 0,8) 0,09 0,05) 0,005 0,49) 0,00 0,98) Probabilidade de inervenção dívida λ div ) N.A 0,0 0,99) N.A 0,00 0,67) 0,0 0,96) N.A 0,0 0,) N.A 0,0 0,74) 0,0 0,07) Observações Esaísica J 0,0,0) 0,6 0,65) 0,0,0) 0,08 0,8) 0,005 0,94) 0,05 0,98) 0,05 0,9) 0,008 0,99) 0, 0,80) 0,00,0) Realizamos esimações ambém omando como reerência dois ouros modelos que com reqüência aparecem na lieraura de inervenções: o modelo geomérico browniano 4

25 padrão e o modelo de diusão com a inclusão da axa de juros na endência. Nosso ineresse ao esimá-los oi veriicar se as variáveis da endência deerminísica do modelo geral sem swap cambial coninuavam endo o mesmo comporameno observado aneriormene. Para veriicar o relaivo desempenho desses dois modelos em relação ao modelo que inclui as inervenções desconínuas, seguimos Chan e al 99) e realizamos o ese R, conhecido como ese de Newey e Wes. 4 A abela 6 apresena o resulado das esimações de Hansen e Scheinkman 995) e discreização para o modelo geomérico browniano. O que é mais relevane nesses resulados é o ao do coeiciene da variação axa de câmbio nominal no insane anerior,, ser esaisicamene signiicaivo em quase odos os períodos e er sinal negaivo. Iso esá de acordo com os resulados que obivemos aneriormene e que comprovam um comporameno de reversão à média. 4 A esaísica R é deinida como:t[j modelo mais simpliicado - J modelo mais geral], onde T é o número de observações. Ela é χ com número de graus de liberdade igual à dierença enre o número de parâmeros do modelo mais geral e o número de parâmeros do modelo mais simpliicado. Valores alos de R indicam que o modelo simpliicado esá mal especiicado em relação ao modelo mais geral. 5

26 Tabela 5 Esimação por meio dos méodos Hansen e Scheinkman 995) e Discreização de: d = )d dw O horizone da esimação vai de janeiro de 999 aé novembro de 00. Os dados são diários. Os períodos esimados são os períodos de crises cambiais, primeiro semesre de 999 e segundo semesre de 00, os períodos sem crise cambial, de julho de 999 a abril de 00 e de dezembro de 00 a abril de 00, e odo o período. Fixamos σ= para eviar problemas de ideniicação ao uilizar GMM. Esamos esimando o seguine conjuno de parâmeros:, K. Em parênesis, esão inormados os p-valores. As condições de orogonalidade para Hansen e Scheinkman 995) são obidas usando-se, e como unções ese. Na écnica de discreização, usamos como insrumenos a consane, a variação da axa de câmbio em - e a variação da axa SELIC em -. A esaísica J é χ ).Abaixo dessa esaísica, enre parênesis, esá apresenada a probabilidade de não se rejeiar a especiicação do modelo. Como vemos não podemos rejeiar a especiicação do modelo em odos os períodos. A esaísica R é χ 4).Abaixo dessa esaísica, enre parênesis, esá apresenada a probabilidade de se não se rejeiar a especiicação do modelo mais simpliicado em relação ao modelo mais compleo com inervenções desconínuas. Variável Dependene Variação da Taxa de Câmbio Nominal Hansen e Scheinkman Discreização Coeiciene de endência da variação axa de câmbio no insane anerior ) -0,0 0,04-0,0-0,006 0,4) -0,004 0,0) -0,0 0,0) -0,4-0,8 0,6) -,0-0,6 Observações ,65 Esaísica J 0,06 0,95) 0,09 0,9) 0,06 0,94) 0,4 0,9) 0,0 0,98) 0,06 0,95) 0,07 0,95) 0,06 0,95) 0,6 0,9) 0,0 0,98) Esaísica R,0 0,60) 8 7,0 0,5), 0,50),0 0,85),8 0,65) 7,0, 0,90) A abela 7 mosra semelhanças quano ao comporameno da axa de juros e variação da axa de câmbio nominal no período anerior em relação às esimaivas aneriores. O coeiciene da variação da axa de juros nunca é signiicaivo e o comporameno de reversão à média coninua presene, ambém, de acordo com as duas écnicas. 6

27 Tabela 6 Esimação por meio dos méodos Hansen e Scheinkman 995) e Discreização de: d = Ki )d dw O horizone da esimação vai de janeiro de 999 aé novembro de 00. Os dados são diários. Os períodos esimados são os períodos de crises cambiais, primeiro semesre de 999 e segundo semesre de 00, os períodos sem crise cambial, de julho de 999 a abril de 00 e de dezembro de 00 a abril de 00, e odo o período. Fixamos σ= para eviar problemas de ideniicação ao uilizar GMM. Esamos esimando o seguine conjuno de parâmeros:, K. Em parênesis esão inormados os p-valores. As condições de orogonalidade para Hansen e Scheinkman 995) são obidas usando-se, e como unções ese. Na écnica de discreização, usamos como insrumenos a consane, a variação da axa de câmbio em - e a axa SELIC em -. A esaísica J é χ 4). Abaixo dessa esaísica, enre parênesis, esá apresenada a probabilidade de não se rejeiar a especiicação do modelo. Como vemos não podemos rejeiar a especiicação do modelo em odos os períodos. A esaísica R é χ ). Abaixo dessa esaísica, enre parênesis, esá apresenada a probabilidade de se não se rejeiar a especiicação do modelo mais simpliicado em relação ao modelo mais compleo com inervenções desconínuas. Variável Dependene Variação da Taxa de Câmbio Nominal Hansen e Scheinkman 995) Discreização Coeiciene de endência da variação no insane anerior ) -0, -0,065-0,009 0,6) -0,094-0,04 0,65) -0,94 0,04) -0,4-0,60 0,45) -0,6 -,0 0,04) Coeiciene de endência da variação da axa de juros K) -0,4 0,6) 0,4 0,80) -0,8 0,) -0,7 0,5) 50,56 0,04) -,5 0,76) -5,4 0,7) 9,70 0,6) -7,6 -, 0,) Observações Esaísica J 0,06 0,95) 0,09 0,9) 0,06 0,95) 0,5 0,9) 0,006 0,99) 0,055 0,99) 0,09 0,9) 0,06 0,95) 0,8 0,94) 0,0 0,99) Esaísica R,0 0,75) 8 7,0 0,08) 4,0 6,0 0,05) 7,0 0,05) 8 8,0 6,4 0,0) 0 Finalmene, veriicamos a capacidade prediiva dos 5 modelos esimados pelas duas écnicas. Para ano discreizamos os processos esimados pela écnica de Hansen e Scheinkman 995). Observamos ano a previsão denro da amosra por meio dos R quano à previsão ora da amosra, por meio do coeiciene de inequação de Theil e da decomposição do erro quadráico médio da previsão Para economizar espaço, não mosramos os resulados, mas, de uma orma geral, eles não se mosram bons do pono de visa de previsão ano denro quano ora da amosra, endo os modelos esimados pela écnica Hansen e Scheinkman 995) se mosrado um pouco superior à écnica de discreização. 7

28 4.5 Quebras Esruurais Em nossas análises aneriores, supomos que no período enre crises cambiais não houve quebras esruurais que jusiicassem uma aleração signiicaiva da dinâmica da axa de câmbio nominal. No enano enre julho de 999 e abril de 00, alguns choques ocorreram na economia, como, por exemplo, a crise de oera de energia em 00 e a crise de de seembro de 00 que podem er alerado esa dinâmica. Para veriicar se esa oi de ao aeada por eses choques, reizemos nossas esimações para o período enre crises cambiais, dividindo ese período em diversos subperíodos, como o segundo semesre de 999, os anos de 000 e 00 e o período de jameiro de 00 a abril de 00. Os resulados das esimações para as duas écnicas esão apresenados na abela 7. Eles mosram que os insrumenos de inervenção, com exceção da axa de juros, coninuam eicazes nos períodos sem crise cambial e que ao os choques que ocorreram na economia provocaram quebras esruurais na dinâmica de câmbio, como os coeicienes esimados do parâmero,, que mede a reversão à média da variação da axa de câmbio nominal e da variação da axa de juros, K, indicam. Tabela 7 Esimação por meio dos méodos Hansen e Scheinkman 995) e Discreização de: d = Ki K ic )d dw I à visa dj à visa I div dj div O horizone da esimação vai de janeiro de 999 aé novembro de 00. Os dados são diários. Os períodos esimados oram os anos de 999, 000, 00 e 00, além de odo o período. Fixamos σ= para eviar problemas de ideniicação ao uilizar GMM. Esamos esimando o seguine conjuno de parâmeros:, K, K, λ div, λ à visa. Em parênesis esão inormados os p-valores. As condições de orogonalidade para Hansen e Scheinkman 995) são obidas usando-se, e como unções ese. Na écnica de discreização, usamos como insrumenos a consane, a variação da axa de câmbio em - e a variação da axa SELIC em -.. A esaísica J é χ ) nas esimações reerenes às colunas A) e C) e χ ) nas esimações reerenes às colunas B), D) e E). Abaixo dessas esaísicas, enre parênesis, esão apresenadas as probabilidades de não se rejeiar a especiicação do modelo. Variável Dependene Variação da Taxa de Câmbio Nominal Hansen e Scheinkman Discreização Variável Independene

29 Coeiciene de endência da variação da axa de câmbio nominal no insane anerior ) Coeiciene de endência da variação da axa de Juros K) 4,08 0,8) 8,70 0,94) 0,0 0,9) 0, 0,9) -0,0,0 0,00 0,6) -6,4 0,55) -0,09 0,90) -,4 0,79) 0,09 0,54), 0,06) -0,74 0, 0,97) -,4-5, 0,) Probabilidade de inervenção dívida λ div ) 0,000 0, ,6) 0,0 0,) 0,0 0, ,7) 0,00 0,87) 0,0009 0,7) 0,0008 0,05) Probabilidade de inervenção mercado à visa λ à visa ) 0,009 0, ,0) 0,0 Observações Esaísica J 0,04 0,97) 0,04 0,97) 0,0,0) 0,6 0,06 0,09 0, 0,04) ,0,0) 0,0 0,99) 0,04 0,97) 0,0 0,98) 0,0 0,6) ,0 0,97) 4.6 Esacionariedade da Taxa de Juros Apesar dos eses de Perron e Dickey-Fuller aumenado rejeiarem a hipóese de esacionariedade da axa de juros SELIC no periodo de janeiro de 999 a abril de 00, há argumenos econômicos que sugerem que é improvável que a axa de juros SELIC seja não esacionária. Por exemplo, não esacionariedade implica que com probabilidade posiiva a axa de juros pode ser ininia em um espaço de empo inio. O que é pouco palaável em ermos econômicos. Baseado em al argumeno, reizemos as esimações dos modelos aneriores em odos os períodos, uilizando ano a écnica de Hansen e Scheinkman 995) quano a écnica de discreização, subsiuindo a variação da axa de juros SELIC pelo nível da axa de juros SELIC. Em linhas gerais, os resulados aneriores se manêm. Em paricular, veriicamos que o insrumeno axa de juros não é eicaz em quase odos os períodos inclusive nos períodos de ala volailidade da axa de câmbio), e que os ouros insrumenos de inervenção no mercado de câmbio são eicazes nos períodos de baixa volailidade da axa de câmbio e não o são nos períodos de ala volailidade. 4.7 A Técnica de Discreização e a Escolha dos Insrumenos 9

30 Na esimação baseada na écnica de discreização seção 4.), uilizamos a variação da axa de câmbio no período anerior como um dos insrumenos para as condições de orogonalidade. Por ser uma deasagem da variável dependene, ese inrumeno pode esar correlacionado com o erro de esimação, caso ese úlimo apresene correlação serial. Nese caso, o insrumeno não saisaria a condição de orogonalidade com o erro de esimação, ornando o esimador de GMM inconsisene. Levando em consideração ese poencial problema, reizemos as esimações de GMM com a écnica de discreização para odos os modelos e em odos os períodos onde observamos auocorrelações nos resíduos. Ao reazer as esimações, usamos a variação da axa de juros conemporânea como insrumeno em lugar da variação da axa de câmbio nominal no insane anerior. Por não ser correlacionado com o erro da variação da axa de câmbio nominal, já que é uilizado como variável de conrole no sisema de meas de inlação, ese novo insrumeno garane a consisência do esimador de GMM e permie que os errospadrão de Newy Wes levem em consideração evenuais auocorrelações de resíduos nos eses esaísicos. De uma maneira geral, os resulados da seção 4. se manêm. Em paricular, os insrumenos de inervenção no mercado de câmbio são eicazes apenas nos períodos sem crise cambial. As únicas dierenças observadas são que, em alguns períodos enre as crises cambiais, o coeiciene esimado da variação da axa de juros é negaivo e signiicaivo. Ou seja, a axa de juros passa a ser um insrumeno eicaz para reduzir a esperança condicional da desvalorização cambial ora dos períodos de crise. 5. Conclusão Ese arigo analisa a eicácia das inervenções do Banco Cenral no mercado de câmbio no Brasil no período que se segue à desvalorização cambial de janeiro de 999. Esimamos diversos modelos em empo conínuo da variação da axa de câmbio nominal, uilizando duas écnicas economéicas disinas, GMM de Hansen e Scheinkman 995) e GMM a parir da discreização do processo. 0

31 As duas écnicas de esimação mosram que nos períodos de ala volailidade de câmbio primeiro semesre de 999 e segundo semesre de 00), nenhum dos insrumenos de inervenção se mosra capaz de alerar a esperança condicional da axa de câmbio nominal de equilíbrio. Enreano, os insrumenos de inervenção desconínua mercado à visa de câmbio, íulos cambiais e swaps) se mosram eicazes nos ouros períodos. A lição principal que iramos, porano, é que em épocas de ala volailidade e.g. crises cambiais) inervenções no mercado de câmbio não são jusiicáveis como enaivas de alerar a esperança condicional da axa de câmbio nominal de equilíbrio, apesar de exisir a possibilidade das inervenções diminuirem a volailidade condicional da axa de câmbio nominal, como mosram Araújo e Goldajn 004). Uma quesão relevane que não é raada nese arigo é a análise da relaiva eiciência dos insrumenos, iso é da relação cuso e beneício dessas inervenções. Discussões sobre essa quesão envolvem a deinição de uma unção perda do Banco Cenral no mercado de câmbio e a escolha óima dos insrumenos de inervenção de modo a minimizá-la. Por sua vez, a deinição da unção perda envolve, enre ouras quesões, discuir se o objeivo do Banco Cenral é reduzir a volailidade ou a média condicional da axa de câmbio nominal, ou analisar que impereições no mercado de câmbio brasileiro jusiicam a oera de derivaivos de câmbio por pare do Banco Cenral.

32 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Araújo, P. D. Juliana e Goldajn, Ilan. "Suavizando Movimenos da Taxa de Câmbio ou Adicionando Volailidade? Um Esudo Empírico sobre Inervenções do Banco Cenral no Mercado de Câmbio". Tese de Mesrado, Poniícia Universidade Caólica do Rio de Janeiro, 9 de março de 004 Cadenillas, Abel e Zapaero, Fernando. " Classical and Impulse Sochasic Conrol o he Exchange Rae using Ineres Raes and Reserves". Mahemaical Finance, vol 0, No. Opimal Cenral Bank Inervenion in he Foreign Exchange Marke. Journal o Economic Theory, vol 87, 999 Chan, C.K. e Karolyl, Andrew e Longsa, A. Francis e Sanders, B. Anhony. " An Empirical Comparison o Alernaive Models o The Shor-Term Ineres Rae". Journal o Finance, vol 8, julho 99 Domingues, M. Kahryn e Frankel, A. Jerey. Does Foreign Exchange Inervenion Maer? The Porolio Eec. American Economic Review, vol 8, no 5, dezembro, 99.. Cenral Bank Inervenion and Exchange Rae Volailiy. Journal o Inernaional Money and Finance 7, 998. Does Cenral Bank Inervenion Increase he Volailiy o Foreign Exchange Raes. NBER Working Paper 45, 99 Duie, Darrel e Glynn, Peer. "Esimaion o Coninous-Time Markov Processes Sampled a Random Time Inervals" Em mimeo, seembro, 00.

33 Edison, J. Hali. "The Eeciveness o Cenral- Bank Inervenion:A Survey o he Lieraure aer 98". Special Papers in Inernaional Economics. No 8, Julho, 99 Hansen, Peer Lars e Scheinkman, Alexandre José." Back o he Fuure: Generaing Momen Implicaions or Coninous Time Processes". Economerica, vol 6, 4, julho de 995, Humpage, F. Owen. US Inervenion: Assessing he Probabiliy o Success. Federal Reserve Bank o Cleveland, Working Paper 9608, seembro, 996 Jiang, J. George. "Jump - Diusion Model o Exchange Rae Dynamics -Esimaion Via Indirec Inerence". Journal o Economerics 5, Maio 998 Jorion Philippe. "On Jump Processes in he Foreign Exchange and Sock Markes". Review o Financial Sudies 988, vol, número 4. Krugman, R. Paul. " Targe Zones and Exchange Rae Dynamics". Quarely Journal o Economics. Vol CVI. 99 Lo, W. Andrew. "Maximum Likelihood Esimaion o Generalized Io Proceses wih Discreely Sampled Daa", Economeric Theory, 4 988, -47 Mundaca, Gabriela e Oksendal Bren. Opimal Sochasic Inervenion Conrol wih Applicaion o he Exchange Rae. Journal o Mahemaical Economics 9, 998 Mundaca, Gabriela. B. "The Eec o Inervenions on Realignmen Probabiliies". Journal o Inernaional Financial Markes, Insiuions and Money, 0, 000 Sarno, Lucio e Taylor, P. Mark. " Oicial Inervenion in he Foreign Exchange Marke: Is I Eecive, and, I So How Does I Work?" Cenre Economic Policy Research. Discussion Paper Series No 690, Fevereiro, 00

Taxa de Câmbio e Taxa de Juros no Brasil, Chile e México

Taxa de Câmbio e Taxa de Juros no Brasil, Chile e México Taxa de Câmbio e Taxa de Juros no Brasil, Chile e México A axa de câmbio consiui variável fundamenal em economias aberas, pois represena imporane componene do preço relaivo de bens, serviços e aivos, ou

Leia mais

Eficácia das Intervenções do Banco Central do Brasil sobre a Volatilidade Condicional da Taxa de Câmbio Nominal

Eficácia das Intervenções do Banco Central do Brasil sobre a Volatilidade Condicional da Taxa de Câmbio Nominal Eficácia das Inervenções do Banco Cenral do Brasil sobre a Volailidade Condicional da Taxa de Câmbio Nominal Fernando Nascimeno de Oliveira, Alessandra Plaga Conens: Keywords: 1. Inrodução; 2. Dados; 3.

Leia mais

Sistemas não-lineares de 2ª ordem Plano de Fase

Sistemas não-lineares de 2ª ordem Plano de Fase EA93 - Pro. Von Zuben Sisemas não-lineares de ª ordem Plano de Fase Inrodução o esudo de sisemas dinâmicos não-lineares de a ordem baseia-se principalmene na deerminação de rajeórias no plano de esados,

Leia mais

Variabilidade e pass-through da taxa de câmbio: o caso do Brasil

Variabilidade e pass-through da taxa de câmbio: o caso do Brasil Variabilidade e pass-hrough da axa de câmbio: o caso do Brasil André Minella Banco Cenral do Brasil VI Seminário de Meas para a Inflação Agoso 005 Disclaimer: Esa apresenação é de responsabilidade do auor,

Leia mais

CAPÍTULO 9. y(t). y Medidor. Figura 9.1: Controlador Analógico

CAPÍTULO 9. y(t). y Medidor. Figura 9.1: Controlador Analógico 146 CAPÍULO 9 Inrodução ao Conrole Discreo 9.1 Inrodução Os sisemas de conrole esudados aé ese pono envolvem conroladores analógicos, que produzem sinais de conrole conínuos no empo a parir de sinais da

Leia mais

exercício e o preço do ativo são iguais, é dito que a opção está no dinheiro (at-themoney).

exercício e o preço do ativo são iguais, é dito que a opção está no dinheiro (at-themoney). 4. Mercado de Opções O mercado de opções é um mercado no qual o iular (comprador) de uma opção em o direio de exercer a mesma, mas não a obrigação, mediane o pagameno de um prêmio ao lançador da opção

Leia mais

TOMADA DE DECISÃO EM FUTUROS AGROPECUÁRIOS COM MODELOS DE PREVISÃO DE SÉRIES TEMPORAIS

TOMADA DE DECISÃO EM FUTUROS AGROPECUÁRIOS COM MODELOS DE PREVISÃO DE SÉRIES TEMPORAIS ARTIGO: TOMADA DE DECISÃO EM FUTUROS AGROPECUÁRIOS COM MODELOS DE PREVISÃO DE SÉRIES TEMPORAIS REVISTA: RAE-elerônica Revisa de Adminisração de Empresas FGV EASP/SP, v. 3, n. 1, Ar. 9, jan./jun. 2004 1

Leia mais

Centro Federal de EducaçãoTecnológica 28/11/2012

Centro Federal de EducaçãoTecnológica 28/11/2012 Análise da Dinâmica da Volailidade dos Preços a visa do Café Arábica: Aplicação dos Modelos Heeroscedásicos Carlos Albero Gonçalves da Silva Luciano Moraes Cenro Federal de EducaçãoTecnológica 8//0 Objevos

Leia mais

2. Referencial Teórico

2. Referencial Teórico 15 2. Referencial Teórico Se os mercados fossem eficienes e não houvesse imperfeições, iso é, se os mercados fossem eficienes na hora de difundir informações novas e fossem livres de impedimenos, índices

Leia mais

Economia e Finanças Públicas Aula T21. Bibliografia. Conceitos a reter. Livro EFP, Cap. 14 e Cap. 15.

Economia e Finanças Públicas Aula T21. Bibliografia. Conceitos a reter. Livro EFP, Cap. 14 e Cap. 15. Economia e Finanças Públicas Aula T21 6.3 Resrição Orçamenal, Dívida Pública e Susenabilidade 6.3.1 A resrição orçamenal e as necessidades de financiameno 6.3.2. A divida pública 6.3.3 A susenabilidade

Leia mais

Equações Simultâneas. Aula 16. Gujarati, 2011 Capítulos 18 a 20 Wooldridge, 2011 Capítulo 16

Equações Simultâneas. Aula 16. Gujarati, 2011 Capítulos 18 a 20 Wooldridge, 2011 Capítulo 16 Equações Simulâneas Aula 16 Gujarai, 011 Capíulos 18 a 0 Wooldridge, 011 Capíulo 16 Inrodução Durane boa pare do desenvolvimeno dos coneúdos desa disciplina, nós nos preocupamos apenas com modelos de regressão

Leia mais

4 Cenários de estresse

4 Cenários de estresse 4 Cenários de esresse Os cenários de esresse são simulações para avaliar a adequação de capial ao limie de Basiléia numa deerminada daa. Sua finalidade é medir a capacidade de o PR das insiuições bancárias

Leia mais

12 Integral Indefinida

12 Integral Indefinida Inegral Indefinida Em muios problemas, a derivada de uma função é conhecida e o objeivo é enconrar a própria função. Por eemplo, se a aa de crescimeno de uma deerminada população é conhecida, pode-se desejar

Leia mais

O EFEITO DIA DO VENCIMENTO DE OPÇÕES NA BOVESPA 1

O EFEITO DIA DO VENCIMENTO DE OPÇÕES NA BOVESPA 1 O EFEITO DIA DO VENCIMENTO DE OPÇÕES NA BOVESPA 1 Paulo J. Körbes 2 Marcelo Marins Paganoi 3 RESUMO O objeivo dese esudo foi verificar se exise influência de evenos de vencimeno de conraos de opções sobre

Leia mais

Susan Schommer Risco de Crédito 1 RISCO DE CRÉDITO

Susan Schommer Risco de Crédito 1 RISCO DE CRÉDITO Susan Schommer Risco de Crédio 1 RISCO DE CRÉDITO Definição: Risco de crédio é o risco de defaul ou de reduções no valor de mercado causada por rocas na qualidade do crédio do emissor ou conrapare. Modelagem:

Leia mais

Universidade Federal de Lavras

Universidade Federal de Lavras Universidade Federal de Lavras Deparameno de Ciências Exaas Prof. Daniel Furado Ferreira 8 a Lisa de Exercícios Disribuição de Amosragem 1) O empo de vida de uma lâmpada possui disribuição normal com média

Leia mais

UMA ANÁLISE ECONOMÉTRICA DOS COMPONENTES QUE AFETAM O INVESTIMENTO PRIVADO NO BRASIL, FAZENDO-SE APLICAÇÃO DO TESTE DE RAIZ UNITÁRIA.

UMA ANÁLISE ECONOMÉTRICA DOS COMPONENTES QUE AFETAM O INVESTIMENTO PRIVADO NO BRASIL, FAZENDO-SE APLICAÇÃO DO TESTE DE RAIZ UNITÁRIA. UMA ANÁLISE ECONOMÉTRICA DOS COMPONENTES QUE AFETAM O INVESTIMENTO PRIVADO NO BRASIL, FAZENDO-SE APLICAÇÃO DO TESTE DE RAIZ UNITÁRIA Área: ECONOMIA COELHO JUNIOR, Juarez da Silva PONTILI, Rosangela Maria

Leia mais

Universidade Federal de Pelotas UFPEL Departamento de Economia - DECON. Economia Ecológica. Professor Rodrigo Nobre Fernandez

Universidade Federal de Pelotas UFPEL Departamento de Economia - DECON. Economia Ecológica. Professor Rodrigo Nobre Fernandez Universidade Federal de Peloas UFPEL Deparameno de Economia - DECON Economia Ecológica Professor Rodrigo Nobre Fernandez Capíulo 6 Conabilidade Ambienal Nacional Peloas, 2010 6.1 Inrodução O lado moneário

Leia mais

ENGENHARIA ECONÔMICA AVANÇADA

ENGENHARIA ECONÔMICA AVANÇADA ENGENHARIA ECONÔMICA AVANÇADA TÓPICOS AVANÇADOS MATERIAL DE APOIO ÁLVARO GEHLEN DE LEÃO gehleao@pucrs.br 55 5 Avaliação Econômica de Projeos de Invesimeno Nas próximas seções serão apresenados os principais

Leia mais

Aula - 2 Movimento em uma dimensão

Aula - 2 Movimento em uma dimensão Aula - Moimeno em uma dimensão Física Geral I - F- 18 o semesre, 1 Ilusração dos Principia de Newon mosrando a ideia de inegral Moimeno 1-D Conceios: posição, moimeno, rajeória Velocidade média Velocidade

Leia mais

Escola E.B. 2,3 / S do Pinheiro

Escola E.B. 2,3 / S do Pinheiro Escola E.B. 2,3 / S do Pinheiro Ciências Físico Químicas 9º ano Movimenos e Forças 1.º Período 1.º Unidade 2010 / 2011 Massa, Força Gravíica e Força de Ario 1 - A bordo de um vaivém espacial, segue um

Leia mais

Valor do Trabalho Realizado 16.

Valor do Trabalho Realizado 16. Anonio Vicorino Avila Anonio Edésio Jungles Planejameno e Conrole de Obras 16.2 Definições. 16.1 Objeivo. Valor do Trabalho Realizado 16. Parindo do conceio de Curva S, foi desenvolvida pelo Deparameno

Leia mais

Função definida por várias sentenças

Função definida por várias sentenças Ese caderno didáico em por objeivo o esudo de função definida por várias senenças. Nese maerial você erá disponível: Uma siuação que descreve várias senenças maemáicas que compõem a função. Diversas aividades

Leia mais

Uma avaliação da poupança em conta corrente do governo

Uma avaliação da poupança em conta corrente do governo Uma avaliação da poupança em cona correne do governo Manoel Carlos de Casro Pires * Inrodução O insrumeno de políica fiscal em vários ojeivos e não é surpreendene que, ao se deerminar uma mea de superávi

Leia mais

O Fluxo de Caixa Livre para a Empresa e o Fluxo de Caixa Livre para os Sócios

O Fluxo de Caixa Livre para a Empresa e o Fluxo de Caixa Livre para os Sócios O Fluxo de Caixa Livre para a Empresa e o Fluxo de Caixa Livre para os Sócios! Principais diferenças! Como uilizar! Vanagens e desvanagens Francisco Cavalcane (francisco@fcavalcane.com.br) Sócio-Direor

Leia mais

2 Fluxos de capitais, integração financeira e crescimento econômico.

2 Fluxos de capitais, integração financeira e crescimento econômico. 2 Fluxos de capiais, inegração financeira e crescimeno econômico. O objeivo dese capíulo é apresenar em dealhes as variáveis fundamenais enconradas na lieraura que deerminam o crescimeno de longo prazo

Leia mais

Teste de estresse na ligação macro-risco de crédito: uma aplicação ao setor doméstico de PFs. Autores: Ricardo Schechtman Wagner Gaglianone

Teste de estresse na ligação macro-risco de crédito: uma aplicação ao setor doméstico de PFs. Autores: Ricardo Schechtman Wagner Gaglianone Tese de esresse na ligação macro-risco de crédio: uma aplicação ao seor domésico de PFs Auores: Ricardo Schechman Wagner Gaglianone Lieraura: ligação macrorisco de crédio Relação macro-volume de crédio

Leia mais

METODOLOGIA PROJEÇÃO DE DEMANDA POR TRANSPORTE AÉREO NO BRASIL

METODOLOGIA PROJEÇÃO DE DEMANDA POR TRANSPORTE AÉREO NO BRASIL METODOLOGIA PROJEÇÃO DE DEMANDA POR TRANSPORTE AÉREO NO BRASIL 1. Inrodução O presene documeno visa apresenar dealhes da meodologia uilizada nos desenvolvimenos de previsão de demanda aeroporuária no Brasil

Leia mais

5 Erro de Apreçamento: Custo de Transação versus Convenience Yield

5 Erro de Apreçamento: Custo de Transação versus Convenience Yield 5 Erro de Apreçameno: Cuso de Transação versus Convenience Yield A presene seção em como objeivo documenar os erros de apreçameno implício nos preços eóricos que eviam oporunidades de arbiragem nos conraos

Leia mais

PREÇOS DE PRODUTO E INSUMO NO MERCADO DE LEITE: UM TESTE DE CAUSALIDADE

PREÇOS DE PRODUTO E INSUMO NO MERCADO DE LEITE: UM TESTE DE CAUSALIDADE PREÇOS DE PRODUTO E INSUMO NO MERCADO DE LEITE: UM TESTE DE CAUSALIDADE Luiz Carlos Takao Yamaguchi Pesquisador Embrapa Gado de Leie e Professor Adjuno da Faculdade de Economia do Insiuo Vianna Júnior.

Leia mais

Estrutura a Termo da Taxa de Juros e Dinâmica Macroeconômica no Brasil*

Estrutura a Termo da Taxa de Juros e Dinâmica Macroeconômica no Brasil* REVISTA DO BNDES, RIO DE JANEIRO, V. 15, N. 30, P. 303-345, DEZ. 2008 303 Esruura a Termo da Taxa de Juros e Dinâmica Macroeconômica no Brasil* SAMER SHOUSHA** RESUMO Exise uma relação muio próxima enre

Leia mais

COMPORTAMENTO DIÁRIO DO MERCADO BRASILEIRO DE RESERVAS BANCÁRIAS NÍVEL E VOLATILIDADE IMPLICAÇÕES NA POLÍTICA MONETÁRIA

COMPORTAMENTO DIÁRIO DO MERCADO BRASILEIRO DE RESERVAS BANCÁRIAS NÍVEL E VOLATILIDADE IMPLICAÇÕES NA POLÍTICA MONETÁRIA COMPORTAMENTO DIÁRIO DO MERCADO BRASILEIRO DE RESERVAS BANCÁRIAS NÍVEL E VOLATILIDADE IMPLICAÇÕES NA POLÍTICA MONETÁRIA Resumo Mardilson Fernandes Queiroz UNB Ese rabalho evidencia padrão de comporameno

Leia mais

POLÍTICA MONETÁRIA E MUDANÇAS MACROECONÔMICAS NO BRASIL: UMA ABORDAGEM MS-VAR

POLÍTICA MONETÁRIA E MUDANÇAS MACROECONÔMICAS NO BRASIL: UMA ABORDAGEM MS-VAR POLÍTICA MONETÁRIA E MUDANÇAS MACROECONÔMICAS NO BRASIL: UMA ABORDAGEM MS-VAR Osvaldo Cândido da Silva Filho Bacharel em Economia pela UFPB Mesre em Economia pela UFPB Douorando em Economia pelo PPGE UFRGS

Leia mais

Com base no enunciado e no gráfico, assinale V (verdadeira) ou F (falsa) nas afirmações a seguir.

Com base no enunciado e no gráfico, assinale V (verdadeira) ou F (falsa) nas afirmações a seguir. PROVA DE FÍSICA 2º ANO - 1ª MENSAL - 2º TRIMESTRE TIPO A 01) O gráico a seguir represena a curva de aquecimeno de 10 g de uma subsância à pressão de 1 am. Analise as seguines airmações. I. O pono de ebulição

Leia mais

INTRODUÇÃO. 1. MODULAÇÃO POR CÓDIGO DE PULSO - PCM 1.1

INTRODUÇÃO. 1. MODULAÇÃO POR CÓDIGO DE PULSO - PCM 1.1 ETFSC UNED/SJ CURSO DE TELEFONIA DIGITAL CAPÍTULO. MODULAÇÃO POR CÓDIGO DE PULSO - PCM. INTRODUÇÃO. Uma grande pare dos sinais de inormações que são processados em uma rede de elecomunicações são sinais

Leia mais

SPREAD BANCÁRIO NO BRASIL

SPREAD BANCÁRIO NO BRASIL SPREAD BANCÁRIO NO BRASIL Elaine Aparecida Fernandes RESUMO: Diane da consaação de que os spreads bancários brasileiros (diferença enre as axas de juros de capação e aplicação dos bancos) se enconram em

Leia mais

Experimento. Guia do professor. O método de Monte Carlo. Governo Federal. Ministério da Educação. Secretaria de Educação a Distância

Experimento. Guia do professor. O método de Monte Carlo. Governo Federal. Ministério da Educação. Secretaria de Educação a Distância Análise de dados e probabilidade Guia do professor Experimeno O méodo de Mone Carlo Objeivos da unidade 1. Apresenar um méodo ineressane e simples que permie esimar a área de uma figura plana qualquer;.

Leia mais

Boom nas vendas de autoveículos via crédito farto, preços baixos e confiança em alta: o caso de um ciclo?

Boom nas vendas de autoveículos via crédito farto, preços baixos e confiança em alta: o caso de um ciclo? Boom nas vendas de auoveículos via crédio faro, preços baixos e confiança em ala: o caso de um ciclo? Fábio Auguso Reis Gomes * Fabio Maciel Ramos ** RESUMO - A proposa dese rabalho é conribuir para o

Leia mais

POSSIBILIDADE DE OBTER LUCROS COM ARBITRAGEM NO MERCADO DE CÂMBIO NO BRASIL

POSSIBILIDADE DE OBTER LUCROS COM ARBITRAGEM NO MERCADO DE CÂMBIO NO BRASIL POSSIBILIDADE DE OBTER LUCROS COM ARBITRAGEM NO MERCADO DE CÂMBIO NO BRASIL FRANCISCO CARLOS CUNHA CASSUCE; CARLOS ANDRÉ DA SILVA MÜLLER; ANTÔNIO CARVALHO CAMPOS; UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA VIÇOSA

Leia mais

Instituto de Tecnologia de Massachusetts Departamento de Engenharia Elétrica e Ciência da Computação. Tarefa 5 Introdução aos Modelos Ocultos Markov

Instituto de Tecnologia de Massachusetts Departamento de Engenharia Elétrica e Ciência da Computação. Tarefa 5 Introdução aos Modelos Ocultos Markov Insiuo de Tecnologia de Massachuses Deparameno de Engenharia Elérica e Ciência da Compuação 6.345 Reconhecimeno Auomáico da Voz Primavera, 23 Publicado: 7/3/3 Devolução: 9/3/3 Tarefa 5 Inrodução aos Modelos

Leia mais

2 Relação entre câmbio real e preços de commodities

2 Relação entre câmbio real e preços de commodities 18 2 Relação enre câmbio real e preços de commodiies Na exensa lieraura sobre o cálculo da axa de câmbio de longo prazo, grande pare dos modelos economéricos esimados incluem os ermos de roca como um dos

Leia mais

RISCO DE PERDA ADICIONAL, TEORIA DOS VALORES EXTREMOS E GESTÃO DO RISCO: APLICAÇÃO AO MERCADO FINANCEIRO PORTUGUÊS

RISCO DE PERDA ADICIONAL, TEORIA DOS VALORES EXTREMOS E GESTÃO DO RISCO: APLICAÇÃO AO MERCADO FINANCEIRO PORTUGUÊS RISCO DE PERDA ADICIONAL, TEORIA DOS VALORES EXTREMOS E GESTÃO DO RISCO: APLICAÇÃO AO MERCADO FINANCEIRO PORTUGUÊS João Dionísio Moneiro * ; Pedro Marques Silva ** Deparameno de Gesão e Economia, Universidade

Leia mais

REGRAS DE POLÍTICA MONETÁRIA ÓTIMAS EM PEQUENAS ECONOMIAS ABERTAS

REGRAS DE POLÍTICA MONETÁRIA ÓTIMAS EM PEQUENAS ECONOMIAS ABERTAS REGRAS DE POLÍTICA MONETÁRIA ÓTIMAS EM PEQUENAS ECONOMIAS ABERTAS CATEGORIA: PROISSIONAL - Inrodução Após as crises financeiras do final dos anos novena e início desa década, noadamene as crises da Ásia

Leia mais

Câmbio de Equilíbrio

Câmbio de Equilíbrio Câmbio de Equilíbrio Seção 1 Meodologia do cálculo do câmbio...4 Seção 2 - Passivo Exerno... 11 Seção 3 Susenabilidade do Passivo Exerno... 15 Seção 4 - Esimaivas... 17 Seção 5 - Conclusão... 20 2 Inrodução

Leia mais

Curso de preparação para a prova de matemática do ENEM Professor Renato Tião

Curso de preparação para a prova de matemática do ENEM Professor Renato Tião Porcenagem As quaro primeiras noções que devem ser assimiladas a respeio do assuno são: I. Que porcenagem é fração e fração é a pare sobre o odo. II. Que o símbolo % indica que o denominador desa fração

Leia mais

Pessoal Ocupado, Horas Trabalhadas, Jornada de Trabalho e Produtividade no Brasil

Pessoal Ocupado, Horas Trabalhadas, Jornada de Trabalho e Produtividade no Brasil Pessoal Ocupado, Horas Trabalhadas, Jornada de Trabalho e Produividade no Brasil Fernando de Holanda Barbosa Filho Samuel de Abreu Pessôa Resumo Esse arigo consrói uma série de horas rabalhadas para a

Leia mais

VALOR DA PRODUÇÃO DE CACAU E ANÁLISE DOS FATORES RESPONSÁVEIS PELA SUA VARIAÇÃO NO ESTADO DA BAHIA. Antônio Carlos de Araújo

VALOR DA PRODUÇÃO DE CACAU E ANÁLISE DOS FATORES RESPONSÁVEIS PELA SUA VARIAÇÃO NO ESTADO DA BAHIA. Antônio Carlos de Araújo 1 VALOR DA PRODUÇÃO DE CACAU E ANÁLISE DOS FATORES RESPONSÁVEIS PELA SUA VARIAÇÃO NO ESTADO DA BAHIA Anônio Carlos de Araújo CPF: 003.261.865-49 Cenro de Pesquisas do Cacau CEPLAC/CEPEC Faculdade de Tecnologia

Leia mais

Campo magnético variável

Campo magnético variável Campo magnéico variável Já vimos que a passagem de uma correne elécrica cria um campo magnéico em orno de um conduor aravés do qual a correne flui. Esa descobera de Orsed levou os cienisas a desejaram

Leia mais

COMPORTAMENTO DOS PREÇOS DO ETANOL BRASILEIRO: DETERMINAÇÃO DE VARIÁVEIS CAUSAIS

COMPORTAMENTO DOS PREÇOS DO ETANOL BRASILEIRO: DETERMINAÇÃO DE VARIÁVEIS CAUSAIS Naal/RN COMPORTAMENTO DOS PREÇOS DO ETANOL BRASILEIRO: DETERMINAÇÃO DE VARIÁVEIS CAUSAIS André Assis de Salles Escola Poliécnica - Universidade Federal do Rio de Janeiro Cenro de Tecnologia Bloco F sala

Leia mais

Escola Secundária Dom Manuel Martins

Escola Secundária Dom Manuel Martins Escola Secundária Dom Manuel Marins Seúbal Prof. Carlos Cunha 1ª Ficha de Avaliação FÍSICO QUÍMICA A ANO LECTIVO 2006 / 2007 ANO II N. º NOME: TURMA: C CLASSIFICAÇÃO Grisson e a sua equipa são chamados

Leia mais

CIRCULAR Nº 3.640, DE 4 DE MARÇO DE 2013

CIRCULAR Nº 3.640, DE 4 DE MARÇO DE 2013 CIRCULAR Nº.640, DE 4 DE MARÇO DE 20 Esabelece os procedimenos para o cálculo da parcela dos aivos ponderados pelo risco (RWA), relaiva ao cálculo do capial requerido para o risco operacional mediane abordagem

Leia mais

3 O impacto de choques externos sobre a inflação e o produto dos países em desenvolvimento: o grau de abertura comercial importa?

3 O impacto de choques externos sobre a inflação e o produto dos países em desenvolvimento: o grau de abertura comercial importa? 3 O impaco de choques exernos sobre a inflação e o produo dos países em desenvolvimeno: o grau de aberura comercial impora? 3.1.Inrodução Todas as economias esão sujeias a choques exernos. Enreano, a presença

Leia mais

RAIZ UNITÁRIA E COINTEGRAÇÃO: TR S

RAIZ UNITÁRIA E COINTEGRAÇÃO: TR S RAIZ UNITÁRIA E COINTEGRAÇÃO: TR S APLICA ES Marina Silva Cunha 1. INTRODUÇÃO Segundo Fava & Cai (1995) a origem da discussão sobre a exisência de raiz uniária nas séries econômicas esá no debae sobre

Leia mais

Como podemos prever a evolução do preço das acções cotadas na bolsa?

Como podemos prever a evolução do preço das acções cotadas na bolsa? Como podemos prever a evolução do preço das acções coadas na bolsa? Cláudia Nunes Philippar cnunes@mah.is.ul.p Início da Hisória The Royal Swedish Academy of Sciences has decided o award he Bank of Sweden

Leia mais

O impacto de requerimentos de capital na oferta de crédito bancário no Brasil

O impacto de requerimentos de capital na oferta de crédito bancário no Brasil O impaco de requerimenos de capial na ofera de crédio bancário no Brasil Denis Blum Rais e Silva Tendências Márcio I. Nakane Depep II Seminário Anual sobre Riscos, Esabilidade Financeira e Economia Bancária

Leia mais

Taxa de Juros e Desempenho da Agricultura Uma Análise Macroeconômica

Taxa de Juros e Desempenho da Agricultura Uma Análise Macroeconômica Taxa de Juros e Desempenho da Agriculura Uma Análise Macroeconômica Humbero Francisco Silva Spolador Geraldo San Ana de Camargo Barros Resumo: Ese rabalho em como obeivo mensurar os efeios das axas de

Leia mais

Exercícios sobre o Modelo Logístico Discreto

Exercícios sobre o Modelo Logístico Discreto Exercícios sobre o Modelo Logísico Discreo 1. Faça uma abela e o gráfico do modelo logísico discreo descrio pela equação abaixo para = 0, 1,..., 10, N N = 1,3 N 1, N 0 = 1. 10 Solução. Usando o Excel,

Leia mais

FUNÇÕES CONVEXAS EM TEORIA DE APREÇAMENTO DE OPÇÕES POR ARBITRAGEM UTILIZANDO O MODELO BINOMIAL

FUNÇÕES CONVEXAS EM TEORIA DE APREÇAMENTO DE OPÇÕES POR ARBITRAGEM UTILIZANDO O MODELO BINOMIAL FUNÇÕES CONVEAS EM EORIA DE APREÇAMENO DE OPÇÕES POR ARBIRAGEM UILIZANDO O MODELO BINOMIAL Devanil Jaques de SOUZA Lucas Moneiro CHAVES RESUMO: Nese rabalho uilizam-se écnicas maemáicas elemenares, baseadas

Leia mais

Estudo comparativo de processo produtivo com esteira alimentadora em uma indústria de embalagens

Estudo comparativo de processo produtivo com esteira alimentadora em uma indústria de embalagens Esudo comparaivo de processo produivo com eseira alimenadora em uma indúsria de embalagens Ana Paula Aparecida Barboza (IMIH) anapbarboza@yahoo.com.br Leicia Neves de Almeida Gomes (IMIH) leyneves@homail.com

Leia mais

Luciano Jorge de Carvalho Junior. Rosemarie Bröker Bone. Eduardo Pontual Ribeiro. Universidade Federal do Rio de Janeiro

Luciano Jorge de Carvalho Junior. Rosemarie Bröker Bone. Eduardo Pontual Ribeiro. Universidade Federal do Rio de Janeiro Análise do preço e produção de peróleo sobre a lucraividade das empresas perolíferas Luciano Jorge de Carvalho Junior Rosemarie Bröker Bone Eduardo Ponual Ribeiro Universidade Federal do Rio de Janeiro

Leia mais

METODOLOGIAS ALTERNATIVAS DE GERAÇÃO DE CENÁRIOS NA APURAÇÃO DO V@R DE INSTRUMETOS NACIONAIS. Alexandre Jorge Chaia 1 Fábio da Paz Ferreira 2

METODOLOGIAS ALTERNATIVAS DE GERAÇÃO DE CENÁRIOS NA APURAÇÃO DO V@R DE INSTRUMETOS NACIONAIS. Alexandre Jorge Chaia 1 Fábio da Paz Ferreira 2 IV SEMEAD METODOLOGIAS ALTERNATIVAS DE GERAÇÃO DE CENÁRIOS NA APURAÇÃO DO V@R DE INSTRUMETOS NACIONAIS Alexandre Jorge Chaia 1 Fábio da Paz Ferreira 2 RESUMO Uma das ferramenas de gesão do risco de mercado

Leia mais

Universidade Federal de Pelotas Departamento de Economia Contabilidade Social Professor Rodrigo Nobre Fernandez Lista de Exercícios I - Gabarito

Universidade Federal de Pelotas Departamento de Economia Contabilidade Social Professor Rodrigo Nobre Fernandez Lista de Exercícios I - Gabarito 1 Universidade Federal de Peloas Deparameno de Economia Conabilidade Social Professor Rodrigo Nobre Fernandez Lisa de Exercícios I - Gabario 1. Idenifique na lisa abaixo quais variáveis são e fluxo e quais

Leia mais

3 Modelos de Markov Ocultos

3 Modelos de Markov Ocultos 23 3 Modelos de Markov Oculos 3.. Processos Esocásicos Um processo esocásico é definido como uma família de variáveis aleaórias X(), sendo geralmene a variável empo. X() represena uma caracerísica mensurável

Leia mais

CHOQUES DE PRODUTIVIDADE E FLUXOS DE INVESTIMENTOS ESTRANGEIROS PARA O BRASIL * Prof a Dr a Maria Helena Ambrosio Dias **

CHOQUES DE PRODUTIVIDADE E FLUXOS DE INVESTIMENTOS ESTRANGEIROS PARA O BRASIL * Prof a Dr a Maria Helena Ambrosio Dias ** CHOQUES DE PRODUTIVIDADE E FLUXOS DE INVESTIMENTOS ESTRANGEIROS PARA O BRASIL * Prof a Dr a Maria Helena Ambrosio Dias ** Resumo O inuio é invesigar como e em que grau um choque de produividade ocorrido

Leia mais

O MECANISMO DE TRANSMISSÃO MONETÁRIA PARA UMA PEQUENA ECONOMIA ABERTA INTEGRADA NUMA UNIÃO MONETÁRIA* 1

O MECANISMO DE TRANSMISSÃO MONETÁRIA PARA UMA PEQUENA ECONOMIA ABERTA INTEGRADA NUMA UNIÃO MONETÁRIA* 1 Arigos Primavera 29 O MECANISMO DE TRANSMISSÃO MONETÁRIA PARA UMA PEQUENA ECONOMIA ABERTA INTEGRADA NUMA UNIÃO MONETÁRIA* Bernardino Adão**. INTRODUÇÃO Nese rabalho é analisado um modelo esilizado de uma

Leia mais

APLICAÇÃO DE SÉRIES TEMPORAIS NA PREVISÃO DA MÉDIA MENSAL DA TAXA DE CÂMBIO DO REAL PARA O DÓLAR COMERCIAL DE COMPRA USANDO O MODELO DE HOLT

APLICAÇÃO DE SÉRIES TEMPORAIS NA PREVISÃO DA MÉDIA MENSAL DA TAXA DE CÂMBIO DO REAL PARA O DÓLAR COMERCIAL DE COMPRA USANDO O MODELO DE HOLT XXX ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO Mauridade e desafios da Engenharia de Produção: compeiividade das empresas, condições de rabalho, meio ambiene. São Carlos, SP, Brasil, 12 a15 de ouubro

Leia mais

CIRCULAR Nº 3.383. I - Abordagem do Indicador Básico; II - Abordagem Padronizada Alternativa; III - Abordagem Padronizada Alternativa Simplificada.

CIRCULAR Nº 3.383. I - Abordagem do Indicador Básico; II - Abordagem Padronizada Alternativa; III - Abordagem Padronizada Alternativa Simplificada. TÍTULO : DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS 29 Página 1 de 7 CIRCULAR Nº.8 Esabelece os procedimenos para o cálculo da parcela do Parimônio de Referência Exigido (PRE) referene ao risco operacional (P OPR ), de

Leia mais

AÇÕES DO MERCADO FINACEIRO: UM ESTUDO VIA MODELOS DE SÉRIES TEMPORAIS

AÇÕES DO MERCADO FINACEIRO: UM ESTUDO VIA MODELOS DE SÉRIES TEMPORAIS AÇÕES DO MERCADO FINACEIRO: UM ESTUDO VIA MODELOS DE SÉRIES TEMPORAIS Caroline Poli Espanhol; Célia Mendes Carvalho Lopes Engenharia de Produção, Escola de Engenharia, Universidade Presbieriana Mackenzie

Leia mais

4 O Papel das Reservas no Custo da Crise

4 O Papel das Reservas no Custo da Crise 4 O Papel das Reservas no Cuso da Crise Nese capíulo buscamos analisar empiricamene o papel das reservas em miigar o cuso da crise uma vez que esa ocorre. Acrediamos que o produo seja a variável ideal

Leia mais

Figura 1 Carga de um circuito RC série

Figura 1 Carga de um circuito RC série ASSOIAÇÃO EDUAIONAL DOM BOSO FAULDADE DE ENGENHAIA DE ESENDE ENGENHAIA ELÉTIA ELETÔNIA Disciplina: Laboraório de ircuios Eléricos orrene onínua 1. Objeivo Sempre que um capacior é carregado ou descarregado

Leia mais

Uso da Simulação de Monte Carlo e da Curva de Gatilho na Avaliação de Opções de Venda Americanas

Uso da Simulação de Monte Carlo e da Curva de Gatilho na Avaliação de Opções de Venda Americanas J.G. Casro e al. / Invesigação Operacional, 27 (2007) 67-83 67 Uso da imulação de Mone Carlo e da Curva de Gailho na Avaliação de Opções de Venda Americanas Javier Guiérrez Casro Tara K. Nanda Baidya Fernando

Leia mais

Mecânica dos Fluidos. Aula 8 Introdução a Cinemática dos Fluidos. Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues

Mecânica dos Fluidos. Aula 8 Introdução a Cinemática dos Fluidos. Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Aula 8 Inrodução a Cinemáica dos Fluidos Tópicos Abordados Nesa Aula Cinemáica dos Fluidos. Definição de Vazão Volumérica. Vazão em Massa e Vazão em Peso. Definição A cinemáica dos fluidos é a ramificação

Leia mais

Uma análise de indicadores de sustentabilidade fiscal para o Brasil. Tema: Ajuste Fiscal e Equilíbrio Macroeconômico

Uma análise de indicadores de sustentabilidade fiscal para o Brasil. Tema: Ajuste Fiscal e Equilíbrio Macroeconômico Uma análise de indicadores de susenabilidade fiscal para o rasil Tema: Ajuse Fiscal e Equilíbrio Macroeconômico . INTRODUÇÃO Parece pouco discuível nos dias de hoje o fao de que o crescimeno econômico

Leia mais

ESTRATÉGIAS DE INVESTIMENTOS EM ATIVOS FINANCEIROS:

ESTRATÉGIAS DE INVESTIMENTOS EM ATIVOS FINANCEIROS: ESTRATÉGIAS DE INVESTIMENTOS EM ATIVOS FINANCEIROS: ENCONTRANDO A HORA CERTA DA MUDANÇA DE POSIÇÃO * Sidney Marins Caeano ** Marcelo Savino Porugal *** Resumo Um ambiene de incereza gera indecisão de quando

Leia mais

Uma Análise Sobre a Sustentabilidade de Médio-Prazo da Dívida Pública Brasileiro Sob Condições de Risco (2008-2012)

Uma Análise Sobre a Sustentabilidade de Médio-Prazo da Dívida Pública Brasileiro Sob Condições de Risco (2008-2012) Uma Análise Sobre a Susenabilidade de Médio-Prazo da Dívida Pública Brasileiro Sob Condições de Risco (2008-202) Jaime Ferreira Dias * José Luis Oreiro ** Resumo: Ese arigo em por objeivo analisar a dinâmica

Leia mais

FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS ESCOLA DE ECONOMIA DE SÃO PAULO RICARDO SÁVIO DENADAI HÁ HYSTERESIS NO COMÉRCIO EXTERIOR BRASILEIRO? UM TESTE ALTERNATIVO

FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS ESCOLA DE ECONOMIA DE SÃO PAULO RICARDO SÁVIO DENADAI HÁ HYSTERESIS NO COMÉRCIO EXTERIOR BRASILEIRO? UM TESTE ALTERNATIVO FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS ESCOLA DE ECONOMIA DE SÃO PAULO RICARDO SÁVIO DENADAI HÁ HYSTERESIS NO COMÉRCIO EXTERIOR BRASILEIRO? UM TESTE ALTERNATIVO SÃO PAULO 2007 Livros Gráis hp://www.livrosgrais.com.br

Leia mais

Fluxo de Caixa, ADRs e Restrições de Crédito no Brasil

Fluxo de Caixa, ADRs e Restrições de Crédito no Brasil Vol. 5, No.2 Viória-ES, Mai Ago 2008 p. 144-151 ISSN 1807-734X Fluxo de Caixa, ADRs e Resrições de Crédio no Brasil Crisiano M. Cosa Deparmen of Economics, Universiy of Pennsylvania Lourenço Senne Paz

Leia mais

CURVA DE KUZNETS AMBIENTAL ESTIMATIVA ECONOMÉTRICA USANDO CO2 E PIB PER CAPITA

CURVA DE KUZNETS AMBIENTAL ESTIMATIVA ECONOMÉTRICA USANDO CO2 E PIB PER CAPITA CURVA DE KUZNETS AMBIENTAL ESTIMATIVA ECONOMÉTRICA USANDO CO E PIB PER CAPITA CLEYZER ADRIAN CUNHA; UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS GOIANIA - GO - BRASIL cleyzer@uai.com.br APRESENTAÇÃO ORAL Agropecuária,

Leia mais

OBJETIVOS. Ao final desse grupo de slides os alunos deverão ser capazes de: Explicar a diferença entre regressão espúria e cointegração.

OBJETIVOS. Ao final desse grupo de slides os alunos deverão ser capazes de: Explicar a diferença entre regressão espúria e cointegração. Ao final desse grupo de slides os alunos deverão ser capazes de: OBJETIVOS Explicar a diferença enre regressão espúria e coinegração. Jusificar, por meio de ese de hipóeses, se um conjuno de séries emporais

Leia mais

Ascensão e Queda do Desemprego no Brasil: 1998-2012

Ascensão e Queda do Desemprego no Brasil: 1998-2012 Ascensão e Queda do Desemprego no Brasil: 1998-2012 Fernando Siqueira dos Sanos Resumo: ese rabalho analisa a evolução do desemprego nos úlimos anos, com foco no período 1998 a 2012 devido à melhor disponibilidade

Leia mais

ESTIMANDO O IMPACTO DO ESTOQUE DE CAPITAL PÚBLICO SOBRE O PIB PER CAPITA CONSIDERANDO UMA MUDANÇA ESTRUTURAL NA RELAÇÃO DE LONGO PRAZO

ESTIMANDO O IMPACTO DO ESTOQUE DE CAPITAL PÚBLICO SOBRE O PIB PER CAPITA CONSIDERANDO UMA MUDANÇA ESTRUTURAL NA RELAÇÃO DE LONGO PRAZO ESTIMANDO O IMPACTO DO ESTOQUE DE CAPITAL PÚBLICO SOBRE O PIB PER CAPITA CONSIDERANDO UMA MUDANÇA ESTRUTURAL NA RELAÇÃO DE LONGO PRAZO Área 5 - Crescimeno, Desenvolvimeno Econômico e Insiuições Classificação

Leia mais

PROJEÇÃO DO PREÇO FUTURO DE UMA AÇÃO DA USIMINAS: UMA ABORDAGEM ECONOMÉTRICA

PROJEÇÃO DO PREÇO FUTURO DE UMA AÇÃO DA USIMINAS: UMA ABORDAGEM ECONOMÉTRICA 3 PROJEÇÃO DO PREÇO FUTURO DE UMA AÇÃO DA USIMINAS: UMA ABORDAGEM ECONOMÉTRICA PROJEÇÃO DO PREÇO FUTURO DE UMA AÇÃO DA USIMINAS: UMA ABORDAGEM ECONOMÉTRICA Felipe Lacerda Diniz Leroy 1 RESUMO Nese arigo,

Leia mais

Estimativas do Grau de Abertura da Conta de Capitais no Brasil 1988 a 1998

Estimativas do Grau de Abertura da Conta de Capitais no Brasil 1988 a 1998 ISSN 1415-4765 TEXTO PARA DISCUSSÃO N O 715 Esimaivas do Grau de Aberura da Cona de Capiais no Brasil 1988 a 1998 João Carlos Ramos Magalhães Brasília, março de 2000 ISSN 1415-4765 TEXTO PARA DISCUSSÃO

Leia mais

COINTEGRAÇÃO E CAUSALIDADE ENTRE AS TAXAS DE JURO E A INFLAÇÃO EM PORTUGAL

COINTEGRAÇÃO E CAUSALIDADE ENTRE AS TAXAS DE JURO E A INFLAÇÃO EM PORTUGAL COINTEGRAÇÃO E CAUSALIDADE ENTRE AS TAAS DE JURO E A INFLAÇÃO EM PORTUGAL JORGE CAIADO 1 Deparameno de Maemáica e Informáica Escola Superior de Gesão Insiuo Poliécnico de Caselo Branco Resumo No presene

Leia mais

Teoria da Comunicação. Prof. Andrei Piccinini Legg Aula 09

Teoria da Comunicação. Prof. Andrei Piccinini Legg Aula 09 Teoria da Comuniação Pro. Andrei Piinini Legg Aula 09 Inrodução Sabemos que a inormação pode ser ransmiida aravés da modiiação das araerísias de uma sinusóide, hamada poradora do sinal de inormação. Se

Leia mais

Espaço SENAI. Missão do Sistema SENAI

Espaço SENAI. Missão do Sistema SENAI Sumário Inrodução 5 Gerador de funções 6 Caracerísicas de geradores de funções 6 Tipos de sinal fornecidos 6 Faixa de freqüência 7 Tensão máxima de pico a pico na saída 7 Impedância de saída 7 Disposiivos

Leia mais

Autoria: Rafaela Módolo de Pinho, Fabio Moraes da Costa

Autoria: Rafaela Módolo de Pinho, Fabio Moraes da Costa Qualidade de Accruals e Persisência dos Lucros em Firmas Brasileiras Lisadas na Bovespa Auoria: Rafaela Módolo de Pinho, Fabio Moraes da Cosa Resumo Ese arigo objeiva invesigar a relação enre a qualidade

Leia mais

REAd - Revista Eletrônica de Administração ISSN: 1980-4164 ea_read@ufrgs.br. Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Brasil

REAd - Revista Eletrônica de Administração ISSN: 1980-4164 ea_read@ufrgs.br. Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Brasil REAd - Revisa Elerônica de Adminisração ISSN: 1980-4164 ea_read@ufrgs.br Universidade Federal do Rio Grande do Sul Brasil ucena, Pierre; Figueiredo, Anonio Carlos PREVENDO RETORNOS DE AÇÕES ATRAVÉS DE

Leia mais

Estrutura a Termo das Taxas de Juros Estimada e Inflação Implícita Metodologia

Estrutura a Termo das Taxas de Juros Estimada e Inflação Implícita Metodologia Esruura a Termo das Taxas de Juros Esimada e Inflação Implícia Meodologia Versão Abril de 2010 Esruura a Termo das Taxas de Juros Esimada e Inflação Implícia Meodologia SUMÁRIO 1. ESTRUTURA A TERMO DAS

Leia mais

HIPÓTESE DE CONVERGÊNCIA: UMA ANÁLISE PARA A AMÉRICA LATINA E O LESTE ASIÁTICO ENTRE 1960 E 2000

HIPÓTESE DE CONVERGÊNCIA: UMA ANÁLISE PARA A AMÉRICA LATINA E O LESTE ASIÁTICO ENTRE 1960 E 2000 HIPÓTESE DE CONVERGÊNCIA: UMA ANÁLISE PARA A AMÉRICA LATINA E O LESTE ASIÁTICO ENTRE 1960 E 2000 Geovana Lorena Berussi (UnB) Lízia de Figueiredo (UFMG) Julho 2010 RESUMO Nesse arigo, invesigamos qual

Leia mais

Artigos. Abordagem intertemporal da conta corrente: Nelson da Silva Joaquim Pinto de Andrade. introduzindo câmbio e juros no modelo básico*

Artigos. Abordagem intertemporal da conta corrente: Nelson da Silva Joaquim Pinto de Andrade. introduzindo câmbio e juros no modelo básico* Arigos Abordagem ineremporal da cona correne: inroduzindo câmbio e juros no modelo básico* Nelson da Silva Joaquim Pino de Andrade Resumo O modelo padrão da abordagem ineremporal da cona correne assume

Leia mais

Insper Instituto de Ensino e Pesquisa Programa de Mestrado Profissional em Economia. Bruno Russi

Insper Instituto de Ensino e Pesquisa Programa de Mestrado Profissional em Economia. Bruno Russi Insper Insiuo de Ensino e Pesquisa Programa de Mesrado Profissional em Economia Bruno Russi ANÁLISE DA ALOCAÇÃO ESTRATÉGICA DE LONGO PRAZO EM ATIVOS BRASILEIROS São Paulo 200 Bruno Russi Análise da alocação

Leia mais

Regras de Política Monetária, Taxa de Câmbio e Preços de Ativos em Mercados Emergentes

Regras de Política Monetária, Taxa de Câmbio e Preços de Ativos em Mercados Emergentes Regras de Políica Moneária, Taxa de Câmbio e Preços de Aivos em Mercados Emergenes Moneary policy rules, exchange rae, and asse prices in emerging markes Mauricio Simiano Nunes Minisério da Fazenda e Programa

Leia mais

= + 3. h t t. h t t. h t t. h t t MATEMÁTICA

= + 3. h t t. h t t. h t t. h t t MATEMÁTICA MAEMÁICA 01 Um ourives possui uma esfera de ouro maciça que vai ser fundida para ser dividida em 8 (oio) esferas menores e de igual amanho. Seu objeivo é acondicionar cada esfera obida em uma caixa cúbica.

Leia mais

Equações Diferenciais Ordinárias Lineares

Equações Diferenciais Ordinárias Lineares Equações Diferenciais Ordinárias Lineares 67 Noções gerais Equações diferenciais são equações que envolvem uma função incógnia e suas derivadas, além de variáveis independenes Aravés de equações diferenciais

Leia mais

Estimando a Taxa de Juros Natural para o Brasil: Uma Aplicação da Metodologia VAR Estrutural

Estimando a Taxa de Juros Natural para o Brasil: Uma Aplicação da Metodologia VAR Estrutural Esimando a Taxa de Juros Naural para o Brasil: Uma Aplicação da Meodologia VAR Esruural BRÁULIO LIMA BORGES MAXIMILIANO BARBOSA DA SILVA RESUMO Uilizando a meodologia VAR esruural, esimamos a série mensal

Leia mais

Contratos Futuros e o Ibovespa: Um Estudo Empregando Procedimento de Auto- Regressão Vetorial Estutural. Autoria: Gustavo de Souza Grôppo

Contratos Futuros e o Ibovespa: Um Estudo Empregando Procedimento de Auto- Regressão Vetorial Estutural. Autoria: Gustavo de Souza Grôppo Conraos Fuuros e o Ibovespa: Um Esudo Empregando Procedimeno de Auo- Regressão Veorial Esuural. Auoria: Gusavo de Souza Grôppo Resumo: Ese esudo em como objeivo principal verificar a relação enre conraos

Leia mais

Capítulo 5: Introdução às Séries Temporais e aos Modelos ARIMA

Capítulo 5: Introdução às Séries Temporais e aos Modelos ARIMA 0 Capíulo 5: Inrodução às Séries emporais e aos odelos ARIA Nese capíulo faremos uma inrodução às séries emporais. O nosso objeivo aqui é puramene operacional e esaremos mais preocupados com as definições

Leia mais

A Guerra entre Comprados e Vendidos no Mercado de Opções de Compra da Bolsa de Valores de São Paulo

A Guerra entre Comprados e Vendidos no Mercado de Opções de Compra da Bolsa de Valores de São Paulo A Guerra enre Comprados e Vendidos no Mercado de Opções de Compra da Bolsa de Valores de São Paulo Auoria: Anonio Zorao Sanvicene, Rogério da Cosa Moneiro Resumo: Uilizando, pela primeira vez em nosso

Leia mais

ANÁLISE DA VOLATILIDADE DOS MERCADOS BRASILEIROS DE RENDA FIXA E RENDA VARIÁVEL NO PERÍODO 1986-2006

ANÁLISE DA VOLATILIDADE DOS MERCADOS BRASILEIROS DE RENDA FIXA E RENDA VARIÁVEL NO PERÍODO 1986-2006 ANÁLISE DA VOLATILIDADE DOS MERCADOS BRASILEIROS DE RENDA FIXA E RENDA VARIÁVEL NO PERÍODO 1986-006 RESUMO: Nara Rosei UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Mauricio Ribeiro do Valle UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Jorge

Leia mais