A PRODUÇÃO DO ESPAÇO DA PRAÇA DA ESTAÇÃO EM BELO HORIZONTE (MG) E DOS EQUIPAMENTOS DE SEU ENTORNO AO LONGO DA HISTÓRIA DA CIDADE

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1 A PRODUÇÃO DO ESPAÇO DA PRAÇA DA ESTAÇÃO EM BELO HORIZONTE (MG) E DOS EQUIPAMENTOS DE SEU ENTORNO AO LONGO DA HISTÓRIA DA CIDADE Jean Cássio Lima 1 jeancassiol@yahoo.com.br; Marcela Sampaio Magalhães Alves de Amorim 2 marcelasampaio32@yahoo.com.br; 937 RESUMO O espaço urbano é extremamente dinâmico e em produção contínua. As transformações causadas por esse processo conferem novos usos e significados aos lugares e seus equipamentos. A Praça da Estação e sua área de influência em Belo Horizonte (MG), inserem-se nesse contexto passando por profundas transformações ao longo da história da cidade. Neste sentido, o presente artigo tem por objetivo identificar a orientação do uso dos espaços do entorno da Praça da Estação a fim de se compreender o processo de produção do espaço daquela localidade ao longo do tempo. Para tal, foram realizadas entrevistas com frequentadores e trabalhadores dos equipamentos de caráter cultural da região, além de pesquisa a acervo documental sobre a praça. Os resultados mostram que a Praça da Estação e os equipamentos a sua volta apresentam três momentos distintos na história de Belo Horizonte, sendo o primeiro deles um espaço de entrada da cidade, o segundo como espaço decadente e o terceiro, espaço de cultura. Palavras-chave: cultura; Praça da Estação; Ressignificação; Eixo 8 Geografia Urbana 1 Departamento de Geografia Instituto de Geociências Universidade Federal de Minas Gerais. Av. Antônio Carlos, Campus Pampulha, Belo Horizonte (MG). 2 Departamento de Geografia Instituto de Ciências Humanas Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Av. Dom José Gaspar, 500 Coração Eucarístico, Belo Horizonte (MG).

2 ABSTRACT Urban space is extremely dynamic and in continuous production. The changes caused by this process provide new uses and meanings to places and their equipment. Praça da Estação and its area of influence in Belo Horizonte (MG), fall into this context undergoing profound transformations throughout the city s history. In this sense, the present article aims to identify the orientation of the use of the spaces surrounding the Station Square in order to understand the process of space production of that locality over time. To that end, interviews with attendees and workers of the cultural equipment of the region were performed, and also documentary research on the square. The results show that Praça da Estação and equipment around it have three distinct moments in the history of Belo Horizonte, the first one being a space of arrival to the city, the second as a decadent space, and the third as cultural space. 938 Key words: culture; Praça da Estação; Resignification; 1. INTRODUÇÃO As mudanças na paisagem visível e, até certo ponto deteriorada da região periférica do hipercentro de Belo Horizonte (MG) são reflexos de políticas públicas mais recentes, datadas a partir da década de Essas políticas acabam interferindo nas apropriações deste espaço pelos diversos segmentos da sociedade, além de modificar as formas espaciais nesta região. Tais intervenções podem trazer consigo intensões de revitalizar a paisagem a ponto de serem capazes de lhe imprimir novos usos (principalmente cultural) e de atrair o circuito superior da economia 3 que, há muito começara a abandonar esse espaço. O espaço urbano da grande cidade capitalista é dinâmico. A todo o momento novos espaços são criados ou transformados através das relações sociais que os produzem. Tais transformações se dão pela intervenção estrutural de uma determinada região, como a abertura de vias de acesso, revitalização de prédios, 3 Segundo Santos (2008), o circuito superior da economia está relacionado ao segmento da população com poder de compra e acesso a bens de lazer e cultura, ao passo que o circuito inferior da economia diz respeito ao segmento desprovido de poder de compra de diversos serviços e bens de consumo devido à desigualdade social.

3 praças e espaços públicos e instalação de equipamentos capazes de atrair determinados grupos sociais que produzirão aquele espaço. Estas transformações e ressignificações dos lugares acontecem de forma a atender os interesses dos grandes agentes detentores do capital, descritos por Corrêa (1999). Tais agentes [...] levam a um constante processo de reorganização espacial que se faz via [...] mudança, coercitiva ou não, do conteúdo social e econômico de determinadas áreas da cidade. (CORREA, 1999, p. 11). Estes agentes detentores de capital, capazes de promover significativa mudança espacial são, segundo o autor, os proprietários dos meios de produção, os proprietários fundiários, os promotores imobiliários e o Estado. Intervenções urbanas são comuns nas grandes metrópoles com vistas a imprimir em sua paisagem o contexto histórico na qual se encontram. Em muita destas intervenções, a ressignificação dos espaços acontece de acordo com os interesses dos grupos que detêm poder de compra ou de ação social, como é o caso do proposto Corredor Cultural da Praça da Estação que, apesar de ainda não ter saído do papel, vem se efetivando por ações isoladas de reforma dos equipamentos culturais da região da praça. Identificar como se dá essas intervenções no espaço urbano e em que resultam permite que se compreenda o atual contexto de produção da cidade no tempo e no espaço Neste sentido, o presente artigo tem por objetivo analisar o processo de produção do espaço da Praça da Estação e seu entorno quanto a seus usos e funções ao longo da história de Belo Horizonte. As transformações da praça acontecem devido às políticas públicas mais recentes de revalorização deste recorte, que acabam por criar novas funções e formas espaciais garantindo assim, a revalorização do capital e a revalorização social, imprimindo-lhe um caráter mais cultural e atribuindo-lhe novas simbologias, que, por sua vez, contrastam com as simbologias já presentes no local PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS Para a realização deste trabalho foi feita uma pesquisa bibliográfica, envolvendo autores da Geografia e da Arquitetura, tradicionais pelo estudo do espaço urbano. Parte da pesquisa documental foi levantada junto à prefeitura de Belo Horizonte, que disponibiliza em meio digital o plano de desenvolvimento da cidade. Também foram utilizadas como procedimento metodológico, campanhas de campo, dentre as quais visitou-se espaços públicos revitalizados ou não, da área de estudo, tais como praças, museus, casas de cultura e equipamentos privados como bares, lojas e boutiques. As campanhas de campo foram realizadas em diferentes dias e

4 horários a fim de se observar a presença de diferentes usos dos espaços e possíveis territorialidades ali estabelecidas. Com o intuito de se obter dados primários acerca das possíveis transformações ocorridas ao longo da última década foi realizada uma pesquisa qualitativa através de várias entrevistas com moradores, comerciantes, diretores e coordenadores dos equipamentos culturais e frequentadores da região. Novos produtores deste espaço, como jovens frequentadores dos eventos que acontecem na praça, também foram entrevistados a fim de se identificar os principais motivos que os levaram a frequentar a área de estudo. As impressões obtidas durante as entrevistas foram discutidas entre os autores no intuito de se compreender os processos que atuam na região da Praça da Estação A PRAÇA DA ESTAÇÃO NO CONTEXTO DE BELO HORIZONTE A Praça da Estação está situada na região central de Belo Horizonte (MAPA 1) e recebeu popularmente este nome (oficialmente é Praça Rui Barbosa), por estar localizada em frente ao prédio da antiga estação da Estrada de Ferro Central do Brasil. Foi porta de entrada não só de toda a matéria-prima utilizada na construção da nova capital de Minas Gerais, no final do século XIX, mas de toda a vida que fazia pulsar a nova cidade, centro política-administrativa do Estado. MAPA 1 Localização da Praça da Estação

5 941 Fonte: Desenvolvido pelos autores A Estação Ferroviária começou a ser construída em 1904 e sua inauguração se deu em 1914 quando a praça ainda se chamava Cristiano Otoni. Como não conseguia mais atender ao fluxo de passageiros e à demanda da nova capital, a primeira estação foi demolida para a construção de uma nova, inaugurada em onze de novembro de 1922 em estilo eclético. Em 1924, a então Praça Cristiano Otoni, que abrigava a estação ferroviária, recebeu o nome de Praça Rui Barbosa em homenagem ao jurista e político baiano. A Praça da Estação faz parte de um Conjunto Arquitetônico composto pela Serraria Souza Pinto, Viaduto Santa Tereza, Museu de Artes e Ofícios, Centro Cultural da Universidade Federal de Minas Gerais, Casa do Conde de Santa Maria, Edifício Chagas Dória, Escola de Engenharia da UFMG, tombado e reconhecido pelo IEPHA/MG. O Conjunto Arquitetônico demonstra a evolução e desenvolvimento da cidade no começo do século passado. Em sua formação a praça passa por fases de nostalgia e degradação mediante os processos ocorridos ao longo de sua historia, voltando a ser parte do contexto belorizontino nos meados dos anos 1980 com a implantação do transporte coletivo e com os projetos de revitalização criados pela prefeitura a partir dos anos Deste modo, aos poucos, a praça tem voltado a ser um espaço de notoriedade junto à população e a fazer parte de seu cotidiano.

6 Parafraseando GIFFONI (2010), no inicio de seu funcionamento, até o começo dos anos 1940, a Praça da Estação era terminal de transporte de carga e passageiros, bem como ponto de chegada e de partida. Desta forma, a praça era um ponto marcante da capital. Entretanto, com a modernização da cidade e com as transformações ocorridas, alguns fatores marcaram a trajetória da praça causando modificações na sua dinâmica com a cidade. Em 1941 foi inaugurada a rodoviária da capital mineira, que, a princípio, não produziu impacto significativo no transporte de passageiros na estação. Mas, a partir de 1946, com a criação de um Plano Rodoviário Estadual que previa o aumento da malha viária (que beneficiaria diretamente a cidade) e com sua implantação concluída em 1950, o número de passageiros diminuiu consideravelmente. Deste modo, em 1957, as linhas que foram consideradas deficitárias foram fechadas, permanecendo apenas as linhas complementares que diminuíram consideravelmente o uso da estação. Outro ponto que marca a trajetória da praça é a transferência do polo industrial de Belo Horizonte para a região oeste da cidade na década de As indústrias localizadas no entorno da praça foram transferidas gradativamente para a Cidade Industrial e os espaços antes utilizados com finalidade industrial, passam a ficar ociosos, pois não ocorre um plano para reutilização desses espaços. Do final da década de 1950 até o inicio da década de 1980, a praça passou a ter um papel secundário no contexto de Belo Horizonte por não estar ligada diretamente ao cotidiano dos moradores. Nesse período a região de entorno da praça passou por um processo de decadência, deixando alguns prédios da região deteriorados, por vezes sem uso. Com o advento dos meios de transporte urbanos, como o automóvel pessoal, na metade do século XX, a vantagem locacional da área central não justificava mais a permanência do circuito superior da economia neste espaço, que se dirigirá em direção à periferia em busca de áreas mais tranquilas para residir, uma vez que a área central encontrava-se, de certa forma, tumultuada pelo comércio e fluxo de pessoas. Com este abandono da área central em detrimento das periferias, o núcleo central passa a se deteriorar e a ser ocupado por um quinto agente descrito por Corrêa (1999), este, porém, desprovido de capital: os grupos sociais excluídos. Esse quadro começa a se alterar quando, no começo dos anos 1980, foi implantado na praça a Estação Central do metrô. Assim, acrescido dos terminais de ônibus ali localizados, ela volta a ser local de chegada e partida dos habitantes da Região Metropolitana de Belo Horizonte, porém, não como principal entrada da cidade como fora outrora. Com a valorização do automóvel pela Classe Média, esses terminais se destinavam principalmente ao circuito inferior da economia. Sem 942

7 investimentos e pouco atrativa para o circuito superior, a praça passou a ser percebida como uma área degradada da cidade. Acerca dessa percepção pela população, discussões sobre o uso da praça ganham fôlego. A exemplo disso, acontece o I Encontro pela revitalização do Conjunto da Praça da Estação, realizado em 1981 pelo Instituto dos Arquitetos dos Brasil IAB/MG, que ampliou o olhar sobre a região abarcando não somente a Praça da Estação, mas também as construções do seu entorno e no qual foi colocada a ideia desse lugar como um espaço cultural. (GIFFONI, 2010) 943 Ainda segundo a autora, as obras de revitalização da antiga estação se iniciaram no ano de A revitalização do entorno da praça se deu com a recuperação das esculturas, instalação das fontes, construção da passarela central e restauração dos jardins, e sua reinauguração se deu em 12 de Agosto de Nesse mesmo ano a PBH lançou o projeto Centro Vivo- Plano de Reabilitação de Belo Horizonte, com o objetivo de se criar ali um espaço cultural. Em 2004 foi também iniciado o projeto Linha Verde, de responsabilidade do governo estadual, que visava a construção de um Boulevard ligando o Centro ao aeroporto de Confins. Nas obras estavam previstos alargamentos de vias incluindo a Avenida dos Andradas (para a qual a praça faz testada), proporcionando assim, novos ares a este espaço. As obras da Linha Verde foram concluídas no ano de 2007, quando o Plano de Reabilitação de Belo Horizonte, passou por reformulações e a principal proposta de utilização da Praça da Estação é torná-la um local de cultura e lazer. A medida em que esse processo de revitalização foi acontecendo, a percepção da população em relação à praça, de forma ainda modesta, começa a mudar. O espaço começa a ser frequentado para visitas ao recém-inaugurado Museu de Artes e Ofícios ou para os shows e eventos musicais que ali passaram a serem realizados. Em 2010, o prefeito em exercício decretou uma lei que limita a utilização do espaço que, a princípio, era previsto no Plano de Reabilitação de Belo Horizonte. Com a publicação do decreto, surge um movimento chamado Praia da Estação no qual uma parcela da população reivindica a utilização da praça enquanto espaço público (que de fato ela é) para ponto de encontro. Esse movimento impulsionou a retomada da praça no cotidiano belorizontino e continua atualmente ganhando força. Com todos esses acontecimentos, encontra-se em discussão entre a Secretaria de Cultura do Município de Belo Horizonte, os diretores dos equipamentos culturais, representantes de comerciantes, coletivos de movimentos sociais e

8 moradores, o projeto Corredor Cultural da Praça da Estação que visa a reformulação e a utilização do Conjunto Arquitetônico da Praça da Estação, de forma a consolidá-lo como um centro cultural institucionalizado de Belo Horizonte. O projeto, contudo, não foi efetivado. Entretanto, como um processo orgânico e não orquestrado pelo Corredor Cultural, os equipamentos de cultura da Praça da Estação vêm se preparando através de reformas de seus prédios e diversificação da agenda cultural para uma possível gentrificação do local e atração dos olhares da elite local, nacional e até mesmo internacional em detrimento dos megaeventos esportivos como a Copa do Mundo FIFA em 2014 e os Jogos Olímpicos de Verão em A PRAÇA DA ESTAÇÃO E OS EQUIPAMENTOS EM SEU ENTORNO ENQUANTO ESPAÇOS CULTURAIS As intervenções e revitalizações realizadas nas cidades, de uma forma geral, tendem a permitir que os espaços passem a ter novas funções e usos ou mantê-los, porém voltando-se para um novo público. No contexto da Praça da Estação e de sua área de influência, verificamos uma completa transformação na função, uso e público ao longo do último século. O local passou a ter uma função cultural institucionalizada a partir dos anos 2000, quando a prefeitura de Belo Horizonte iniciou a recuperação da praça e de seu conjunto arquitetônico 4. Nesse sentido, podemos pontuar algumas das intervenções feitas no complexo arquitetônico da praça na última década por iniciativa pública ou privada. Elegemos alguns espaços que simbolizam bem esses dois efeitos da gentrificação, a começar por um dos casos mais emblemáticos: o antigo prédio da Estação Central que passou a abrigar as instalações do MAO (Museu de Artes e Ofícios). O prédio do MAO é sem dúvidas, o elemento mais destacado dos cartões postais da Praça da Estação. O prédio de tendência art nouveau se situa na própria praça e, após passar por uma gentrificação com a instalação do museu que se abriu ao público pela primeira vez em 2006, foi completamente ressignificado, passando de espaço de embarque e desembarque de passageiros de diferentes classes sociais que chegavam e iam da cidade, para um espaço de cultura que atrai principalmente pessoas interessadas em turismo ou visitação cultural. De acordo com entrevistas feitas durante a pesquisa com representantes de outros equipamentos culturais da região, 4 O conjunto arquitetônico da Praça da Estação, de acordo com Prefeitura Municipal de Belo Horizonte (2013), é composto pela Serraria Souza Pinto, o Viaduto de Santa Tereza, o Centro Cultural da Universidade Federal de Minas Gerais e o Museu de Artes e Ofícios.

9 como o Gustavo Bones 5 do Grupo Espanca, e Alice de Mello 6 do Centro Cultural da UFMG, o Museu de Artes e ofícios é o equipamento no qual a prefeitura e a mídia mais investem na região. Nas palavras de Alice de Mello, entre os equipamentos culturais, ele é o primo rico da região e para Gustavo Bones é visível a intenção da Prefeitura Municipal em transformar a rua Aarão Reis em uma varanda do museu, através de uma proposta de se retirar os pontos de ônibus e de se instalar bares mais sofisticados na região. Na Figura 1 é possível ver parte da Praça da Estação com o prédio do MAO em evidência. 945 FIGURA 1 Prédio do Museu de Artes e Ofícios Fonte: Acervo Pessoal. Outro exemplo emblemático da região da Praça da Estação é o espaço CentoeQuatro. O prédio que atualmente abriga o Café 104 e o Cine 104, já foi uma 5 Gustavo Bones é um dos diretores do Teatro Espanca. Entrevista concedida no dia 18 set Alice de Mello é uma das coordenadoras do Centro Cultural da UFMG. Entrevista concedida no dia 31 ago. 2013

10 das maiores fábricas da cidade no início do século XX. No ano de 1908, o prédio é inaugurado para abrigar a Companhia Industrial Bello Horizonte CIBH, considerada a primeira grande indústria da capital mineira. A partir da década de 30, o edifício é ocupado por outras companhias têxteis e fica conhecido como 104 Tecidos (CENTOEQUATRO, 2013). O espaço foi aberto para visitação ao público após décadas inoperante no ano de 2009, logo após passar por uma gentrificação. O prédio do CentoeQuatro foi ressignificado assim, passando de um espaço de tecelagem com fins econômicos para um espaço de visitação cultural. A sede da Fundação Nacional de Artes (FUNARTE), também conhecida como a Casa do Conde, é também um exemplo de espaço ressignificado ao longo do tempo. Localizado ao lado da Praça da Estação, junto à linha férrea, o palacete foi construído, segundo BELO HORIZONTE (2013), em 1986 para ser a casa do Conde de Santa Marinha, um dos responsáveis pela construção da nova capital. Após a morte do conde o espaço abrigou o colégio Santa Maria, a Seção do Café, foi residência do intendente da Rede Ferroviária, Superintendência Regional de Belo Horizonte, Museu Ferroviário e já nos anos 2000, sede da FUNARTE. O prédio é administrado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). Esse espaço acompanhou as necessidades e a função daquela região para a cidade sendo mais recentemente, assim como os demais espaços do entorno da praça já mencionados aqui, incorporado ao circuito cultural. O prédio que hoje recebe o Centro Cultural da UFMG, de acordo com CCULT- UFMG (2013) foi construído em 1906, sendo o primeiro edifício da cidade com vistas a se tornar um hotel que receberia os recém-chegados à cidade pela estação ferroviária. O hotel, entretanto, não chegou a ser concretizado, então, o governo do estado o adquiriu para instalar o Quartel do Vigésimo Batalhão de Brigada Policial. Além de quartel, durante o século XX o prédio abrigou a Junta Comercial e os órgãos do Ministério de Guerra, a sede da Escola Livre de Engenharia, e em 1926 passou a ser parte da Universidade de Minas Gerais, atual Universidade Federal do Estado de Minas Gerais. O espaço foi inaugurado como Centro Cultural da UFMG em Se observarmos o fator que motivou a construção do prédio, ainda no início do século XX, perceberemos que sua concepção atendia a uma necessidade da região que, como porta de entrada da cidade, precisava de um hotel para receber seus visitantes. A atual função do prédio responde a uma necessidade daquela região de se inserir como circuito cultural da cidade, ainda que o Centro Cultural tenha surgido antes da maioria dos outros equipamentos culturais no entorno da praça. No ano de 2013, o prédio passou por uma reforma que, segundo entrevista concedida por uma das coordenadoras do local, Alice de Mello, não acontecia desde a década de

11 Apesar de atender aos anseios do projeto do Corredor Cultural da Praça da Estação, a reforma partiu do próprio Centro e não contou com verba do projeto mencionado, segundo a entrevistada. Um caso diferente entre as edificações que hoje recebem equipamentos culturais no entorno da Praça da Estação é a Serraria Souza Pinto. Ao contrário dos demais prédios do conjunto arquitetônico que estavam deteriorados e com pouca (ou nenhuma) atratividade para o circuito superior da economia no final da década de 1990 e início dos anos 2000, a Serraria Souza Pinto recebe investimentos para manutenção de sua arquitetura e eventos de grande porte, em sua maioria requintados e direcionados ao público de alto poder aquisitivo. Isso provavelmente se deve ao fato de o prédio ter sido, de acordo com GOVERNO DE MINAS CULTURA (2013), incorporado ao patrimônio do Estado de Minas Gerais e administrado pela Fundação Clóvis Salgado em Em suas origens, ainda segundo o órgão, a Serraria produzia materiais para as construções da nova capital do estado. Sua inauguração aconteceu no ano de Outro espaço emblemático na apropriação cultural da região é o Viaduto Santa Tereza. Construído em 1929 com a intenção de ligar os bairros Floresta e Santa Tereza ao centro da cidade, sendo considerado um símbolo de modernidade da capital na época, sua parte inferior tem sido ocupada por diferentes manifestações culturais na atualidade. Ali figuram moradores de rua, o Duelo de MCs, os recentes eventos do A Ocupação, além de outros eventos espontâneos e organizados pela própria população. Tais eventos encontram uma dificuldade de se manterem naquele local em grande parte, devido à pressão exercida pelos frequentadores da Serraria Souza Pinto, que se localiza logo a frente do viaduto. O público de alto poder aquisitivo da Serraria se incomoda com o público de baixa renda atraído pelos eventos do viaduto o que implica em certa hostilidade, até certo ponto indireta. Segundo um dos organizadores do Duelo MCs, Leo Cezário 7, em entrevista concedida durante esta pesquisa, a mídia comumente procura deslegitimar os eventos que ali acontecem focando em casos isolados de violência e consumo de drogas. Dos constantes diálogos e entraves entre a prefeitura da cidade e os grupos que daquele espaço se apropriam surgiu um projeto de revitalização do viaduto com vistas a se criar um Circuito de Esportes Radicais, divulgado pelo jornal Estado De Minas (2013), paralelo ao projeto do Corredor Cultural da Praça da Estação. O término da revitalização está previsto para Leo Cezário é um dos representantes do Coletivo Família de Rua. Entrevista concedida no dia 23 set

12 Outros espaços são utilizados sob uma prerrogativa cultural na Praça da Estação e entorno, como o grupo de teatro Espanca, há sete anos instalado na rua Aarão Reis, que, nas palavras de seu representante Gustavo Bones, durante entrevista realizada nesta pesquisa, já é considerado por seus idealizadores um equipamento pertencente ao local. Enquanto espaço de manifestações culturais, vem realizando ensaios e apresentações de forma interativa com o seu público já conquistado e com os frequentadores da rua Aarão Reis. Além do Teatro Espanca há o ainda em construção Centro de Referência da Juventude (FIG. 2) entre a rua Aarão Reis, o viaduto da Floresta e a Praça da Estação e os próprios bares da região que juntos representam uma significativa zona boêmia para a cidade. 948 FIGURA 2 Instalações do futuro Centro de Referência da Juventude Fonte: Acervo Pessoal 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

13 Através da ressignificação dos equipamentos da área de influência da praça, é possível dizer que a própria praça passou por uma ressignificação ao longo do último século. Se antes ela era o lócus da entrada e saída da cidade, hoje se firma como espaço de cultura. Essa nova função que a praça recebe, modifica seus acessos, como na criação do Boulevard Arrudas e do corredor de ônibus BRT e passa a ter um novo olhar pela população da cidade. Se antes o local era visto como degradado, perigoso e inapropriado para a visitação por parte dos setores mais abastados da sociedade, atualmente passa a receber segmentos que vão de encontro a esse novo apelo cultural da cidade, ainda que de forma mais modesta que outros espaços culturais já amplamente frequentados pelo circuito superior da economia como a Savassi e a Pampulha. Historicamente, percebe-se que, desde os anos de 1980, durante o movimento de redemocratização política brasileira, a utilização da praça para manifestações populares têm se intensificado, sendo considerada, atualmente, como um dos principais espaços para a realização de eventos da cidade. Esse início de retorno do circuito superior da economia à região da Praça da Estação já provoca conflitos quando ali encontram o circuito inferior da economia. Os casos mais notáveis foram os impasses com o Duelo de MCs, como já destacado aqui, e com os moradores de rua, que são um dos principais fatores que impedem o completo retorno das elites ao baixo centro. Retomando a discussão dos equipamentos culturais, é possível perceber que mesmo que o Corredor Cultural da Praça da Estação ainda não passe de um projeto no papel (embora não tenhamos elementos suficientes para verificar o andamento do projeto), a sua concepção de tornar a praça e seu entorno um espaço de cultura moderno, vem se concretizando por ações individuais que partem dos próprios equipamentos de cultura. Esse movimento tem mostrado que a praça e sua área de influência vivem esse processo de ressignificação, ainda que independente do plano institucionalizado e coordenado de projeção da praça enquanto espaço de cultura, voltado para públicos específicos. Mesmo que de forma espontânea e a despeito da diversidade de interesses que giram em torno dessa intenção de se projetar a praça enquanto espaço cultural, manifestações artísticas culminam ao longo dessa região, seja pelo Duelo de MCs, seja por apresentações ao ar livre do Grupo Espanca. Desta forma, quando nos referimos à Praça da Estação e seu entorno num contexto histórico, percebemos que houveram três grandes momentos de significação: 1. A Praça da Estação enquanto espaço de entrada da cidade, do fim do século XIX ao início do século XX, quando a praça exercia a função de 949

14 recepção dos recém-chegados à cidade e os equipamentos em seu entorno atendiam à consolidação de Belo Horizonte como a nova capital, através do prédio da estação ferroviária, do primeiro prédio destinado a ser um hotel, da serraria que fornecia madeira para o novo centro político mineiro, da primeira grande fábrica da cidade, etc. 2. A Praça da Estação enquanto espaço decadente, de meados ao fim do século XX, quando a praça perde sua função de entrada da cidade para o aeroporto da Pampulha e para a rodoviária e, juntamente com os equipamentos a sua volta, passa por um processo de decadência, abandono do poder público e do capital e marginalização; 3. A Praça da Estação enquanto espaço de cultura, da última década do século XX em diante, quando a praça volta a receber investimentos que visam sua revitalização, transformando praticamente todos os equipamentos de seu entorno em espaços com agendas culturais com vistas a atrair novamente o circuito superior da economia ao baixo centro através da mercantilização daquele espaço. 950 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BELO HORIZONTE. CASA DO CONDE: O Palacete construído às margens da linha férrea. Disponível em < > Acesso em 22 out CCULT-UFMG. História. Disponível em < > Acesso em 22 out CENTOEQUATRO. O Prédio Disponível em: < Acesso em: 29 mai CORREA, Roberto Lobato. O Espaço Urbano. Editora Ática, São Paulo, p , 1999 ESTADO DE MINAS. Licitação para revitalização do Viaduto Santa Tereza está aberta. Disponível em < Acesso em 22 out 2013.

15 GIFFONI, Iomara Albuquerque. Belo Horizonte: da cidade planejada ao planejamento da cidade. Turismo na Praça da Estação. Dissertação (Mestrado em Turismo e Hotelaria) -Universidade do Vale do Itajaí- UNIVALI, Balneário Camboriú, GOVERNO DE MINAS CULTURA. ESPAÇOS CULTURAIS: Serraria Souza Pinto. Disponível em < Acesso em 22 out SANTOS, Milton. Os Dois Circuitos da Economia Urbana e suas Implicações Espaciais. São Paulo: EDUSP, p ,

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