1. CONTROLE CONCRETO DE CONSTITUCIONALIDADE OBSERVAÇÕES FINAIS:

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1 1 DIREITO CONSTITUCIONAL PONTO 1: Controle Concreto de Constitucionalidade observações finais: PONTO 2: Controle Concentrado de Constitucionalidade PONTO 3: Ação Direta de Inconstitucionalidade PONTO 4: Lei 9868/99 (Lei da ADI e da ADC) 1. CONTROLE CONCRETO DE CONSTITUCIONALIDADE OBSERVAÇÕES FINAIS: O STF é o intérprete definitivo sobre matéria constitucional, não podendo retirar essa possibilidade. Por exemplo, quando decidiu que nas turmas recursais, embora que a Lei 9099/95 vede qualquer recurso, o próprio STF disse que quando se tratar de matéria constitucional cabe Recurso Extraordinário. Também não exige a reserva de plenário nas Turmas Recursais (pois não ssão tribunais, não configuram uma instância superior, são um colegiado de juízes de primeiro grau). A possibilidade da ação civil publica no controle concreto: Como a decisão produz eficácia contra todos, a ação civil pública estaria exercendo um controle incidental, usurpando o poder do STF. O STF decidiu que na ação civil pública a decisão de inconstitucionalidade será incidental, não é o pedido principal, portanto, o que produzirá eficácia contra todos é o pedido principal. Assim, é possível como via de controle incidental de constitucionalidade. Não se admite é uma ação civil pública contra e lei em tese. Precedente da contribuição social sob pró-labore: Num primeiro momento, o TRF4, afirmou a constitucionalidade daquela exação tributária. Menciona que a CF não era técnica quando falava em folha de salário, portanto, estava a referir a qualquer pagamento feito pelas empresas. O STF, afirmou sua inconstitucionalidade, porque folha de salário pressupõe uma relação de emprego. Então, incidir a contribuição social sob pagamento feito pelas empresas a titulo de pró-labore sobre trabalhadores autônomos e avulsos não era admitido pela CF. Ocorre que várias decisões que afirmavam que a contribuição era devida haviam transitado em julgado, sendo que o STF mencionou que não era devida.

2 2 Então, ingressaram com ação rescisória contra o julgado do TRF4, buscando rescindir aquela decisão. Num primeiro momento é recusada pelo Tribunal, com base na Súmula do STF. A questão chega no STF, o qual menciona que a Súmula não vale quando a controvérsia versar sobre matéria constitucional. Pois mais importante do que a segurança jurídica das partes está a correta interpretação da CF. Aplica-se a Súmula apenas para matéria infraconstitucional. Assim, determina o recebimento das ações rescisórias que levam ao juízo de procedência, para restabelecer a justiça e próprio princípio da igualdade. A partir desse momento, há a RELATIVIZAÇÃO da coisa julgada ou coisa julgada inconstitucional, ou seja, não é mais absoluta, admitindo ação rescisória em se tratando de questão constitucional. Há uma discussão quanto ao prazo da ação rescisória. Os Tribunais Superiores tem admitido o prazo decadencial de 2 anos do trânsito em julgado da decisão para que haja segurança jurídica. Porém, pode ser que o STF admita mais de 2 anos devido ao excesso de processos e demora no julgamento. No CPC, art , cuida dos embargos a execução contra a Fazenda Pública. O parágrafo único 3 do artigo menciona o titulo é inexigível quando contrariar decisão do STF. 1 Súmula 343, STF: Não cabe ação rescisória por ofensa a literal dispositivo de lei, quando a decisão rescindenda se tiver baseado em texto legal de interpretação controvertida nos tribunais. 2 Art Na execução contra a Fazenda Pública, os embargos só poderão versar sobre: I falta ou nulidade da citação, se o processo correu à revelia; II - inexigibilidade do título; III - ilegitimidade das partes; IV - cumulação indevida de execuções; V excesso de execução; VI qualquer causa impeditiva, modificativa ou extintiva da obrigação, como pagamento, novação, compensação, transação ou prescrição, desde que superveniente à sentença; Vll - incompetência do juízo da execução, bem como suspeição ou impedimento do juiz. 3 Art. 741, Parágrafo único. Para efeito do disposto no inciso II do caput deste artigo, considera-se também inexigível o título judicial fundado em lei ou ato normativo declarados inconstitucionais pelo Supremo Tribunal Federal, ou fundado em aplicação ou interpretação da lei ou ato normativo tidas pelo Supremo Tribunal Federal como incompatíveis com a Constituição Federal.

3 3 2) CONTROLE CONCENTRADO DIRETO, ABSTRATO, OBJETIVO DE CONSTITUCIONALIDADE: A natureza das ações que há na via de controle concentrado. Temos um processo especial, diferente do processo comum. Há diferença nessas ações quanto ao controle difuso que era atribuído a qualquer Juiz ou Tribunal. Agora referimos ao controle concentrado porque é atribuído apenas a um Tribunal que exerce o papel de corte constitucional - STF. O controle concreto se dá em face de um litígio levado ao Poder Judiciário. O controle abstrato da lei em tese. É uma ação com pedido único e exclusivamente em face da CF, não mais um pedido incidental e sim direto. Não há controle de direitos individuais, a tutela se dirige ao próprio ordenamento jurídico. O papel será afastar a norma do ordenamento jurídico estatal, preservando a sua integridade. A corte exercendo o papel de um legislador negativo, porque retira do ordenamento o ato inconstitucional. Não há partes postulando os seus interesses. Somente algumas pessoas possuem legitimidade para defesa do ordenamento jurídico. Essas pessoas receberam essa atribuição em face de sua representatividade. O processo é de natureza objetiva, pois há um processo sem partes. Ex: lei 9868/99, art. 7º 4 incompatível com a natureza objetiva da ação. não se admite intervenção de terceiros na ADC. É 3. AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE: Art. 102, I, a, CF: Art Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe: I - processar e julgar, originariamente: a) a ação direta de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo federal ou estadual e a ação declaratória de constitucionalidade de lei ou ato normativo federal; 4 Art. 7º. Não se admitirá intervenção de terceiros no processo de ação direta de inconstitucionalidade.

4 4 No âmbito federal, a competência originária é do STF. No âmbito Estadual tem-se a possibilidade de ato normativo contrariando a Constituição Estadual, sendo competente o Tribunal de Justiça. Art. 125, 2º - Cabe aos Estados a instituição de representação de inconstitucionalidade de leis ou atos normativos estaduais ou municipais em face da Constituição Estadual, vedada a atribuição da legitimação para agir a um único órgão. - Caso uma Lei Federal estiver contrariando a CF ou uma Lei Estadual contrariando a CF competência do STF. - Caso uma Lei Estadual estiver contrariando a CE competência TJ - Caso uma Lei Municipal estiver contrariando a CE competência TJ - Caso uma Lei Municipal contrariando diretamente a CF não há previsão desta possibilidade na CF. A Constituição Estadual do RS, art. 95, XII, d 5, menciona que a competência seria do TJ. Porém, a ADI 409 menciona que é inconstitucional essa parte do dispositivo da CE/RS. Portanto, não existe Ação Direta de Inconstitucionalidade de lei municipal que contraria a CF. Esse controle se dará através do caso concreto (controle difuso) ou pela Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental. Caso uma norma de lei municipal contrarie uma norma da CE, a qual está reproduzindo um dispositivo da CF, há a possibilidade da ADI (Reclamação 383). Menciona que é possível ADI ao TJ, porém essa decisão não é definitiva, sendo possível um Recurso Extraordinário. Outra possibilidade - uma lei estadual contrariando a CE que reproduz obrigatoriamente dispositivo do CF. Neste caso é possível tanto ADI contra STF, quanto contra o TJ. O STF menciona que, nessa situação, paralisa-se a ação estadual e o STF julga a ADI no âmbito federal. (ADI 2361). 5 Art Ao Tribunal de Justiça, além do que lhe for atribuído nesta Constituição e na lei, compete: XII - processar e julgar: d) a ação direta da inconstitucionalidade de lei ou ato normativo estadual perante esta Constituição, e de municipal perante esta e a Constituição Federal, inclusive por omissão.

5 5 Efeitos do Recurso Extraordinário serão erga omnes pois está sob o efeito do controle concentrado. Legitimidade (representatividade) para propor a ADI (103 6 CF): - Presidente - Mesa do Senado Federal - Mesa da Câmara Deputados - Mesa de Assembléia Legislativa ou da Câmara Legislativa do DF - Governador de Estado ou DF - Procurador-Geral da república - Conselho Federal da OAB - Partido Político com representação no CN - Confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional A CF, no art. 32 7, menciona que o DF não pode dividir-se em Municípios. Art. 32, 1º 8, CF, diz que será o próprio DF que legislará sobre matéria estadual e leis distritais. Quando se tratar de leis distritais de competência municipal também não se admitirá ADI. (ADI 611 do STF). Súmula STF. O STF passa a desenvolver uma jurisprudência restritiva quanto alguns legitimados. Primeiro, exige um vínculo de pertinência temática para que as confederações sindicais e as 6 Art Podem propor a ação direta de inconstitucionalidade e a ação declaratória de constitucionalidade: I - o Presidente da República; II - a Mesa do Senado Federal; III - a Mesa da Câmara dos Deputados; IV - a Mesa de Assembléia Legislativa ou da Câmara Legislativa do Distrito Federal; V o Governador de Estado ou do Distrito Federal; VII - o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil; VIII - partido político com representação no Congresso Nacional; IX - confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional. 7 Art. 32. O Distrito Federal, vedada sua divisão em Municípios, reger- se-á por lei orgânica, votada em dois turnos com interstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços da Câmara Legislativa, que a promulgará, atendidos os princípios estabelecidos nesta Constituição. 8 Art. 32, 1º - Ao Distrito Federal são atribuídas as competências legislativas reservadas aos Estados e Municípios. 9 Súmula 642 STF: Não cabe ação direta de inconstitucionalidade de lei do Distrito Federal derivada da sua competência legislativa municipal.

6 6 entidades de classe de âmbito nacional possam propor ADI, ou seja, é necessário que a norma impugnada dizer respeito ao objeto ou a interesse daquelas determinadas categorias. O STF exige vínculo de pertinência temática também dos governadores e das mesas de assembléia legislativa ou da câmara legislativa do DF para propor ADI. Menciona que são órgãos locais, devendo a norma impugnada dizer respeito ao interesse local. Dessa forma, pode-se dividir em duas espécies: os legitimados restritos que precisam demonstrar um vínculo de pertinência temática (incisos IV, V e IX, do art. 103); e os legitimados universais, os quais poderão propor ADI independente da matéria versada na norma impugnada (demais incisos do art. 103). Outra possibilidade de propositura da ADI é quando um projeto de lei é aprovado por uma assembléia legislativa e é sancionado pelo presidente. Associações de associações: possuem legitimidade para propor ADI, desde que sejam de âmbito nacional. (ADI 3153). 4. Lei 9868/99 (Lei que regula a ADI e a ADC) Essa Lei foi objeto de ADI que impugnava alguns dispositivos, sendo que a maioria foi afastada. Porém, ainda está pendente um julgamento sobre o artigo 27 da lei (modulação dos efeitos). Artigo 3º - requisitos da petição inicial na ADI. Art. 3 o A petição indicará: I - o dispositivo da lei ou do ato normativo impugnado e os fundamentos jurídicos do pedido em relação a cada uma das impugnações; II - o pedido, com suas especificações. Não será apenas a lei que se submete a ação direta de inconstitucionalidade, mas também qualquer ATO NORMATIVO/ LEGISLATIVO, independentemente de sua denominação. Trata-se de uma normatividade material.

7 7 A características dos atos legislativos é que são gerais, abstratos e impessoal, portanto, há possibilidade jurídica de ADI. Em contrapartida, não se admite ADI contra atos concretos, que produzem efeitos apenas para um individuo ou um grupo. É um controle objetivo da lei em tese em que se tutela o próprio ordenamento jurídico estatal. O objetivo é remover o ato inconstitucional. Porém, o ato deve ter aptidão de lesar o ordenamento como um todo, sendo que atos concretos apenas levam aos direitos subjetivos. O STF, até pouco tempo, referia que se uma lei não fosse dotada das características impessoal, abstrata e geral não admitia a ADI. Recentemente, o STF alterou o seu entendimento, principalmente referente aos atos primários, aqueles atos legislativos que diretamente estão regulando a CF (Medidas Provisórias, Leis Complementares, Leis Ordinárias). Questão quanto as medidas provisórias (art. 62, 1º CF): 1º É vedada a edição de medidas provisórias sobre matéria: d) planos plurianuais, diretrizes orçamentárias, orçamento e créditos adicionais e suplementares, ressalvado o previsto no art. 167, 3º. Art. 167, 3º - A abertura de crédito extraordinário somente será admitida para atender a despesas imprevisíveis e urgentes, como as decorrentes de guerra, comoção interna ou calamidade pública, observado o disposto no art. 62. O Presidente cria um crédito extraordinário através de uma MP, a qual foi submetida ao STF, por uma ADI por um partido político com representação no Congresso nacional. O STF, primeiramente, tem sua posição que barrava essa ADI por não haver generalidade, sendo mero ato administrativo. Nesse momento o STF revê sua posição anterior, para dizer que aqueles atos legislativos primários que regulam diretamente a CF podem ser objeto de ADI, mesmo que atos concretos, mesmo não revestidos daquelas características legislativas (ADI 4049, j. nov 2008).

8 8 O STF não admite ADI quando o confronto entre o ato normativo e a CF se de forma indireta. A norma deve diretamente estar agredindo a CF. Por isso, não admite ADI contra decreto regulamentar. Neste caso, antes de agredir a CF, o decreto está agredindo a lei regulamentadora, podendo resolver o problema quanto a sua legalidade. Não necessita a medida extrema da constitucionalidade. Caso seja um decreto autônomo não será indireta, portanto, admite-se ADI. O STF também não admite ADI sobre atos normativos revogados, pois não estão mais lesando o ordenamento jurídico e nem produzindo efeitos. Além disso, o STF não admite ADI contra leis ou atos normativos anteriores a CF, pois, ou são compatíveis com a CF e recepcionados, ou incompatíveis e revogados. Referente ao inciso I do art. 3º, o STF não fica adstrito aos argumentos jurídicos arguidos pelo requerente na inicial, podendo declarar a inconstitucionalidade por outros fundamentos que encontrar. A doutrina determina esta situação como uma causa de pedir aberta. Art. 3º, Parágrafo único. A petição inicial, acompanhada de instrumento de procuração, quando subscrita por advogado, será apresentada em duas vias, devendo conter cópias da lei ou do ato normativo impugnado e dos documentos necessários para comprovar a impugnação. O STF entende que os legitimados não precisam se fazer representado por advogados. Só exige procuração das pessoas jurídicas de direito privado (os partidos políticos com representação no congresso nacional e as confederações sindicais ou entidades de classe de âmbito nacional). Artigo 4 : cabe agravo da decisão que indeferir a inicial. É o único recurso admitido em ADI. Exceção: decisão atribuída de forma singular ao relator.

9 9 Art. 4º A petição inicial inepta, não fundamentada e a manifestamente improcedente serão liminarmente indeferidas pelo relator. Parágrafo único. Cabe agravo da decisão que indeferir a petição inicial. Artigo 5 : não se admite a desistência da ADI. Extraído da natureza objetiva, pois o interesse é da sociedade de preservar o ordenamento jurídico. Art. 5º Proposta a ação direta, não se admitirá desistência. Artigo 6 : Não há litígio e nem partes, portanto, não há contraditório, não há defesa, não há contestação. São apenas informações. O STF menciona que a autoridade legislativa não está obrigada a defender a constitucionalidade da lei ou o ato normativo. Art. 6º O relator pedirá informações aos órgãos ou às autoridades das quais emanou a lei ou o ato normativo impugnado. Parágrafo único. As informações serão prestadas no prazo de trinta dias contado do recebimento do pedido. Artigo 7º - não se admite intervenção de terceiros. Aqui, faz-se uma interpretação conforme a CF. Admite-se a intervenção de terceiros, desde que também sejam legitimados para a propositura de ADI (assistência litisconsorcial). Extraído do RI do STF, anterior à CF, quando o PGR era o único legitimado para propor a ADI. Hoje, o STF entende que se o terceiro também for legitimado, pode, como assistente litisconsorcial (art. 12-E, 1º 10 ). - Art. 7º, 2º - amicus curiae. Não tem legitimidade, mas tem representatividade. Quanto mais relevante a discussão, maior será a possibilidade de amicus curiae. Ex: lei da bioética. Art. 7º, 2 o O relator, considerando a relevância da matéria e a representatividade dos postulantes, poderá, por despacho irrecorrível, admitir, observado o prazo fixado no parágrafo anterior, a manifestação de outros órgãos ou entidades. Artigo 8º - manifestação do advogado-geral da União e do procurador-geral da república. (Art. 103, 3º 11, CF). 10 Art. 12-E, 1º Os demais titulares referidos no art. 2o desta Lei poderão manifestar-se, por escrito, sobre o objeto da ação e pedir a juntada de documentos reputados úteis para o exame da matéria, no prazo das informações, bem como apresentar memoriais.

10 10 Art. 8 o Decorrido o prazo das informações, serão ouvidos, sucessivamente, o Advogado-Geral da União e o Procurador-Geral da República, que deverão manifestar-se, cada qual, no prazo de quinze dias. 3º - Quando o Supremo Tribunal Federal apreciar a inconstitucionalidade, em tese, de norma legal ou ato normativo, citará, previamente, o Advogado-Geral da União, que defenderá o ato ou texto impugnado. Há a citação (diferente sentido do processo comum) do AGU, que deve defender o texto ou ato normativo, mesmo que tenha origem estadual. A CF criou um curador especial da presunção de constitucionalidade, que é o AGU. O STF dizia que o AGU deveria defender sempre, mesmo que ele tivesse feito a inicial. Posição essa foi revista na ADI 3916, dizendo o STF que, ocorrendo conflitos de interesses, o AGU não precisa defender a lei ou ato normativo. O AGU disse que o ato era inconstitucional, como vinha fazendo há muito tempo e o STF não se pronunciava. Nessa ADI, em questão de ordem, o STF referiu que o AGU defendesse o texto. Disse o STF que se houver conflito entre o papel de curador do ato normativo e da convicção da inconstitucionalidade, pode se eximir de se pronunciar, sair do processo. - Ministério Público como custus legis irá opinar sobre a constitucionalidade ou não da norma. Até 1988, o PGR era o detentor do monopólio da ADI. Discutia se ingressava ou não com a ADI, eis que poderia estar pleiteando mesmo contra a sua convicção, por pedido de outrem e para provocar o STF. O STF segue entendendo que o próprio PGR pode ser autor e se manifestar contra a inconstitucionalidade da norma. Ou seja, o Procurador-Geral da República opina pela procedência ou improcedência da ADI, mesmo que seja o autor da ação. Artigo 9º - possibilidade de diligências. 11 Art. 103, 3º - Quando o Supremo Tribunal Federal apreciar a inconstitucionalidade, em tese, de norma legal ou ato normativo, citará, previamente, o Advogado-Geral da União, que defenderá o ato ou texto impugnado.

11 11 Art. 9 o. Vencidos os prazos do artigo anterior, o relator lançará o relatório, com cópia a todos os Ministros, e pedirá dia para julgamento. 1 o Em caso de necessidade de esclarecimento de matéria ou circunstância de fato ou de notória insuficiência das informações existentes nos autos, poderá o relator requisitar informações adicionais, designar perito ou comissão de peritos para que emita parecer sobre a questão, ou fixar data para, em audiência pública, ouvir depoimentos de pessoas com experiência e autoridade na matéria. 3 o As informações, perícias e audiências a que se referem os parágrafos anteriores serão realizadas no prazo de trinta dias, contado da solicitação do relator.

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